LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE SCROPHULARIACEAE ...
LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE SCROPHULARIACEAE ...
LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE SCROPHULARIACEAE ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
30 Souza & Giulietti<br />
1845. Tipo. Brasil Boreal. Ega. Poeppig & Endlicher s.n. (holotipo,<br />
provavelmenteW)<br />
Ervas prostradas, ramificadas. Ramos ascendentes subglabros no<br />
ápice, com tricomas longos, glabrescentes, quadrangulares. Folhas opostas,<br />
glabras a esparsamente pilosas próximo à base, glanduloso-pontuadas em<br />
ambas as faces, sésseis ou com pecíolo obscurecido pelo prolongamento do<br />
limbo foliar, orbiculares a obovais ou espatuladas, ápice arredondado, base<br />
atenuada, margem serreada no ápice do limbo, 0,6 - 1,3 cm compr., 0,4 - 0,9<br />
cm larg. Internós 0,6 - 2,5 cm compr. Flores axilares, solitárias, 1 por nó;<br />
pedicelo ligeiramente pubescente a glabro, 0,3 - 0,4 cm compr.; cálice<br />
ligeiramente pubescente a subglabro, com 4 sépalas oval-elípticas, alternandose<br />
duas mais estreitas e duas mais largas, ápice agudo, 0,2 - 0,25 cm compr.,<br />
ca. 0,15 cm larg.; corola alva a lilás-clara, com tubo glabro, de 0,1 - 0,15 cm<br />
compr., lacínios elípticos, ca. 0,1 cm compr.; estames 3, exsertos. Cápsula<br />
globosa, ápice arredondado, ca. 0,2 cm diam.<br />
Distribuição. Bacopa egensis (Poepp.) Pennell ocorre em áreas muito<br />
úmidas. No Brasil ocorre nos estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso.<br />
Material examinado. BRASIL. AMAZONAS: Benjamin Constant. Alto<br />
Solimões. A.P.Duarte 6560. 09/IX/1962. fl. (RB). Manaus. J.W.H.Traill 612.<br />
25/XII/1874. fl. (K). Barra do Rio Negro. Spruce 1230. I/1851. fl.fr. (K). PARÁ:<br />
Marajó. Ilha do Marajó. Rio Arari. Fazenda Tuiuiu. G.A.Black et al. 14362.<br />
02/V/1952. fl. (IAN).<br />
Bacopa egensis (Poepp. & Endl.) Pennell foi incluída pela maioria dos<br />
autores do século passado, como Bentham (1846), Bentham & Hooker (1876) e<br />
Schmidt (1862) no gênero Hydranthelium, o qual era considerado como um<br />
gênero à parte de Bacopa principalmente por apresentar três estames e cálice<br />
com 4 sépalas, ao passo que Bacopa apresenta quatro estames (raramente 2<br />
ou 5) e cálice com 5 sépalas. Os autores modernos, entretanto, têm<br />
considerado Hydranthelium como um gênero incluído em Bacopa e este<br />
posicionamento está sendo seguido no presente trabalho.<br />
3.6. Bacopa congesta Chodat & Hassl., Bull. Herb. Boissier ser. 2, 4: 289.<br />
Paraguai. Tucanguá. E. Hassler 3836 (lectotipo G!, isolectotipo BM!, NY).<br />
Aqui designado.<br />
Ervas, 30-40 cm alt., eretas, ramificadas. Ramos suberetos,<br />
densamente híspido-escabros, alternando-se tricomas longos e curtos,<br />
freqüentemente glanduloso-pontuados, quadrangulares. Folhas opostas,<br />
híspido-escabras na face ventral, em especial nas nervuras e margens,<br />
híspido-escabras e esparsa a densamente glanduloso-pontuadas na face<br />
dorsal, sésseis, lanceoladas a oval-lanceoladas, ápice agudo, base larga,<br />
subamplexicaule, margem inteira a serreada, revoluta, 2,3 - 5,0 cm compr., 0,5<br />
- 1,0 cm larg. Internós 0,7 - 3,2 cm compr. Flores axilares, geralmente<br />
solitárias, concentradas nas terminações dos ramos; pedicelo subereto,<br />
híspido-escabro, ca. 0,2 cm compr.; bractéolas 2, opostas, inseridas junto ao<br />
cálice, híspido-escabras, lineares, ápice agudo, 0,25 - 0,3 cm compr., ca. 0,05<br />
cm larg.; cálice híspido-escabro, sépalas externas oval-elípticas, ápice agudo,<br />
PESQUISAS, BOTÂNICA