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HEITOR BORBA INFORMATIVO N 0029 JANEIRO 2011

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j a n e i r o<br />

Um ano novo de muito<br />

sucesso para todos.<br />

Heitor Borba Informativo – Recife/PE, janeiro de <strong>2011</strong> – Exemplar n O 0<strong>0029</strong> – Publicação Mensal – pág. 3/3.<br />

Risco químico<br />

SUBSTÂNCIAS ABSORVÍVEIS PELA PELE<br />

(PARTE IV)<br />

Apesar da nossa pele consistir numa<br />

barreira contra grande parte dos agentes<br />

químicos e biológicos, há uma série de<br />

substâncias que podem ultrapassar essa<br />

barreira, causando intoxicações.<br />

Para que uma substância possa<br />

penetrar no organismo humano através<br />

da pele deve possuir certas<br />

características químicas<br />

permeabilizantes.<br />

CREOSOTO<br />

O termo é utilizado para designar um subproduto originado da<br />

destilação da hulha, utilizado na preservação de madeiras. O<br />

creosoto derivado do carvão mineral (1) é extremamente<br />

eficiente na proteção da madeira contra a deterioração<br />

biológica.<br />

Antes do reconhecimento do creosoto mineral como excelente<br />

preservativo de madeiras, outras substâncias foram utilizadas<br />

como base para fabricação de creosotos. O termo "creosoto"<br />

foi inicialmente aplicado por Reichenbach, em 1832 para<br />

caracterizar o princípio antisséptico contido no alcatrão<br />

derivado da madeira.<br />

Os creosotos vegetais são obtidos por meio da destilação do<br />

alcatrão de faia (2) e de outras madeiras. Pode ser constituído<br />

de guaiacol (3), creosol, mais fenol (4), cresol (5), pirol (6),<br />

piridina (6) e outros compostos aromáticos.<br />

É utilizado como antissético, desinfetante, germicida, como<br />

conservantes de madeira e na manufatura de produtos<br />

químicos.<br />

Outros compostos de características semelhantes ao creosoto<br />

e cresol, são o pentaclorofenol e o sodiopentaclorofenato,<br />

utilizados no controle de cupins da madeira e outros agentes<br />

biológicos.<br />

RISCOS<br />

O contato com pele e olhos pode ocasionar lesões,<br />

principalmente nas atividades com manuseio de madeira<br />

tratada com esse composto. A ingestão mesmo que em<br />

pequena quantidade pode levar a óbito. Atualmente há<br />

estudos que comprovam que exposições repetidas causam<br />

câncer de pele, semelhante aos cânceres provocados nas<br />

exposições ao óleo diesel.<br />

MEDIDAS PREVENTIVAS<br />

Considerando que esse produto é rapidamente absorvido pela<br />

pele, as medidas de proteção da pele devem ser aplicadas<br />

com rigor.<br />

Sua natureza aromática também requer cuidados com os<br />

vapores, no tocante a via cutânea e respiratória.<br />

Devem ser utilizados os EPI: Luvas impermeáveis,<br />

respiradores, avental, óculos contra produtos químicos. Em<br />

caso de risco de projeção de respingos, deve ser utilizado<br />

respirador tipo máscara facial inteira.<br />

(1) Também conhecido como carvão fóssil ou de pedra – pode ser classificado como<br />

linhito, carvão betuminoso e sub-betuminoso (ambos designados como hulha) e<br />

antracito. A formação de um depósito de carvão mineral exige inicialmente a ocorrência<br />

simultânea de diversas condições geográficas, geológicas e biológicas. Primeiro, deve<br />

existir uma vegetação densa, em ambiente pantanoso, capaz de conservar a matéria<br />

orgânica. A água estagnada impede a atividade das bactérias e fungos que, em<br />

condições normais, decomporiam a celulose. A massa vegetal assim acumulada, no<br />

prazo de algumas dezenas de milhares de anos – tempo curto do ponto de vista<br />

geológico – transforma-se em turfa, material cuja percentagem de carbono já é bem<br />

mais elevada que a da celulose;<br />

(2) Nome vulgar dado às 10 espécies de árvores do género Fagus, pertencentes à<br />

família Fagaceae. São árvores de folha caduca, nativas da zonas temperadas da<br />

Europa, América do Norte e Ásia. Seus frutos são ricos em tanino;<br />

(3) Composto orgânico de ocorrência natural com a fórmula (C6H4(OH)(OCH3).<br />

Substância oleosa, incolor e aromático derivada do guaco ou do creosoto da madeira,<br />

especialmente da faia. Amostras escurecem quando expostas ao ar e a luz. Guaiacol<br />

está presente na fumaça da madeira resultando da pirólise da lignina;<br />

(4) Os fenóis ou benzenóis são compostos orgânicos que apresentam o grupo hidroxila<br />

(O – H) ligado de forma direta a um carbono do núcleo benzênico;<br />

(5) Grupo de compostos químicos fenólicos. Existem três formas de cresóis de estrutura<br />

química muito semelhantes entre sí: orto-cresol ( o-cresol ou 1-hidroxi-2-metilbenzeno<br />

ou 2-metilfenol), meta-cresol ( m-cresol ou 1-hidroxi-3-metilbenzeno ou 3-metilfenol) e o<br />

para-cresol ( p-cresol ou 1-hidroxi-4-metilbenzeno ou 4-metilfenol).<br />

(6) Substância orgânica, com algumas características semelhantes ao benzeno<br />

(aromática). Também possui uma fraca basicidade, podendo formar sais com ácidos.<br />

Compostos relacionados a piridina podem ser produzidos reagindo 1,5 cetonas com<br />

nitrato de amônio em meio de ácido acético ou a partir do ácido nicotínico.<br />

Fonte pesquisa: wikipédia.<br />

Manutenção das<br />

instalações<br />

elétricas<br />

Instalações elétricas sem<br />

manutenção podem sofrer<br />

sobrecarga elétrica.<br />

A sobrecarga elétrica provoca<br />

o aquecimento da rede,<br />

principalmente nos pontos de<br />

contato com maior resistência a passagem da<br />

corrente elétrica.<br />

Esse fenômeno pode ocorrer devido aos seguintes<br />

fatos:<br />

a) Utilização de muitos aparelhos ligados<br />

na mesma rede, tomada ou ponto;<br />

b) Ligação de máquinas ou equipamentos<br />

de potencia elevada, cuja soma destas<br />

potencias ultrapasse a capacidade da<br />

rede;<br />

c) Existência de Improvisações ou<br />

“gambiarras” ou utilização de produtos<br />

de má qualidade;<br />

d) Oxidação de conectores ou contatos,<br />

ocasionando a elevação da resistência à<br />

passagem da corrente elétrica naquele<br />

ponto. Isso ocorre com maior freqüência<br />

em instalações elétricas próximas ao<br />

litoral. Esses pontos oxidados devem ser<br />

limpos periodicamente;<br />

e) Ocorrência de curto-circuito;<br />

f) Ausência de dispositivos de proteção,<br />

como DR;<br />

g) Falta de aterramento ou o mesmo<br />

deficiente;<br />

h) Dimensionamento insuficiente dos cabos<br />

ou falta de projeto;<br />

i) Falta de profissional habilitado para<br />

execução dos serviços de eletricidade;<br />

j) Ausência de revisões periódicas nas<br />

instalações elétricas;<br />

k) Fios mal isolados ou emendados;<br />

l) Contato do ponto energizado com<br />

umidade, animais ou materiais<br />

condutores, dentre outros.<br />

Os itens relacionados acima são os responsáveis<br />

pelos maiores acidentes e incêndios de origem<br />

elétrica em todo mundo.<br />

Nas manutenções periódicas das instalações<br />

elétricas, o profissional responsável deve atentar<br />

para todas essas questões, bem como, os demais<br />

procedimentos constantes da NR-10 do Ministério<br />

do trabalho e Emprego.<br />

O leitor pergunta...<br />

Pergunta:<br />

O que significa o termo “carga instalada” constante do item<br />

10.2.4 da NR-10?<br />

Edmar Feitosa – Engenheiro Civil.<br />

Resposta:<br />

Prezado Edmar:<br />

Essa expressão aparece no texto: “10.2.4 - Os<br />

estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW<br />

devem constituir e manter o Prontuário de Instalações<br />

Elétricas, ..........:”<br />

Carga instalada é a soma de toda a demanda elétrica da<br />

unidade (máquinas, equipamentos, iluminação, ferramentas<br />

elétricas, etc), ou seja, é a soma das potencias nominais<br />

existentes na unidade.<br />

Procedimento:<br />

1) Anote os valores das potencias existentes nas<br />

plaquetas de identificação fixadas nos motores<br />

ou no corpo das máquinas, equipamentos, etc;<br />

2) Converta os valores para Watts (W);<br />

3) Multiplique as potencias de mesmo valor pela<br />

quantidade existente;<br />

4) Some todos os valores. O resultado é a carga<br />

instalada.<br />

Esse assunto será abordado mais detalhadamente nas<br />

edições vindouras deste informativo - Coluna “Segurança em<br />

Eletricidade”. heitor_borba@yahoo.com.br

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