Estudo da drenagem linfática do assoalho da boca e da borda da ...
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(16%). Submentonianos (5%), jugulares inferiores (4%) e linfono<strong>do</strong>s cervicais posteriores<br />
(1%) são menos frequentemente envolvi<strong>do</strong>s.<br />
Nos tumores de <strong>assoalho</strong> de <strong>boca</strong> os linfono<strong>do</strong>s submandibulares foram mais<br />
comumente envolvi<strong>do</strong>s (50%), devi<strong>do</strong> a localização anterior <strong>da</strong> maioria <strong>da</strong>s lesões. Linfono<strong>do</strong>s<br />
subdigástricos são frequentemente envolvi<strong>do</strong>s (43%) junto com jugulares médios (11%).<br />
Submentonianos (5%), jugular inferior (5%) e linfono<strong>do</strong>s <strong>do</strong> triângulo posterior (1%) são<br />
menos comumente envolvi<strong>do</strong>s por metástases. Nos tumores de <strong>assoalho</strong> de <strong>boca</strong> a incidência<br />
de metástases contralaterais é maior que nos tumores de língua e ocorrem nos linfono<strong>do</strong>s<br />
jugulares superiores (5%) e submandibulares (4%). 18<br />
O padrão de distribuição <strong>do</strong>s linfono<strong>do</strong>s cora<strong>do</strong>s na região cervical <strong>do</strong> porco foi<br />
semelhante aos descritos para linfo<strong>do</strong>s metastáticos em humanos.<br />
Os linfono<strong>do</strong>s mais frequentemente cora<strong>do</strong>s foram os mandibulares (100%) nos <strong>do</strong>is<br />
grupos e ao longo <strong>da</strong> cadeia jugular cervicais superficiais ventrais (90% para bor<strong>da</strong> <strong>da</strong> língua e<br />
30% para o <strong>assoalho</strong> <strong>da</strong> <strong>boca</strong>), os linfono<strong>do</strong>s <strong>do</strong> triângulo posterior se coraram menos<br />
frequentemente, representa<strong>do</strong>s pelos cervicais <strong>do</strong>rsais (50% para a bor<strong>da</strong> <strong>da</strong> língua e 0% no<br />
grupo <strong>do</strong> <strong>assoalho</strong> <strong>da</strong> <strong>boca</strong>) (Figuras 15 e 21).<br />
Após injeção <strong>do</strong> corante Azul Patente V ® na submucosa <strong>do</strong> <strong>assoalho</strong> <strong>da</strong> <strong>boca</strong> ou na<br />
bor<strong>da</strong> <strong>da</strong> língua, o corante penetra nos vasos linfáticos e é drena<strong>do</strong> até o primeiro linfono<strong>do</strong><br />
que se torna azul, parcialmente ou totalmente, sen<strong>do</strong> confirma<strong>do</strong> opticamente. Em to<strong>do</strong>s os<br />
vinte casos foi localiza<strong>do</strong> um ou mais linfono<strong>do</strong>s cora<strong>do</strong>s. Foram disseca<strong>do</strong>s 216 linfono<strong>do</strong>s à<br />
esquer<strong>da</strong> e 207 à direita, distribui<strong>do</strong>s em oito centros linfono<strong>da</strong>is <strong>da</strong> região cervical. Houve 66<br />
linfono<strong>do</strong>s cora<strong>do</strong>s à esquer<strong>da</strong> e 2 à direita.<br />
Analizan<strong>do</strong> o grupo 1 (injeção <strong>do</strong> corante no <strong>assoalho</strong> <strong>da</strong> <strong>boca</strong>) em três centros<br />
linfono<strong>da</strong>is foram encontra<strong>do</strong>s linfono<strong>do</strong>s cora<strong>do</strong>s: mandibular, cervical superficial ventral e<br />
retrofaringeo lateral (Figura 13).<br />
Apenas <strong>do</strong>is centros linfono<strong>da</strong>is cervicais tiveram mais de um linfono<strong>do</strong> cora<strong>do</strong><br />
(Tabela 2). O centro linfono<strong>da</strong>l mandibular esquer<strong>do</strong> teve linfono<strong>do</strong> cora<strong>do</strong> em 100% <strong>do</strong>s<br />
casos, sen<strong>do</strong> que em 60% foi o único centro com linfono<strong>do</strong> cora<strong>do</strong> o que chamamos de via 1<br />
(V1) de <strong>drenagem</strong> (Figuras 9 e 11) corresponden<strong>do</strong> a um padrão. Em 1 caso corou linfono<strong>do</strong><br />
mandibular contralateral associa<strong>do</strong> ao linfono<strong>do</strong> mandibular esquer<strong>do</strong> sen<strong>do</strong> a via 4 (V4)<br />
(Figuras 10 e 14). Em 10% (um caso) corou três linfono<strong>do</strong>s à esquer<strong>da</strong> (mandibular, cervical<br />
superficial e retrofaringeo lateral) via 2 (V2) (Figuras 9 e 12) e em 20% corou linfono<strong>do</strong><br />
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