Livro Contadores de Histórias Encantadas
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Eliel<br />
Pedroso Alves<br />
10 anos, 4° ano<br />
EM São Roque<br />
Professora Tatiane<br />
Fenner <strong>de</strong> Barros<br />
Dezesseis <strong>de</strong> Novembro<br />
RS<br />
o dia<br />
da pescaria<br />
Certo dia, eu e meu pai resolvemos fazer uma coisa diferente, fomos<br />
pescar. O meu pai estava com muita sorte, em pouco tempo já tinha pegado<br />
oito peixes e eu, nenhum.<br />
Que tristeza!<br />
Meu pai perguntou o que estava acontecendo que eu não<br />
conseguia tirar nenhum peixe da água, e eu respondi:<br />
- Pai, acho que minha linha está arrebentada.<br />
Papai arrumou meu caniço e seguimos a pescaria, até<br />
que o anzol <strong>de</strong>u um puxão e eu peguei um baita peixão.<br />
Que alegria! Meu pai ficou orgulhoso <strong>de</strong> mim e disse:<br />
- Muito bem, meu filho, você é um bom pescador!<br />
Passamos a tar<strong>de</strong> inteira pescando, e no final das<br />
contas, eu tinha pegado mais peixes que meu pai.<br />
Já estava escurecendo, e resolvemos voltar para casa<br />
porque eu e papai estávamos morrendo <strong>de</strong> fome. Chegamos<br />
em casa cansados e a mãe já estava preocupada com a nossa<br />
<strong>de</strong>mora. Mesmo cansados, limpamos os peixes e o papai foi<br />
preparar a janta.<br />
Enchemos a barriga <strong>de</strong> peixe frito e fomos dormir.<br />
Eu me senti tão feliz com a tal pescaria que continuei<br />
pescando nos meus sonhos. Ô vida boa!<br />
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