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Esportes de aventura: lazer e esportização - Pós-Graduação em ...

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<strong>Esportes</strong> <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>: <strong>lazer</strong> e <strong>esportização</strong><br />

Graduada <strong>em</strong> Educação Física da Universida<strong>de</strong> Estadual<br />

do Ceará<br />

Especializando <strong>em</strong> Educação na Universida<strong>de</strong> Estadual<br />

do Ceará – UECE<br />

(Brasil)<br />

Simoara Freire <strong>de</strong> Macedo<br />

simoaga@hotmail.com<br />

Siomara Freire Macedo <strong>de</strong> Araujo<br />

siomarafma@hotmail.com<br />

Resumo<br />

Os esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> caracterizam-se como um conjunto <strong>de</strong> práticas recreativas que surgiram<br />

nos países <strong>de</strong>senvolvidos na década <strong>de</strong> 1970, mas que só obtiveram <strong>de</strong>senvolvimento e consolidação na<br />

década <strong>de</strong> 1990. A classificação <strong>de</strong>stes esportes <strong>de</strong>u-se através dos três gran<strong>de</strong>s meios físicos: a terra, o<br />

ar e a água. O objetivo <strong>de</strong>ste artigo é realizar uma análise do esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> e sua “<strong>esportização</strong>”<br />

através da espetacularização, on<strong>de</strong> <strong>em</strong> meio ao prazer sua prática manifesta no esportista a satisfação<br />

<strong>de</strong> ser visto. Esta pesquisa foi realizada através <strong>de</strong> uma análise bibliográfica contendo dados relevantes<br />

sobre o t<strong>em</strong>a exposto. Através do que foi pesquisado percebe-se que o esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> t<strong>em</strong><br />

ganhado cada vez mais espaço no esporte <strong>de</strong> alto rendimento, porém o seu enfoque <strong>de</strong> <strong>lazer</strong> foi<br />

perdido, além disso, estes esportes po<strong>de</strong>m ser utilizados também como instrumento pedagógico<br />

promovendo educação para jovens e adultos.<br />

Unitermos: Esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>. Lazer. Alto rendimento<br />

http://www.ef<strong>de</strong>portes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 137 - Octubre <strong>de</strong> 2009<br />

Introdução<br />

Os esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> constitu<strong>em</strong> um conjunto <strong>de</strong> práticas recreativas que<br />

surgiram nos países <strong>de</strong>senvolvidos na década <strong>de</strong> 1970, <strong>de</strong>senvolvendo-se e<br />

consolidando-se na década <strong>de</strong> 1990. Sobre o abrigo dos novos hábitos e gostos<br />

da socieda<strong>de</strong> pós-industrial, essas práticas <strong>de</strong>finiram-se como alternativa<br />

<strong>em</strong>ergente no t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ócio ativo entre as diversas ofertas lúdicas, higiênicas<br />

e competitivas relacionadas com os distintos mo<strong>de</strong>los corporais existentes<br />

(BETRÁN, 2003).<br />

Esses novos esportes são praticados por pessoas comuns, homens e<br />

mulheres que muitas vezes são consi<strong>de</strong>rados se<strong>de</strong>ntários. São procurados<br />

também por pessoas <strong>de</strong> vida rotineira, com poucas oportunida<strong>de</strong>s para<br />

ativida<strong>de</strong>s que requer<strong>em</strong> certo grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>streza física (CANTORINE; OLIVEIRA,<br />

2005).<br />

Com o surgimento <strong>de</strong> competições como as corrida <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>, os raids,<br />

competições <strong>de</strong> rafting, <strong>de</strong> escalada e outros, surgi então, o processo <strong>de</strong><br />

“<strong>esportização</strong>” <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s (SERRANO 2000).<br />

O espírito aventureiro hoje tão ou mais presente nas ativida<strong>de</strong>s esportivas<br />

<strong>de</strong> <strong>aventura</strong> e risco calculado permite ao hom<strong>em</strong> “jogar com o <strong>de</strong>stino” e com<br />

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as adversida<strong>de</strong>s (COSTA, 2000). Os seres humanos <strong>de</strong>senvolveram essas<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>lazer</strong>, como uma medida <strong>de</strong> oposição às tensões ocasionadas<br />

pelo estresse que os mesmos criam no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento junto<br />

à socieda<strong>de</strong> (CANTORINE; OLIVEIRA, 2005).<br />

O papel da competição, da sorte, do simulacro ou da<br />

vertig<strong>em</strong>. Chamar-lhes-ei respectivamente <strong>de</strong> Agôn, Alea,<br />

Mimicry e Ilinx . Todas se inser<strong>em</strong> francamente no domínio dos<br />

jogos. Joga-se à bola, ao berlin<strong>de</strong> ou as damas (Angôn) , joga-<br />

se na roleta ou na loteria (Alea), faz-se <strong>de</strong> pirata, <strong>de</strong> Nero ou<br />

<strong>de</strong> Hamlet (Mimicry), brinca-se provocando <strong>em</strong> nós mesmos,<br />

por um movimento rápido <strong>de</strong> rotação ou queda, um estado<br />

orgânico <strong>de</strong> confusão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m , (Ilinx) (CAILLOIS, 1990,<br />

p. 32).<br />

Um dos fenômenos mais surpreen<strong>de</strong>ntes da época atual é o<br />

crescimento quase <strong>de</strong>senfreado dos esportes na natureza,<br />

modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> jogos que se enquadram tanto no ilinx – por<br />

seu forte componente <strong>de</strong> vertig<strong>em</strong> – como no agôn, dado que<br />

muitas vezes assum<strong>em</strong> a forma organizada <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios<br />

competitivos (SPINK; ARAGACKI; ALVES, 2004, p.03).<br />

<strong>Esportes</strong> <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>, um pratica <strong>de</strong> <strong>lazer</strong><br />

Nessas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> po<strong>de</strong>mos encontrar uma mistura <strong>de</strong> três<br />

visões <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> mundo. A visão física extr<strong>em</strong>a (natureza, água, velocida<strong>de</strong>),<br />

a visão <strong>em</strong>otiva interna (risco, liberda<strong>de</strong>) e visão química (adrenalina)<br />

(BRUHNS, 1999).<br />

As sensações causadas pelos esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> reforçam o “ilinx”<br />

esportivo, (el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong>limitadores <strong>de</strong> um universo lúdico), fazendo <strong>de</strong>ssas<br />

sensações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio, mergulho, queda e outras sensações <strong>de</strong><br />

instabilida<strong>de</strong> uma fonte <strong>de</strong> prazer e, <strong>de</strong>ssa forma, criando uma busca<br />

paradoxal, entre a segurança obtida através do avanço tecnológico e a procura<br />

por ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alto risco, que proporcionam muitas vezes gran<strong>de</strong> perigo<br />

físico para os praticantes (BRUHNS, 1999). Nesses esportes é imposto um jogo<br />

“cibernético” do corpo, pois, minimizam o consumo <strong>de</strong> energia, porém<br />

maximizam informações com uma oscilação do sist<strong>em</strong>a hom<strong>em</strong>/máquina entre<br />

dois limites extr<strong>em</strong>os, sendo sutil o seu controle (MIRANDA, 1995 apud<br />

BRUHNS, 1999).


As novas ativida<strong>de</strong>s (esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>) tornam-se possíveis para<br />

qualquer praticante <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico, possibilitando a<br />

qualquer ser humano praticar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> risco programado e <strong>aventura</strong>r-se<br />

<strong>em</strong> qualquer ambiente (ar, água e terra) (BETRÁN, 1999).<br />

Procurou-se proporcionar uma classificação dos esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> e estes<br />

foram classificados nos três gran<strong>de</strong>s meios: terra, ar e água (BETRÁN, 2003).<br />

Betrán (2003) cita <strong>em</strong> sua obra algumas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> divididas <strong>em</strong><br />

seus ambientes físicos. As práticas <strong>de</strong> terra (skateboard, snowboard, montain<br />

bike, esqui acrobático, escalada livre), <strong>de</strong> água (surf, hidrospeed, rafting,<br />

<strong>de</strong>cida <strong>de</strong> barrancos), <strong>de</strong> ar (rope swing, queda livre <strong>em</strong> pára-quedas, asa<br />

<strong>de</strong>lta, parapente), que compõ<strong>em</strong> as “ativida<strong>de</strong>s físicas <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> na<br />

natureza”. Esses esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> caracterizam-se por ocasionar<strong>em</strong><br />

sensações <strong>de</strong> risco e incerteza, exist<strong>em</strong> os condicionantes que po<strong>de</strong>m<br />

influenciar, provocando esta incerteza são classificados <strong>em</strong> dois tipos: fatores<br />

meteorológicos como umida<strong>de</strong> e t<strong>em</strong>peratura, e os fenômenos meteorológicos<br />

como vento, ar, chuva e a neve.<br />

Competição e esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong><br />

Antigamente era mais importante divertir-se do que exibir uma técnica. Os<br />

esportistas buscavam somente o <strong>lazer</strong> e o prazer <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>r-se. Hoje, estes<br />

utilizam seu t<strong>em</strong>po disponível para aperfeiçoar sua técnica visando competições<br />

e vitórias (MARINHO, 2003).<br />

Cada época t<strong>em</strong> seu <strong>de</strong>sporto porque t<strong>em</strong> o seu cidadão.<br />

Um e outro resultante <strong>de</strong> mutações sociais, sobretudo no plano<br />

dos valores, dos direitos, dos interesses dos probl<strong>em</strong>as e das<br />

necessida<strong>de</strong>s (BENTO, 1997, p. 95).<br />

Po<strong>de</strong>-se observar isso através das corridas <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>. A natureza é<br />

reduzida a um “cenário teatral”, um espetáculo, on<strong>de</strong> os atletas configurados<br />

como protagonistas <strong>em</strong>purram-se para além <strong>de</strong> seus limites físicos (MARINHO,<br />

2003).<br />

No final dos anos 1980 vê <strong>em</strong>ergir novas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

risco-<strong>aventura</strong>: os ralis humanos. A primeira competição nessa<br />

nova modalida<strong>de</strong> teria sido o Raid Gauloise, concebido por um<br />

jornalista francês, Gérard Fusil, e realizado pela primeira vez na


Nova Zelândia <strong>em</strong> 1989. (SPINK; ARAGACKI; ALVES, 2004, p.<br />

04).<br />

Particularmente nessas vivências, alguns sentimentos não estão<br />

completamente <strong>de</strong>finidos pelos competidores. As almejadas sensações <strong>de</strong><br />

adrenalina, <strong>de</strong> riscos extr<strong>em</strong>os e radicais parec<strong>em</strong> ter forte relação com a<br />

popularização dos termos, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada, principalmente pela mídia. Outras<br />

sensações como satisfação, relaxamento e b<strong>em</strong> estar parec<strong>em</strong> ser menos<br />

registradas, permitindo crer que, por ser<strong>em</strong> mais comumente manifestadas no<br />

cotidiano, tais sensações são <strong>de</strong>sprezadas nessas competições (MARINHO,<br />

2003).<br />

Para Marinho (2003), o <strong>de</strong>senvolvimento do sujeito parece ter ficado <strong>em</strong><br />

segundo plano já que primeiramente são visualizados o marketing e o<br />

consumo. A autora afirma ainda que o sinal <strong>de</strong> riqueza nos dias atuais está<br />

estampado como sendo do consumo e não a existência do t<strong>em</strong>po livre. Nesse<br />

processo, o marketing rotula a natureza como mito que é tomado pelo mercado<br />

e ilustra a exacerbada estetização do consumo <strong>de</strong> nossos dias. O <strong>lazer</strong>,<br />

portanto torna-se mercadoria.<br />

Percebe-se uma tendência à estetização dos gestos esportivos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

certo refinamento <strong>de</strong> suas exibições, composto numa imag<strong>em</strong> com a natureza<br />

muitas vezes exuberante. Numa espetacularização e <strong>em</strong> meio ao prazer da<br />

prática, outro sentimento se manifesta, ou seja, o prazer <strong>de</strong> ser visto,<br />

sensivelmente notado nos praticantes. Esses esportes procuram por<br />

rendimento e produção <strong>de</strong> performance <strong>em</strong> um novo registro quando<br />

comparados aos esportes mais tradicionais e algumas práticas corporais como,<br />

a ginástica e a musculação. Os esportes tradicionais apresentam-se como uma<br />

ativida<strong>de</strong> que possue um aspecto plástico e coreógrafo os quais buscam<br />

rendimento pelo rendimento. Nos novos esportes (<strong>de</strong> <strong>aventura</strong>), não ocorr<strong>em</strong><br />

treinamentos prévios intensivos, ou seja, a experimentação é direta. Há um<br />

nítido afastamento do rendimento planejado (BRUHNS, 1999).<br />

O autor Jesus (2003) cita uma passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Augustin (1997-1998) on<strong>de</strong><br />

coloca que a busca pela <strong>aventura</strong> e a realização pessoal superam-se nas<br />

práticas <strong>de</strong> esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> e <strong>de</strong>staca a diferença entre os novos esportes<br />

e os esportes tradicionais. A excitação inerente às novas práticas esportivas<br />

necessita <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios, novas situações. O autor ressalta ainda que os esportes<br />

<strong>de</strong> <strong>aventura</strong> tendam a procurar por lugares praticamente intocados: picos


elevados, vertentes íngr<strong>em</strong>es, cavernas, ambientes submarinos, vales <strong>em</strong><br />

gargantas, corre<strong>de</strong>iras e cachoeiras, sabe-se que tais práticas se inscrev<strong>em</strong><br />

especialmente <strong>de</strong> forma provisórias, ten<strong>de</strong>ndo assim a multiplicar os lugares <strong>de</strong><br />

<strong>aventura</strong> e inventar constant<strong>em</strong>ente novos points.<br />

Para Le Betron (2007) os homens buscam a natureza para superar seus<br />

limites, provar a si mesmo que po<strong>de</strong>m fazer algo que para muitos parece<br />

impossível e no final <strong>de</strong> tudo, <strong>de</strong> todas as dificulda<strong>de</strong>s, n<strong>em</strong> que seja por um<br />

momento, sentir-se existir, sentir-se vivo. Os esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> na natureza<br />

proporcionam essa sensação por ser<strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>s que causam risco a própria<br />

vida, mas que ao mesmo t<strong>em</strong>po levam os indivíduos a lugares muitas vezes<br />

nunca vistos pelos os homens e faz<strong>em</strong> liberar <strong>em</strong> seu corpo sensações <strong>de</strong><br />

liberda<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r.<br />

Além <strong>de</strong> promover a sensação <strong>de</strong> prazer e liberda<strong>de</strong>, o esporte é uma<br />

ferramenta para educação (TUBINO, 2001) e o esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> t<strong>em</strong> um<br />

gran<strong>de</strong> potencial para esta educação, principalmente para formação do caráter<br />

do indivíduo.<br />

Conclusão<br />

Por meio <strong>de</strong>sta revisão da literatura percebe-se que através <strong>de</strong>stas práticas<br />

po<strong>de</strong>-se trabalhar também a educação ambiental, preservando o meio<br />

ambiente, já que a natureza é necessária para essas práticas, além <strong>de</strong> outros<br />

aspectos formadores do indivíduo. O esporte como instrumento pedagógico<br />

contribui na formação do caráter do indivíduo, sendo este construído através<br />

<strong>de</strong> princípios como participação, cooperação e co-educação, o que também<br />

acontece no esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>. Em contra partida o esporte <strong>de</strong> alto nível ou<br />

<strong>de</strong> rendimento é regido pelas regras específicas <strong>de</strong> cada modalida<strong>de</strong> não<br />

<strong>de</strong>ixando brechas para a formação do indivíduo crítico.<br />

Contudo, o esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> t<strong>em</strong> sido trabalhado apenas pelo viés do<br />

rendimento não existindo um trabalho <strong>de</strong> educação através <strong>de</strong>ste esporte.<br />

Assim, é clara a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que haja cada vez mais pesquisas abordando o<br />

t<strong>em</strong>a esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>, enfatizando suas possíveis utilizações tanto na área<br />

do <strong>lazer</strong> quanto no âmbito escolar, seus benefícios a saú<strong>de</strong> física e metal <strong>de</strong><br />

crianças e adultos, fugindo do paradigma da “<strong>esportização</strong>”.<br />

Referencias


• BETRÁN, Javier. Rumo a um novo conceito <strong>de</strong> ócio ativo e turismo na<br />

Espanha: ativida<strong>de</strong>s físicas <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> na natureza. In: MARINHO,<br />

Alcyane; BRUHNS, Heloísa. Turismo, <strong>lazer</strong> e natureza. Barueri, SP:<br />

Manole, 2003, p. 29-52.<br />

• CAILLOIS, Roger. Os jogos e o Hom<strong>em</strong>. Lisboa, Portugal: Cotovia,<br />

1990, p. 09-228.<br />

• CANTORINI, José; OLIVEIRA JR, Constantino. As ativida<strong>de</strong>s físicas <strong>de</strong><br />

<strong>aventura</strong> na natureza: Um Estudo na Perspectiva do Processo<br />

Civilizador e da Tecnologia como Fator <strong>de</strong> Afastamento e Aproximação<br />

da Natureza. Ponta Grossa, PR, Brasil. 24 a 26 <strong>de</strong> Nov. 2005.<br />

paginação irregular.<br />

• COSTA, Vera. Esporte <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> e risco na montanha: um mergulho<br />

no imaginário. São Paulo, SP: Manole, 2000. p. 217.<br />

• JESUS, Gilmar. A leviana territorialida<strong>de</strong> dos esportes <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>: um<br />

<strong>de</strong>safio à gestão do ecoturismo. In: MARINHO, Alcyane; BRUHNS,<br />

Heloísa. Turismo, <strong>lazer</strong> e natureza. Barueri, SP: Manole, 2003, p. 75-<br />

100.<br />

• LE BETRON, David. Aqueles que vão para o mar: o risco do mar. In:<br />

Revista brasileira <strong>de</strong> ciências do esporte. Campinas, SP. Autores<br />

Associados. V.28, n. 3, maio <strong>de</strong> 2007. P. 9-20.<br />

• MARINHO, Alcyane. Da aceleração ao pânico <strong>de</strong> não fazer nada: corpos<br />

aventureiros como possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resistência. In: MARINHO, Alcyane;<br />

; BRUHNS, Heloísa. Turismo, <strong>lazer</strong> e natureza. Barueri, SP: Manole,<br />

2003, p. 29-52.<br />

• MARINHO, Alcyane. Do Bambi ao Rambo ou vice e versa?: as relações<br />

humanas com (e na) natureza. In: GEBARA, A<strong>de</strong>mir; PRONI, Marcelo,<br />

n. 3. Conexões: educação, esporte e <strong>lazer</strong>. Campinas, SP: Unicamp,<br />

1999. p. 33-41.<br />

• SPINK, Mary; ARAGAKI, Sérgio; ALVES, Marina. Da exacerbação dos<br />

sentidos no encontro com a natureza: contrastando esportes radicais e<br />

turismo <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>. São Paulo, SP, 2004. Paginação irregular.<br />

• TUBINO, Manoel. Dimensões sociais do esporte. São Pulo, SP, Cortez,<br />

2001, e. 2, p. 95.<br />

Outros artigos <strong>em</strong> Portugués<br />

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evista digital · Año 14 · N° 137 | Buenos Aires, Octubre <strong>de</strong> 2009<br />

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