HEITOR BORBA INFORMATIVO N 0029 JANEIRO 2011
HEITOR BORBA INFORMATIVO N 0029 JANEIRO 2011
HEITOR BORBA INFORMATIVO N 0029 JANEIRO 2011
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CARLOS CONTABILIDADE<br />
ASSESSORIA CONTÁBIL,<br />
FISCAL E TRABALHISTA<br />
FONE/FAX: (081) 3476 17 96 /<br />
9934 76 83<br />
www.carloscontabilidade.com.br<br />
E N G E S T A Q<br />
ENG ESPECIALIZADA E<br />
ESTAQUEAMENTO LTDA<br />
Fone:(81) 3231.3753<br />
E-mail:<br />
engestaq@veloxmail.com.br<br />
www.metalgil.com.br<br />
www.otl.com.br<br />
www.engenhariadaconstrucao.com.br<br />
PCMSO, ASO e odontologia<br />
Av. Guararapes, 120 – 6 andar –<br />
Centro – Recife – PE; F-3424 47 39<br />
Educação para a cidadania.<br />
Banco de Currículos<br />
Empresas:<br />
Solicitem gratuitamente cópia do<br />
currículo do profissional que<br />
necessita.<br />
E-MAIL:<br />
heitor_borba@yahoo.com.br<br />
PPRA, PCMAT, PCMSO e outros.<br />
www.heitorborba.com.br<br />
heitor_borba@yahoo.com.br<br />
P<br />
P L A S V I P<br />
E-mail: plasvip@gmail.com<br />
j a n e i r o<br />
Um ano novo de muito<br />
sucesso para todos.<br />
Heitor Borba Informativo – Recife/PE, janeiro de <strong>2011</strong> – Exemplar n O 0<strong>0029</strong> – Publicação Mensal – pág. 3/3.<br />
Risco químico<br />
SUBSTÂNCIAS ABSORVÍVEIS PELA PELE<br />
(PARTE IV)<br />
Apesar da nossa pele consistir numa<br />
barreira contra grande parte dos agentes<br />
químicos e biológicos, há uma série de<br />
substâncias que podem ultrapassar essa<br />
barreira, causando intoxicações.<br />
Para que uma substância possa<br />
penetrar no organismo humano através<br />
da pele deve possuir certas<br />
características químicas<br />
permeabilizantes.<br />
CREOSOTO<br />
O termo é utilizado para designar um subproduto originado da<br />
destilação da hulha, utilizado na preservação de madeiras. O<br />
creosoto derivado do carvão mineral (1) é extremamente<br />
eficiente na proteção da madeira contra a deterioração<br />
biológica.<br />
Antes do reconhecimento do creosoto mineral como excelente<br />
preservativo de madeiras, outras substâncias foram utilizadas<br />
como base para fabricação de creosotos. O termo "creosoto"<br />
foi inicialmente aplicado por Reichenbach, em 1832 para<br />
caracterizar o princípio antisséptico contido no alcatrão<br />
derivado da madeira.<br />
Os creosotos vegetais são obtidos por meio da destilação do<br />
alcatrão de faia (2) e de outras madeiras. Pode ser constituído<br />
de guaiacol (3), creosol, mais fenol (4), cresol (5), pirol (6),<br />
piridina (6) e outros compostos aromáticos.<br />
É utilizado como antissético, desinfetante, germicida, como<br />
conservantes de madeira e na manufatura de produtos<br />
químicos.<br />
Outros compostos de características semelhantes ao creosoto<br />
e cresol, são o pentaclorofenol e o sodiopentaclorofenato,<br />
utilizados no controle de cupins da madeira e outros agentes<br />
biológicos.<br />
RISCOS<br />
O contato com pele e olhos pode ocasionar lesões,<br />
principalmente nas atividades com manuseio de madeira<br />
tratada com esse composto. A ingestão mesmo que em<br />
pequena quantidade pode levar a óbito. Atualmente há<br />
estudos que comprovam que exposições repetidas causam<br />
câncer de pele, semelhante aos cânceres provocados nas<br />
exposições ao óleo diesel.<br />
MEDIDAS PREVENTIVAS<br />
Considerando que esse produto é rapidamente absorvido pela<br />
pele, as medidas de proteção da pele devem ser aplicadas<br />
com rigor.<br />
Sua natureza aromática também requer cuidados com os<br />
vapores, no tocante a via cutânea e respiratória.<br />
Devem ser utilizados os EPI: Luvas impermeáveis,<br />
respiradores, avental, óculos contra produtos químicos. Em<br />
caso de risco de projeção de respingos, deve ser utilizado<br />
respirador tipo máscara facial inteira.<br />
(1) Também conhecido como carvão fóssil ou de pedra – pode ser classificado como<br />
linhito, carvão betuminoso e sub-betuminoso (ambos designados como hulha) e<br />
antracito. A formação de um depósito de carvão mineral exige inicialmente a ocorrência<br />
simultânea de diversas condições geográficas, geológicas e biológicas. Primeiro, deve<br />
existir uma vegetação densa, em ambiente pantanoso, capaz de conservar a matéria<br />
orgânica. A água estagnada impede a atividade das bactérias e fungos que, em<br />
condições normais, decomporiam a celulose. A massa vegetal assim acumulada, no<br />
prazo de algumas dezenas de milhares de anos – tempo curto do ponto de vista<br />
geológico – transforma-se em turfa, material cuja percentagem de carbono já é bem<br />
mais elevada que a da celulose;<br />
(2) Nome vulgar dado às 10 espécies de árvores do género Fagus, pertencentes à<br />
família Fagaceae. São árvores de folha caduca, nativas da zonas temperadas da<br />
Europa, América do Norte e Ásia. Seus frutos são ricos em tanino;<br />
(3) Composto orgânico de ocorrência natural com a fórmula (C6H4(OH)(OCH3).<br />
Substância oleosa, incolor e aromático derivada do guaco ou do creosoto da madeira,<br />
especialmente da faia. Amostras escurecem quando expostas ao ar e a luz. Guaiacol<br />
está presente na fumaça da madeira resultando da pirólise da lignina;<br />
(4) Os fenóis ou benzenóis são compostos orgânicos que apresentam o grupo hidroxila<br />
(O – H) ligado de forma direta a um carbono do núcleo benzênico;<br />
(5) Grupo de compostos químicos fenólicos. Existem três formas de cresóis de estrutura<br />
química muito semelhantes entre sí: orto-cresol ( o-cresol ou 1-hidroxi-2-metilbenzeno<br />
ou 2-metilfenol), meta-cresol ( m-cresol ou 1-hidroxi-3-metilbenzeno ou 3-metilfenol) e o<br />
para-cresol ( p-cresol ou 1-hidroxi-4-metilbenzeno ou 4-metilfenol).<br />
(6) Substância orgânica, com algumas características semelhantes ao benzeno<br />
(aromática). Também possui uma fraca basicidade, podendo formar sais com ácidos.<br />
Compostos relacionados a piridina podem ser produzidos reagindo 1,5 cetonas com<br />
nitrato de amônio em meio de ácido acético ou a partir do ácido nicotínico.<br />
Fonte pesquisa: wikipédia.<br />
Manutenção das<br />
instalações<br />
elétricas<br />
Instalações elétricas sem<br />
manutenção podem sofrer<br />
sobrecarga elétrica.<br />
A sobrecarga elétrica provoca<br />
o aquecimento da rede,<br />
principalmente nos pontos de<br />
contato com maior resistência a passagem da<br />
corrente elétrica.<br />
Esse fenômeno pode ocorrer devido aos seguintes<br />
fatos:<br />
a) Utilização de muitos aparelhos ligados<br />
na mesma rede, tomada ou ponto;<br />
b) Ligação de máquinas ou equipamentos<br />
de potencia elevada, cuja soma destas<br />
potencias ultrapasse a capacidade da<br />
rede;<br />
c) Existência de Improvisações ou<br />
“gambiarras” ou utilização de produtos<br />
de má qualidade;<br />
d) Oxidação de conectores ou contatos,<br />
ocasionando a elevação da resistência à<br />
passagem da corrente elétrica naquele<br />
ponto. Isso ocorre com maior freqüência<br />
em instalações elétricas próximas ao<br />
litoral. Esses pontos oxidados devem ser<br />
limpos periodicamente;<br />
e) Ocorrência de curto-circuito;<br />
f) Ausência de dispositivos de proteção,<br />
como DR;<br />
g) Falta de aterramento ou o mesmo<br />
deficiente;<br />
h) Dimensionamento insuficiente dos cabos<br />
ou falta de projeto;<br />
i) Falta de profissional habilitado para<br />
execução dos serviços de eletricidade;<br />
j) Ausência de revisões periódicas nas<br />
instalações elétricas;<br />
k) Fios mal isolados ou emendados;<br />
l) Contato do ponto energizado com<br />
umidade, animais ou materiais<br />
condutores, dentre outros.<br />
Os itens relacionados acima são os responsáveis<br />
pelos maiores acidentes e incêndios de origem<br />
elétrica em todo mundo.<br />
Nas manutenções periódicas das instalações<br />
elétricas, o profissional responsável deve atentar<br />
para todas essas questões, bem como, os demais<br />
procedimentos constantes da NR-10 do Ministério<br />
do trabalho e Emprego.<br />
O leitor pergunta...<br />
Pergunta:<br />
O que significa o termo “carga instalada” constante do item<br />
10.2.4 da NR-10?<br />
Edmar Feitosa – Engenheiro Civil.<br />
Resposta:<br />
Prezado Edmar:<br />
Essa expressão aparece no texto: “10.2.4 - Os<br />
estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW<br />
devem constituir e manter o Prontuário de Instalações<br />
Elétricas, ..........:”<br />
Carga instalada é a soma de toda a demanda elétrica da<br />
unidade (máquinas, equipamentos, iluminação, ferramentas<br />
elétricas, etc), ou seja, é a soma das potencias nominais<br />
existentes na unidade.<br />
Procedimento:<br />
1) Anote os valores das potencias existentes nas<br />
plaquetas de identificação fixadas nos motores<br />
ou no corpo das máquinas, equipamentos, etc;<br />
2) Converta os valores para Watts (W);<br />
3) Multiplique as potencias de mesmo valor pela<br />
quantidade existente;<br />
4) Some todos os valores. O resultado é a carga<br />
instalada.<br />
Esse assunto será abordado mais detalhadamente nas<br />
edições vindouras deste informativo - Coluna “Segurança em<br />
Eletricidade”. heitor_borba@yahoo.com.br