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URUPÊS - Dom Bosco

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<strong>URUPÊS</strong><br />

MONTEIRO<br />

LOBATO


PRÉ- Modernismo<br />

• SENTIDO CRONOLÓGICO?<br />

• ANTECIPAÇÃO?<br />

• QUASE MODERNO? QUESTIONAMENTO SOBRE AS RAÍZES<br />

BRASILEIRAS<br />

CONSERVADORISMO NA LINGUAGEM


RELAÇÃO MODERNISTA COM A<br />

ORALIDADE<br />

• “O MELHOR DELA EVAPOROU-SE, A FRESCURA, O<br />

CORRENTIO, A INGENUIDADE DE UM CASO NARRADO<br />

POR QUEM NUNCA APRENDEU A COLOCAÇÃO DOS<br />

PRONOMES E POR ISSO MESMO NARRA MELHOR QUE<br />

QUANTOS POR Aí SORVEM LITERATURAS INTEIRAS, E<br />

GRAMÁTICAS, NA ÂNSIA DE ADQUIRIR O<br />

ESTILO.Grandes folhetinistas andam por este mundo de<br />

Deus perdidos na gente do campo ,<br />

ingramaticalíssima, porém pitoresca no dizer como<br />

ninguém.”


ATENÇÃO!!!!!!!!!<br />

• Ler um artigo que há , em algumas edições, de<br />

Lobato criticando a reforma ortográfica de<br />

então...... Tente pensar nas vantagens e<br />

desvantagens da atual reforma!


BRASIL OFICIAL X BRASIL PROFUNDO<br />

• BRANCO MESTIÇO<br />

• CATÓLICO SINCRETISMO<br />

• LITORAL INTERIOR<br />

• URBANO RURAL<br />

• GOVERNO SEM GOVERNO<br />

• IMPRENSA SEM IMPRENSA<br />

EIXO RJ-SP


LOBATO<br />

• FOCO: VALE DO PARAÍBA (SP) DECADENTE<br />

CAFÉ


OS FAROLEIROS<br />

• Eduardo , narrador em 1ª pessoa, passa uns dias no Farol<br />

dos Albatrozes. O faroleiro Gerebita afirma que seu<br />

auxiliar - Cabrea – era um homem estranho e louco além de<br />

ser a única pessoa no mundo que não poderia estar lá com<br />

seu ajudante. Insinua que poderia sofrer alguma agressão<br />

daquele louco.<br />

• Eduardo acorda ouvindo uma luta corporal que termina<br />

com a morte de Cabrea. Gerebita alega legitima defesa ,<br />

pedindo a Eduardo que confirme a explicação inventada<br />

para a morte : Cabrea caíra na água.<br />

• Saindo de lá, o narrador descobre que Cabrea havia<br />

roubado a mulher de Grebita, Maria Rita. Conclui que tudo<br />

fora um ato de vingança.


O ENGRAÇADO ARREPENDIDO<br />

• O Pontes, 32 anos, era um homem de forte veia cômica , que nunca levou<br />

a vida e o trabalho a sério e que resolve mudar de vida. Porém ninguém<br />

o leva a sério .(“Palhaço, então, eternamente palhaço à força?”)<br />

• A simples citação de seu nome causava risos. Se isolou por um tempo e<br />

começa a pedir emprego aos conhecidos. Todos acham que uma nova<br />

piada.<br />

• Quer conseguir um cargo público [coletor federal], com auxílio de um<br />

parente da capital, que tinha influências políticas, já que o Estado é<br />

“abstrato... E não sabe rir”. Assim que morresse o coletor - major Bentes<br />

- Pontes deveria avisá-lo para que conseguir a nomeação imediatamente.<br />

• Para “agilizar” a morte do major Antônio Pereira da Silva,portador de um<br />

aneurisma, Pontes decide causar a morte com risos . O major pouco ria e<br />

seu humor era muito particular. Preparou a piada perfeita e num jantar<br />

conta a piada fatal.<br />

• O “assassino”, por remorso e medo, esconde-se em casa por vários dias, e<br />

perde a vaga , já que não havia avisado imediatamente o parente .<br />

• Pontes se suicida, enforcando-se numa perna de ceroula e todos<br />

acreditam que foi sua última piada.


A COLCHA DE RETALHOS<br />

• O narrador visita um conhecido para propor-lhe um trabalho.<br />

Conhece , Maria das Dores/ Pingo D'Água, filha do conhecido ,<br />

garota tímida de 14 anos.<br />

• A avó da menina está fazendo uma colcha de retalhos para a neta,<br />

aproveitando sobras de todos os vestidinhos da menina, como<br />

presente de noivado ( último retalho seria o do vestido de<br />

casamento).<br />

• De volta ao sítio dois anos depois, o narrador fica sabendo da<br />

morte da mãe da menina , viu que a casa estava em ruínas e<br />

descobre que Pingo D'Água fugira com o filho de um vizinho e tinha<br />

virado “moça” na cidade<br />

• A avó Joaquina abandonou por desgosto a colcha. Vai descrevendo<br />

a origem de vários pedaços do seu trabalho manual e mostra o<br />

último que costurou: o do dia da fuga da neta. Quer que a colcha<br />

seja sua mortalha. Ela morre , mas não lhe satisfazem a última<br />

vontade.


A VINGANÇA DA PEROBA<br />

• Os Nunes e os Porungas são vizinhos e inimigos.<br />

• Porunga era próspero , tinha boa casa e tem 6 filhos<br />

homens. Nunes é cachaceiro e briguento; tem oito<br />

filhas e apenas um menino, de 7 anos, apelidado<br />

Pernambi. Morre de inveja da prosperidade de Pedro<br />

Porunga.<br />

• Nunes , para competir com o vizinho ,constrói um<br />

monjolo, com o auxílio do compadre Teixeirinha<br />

Maneta, cego de um olho, também cachaceiro. Para<br />

fazê-lo, derruba uma velha peroba [de madeira nobre]<br />

que dividia as propriedades Porunga enfurece e roga<br />

praga ao Nunes.


• Maneta conta histórias sobre árvores e madeiras:<br />

haveria um pau vingativo para punir homens maus<br />

e árvores teriam alma.Haveria o feitiço de pau .Ao<br />

final do projeto, o monjolo, que parecia que<br />

funcionaria perfeitamente, apresenta defeito grave<br />

e Nunes vira motivo de piada na região por causa<br />

da Ronqueira (monjolo).<br />

• Nunes se embriagava e também seu filho. Este<br />

desaparece e é encontrado pela mãe e irmãs : sua<br />

cabeça estava sendo esmigalhada pelo monjolo. O<br />

bêbado , endoidecido, despedaça o monjolo a<br />

golpes de machado e cai abraçado ao corpo do<br />

filho [separado da cabeça]. A peroba teria “pau de<br />

feitiço”.


UM SUPLÍCIO MODERNO<br />

• Numa longa introdução , de modo irônico , o narrador (1ª<br />

pessoa) apresenta os inconvenientes de ser um estafeta<br />

[antigo mensageiro dos Correios, que se deslocava a<br />

cavalo]: há dificuldades físicas, financeiras e fácil demissão.<br />

• Conhecemos as aventuras e desventuras de Izê Biriba, cabo<br />

eleitoral em Itaoca. O partido para quem trabalhava<br />

ganhou e ele recebe como prêmio o cargo de estafeta.<br />

Biriba , além de suas tarefas e dificuldades naturais dos<br />

caminhos em que andava, ficava encarregado de<br />

encomendas as mais absurdas.Até um cão sarnento ganha<br />

o nome de Biribinha.<br />

• Tenta pedir demissão do cargo, mas o chefe lhe afirma que<br />

“Itaoca impunha-lhe o sacrifício de ficar”.Sofre por um bom<br />

tempo ainda.


• Decide trair o partido na eleição para se ver<br />

livre do cargo. Consegue que os opositores<br />

vençam e estes lhe brindam com “O CARGO DE<br />

ESTAFETA”.<br />

• Ele que sempre dizia “sim, senhor” , disse-o<br />

pela última vez e some, a pé, pela estrada.


MEU CONTO DE MAUPASSANT<br />

• Num trem , um ex-delegado de polícia conta a um amigo um fato<br />

lhe ocorreu nos tempos da profissão. Vai narrar o seu “conto de<br />

Maupassant”, por ter lembrado dos fatos ao passarem por uma<br />

árvore, um saguaraji, que teria participação na história.<br />

• Quando era delegado na região , acontecera um assassinato (velha<br />

picada à foice) perto da árvore. O principal suspeito do delegado<br />

para tal bárbaro crime, uera um italiano mal-encarado e ruim, dono<br />

de uma venda. Por falta de provas , ele foi solto.<br />

• Tempo depois, o italiano é preso e conduzido à cidade do crime.No<br />

trem , perto da árvore , suicida-se , jogando-se pela janela do trem.<br />

Remorsos ?<br />

• Logo depois, é preso um filho da velha assassinada: havia matado<br />

um companheiro a foiçadas e confessa er sido também o assassino<br />

da própria mãe.


“POLLICE VERSO”<br />

(POLEGAR PARA BAIXO)<br />

• Cel. Inácio da Gama, teve 16 filhos e o caçula, Inacinho, sai de Itaoca<br />

para estudar medicina no Rio. O menino gostava de dissecar animais,<br />

ainda que a mãe o proibisse.<br />

• Formado, volta a Itaoca. Incompetente, mau caráter, sem vocação<br />

médica, quer ganhar dinheiro rápido para viajar a Paris, a fim de<br />

reencontrar sua amante francesa.<br />

• Um de seus primeiros pacientes era rico . Inacinho , friamente,<br />

percebe que se estendesse o “tratamento” (nem sabia ao certo a<br />

doença/ pericardite aguda agravada por um flegmasia hepáticorenal?)<br />

poderia arrancar mais dinheiro da família caso o doente<br />

morresse. (“Não há morte.Morrer é transitar de um estado para<br />

outro”) .O paciente morre.<br />

• Ele exige 35 contos de réis dos herdeiros que vão à justiça, que<br />

favorecerá o médico, apoiada na opinião dos outros médicos da<br />

cidadezinha (coleguismo).<br />

• Parte para Paris e é o orgulho do pai, que não sabe que o filho lá é um<br />

grande vagabundo.


BUCÓLICA<br />

• O conto se inicia por divagações sobre a beleza e harmonia da<br />

natureza bucólica e de rápidos do narrador com moradores humildes.<br />

• No sítio de Maria Veva,mulher com fama de ser má,o narrador<br />

encontra o marido dela, Pedro Suã, que anuncia a morte da filha, a<br />

menina Anica. Ninguém lhe informa do que morreu a pobre<br />

aleijadinha, de 7 anos.<br />

• Irritado, encontra Inácia, a preta agregada aos Suãs,responsável por<br />

cuidar da menina aleijada, que afirma, chorosa, que está indo<br />

embora, porque não suporta mais viver junto da malvada Maria Veva.<br />

Relata o que houve: na noite anterior, porém, não estando Inácia em<br />

casa (fora comprar algo para dar à menina),a menina ficou com febre<br />

e pediu água.A malvada mãe não atendeu às suplicas e Anica, no<br />

desespero da febre e da sede, chegara a arrastar-se até junto do pote<br />

d'água, mas não conseguira beber. A mãe parece que detestava a<br />

infeliz. A menina, portanto, morrera de sede.


O MATA-PAU<br />

• Elesbão se com Rosinha Póca, mas seu pai o alerta que<br />

as mulheres daquela família nunca prestaram. Elesbão,<br />

trabalhador e dedicado, prospera.<br />

• A mulher não fica grávida e alguém deixa uma criança<br />

par ser adotada em seu quintal.<br />

• Criam o menino que se revela de má índole. Chama-se<br />

Manoel Aparecido e ganha apelido de Ruço. Com<br />

dezoito anos, o mau-caráter torna-se amante da mãe<br />

adotiva, confirmando a opinião do sogro, que tentou<br />

alertar o filho, mas este morre numa emboscada<br />

preparada pelos dois.


• Ruço passa a maltratar Rosa e a obriga a<br />

vender o que restava da propriedade deixada<br />

pelo marido. Combinam viajar para o oeste. Na<br />

véspera da partida, Rosa acorda com a casa em<br />

chamas e a porta trancada por fora. Ela<br />

consegue se salvar , mas enlouquece. Ruço<br />

foge com o dinheiro.<br />

• (há um paralelo com a história inicial do conto<br />

quando o narrador é apresentado a uma<br />

planta parasita que mata a planta hospedeira)


BOCATORTA<br />

• Na propriedade do Major Zé Lucas, havia um pântano<br />

profundo onde já haviam desaparecido muitos animais e<br />

um homem, pelo menos.<br />

• Ali próximo, morava Bocatorta, criatura monstruosa, de<br />

corpo e rosto totalmente deformados, que era filho de<br />

antiga escrava dos pais do Major.<br />

• O bacharel Eduardo, noivo de Cristina, única filha do Major,<br />

ouve as histórias macabras sobre o Bocatorta, e decide<br />

conhecê-lo. Todos o acompanham, mesmo Cristina que<br />

sempre temera o Bocatorta.<br />

• Ele realmente era monstruoso e todos voltam num grande<br />

mal-estar. Cristina passa mal , amanhece febril e com<br />

pneumonia, vindo a morrer dez dias depois.


• Após o enterro ,à noite Eduardo decide ir ao<br />

cemitério visitar o túmulo de Cristina e dar um<br />

último adeus. Lá chegando , vê, horrorrizado,<br />

que a sepultura de sua noiva estava sendo<br />

violada por Bocatorta. Avisa o pai dela que<br />

,acompanhado do capataz da fazenda,<br />

perseguem o necrófilo, lutam com ele e o<br />

atiram dentro do pântano. O cão do morto,<br />

Merimbico, fica uivando no local onde ele<br />

sumiu. Aquele fora o beijo único da vida de<br />

Bocatorta.


O COMPRADOR DE FAZENDAS<br />

• Espigão ,fazenda improdutiva, de má terra e muitos azares, era propriedade<br />

de David Moreira de Souza que a quer vender, mas não arranja comprador.<br />

Todos que lá vão só fazem críticas ao local.<br />

• O Trancosinho se apresenta como interessado e , ainda que a fazenda tenha<br />

sido maquiada pelo proprietário, revela real interesse em sua posse. Tece<br />

elogios a tudo , à comida da esposa do fazendeiro e , por ser rico, desperta<br />

o interesse num possível casamento entre ele e Zilda, a filha de David.<br />

• Oferece um valor alto e mexe com a vaidade e os sonhos de todos da casa<br />

que já fazem cálculos de como gastar o dinheiro.<br />

• Promete resposta rápida, mas desaparece. Na verdade era um esperto que<br />

se fingia, às vezes, de comprador de fazendas, para tirar proveito de alguns<br />

dias da hospedagem na casa dos fazendeiros. Alertado , Moreira jura<br />

vingança.<br />

• Trancoso acerta na loteria e decide comprar mesmo a fazenda e quer ,<br />

inclusive, casar-se com Zilda.Certo de que tudo daria certo, volta e Moreira,<br />

que não sabia do prêmio , expulsa-o não sem antes lhe dar uma surra de<br />

rabo de tatu, perdendo a única oportunidade que teria de vender a<br />

fazenda do Espigão e, de quebra, descarta-se da filha solteira.


O ESTIGMA<br />

• Bruno, o narrador, encontra Fausto, antigo companheiro de<br />

escola, em circunstâncias casuais, na fazenda do próprio<br />

Fausto.<br />

• Bruno fica sabendo, então, que o ex-colega, logo depois de<br />

formado, casara-se, por interesse, com uma mulher rica, que<br />

logo se revela uma pessoa má. Fausto , infeliz, vivia seis<br />

meses na fazenda e seis meses na capital. Além dos filhos,<br />

tinha, na fazenda, uma prima órfã, Laura, a quem resolvera<br />

proteger após a morte dos pais e que lhe desperta uma<br />

profunda paixão.<br />

• Lamentando a sorte do amigo, Bruno parte e só volta a<br />

encontrá-lo vinte anos depois, quando Fausto lhe narra a<br />

continuação de seu drama. Apesar do segredo e cuidado , a<br />

mulher ciumenta e perversa de Fausto descobre sobre a<br />

paixão que nunca se concretizara.


• Cada vez mais infernal, a mulher de Fausto simula um<br />

suicídio de Laura que é encontrada com um tiro no<br />

peito e o revólver dele junto de sua mão direita.<br />

• Dias depois, a mulher volta à vida normal,<br />

demonstrando mudança de gênio e falando quase<br />

nada. Quando, meses depois, nasce-lhe o filho, Fausto<br />

constata, espantado, que o menino trazia uma marca<br />

no peito, um estigma, que reproduzia com exatidão o<br />

ferimento que ele vira no peito de Laurita; 'um núcleo<br />

negro, imitante furo de bala, e a 'cobrinha', uma estria<br />

enviesada pelas costelas abaixo'. A 'cobrinha',<br />

vermelha, representava o sangue escorrido.<br />

• Fausto denuncia que descobriu tudo para a mulher que<br />

fica doente e morre em seguida.


“VELHA PRAGA” E “<strong>URUPÊS</strong>”<br />

• CRUCIFICAÇÃO DO JECA<br />

• OBSERVAÇÃO: NA 4ª EDIÇÃO, PEDIU<br />

DESCULPAS AO JECA , ANTES<br />

RESPONSABILIZADO PELA MISÉRIA E PELA<br />

INDOLÊNCIA.DEPOIS RECONHECE QUE A<br />

CULPA ERA DE DOENÇAS ENDÊMICAS E DA<br />

FALATA DE EDUCAÇÃO DEVIDO À<br />

DESATENÇÃO DAS AUTORIDADES.


VELHA PRAGA<br />

• Artigo em que o fazendeiro Lobato reclama do<br />

excesso de queimadas provocadas pelos caboclos<br />

(“Neros de pés no chão”) chamados de ignorante<br />

da roça e de “piolho da terra” .Descreve-o como<br />

um ser seminômade que se instala em qualquer<br />

pedaço de terra, faz o seu rancho de sapé [que<br />

brota da terra como um 'urupê', de um dia para o<br />

outro], queima e destrói o máximo em troca de<br />

uma pequeníssima roça para subsistência mínima<br />

e, geralmente 'tocado' pelo proprietário da terra,<br />

parte, com a família miserável, para um novo sítio<br />

e novas devastações.


<strong>URUPÊS</strong><br />

• Lobato define e caracteriza, com precisão de<br />

detalhes o nosso caboclo, que ele chama de<br />

Jeca Tatu, como uma criatura ignorante,<br />

preguiçosa, inútil, sem nenhuma ambição,<br />

nenhum senso de arte, nenhum desejo de<br />

permanência e de realização. Entre outras<br />

coisas, o artigo diz: “Todo o inconsciente<br />

filosofar do caboclo grulha nesta palavra<br />

atravessada de fatalismo e modorra: nada<br />

para a pena.”


Análise literária em “Urupês” conto<br />

• Critica o exagero romântico no heroísmo dos<br />

índios (“virtudes romanas por dentro e penas<br />

de tucano por fora”/ “bugres homéricos”.<br />

• Afirma que o indianismo idealizador se<br />

transformou , no Brasil, em “caboclismo”<br />

(“Pobre Jeca Tatu!Como és bonito no romance<br />

e feio na realidade!”)<br />

• IMPORTANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


CHERNOVIZ- médico polonês que<br />

morou no Brasil<br />

• MANUAL DE MEDICINA CITADO EM<br />

“INOCÊNCIA” E EM “ <strong>URUPÊS</strong>”

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