Sistematização da Assistência de Enfermagem - ABEn-SC

SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM:
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
TELMA RIBEIRO GARCIA
Universidade Federal da Paraíba
C Centro t CIPE® PPGE PPGEnf f – UFPB
Diretoria da ABEn Nacional

INTRODUÇÃO

“SÃO POUCAS, NOS DIAS DE HOJE HOJE, AS
PROFISSIONAIS QUE QUE, DE FATO FATO, SABEM
SE A PESSOA DOENTE A QUEM DÃO
ASSISTÊNCIA Ê ESTÁ Á MELHOR OU PIOR!”
Fl Florence Nightingale, Ni hti l 1859
1859

“A LIÇÃO Ã PRÁTICA Á MAIS IMPORTANTE QUE PODE SER DADA A
ENFERMEIRAS É ENSINAR-LHES
ENSINAR LHES
O QUE QUE OBSERVAR,
OBSERVAR
COMO OBSERVAR,
OS SINTOMAS QUE INDICAM MELHORA NO ESTADO DO DOENTE,
OS QUE INDICAM O CONTRÁRIO,
QUAIS SÃO OS DE IMPORTÂNCIA,
OS DE NENHUMA IMPORTÂNCIA,
QUAIS AS EVIDÊNCIAS DE NEGLIGÊNCIA E QUE TIPO DE
NEGLIGÊNCIA.”

SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM

DENOMINAÇÕES
CONSULTA DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
METODOLOGIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
METODOLOGIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM
PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE ATENÇÃO EM ENFERMAGEM
PROCESSO ROCESSO DE CUIDAR EM ENFERMAGEM
PROCESSO DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO EM ENFERMAGEM
PROCESSO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM
SISTEMATIZAÇÃO SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM ORGANIZA O TRABALHO
PROFISSIONAL QUANTO AO MÉTODO,
PESSOAL E INSTRUMENTOS INSTRUMENTOS, TORNANDO
POSSÍVEL A OPERACIONALIZAÇÃO DO
PROCESSO DE ENFERMAGEM
(Leopardi, 2006, p.54)

PROCESSO DE DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
CONJUNTO DE AÇÕES QUE SE EXECUTA,
MEDIANTE UM DETERMINADO MODO DE FAZER FAZER,
E SEGUNDO UM DETERMINADO MODO DE
PENSAR PENSAR, EM FACE DE NECESSIDADES DA
PESSOA PESSOA, FAMÍLIA OU COLETIVIDADE HUMANA
EM UM DADO MOMENTO DO PROCESSO SAÚDE
E DOENÇA DOENÇA, QUE DEMANDAM O CUIDADO
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

NO ÂMBITO DESSE PROCESSO
PROCESSO, QUAIS
SÃO OS FENÔMENOS DE INTERESSE
PARTICULAR PARA A ENFERMAGEM?
FENÔMENOS RELACIONADOS ÀS NECESSIDADES
DA PESSOA, FAMÍLIA OU COLETIVIDADE
HUMANA, EM UM DADO MOMENTO DO PROCESSO
SAÚDE Ú E DOENÇA, QUE DEMANDAM O CUIDADO
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

PROCESSO DE DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
ENVOLVE
O que a Enfermagem faz
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
face ao julgamento sobre respostas humanas
DIAGNÓSTICO DE DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
para alcançar determinados resultados
RESULTADOS SENSÍVEIS ÀS
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENFERMAGEM
FFatores t relacionados
l i d Resultados
esperados
DIAGNÓSTICOS INTERVENÇÕES RESULTADOS
Evidências
CONTINUUM DECISÃO DECISÃO-AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
FONTE: http://www.icn.ch/Acendio2007/ICNPtutorial-Portuguese-Exp-041907.html

I - A ETAPA DE COLETA DE DADOS
COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM (OU HISTÓRICO
DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM) – PROCESSO DELIBERADO,
SISTEMÁTICO E CONTÍNUO, REALIZADO COM O
AUXÍLIO DE MÉTODOS E TÉCNICAS VARIADAS, QUE
TEM POR FINALIDADE A OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES
SOBRE A PESSOA PESSOA, FAMÍLIA OU COLETIVIDADE
HUMANA E SOBRE SUAS RESPOSTAS EM UM DADO
MOMENTO DO PROCESSO SAÚDE EDOENÇA DOENÇA

II - A ETAPA DE DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO Ó DE ENFERMAGEM – PROCESSO DE
INTERPRETAÇÃO E AGRUPAMENTO DOS DADOS COLETADOS
NA PRIMEIRA ETAPA, , QUE CULMINA COM A TOMADA DE
DECISÃO SOBRE OS CONCEITOS DIAGNÓSTICOS DE
ENFERMAGEM
a) QUE REPRESENTAM, COM MAIS EXATIDÃO, Ã AS
RESPOSTAS DA PESSOA, FAMÍLIA OU COLETIVIDADE
HUMANA HUMANA EM UM DADO MOMENTO DO PROCESSO SAÚDE
E DOENÇA; DOENÇA E
b) QUE CONSTITUEM A BASE PARA A SELEÇÃO DAS AÇÕES
OU INTERVENÇÕES COM AS QUAIS SE OBJETIVA
ALCANÇAR OS RESULTADOS ESPERADOS

DIAGNOSTICAR RESPOSTAS HUMANAS É UM
PROCESSO COMPLEXO QUE REQUER:
CONHECIMENTO TEÓRICO
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
HABILIDADE INTELECTUAL
HABILIDADE TÉCNICA
HABILIDADE DE INTERAÇÃO/COMUNICAÇÃO
APLICADOS À OBSERVAÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO
COMPORTAMENTO DA CLIENTELA RELACIONADO À SAÚDE
Ú

PROCESSO DIAGNÓSTICO
PASSOS IMPRESCINDÍVEIS E COMUNS A TODOS OS
MODELOS CONHECIDOS:
1) OBTENÇÃO DE DADOS SOBRE O PACIENTE E SOBRE A
SITUAÇÃO QUE ESTÁ SENDO VIVIDA POR ELE;
2) INTERPRETAÇÃO E AGRUPAMENTO DOS DADOS EM
CONFORMIDADE
ENTRE ELES;
COM AS RELAÇÕES QUE EXISTAM
3) TOMADA DE DECISÃO SOBRE QUE CONCEITO
DIAGNÓSTICO RETRATA COM MAIS EXATIDÃO O
AGRUPAMENTO DOS DADOS QUE FOI FEITO FEITO.

III - A ETAPA DE PLANEJAMENTO DE
ENFERMAGEM
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM – PROCESSO DE
DETERMINAÇÃO DOS RESULTADOS QUE SE ESPERA
ALCANÇAR
ALCANÇAR; E DAS AÇÕES OU INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM QUE SERÃO Ã REALIZADAS FACE À ÀS
RESPOSTAS DA PESSOA, FAMÍLIA OU COLETIVIDADE
HUMANA EM UM DADO MOMENTO DO PROCESSO
SAÚDE E DOENÇA, DOENÇA, IDENTIFICADAS NA ETAPA DE
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

IV - A ETAPA DE IMPLEMENTAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO – REALIZAÇÃO DAS AÇÕES OU
INTERVENÇÕES DETERMINADAS NA ETAPA DE
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM

V - A ETAPA DE AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM – PROCESSO DELIBERADO,
SISTEMÁTICO E CONTÍNUO DE VERIFICAÇÃO DE MUDANÇAS
NAS RESPOSTAS DA PESSOA, FAMÍLIA OU COLETIVIDADE
HUMANA, EM UM DADO MOMENTO DO PROCESSO SAÚDE E
DOENÇA DOENÇA, PARA DETERMINAR
DETERMINAR:
DETERMINAR
DETERMINAR:
SE AS AÇÕES OU INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
ALCANÇARAM O RESULTADO ESPERADO
SE HÁ NECESSIDADE DE MUDANÇAS OU ADAPTAÇÕES
NAS ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

AS INTERVENÇÕES EXECUTADAS PELOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM PODEM SER CONSIDERADAS O PRODUTO DO
CUIDADO DE ENFERMAGEM E DEVE DEVE-SE SE PROCURAR
CONHECER SEU CUSTO OPERACIONAL
QUE INTERVENÇÕES FUNCIONAM MELHOR PARA O
ALCANCE DE UM DETERMINADO RESULTADO?
QUE INTERVENÇÕES SÃO, USUALMENTE, EXECUTADAS EM
CONJUNTO?
QUE INTERVENÇÕES SÃO, USUALMENTE, EXECUTADAS EM
DETERMINADAS ÁREAS OU ESPECIALIDADES?
QUAL O NÍVEL DE COMPLEXIDADE DO CUIDADO EXIGIDO?
QUE PROFISSIONAL FOI ENVOLVIDO EM SUA EXECUÇÃO
(ENFERMEIRA, TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM)?
QUAL O TEMPO, A QUANTIDADE E OS RECURSOS
MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS REQUERIDOS NA
EXECUÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM

ISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE CONCEITOS DA
LINGUAGEM PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
TECNOLOGIAS QUE FORNECEM UMA LINGUAGEM PADRONIZADA
A SER UTILIZADA
PARA APOIO AO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO-
AVALIAÇÃO Ç ENVOLVIDO:
NO RACIOCÍNIO E JULGAMENTO ACERCA DAS RESPOSTAS HUMANAS
AOS PROBLEMAS DE DE SAÚDE OU AOS PROCESSOS PROCESSOS VITAIS
NO RACIOCÍNIO E JULGAMENTO ACERCA DAS NECESSIDADES DE
CUIDADO E DOS RESULTADOS ESPERADOS/ALCANÇADOS ESPERADOS/ALCANÇADOS, QUE FORAM
INFLUENCIADOS PELAS INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
PARA DOCUMENTAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

A EXECUÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
DEVE SER REGISTRADA FORMALMENTE,
ENVOLVENDO
ENVOLVENDO:
um resumo d dos d dados d coletados l t d sobre b a pessoa, f família íli ou
coletividade humana e sobre suas respostas em um dado
momento do processo saúde e doença doença;
os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da
pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença doença; doença doença;
as ações ou intervenções de enfermagem, realizadas face aos
diagnósticos de enfermagem identificados
identificados; identificados
identificados; e
os resultados alcançados como conseqüência das ações ou
intervenções de enfermagem realizadas.
realizadas

PROCESSO DE ENFERMAGEM
UM INSTRUMENTO METODOLÓGICO
METODOLÓGICO, OU UMA
TECNOLOGIA
TECNOLOGIA, QUE ATUA / DEVERIA ATUAR
COMO EIXO FUNDANTE E ESTRUTURANTE DA
PRÁTICA PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

FATORES QUE INFLUENCIAM A
IMPLANTAÇÃO SISTEMÁTICA
DO PROCESSO DE
ENFERMAGEM

A COMUNIDADE EM QUE A ORGANIZAÇÃO
SOCIAL FUNCIONA
A ORGANIZAÇÃO SOCIAL
EM QUE OCORRE
AS PESSOAS NELE
ENVOLVIDAS
O Ó O
O PRÓPRIO
PROCESSO

O PROCESSO DE ENFERMAGEM ENVOLVE
CONHECIMENTO
CONHECIMENTO SOBRE AS RESPOSTAS DOS SERES HUMANOS
EM DETERMINADOS MOMENTOS DO PROCESSO SAÚDE E
DOENÇA
CONHECIMENTO
CONHECIMENTO SOBRE AS NECESSIDADES EM SAÚDE QUE
DEMANDAM O CUIDADO PROFISSIONAL
RACIOCÍNIO
RACIOCÍNIO LÓGICO
HABILIDADE HABILIDADE
HABILIDADE NO USO DE NOVAS E AVANÇADAS TECNOLOGIAS
INTRODUZIDAS NA ÁREA DA SAÚDE
DESTREZA
DESTREZA MANUAL
HABILIDADES
HABILIDADES
INTERPESSOAL
DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO
EMPATIA, EMPATIA, EMOÇÃO, SOLIDARIEDADE, SENSIBILIDADE
CONHECIMENTO
CONHECIMENTO ÉTICO SOBRE OQUE QUE ÉCERTO CERTO OU ERRADO EM
CIRCUNSTÂNCIAS PARTICULARES DO CUIDADO
... ... ... ...

A OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSO DE
ENFERMAGEM DEMANDA CONHECIMENTOS
CONHECIMENTOS,
HABILIDADES E ATITUDES QUE DEVEM / DEVERIAM
SER SER ENSINADOS / DESENVOLVIDOS NO PROCESSO
DE FORMAÇÃO Ç PROFISSIONAL
SER SER APLICADOS NA EXECUÇÃO DO CUIDADO
PROFISSIONAL
SER SER USADOS NO GERENCIAMENTO DO CUIDADO,
DOS SERVIÇOS SERVIÇOS E DOS RECURSOS HUMANOS DE
ENFERMAGEM
SER SER EXPLORADOS EM PROJETOS DE PESQUISA
QUE OBJETIVEM A QUALIFICAÇÃO DA PRÁTICA
PROFISSIONAL

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE
NOVEMBRO DE 2001
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Enfermagem
1. PERFIL DO FORMANDO EGRESSO/PROFISSIONAL
22. COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS)
E HABILIDADES (GERAIS E
33. CONTEÚDOS CURRICULARES
4. ESTÁGIOS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
55. ORGANIZAÇÃO DO CURSO
6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS
A formação do Enfermeiro (... ...) tem por objetivo dotar o profissional
dos CONHECIMENTOS
CONHECIMENTOS, HABILIDADES e ATITUDES requeridos para a
COMPETÊNCIA em em: em em:
usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e
comunicação, quanto de ponta para o cuidar de enfermagem;
identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da
população, seus condicionantes e determinantes;
prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes
necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos
diferentes grupos da comunidade;
desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de
produção de conhecimento que objetivem a qualificação da
prática p profissional;
p ;
utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de
enfermagem e da assistência à saúde;
(…)

Estas competências p e habilidades são básicas e subsidiárias
das ações do enfermeiro nos diferentes âmbitos de atuação,
(... ...), ), cabendo-lhe
cabendo lhe a coordenação do PROCESSO DE CUIDAR
EM ENFERMAGEM considerando contextos e demandas de
saúde saúde:
correlacionando dados, , eventos e manifestações ç para p
determinação de ações, procedimentos, estratégias e seus
executantes;
iimplementando l t d ações, õ procedimentos di t e estratégias t té i dde
enfermagem e avaliando a qualidade e o impacto de seus
resultados;
promovendo, gerando e difundindo conhecimentos por
meio da pesquisa e outras formas de produção de
conhecimentos h i t que sustentem t t e aprimorem i a prática; áti
assessorando órgãos, empresas e instituições em projetos
de saúde saúde.

BASES LEGAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PROCESSO DE ENFERMAGEM
LEI No 7.498 498/1986 1986 – Dispõe p sobre a regulamentação g ç do
exercício da Enfermagem edá dá outras providências
RESOLUÇÃO COFEN No RESOLUÇÃO COFEN N 159 159/1993 159 159/1993 1993 - Dispõe sobre a Consulta
de Enfermagem
RESOLUÇÃO COFEN 271 271/2002 271 271/2002 2002 - R Regulamentava l t ações õ d do
Enfermeiro na consulta, prescrição de medicamentos e
requisição de exames exames. Foi revogada revogada pela RESOLUÇÃO
COFEN 317/2007 317 2007, em virtude de estar legislando sobre
competências já previstas na Lei do Exercício Profissional
RESOLUÇÃO COFEN No 272 272/2002 2002 - Dispõe sobre a
Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE nas
Instituições ç
de Saúde Brasileiras

RESOLUÇÃO COFEN-272/2002
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas
Instituições de Saúde Brasileiras.
O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições
legais e regimentais; (…)
CONSIDERANDO que a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE,
sendo atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de
trabalho científico para p a identificação ç das situações ç de saúde/doença, ç ,
subsidiando ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir
para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do
indivíduo, família e comunidade;
CONSIDERANDO a institucionalização da SAE como prática de um processo
de trabalho adequado às necessidades da comunidade e como modelo
assistencial a ser aplicado em todas as áreas de assistência à saúde pelo
enfermeiro;
CONSIDERANDO i l t ã d SAE tit i f ti t
CONSIDERANDO que a implementação da SAE constitui, efetivamente,
melhora na qualidade da Assistência de Enfermagem;

Art. 1º - Ao Enfermeiro incumbe:
RESOLVE:
I - Privativamente: A implantação, planejamento, organização, execução e
avaliação do processo de enfermagem, que compreende as seguintes
etapas:
CConsulta lt dde EEnfermagem: f CCompreende d o hi histórico tó i ( (entrevista), t i t ) exame
físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem. Para a
implementação da assistência de enfermagem, devem ser considerados
os aspectos t essenciais i i em cada d uma ddas etapas, t conforme f
descriminados a seguir:
Histórico: stó co Conhecer Co ece hábitos áb tos individuais d dua s e biopsicossociais b ops cossoc a s visando sa do a
adaptação do paciente à unidade de tratamento, assim como a
identificação de problemas.
EExame Fí Físico: i O enfermeiro f i ddeveráá realizar li as seguintes i t té técnicas: i
inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando
o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e
anotação das anormalidades encontradas para validar as informações
obtidas no histórico.

Diagnóstico de Enfermagem: O enfermeiro após ter analisado os dados
colhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de
enfermagem, g , as necessidades básicas afetadas e grau g de dependência,
p ,
fazendo julgamento clínico sobre as respostas do indíviduo, da família e
comunidade, aos problemas, processos de vida vigentes ou potenciais.
PPrescrição i ã dde EEnfermagem: f É o conjunto j t dde medidas did ddecididas idid pelo l
enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de Enfermagem ao
paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção,
promoção promoção, proteção proteção, recuperação e manutenção da saúde saúde.
Evolução de Enfermagem: É o registro feito pelo enfermeiro, após a
avaliação ç do estado geral g do paciente. p Desse registro g constam os
problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos
cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas
subsequentes.

Artigo 2º - A implementação da Sistematização da Assistência de
Enfermagem - SAE - deve ocorrer em toda instituição da saúde saúde, pública e
privada.
Artigo g 3º-A Sistematização ç da Assistência de Enfermagem g - SAE deverá
ser registrada formalmente no prontuário do paciente/cliente/usuário,
devendo ser composta por:
-Histórico de enfermagem
-Exame Físico
-Diagnóstico de Enfermagem
-Prescrição da Assistência de Enfermagem
-Evolução da Assistência de Enfermagem
-Relatório de Enfermagem
Parágrafo único: Nos casos de Assistência Domiciliar - HOME CARE - este
prontuário deverá permanecer junto ao paciente/cliente/usuário assistido,
objetivando otimizar o andamento do processo, bem como atender o
disposto no Código de Defesa do Consumidor.
Artigo 7º - A presente resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando disposições em contrário contrário.
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2002.

.........................................
CONSIDERANDO resultados de trabalho conjunto havido entre
representantes do COFEN e da Subcomissão da Sistematização da Prática
de Enfermagem e Diretoria da Associação Brasileira de Enfermagem,
Gestão 2007-2010;
..........................................
Brasília-DF, 15 de outubro de 2009

DESAFIOS (Carvalho et al al, 2004)
Validação de diagnósticos, intervenções e resultados de
enfermagem
Desenvolvimento de novas estratégias g de ensino
Implantação do processo nos diversos ambientes
Adoção de sistemas de classificações de fenômenos, intervenções
e resultados de enfermagem
Revisão da formação do pessoal de nível médio em relação ao
Processo de Enfermagem
Revisão do modelo de gerenciamento da assistência / serviço de
enfermagem
Reavaliação periódica do próprio método

A IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE
ENFERMAGEM DEPENDE
DA DA POLÍTICA DA INSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO;
DA DA DA LIDERANÇA DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM;
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM;
DA DA LIBERDADE DE TOMAR DECISÕES;
DECISÕES
DA DA SOCIALIZAÇÃO Ç DO CONHECIMENTO
SOBRE OTEMA TEMA;
DA DA COMUNICAÇÃO EXISTENTE
EXISTENTE; E
DA DA DA VONTADE DE SE PERCORRER O
PROCESSO DE MUDANÇA NA FORMA DE
ASSISTIR
(MARIA, 1997)

A OPERACIONALIZAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
EVIDENCIAM A CONTRIBUIÇÃO Ã DA
ENFERMAGEM NA ATENÇÃO Ç À SAÚDE DA
POPULAÇÃO, AUMENTANDO A VISIBILIDADE
E O RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
VALORIZA O TRABALHO
PROFISSIONAL DA
ENFERMAGEM

DIRETORIA DA ABEn NACIONAL NACIONAL, GESTÃO 2007-2010

Aprovação em reunião do CONABEn da constituição da
Subcomissão de Sistematização da Prática de Enfermagem,
vinculada à Diretoria de Assuntos Profissionais
Reunião durante o 9º SINADEn, SINADEn em maio de 2008, 2008 em Porto
Alegre Alegre-RS, RS, para apresentação e discussão do Regimento
Interno da Subcomissão de Sistematização da Prática de
Enfermagem
Oficina “Integralidade Integralidade da Atenção e a Sistematização da Prática
de Enfermagem no SUS” - 23 e 24 de junho de 2008
A reedição eed ção (revista (e sta e ampliada) a p ada) do livro o “Fundamentos u da e tos do
cuidar,” organizado por Maria Miriam Lima da Nóbrega e Kenya
de Lima Silva
Planejamento de edição de livro, intitulado “Integralidade da
atenção no SUS e Sistematização da Assistência de
Enfermagem”, g , organizado g por p Telma Ribeiro Garcia e Emiko
Yoshikawa Egry

Seminário “Sistematização da Prática de Enfermagem:
Ferramenta para a Assistência, Gestão e Controle Social no
SUS” - 20 e 21 de novembro de 2008 - Proposta de modelagem
preliminar p de dados para p desenvolvimento do software
“Sistematização da Prática de Enfermagem no SUS”
Revisão da Res. 272/2002 10 a 12 de abril de 2009 e proposição
de Minuta de Resolução a ser discutida por representantes da
ABEn e do COFEN
Reunião do Grupo Modelagem de Sistema Sistema, 33-4 4 de abril abril, Curitiba Curitiba-
PR
Apresentação do protótipo do software “Sistematização Sistematização da
Prática de Enfermagem no SUS” durante o 15º SENPE, no Rio
de Janeiro-RJ
Conclusão e encaminhamento à Artmed do livro “Integralidade
da Atenção no SUS e Sistematização da Assistência de
Enfermagem” g