Ano 6 - Número 157 - Faculdades Padre Anchieta
Ano 6 - Número 157 - Faculdades Padre Anchieta
Ano 6 - Número 157 - Faculdades Padre Anchieta
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
4<br />
Representantes do<br />
Uni<strong>Anchieta</strong> participaram,<br />
na sede da Associação Comercial<br />
e Empresarial de<br />
Jundiaí, da reunião denominada<br />
“Café de Negócios”. A<br />
atividade, organizada mensalmente,<br />
é voltada para<br />
empresários e comerciantes<br />
que possuem parceria<br />
com a instituição. O encontro,<br />
realizado no último dia<br />
19, teve como objetivo<br />
apresentar não só as metas<br />
30 de setembro de 2012<br />
Ao som da viola, popular e erudito<br />
A mesma viola que<br />
produz o dedilhado do caipira<br />
Tião Carreiro pode tocar<br />
o barroco J.S. Bach. É<br />
com esse desafio que as<br />
aulas sob o título “Cultura<br />
popular: raízes, frutos, teorias<br />
e práticas” buscaram<br />
refletir os conceitos (muitas<br />
vezes próximos) do que é<br />
popular e erudito. As aulas<br />
foram ministradas pelo produtor<br />
musical e jornalista<br />
fazem o debate da cultura<br />
Produtor e violeiro levam música para discutir os limites e as semelhanças entre a cultura popular e a cultura erudita<br />
A aula teve a participação do solista<br />
de viola Arnaldo Freitas e do jornalista<br />
e produtor musical Aloísio Milani<br />
Aloisio Milani, pesquisador<br />
sobre cultura popular, e teve<br />
a participação do premiado<br />
solista de viola Arnaldo Freitas.<br />
Ambos são integrantes<br />
da equipe do programa Viola,<br />
Minha Viola, da TV Cultura,<br />
comandado pela folclorista<br />
Inezita Barroso.<br />
A intenção do módulo,<br />
elaborado a convite da<br />
professora Rutzkaya Queiroz<br />
dos Reis, é descrever os estudos<br />
das relações sociais e<br />
artísticas a partir de uma<br />
revisão teórica da cultura<br />
popular nos campos da antropologia,<br />
da sociologia e<br />
da comunicação. “O olhar<br />
panorâmico também busca<br />
indicar novas sugestões de<br />
interpretação para a atual di-<br />
Encontro realizado na Associação Comercial<br />
discute parceria com Uni <strong>Anchieta</strong><br />
da associação como também<br />
de todos os profissionais envolvidos.<br />
“A reunião foi muito<br />
produtiva e conseguimos<br />
vários contatos para futuras<br />
parcerias. Na nossa opinião<br />
é bom para a divulgação dos<br />
cursos e dos trabalhos que<br />
desenvolvemos com os alunos”,<br />
afirmou a assistente<br />
administrativa do Nemp (Núcleo<br />
de Empregabilidade e<br />
Relações Empresariais do<br />
Nemp), Marisa Cristina da<br />
nâmica cultural brasileira,<br />
hoje influenciada pela globalização,<br />
pelo multiculturalismo<br />
e pelo emergente espaço<br />
público digital. A música<br />
folclórica e a música<br />
popular, sobretudo a de viola<br />
caipira, foram os pontos<br />
de partida para o debate”,<br />
explica Aloisio.<br />
As aulas apresentaram<br />
a evolução do conceito<br />
de cultura popular: a origem<br />
com o folclore, a cultura de<br />
massas, a visão românticorevolucionária,<br />
o debate antropológico,<br />
o patrimônio<br />
imaterial e as fronteiras da<br />
expressão no espaço público<br />
virtual. A aula misturou<br />
textos de referência com<br />
exemplos musicais para a<br />
Rocha. Segundo o professor<br />
do curso de Pós-Graduação<br />
de MBIT do Uni<strong>Anchieta</strong>, Juliano<br />
Schimiguel, a expectativa<br />
nos próximos meses é<br />
estreitar os laços de amizade<br />
entre as duas instituições.<br />
“A ideia é sempre participarmos<br />
desses encontros representando<br />
o Centro Universitário<br />
<strong>Anchieta</strong>, pois possuímos<br />
uma parceria com a<br />
Associação Comercial”.<br />
transição do erudito ao popular<br />
(e vice-versa). “Aliás, o<br />
curso mostra que uma “cultura”<br />
se alimenta da outra”,<br />
resume Aloisio. “A ópera se<br />
inspira em elementos populares.<br />
E o folclore também<br />
tem referências nos espaços<br />
eruditos.”<br />
Aloisio Milani é jornalista,<br />
produtor musical e roteirista.<br />
Trabalha atualmente<br />
na TV Cultura. Já foi repórter<br />
e editor da Agência<br />
Brasil, Terra Magazine, Rolling<br />
Stones, Le Monde Diplomatique,<br />
Oboré e Repórter<br />
Brasil. Foi editor do livro<br />
“Vozes da Democraria” sobre<br />
iniciativas de comunicação<br />
alternativa na redemocratização<br />
do país e editor<br />
do livro digital “Produção<br />
Cultural no Brasil”, com entrevista<br />
com 100 grandes<br />
nomes da cultura brasileira.<br />
Arnaldo Freitas nasceu<br />
em Marília e foi criado<br />
na região de Echaporã, interior<br />
de São Paulo. Começou<br />
a tocar violão aos oito anos.<br />
Aos treze, ganhou de seus<br />
pais sua primeira viola. Autodidata,<br />
destacou-se na<br />
carreira de solista em São<br />
Paulo ao lado de grandes<br />
músicos como Cacique e<br />
Pajé, Liu e Léu, Pedro Bento<br />
e Zé da Estrada, Téo Azevedo<br />
e Jair Rodrigues. Foi o<br />
vencedor na categoria Inovação<br />
do principal prêmio de<br />
viola caipira: o Festival Voa<br />
Viola.<br />
Para Marisa Cristina da Rocha do NEMP e o professor Jualiano Schimiguel<br />
reunião foi muito produtiva fortalecendo a relação entre as duas<br />
instituições