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Manual Técnico de Distribuição - Rede Energia

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<strong>Manual</strong><br />

<strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> MAN-TDE<br />

ESPECIFICAÇÃO MAN-TDE-200<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO ESP-TDE-206<br />

edição vigência aprovação<br />

Revisão 2 Agosto/98 DDPP Página 1<br />

1. FINALIDADE<br />

Esta Especificação tem por finalida<strong>de</strong> fixar as características exigidas <strong>de</strong> postes <strong>de</strong> eucalipto para<br />

serem utilizadas em Re<strong>de</strong> Aérea <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> <strong>de</strong> <strong>Energia</strong> Elétrica, urbanas e rurais.<br />

2. CONCEITOS BÁSICOS<br />

Para os fins <strong>de</strong>sta Especificação <strong>de</strong>ve ser adotada para Poste <strong>de</strong> Eucalipto, as seguintes<br />

terminologia:<br />

2.1 Alburno<br />

Parte externa do lenho <strong>de</strong> uma árvore que geralmente se distingue da parte interna pela sua cor<br />

mais clara. Normalmente o alburno contém substâncias <strong>de</strong> reserva, por exemplo, amido, e é<br />

permeável à passagem <strong>de</strong> líquidos.<br />

2.2 Altura do Poste (H = L - e)<br />

Comprimento nominal total menos o comprimento <strong>de</strong> engastamento.<br />

2.3 Altura Útil do Poste (h = H - 0,10 m)<br />

Altura do poste, menos distância do topo ao plano <strong>de</strong> aplicação dos esforços.<br />

2.4 Anel <strong>de</strong> Crescimento<br />

Camada <strong>de</strong> crescimento do lenho, formada durante o período vegetativo, caracterizada pelo<br />

contraste, mais ou menos marcante na seção transversal, do lenho tardio <strong>de</strong> um período e o lenho<br />

inicial do período seguinte.<br />

2.5 Base<br />

Seção transversal da extremida<strong>de</strong> inferior do poste.<br />

2.6 Casca<br />

Todos os tecidos que ficam por fora do fuste das árvores.<br />

2.7 Cerne<br />

Parte do lenho constituída por camadas internas que, na árvore em crescimento, cessaram <strong>de</strong><br />

conter células vivas e cujas substâncias <strong>de</strong> reserva (como por exemplo, o amido) foram<br />

consumidas ou transformadas em outras peculiares ao cerne.<br />

Cód. 466119-5


2.8 Chanfro ou Bísel<br />

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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 2<br />

Corte, em ângulo, da extremida<strong>de</strong> superior do poste. Po<strong>de</strong> ser chanfro <strong>de</strong> uma água e duas<br />

águas.<br />

2.9 Comprimento Nominal<br />

Distância entre o topo e a base do poste.<br />

2.10 Comprimento <strong>de</strong> Engastamento (e)<br />

Comprimento calculado para realizar o engastamento do poste no solo.<br />

2.11 Curvatura<br />

Desvio <strong>de</strong> direção do poste<br />

2.12 Descascamento<br />

Eliminação da casca<br />

2.13 Durabilida<strong>de</strong><br />

e = 0,1. L + 0,60 m<br />

Proprieda<strong>de</strong> da ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> resistir, em maior ou menor grau, ao ataque <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong>struidores,<br />

sob condição natural <strong>de</strong> uso, durante um <strong>de</strong>terminado período.<br />

2.14 Empilhamento<br />

Operação <strong>de</strong> dispor os postes em <strong>de</strong>terminada forma, para secagem ou armazenamento.<br />

2.15 Entalhe<br />

Corte <strong>de</strong> superfície plana localizado na face do poste e normal aos furos.<br />

2.16 Etapa <strong>de</strong> Condicionamento<br />

Fase inicial do processo <strong>de</strong> impregnação sob pressão, na qual a ma<strong>de</strong>ira é submetida a um<br />

aquecimento a vapor ou em solução preservativa oleosa, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reduzir o seu teor <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong> antes <strong>de</strong> receber o preservativo.<br />

2.17 Face do Poste<br />

Superfície do lado côncavo (o <strong>de</strong> menor raio <strong>de</strong> curvatura), nos postes com curva numa só<br />

direção, superfície <strong>de</strong> menor curvatura entre linha <strong>de</strong> afloramento e o topo, nos postes com curvas<br />

reversas ou duplas.


2.18 Fenda<br />

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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 3<br />

Separação do tecido lenhoso, ao longo das fibras, em geral transversalmente aos anéis <strong>de</strong><br />

crescimento, po<strong>de</strong>ndo se esten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> um lado a outro do poste, e nesse caso é <strong>de</strong>nominada<br />

fenda diametral.<br />

2.19 Furo<br />

Abertura cilíndrica e perpendicular ao eixo longitudinal do poste, passando pelo eixo, <strong>de</strong>stinada à<br />

fixação <strong>de</strong> materiais, equipamentos e cabos.<br />

2.20 Greta<br />

Separação da ma<strong>de</strong>ira em sentido radial, cujo <strong>de</strong>senvolvimento não chega a afetar a superfície do<br />

poste.<br />

2.21 Incisão<br />

Corte, em profundida<strong>de</strong> e distância <strong>de</strong>terminadas, praticado na superfície <strong>de</strong> postes <strong>de</strong> essências<br />

resistentes à impregnação , com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter melhor penetração do preservativo.<br />

2.22 Inclinação do Veio<br />

Desvio angular em relação ao eixo longitudinal do poste.<br />

2.23 Ingrediente Ativo<br />

Padrão em cujos termos se <strong>de</strong>fine usualmente a composição pon<strong>de</strong>ral, em porcentagem, das<br />

formulações preservativas. Esses padrões po<strong>de</strong>m ser elementos, como fluor e boro, óxidos <strong>de</strong><br />

elementos como Cu0, Cr03 e AS205 ou substâncias químicas, como pentaclorofenol. Não serão<br />

expressos em ingredientes ativos os compostos cuja única finalida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> omitir a corrosão ou<br />

acertar o pH da solução preservativa.<br />

2.24 Linha <strong>de</strong> Afloramento<br />

Interseção da superfície lateral do poste com o plano do solo. A linha <strong>de</strong> afloramento é o limite<br />

superior do comprimento <strong>de</strong> engastamento.<br />

2.25 Ma<strong>de</strong>ira Preservada<br />

Ma<strong>de</strong>ira que contém preservativo em quantida<strong>de</strong> suficiente, <strong>de</strong> maneira a aumentar<br />

significativamente a sua resistência aos agentes biológicos.<br />

2.26 Ma<strong>de</strong>ira Sã<br />

Ma<strong>de</strong>ira cuja estrutura não foi afetada por agentes biológicos.<br />

2.27 Ma<strong>de</strong>ira Tratável<br />

Parte da ma<strong>de</strong>ira, correspon<strong>de</strong>nte ao alburno que permite a penetração do preservativo.


2.28 Nó<br />

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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 4<br />

Parte inicial <strong>de</strong> um galho, remanescente da árvore.<br />

2.29 Orifício<br />

Defeito que se manifesta como abertura <strong>de</strong> seção aproximadamente circular, originada<br />

especialmente pelo <strong>de</strong>sprendimento <strong>de</strong> um nó ou ataque <strong>de</strong> insetos.<br />

2.30 Plano Transversal<br />

Plano normal ao eixo do poste.<br />

2.31 Plano <strong>de</strong> Aplicação dos Esforços<br />

Plano transversal on<strong>de</strong> se aplicam os esforços <strong>de</strong>finidos nesta especificação e situação à 0,10m<br />

do topo.<br />

2.32 Poste<br />

Peça <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> eixo sensivelmente retilíneo, sem emendas, a<strong>de</strong>quada para constituir uma<br />

coluna esbelta, engastada verticalmente no solo, e <strong>de</strong>stinada a suportar linhas aéreas.<br />

2.33 Poste Preservado<br />

Aquele cujo alburno contém preservativo em quantida<strong>de</strong> suficiente para protegê-lo dos agentes<br />

biológicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração.<br />

2.34 Preservativo <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira<br />

Substâncias ou formulação química <strong>de</strong> composição e características <strong>de</strong>finidas, que <strong>de</strong>ve<br />

apresentar as seguintes proprieda<strong>de</strong>s:<br />

a) alta toxi<strong>de</strong>z aos organismos xilófagos;<br />

b) alta penetrabilida<strong>de</strong> através dos tecidos lenhosos permeáveis;<br />

c) alto grau <strong>de</strong> fixi<strong>de</strong>z nos tecidos lenhosos;<br />

d) alta estabilida<strong>de</strong> química;<br />

e) incorrosivida<strong>de</strong> aos metais;<br />

f) imprejudicabilida<strong>de</strong> às características físicas e mecânicas da ma<strong>de</strong>ira;<br />

g) segurança para manipulação.<br />

2.35 Processo <strong>de</strong> Preservação<br />

Conjunto <strong>de</strong> operações <strong>de</strong>stinadas a aplicar o preservativo na ma<strong>de</strong>ira, resultando numa<br />

impregnação a<strong>de</strong>quada dos tecidos lenhosos, sem ocasionar lesões prejudiciais à estrutura das<br />

peças, ou alterações sensíveis em suas características físico-mecânicas.


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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 5<br />

2.36 Protuberância ou Nó Fechado<br />

Parte terminal <strong>de</strong> um galho, remanescente no poste e que não chega a abrir-se na superfície do<br />

mesmo.<br />

2.37 Racha<br />

Separação dos tecidos lenhosos, ao longo das fibras, entre dois anéis <strong>de</strong> crescimento.<br />

2.38 Retenção<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preservativo, contida <strong>de</strong> maneira uniforme num <strong>de</strong>terminado volume <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,<br />

expressa em quilograma <strong>de</strong> ingrediente ativo <strong>de</strong> preservativo por metro cúbico <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira tratável.<br />

2.39 Resistência Nominal (Rn)<br />

Carga que o poste po<strong>de</strong> suportar sem sofrer <strong>de</strong>formações permanentes; <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada<br />

como uma força contida no plano <strong>de</strong> aplicação dos esforços e passando pelo eixo do poste.<br />

2.40. Ruptura do Poste<br />

Desagregamento da peça em uma seção transversal, por haver sido ultrapassado o limite <strong>de</strong><br />

resistência da ma<strong>de</strong>ira.<br />

É <strong>de</strong>finida quando se atinge a carga máxima do ensaio (<strong>de</strong>nominada "Carga <strong>de</strong> Ruptura").<br />

2.41 Sinuosida<strong>de</strong><br />

Desvio <strong>de</strong> direção do poste, medido em um comprimento <strong>de</strong>finido.<br />

2.42 Topo<br />

Seção transversal extrema da parte superior do poste, excluído o chanfro.<br />

2.43 Tratamento Preservativo<br />

Tratamento a que se submete a ma<strong>de</strong>ira com substâncias letais aos agentes biológicos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>struição, visando a proteção da peça.<br />

2.44 Usina <strong>de</strong> Preservação<br />

Unida<strong>de</strong> industrial dotada <strong>de</strong> autoclave, tanques e bombas <strong>de</strong> vácuo e pressão <strong>de</strong>stinada ao<br />

tratamento preservativo das ma<strong>de</strong>iras.<br />

2.45 Valor Nominal <strong>de</strong> Uma Gran<strong>de</strong>za<br />

Valor <strong>de</strong>ssa gran<strong>de</strong>za indicada e garantida pelo fornecedor.


2.46 Veio<br />

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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 6<br />

Disposição em direção longitudinal dos elementos constitutivos da ma<strong>de</strong>ira. Po<strong>de</strong> ser expresso<br />

como veio reto, inclinado, entrelaçado, etc.<br />

2.47 Veio inclinado<br />

Veio que se <strong>de</strong>svia da direção longitudinal do poste.<br />

3. CONDIÇÕES GERAIS<br />

3.1 Normas e/ou Documentos Complementares para Postes <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira<br />

Na aplicação <strong>de</strong>sta Norma é necessário consultar:<br />

NBR-5426 - Planos <strong>de</strong> amostragem e procedimentos na inspeção por Atributos - Procedimento.<br />

NBR-5589 - Planos <strong>de</strong> amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis - Procedimento.<br />

NBR-5589 - Arame <strong>de</strong> aço <strong>de</strong> baixo teor <strong>de</strong> carbono, diâmetros, tolerâncias e pesos -<br />

Padronização<br />

NBR-6231 - Resistência à flexão <strong>de</strong> poste <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira - Método <strong>de</strong> Ensaio.<br />

NBR-6232 - Penetração e retenção <strong>de</strong> preservativo em postes <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira - Método <strong>de</strong> Ensaio.<br />

AS -2209 - Timber Poles for Overhead Lines - (Australian Standard)<br />

ASTM D 56/82 - Test method for flash point by tag closed tester<br />

ASTM D 86/82 - Distillation of petroleum products<br />

ASTM D 93/80 - Test method for flash point by pensky-martens closed tester.<br />

ASTM D 96/73 - Test method for water and sediment in cru<strong>de</strong> oils<br />

ASTM D445/82 - Test method for kinematic viscosity of transparent and opaque liquids (and the<br />

calculation of dynamic viscosity)<br />

AWPA A1/80 - Standart methods for analysis of creosote and oil type preservatives<br />

AWPA M/13 - A gui<strong>de</strong>lline for the physical inspection of poles in service.<br />

AWPA A2/86 - Analysis of water borne Preservatives and Fire Retardant Formulations<br />

AWPA A3/86 - Determining Penetration of Preservatives<br />

AWPA A4/86 - Sampling wood Preservatives


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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 7<br />

AWPA P/5 - Waterborne Preservatives<br />

AWPA P1/78 - Creosote<br />

AWPA A9/86 - Analysis of Treated wood and Treating Solutions by X-Ray Spectroscopy<br />

AWPA A10/82 - Analysis of CCA Treating Solutions and CCA Treated wood by Colorimetry<br />

AWPA A11/83 - Analysis of Treated wood and Treating Solutions by Atomic Absorption<br />

Spectroscopy<br />

3.2 Fornecimento<br />

3.2.1 Na Proposta <strong>de</strong> Fornecimento Deve Constar:<br />

a) referência esta especificação;<br />

b) comprimento e carga nominais dos postes;<br />

c) referência ao <strong>de</strong>senho padrão correspon<strong>de</strong>nte;<br />

d) preservativo utilizado.<br />

3.2.2 O fornecedor <strong>de</strong>ve manter um registro com os dados <strong>de</strong> cada poste preservado (número <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m, comprimento e carga nominais, data <strong>de</strong> preservação e teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>) e com as<br />

medições feitas em cada carga <strong>de</strong> tratamento (processo <strong>de</strong> tratamento, concentração da solução,<br />

vácuo , pressão, temperatura, duração e consumo <strong>de</strong> preservativo). Quando solicitado, esses<br />

registros <strong>de</strong>vem ser apresentados ao comprador.<br />

3.3 Resistências Nominais<br />

As resistências nominais padronizadas são <strong>de</strong> 150 e 300 daN.<br />

3.4 Parâmetros para Dimensionamento<br />

Os parâmetros característicos consi<strong>de</strong>rados por esta especificação para dimensionamento <strong>de</strong><br />

postes <strong>de</strong> eucalipto são os seguintes :<br />

a) limite <strong>de</strong> resistência à flexão - 850 daN/cm2;<br />

b) módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> à flexão - 130000 daN/cm2;<br />

c) massa específica aparente : 0,9 g/cm3<br />

d) coeficiente <strong>de</strong> segurança mínimo: 3;<br />

e) conicida<strong>de</strong>.<br />

Comprimento do Poste ( m ) Conicida<strong>de</strong> ( mm / m )<br />

7 à 12 3 £ a £ 10<br />

13 à 20 6 £ a £ 15<br />

f) flecha máxima dos postes, em relação ao comprimento nominal:<br />

- resistência nominal 300 daN – 3,5 %


3.5. Espécies <strong>de</strong> Eucalipto<br />

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POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 8<br />

As espécies <strong>de</strong> eucalipto são ( o código <strong>de</strong> cada espécie figura entre parênteses):<br />

a) Botryoi<strong>de</strong>s (BOT)<br />

b) Camaldulensis (CAM)<br />

c) Citriodora (CIT)<br />

d) Paniculata (PAN)<br />

e) Rostrata (ROS)<br />

f) Tereticornis (TER)<br />

Para o estudo <strong>de</strong> outras espécies, exige-se preliminarmente, características físico-mecânicas, e<br />

provas <strong>de</strong> resistência mecânica, <strong>de</strong> tratamento e <strong>de</strong> penetração satisfatórias, comprovadas<br />

através <strong>de</strong> experiências <strong>de</strong> campo.<br />

3.6 Preparação e Exigências <strong>de</strong> Fabricação<br />

3.6.1 Ida<strong>de</strong><br />

As árvores não <strong>de</strong>vem ter menos <strong>de</strong> 15 anos <strong>de</strong> existência ao serem cortadas e apresentarem<br />

espessura mínima <strong>de</strong> alburno <strong>de</strong> 0,02 m.<br />

3.6.2 Corte<br />

Os postes <strong>de</strong>vem ser cortados <strong>de</strong> árvores vivas, razoavelmente retas, sãs e bem <strong>de</strong>senvolvidas,<br />

<strong>de</strong>vem conter a base natural da árvore, isto é, serem serradas tão próximo ao solo, quanto<br />

possível e, <strong>de</strong> modo algum, <strong>de</strong>ve-se retirar, serrar ou cortar qualquer pedaço <strong>de</strong> base, a ponto <strong>de</strong><br />

reduzir suas dimensões naturais em relação ao diâmetro das peças. Po<strong>de</strong>-se biselar a aresta da<br />

base a uma largura não maior que 1/4 do diâmetro da base.<br />

3.6.3 Desbaste<br />

Os tocos <strong>de</strong> galhos, os nós parcialmente <strong>de</strong>senvolvidos, sobressaindo a mais <strong>de</strong> 2,5 cm da<br />

superfície do poste, <strong>de</strong>vem ser aparados rentes. Os nós completamente <strong>de</strong>senvolvidos, salientes<br />

até 2,5cm, não necessitam ser aparados. O <strong>de</strong>sbaste <strong>de</strong>ve ser feito sem remoção <strong>de</strong>snecessária<br />

da ma<strong>de</strong>ira sã e <strong>de</strong> forma a impossibilitar acumulação <strong>de</strong> água no local.<br />

3.6.4 Sazonamento<br />

3.6.4.1. Os postes <strong>de</strong> eucalipto <strong>de</strong>vem, antes da aplicação do preservativo, serem submetidos a<br />

processo <strong>de</strong> secagem natural preferencialmente, ou <strong>de</strong> condicionamento artificial.<br />

3.6.4.2 A secagem natural <strong>de</strong>ve ser ao ar livre e as peças <strong>de</strong> eucalipto <strong>de</strong>vem ser mantidas em<br />

pátios <strong>de</strong> secagem preferencialmente sombreados e por tempo suficiente (3 a 6 meses<br />

aproximadamente) <strong>de</strong> modo a atingir o teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> especificado em 4.1. O pátio <strong>de</strong> secagem<br />

<strong>de</strong>ve situar-se preferencialmente em lugares altos, não úmidos, bem drenados e livre <strong>de</strong><br />

vegetação e <strong>de</strong>tritos. Os postes <strong>de</strong>vem ser reunidos em camadas <strong>de</strong> maneira a permitir ventilação<br />

entre eles.


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 9<br />

3.6.4.3 Em caso <strong>de</strong> conveniência ou quando as condições climáticas sejam tais que a longa<br />

secagem ao ar livre dê possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração, po<strong>de</strong>-se usar condicionamento<br />

artificialmente:<br />

a) vapor;<br />

b) aquecimento em preservatório à pressão atmosférica;<br />

c) aquecimento em óleo, sob vácuo, ou;<br />

d) secagem <strong>de</strong> ar quente forçado.<br />

Em qualquer dos casos a temperatura não <strong>de</strong>ve ultrapassar a 105º C.<br />

3.6.5 Separação<br />

Os postes <strong>de</strong>vem ser separados, sempre que possível, em grupos <strong>de</strong> mesmas espécies, forma,<br />

dimensões, conteúdo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e receptivida<strong>de</strong> ao tratamento preservativo, evitando-se na<br />

mesma carga, postes gran<strong>de</strong>s e pequenos, ver<strong>de</strong>s e secos. A separação entre os postes <strong>de</strong>ve ser<br />

suficiente para assegurar a preservação em toda a superfície e profundida<strong>de</strong> especificada.<br />

3.6.6 Descascamento<br />

A casca das peças <strong>de</strong> eucalipto <strong>de</strong>ve ser completamente removida, tolerando-se apenas a<br />

permanência <strong>de</strong> pequenas faixas <strong>de</strong> casca interna, <strong>de</strong> largura inferior à 0,01 m.<br />

3.6.7 Furos, Chanfros ou Bíseis e Entalhes<br />

3.6.7.1. Os furos, chanfros ou bíseis e entalhes nos postes <strong>de</strong> eucalipto <strong>de</strong>vem ser feitos antes do<br />

tratamento preservativo. Se forem feitos após a preservação, <strong>de</strong>vem receber um tratamento<br />

preservativo a<strong>de</strong>quado.<br />

3.6.7.2 Os entalhes <strong>de</strong>vem ser localizados na fase do poste e ter superfícies planas e<br />

aproximadamente paralelas. Os furos <strong>de</strong>vem ser perpendiculares às faces dos entalhes, exceto<br />

quando diferentemente especificado.<br />

3.6.8 Incisões<br />

3.6.8.1 Po<strong>de</strong> se fazer incisões no poste, a fim <strong>de</strong> facilitar a penetração do preservativo, no caso <strong>de</strong><br />

tratamento adicional na parte <strong>de</strong> superfície lateral compreendida entre dois planos transversais,<br />

situados 0,5m acima e 0,5 m abaixo da linha <strong>de</strong> afloramento. Incisões nos <strong>de</strong>mais trechos do<br />

poste só serão permitidas quando especificadas pelo usuário e, mesmo neste caso, apenas em<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> penetração difícil, resistentes ao tratamento.<br />

3.6.8.2 Em todas as incisões, o alburno não <strong>de</strong>ve ser lascado ou separado do cerne. O<br />

incisamento não <strong>de</strong>ve causar uma redução <strong>de</strong> carga nominal do poste.<br />

3.7 Forma e Acabamento<br />

3.7.1 Particularida<strong>de</strong>s<br />

Os postes preservados :<br />

a) <strong>de</strong>vem possuir as características padrão exigidas para cada tipo;<br />

b) <strong>de</strong>vem ser isentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos inaceitáveis conforme prescrito em 3.7.2;


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 10<br />

c) po<strong>de</strong>m apresentar características <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos aceitáveis conforme 3.7.3;<br />

d) <strong>de</strong>vem ter acabamento conforme 3.7.4.<br />

3.7.2 Defeitos Inaceitáveis<br />

Os postes <strong>de</strong>vem ser isentos <strong>de</strong>:<br />

a) sinais <strong>de</strong> apodrecimento, principalmente no cerne;<br />

b) avarias no alburno provenientemente do corte ou transporte;<br />

c) fraturas transversais;<br />

d) <strong>de</strong>pressões acentuadas;<br />

e) orifícios, pregos, cavilhas ou quaisquer peças metálicas, não especificamente autorizadas.<br />

3.7.3 Defeitos Aceitáveis<br />

São aceitáveis os seguintes <strong>de</strong>feitos com extensão limitada:<br />

a) curvatura, conforme Anexo 1;<br />

b) sinuosida<strong>de</strong> em qualquer trecho, conforme Anexo 2;<br />

c) fendas no topo, corpo e base, conforme Anexo 3;<br />

d) rachas no topo e na base e com profundida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> 5 cm, conforme Anexo 4;<br />

e) nós e orifícios <strong>de</strong> nós existentes em qualquer trecho <strong>de</strong> 30 cm., conforme Anexo 5;<br />

f) veios inclinados ou espiralados, conforme figura A, do Anexo 6.<br />

3.7.4 Acabamento<br />

As extremida<strong>de</strong>s dos postes <strong>de</strong>vem receber uma camada <strong>de</strong> material betuminoso e a extremida<strong>de</strong><br />

superior dos postes <strong>de</strong>ve ser chanfrada em ângulo mínimo <strong>de</strong> 15º, <strong>de</strong> acordo com a figura B do<br />

Anexo 6.<br />

3.7.5 Dispositivo Anti-Fendilhamento<br />

A extremida<strong>de</strong> superior do poste <strong>de</strong>ve receber a proteção do dispositivo anti-fendilhamento tipo<br />

placa-<strong>de</strong>ntada, que opcionalmente também po<strong>de</strong>rá ser usado na base, conforme apresentado no<br />

Anexo 7.<br />

3.8 Preservativos<br />

3.8.1 Preservativo Hidrossolúvel à base <strong>de</strong> cobre, cromo e boro (CCB)<br />

Os ingredientes ativos do preservativo CCB <strong>de</strong>vem entrar na seguinte composição:<br />

a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 .............. 63,5%<br />

b) boro calculado como B .......................................... 10,5%<br />

c) cobre calculado como Cu0 .................................... 26,0%<br />

O sal seco (ou solução preservativa) <strong>de</strong>ve ser formulado com produtos <strong>de</strong> pureza acima <strong>de</strong> 95%,<br />

base anidra, que possam fornecer os elementos Cu, Cr e B acima citados. O preservativo<br />

comercial <strong>de</strong>ve trazer especificado o conteúdo total dos ingredientes ativos acima mencionados e,<br />

as porcentagens indicadas nesse item po<strong>de</strong>m sofrer uma variação <strong>de</strong> até 1/20 do seu valor para<br />

mais ou menos.


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 11<br />

3.8.2 Preservativo Hidrossolúvel à Base <strong>de</strong> Cobre, Arsênio, em Solução Amoniacal (ACA)<br />

3.8.2.1 Os ingredientes ativos <strong>de</strong> preservativos ACA <strong>de</strong>vem entrar na seguinte composição:<br />

a) cobre calculado com Cu0 ............................ 49,8%;<br />

b) arsênio calculado como As205 .................... 50,2%<br />

3.8.2.2 O preservativo acima especificado em 3.8.1 <strong>de</strong>ve ser dissolvido em uma solução<br />

amoniacal contendo NH3 em peso <strong>de</strong> 1,5 a 2,0 vezes a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cu0.<br />

3.8.2.3 O sal seco (ou solução preservativa) <strong>de</strong>ve ser formulado com produtos <strong>de</strong> pureza acima <strong>de</strong><br />

95%, base anidra, que possam fornecer os elementos Cu e As citados. O preservativo comercial<br />

<strong>de</strong>ve especificar a quantida<strong>de</strong> total dos ingredientes ativos nele presentes. As porcentagens<br />

indicadas no item 4.7.2.1 quando se referirem à composição do preservativo presente na solução<br />

<strong>de</strong> tratamento, po<strong>de</strong>m sofrer uma variação até limites mínimos <strong>de</strong> 47,7% e 47,6%,<br />

respectivamente para o Cu0 e c As205 .<br />

3.8.3 Preservativo Hidrossolúvel à Base <strong>de</strong> Cobre, Cromo e Arsênio (CCA).<br />

3.8.3.1 Os ingredientes ativos do CCA - tipo A <strong>de</strong>vem entrar na seguinte composição:<br />

a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 .............. 65,5%;<br />

b) cobre calculado com Cu0........................................ 18,1%;<br />

c) arsênio calculado como As205 ............................... 16,4%.<br />

3.8.3.2 Os ingredientes ativos CCA - tipo B:<br />

a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 ............. 35,3%;<br />

b) cobre calculado com Cu0....................................... 19,6%;<br />

c) arsênio calculado como As205 ............................. 45,1%.<br />

3.8.3.3. Os ingredientes ativos do CCA - tipo C:<br />

a) cromo hexavalente, calculado como Cr03 ............ 47,5%;<br />

b) cobre calculado com Cu0...................................... 18,5%;<br />

c) arsênio calculado como As205 ............................ 34,0%.<br />

3.8.3.4 O sal seco (ou solução preservativa) <strong>de</strong>ve ser formulado com produtos <strong>de</strong> pureza acima <strong>de</strong><br />

95%, base anidra, que possam fornecer os elementos Cr, Cu e As, acima citados. O preservativo<br />

comercial <strong>de</strong>ve trazer especificado o conteúdo total dos ingredientes ativos mencionados, as<br />

porcentagens indicadas po<strong>de</strong>m sofrer uma variação <strong>de</strong> até 1/20 <strong>de</strong> seu valor, para mais ou para<br />

menos.<br />

3.8.4 Pentaclorofenol<br />

3.8.4.1 O pentaclorofenol <strong>de</strong>ve conter não menos <strong>de</strong> que 95% <strong>de</strong> fenóis clorados, <strong>de</strong>terminados<br />

pela titulação da hidroxila e calculados como pentaclorofenol.<br />

3.8.4.2. Não <strong>de</strong>ve conter mais do que 1% <strong>de</strong> material insolúvel em solução <strong>de</strong> hidróxido <strong>de</strong> sódio<br />

<strong>de</strong> concentração 1N.


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 12<br />

3.8.4.3. Deve ter ponto <strong>de</strong> cristalização não inferior a 174º. C<br />

3.8.4.4. Os solventes para pentaclorofenol <strong>de</strong>vem ter as seguintes características:<br />

a) solventes pesados<br />

- <strong>de</strong>stilação (ASTM-D-86) volume total em frações;<br />

- temperatura mínima para <strong>de</strong>stilação <strong>de</strong> 50% do volume 260º. C;<br />

- temperatura mínima para <strong>de</strong>stilação <strong>de</strong> 90% do volume 307,2º. C;<br />

- viscosida<strong>de</strong> cinemática (ASTM-D-445);<br />

- viscosida<strong>de</strong> mínima a 37,8º C : 3,0 (equivalente a 36 SSU mínimo a 37,8º. C);<br />

- ponto <strong>de</strong> fulgor (ASTM-D-93) mínimo : 65,5º.C;<br />

- água e sedimento não mais que 0,5% (ASTM-D-96);<br />

- capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dissolver pentaclorofenol no mínimo 10% em peso a 23,3º. C;<br />

- vida <strong>de</strong> armazenamento (pot-life) não superior a 7 meses;<br />

b) solventes leves<br />

- <strong>de</strong>stilação - IBP não superior a 182,2º. C;<br />

- EBP não superior a 212,8º. C;<br />

- <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> máxima 0,82 ou 40,9º. API;<br />

- ponto <strong>de</strong> fulgor - mínimo 26,7 § C (ASTM-D-56);<br />

- vida <strong>de</strong> armazenamento (pot-life) não superior a 7 meses.<br />

3.8.5 Creosoto<br />

a) o creosoto <strong>de</strong>ve ser um <strong>de</strong>stilado obtido integralmente <strong>de</strong> alcatrão produzido pela carbonização<br />

<strong>de</strong> hulha;<br />

b) o creosoto novo e o creosoto já em uso nas operações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer as<br />

especificações da Tabela - Especificações <strong>de</strong> Creosoto.


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 13<br />

TABELA - ESPECIFICAÇÃO DO CREOSOTO<br />

CARACTERÍSTICA<br />

Creosoto Novo<br />

Mínimo Máximo<br />

Creosoto em Uso<br />

Mínimo Máximo<br />

- água % em volume - 1,5 - 3,0<br />

- material insolúvel em benzeno % em peso - 0,5 - 1,5<br />

- massa específica a 38º C 15,5º C:<br />

. total das frações 1,050 - 1,050 -<br />

. fração 235-315º C 1,027 - 1,027 -<br />

. fração 315-355º C 1,095 - 1,095 -<br />

- <strong>de</strong>stilação:<br />

as porcentagens <strong>de</strong>stiladas calculadas em<br />

peso e com exclusão <strong>de</strong> água <strong>de</strong>vem estar<br />

<strong>de</strong>ntro das seguintes:<br />

até 210º C - 2,0 - 2,0<br />

até 235º C - 12,0 - 12,0<br />

até 270º C 20,0 40,0 20,0 40,0<br />

até 315º C 45,0 65,0 45,0 65,0<br />

até 355º C 65,0 82,0 65,0 82,0<br />

3.8.5.1 Os ensaios para verificação das especificações <strong>de</strong> 4.7.5. <strong>de</strong>vem ser feitos <strong>de</strong> acordo com<br />

os métodos <strong>de</strong>scritos na AWPA Al/80.<br />

3.9 Tratamento Preservativo<br />

3.9.1 Processo<br />

O tratamento preservativo coberto por esta especificação compreen<strong>de</strong> a impregnação sob pressão<br />

dos postes, e <strong>de</strong>ve ser realizada por um dos seguintes processos:<br />

a) <strong>de</strong> célula cheia, usualmente conhecido como Bethell para preservativos oleosos e óleo solúvel<br />

e Burnett para preservativos hidrossolúveis;<br />

b) <strong>de</strong> célula vazia, <strong>de</strong>nominada Rueping e Lowry.<br />

3.9.2. Responsabilida<strong>de</strong> e Garantia<br />

O fornecedor é plenamente responsável pela integral eficiência do processo <strong>de</strong> preservação<br />

adotado e <strong>de</strong>ve garantir a penetração e retenção especificadas, sem a aplicação <strong>de</strong> pressões e<br />

temperaturas excessivas que possam comprometer a resistência mecânica dos postes.<br />

3.9.3. Camadas Protetoras<br />

As camadas protetoras preservadas pelo tratamento <strong>de</strong>vem ser formadas em todas as superfícies<br />

expostas dos postes, apresentando-se homogêneas, com condições <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> e<br />

integrida<strong>de</strong> exigidas e sem solução <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>.


3.9.4 Retratamento<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 14<br />

Os postes que não estiverem <strong>de</strong> acordo com as exigências <strong>de</strong> penetração e retenção requeridas<br />

nesta especificação após o tratamento preservativo, po<strong>de</strong>m ser submetidos novamente ao<br />

tratamento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não sejam tratados mais do que 3 (três) vezes.<br />

3.9.5 Fechamento dos Orifícios<br />

Todos os orifícios efetuados nos postes para amostragem ou remanescente <strong>de</strong>vem ser<br />

firmemente fechados com tarugos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira preservada.<br />

3.10 I<strong>de</strong>ntificação<br />

3.10.1 Os postes <strong>de</strong> eucalipto <strong>de</strong>vem apresentar a seguinte i<strong>de</strong>ntificação, <strong>de</strong> forma legível e<br />

in<strong>de</strong>lével, gravada a fogo ou em chapa metálica fixada num entalhe, a ser gravada pelo fabricante:<br />

a) i<strong>de</strong>ntificação do usuário;<br />

b) i<strong>de</strong>ntificação ou marca comercial do fabricante;<br />

c) número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m da preservação e tipo preservativo utilizado (ACA, CCA, CCB, CR PCF);<br />

d) data (mês e ano) da preservação;<br />

e) comprimento nominal, em metros, e carga nominal, em daN.;<br />

f) código da espécie, conf. 4.4.<br />

Os dados <strong>de</strong>sta i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>verão estar dispostos, um abaixo do outro, conforme or<strong>de</strong>nação<br />

acima.<br />

3.10.2 Quando a i<strong>de</strong>ntificação for gravada a fogo, o poste <strong>de</strong>ve apresentar um traço <strong>de</strong>marcatório<br />

paralelo à base e localizado a 4 metros <strong>de</strong>sta, que permitirá verificar, após o assentamento, o<br />

comprimento <strong>de</strong> engastamento do poste.<br />

3.10.3 Quando a i<strong>de</strong>ntificação for gravada em chapa metálica, suprime-se o traço <strong>de</strong>marcatório<br />

mencionado em 3.10.2 e a referência será a aresta inferior paralela e distante 4 metros da base<br />

do poste. As dimensões da placa <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação estão especificadas no Anexo 9.<br />

3.11 Tolerâncias<br />

Estabelecidos o tipo e as dimensões do poste, admite-se as seguintes tolerâncias, quando não<br />

indicadas no padrão:<br />

a) ± 100 milímetros para o comprimento nominal e para o traço <strong>de</strong>marcatório;<br />

b) ± 5 milímetros para as dimensões transversais e distâncias entre furos;<br />

c) ± 1 milímetro para o diâmetro dos furos.<br />

3.12 Comprimento <strong>de</strong> Engastamento<br />

Adota-se o seguinte comprimento <strong>de</strong> engastamento em metro:<br />

e = 0,1 L + 0,60


3.13 Armazenamento<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 15<br />

Os postes preservados <strong>de</strong>vem ser empilhados a pelo menos 400 milímetros acima do solo, sobre<br />

apoio <strong>de</strong> metal, <strong>de</strong> concreto ou <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira preservada, <strong>de</strong> maneira que os postes não<br />

apresentem flechas perceptíveis <strong>de</strong>vido ao seu peso próprio. A estocagem <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> maneira<br />

que permita ventilação entre as peças preferencialmente à sombra e em local livre <strong>de</strong> vegetação e<br />

<strong>de</strong>tritos. Imediatamente à preservação, os postes não <strong>de</strong>vem ser arrastados pelo chão e nem<br />

<strong>de</strong>vem ser usados ganchos, tenazes ou quaisquer ferramentas na faixa <strong>de</strong> afloramento.<br />

3.14 Vida Média<br />

3.14.1 A vida média do lote <strong>de</strong> postes <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 15 anos no mínimo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que observadas as<br />

condições corretas <strong>de</strong> armazenamento e usos, contados a partir da data <strong>de</strong> preservação, contra<br />

qualquer falha das unida<strong>de</strong>s do lote <strong>de</strong> postes fornecidos, baseada nos seguintes termos e<br />

condições:<br />

a) admite-se, no <strong>de</strong>correr dos primeiros cinco anos, uma falha total <strong>de</strong> 1% dos postes;<br />

b) do 6º. ao 10º. ano, admite-se 1% <strong>de</strong> falhas para cada período <strong>de</strong> 1 (um) ano, acumulando-se,<br />

no máximo, 6% <strong>de</strong> falhas permitidas no fim do 10º. ano da vida média;<br />

c) do 11º ao 15º ano, admite-se 2% <strong>de</strong> falhas para cada período <strong>de</strong> 1(um) ano, acumulando-se, no<br />

máximo 16% <strong>de</strong> falhas permitidas no fim do período <strong>de</strong> vida média.<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se falha, para efeito <strong>de</strong>ssa vida média, o ataque <strong>de</strong> fungos (apodrecimento) ou térmitas<br />

no alburno, bem como o aumento dos <strong>de</strong>feitos aceitáveis acima dos limites máximos previstos no<br />

item 3.7.3 após o recebimento, exigindo-se sua troca. Para constatar falhas em postes, são<br />

aplicadas as diretrizes da norma AWPA M13. Os fornecedores <strong>de</strong> postes po<strong>de</strong>m constatar o<br />

estado das peças substituídas durante as manutenções ou em época posterior.<br />

3.14.2 O fornecedor se compromete a in<strong>de</strong>nizar o usuário por toda substituição <strong>de</strong> postes que<br />

falharem além dos limites especificados em 3.14.1, por material idêntico e novo.<br />

A in<strong>de</strong>nização não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do motivo <strong>de</strong> falha (tratamento preservativo ina<strong>de</strong>quado ou <strong>de</strong>feito do<br />

material) ou do local <strong>de</strong> estocagem e instalação, salvo armazenamento impróprio ou uso<br />

ina<strong>de</strong>quado.<br />

3.14.3 A in<strong>de</strong>nização compreen<strong>de</strong> a reposição do poste substituído e, também os custos <strong>de</strong> mão<strong>de</strong>-obra<br />

<strong>de</strong> substituição e transporte, conforme combinado na proposta <strong>de</strong> fornecimento.<br />

Item<br />

Compri<br />

Mento<br />

(m)<br />

TABELA - DIMENSÕES PARA POSTES DE EUCALÍPTO PRESERVADO<br />

Carga<br />

Nomina<br />

l (daN)<br />

Comprime<br />

nto do<br />

Engastam<br />

ento(m)<br />

Compri<br />

mento<br />

Útil (m)<br />

Circunfe<br />

rência<br />

Mínima<br />

<strong>de</strong><br />

Engasta<br />

-mento<br />

(cm)<br />

Circunfe<br />

rência<br />

Mínima<br />

/Máxima<br />

a 10 cm<br />

do Topo<br />

(cm)<br />

Diâmetr<br />

o<br />

Mínimo<br />

<strong>de</strong><br />

Engastamento<br />

(cm)<br />

Diâmetro<br />

Mínimo a<br />

10 cm do<br />

Topo<br />

(cm)<br />

Flecha<br />

Admissível<br />

(cm)<br />

Peso<br />

Médio<br />

Estima<br />

do (kg)<br />

1 10 150 1,6 8,3 62 36 - 52 19,9 11,6 35,0 250<br />

2 10 300 1,6 8,3 73 46 - 62 23,1 14,8 35,0 350


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 16<br />

4. CONDIÇÕES ESPECÍCIFAS<br />

4.1 Teor <strong>de</strong> Umida<strong>de</strong><br />

O teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> do alburno <strong>de</strong> cada poste a ser submetido ao tratamento preservativo, não<br />

<strong>de</strong>ve ser superior ao seguinte índice:<br />

a) 25% , para impregnação com preservativos oleosos e oleossolúveis;<br />

b) 30% , para impregnação com preservativo hidrossolúvel.<br />

4.2 Resistência à Flexão<br />

4.2.1 Elasticida<strong>de</strong><br />

Os postes submetidos à uma tração igual a resistência nominal não <strong>de</strong>vem apresentar flechas, no<br />

plano <strong>de</strong> aplicação dos esforços, superiores aos valores estabelecidos na tabela anexa.<br />

4.2.2 Carga <strong>de</strong> Ruptura<br />

A carga <strong>de</strong> ruptura não <strong>de</strong>ve ser inferior a três vezes a resistência nominal do poste.<br />

4.3 Penetração<br />

A penetração do preservativo <strong>de</strong>ve atingir todo alburno, em qualquer ponto do poste.<br />

4.4. Retenção<br />

O valor médio da retenção <strong>de</strong> um lote <strong>de</strong> postes que foi submetido ao tratamento preservativo e o<br />

valor mínimo para qualquer poste individualmente, não po<strong>de</strong>m ser inferiores aos valores<br />

estabelecidos na Tabela 1.<br />

5. INSPEÇÃO<br />

5.1. Generalida<strong>de</strong>s<br />

A critério do usuário, os ensaios <strong>de</strong> recebimento compreen<strong>de</strong>m, sequêncialmente:<br />

a) inspeção na mata;<br />

b) inspeção na preparação;<br />

c) inspeção geral;<br />

d) ensaio para verificação do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>;<br />

e) i<strong>de</strong>ntificação anatômica para <strong>de</strong>terminação da espécie;<br />

f) execução dos ensaios <strong>de</strong> rotina (resistência à flexão penetração, retenção);<br />

g) inspeção visual final.<br />

A inspeção na preparação, a inspeção geral e a verificação do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, são efetuados<br />

antes da preservação, e a execução dos ensaios <strong>de</strong> rotina e inspeção visual final, após a<br />

preservação dos postes, efetuados no lote sob inspeção.


5.2 Inspeção na Mata<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 17<br />

A inspeção na mata compreen<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntificação botânica das espécies, verificação da ida<strong>de</strong>, do<br />

corte, e do <strong>de</strong>sbaste, conf. 3.5 e 3.6. A critério do usuário os itens inspecionados na mata po<strong>de</strong>m<br />

ser feitos na fase <strong>de</strong> preparação do poste.<br />

5.3 Inspeção na Preparação<br />

A inspeção na preparação compreen<strong>de</strong> a verificação da resistência nominal, parâmetros para<br />

dimensionamento, conforme 3.3 e 3.4, e a verificação do sazonamento, separação,<br />

<strong>de</strong>scascamento, furos, chanfros, entalhes, bíseis e incisões <strong>de</strong> acordo com 3.6.<br />

5.4. Inspeção Geral<br />

Antes <strong>de</strong> ser efetuado o ensaio para verificação do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, anterior a preservação dos<br />

postes, o inspetor <strong>de</strong>ve fazer uma inspeção geral, comprovando que os postes estão <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> com a classificação requerida e verificando:<br />

a) dimensões , conforme Parte 3;<br />

b) forma e acabamento , conforme 3.7;<br />

c) i<strong>de</strong>ntificação, conforme 3.10.<br />

5.5 Verificação do Teor <strong>de</strong> Umida<strong>de</strong> e Determinação da Espécie<br />

5.5.1 Os postes <strong>de</strong> eucalipto <strong>de</strong>vem apresentar, após o período <strong>de</strong> sazonamento, teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong><br />

conforme índices <strong>de</strong>finidos em 4.1.<br />

5.5.2 O teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um poste, quando <strong>de</strong>terminado por medidor do tipo resistência ou por<br />

processo com retirada <strong>de</strong> amostras do poste, <strong>de</strong>ve ser a média <strong>de</strong> três medições, efetuadas em<br />

pontos distanciados <strong>de</strong> pelo menos um metro.<br />

5.6 Ensaios <strong>de</strong> Rotina<br />

A execução dos ensaios <strong>de</strong> rotina dos postes <strong>de</strong>ve ser efetuada somente 20 dias após a retirada<br />

dos postes da autoclave.<br />

5.6.1 Resistência à Flexão<br />

Os postes <strong>de</strong>vem satisfazer as exigências <strong>de</strong> flechas e carga <strong>de</strong> ruptura prevista em 4.2, quando<br />

ensaiados, conforme norma NBR-6231, nos pontos que não contrariam esta especificação.<br />

5.6.2 Penetração<br />

Os postes <strong>de</strong>vem satisfazer as exigências <strong>de</strong> penetração do preservativo previstas em 4.3,<br />

quando ensaiados, conforme NBR-6232.<br />

5.6.3 Retenção<br />

Os postes <strong>de</strong>vem satisfazer as exigências <strong>de</strong> retenção média e mínima do preservativo previstas<br />

em 4.4.


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 18<br />

5.6.3.1 A verificação da retenção po<strong>de</strong> ser feita através do Método <strong>de</strong> Baguetas e <strong>de</strong>ver obe<strong>de</strong>cer<br />

os seguintes itens:<br />

a) os ensaios <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong>vem ser feitos conforme NBR-6232;<br />

b) as análises <strong>de</strong>vem ser efetuadas individualmente para cada poste da amostra;<br />

c) a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> material a ser colhida <strong>de</strong> cada poste <strong>de</strong>ve ser :<br />

- tratamento com creosoto - 8 g (aproximadamente 20 baguetas <strong>de</strong> 0 - 5 mm);<br />

- <strong>de</strong>mais tratamentos - 3,5 g (aproximadamente 10 baguetas <strong>de</strong> 0 - 5 mm).<br />

5.6.3.2 Alternativamente admite-se a aplicação do Método <strong>de</strong> Pesagem, com pesagens individuais<br />

dos postes antes e após o processo <strong>de</strong> tratamento, conforme a AS-2209.<br />

A diferença entre as pesagens revela a massa total <strong>de</strong> preservativo (mp) retida pelos postes.<br />

Computando-se o volume <strong>de</strong> alburno (Va) dos postes ensaiados obtém-se o índice <strong>de</strong> retenção,<br />

pela relação.<br />

- índice <strong>de</strong> retenção = (mp/Va) kg/m3).<br />

5.6.4 A critério do usuário, o fornecedor po<strong>de</strong> substituir a execução <strong>de</strong> qualquer ensaio <strong>de</strong> rotina<br />

pela apresentação do Certificado <strong>de</strong> Ensaio executado em poste idêntico.<br />

5.7 Inspeção Visual Final<br />

Os postes a serem inspecionados <strong>de</strong>verão estar bem separados, permitindo ao inspetor o exame<br />

individual <strong>de</strong> cada poste possibilitando inclusive rolar os mesmos.<br />

5.8 Estocagem Após a Preservação<br />

Após a preservação, os postes <strong>de</strong>verão permanecer nos pátios do fabricante, por no mínimo, 30<br />

dias.<br />

5.9. O usuário se reserva o direito <strong>de</strong> enviar inspetores <strong>de</strong>vidamente cre<strong>de</strong>nciados, para assistirem<br />

as inspeções e a qualquer das fases <strong>de</strong> fabricação, especialmente a inspeção geral e aos<br />

ensaios.<br />

5.10 O fornecedor <strong>de</strong>ve dispor, para execução dos ensaios, <strong>de</strong> pessoal e aparelhagem<br />

necessários, próprios ou contratados (neste último caso <strong>de</strong>ve haver aprovação do usuário).<br />

Fica assegurado ao inspetor do usuário o direito <strong>de</strong> familiarizar-se em <strong>de</strong>talhes com as instruções<br />

ou equipamentos usados, estudar suas instruções e <strong>de</strong>senhos e verificar calibrações. É<br />

assegurado também o direito <strong>de</strong> acompanhar as inspeções e os ensaios, conferir resultados e, em<br />

caso <strong>de</strong> dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição <strong>de</strong> qualquer ensaio.<br />

5.11 O custo dos ensaios corre por conta do fornecedor. As repetições, quando solicitadas pelo<br />

usuário, correm por conta <strong>de</strong>ste somente se as peças forem aprovadas. Em caso contrário,<br />

correm por conta do fornecedor.


6. ENSAIOS<br />

6.1 Planos <strong>de</strong> Amostragem<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 19<br />

6.1.1 Planos <strong>de</strong> amostragem para inspeção geral, ensaios <strong>de</strong> penetração e retenção, e<br />

i<strong>de</strong>ntificação anatômica.<br />

6.1.2 O tamanho da amostra ou séries <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong> amostras (número <strong>de</strong> postes <strong>de</strong> cada lote a<br />

ser inspecionado) e o critério <strong>de</strong> aceitação do lote (número <strong>de</strong> aceitação e rejeição) para inspeção<br />

geral, verificação do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, i<strong>de</strong>ntificação anatômica e execução dos ensaios <strong>de</strong><br />

penetração e retenção <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong> acordo com a Tabela 2.<br />

6.1.3 A especificação para à formação dos planos <strong>de</strong> amostragem é a seguinte:<br />

a) Inspeção geral,<br />

- nível <strong>de</strong> inspeção II;<br />

- plano <strong>de</strong> amostragem II;<br />

- regime <strong>de</strong> inspeção normal;<br />

- nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> aceitável, NQA - 4%;<br />

b) Penetração, retenção e i<strong>de</strong>ntificação anatômica,<br />

- nível <strong>de</strong> amostragem I;<br />

- plano <strong>de</strong> amostragem dupla;<br />

- regime <strong>de</strong> inspeção normal;<br />

- nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> aceitável, NQA - 4%.<br />

6.1.4 Plano <strong>de</strong> amostragem para ensaio <strong>de</strong> resistência à flexão. O tamanho da amostra para<br />

efetuar o ensaio <strong>de</strong> resistência à flexão (elasticida<strong>de</strong> e carga <strong>de</strong> ruptura) <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> um poste<br />

em cada sub lote <strong>de</strong> até 200 unida<strong>de</strong>s convenientemente agrupadas. Caso o ensaio realizado<br />

não seja satisfatório, o fornecedor <strong>de</strong>ve repetir o ensaio em uma amostra equivalente ao dobro da<br />

primeira, sem qualquer ônus para o usuário, e, no caso <strong>de</strong> qualquer falha ocorrer, todo o lote sob<br />

inspeção <strong>de</strong>ve ser rejeitado.<br />

6.1.5 Verificação do Teor <strong>de</strong> Umida<strong>de</strong><br />

O ensaio para verificação do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser processado em todos os postes, ou a<br />

critério do usuário, po<strong>de</strong>-se usar a inspeção por variáveis conforme Tabela 3.<br />

6.1.6 Inspeção por Atributos<br />

Para qualquer consi<strong>de</strong>ração adicional para <strong>de</strong>terminação dos planos <strong>de</strong> amostragem <strong>de</strong>ve ser<br />

consultada a norma NBR-5426.<br />

7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO<br />

7.1 A não conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um poste com qualquer uma das características <strong>de</strong>finidas em 5,<br />

<strong>de</strong>termina a sua rejeição .


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 20<br />

7.2 Todos os postes rejeitados pelos ensaios <strong>de</strong> recebimento <strong>de</strong>vem ser substituidos por unida<strong>de</strong>s<br />

novas e perfeitas pelo fornecedor, sem qualquer ônus para o usuário.<br />

TABELA 1 - VALORES DA RETENÇÃO DE PRESERVATIVOS EM POSTE DE EUCALIPTO<br />

Notas:<br />

PRESERVATIVO NOMINAL<br />

KG/m 3<br />

RETENÇÃO<br />

MÍNIMO<br />

KG/m 3<br />

MÁXIMO<br />

KG/m 3<br />

Hidrossolúveis 12 9,6 -<br />

Pentaclorofenol 7,5 6,5 -<br />

Creosoto 150 130 200<br />

TAMANHO DO<br />

LOTE<br />

até a 25<br />

26 a 90<br />

91 a 150<br />

151 a 280<br />

281 a 500<br />

501 a 1200<br />

1201 a 3200<br />

TABELA 2 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE ROTINA<br />

3201 a 10000<br />

INSPEÇÃO GERAL PENETRAÇÃO, RETENÇÃO E<br />

IDENTIFICAÇÃO ANATÔMICA<br />

AMOSTRA<br />

SEQUÊNCIA TAMANHO<br />

Ac Re<br />

AMOSTRA<br />

SEQUÊNCIA TAMANHO<br />

Ac Re<br />

- 3 0 1<br />

1º 8 0 1<br />

2º 8 1 2<br />

1º 13 0 3<br />

- 3 0 1<br />

2º 13 3 4 1º 8 0 2<br />

1º 20 1 4 2º 8 1 2<br />

2º 20 4 5<br />

1º 32 2 5 1º 13 0 3<br />

2º 32 6 7 2º 13 3 4<br />

1º 50 3 7 1º 20 1 4<br />

2º 50 8 9 2º 20 4 5<br />

1º 80 5 9 1º 32 2 5<br />

2º 80 12 13 2º 32 6 7<br />

1º 125 7 11 1º 50 3 7<br />

2º 125 18 19 2º 50 8 9<br />

a) Ac - Número <strong>de</strong> peças <strong>de</strong>feituosas que ainda permite aceitar o lote.<br />

Re - Número <strong>de</strong> peças <strong>de</strong>feituosas que implica na rejeição do lote.


<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 21<br />

b) Para a amostragem dupla o procedimento <strong>de</strong>ve ser o seguinte:<br />

Ensaiar um número inicial <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s igual ao da primeira amostra obtida da tabela. Se o<br />

número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>feituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores),<br />

<strong>de</strong>ve ser ensaiado a segunda amostra.<br />

O total <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>feituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras, <strong>de</strong>ve ser igual<br />

ou inferior ao maior Ac especificado.<br />

TABELA 3 - PROCEDIMENTOS PARA AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E<br />

REJEIÇÃO PARA ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE<br />

Regime <strong>de</strong> inspeção normal<br />

Variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecida<br />

Método da amplitu<strong>de</strong><br />

Limite <strong>de</strong> especificação unilateral superior<br />

Nível <strong>de</strong> inspeção II<br />

NQA = 0,4<br />

TAMANHO DO<br />

LOTE<br />

INSPEÇÃO POR VARIÁVEIS<br />

AMOSTRA<br />

MÉTODO DA<br />

AMPLITUDE m x 9 = n<br />

FATOR DE<br />

CORREÇÃO d* 2<br />

PORCENTAGEM<br />

DE DEFEITUOSAS<br />

MÁXIMA<br />

ADMISSÍVEL - Ms<br />

Até 500 5 x 5 = 25 2,36 1,58<br />

501 à 3.200 5 x 14 = 70 2,23 0,76<br />

3.201 à 10.000 5 x 2 = 110 2,33 0,54<br />

On<strong>de</strong>: m = tamanho da sub-amostra;<br />

g = medida <strong>de</strong> sub-amostras;<br />

n = tamanho da amostra<br />

Qs = índice <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> (calculado da amostra):<br />

_ _<br />

25 - x R _ Σ R<br />

Qs = ----------------------; D = ---------------------; R = -------------<br />

D d* 2 5<br />

_<br />

X = valor médio do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> da amostra;<br />

D = medida da dispersão<br />

R = amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada sub-amostra<br />

Ps = porcentagem <strong>de</strong>feituosa, estimativa do lote<br />

Com Qs e n, entrar na Tabela VII na NBR 5429 e obter Ps. se Ps < MS, aceitar o lote: caso<br />

contrário, rejeitá-lo.


ANEXO 1<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 22<br />

CURVATURAS MÁXIMAS EM POSTES DE EUCALÍPTO<br />

a) curvatura simples - um plano e uma direção<br />

A - Linha <strong>de</strong> afloramento - ponto da superfície do poste na seção superior do engastamento.<br />

B - Topo do poste - aresta<br />

Cmáx - curvatura máxima<br />

E - comprimento <strong>de</strong> engastamento<br />

b) curvatura dupla - dois planos ou em duas direções no mesmo plano<br />

A - Linha <strong>de</strong> afloramento - ponto médio na seção superior do engastamento.<br />

B - Topo do poste - ponto médio<br />

e - comprimento <strong>de</strong> engastamento<br />

A linha imaginária que passa pelos pontos A e B não <strong>de</strong>ve ultrapassar a superfície externa do<br />

poste.


ANEXO 2<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 23<br />

SINUOSIDADES ADMITIDAS EM POSTES DE EUCALÍPTO<br />

a) sinuosida<strong>de</strong> com eixos <strong>de</strong> referência aproximadamente paralelos<br />

b) Sinuosida<strong>de</strong> com eixos <strong>de</strong> referência praticamente coinci<strong>de</strong>ntes<br />

c) Sinuosida<strong>de</strong> com eixos <strong>de</strong> referência não paralelos<br />

S - comprimento do trecho on<strong>de</strong> existe sinuosida<strong>de</strong><br />

Ds - diâmetro da seção média das partes sinuosas<br />

d - <strong>de</strong>svio entre eixos<br />

Deve-se verificar, simultaneamente: S > 1,5 m<br />

d < Ds/2


ANEXO 3<br />

Lm<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 24<br />

G2<br />

Cm<br />

FENDAS<br />

COMPRIMENTOS MÁXIMOS<br />

TOPO CORPO BASE<br />

f2<br />

cm<br />

G<br />

cm<br />

≤ 10 30 1 100 1 30 1<br />

> 10 30 1 200 0,5 75 1<br />

Notas:<br />

a) no corpo do poste as fendas não po<strong>de</strong>m ter profundida<strong>de</strong> superior a 2 cm.<br />

b) no topo do poste não se admite fenda diamentral.<br />

f<br />

cm<br />

G1<br />

cm<br />

f1<br />

cm


ANEXO 4 - Rachas<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 25<br />

a) rachas com ângulo <strong>de</strong> até 90º b) rachas com ângulo superior a 90º.<br />

f - abertura da racha<br />

D - diâmetro do topo ou base


ANEXO 5<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 26<br />

NÓS E ORIFÍCIOS<br />

L<br />

D<br />

∑ D<br />

m<br />

Máximo <strong>de</strong> um nó ou cordão cm<br />

Soma dos diâmetros <strong>de</strong> um trecho<br />

<strong>de</strong> 30 cm<br />

< 14 8,5 20<br />

> 14 13 25<br />

Notas:<br />

a) Não <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados nós ou orifícios <strong>de</strong> nós com diâmetro D igual ou inferior a<br />

1,5 cm.<br />

b) Protuberância ou nó fechado não constitui <strong>de</strong>feito, não <strong>de</strong>vendo portanto, ser levando<br />

em conta, quando aparecer na superfície do poste.


ANEXO 6<br />

a) Veios Inclinados<br />

b) Chanfros<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 27<br />

L<br />

m<br />

G<br />

m<br />

VEIOS INCLINADOS/CHANFRADOS<br />

TORÇÃO MÁXIMA EM 1 VOLTA<br />

< 10 10 à 14 > 14<br />

3 4 6


ANEXO 7<br />

PLACA DENTADA:<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 28<br />

DISPOSITIVO ANTI-FENDILHAMENTO<br />

Deverão ser aplicadas no topo e, ficando à critério do fabricante, na base, os dispositivos antifendilhamento<br />

do tipo placa <strong>de</strong>ntada, <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>senho abaixo.<br />

A área mínima da placa <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 50% da área chanfrada do topo e da base.<br />

DISPOSITIVO ANTI- FENDILHAMENTO DO TIPO PLACA DENTADA<br />

- A placa <strong>de</strong>ntada tem as seguintes características:<br />

. chapa <strong>de</strong> aço carbono, espessura mínima <strong>de</strong> 1,25mm (18UWSG);<br />

. zincagem por imersão à quente, conforme ASTM A 446, grau C;<br />

. revestimento classe B-massa mínima <strong>de</strong> zinco <strong>de</strong> 280g/m 2 ;<br />

. <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 70 <strong>de</strong>ntes/dm 2 , com altura mínima <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 15 mm.


ANEXO 8<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 29<br />

POSTE DE EUCALÍPTO<br />

1 e 2 - Sistema MRT<br />

2 e 4 - 1º Nível <strong>de</strong> AT com poste em tangente na BT<br />

3 e 4 - 1º Nível <strong>de</strong> AT com poste em seccionamento na BT<br />

5 e 6 - 2º Nível <strong>de</strong> AT (13,8 ou 34,5 kV) em <strong>de</strong>rivação, sem baixa tensão<br />

7 a 10 - Baixa tensão<br />

11 e 12 - Iluminação pública


ANEXO 9<br />

<strong>Manual</strong> <strong>Técnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Distribuição</strong> ESP-TDE-206<br />

POSTES DE EUCALIPTO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 30<br />

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO GRAVADA EM CHAPA METÁLICA<br />

NOTAS:<br />

a) Espaço 1: para utilização da concessionária;<br />

b) Espaço 2: para colocação dos números representativos da data (dia, mês e ano) <strong>de</strong><br />

fabricação dos postes. Deve ser utilizada régua 140 e pena 1 para gravação <strong>de</strong>ste<br />

número;<br />

c) Espaço 3: para colocação do número representativo do comprimento nominal do<br />

poste (10 m). Deve ser utilizada régua 140 e pena 1 para gravação.<br />

d) Espaço 4: para colocação do número representativo da resistência nominal do poste<br />

(150 e 300 daN). Deve ser utilizada régua 140 e pena 1 para gravação <strong>de</strong>ste número;<br />

e) Espaço 5: para colocação do nome ou marca comercial do fabricante, e do número <strong>de</strong><br />

série <strong>de</strong> fabricação (este último quando solicitado pela concessionária).

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