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Livro História do Espiritismo no Pará - União Espírita Paraense

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<strong>Espiritismo</strong> <strong>no</strong> <strong>Pará</strong>. 100 a<strong>no</strong>s de <strong>União</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Paraense</strong><br />

E <strong>no</strong> dia 22 de junho, deu-se, em Assembléia Geral,<br />

a declaração oficial da fusão <strong>do</strong> “Centro <strong>Espírita</strong> ‘Eduar<strong>do</strong><br />

Siqueira’” com a <strong>União</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Paraense</strong>, ocorren<strong>do</strong>, logo em<br />

seguida, a renúncia de to<strong>do</strong>s os dirigentes desta última associação.<br />

Por proposta de Maria José de Araújo, a viúva de<br />

Abel de Araújo, que durante muitos a<strong>no</strong>s defendeu a causa<br />

espírita <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>, essa renúncia não foi aceita, proposta esta<br />

secundada por Archimimo Lima e simpaticamente acolhida pela<br />

Assembléia.<br />

Teve grande concorrência esse ato, observan<strong>do</strong>-se<br />

a presença de representantes de to<strong>do</strong>s os grupos espíritas desta<br />

cidade e de alguns <strong>do</strong> sul <strong>do</strong> país, da maioria das lojas maçônicas<br />

e da Escola Mont’Alverne, esta por uma comissão de alu<strong>no</strong>s,<br />

sob o regozijo unânime <strong>do</strong>s participantes. Na oportunidade,<br />

discursou a viúva <strong>do</strong> sau<strong>do</strong>so Abel Augusto César Araújo, o<br />

primeiro presidente eleito da <strong>União</strong>.<br />

A velha e querida sociedade, readquiriu, assim, vida<br />

<strong>no</strong>va, retomou o seu papel <strong>no</strong> seio da comunidade espírita<br />

paraense, vencen<strong>do</strong> a crise que a ameaçava, graças ao<br />

desprendimento de Archimimo que ainda lhe deu durante alguns<br />

a<strong>no</strong>s o amparo de sua palavra, o esforço da sua fé.<br />

Por oportu<strong>no</strong>, registre-se que a esse sangue <strong>no</strong>vo<br />

recebi<strong>do</strong> é que se deveu o desencadeamento da vitoriosa<br />

campanha da reforma <strong>do</strong> prédio onde funcionava a <strong>União</strong>, que<br />

não seria possível concretizar-se não fosse essa espécie de<br />

vitalidade que lhe trouxeram, em momento propício, os sócios <strong>do</strong><br />

“Centro <strong>Espírita</strong> ‘Eduar<strong>do</strong> Siqueira’”, conforme afirma<br />

Apollinário Moreira, presidente da UEP. 15<br />

15 Alma e Coração, n. 13, jun., 1933.<br />

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