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17 o concurso Rainha das Piscinas. Página 23<br />

MISTERIOSO ATACA<br />

NA FRONTEIRA<br />

Ele anda de Corcel vermelho<br />

usa máscara e óculos escuros. Deu<br />

três tiros numa jovem, um<br />

no pescoço. Página 25<br />

CrS 200,00<br />

De 2 a 9 de dezemhrn de 1983 Ano III - N9 97<br />

A CAMINHO<br />

Lih;f_ii1 L'i TAl<br />

AGRÁRIA<br />

Em comemoração aos 20 anos do fs : suto da<br />

Terra, cerca de 800 agricu!tres - isseata<br />

eii Cve] a R2o! . Pi<br />

ACERTOU! GANHOU,<br />

BINGO DON JOSÉ<br />

PARTIDAS<br />

QUARTAS<br />

23 —<br />

PREMIO ACUMULADO<br />

4.000.00000<br />

ESPECIAIS<br />

E SEXTAS<br />

350.000.00<br />

Rua Monsenhor ROdrIQ4Jez, 154<br />

Maiqem esquerda<br />

2 passarela p1 pedestres<br />

Presidente SI roessner . Py.<br />

IR 1<br />

VENDE, ALUGA, ADMINISTRA<br />

COM GARANTIA<br />

7 1ir I :i E C1I:it LCiflIC


Em Cascavel, a passeata...<br />

o<br />

4'.<br />

1<br />

4s<br />

2 ^<br />

IIItII COMISSÁRIA BRASILEIRA DEI<br />

Edifício Banestado<br />

rifl<br />

r<br />

4,14'<br />

-'<br />

--<br />

- -<br />

dos bóias frias e colonos sem terra<br />

-<br />

r<br />

PONTO DE<br />

ENCONTRO<br />

R<br />

E Brindamos aos funcionários e dire<br />

s tores de NOSSO TEMPO pela pas<br />

sagem do terceiro aniversário deste<br />

T jornal que tanto engrandece Foz do<br />

A Iguaçu.<br />

U Que o NOSSO TEMPO conti-<br />

R nue com sua missão de bem informar,<br />

pois esta é a diretriz que deve<br />

A nortear um bom órgão de imprensa.<br />

N<br />

T<br />

E<br />

"O PORÃO" AV. BRASI1,1004<br />

SUA CASA FORA CASA<br />

Parabéns!<br />

O PROTESTO<br />

DOS COLONOS<br />

SEM TERRA<br />

Gritando palavras de ordérn<br />

pedindo reforma agrária radical<br />

uiente, e portando faixas de<br />

protesto , cerca de 800 bóias.<br />

frias e agricultores sem terra<br />

fizeram uma passeata pela prin<br />

cipal via de Cascavel à Avenida<br />

Brasil -em comemoração ao aniversário<br />

do Estatuto da Terra.<br />

Das 9 às 11 horas de domingo<br />

último, no clube Comercial,<br />

- _- os agricultores sç reuniram e ouviram<br />

discursos de presidentes<br />

de sindicatos, lideres rurais e<br />

FOZ DO IGUAÇU<br />

Ao final do encontro foi ela<br />

borado um documento em que o,<br />

sem-terra assinalam que — a re<br />

forma agrária somente virá se<br />

COBIL for conquistada através de uma<br />

luta organizada de todos aqueles<br />

que nela têm interesse. E importante<br />

e necessário que os trabalhadores<br />

do campo e da cidade,<br />

f")<br />

de forma conjunta, façam avan-<br />

______ çar a luta pela conquista e defe-<br />

sa de seus interesses de classe,<br />

de forma consciente".<br />

O documento cobra ainda<br />

do governo do Estado um posi-<br />

1 M Ó V E 1 S - COMPRA, VENDE E ADMINISTRA cionamento claro "ao lado das<br />

lutas dos trabalhadores, dos pe-<br />

FOZ DO IGUAÇU<br />

quenos e médios agricultores,<br />

Rua Benjamin Constant 74.1011.4/74.1169 Paraná dos agricultores sem-terra", e<br />

atem,1, rnait ,r4rinta n, a "a rfl<br />

NOSSO TEMPO é realmente o jornal de um tempo novo.<br />

Parabéns a toda a equipe pelo 3.o aniversário.<br />

EiIPRESi1 1)1 õNIBUS<br />

IRMAOS RAE-U`NIN 11 DA<br />

NOSSO TEMPO completa mais uma etapa de<br />

sua existência. Ao ensejo do seu terceiro aniversário,<br />

cumprimentamos diretores e funcionários,<br />

desejando que este jornal continue cada vez mais<br />

firme na sua grandiosa missão de bem informar.<br />

Imprensa livre e consciente é requisito básico<br />

para a democracia.<br />

RUA SANTOS DUMONT, 234- FONE : 13-3015 FOI 00 IGUAÇU<br />

I<br />

forma agrária riãoéa destruição<br />

da propriedade, mas sim é a<br />

conquista da propriedade. O<br />

homem do campo precisa da<br />

terra para trabalhar e produzir".<br />

4


Setor Trabalhista do PMDB:<br />

Chapa vencedora<br />

inconformada<br />

com resultados<br />

"Seria melhor ter perdido a eleição".<br />

Assim o presidente eleito do<br />

Setor Trabalhista do PMDB de<br />

Cascavel, Valentim Bressan, que assumiu<br />

o cargo ao final da convenção<br />

municipal desse departamento partidário,<br />

no último domingo, manifestou<br />

sua insatisfação com os resultados<br />

da votação que, pouco antes,<br />

dera vitória à chapa, denominada<br />

"Governador José Richa", Esta recebeu<br />

86 votos contra 50 da chapa<br />

"Juvêncio Mazzarollo", apoiada pela<br />

juventude do partido e combatida<br />

pelos chamados "medalhões".<br />

Embora a chapa "José Rich"<br />

tenha obtido seis dos nove integrantes<br />

do Diretório Trabalhista e dois<br />

dos três suplentes, Valentim Bressan<br />

disse na terça-feira que sua chapa<br />

deseja também assegurar os dois delegados<br />

à convenção regional e seus suplentes,<br />

que a convenção de domingo<br />

destinou à chapa "Juvéncio Mazzarollo".<br />

DIRETORIA<br />

Tanto Valentim Bressan quanto<br />

os jovens coordenadores da chapa "Ju<br />

vencio Mazzarollo" encaminharam<br />

consultas para definir a situação sem<br />

que haja divisões no movimento,<br />

recentemente criado. Enquanto isso,<br />

No Centro Cultural Gilberto Mayer, a movimentada convenção do Setor Trabalhista<br />

a composição do Setor Trabalhista Vicente Mártire (vice-presidente), Dédo<br />

PMDB de Cascavel é esta: Valen- cio de Souza (secretário), Mário Mentim<br />

Bressan (presidente), Wledemir des (tesoureiro), Eduardo Fico de<br />

PROGRAMA PARANAENSE<br />

DEJWICRODESTILARIAS<br />

Castro, Celso Ribas, Vitório Mau)ni,<br />

Mário Ferreira de Oliveira e Orlando<br />

Vasconcelos (titulares) , Darcy 1<br />

Gratfunder, Antonio Coutinho<br />

neduto do Silva (suplentes), Adeloir<br />

Ribas Rossi e Wlademir Martire<br />

(delegados à convenção regional):<br />

Jair Capelotti e Magda Rossi (suplentes).<br />

CONFE RNCIA<br />

Compromissos de última hora<br />

assumidos junto ao Governo do Estado<br />

impediram o comparecimento do<br />

secretário de Estado do Interior, deputado<br />

Nelton Friedrich, que faria<br />

uma palestra no encerramento da<br />

convenção trabalhista sobre a questão<br />

nacional e a reforma agrária.<br />

O coordenador de assessorias especiais<br />

da SEI N. Mário Figueirodo,<br />

foi enviado para representar o secretário,<br />

dirigindo-se a um público já informado<br />

sobre o falecimento do vicepresidente<br />

nacional do partido,<br />

• ex-senador Teotõnio Vilela.<br />

Participaram da convenção<br />

• deputado estadual Mário Pereira,<br />

• vice-prefeito Adelino Marcon e o<br />

vereador Hosti'lio Lustosa, presidente<br />

em exercício do PMLH3 municipal.<br />

AGORA O PARANÁ VAI TER<br />

ENERGIA PARA CRESCER.<br />

Estamos frente a<br />

um desafio.<br />

Ou produzimos<br />

energia suficiente<br />

para crescemios, ou<br />

sucumbimos ante<br />

asexigências da<br />

iação para o ano<br />

Este enigma<br />

começou a ser<br />

decifmdo com a<br />

descoberta do álcool<br />

como substituto do<br />

petróleo e fonte<br />

inesgotável de<br />

energia.<br />

Agora, no Paraná.<br />

estamos dando o<br />

passo definitivopara<br />

a solução do futuro: a<br />

Implantaço das<br />

Microdestilanas de<br />

Alcool no Paraná.<br />

E grandes<br />

mudanças vão<br />

acontecer a partir de<br />

agora na histÓna<br />

desta terra: o<br />

homem do campo<br />

não vai mais migrar<br />

para as grandes<br />

cidades porque ele é<br />

importante na<br />

produção da matéria<br />

pnnla.<br />

A microdestilaria<br />

vai baixar o custo do<br />

combustfvel, fazendo<br />

baixar o custo do<br />

transporte.<br />

As cidades irão<br />

recuperar a saúde<br />

econômica. Isso é<br />

democratizar a<br />

energia.<br />

O solo do Paraná<br />

vai se cobrir do<br />

verde da cana e dos<br />

amiláceos, que<br />

servem de matéria<br />

prima, vicejando<br />

fortes em terras<br />

fracas, ociosas,<br />

inadequadas a outros<br />

tipos de cultura, em<br />

ten'as acidentadas,<br />

controlando a erosão.<br />

E vamos todos<br />

crescer com o<br />

Paraná nesta trilha<br />

de desenvolvimento.<br />

Estamos livres<br />

para produzir.<br />

- Deagora para o<br />

futuro, dependemos<br />

apenas de nós<br />

mesmos.<br />

E da nossa<br />

capacidade de —<br />

mudando — fazem'ios<br />

a história de um<br />

Paraná maior.<br />

-F .TEt'Dl C,',tmd'<br />

•,•fli-•flI,, ixtinal Rtg Stuhi<br />

.nnho, 17F) 1dcf' (01 1)4-a(t,S<br />

.•:- «(ID ,'(,'O,<br />

i-:I FilIt PARANÁ<br />

GO/ 00<br />

PARANA<br />

Scaeta'ia da kxina e Com&cio


o<br />

co<br />

-4.<br />

co<br />

o<br />

o<br />

-o;<br />

o<br />

E-<br />

o cri<br />

o<br />

Z<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> é uma<br />

publicação da Editora<br />

Liberação Ltda.<br />

Redação e administração:<br />

Rua Edmundo de<br />

Barros, 830<br />

Fones:72-1863 e 73-1738<br />

Foz do I guaçu - Pr.<br />

Diretores proprietários:<br />

Juvéncio Mazzarollo<br />

Aluizio Palmar<br />

J. Adelino de Souza<br />

Editores:<br />

Fábio Campirii<br />

Elson Faxind<br />

Noemi Osna<br />

CURITIBA<br />

Rua Jaime Reis, 369<br />

Fone: 223-5095<br />

CASCAVEL:<br />

Rua Pe. Champngnat esq<br />

Av. Brasil 30 andir,s;la 302<br />

Fone. 236795<br />

MEDIANEIRA<br />

A 8'i. 1883, 4<br />

A PESTE<br />

Os regimes de força - como o instalado no Brasil a partir do<br />

golpe militar de 1964 - no pedem licença. Impõem-se. Pela violência<br />

e pela demagogia. O binômio é inseparável. A demagogia e a mistificação<br />

acobertam e viabilizam a violência, de modo que a sociedade<br />

passa a conviver com ela por impotência, resignação ou concordância.<br />

Atingido esse limite, a lei faz o resto e o terror passa a ser institucionalizado.<br />

legalizado.<br />

A função básica da lei é regular a vida em sociedade, garantindo<br />

direitos e evitando agressões entre indivíduos e grupos. Toda<br />

legislação que foge desse princípio destrói o que se conhece por estado<br />

de direito, e, na medida em que uma lei não nasce da vontade<br />

social majoritária, caracteriza-se como ilegítima. Nesse sentido, a<br />

inversão dos valores consagrados na melhor filosofia do direito atinge<br />

o ápice quando a legislação é imposta precisamente para funcionar<br />

como força capaz de respaldar a violência de um indivíduo sobre outro<br />

ou de um grupo sobre outro grupo. Quando o grupo social agredido<br />

é minoritário, a agressão que ele sofre não deixa de ser injusta.<br />

mas, pelas tradições, escandaliza menos.<br />

• Se é odioso que grupos majoritários violentem grupos minoritários,<br />

pior é a agressão de grupos minoritários sobre grupos majoritários.<br />

E menos ruim que muitos agridam a poucos do que o contrário,<br />

embora a única justiça admissível é a que condena toda aviolência.<br />

O ideal da justiça, que se pretende garantida através da lei, é<br />

mais ou menos perfeito na razão direta de sua capacidade de proteger<br />

os mais variados interesses - ainda que antagónicos - e assim<br />

mesmo garantir a harmonia social.<br />

Pois bem, o regime institucional implantado no Brasil a partir<br />

de 1.964 representou um completo tumulto, uma profunda violação<br />

desses princípios: o aparato legal ilegítimo e injusto do regime<br />

militar levou ao paraxismo o poder que um grupo minoritário adquiriu<br />

- de ferir os interesses da maioria. O caminho trilhado nessa<br />

direção levou tão longe que o resultado não podia ser diferente: não<br />

é por outros motivos que hoje a sociedade brasileira está esfacelada,<br />

com seu equilíbrio em ponto de ruptura. A convulsão já começou e<br />

rapidamente vã'o-se esgotando as possibilidades de seu alastramento<br />

ser contido antes de tomar irreversivei. A injustiça atingiu limites<br />

insustentáveis. As vereadas percorridas pela "revolução " tiveram uma<br />

marca comum a todos os setores da vida nacional e do poder (político,<br />

econômico e jurídico), antidemocrático, exercido despoticamente<br />

por uma elite contra os interesses da grande maioria da sociedade<br />

e da própria nacionalidade.<br />

Especificamente no campo jurídico-institucional, os instrumentos<br />

de dominação foram muitos, mas para caracterizar o estado<br />

de ditadura vivido pelo país basta apontar a injustiça e ilegitimidade<br />

contidas na constituição, nos atos institucionais - com destaque para<br />

o AI-5 - e na Lei e Segurança Nacional, entre outros dispositivos<br />

autoritários.<br />

A Constituição, outorgada por umaJunta Militar,é aquela colcha<br />

de retalhos de que todos ouviram falar e que ninguém sabe exatamente<br />

para que serve. "Carta Magna" é nome pomposo demais<br />

para um arcabouço constitucional tão deformado. Como instrumento<br />

democrático, então, a referida não é mais que uma caricatura. E<br />

só uma Assembléia Constituinte poderá restituir-lhe a dignidade e o<br />

respeito da nação.<br />

Por sua vez, os atos institucionais, sob cuja sombra prosperou<br />

o barbarismo maior do regime militar e tecnocrático, foram sepultados<br />

há cinco anos. Foi o primeiro grande passo rumo à superaçao<br />

do estado ditatorial, seguido pela anistia.<br />

Mas, no processo de liberalização lenta e gradual, o regime preservou<br />

seu poder de fogo através de armas um pouco menos poderosas,<br />

mas fortes e suficiente para a conservação das características futi-<br />

damentais do exercício do poder impositivo e intimidatório. Caiu o<br />

A1-5, mas ficou a LSN, e o livre curso do arbítrio e da prepotência<br />

esteve preservado.<br />

O jurista Evaristo de Moraes Filho sintetiza com precisão o real<br />

caráter da LSN: "Diga-se sem exagero, que o exercício de cada direito<br />

individual previsto na Constituição vigente constitui crime, ou pode<br />

ser cerceado Com base na LSN ".0 mesmo acontece em relação à Declaração<br />

Universal dos Direitos Humanos. Quer dizer, por ti-ás da retórica<br />

da abertura democrática vegetou nos últimos anos uni verdadeiro<br />

caos jurídico-institucional, por onde se estabeleceu o absurdo<br />

de os direitos ainda garantidos pela Constituição estarem expostos a<br />

violações ao amparo de uma lei menor que contradiz a lei maior.<br />

Nem é necessário exemplificar com fatos concretos patrocinados<br />

por essa montagem pseudo-jurídica. A sociedade está cansada de<br />

acompanhar casos e casos escandalosos resultantes de uma tal legislação<br />

- como cansada está de clamar pelo fim desse estado de coisas.<br />

Só agora - muitos anos depois, muitas violências depois e muitos<br />

protestos depois - é que o governo se curva e submete ao Congresso<br />

Nacional um anteprojeto de reforma da LSN - sem dúvida<br />

um novo progresso no sentido de desarmar o regime. Mas é preciso<br />

todo o cuidado e toda a sabedoria para não se cair no engodo de<br />

aprovar uma nova LSN que pode corrigir defeitos marginais enquanto<br />

preserva o essencial - o autoritarismo.<br />

O anteprojeto traz avanços significativos. Abrandamento global<br />

é até maior do que se poderia esperar de um regime inveterado<br />

em métodos ditatoriais, mas é poucc para uma sociedade que já há<br />

muitos anos exige a revogação dessa lei.<br />

A precipitação neste caso, a pretexto de dar algum passo já que<br />

é mais difícil dar todos os passos. pode ser falta. Um passo em falso<br />

numa questão dessa importância será imperdoável. Por isso, requer-se<br />

muito estudo e amplo debate para que se saia de uma vez, radicalmente,<br />

de mais este ranço de despotismo.<br />

A LSN e a doutrina que a inspirou são uma peste maligna que<br />

precisa ser erradicada pela raiz, e a raiz está nas doses de autoritarismo<br />

que persistem no anteprojeto do governo. Persistindo a filosofia<br />

da segurança nacional, a lei daí decorrente não deixará de ser condenável.<br />

Um caminho foi aberto, em todo caso. Talvez seja possível cavar<br />

mais fundo nesse poço. Ninguém deve apoiar ou pedir a aprovação<br />

de qualquer lei marcada pelo autoritarismo e pela margem que<br />

oferece ao arbítrio em sua aplicação.<br />

Creio que a sociedade deve manter a bandeira da revogação da<br />

LSN e que o Congresso não deve aprovar o anteprojeto do governo -<br />

mesmo que isso me custe mais algum tempo de cárcere, condenado<br />

que estou com base nessa lei idiota e hedionda.<br />

JUVÊNCIO MAZZAROLLO<br />

Saúdo o combativo <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> na passagem<br />

de seu aniversário, tributando a seus<br />

diretores e funcionários votos de sucesso<br />

nesta difícil missão.<br />

DR. 4DEM/R FLOR<br />

ADVOGADO<br />

418ERTO HOELBI<br />

Aos diretores e<br />

funcionários deste<br />

destemido jornal<br />

que é<br />

NOSSO TEMPO,<br />

meus efusivos<br />

cumprimentos pelos<br />

três anos de<br />

muita luta.<br />

Vereador


FIM<br />

MORDOMIA E FOFOCAS<br />

Vereadores do PDS de Foz<br />

ultimamente estão fofocando<br />

mais do que lavadeira a beira<br />

do tanque. Falam das supostas<br />

mordomias de dona Arialba<br />

Freire (PMDB), presidente da<br />

Câmara Municipal, mas somente<br />

nos gabinetes. Nenhum deles<br />

sobe à tribuna ou procura a imprensa<br />

para denunciar o que<br />

eles chamam de mordomia. O rolo<br />

todo é porque a vereadora<br />

mudou-se para uma casa do Município<br />

e fez uma série de reformas.<br />

Aliás, não se entende o porquê<br />

desta casa para a presidência<br />

da Câmara. Afinal, o mandato<br />

(de presidente) é de somente<br />

dois anos. Por estas e outras é<br />

que alguns setores mais combativos<br />

do PMDB iguaçuense estão<br />

desiludidos com suas liderancas.<br />

DEZ MIL PELA ADESÃO<br />

Sexta-feira passa uma jo-<br />

VAdvogados<br />

DR . NIVALDO<br />

LUIS DOS SAN ]OS<br />

José Bonifácio, 289<br />

Fone: 74-3466<br />

DR. CELSO TOSCHETO<br />

Benjamin Constant, 82<br />

Fone: 74-1466<br />

DR. ELOI I-IICKMANN<br />

Jorqe Schimrnelpfeng, 600<br />

s. 203- Fone: 74-2198<br />

DR. LADISAFI BERNARDO<br />

Jorge Samways, 654 - sala 220<br />

Fone: 72-1275<br />

DR, 1)IR('EU AFFORNALLI<br />

Belarmino de Mendonca, 821<br />

Fone: 72-1967<br />

)R. S.\NTO RAF-(;'.lN<br />

1 ( ' sti'- 45<br />

Fone '11900<br />

vem, que militou 24 horas por<br />

dia na campanha eleitoral andava<br />

pela Câmara de Foz pedindo<br />

10 mil cruzeiros para completar<br />

a grana de aluguel. Como ela Fiavia<br />

batalhado pelo PMDB, a<br />

turma do PDS caiu em cima<br />

para ganhá-la na base dos dez<br />

mil. Ela está revoltada com "a<br />

turma do Diretório", principalmente<br />

o Setor Jovem, pois<br />

foi isolada sem explicações.<br />

FILHOS DA CORRUPÇÃO<br />

O bla-bla-bla dentro dos<br />

gabinetes do PDS iguaçuense<br />

e nas festinhas íntimas gira<br />

sempre em torno da sucessão<br />

do coronel Cunha Vianna<br />

e das escorregadas do PMDB.<br />

Quanto à sucessão, é cobra comendo<br />

cobra. Jogo de interesses<br />

e de ambições. Afinal,<br />

a política dessa gente não pa<br />

sa de favorecimento e clietelissmo.<br />

CÚMPLICES DA CORRUPÇÃO<br />

"A convivência com o crime<br />

da corrupção acabou corrompendo<br />

nosso senso moral, nos<br />

tornando de espectadores em<br />

cúmplices desta gigantesca rapi -<br />

nagem. Sabemos dos filhos de<br />

altos dignatários da República<br />

envolvidos em toda sorte de negócios<br />

escusos...". Isto foi escrito<br />

pelo jornalista Alberto Dines<br />

Médicos<br />

". OS\A C.L.rIU<br />

Pediatra<br />

Bela rui i no de M,:,idonça , 10 19<br />

Fone: 74-2919<br />

DR. \\lNIO<br />

ROBIRIO I'AV\<br />

Ginecologia e obstetrícia<br />

Belirmi no de Mendonça, 1010<br />

Fone: 74-1073<br />

—li<br />

e citado pelo Pastor Themudo<br />

Lessa em artigo publicado rela<br />

"Folha da Tarde". Vale a puna<br />

refletir sobre o que escreveu Di-<br />

DETRAN DE NOVO<br />

Comenta-se nos círculos políticos<br />

de Foz do Iguaçu a suposta<br />

existência de corrupção na Ciretran<br />

local. E agoras as críticas<br />

são muito mais acirradas, pois<br />

os candidatos peemedebistas<br />

durante a campanha eleitoral<br />

fizeram uma barulhenta cruzada<br />

centra o festival de chunchos<br />

LI<br />

BINGO DON\<br />

E<br />

A MANEIRA MAIS DIVERTIDA<br />

E DESCONTRAÍDA DE GANHAR<br />

DINHEIRO, SISTEMA DE TV,<br />

PAiNEL DE CONTROLE.<br />

ABERTO DE SEGUNDA A DOMINGO \<br />

A PAIiTIR DAS 19 HAS.<br />

ntistasT.I<br />

DR. MITURO<br />

r KAMINAGAKURA<br />

Bartolomeu de (;usmo,<br />

355-1o, andar.<br />

Fone: 74.2998<br />

DR. LUIZ EGUCHI<br />

Jorge Schirnmelpíeng , 600<br />

Fone: 72-1541<br />

(i.JNIDINT<br />

Pronto Socorro E)entrjo<br />

Av. JK, 669 - lo. andar,<br />

Fone 73-1041<br />

1<br />

que antes era monopolizado pelo<br />

PDS. A famosa "caixinha",<br />

que antes era de 400, foi para<br />

600 cruzeiros. E agora, José?<br />

Não resta dúvida que houve mudança.<br />

De preço, é claro.<br />

BICHEIROS EM FRENTE<br />

ÚNICA<br />

Bonvino era peão de Emmerson.<br />

<strong>Tempo</strong>s depois Bonvino<br />

abriu sua própria casa de jogos.<br />

Quando Miro e Luiz Carlos abriram<br />

nova frente lotérica, Bonvino<br />

e Emuierson se uniram e fecharam<br />

a banca concorrente.<br />

Muito dinheiro rolou e muito<br />

.1)<br />

Contadores<br />

TFSCRITOR1OCONTABIL<br />

KALkHEVSKI<br />

Dr. Toscano d2 Brito, 307<br />

Fone: 74-2932<br />

CRISTO<br />

CABELEIREIROS<br />

Jorge Sanwais, 469. lo.<br />

andar . j. 101.<br />

Fone: 74-2679<br />

mais na compra do espólio da<br />

banca fechada pelos dois bicheiros.<br />

Hoje ambos dominam a praça<br />

unidos comercialmente e politicamente<br />

separados numa<br />

frente única de fazer inveja a<br />

muitas raposas políticas. Emmerson<br />

é vereador do PDS. Bonvino<br />

é membro do Diretório do<br />

PMDB e delegado à Convenção<br />

Regional. Viva a união nacional!<br />

Os bicheiros dão o exemplo.<br />

JUVENTUDE SOCIALISTA<br />

Realizou-se no Rio de Janeiro,<br />

de 11 a 13 de novembro,<br />

o II Congresso da Juventude<br />

Trabalhista. Durante os quatro<br />

dias foi an-lisada e debatida pelos<br />

jovens a situação internacional<br />

e nacional. Fez-se uma xcelente<br />

apreciação de conjuntura<br />

e dos problemas surgidos<br />

principalmente no PDT do Rio<br />

de Janeiro. Muita gente levou<br />

pau, principalmente pela morosidade<br />

na aplicação do programa<br />

partidário. Mais uma vez os jo-<br />

X fw>4#<br />

C( PRÉMIO<br />

,. ACIMA LE TRÊS<br />

"-MILHÕES &E CRUZEIROS<br />

ACUMULADO<br />

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vens do PDT tomam a vanguarda<br />

na luta contra a burocracia e o<br />

desvio político-ideológico que<br />

se manifestam no partido e em alguns<br />

setores do governo do Estado.<br />

Por fim, foi elaborada<br />

uma moção de solidariedade<br />

ao jornalista Juvéncio Mazarollo,<br />

e a JT passou a adotar o nme<br />

de Juventude Socialista.<br />

Este é o primeiro passo para a<br />

criação do PS.<br />

O DRAMA DOS<br />

AGROTÕXICOS<br />

A Universidade Federal do<br />

Paraná, coletou aleatoriamente<br />

amostras de 65 produtores de<br />

11 Municípios. O resultado foi<br />

simplesmente dramático.<br />

3,09 por cento dos produtores<br />

estão em estado crítico de saúde,<br />

sendo obrigados a se afastar imediatamente<br />

da aplicação de agrotóxicos.<br />

27,69 por cento dos<br />

produtores estão em exposição,<br />

tendo que se afastar temporariamente<br />

da aplicação desses produtos'<br />

46,15 por cento dos produtores<br />

estão com leve exposição<br />

e têm que tomar cuidado na aplicação<br />

de agrotóxicos. Apenas<br />

23,07 por cento dos produtores<br />

não apresentaram nenhum problema<br />

de intoxicação.<br />

Portanto, de 65 produtores<br />

que realizaram análise de sangue,<br />

50 apresentaram algum problema<br />

de intoxicação. O problema<br />

dos agrotóxicos é uma verdadeira<br />

bomba de tempo agindo no<br />

organismo dos trabalhadores rurais<br />

brasileiros.<br />

ATESTADO MÉDICO<br />

Aproximadamente 65<br />

mil servidores públicos do Estado,<br />

que trabalham no interior,<br />

não precisarão mais ir até Curitiba<br />

em busca de atestado médico<br />

para fundamentar pedido de<br />

liçença por motivo de doença.<br />

Acaba de ser firmado entre as<br />

Secretarias de Administração e<br />

Saúde um convênio credenciando<br />

os Distritos e Postos de Saúde<br />

neste serviço.<br />

Esta medida, além de<br />

beneficiar os funcionários públicos<br />

do interior, evita a obten<br />

cão de atestados irregulares.<br />

O servidor que for dispensado<br />

por motivo de saúde terá seu<br />

nome e diagnóstico médico registrados<br />

em terminais de computador.<br />

-<br />

Rf.-t .M1 ('.\.tELiS<br />

O EXERCIt'IO POLfFICO<br />

DA PALAVRA<br />

EA QUESTÃO DA<br />

SEGURANÇA NACIONAL<br />

O EXERCÍCIO DA PALAVRA<br />

Comissão da Justiça e Paz<br />

do Paraná editou o texto das<br />

razões do recurso ao Supremo<br />

Tribunal Federal , interposto<br />

em favor de Juvêncio Mazzarollo.<br />

A publicação visa documentar<br />

uma passagem da memória<br />

da causa, principalmente no que.<br />

toca à defesa do exercício da<br />

palavra e da livre expressão,<br />

como direitos fundamentais da<br />

pessoa humana. Brilhante o trabalho<br />

dos advogados Renê Doth<br />

e Wagner D'Angelis, que juntamente<br />

com José Carlos Dias,<br />

Heleno Fragoso e Antonio Vanderlei<br />

Moreira atuaram nos dois<br />

processos acionados contra o diretor<br />

deste semanário. Como dizem<br />

os advogados Renê Dotti e<br />

Wagner D'Angelis, na apresentação<br />

da publicação, os processos<br />

contra Juvêncio Mazzarollo são<br />

violências porque procuram<br />

"fazer do cárcere o instrumento<br />

de expiação política, o cenário<br />

da conjuração, o pelourinho das<br />

idéias e o garrote vil da palavra".<br />

TRINCHEIRA DA<br />

LIBERDADE<br />

Deputados, jornalistas, religiosos,sindicalistas,estudantes,lideranças<br />

de bairro e outras categorias<br />

sociais e políticas fazem<br />

ponto semanalmente na cela<br />

do jornalista Juvéncio Mazzarotlo.<br />

O espaço físico onde está preso<br />

o diretor deste semanário<br />

vem se transformando num território<br />

livre e pólo das oposições.<br />

Território livre ou trincheira,<br />

porque ali se discute<br />

abertamente os problemas e soluções<br />

da crise brasileira. Entre<br />

as dezenas de visitantes que Juvêncio<br />

recebeu nos últimos dias<br />

esteve o deputado Aldo Arantes.<br />

Além de manifestar sua solidariedade<br />

ao jornalista preso, declarou<br />

que o sacrifício de Juvéncio<br />

"não sera em vão*'. '<br />

F\1_ >jk ^^^<br />

CORRESPONDENCIA<br />

AGRUPADA<br />

Três mil e duzentos litros<br />

de combustível serão economizados<br />

depois que a Secretaria de<br />

Administração resolveu agrupar<br />

toda a correspondência. Antes<br />

eram usados 27 veículos para o<br />

serviço de coleta e entrega de<br />

correspondência dos 34 órgãos<br />

la administração direta, que faziam<br />

aproximadamente 39 saídas<br />

diárias, percorrendo 20 mil<br />

quikmetros mensalmente. A<br />

partir da implantação do agrupamento<br />

será utilizado somente<br />

um veículo que sairá duas vezes<br />

por dia e seguirá um roteiro especifico<br />

para distribuir toda a correspondénc<br />

ia -<br />

O DRAMA DOS<br />

DESAPARECIDOS<br />

A Federação Latino-Americana<br />

de Familiares de Detidos -<br />

Desaparecidos realizou o seu<br />

quarto ioflqie\O na cidade .1,:<br />

México. Representantes de 13<br />

países analisaram o assunto, e<br />

estimaram que existem mais de<br />

90 mil presos políticos na<br />

América Latina, incluindo crianças,<br />

sobre os quais não se conhece<br />

o paradeiro.<br />

EX-AGENTE DENUNCIA CIA<br />

O ex-agente da CIA John<br />

Stockweil afirmou em Manágua<br />

que as ações que dirigiu am Angola<br />

são semelhantes às que a<br />

CIA leva a cabo atualmente<br />

na Nicarágua. Stockwell é um<br />

veterano com 13 anos de CIA.<br />

Confirmou que tanto no Vietnã<br />

como em Angola fez "trabalho<br />

sujo" para a agência de informações<br />

dos EUA. O "trabalho"<br />

consistia de ações terroristas desestabilizadoras<br />

e de contra—informação.<br />

"São os mesmos tipos<br />

de ação desenvolvidos pela CIA<br />

na Nicarágua"<br />

PRESENTE DO AMIGO<br />

DA ONÇA<br />

"Mais uma vez a Prefeitura<br />

brinda a Santa Casa com um<br />

presente de amigo da onça",<br />

declarou o vereador Carlos<br />

Campana ao comentar que<br />

a municipalidade iguaçuense<br />

não está saldando seus<br />

compromissos para com aquela<br />

entidade,"quejá ultrapassam acasa<br />

dos sete milhões de cruzeiros,<br />

sendo que dessa soma cinco milhões<br />

destinam-se ao pagamento<br />

de funcionários e o restante é<br />

a mísera verba de atendimento<br />

aos indigentes".<br />

O vereador protestou ainda<br />

quanto 'a doação, por parte<br />

da prefeitura. "de um terreno<br />

que não lhe pertence e que se<br />

seria destinado ao plantio de eucaliptos<br />

para obter-se a lenha de<br />

que o nosocômio tanto necessita':<br />

Por fim, Campana protestou<br />

contra "as brincadeiras que a<br />

Prefeitura faz com a sociedade,<br />

especialmente a Santa Casa, que<br />

tantos benefícios traz à comunidade".<br />

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TRÊS<br />

ANOS DE<br />

POIS É, DEU PRA AGUENTAR O TRANCO -JORNAL<br />

LUTANDO COM O POVO<br />

p<br />

í ty<br />

As duas lotos que ilustram esta que seria sua mais eloquente cobertupagina<br />

e o diálogo reproduzido na ra jornalística. Entre as baionetas da<br />

sequência representam a própria policia e a multidão injustiçada estasíntese<br />

do trabalho desenvolvido va a antena vigilante deste semanário<br />

pela jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> nos três que contou, como nenhum outro<br />

primeiros anos de sua existência. órgão de comunicação, esta tristre<br />

De um lado, o povo lutando por seus história em detalhes.<br />

• Àw<br />

- .- .-<br />

:Iireitos; de outro, a repressão. E<br />

no meio desse fogo cruzado, participando<br />

da artilharia, a voz firme<br />

deste semanário dizendo o que as au-<br />

Sondados precisam ouvir e<br />

procurando retratar, interpretar o<br />

que os mais pobres têm a dizer,<br />

Estas imagens (as lotos e o<br />

diálogo) foram publicadas na edição<br />

A amostra aqui apresentada po-<br />

dona ser também um símbolo de<br />

todo o caminho percorrido por este<br />

jornal desde que surgiu (em dezembro<br />

de 1980) - uma vez que se levan-<br />

tou em defesa do povo e que ajudou<br />

a levantar a voz do povo oprimido.<br />

Além da luta dos desapropria-<br />

dos por Itaipu, está a cobertura e a<br />

no. 16, de 18.03-1981, e retrataram aluda prestado por <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

a forma como as autoridades da aos agricultores que resistiram brava-<br />

Março de 81-: agricultores marcham sobre Itaipu...<br />

liaipu Binacional receberam os agri- mente para permanecerem em suas<br />

cultores desapropriados de suas torras torras no Lote Grande, mas que<br />

para darem lugar ao lago da hidrelé- acabaram despejados por Outro,<br />

trica. Em sua patética luta por "Justi- entre tantos, atos de ganância dos<br />

ça e Torra' - indenização justa para fortes, estes sim, protegidos pela<br />

os bens expropriados - os agricultores<br />

empreenderam uma marcha até<br />

Foz do Iguaçu, onde permaneceram<br />

acampados por 54 dias. Foi sem dúvida<br />

a maior e mais forte mobilizaçào<br />

popular do Oeste do Paraná em<br />

autoridade e pelas armas das leis<br />

injustas.<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>, porém, não<br />

foi somente um veículo de infor-<br />

mação, análise e crítica dos inúmeros<br />

conflitos da região. Ele foi e é uni instodos<br />

os tempos. O drama das desa- trumento das lutas populares, um<br />

propriações em Itaipu constitui- agente de mudança - para melhor-,<br />

se num pesadelo social de que ainda em especial no sentido de despertar<br />

não se saiu inteiramente. Hoje a área o cidadão para seus direitos e para o<br />

desapropriada está (inutilmente ain- dever de lutar por eles.<br />

da)coberta pelas águas, mas a maior Em tudo isso, cumpre reafir-<br />

r.<br />

••:.r• .<br />

parte das vitimas andam às voltas mar, a participação do <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

com graves consequências trazidas nas questões sociais da região Oeste<br />

pela remoção compulsória de suas do Paraná e de Outras regiões tem<br />

propriedades e locais de trabalho. contribuído para afastar a violência<br />

Quando da deprimente recepção na busca de soluções dos conflitos.<br />

..rnis s5o barrados pelas baionetas da Polícia.<br />

dispensada por ltaipu aos agriculi- Esta é a verdade, apesar das acusatoes,<br />

a reportagem de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> çôes mentirosas que o jornal sofreu.<br />

estave a postos, para o início daquela<br />

Imprensa e isso ai<br />

Parabéns,<br />

NOSSO TEMPO,<br />

pelo 3 aniversario!<br />

DEPUTADO<br />

MÁRIO PEREIRA<br />

TRÊS ANOS DE LUTA<br />

Acoripanh os primeiros<br />

passos do jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>.<br />

Acompanhei as perseguições<br />

a seus diretores por<br />

se posicionarem<br />

ao lado dos injustiçados.<br />

Hoje, com satisfação,<br />

vejo um jornal consolidado.<br />

Mas falta ainda<br />

a libertação do companheiro<br />

Juvéncio Mazzarollo.<br />

Deputado Sérgio Spada<br />

N<br />

-.-co<br />

e,<br />

o<br />

l5<br />

2<br />

o<br />

V)<br />

o


ESCARAMUÇA<br />

Dia 1 7 de março de 1.98 1.<br />

10 horas da manhã, àsportas da<br />

hidrelétrica de Itaipu. A direita,<br />

as baionetas da repressão: à esquerda,<br />

perto de mil agricultores<br />

de mãos vazias. um repórter de<br />

NOSSO TEMPO captou a ríspida<br />

esgrima de palavras lançadas<br />

por dois megafones um<br />

empunhado pelo general Junot,<br />

chefe da segurança de ltaipu, outro<br />

empunhado pelo agricultor<br />

Marcelo l3arth.líder do movimento<br />

"Justiça e Terra".<br />

GENERAL - Atenção,<br />

quem está falando aqui é o defe<br />

de segurança física de Itaipu!<br />

Itaipu concorda em dialogar com<br />

vocês de forma ordeira, desde<br />

que se desloquem para a Igreja<br />

do Maracanã.<br />

MARCELO - Nós queremos<br />

ir ao Centro Executivo da<br />

empresa<br />

GENERAL - Não haverá<br />

esta concordância, e temos ordens<br />

para resistir à força contra<br />

uma tentativa nesse sentido.<br />

(Vaias) Vocês estão sendo envolvidos<br />

numa manobra política de<br />

elementos inescrupulosos. (mais<br />

vaias) MARCELO - O movimento<br />

tem origem dentro da massa de<br />

agricultores, é pacífico e não<br />

tem político nenhum manobrando<br />

ninguém. Vivemos de pro -<br />

messas não cumpridas há cinco<br />

anos.<br />

TODOS - Justiça Justiça!<br />

Justiça!<br />

UM AGRICULTOR - É<br />

uma pouca vergonha! Nós damos<br />

de comer a essa gente que nos recebe<br />

dessa maneira. Vivem do<br />

nosso suor e nos mostram as<br />

baionetas...<br />

OUTRO AGRICULTOR -<br />

Entregamos nossas reivindicações<br />

a Itaipu há 30 dias dias e<br />

não recebemos nenhuma resposta'<br />

GENERAL - Se quiserem<br />

.0<br />

- -<br />

-.<br />

falar com o diretor jurídico de<br />

Itaipu, dr. Paulo Cunha, vamos<br />

lá.<br />

MARCELO - Então vamos.<br />

mas vai todo mundo.<br />

GENERAL - Negativo! Isso<br />

que vocês estão querendo fazer é<br />

urna violência<br />

MARCELO - A violência<br />

esta aí - as armas a serviço de<br />

Itaipu. Nós nem canivete temos,<br />

vccãs tem as baionetas<br />

apontadas para nós, sem falar<br />

das violências que a hidrelétrica<br />

vem fazendo há 5 anos.<br />

GENERAL - ltaipu aceita<br />

o diálogo, mas vocês precisam<br />

destacar cinco elementos para falar<br />

com o dr. Paulo Cunha.<br />

MARCELO - Já consultamos<br />

a assembléia sobre isso e<br />

ninguém aceita. Ou vamos todos,<br />

ou ninguém. Ou então que Itaipu<br />

venha até aqui. A distância é<br />

a mesma para nós e para os que<br />

vivem no ar condicionado do<br />

Centro Executivo.<br />

GENERAL - Assembléia dá<br />

em nada! Vira bagunça!<br />

MARCELO - Só se Itaipu<br />

fizer bagunçai Nós sabemos o<br />

que queremos e também sabemos<br />

trabalhar em assembléia<br />

com calma e objetividade.<br />

UM DEPUTADO - General,<br />

esse policiamento armado é<br />

uma vergonha para Itaipu e para<br />

o Pais.<br />

GENERAL - Nós temos de<br />

defender a propriedade particular<br />

de Itaipu!<br />

UM AGRICULTOR - Itaipu<br />

é construída com o dinheiro<br />

do povo, portanto ela é de todos,é<br />

um bem, se é que é um<br />

bem, público.<br />

MARCELO - Nós queremos<br />

dialogar.<br />

GENERAL - Então vamos<br />

dialogar. Escolha cinco elementos...<br />

MARCELO - Por que só<br />

cinco? Itaipu tem medo do povo?<br />

Se estiverem com a consciencia<br />

tranquila, por que não enfrentam<br />

a assembléia dos agricultores?<br />

GENERAL - Porque isso é<br />

desordem!<br />

MARCELO - Desordem éo<br />

que Itaipu vem fazendo conosco.<br />

GENERAL - Mas vocés estão<br />

recusando nossas propostas.<br />

MARCELO - E Itaipu aceita<br />

as nossas, por acaso?<br />

E a escaramuça seguiu por<br />

aí...<br />

'1'ILLBIP<br />

COMÉR CIO, REPRESENTAÇÃO<br />

EXPORTAÇÃO LTDA<br />

KS, PBX, PABX, INTERFONE. PORTEIRO ELETRONICO, ETC.<br />

Um jornal inteliqente se faz com muita garra,<br />

amor, espírito crítico e vontade de servir à comunidade.<br />

Por isso, quando NOSSO TEMPO completa<br />

três aninhos bem vividos (e também plenos de sacrif(cios),<br />

externamos os nossos mais efusivos cumprimentos<br />

e abraçamos cada um de seus diretores<br />

e funcionários. Continuem assim, pessoal.<br />

RUA QLINTINO BOCAIUVA. 565 CEP 85890<br />

1. ANDAR - SALA 07 FOZ DO IGUAÇU<br />

FONES: C4-) 72-1242 e 72-1120 PARANÁ<br />

4*<br />

GUERRA A VIOLENCIA<br />

'4*<br />

E A CORRUPÇÃO<br />

A equipe de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

sofreu três processos judiciais,<br />

dois pela Lei de Segurança Nacional<br />

(que resultaram numa prisão)<br />

e um pela Lei de Imprensa.<br />

Tais contratempos estavam dentro<br />

das previsões ainda antes de<br />

o jornal ser posto em circulação.<br />

Propondo-se a mover guerra à<br />

corrupção e à violência, a equipe<br />

lançou-se a campo consciente<br />

de que logo se levantariam,<br />

com ferocidade, as forças reacionárias<br />

e beneficiárias de<br />

depravação na administração pública,<br />

da espoliação do povo e da<br />

arbitrariedade policial.<br />

A cobertura da área policial<br />

teve uma característica nova<br />

em <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>: a realidade<br />

determinou que se investigasse<br />

o setor não tanto pelo lado dos<br />

delinquentes e marginais, mas<br />

pelo lado da delinquência e marginalidade<br />

da própria polícia.<br />

Desde a primeira edição, o<br />

jornal entrou no vasto e perigoso<br />

submundo da tortura praticada<br />

nas prisões e delegacias. Especialmente<br />

nos primeiros meses,<br />

as matérias de denúncias de<br />

atrocidades cometidas pelo<br />

gigantesco aparato policial e militar<br />

de Foz do Iguaçu povoaram<br />

as páginas deste semanaário.<br />

Foi a primeira grande causa<br />

abraçada por <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>. A<br />

campanha não deixou pedra<br />

sobre pedra nesse deplorável<br />

estado de coisas. Muitas vezes<br />

o jornal foi acusado de mentiroso,<br />

mas nunca ninguém refutou<br />

as derlúnicas. Nem mesmo nos<br />

autos dos processos judiciais<br />

instaurados contra os membros<br />

da equipe provou-se qualquer<br />

inverdade nas publicações.<br />

Pode ter havido algum exagero<br />

ou algum defeito de informação,<br />

mas na essência tratava-se da<br />

mais cristalina e deprimente<br />

realidade.<br />

Da denúncia passou-se ao<br />

encaminhamento dos casos à<br />

Justiça e às autoridades. O problema<br />

foi amplamento debatido.<br />

Providências também foram<br />

sendo tomadas, de modo que hoje,<br />

se a policia em Foz do Iguaçu<br />

ainda não é o que o povo preci-<br />

51E<br />

CANTOU A MILHER --<br />

AlHEIA E APANHOU<br />

ADVOGAD<br />

! 'aL1;;IIIj<br />

POR MGfflq<br />

'Quem manda exércitos ocupar outros países<br />

precisa mandar aviões para buscar os cadáveres><br />

sa e merece, os horrores maiores<br />

praticamente desapareceram de<br />

cena.<br />

A corrupção na administração<br />

pública, em especial no<br />

âmbito do Município e do Estado,<br />

foi outro prato farto nas<br />

mesas de redação de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>.<br />

A Prefeitura Municipal,<br />

a Receita Federal e outras repartições<br />

públicas renderam extensas<br />

matérias relatando a inescrupulosidade<br />

e o egoísmo com que<br />

tem sido manuseados os recursos<br />

do povo.<br />

Também aqui não faltaram<br />

acusações e incriminações contra<br />

o jornal - como se o crime estivesse<br />

em relatar e esbravajar contra<br />

a delinquência e não na conduta<br />

desonesta, exposta ao público<br />

com provas irrefutáveis. Ao fim<br />

de tudo, deu no que se sabe:<br />

nenhum corrupto foi punido,<br />

mas um membro da equipe do<br />

jornal está preso há mais de<br />

um ano...<br />

Por vezes, a própria sociedade<br />

se escandalizou com a coragem<br />

e a sem-cerimônica com que<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> punha a descober-<br />

to tanta safadeza. Mais ainda<br />

chocavam-se os leitores com a<br />

energia do combate levado<br />

adiante pelo jornal. Alguns achavam<br />

arriscado e perigoso; outros<br />

diziam que era inútil; mas muitos<br />

aplaudiram e ajudaram. O<br />

resultado, é claro, não é o melhor<br />

possível, não por culpa<br />

do jornal, e sim por culpa da<br />

impunidade e das inversões de<br />

valores de que padece nossa estrutura<br />

social, política, econômica<br />

e jurídica.<br />

Não faltam os que apontam<br />

para a virulência dos ataques<br />

do jornal como indicativo de<br />

possíveis excessos nestes trabalho.<br />

Entretanto, melhor é considerar<br />

que os excessos da corrupção<br />

sempre foram muito mais<br />

gritantes do que indicava o vocabulário<br />

de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>, e até<br />

seria aconselhável que a sociedade<br />

se habituasse a se escandalizar<br />

com os abusos de autoridades<br />

mais com que o (merecido)<br />

tratamento ríspido a elas<br />

dispensado, às vezes por um jornal.<br />

Técnica Iguaçu<br />

AS3TCIA TÉCNICA EM:<br />

pij ciI6:i • I.Ic Ccmutd:r,,,<br />

Parabéns, pessoal, pelos três anos de luta<br />

e de manutenção da liberdade de informar<br />

Ë com coragem e determinação<br />

que se faz um bom jornal.<br />

E NOSSO TEMPO tem demonstrado isso<br />

ao longo dos seus três anos de existência.<br />

RUA ALMIRANTE BARROSO,620-FOZ DO IGUAÇU


NOS PORÕES DA DITADURA<br />

PARAGUAIA<br />

Um jornal do interior normalmente<br />

tende para o provincianismo,<br />

de modo especial<br />

quando o município e a região<br />

são provincianos. Não é bem<br />

o caso de Foz do Iquaçu, área<br />

de fronteira com dois Países<br />

(Argentina e Paraguai), importante<br />

ponto turístico internacional<br />

(Cataratas do Iguaçu)<br />

e canteiro de obras da maior<br />

hidrelétrica do mundo (Itaipu).<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> não poderia deixar<br />

de ser um espelho da província,<br />

mas não podia limitar-se<br />

à estreiteza da temática local<br />

e regional, por isso arriscou-se<br />

a vôos mais altos e por paragens<br />

um pouco mais distantes.<br />

A característica fundamental<br />

deste semanário foi e é a do<br />

jornal da comunidade a que<br />

serve e de que se serve para manter-se,<br />

sem contudo deixar de<br />

ocupar-se e preocupar-se das<br />

grandes questões estaduais,<br />

nacionais e internacionais, seja através<br />

de reportagens ou de matérias<br />

de fundo, com análises<br />

e criticas de situações.<br />

Nesse campo, o Paraguai,<br />

por sua proximidade, por sua<br />

- -,.'--<br />

)<br />

partic)dção no projeto de Itaipu<br />

e pela intensa penetração brasileira<br />

em suas fronteiras, tem-se<br />

constituído em importante centro<br />

de atenções para <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>.<br />

Naspáginasde inúmerasedições<br />

estão descritos grandes dramas<br />

vividos por milhares de agricultores<br />

expulsos do Brasil por uma<br />

estrutura e uma política agrofundiária<br />

escandalosas. Também estão<br />

registrados muitos dos fatos<br />

e muitas das características<br />

mais negras da ditadura do general<br />

Alfredo Stroessner: prisões<br />

Políticas, torturas, repressão<br />

violenta a qualquer movimento<br />

popular ou político de oposição,<br />

corrupção e tráfico de drogas,<br />

contrabando e toda uma vasta<br />

gama de práticas que, além de<br />

Com muita persistência<br />

a equipe de NOSSO TEMPO<br />

conseguiu levar adiante<br />

o que a princípio<br />

parecia ser um sonho.<br />

Parabéns pelo<br />

terceiro aniversário.<br />

ONDE VOCÊ<br />

ESTIVER EXIJA<br />

^. 1 ^<br />

AFE<br />

r ^, 1 flf 1e4r4,<br />

FILIAL EMMARINGÀ<br />

IMPORTANTE COMO VOCÊ...<br />

BI? 277 KM 536 - Parque s,Jnte - 7J-. Ç 724<br />

F" 1 ' Iguaçu - Paraná<br />

garantir o poder para o caudilho,<br />

mantém o País no mais constrangedor<br />

atraso histórico rio cenário<br />

latino-americano.<br />

Não é sem razão que <strong>Nosso</strong><br />

<strong>Tempo</strong> sofreu ameaças vindas<br />

do lado podre da sociedada paraguaia,<br />

ao mesmo tempo em<br />

que teve a melhor acolhida entre<br />

os setores envolvidos na luta<br />

por sua libertação.<br />

Algum dia a ditadura Stroessner<br />

vai acabar e o povo paraguaio<br />

cantará seu hino à liberdade<br />

e ao respeito aos direitos humanos.<br />

Nessas vozes está misturado<br />

o timbre de um jornal de<br />

Foz do Iguaçu, este que não deixará<br />

de dar sua contribuição<br />

para que a democracia chegue,<br />

enfim, às terras guaranis.<br />

LI J(AQ,A"I/<br />

U41 QU VocÍ ESTA<br />

VM '**" POuco<br />

M04.* MJ$AGEM L0oFIC4<br />

NA RODA<br />

DO DEBATE<br />

POLTICO<br />

Não vai nenhuma pretensão<br />

em anunciar que, sem o jornal<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>, o debate político<br />

em Foz do Iguaçu e região estaria<br />

um pouco mais frio e atrasado.<br />

Este jornal foi constituído<br />

em impulso à efervescência política,<br />

que demorou a tomar<br />

conta de Foz do Iguaçu, dado<br />

o caráter rigoroso da repressão<br />

que deu o compasso marcado<br />

durante muito tempo na dança<br />

entre ditadura e democracia.<br />

As questões de segurança,<br />

em cujo altar se sacrificavam<br />

tantos valores, haviam mergulhado<br />

Foz do Iguaçu no charco<br />

do medo e da alienação. Nem depois<br />

de extintos o Al-5 e depois<br />

de inagurado o processo de abertura<br />

democrática a "área de se-<br />

( "O Cometa Itabirano")<br />

gurança nacional" parecia disposta<br />

a romper velhas intimidações.<br />

O vigor com que <strong>Nosso</strong><br />

<strong>Tempo</strong> lançou lenha na fogeira<br />

da política local, estadual e<br />

nacional foi sem dúvida um marco<br />

na história de Foz do Iguaçu<br />

e da região. Romperam-se<br />

muitos preconceitos, muitas fobias,<br />

e o cnmeço de tudo esteve<br />

em que a população, entre surpresa<br />

e estupefata, se habituou<br />

a ler nas páginas de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

análises e opiniões tidas como<br />

definitivamente proscritas desta<br />

comunidade, mesmo que fora<br />

daqui os "assuntos proibidos"<br />

já houvessem saído dos subterrâneos.<br />

O impacto das posições defendidas<br />

por <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

teve às vezes o efeito de um<br />

vendaval. Não foram poucas as<br />

vezes em que a comunidade<br />

ficou bem ligada nos atrevimentos<br />

de semanário . Mas isso<br />

se devia mais ao hábito da sub-<br />

ORGANIZAÇÃO<br />

CONTÁBIL DELTA LTDA<br />

Sempre em cima do lance,<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> registra o<br />

dia-a-dia iguaçuense.<br />

Parabéns pelo<br />

terceiro aniversário<br />

ABERTURA, ENCERRAMENTO DE FIRMAS, CONT. GERAL<br />

COM PROCESSAMENTOS DE DADOS (COMPUTADOR)<br />

RAMO IMOBILIARIO, SEGUROS GERAIS,<br />

DESPACHOS JUNTO AO TRANSITO<br />

RUA BENJAMIN CONSTANT, 49 FONE : 14•3551 FOZ 110 IGUAÇU


o<br />

-4<br />

(o<br />

Cn<br />

o-.<br />

missão do que propriamente<br />

ao arrojo do jornal.<br />

Talvez se possa dizer que<br />

o maior exemplo de coragem política<br />

de todo este trabalho<br />

tenha sido a atitude de <strong>Nosso</strong><br />

<strong>Tempo</strong> em denunciar publicamente<br />

a célebre "reunião comunitária"<br />

realizada rio quartel<br />

do Exército, quando o coronel<br />

Labre, e outras autoridades, através<br />

de insultos dirigidos a Juvêncio<br />

Mazzarollo, pretenderam<br />

assustar o jornal, ou ao menos<br />

fazê-lo mudar de assunto.<br />

Não foram poucos os que haviam<br />

sido submetidos a tais tipos de<br />

vexame, mas <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

respondeu à altura. A partir<br />

daí, houve uma reviravolta<br />

na província.<br />

Ë verdade que se pagou<br />

um preço bastante elevado por<br />

certas ousadias, mas os resultados<br />

dizem que, politicamente,<br />

Foz do Iguaçu evoluiu muito -<br />

e este jornal tem muito a ver<br />

com isso.<br />

RISO POR<br />

FALTA<br />

DE CISO<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> nunca dispensou<br />

o humor em suas páginas.<br />

Em meio a tantas coisas que tiveram<br />

de ser transmitidas com<br />

mau humor, muitas outras abriram<br />

espaço para o bom humor.<br />

Se este jornal levou o lado trágico<br />

da vida aos seus leitores, não<br />

deixou de levar-lhes também o<br />

cômico.<br />

Em geral, a falta de juízo<br />

das pessoas rende o suficiente<br />

para fazer rir. Há fatos que dispensam<br />

até o talento do observador<br />

ou do humorista para despertarem<br />

o riso, bastando neste<br />

caso o registro do acontecimento<br />

ou da situação. Mas há<br />

fatos e situações que pedem a<br />

presença de um talento para<br />

despertar o bom humor que existe<br />

em todos - caso de diversos<br />

desenhistas e redatores que encontraram<br />

neste jornal um espaço<br />

que não teriam se ele não<br />

existisse.<br />

NOSSO TEMPO<br />

o jornal de<br />

um tempo novo<br />

Como igtiacuense e<br />

democrata, não poderia<br />

deixar de saudai este<br />

nanico na passagem<br />

DEP(/T,4D0 -<br />

TERC/O AIBUQUEROUE Tii<br />

PRISÃO DE<br />

JUVÊNCIO<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> teve muitas<br />

dificuldades, sofreu muitas<br />

perseguições e várias vezes<br />

esteve perto de sucumbir. A<br />

condenação ao cárcere de<br />

Juvêncio Mazzarollo, pela LSN,<br />

sintetiza e evidencia em alto<br />

reevo a saga percorrida por este<br />

jornal em seus três primeiros<br />

anos de circulação. Os<br />

processos que a repressão à<br />

liberdade de imprensa impuseram<br />

à equipe de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

são repulsivos à luz da justiça e<br />

do Direito. Em todo caso, resta<br />

o consolo do dever cumprido, e,<br />

principalmente, a certeza de que<br />

mesmo nesta difícil, triste<br />

história, o jornal somou mais<br />

pontos positivos a seu favor do<br />

povo a que Serve.<br />

SACANAGEM<br />

TRIBUNAL MUTAR AUMENTA PENA DE JINNO]<br />

4 ANOS DE PRISÃO<br />

MEDIDA GERA PROTESTOS EM TODO O PAÍS<br />

Às 15 horas do dia 26 um oficial de justiça da Auditoria Militar entregou<br />

ao jornalista Juvêncio Mazzarollo, no destacamento do Corpo de Bombeiros<br />

do Portão, um alvará de soltura, expedido pelo juiz-auditor Antonio Monteiro<br />

Seixas. Aquela folha de papel endereçada ao comandante da Polícia Militar<br />

do Paraná, mandava as autoridades pôr em liberdade no dia 27 o diretor deste<br />

jornal que naquele dia cumpria o seu primeiro ano de prisão. Este documento<br />

seria o elemento necessário para que os advogados Renê Dotti, Wagner D'Angelis<br />

e Heleno Fragoso entrassem com pedido de liberdade condicional, levando<br />

em conta que Juvêncio já havia cumprido metade da pena. A esperança de<br />

liberdade, entretanto, escapou no mesmo dia em que chegou. Página 20<br />

— Um jornal como este tem<br />

muitas utildades e pode pres-<br />

CONTRIBUIÇÃO A CULTURAtivos.<br />

sa de comércio. -- Recebiam jornais ou tinham áiio pois esse grupe promotor de debate, veícu-<br />

do Iguaçu. O pessoal ia c'utar rádio na casa<br />

de quem tinha, mais ou menos como quando<br />

apareceram ou primeiros televisores.<br />

- O que fez a Colônia Militar por Foz<br />

do Iguaçu?<br />

Elfrida - A Colónia Militar esteve instalada<br />

aqui antes de nós virmos para cá. Sei que instalaram<br />

a linha telegráfica, o correio, e ajtidou<br />

no policiamento, especialmente voltado<br />

para a defesa do território.<br />

- A Colónia Militar havia aberto a estrada<br />

de Foz a Guarapuava. Que condições<br />

oferecia cam estrada?<br />

Elfrida . Era muito ruim, no meio da mata,<br />

passando por pantanais e rios. Lembro que<br />

em 1922 eu fui de carroça até Guarapuava,<br />

com duas crianças e unia empregada. Levamos<br />

22 dias pana ii até Guanapuava. Na volta<br />

Guarapuava. Vi<br />

a festa de S. Jo<br />

tire aproveitav.i<br />

que encontrava<br />

va uns 8 dias Vi<br />

tos, baiisados.<br />

–Os primeiros<br />

próprios padres?<br />

Elfnida . Sim. A<br />

da igreja na Pa<br />

tinham uma casi<br />

padres davam<br />

Quando aumnen<br />

duas professoras<br />

eram pagas pci<br />

nhor C,uilherm,<br />

que foi o.snsirui<br />

(nris 1) ,Ov,'r,,,<br />

tar-seaos mais diversos obje-<br />

Pode ser um instrumento<br />

de luta, de defesa de grupos,<br />

o mwl-' do doRio<br />

das Cot<br />

Do Rio Grande do Sul vieram a Foz Para raberem como andava o Brasil<br />

gostavam mu&tc lo de informação e dinamizado<br />

Iguaçu ou viveram em outras localidades do?<br />

antes? Elfrida Rádio não tínhamos. Jornais iam - caminhoneiros ção da vitJa da comunidade...<br />

Elfrida - Nós migramos para a Argentina em bém riso vinham para cá. De vez. em quando tIas aos índios Mas, por certo, um dos grandes<br />

1906. De lá nos transferimos para Encarna . OS viajantes, especialmente os argentinos, vj. dassem a empui valores de um jornal como Nosción,<br />

no Paraguai, onde meu pai teve um ho- nham com algum jornal. Utilizava-se muito o .- Que asi<br />

tel. De lá, nos transferimos para Posadas, Ar- telégrafo, que foi instalado pela Colónia Mili- es em que suas i so <strong>Tempo</strong> é o dQ registro histó-<br />

gentina. em 1914. Meu pai tinha um hoteizi- tar em 1906. Fora isso, nossas comunicações do Iguaçu? rico, aspecto em que o valor culnhoe<br />

todos os brasileiros que desciam para eramfeitas pelo correio. Nossa correspon- Etfrida - Não tural se sobrepõe a qualquer oua<br />

Argentina se hospedavam em nosso hotel. dencia vinha por Guarapuava em lombo de Quem atendia r<br />

Em 1925, por influência de Jorge Schiinmel- burro, O maleiro de Guarapuava ia até Ca- lho, que medic tro mais efêmero.<br />

pfeng, meu pai mudou para Foz do Iguaçu, tanduvas e transferia as inalas com destino a ctna, sem ser <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> tem três anos<br />

Schimmelpfeng queria que meu pai viesse For do Iguaçu ao maleiro daqui. O carteiro tínhamos o Rõ e 97 edições de existência. O<br />

inalar st um hotel porque via nesta região um vinha a cada 15 dias e passava pelas ruas a pequema farniá<br />

grande futuro, cavalo, o burro com um cincerro anunciando ça mais frequen material informativo contido<br />

- Quanto demorou a viagem de Posa- a chegada da correspondência. Quando se Só quando veio numa coleção deste semanário<br />

das a Foz do Iguaçu?<br />

ouvia o toque do sino (cincerro) iodos fica- veto um médio se constitui numa imensa fonte<br />

Elfrida - Três dias. Havia muita neblina e is- vam contentes e corriam para verificar se che . como represent<br />

so atrasou nossa viagem. gara alguma carta. As cartas demoravam em tinta só veio de informação sobre a história<br />

Como era Foz do Iguaçu quando sua média um mês e meio para chegar, que estávamos de Foz do Iguaçu e região.Aliás,<br />

família chegou?<br />

- Lembra de quando chegaram os pri- mas que rabia r este material já serviu'a . diver-<br />

Elfridà - Não havia praticamente nada. Não melros aparailuos de rádio? me era llalduin<br />

era possível viajar pelo Brasil. Todo o trans Elfrida - Não lembro bem quando. Lembro Depois dele sas e valiosas pesquisas, além de<br />

porte era feito pelo rio Paraná e tudo o que que eram ligados em baterias, que eram car formados, mas base para análise de estudiosos,<br />

era consumido aqui vinha da Argentina. Ali regadas lá onde o Ético tinha torrefação de fazer a vida. cri autoridades, pessoas e entidades<br />

onde está o Bamenindus havia uni casarão café, engenho, fábrica de gelo. de sorvete e - E o pnr<br />

que fora da Colônia Militar, transformado farinha de mandioca. Ficava lá no MBoici. ? preocupadas com os problemas<br />

em hotel. Havia um pequeno traçado de ci- Deve ter sido lá pelo ano de 1936 ou 37 que Elfrida - Antes deste importante pedaço de Bra-<br />

dade, mas só da avenida Brasil, pouca da Av. chegou o primeiro aparelho de rádio em Foz lherme, uma se; sil.<br />

Jorge Schimmelpfeng e um quarteirão<br />

completamente limpo, ali onde hoje é o Correio,<br />

destinado a uma praça infelizmente,,<br />

depois construíram no local e ficamos sem<br />

praça no centro da cidade.<br />

- Como viviam as pessoas?<br />

Elfrida - Viviam com muitas privações, com<br />

muita insegurança, mas viviam todos como<br />

se fosse uma família só. Os que moravam<br />

aqui eram quase todos funcionários públicos.<br />

-. Havia lua elétrica?<br />

Elfrida - A luz, elétrica era gerada por uma<br />

usina a vapor, que funcionava até onze e<br />

meia da noite.<br />

- Que comércio havia na época?<br />

Flfrida O Schimmelpfeng tinha uma loja,<br />

outra era de um tal de Risden e outra de um<br />

argentino O alvará de nosso estabelecimento<br />

do seu 32 4niversãr,. 1 1Á<br />

5- -<br />

Nas paginas das 97 edições<br />

não éstá apenas o registro do que<br />

se passou neste três anos - com<br />

suas mazelas, indiossincrasias,<br />

banalidades e coisas edificantes<br />

mas está também um inestimável<br />

trabalho de reconstituição<br />

histórica de Foz do Iguaçu desde<br />

os seus mais remotos tempos.<br />

A partir de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

ficou mais fácil conhecer Foz<br />

do Iguaçu do presente e do passado.<br />

Saúdo os diretores e<br />

funcionários pela<br />

passagem do<br />

3: Aniversario<br />

DEPI/TéIDO EDOAR PIi1IENTEI


40 carros roubados<br />

passam diariamente<br />

pelo lago de 1taipu<br />

Em mais urna blitz" realizada<br />

no lago de Itaipu, a equipe<br />

chefiada pelo delegado Edval<br />

Ribeiro recuperou no fim-de-semana<br />

dois carros e prendeu os<br />

ladrões que tentaram passar os<br />

veículos para o Paraguai.<br />

O lago de Itaipu, na fronteira<br />

com o Paraguai, tem sido para<br />

os ladrões de carros um verdadeiro<br />

"doce de coco" como diz<br />

o delegado Edval, da 6a. SDP de<br />

Foz. São centenas de estradinhas<br />

que dão acesso a urna vasta<br />

praia,onde à noite os ladrões<br />

fazem contato com o outro lado<br />

(Paraguai) através de lanternas<br />

ou fogueiras. Algumas quadrilhas<br />

mais sofisticadas usam aparelhos<br />

de rádio para se comunicarem.<br />

Estabelecido o contato, sai da<br />

margem paraguaia a embarcação<br />

que faz a travessia do carro roubado.<br />

Geralmente são dois botes<br />

unidos por pranchas, enquanto<br />

na "cobertura" é usada uma lancha<br />

com bom r'ntor de popa<br />

e bem armada. O bote atraca<br />

e em seguida o carro é embarcado.<br />

E lá se vai mais um carro brasileiro<br />

para o Paraguai. Roubado<br />

e contrabandeado. As águas calmas<br />

do lago facilitam o trabalho<br />

dos ladrões.<br />

De acordo com levantamentos<br />

feitos pela Polícia Civil de<br />

Foz do Iguaçu, são levados aproximadamente<br />

40 carros por dia<br />

para o Paraguai somente pelo<br />

lago de Itaipu. Esta intensa travessia<br />

de veículos roubados é<br />

facilitada pela confusão existente<br />

sobre a quem compete vigiar<br />

o imenso lago. Só para se ter<br />

Conviva com an do do<br />

Conviver c()flt LIS quatro estações<br />

flO mesmo dia, num país tropical<br />

como o nosso, é perfeita e<br />

absolutamente normal.<br />

Conviver com a fumaça, a poeira, o<br />

barulho, o assédio dos vendedores<br />

ambulantes e, às vezes, de gente não<br />

muito bem intencionada, também faz<br />

parte do flOSS() dia-a-dia.<br />

Agora, conviver com um<br />

Ar Condicionado Springer no carro é<br />

outra coisa. E ter um clim:i tnai-s<br />

que luxo e con tori. é iamhcm<br />

segurança e tranqüilidade.<br />

Passe a conviver com um<br />

Ar Condicionado Springer, o único<br />

que tem um niudi_-lu para cada tipo e<br />

marca de carro. 1: que tem longa<br />

durabilidade, fácil insi alaco,<br />

Funcionamento p'rfL'i lo e a t: RI a<br />

absoluta.<br />

Edval Ribeiro: à frente da repressão<br />

no lago<br />

urna idéia, a Receita Federal<br />

possui uma lancha das mais<br />

possantes, mas não realiza a<br />

repressão do contrabando de<br />

carros roubados. Os "puxadores<br />

passam pelos agentes da Receita<br />

e ainda os cumprimentam<br />

seguindo tranquilamente para a<br />

margem paraguaia.<br />

Já a Polícia Civil, apesar de<br />

não ter agentes preparados para<br />

essa missão, espera a chegada<br />

de uma lancha para o trabalho<br />

de fiscalização do lago. Mesmo<br />

assim a extensão das margens<br />

e o equipamento do qual as quadrilhas<br />

dispõem, inclusive armamento<br />

pesado, fazem com que a<br />

ação policial seja mmmi izada.<br />

Para o delegado Edval,<br />

somente comum aumento do<br />

efetivo policial e controle das<br />

estradas de acesso ás margens<br />

do lago "será possível diminuir<br />

o número de carros que são passados<br />

para o outro lado diariamente".<br />

As quadrilhas atuam com<br />

fortes conexões tanto em Foz<br />

do Iguaçu como no Paraguai.<br />

Os carros são "puxados" nos<br />

grandes centros e entregues<br />

a motoristas de confiança<br />

para serem conduzidos até<br />

Cascavel ou Medianeira, onde<br />

são recebidos por outras pessoas<br />

que os levam até a margem do lago.<br />

Ali uma embarcação sai do<br />

lado paraguaio para vir buscar<br />

os veículos, que acabam sendo<br />

levados para Assunção e lá revendidos.<br />

O pagamentos dos<br />

veículos para as quadrilhas é feita<br />

através de "ordem de pagarnento"<br />

via bancária. Já o motorista<br />

que traz o veículo até a região<br />

recebe normalmente 150<br />

a 200 mil cruzeiros por viagem.<br />

Quanto à documentação<br />

do carro, não representa maiores<br />

problemas. Segundo a Policia,<br />

os ladrões estão puxando carros<br />

tia "mão grande", ou seja, encostam<br />

a "máquina" no motorita<br />

e levam o veículo com os<br />

documentos. Além disso há também<br />

todo um processo de falsificação:<br />

especialistas "esquentam"<br />

os documentos antes do<br />

caro ser transportado para a<br />

fronteira.<br />

Nenhuma escola pública do<br />

lo. grau do Paraná poderá cobrar<br />

a chamada "taxa de matrícula",<br />

já que "a gratuidade do<br />

ensino de lo. grau nas escolas<br />

da rede pública do sistema educacional<br />

brasileiro, para crianças<br />

de sete a 14 anos, é garantida pela<br />

Constituição". Esta orientação<br />

está sendo dada pela Secretaria<br />

de Educação, através de<br />

sua Coordenadoria de Assistência<br />

ao Educando (CAE), que expediu<br />

circular neste sentido para<br />

todos os inspetores auxiliares<br />

de ensino e diretores de estabelecimento<br />

da rede oficial do<br />

Estado.<br />

A circular assinada pela<br />

professora Sonia Bessel, coordenadora<br />

da CAE, assinala que a<br />

prática da cobrança de taxas de<br />

rnatri'cula no lo. grau "é uma<br />

afronta ás comunidades de onde<br />

provém a imensa niaiorira<br />

das crianças que frequentam<br />

as escolas públicas e é passível<br />

de sanções penais previstas em<br />

lei". A nota recomenda que<br />

quaisquer dúvidas poderão ser<br />

esclarecidas diretamente junto<br />

à Coordenadoria, na Avenida<br />

Sete de Setembro, 4120, cujo<br />

telefone é 224-0793, em Curitiba.<br />

Sendo a circular, da<br />

CAE, "habitualmente a explicação<br />

para essa injusta e injustificável<br />

cobrança tem recaído<br />

sobre as Associações de Pais e<br />

Professores que, como entidades<br />

jurídicas, estariam autorizadas<br />

a cobrar de seus associados".<br />

Ocorrem aqui , acrescenta,<br />

"duas graves distorções. A primeira<br />

- legal - de que não se pode<br />

impor a ninguém, a priori,<br />

e sem o consentimento do interessado,<br />

que se associe a uma<br />

entidade da qual sequer conhece<br />

os objetivos independente de sua<br />

vontade manifesta. A segunda é<br />

relativa à finalidade de que se<br />

escamoteia o principal objetivo<br />

dessas associações: o da participação<br />

dos pais).<br />

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JUVENCIO E A RICHA FAZ AVALIAÇÃO<br />

«NOVA» LSN POLÍTICA DO GOVERNO<br />

Como ficaria a situação de<br />

Juvêncio Mazzarollo se aprovado,<br />

pelo Congresso Nacional, o<br />

anteprojeto da reforma da LSN<br />

proposto pelo governo? O dr.<br />

Renê Anel Dotti, advogado<br />

de Juvêncio, examinou a questão<br />

e fez os seguintes esclarecimentos:<br />

"Como se sabe, Juvêncio<br />

foi condenado a um ano de reclusão<br />

porque teria cometido<br />

o crime previsto no Artigo 33<br />

da atual LSN ( teria ofendido<br />

o presidente da República e<br />

ministros de Estado). Tal pena<br />

foi aplicada na sessão do dia<br />

22 de junho de 1982 e passou a<br />

ser cumprida desde a aceitação<br />

das condições do 'sursis' (dia<br />

29 de junho de 1982). A partir<br />

de 27 de setembro de 1982,<br />

quando Juvêncio foi condenado<br />

em outro processo (porque<br />

teria cometido o delito previsto<br />

no artigo 42, v, da LSN) a execução<br />

da pena de prisão passou a<br />

se em regime fechado.<br />

"Em sessão do dia 22 de setembro<br />

do corrente ano, o Superior<br />

Tribunal Militar,<br />

atendendo ao recurso de embargo<br />

interpostos pelo procurador<br />

militar, entendeu como existente<br />

também o delito de incitação<br />

subversiva (artigo 36,1). E nos autos<br />

do processo que foi a julgamento<br />

em primeira instância<br />

no dia 22 de junho, aplicou a pena<br />

de dois anos de reclusão.<br />

"O projeto da nova LSN exclui<br />

de sua relação de ilicitudes<br />

os delitos praticados através<br />

da imprensa (Ant. 14 e outros),<br />

além de descri minalizar a conduta<br />

definida como 'fazer propaganda<br />

subversiva, injuriando, caluniando<br />

ou difamando quando<br />

o ofendido for órgão ou entidade<br />

que exerça autoridade pública,<br />

ou funcionário, em razão de<br />

suas atribuições` justamente o<br />

tipo ilegal de delito previsto<br />

no Artigo 42, v, e reconhecido<br />

como tendo sido realizado por<br />

Juvêncio, conforme sentença de<br />

27 de setembro de 1982.<br />

"Segundo o projeto da LSN<br />

a propaganda subversiva 'é disciplinada<br />

pelo Artigo 22 quando<br />

diz: 'Fazer, em público, propaganda'<br />

, eliminando, porém, a hipótese<br />

do inciso v do Artigo<br />

42 da lei vigente.<br />

"Também o tipo legal 'incitação<br />

subversiva' , na qual o jornalista<br />

foi enquadrado pelo STM,<br />

teve sua redação modificada no<br />

projeto (Art. 23). Uma das importantes<br />

consequências foi a<br />

redução da pena ao mínimo de<br />

um ano (1 a 4 anos), enquanto<br />

a cominação atual para a hipótese<br />

fundamental é de 2 a 12 anos.<br />

"Verifica-se, portanto,<br />

que mesmo pe.manecessem as<br />

condenaçôses impostas e relativas<br />

aos delitos previstos na atual<br />

lei, sob as formas dos Artigos<br />

33 e 36, 1, o total da pena de<br />

prisão seria de dois anos (uma<br />

pelo Artigo 33 e um ano '- com<br />

a redução para o mínimo pelo<br />

Arti 36,1). Em consequéncia,<br />

o jornalista poderia já se beneficiar<br />

do livramento condicional,<br />

posto ter cumprido mais da metade<br />

do tempo da pena".<br />

No dia 5 de dezembro o<br />

Congresso Nacional entrará em<br />

recesso, por isso dificilmente votará<br />

a nova LSN ainda neste<br />

exercício legislativo, mas há que<br />

examinar convenientemente a<br />

reforma proposta e ver se merece<br />

ser aprovada. De qualquer forma,<br />

uma verdade subsiste acima<br />

cio anteprojeto cio governo:<br />

enquanto não for revogada, a<br />

LSN não passará de uma aberração<br />

juri'fica.<br />

Jvinco Mazzarollo<br />

O governador José Hidra,<br />

durante palestra que fez aos<br />

membros do PMDB, na Fundação<br />

Pedroso Horta, afirmou que<br />

"governo e partido se confundem<br />

politicamente, pois um não<br />

pode ser analisado sem que se<br />

vincule ao Outro, porque não<br />

há um fortalecimento de<br />

governo sem fortalecimento do<br />

partido". Com essas palavras<br />

ele procurou fazer uma avaliação<br />

dos oito meses de sua administração<br />

sob o aspecto político.<br />

Do ponto de vista da macropol<br />

(tica, Richa acredita que<br />

o governo está indo relativamente<br />

bem. E explicou: "Em<br />

política é difícil fazer um julgamento<br />

absoluto. Não temos<br />

como julgar, a não ser por comparação,<br />

e comparando o que<br />

está acontecendo no Paraná com<br />

o que ocorre em outros Estados<br />

do Brasil, eu diria que o governo<br />

vai bem, porque o Paraná é o<br />

primeiro Estado a ter um plano<br />

de Governo, porque levamos esse<br />

plano à discussão comunitária<br />

dentro da idéia de democratização<br />

do poder e também porque<br />

o plano nasce guardando<br />

uma coerência muito grande<br />

com as diretrizes que fizemos<br />

com as lideranças políticas antes<br />

de iniciar a campanha eleitoral<br />

De março para cá, a Secretaria<br />

dos Transportes aplicou<br />

recursos da ordem de 343 milhões<br />

de cruzeiros nos programas<br />

Prosafras e Emergência , beneficiando<br />

192 Municípios. A aplicação<br />

ocorreu através da<br />

Coordenação de Planos e Programas<br />

Municipais de Transportes -<br />

CPMT - que presta auxílio técnico-financeiro<br />

a grande parte<br />

dos Municípios paranaenses.<br />

A finalidade do Prossafras,<br />

que teve invQstimentb de 162<br />

milhões de cruzeiros, é conferrir<br />

às estradas muricipais condições<br />

de tráfego para o escoamento<br />

eficaz dos produtos das fontes<br />

Richa: governo e partido se confundem politicamente<br />

da qual saímos vitoriosos"<br />

SINTONIA<br />

Para o governador José Richa<br />

"há uma sintonia muito<br />

grande entre o que foi proposto<br />

na época eleitoral e o que apresentamos<br />

agora como meta de<br />

governo". Ele destacou que<br />

"nos rumos da participação<br />

comunitária, nesses primeiros<br />

meses, foram dados avanços<br />

importantes", lembrando inclusive<br />

que a nível estadual temos o<br />

Conselho Comunitário, um<br />

órgão formalizado e que vai possibilitar<br />

a participacão comuni-<br />

geradoras aos centros consumidores.<br />

O Programa de Emergência<br />

visa restabelecer condições de<br />

tráfego nas rodovias e pontes<br />

municipais danificadas em consequência<br />

de fortes chuvas. O total<br />

aplicado nos Municípios foi de<br />

181 milhões de cruzeiros.<br />

DER PREPARA<br />

FERRY BOATS<br />

A Secretaria dos Transportes,<br />

dentro do programa especial<br />

de atendimento às praias durante<br />

a temporada de inicio de ano,<br />

está atuando na manutenção das<br />

rodovias do Litoral paranaense<br />

e na agilizacão dos serviços de<br />

"ferry-boats". O DER conta<br />

tária através ele todos os segmentos<br />

organizados a nível estadual,<br />

citando entre elas as federações,<br />

lideranças da Igreja, políticos e<br />

universitários. Recordou também<br />

a eleição para a direção das<br />

escolas. No seu entender, a "imensa<br />

maioria da população<br />

aceitou bem essa idéia, além de<br />

outros estados que vieram buscar<br />

a experiência para adota-fa".<br />

Mencionou ainda o governador<br />

a criação do Conselho de Defesa<br />

dos Direitos Humanos e outros<br />

conselhos que irão ser formados<br />

no ano que vem a nível estadual<br />

e municipal.<br />

343 MI NO ATENDIMENTO AOS MUNICÍPIOS<br />

Ao ensejo do primeiro<br />

aniversário do MUNICI-<br />

PIO DE CAFELÃNDIA,<br />

cumprimentamos povo e autoridades,<br />

em especial o<br />

prefeito AGENOR PAS-<br />

QUALI, augurando-lhes um<br />

futuro promissor e pleno<br />

de realizações.<br />

Que CAFELÂNDIA<br />

tenha um crescimento e desenvolvimento<br />

à altura do<br />

seu povo trabalhador e dinâmico,<br />

e que o seu porvir se<br />

faça sob o signo da UNI AO,<br />

LIBERDADE e PROGRES-<br />

SO-<br />

Estes são os nossos votos<br />

e também os votos da<br />

comunidade de Nova Aurora.<br />

AURÉLIO REGAZZO<br />

PREFEITO DE NOVA AURORA<br />

Secretário dos Transportes. Deny<br />

Scliwnrtz.<br />

atualmente com cinco "ferry<br />

boats" em bom estado de conservação<br />

e manutenção.<br />

Na qualidade de<br />

prefeito de Corbélia<br />

e de presidente da AMOP -<br />

Associação dos Municípios<br />

do Oeste do Paraná -<br />

não poderíamos deixar<br />

de cumprimentar CAFELANDIA<br />

e seu povo pela passagem<br />

do primeiro aniversário<br />

do Município.<br />

Ao prefeito AGENOR PASQUALI,<br />

às demais autoridades<br />

e a toda ordeira<br />

população de CAFELANDIA,<br />

os nossos votos de<br />

um futuro grandioso e<br />

pleno de realizações marcantes.<br />

DELSO TRENTIN<br />

PREFEITO DE CORBÉLIA


- A<br />

--<br />

VLkUL.UU PRRNR<br />

t I<br />

A<br />

L ' • J'.4..<br />

Foi o maior desfile já realizado em Cafelândia<br />

CAFELÂNDIA<br />

INTENSA PARTICIPAÇÃO<br />

POPULAR NA PRIMEIRA<br />

FESTA DO MUNICIPIO Os<br />

Com um desfile escolar,<br />

promoções desportivas e missa<br />

de ação de graças, Cafelándia comemorou<br />

no último dia 25 seu<br />

primeiro aniversario. Desmembrado<br />

de Cascavel, o Município<br />

conta hoje com 6.500 habitantes<br />

distribuídos por um território<br />

de 272 quilômetros quadrados.<br />

A economia do Município<br />

baseia-se na agricultura,<br />

mas a atividade industrial é promissora:<br />

já existem um frigorífico<br />

de aves, uma fábrica de rações,<br />

uma madeireira de porte,<br />

duas marcenarias e duas serralherias.<br />

A produção agrícola tem<br />

no cultivo de soja, trigo, milho<br />

e feijão os seus expoentes.<br />

Ao presidir as solenidades<br />

alusivas ao aniversário, o prefeito<br />

Agenor Pasquali prestou contas<br />

destes primeiros meses de sua administração<br />

e detalhou o auxílio<br />

que tem recebido do governo<br />

do Estado, bem como a destinação<br />

dada a essas verbas.<br />

"Encaramos o futuro com<br />

muito otimismo - disse Pasqualie<br />

acreditamos na capacidade administrativa<br />

do governador José<br />

Richa, que tem se preocupado<br />

com o nosso Município e<br />

vem atendendo a nossos pedidos,<br />

socorrendo-nos principalmente<br />

no tocante às dificuldades financeiras<br />

que enfrentamos este<br />

ano".<br />

Dentre as obras realizadas<br />

e em realização, Pasquali destacou<br />

a construção de bueiro no<br />

rio Cafelãndia, edificação de<br />

ponte sobre o Rio lguaçuzinho<br />

(em fase de conclusão), construção<br />

da Escola Teofânio Agapito<br />

Maltezo, construção de ponte sobre<br />

o Rio Melissa (em conjunto<br />

com a Prefeitura de Corbélia),<br />

implantação do programa de micro-bacias<br />

na Gleba Pindorama<br />

(abrangendo área de 200 ha),<br />

reformas em diversas escolas municipais,<br />

construção de ponte sobre<br />

o Rio Central, reformas de<br />

quatro pontes sobre os Rios<br />

Iguacuzinho, Verde e Centra!,<br />

aquisição de máquinas,melhorias<br />

na praça Brasília e contratação<br />

de médico para prestar atendimento<br />

no Posto de Saúde.<br />

DESFILE<br />

A população de Cafelándia<br />

acorreu em massa para prestigiar<br />

o desfile escolar alusivo ao aniversário<br />

do seu Município, no<br />

último dia 25.<br />

-,<br />

A bandeira de Cafelándia foi hasteada pela primeira vez no último<br />

dia 25<br />

^'-<br />

Perante o palanque oficial<br />

desfilaram representações de escolas<br />

e de entidades esportivas,<br />

e carros alegóricos deram um<br />

colorido especial à festa.<br />

Como anfitrião, coube ao<br />

prefeito Agenor Pasquali receber<br />

seus colegas Aurélio Regazso<br />

(prefeito de Nova Aurora),<br />

Delso Trentin (de Corbélia),<br />

Fidelcino Tolentino (de Cascavel),<br />

deputado Mário Pereira,<br />

vereador de cidades vizinhas<br />

e o prefeito Osvaldo Laghi (Assis<br />

Chateaubriand), dentre outras<br />

autoridades.<br />

Do prefeito de Cascavel<br />

Pasquali recebeu em doação<br />

uma motoniveladora e uma pickup<br />

usadas, mas em bom estado,<br />

corno "prova do reconhecimento<br />

do povo de Cascavel para com a<br />

população de seu ex-Distrito".<br />

Uni almoço ao meio-dia,<br />

programação desportiva à tarde<br />

a missa de ação de graças rezada<br />

às 19h na Igreja Matriz coroaram<br />

a programação.<br />

UM POUCO DE HISTÓRIA<br />

Até o início da década de<br />

50 o povoado que viria a ser sede<br />

urbana do Município de Cafelândia<br />

tinha um nome uni tanto<br />

fúnebre: Caixão. Segundo a<br />

tradição oral, há muitos anos atrás<br />

- em época não especificada<br />

os primeiros moradores da região<br />

encontraram um caixão jogado<br />

à beira do rio, e que teria aí sido<br />

abandonado por paraguaios.<br />

Até 1948, as margens do<br />

Rio Caixão eram habitadas por<br />

safreiros, descendentes de caboclos<br />

e índios. Abriam clareiras<br />

na mata e aí plantavam milho<br />

para engordar porcos, que soltavam<br />

nas roças.<br />

Foi também em 1948 que<br />

chegaram as primeiras famílias<br />

provenientes do Sul para colonizarem<br />

a região. Em 1951 uma<br />

nova leva de migrantes, oriunda<br />

de Erechim, veio movimentar<br />

o povoado. No final daquele<br />

mesmo ano os moradores resolveram<br />

dar novo nome ao lugarejo:<br />

passaram a chamá-lo de C.felândia,<br />

pois ai havia grandes<br />

-<br />

-- -<br />

- _­ . 1 ^ -<br />

,t'ri 51-1NTO6 OUIIONT -<br />

A população prestigiou em massa o desfile<br />

.&•- •'.' •.<br />

motoqueiros abriram as festividades<br />

plantações de café<br />

Em 1953 Cafelãridia já<br />

contava com aproximadamente<br />

40 famílias. Sob a liderança<br />

do capelão Fioravante Motter<br />

construíram uma capela. O primeiro<br />

padre que a visitou foi<br />

Luiz Luise (que hoje dirige a<br />

Igreja do Parque São Paulo,<br />

em Cascavel) e o primeiro vigá.<br />

rio, o padre Vitoldo. Cafelãndia<br />

cresceu, emancipou-se de Cascavel<br />

em 1979 e foi reconhecida<br />

como Município instalado com<br />

a posse do primeiro prefeito,<br />

Agenor Pasquali, em fevereiro<br />

deste ano.<br />

A instalação do Município-<br />

•<br />

No palanque oficial, o prefeito Agenor Pasquali ladeado pelo cleputado<br />

Mário Pereira<br />

-<br />

como disse o próprio prefeito -<br />

deu novo alento à população,<br />

que passou a investir na cidade<br />

e provocou a reativação do comércio<br />

e da construção civil,<br />

por exemplo.<br />

Sob o lema "União,<br />

Liberdade e Progresso" - que está<br />

inscrito em sua bandeira - Cafelândia<br />

—procura a sua<br />

consolidação", afirmou o<br />

prefeito Pasquali. "Somos uni<br />

Município novo, carente e ainda<br />

em vários setores, mas temos<br />

todos - população e administração<br />

municipal - a convicção de<br />

que possuímos condições de<br />

crescimento e desenvolvimento<br />

, '-<br />

Alunos da Escola João XIII (pré e jardim de infância) também desfilaram<br />

0<br />

CL.<br />

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- ' -<br />

;t<br />

-. , --<br />

A barragem gem já alcançou altura - 15 metros<br />

- -: - - -<br />

Dentro de quatro meses<br />

estará totalmente conclwda a<br />

barragem do lago artificial<br />

que a Prefeitura Municipal<br />

está construindo em Cascavel<br />

para o lazer da população.<br />

De acordo com o projeto<br />

original, o lago inundará uma<br />

área de 41 hectares e terá um<br />

volume d'água represado de<br />

4 milhões de metros cúbicos,<br />

limitando-se ao norte com o<br />

Parque Municipal de Cascavel,<br />

área verde visitada sobretudo<br />

nos finais-de-semana por milhares<br />

de cascavelenses.<br />

Obra integrante do Projeto<br />

Cura li com financiamento do<br />

BNH, apenas a barragem está<br />

orçada (a preço de hoje) em 600<br />

milhões de cruzeiros. Sobre ela<br />

será construída estrada pavimentada<br />

de pista dupla que ligará<br />

a Avenida Rocha Pombo com a<br />

Rua Carlos Nepel e fechará, desta<br />

maneira, o assim chamado<br />

"anel viário" da cidade.<br />

Quando concluída, a barragem<br />

terá 300 metros de extensão<br />

com altura máxima de<br />

17 metros. Mas o secretário de<br />

Cascavel constrói<br />

seu lago artificial<br />

li 1,171<br />

O canal de fuga tem 192 metros de comprimento<br />

Viação e Obras Públicas, Pedro<br />

Boaretto, pensa em diminuir<br />

a altura . fixando-a talvez em<br />

15 metros, o que reduziria<br />

a área inundada e proporcionaria<br />

maior espaço nas margens,<br />

porque o que a municipalidade<br />

efetivamente pretende<br />

é transformar a área adjacente<br />

em um imenso parque dotado<br />

dos mais variados equipamentos<br />

churrasqueiras, play ground,<br />

1<br />

y L -.<br />

((Asfalto de Foz parece uma •<br />

polenta)), afirma vereador<br />

Ao fazer uso da palavra em<br />

uma das últimas sessões deste<br />

período na Câmara Municipal<br />

de Foz, o vereador Severino<br />

Sacomori criticou a "pésssima<br />

qualidade" do asfalto na cidade<br />

e exigu "de uma vez por todas"<br />

a extinção da Codefi Companhia<br />

de Desenvolvimento de<br />

Foz' do Iguaçu, por entender<br />

que "a sua missão já terminou".<br />

O vereador afirmou ter<br />

sido impedido de colher uma<br />

amostra de asfalto na Avenida<br />

República Argentina e, mostrando<br />

um pedaço do asfalto<br />

colhido em outro trecho da<br />

mesma via, garantiu ser de "péssima<br />

qualidade pois mais parece<br />

urna polenta". E pediu que<br />

fosse enviado ao DER para análise.<br />

Sacornori citou di"ersas<br />

obras realizadas pela Codefi<br />

"que apresentam defeitos';<br />

e pediu aos vereadores que<br />

estudem com carinho o seu<br />

projeto de extinção da companhia.<br />

Em aparte, o vereador<br />

Alberto Koelbl propôs a convocação<br />

do presidente da Codefi<br />

para esclarecer o assunto,<br />

mas Sacomori rachaçou a idéia,<br />

afirmando que "essas pessoas<br />

ligadas à Prefeitura, quando<br />

convocadas, são como água e<br />

açúcar. Só fazem os vereadores<br />

perderem tempo".<br />

"Precisamos - finalizou -<br />

acabar com esta porcaria que só<br />

traz prejuízos para a cidade",<br />

mas antes "vamos fiscalizar<br />

direitinho para ver onde está<br />

sendo aplicado o dinheiro do<br />

camping, etc, como uma opção<br />

a mais de lazer para a população.<br />

Implantado junto à nascente<br />

do rio Cascavel, o lago demorará<br />

de 10 a 12 meses para formar-se.<br />

O escoamento se processará<br />

através de um vertedouro e canal<br />

canal de fuga de 3x2,5 metros,<br />

dotado de duas câmaras de<br />

dissipação ao longo dos seus<br />

192 metros de comprimento.<br />

Sacomori quer a extinção da Codefi<br />

povo, porque não se pode permitir<br />

que se jogue fora dinheiro<br />

público para construir asfalto<br />

feito de pedra, poeira e pixe".<br />

Escritório Contábil<br />

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ainda com mais conforto em suas viagens. A Princesa dos Campos<br />

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O País está<br />

de olho em<br />

Toledo<br />

As atenções do Paraná e do rnunitária objetiva comunicar a<br />

Brasil voltam-se para uma cidade descoberta de novos caminhos<br />

de médio porte do Oeste para . para todos aqueles que acredinaense<br />

- Toledo, que a partir do tam ser a força do povo organipróximo<br />

dia 10 realiza o lo. Fo- zado maior do que o tamanho<br />

rum Nacional de Debates Sobre dos problemas".<br />

Experiências de Participação FUNCIONÁRIOS LIGADOS<br />

Comunitária, com o apoio do<br />

NO FORUM<br />

governo estadual e das Secreta- O Primeiro Fórum Nacional<br />

rias de Assuntos Comunitários de Debates Sobre Experiências<br />

do Interior, Indistria e Comér- de Participação Comunitária,<br />

cio, Agricultura e da Subchefia é o assunto principal da municide<br />

Comunicação Social palidade neste final de 1983.<br />

Será um acontecimento de Na tarde do dia 24 os funcionácaráter<br />

nacional que trará a To- rios internos da Prefeitura reuniledo<br />

personalidades tão diversas ram-se com o prefeito Corazza<br />

como o vice-governador João e a comissão organizadora cio<br />

El(sic Ferraz de Campos, vários Forum, quando tomaram confiesecretários<br />

de Estado, o soció- cimento de toda a mobilização<br />

logo Carlos Estevam Martins que está sendo feita em torno do<br />

(assessor especial do governador importante evento. A aceitação<br />

Franco Montoro), o deputado foi marcante, e a disposição de<br />

federal Dirceu Carneiro (ex-pre- todos é de livremente participar<br />

Feito de Lajes), o deputado João da organização e desenvolvimen-<br />

Hermann Neto (ex-prefeito de to dos trabalhos de recepção,<br />

Piracicaba) e o próprio governa , atendimento e demais que serão<br />

dor José Richa, dentre Outros, necessários para o bom êxito do<br />

Os objetivos do lo. Forum acontecimento.<br />

sáo claros: A equipe de mobilização<br />

1) Levantar e divulgar experiên . popular, por outro lado, encabe<br />

das vividas ou em processo sobre çada pelo professor Libório Klas-<br />

.)articipação comunitária; sman, está atuando na<br />

2) Conhecer e avaliar propostas conscientização da comunidade<br />

de democracias participativas; em torno do assunto e realizou<br />

3) Incentivar a busca de alterna- uma reunião coro a diretoria da<br />

tivas comunitárias para os pro- Associação de Amigos e Moradobiemas<br />

locais; res do Distrito de São Pedro.<br />

4) Avaliar o estilo de governo COMUNIDADE ACOLHERÁ<br />

implantado em Toledo e definir VISISTANTES<br />

novas diretrizes de ação; Além do convite estendido<br />

5) Estabelecer os limites de ação a todos para participarem<br />

do poder local, inserindo-o no das palestras, debates e demais<br />

contexto nacional, para determi- atividades do Forum, a<br />

nar a permanente mobilização comunidade está desde já sendo<br />

popular na luta pela mudança convocada a contribuir com a<br />

estrutural da sociedade brasileira, municipalidade no sentido' de<br />

Como tem repetido o pre- oferecer pouso para os visitantes.<br />

feito Albino Corazza Neto, além O número de pessoas esperado<br />

de Toledo "muitas outras comu- para o Forum é superior à capa.<br />

nidades devem estar se organi- cidade de hospedagem dos<br />

zando para construir sua histó- hotéis toledanos e por isso a corja.<br />

Urge conhecer o que está munidade será solicitada a dar<br />

sendo feito pelo Brasil afora, mais um exemplo de hospitali-<br />

O f-orum de Debates sobre dade, oferecendo para os visitan-<br />

Experiências de Participação Co . ,tes uma cama e o café da manhã.<br />

I1<br />

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T _ d1rd( III) 1)0(11<br />

T,<br />

1<br />

elo<br />

12 FORUM NACIONAL DE DEBATES<br />

SOBRE EXPERIÊNCIAS<br />

DE PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA<br />

Já foram iniciacias as obras de<br />

construção do Núcleo de Produção<br />

de Confecções que a Secretaria de<br />

Educação implantará no Jardim<br />

Floresta, um dos bairros mais carentes<br />

de Cascavel.<br />

O prédio de 80 metros quadrados<br />

esta sendo erguido ao lado da<br />

escota do bairro, e a população "vem<br />

acompanhando com vivo interesse e.<br />

se projeto que terá elevado alcance<br />

social", disse a professora Ana Laureano,<br />

assessora da Secretaria que<br />

acompanha de perto a implantação<br />

do Núcleo:<br />

O Nucleo de Produção de Con.<br />

fecções do Jardim Floresta será uma<br />

espécie de fábrica-escola comunitária<br />

destinada a formar mão-de-obra<br />

numa primeira etapa e, no estágio<br />

seguinte, produzir confecções a preço<br />

de custo para a população do próprio<br />

bairro, com o possível colocação<br />

do excedente no mercado.<br />

O p-édio deverá estar concluí.<br />

TOLEDO,IO A 14 DE DEZEMBRO.<br />

- .<br />

- i<br />

• -. F-<br />

5 -<br />

O Núcleo di' Produçï) de Confi cções teia 80 1112<br />

CASCAVEL<br />

CONSTRÓI FÁBRICA<br />

COMUNITARIA<br />

do até o final de dezembro, para então<br />

iniciar-se o colocação dos equipa.<br />

mentes necessários à fábrica-escola<br />

que estará funcionando em fevereiro<br />

do próximo ano.<br />

O projeto, que está sendo im.<br />

plantado com verba oriunda do Pro.<br />

dasec . Programa de Ações Sócio.<br />

Educativas o Culturais, no valor de<br />

10,1 milhões, não se resume apenas<br />

ao Núcleo de Produção, mas engloba<br />

também o desenvolvimento de atividades<br />

diversas nas áreas de educação<br />

e saúde que envolverão diretamente<br />

centenas de moradores do bairro,<br />

segundo informou o secretário de<br />

Educação, professor Giovani Palu.<br />

do.<br />

"Trata-se de um conjunto de<br />

atividades que visam um maior entrosamento<br />

da comunidade do Jardim<br />

Floresta, num trabalho do qual participam<br />

também a Fecivel, a associação<br />

dos moradores e outras entidad"s",<br />

explicou o SeCrCtáriO.<br />

PROJETO<br />

CARRETA<br />

DIA 3 EM<br />

TOLEDO<br />

O Projeto Carreta, criado<br />

pela Fundação Teatro Guaíra,<br />

e que integra o ,programa de<br />

atividades da Secretaria de Estado<br />

da Cultura . Esporte e Turismo,<br />

que visa o deslocamento de<br />

palco ambulando para o interior,<br />

para o desenvolvimento de<br />

apresentações artísticas às<br />

comunidades não favorecidas<br />

com locais apropriados para<br />

isso, fará sua estréia em Toledo<br />

neste dia 3 de dezembro, oportunidade<br />

eniquea população poderd<br />

ver gratuitamente um show<br />

que reunirá expressões artísticas<br />

locais. Assim, dia 3 será desenvolvida<br />

a seguinte programação:<br />

às 10 h a carreta estará instalada<br />

nas dependências da nova<br />

estação rodoviária, na esquina da<br />

Avenida Parigot de Souza com<br />

Rua Barão do Rio Branco, local<br />

em que atingirá as comunidades<br />

do Jardim Porto Alegre e da<br />

Vila Industrial. Às 15 horas a<br />

instalação será na Praça Willy<br />

Barth e às 18 horas no Centro<br />

Social Urbano.<br />

Os shows constam de duas etapas,<br />

constituídas pela apresentação<br />

de duas peças teatrais e de<br />

cinco grupos de danças. As<br />

peças, intituladas "Esta Mulher<br />

é Mirrha",de Magalhães Júnior,<br />

e "Como é duro fazer Política<br />

-, serão apresentadas pelo<br />

grupo Colasse e pelo grupo do<br />

CSU respectivamente. Nas danças<br />

a comunidade poderá ver<br />

seus filhos integrantes dos grupos<br />

Emoções, Estilo, Estrela<br />

Maior, Grapetes, Maluquetes<br />

da Matemática, todos classificados<br />

no último Fesdani.<br />

ASSOCIAÇÕES<br />

CONTRIBUIRÃO<br />

As diversas associações de<br />

amigos e moradores de bairros<br />

de Toledo concordaram em assumir<br />

a ornamentação natalina<br />

dos bairros, fazendo parte assim<br />

do uma nova modalidade para<br />

premiacão, além de jardins e<br />

vitrines, que já estavam oficializadas.<br />

Agora as associações do<br />

BNH da Vila Industrial, Jardim<br />

Porto Alegre, BNH Parizotto,<br />

Jardim Europa, Vila Pioneiro,<br />

Vila Operária, Jardim Bressan,<br />

Jardim Capanema e da Vila Paulista<br />

estarão ocupando-se da ornamentação<br />

das praças de suas<br />

comunidades. O julgamente seguirá<br />

a mesma ordem anterior -<br />

mente determinada, ou seja:<br />

originalidade, criatividade, espirito<br />

natalino e a harmonia.<br />

1<br />

11mFERMED<br />

O primeuo fesiivat de mu,<br />

co popular de Medianeira. c"<br />

promete agitar a região oeste PA<br />

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DOAÇAO DE<br />

TERRENO GERA<br />

POLÊMICA EM FOZ<br />

Parece que o festival de<br />

doações de terrenos do Município<br />

de Foz a entidades e clubes<br />

de serviço que vem ocorrendo<br />

nos últimos tempos vai chegar<br />

ao fim. Pelo menos é o que<br />

ficou claro na última sessão da<br />

Câmara Municipal, quando o vereador<br />

Dobrandino Gustavo da<br />

Silva, do PMDB, defendeu a<br />

rejeição do projeto de lei que<br />

autorizava a doação de um terreno<br />

com 2.270 m2 à<br />

Associação dos Engenheiros de<br />

Foz do Iguaçu.<br />

"Tenho muito respeito pelos<br />

engenheiros - afirmou Dobrandino<br />

e admiro a classe,<br />

mas entendo que os terrenos da<br />

Prefeitura pertencem à comunidade<br />

e por isso as doações precisam<br />

ser mais criteriosas". Para o<br />

vereador ,a doação de um terreno<br />

a essa associação seria "um<br />

grande desrespeito para com a<br />

comunidade carente, que não<br />

tem condições de comprar um<br />

terreno onde morar ", acrescentando<br />

que "não posso estar de<br />

acordo com doações a quem tenha<br />

condições de comprar, pois<br />

vejo os engenheiros como uma<br />

classe que tem altos rendimentos".<br />

Em aparte, o vereador Wádis<br />

Benevenutti disse que a entidade<br />

não tem fins lucrativos<br />

e por essa razão "nada deve<br />

obstar a doação por parte da<br />

Prefeitura para a construção<br />

da sede dessa associação".<br />

Dobrandino lembrou ao colega<br />

que amanhã ou depois<br />

outras associações irão pleitear<br />

lotes - como é o caso da Asso-<br />

PAPELARIA<br />

ciação de Auto Escolas que já<br />

falou eni pedir - e pode acontecer<br />

como o fez a Associação dos<br />

Odontólogos. "que ganhou um<br />

terreno, e construiu uma cerca<br />

de arame para promover churrascada<br />

aos domingos".<br />

Wádis concordou que fl local<br />

não poderia ser utilizado apenas<br />

para fazer churrascadas e Severino<br />

Sacomori disse que os engenheiros<br />

tem o direito de levar<br />

suas esposas a um local de lazer,<br />

ao que Dobrandino acrescentou<br />

que podem ter o direito, "mas<br />

não às custas do dinheiro do<br />

povo".<br />

Alberto Koelbl e João Kuster<br />

também - defenderam a doação<br />

do terreno aos engenheiros.<br />

O primeiro alegou que a construção<br />

da sede da associaão iria<br />

valorizar o local, e o segundo<br />

disse que era "melhor ter uma<br />

sede de engenheiros do que um<br />

matagal para abrigar marginais".<br />

O vereador Antonio das<br />

Graças justificou seu voto contrário<br />

porque "muitos chefes de<br />

família deixam de comprar<br />

leite para pagar prestações de<br />

terrenos ,enquanto esses engenheiros<br />

têm dinheiro e podem<br />

comprar da Prefeitura. Os vereadores<br />

que se elegeram com os votos<br />

dos engenheiros votem favorável<br />

a esse projeto, mas os que<br />

foram eleitos pelo povo sofrido<br />

devem votar contrários a ele".<br />

Por fim , o vereador Ciro<br />

Dias disse que "ninguém se lembra<br />

dos favelados que precisam<br />

de lotes para morar", e referiuse<br />

à favela da Pluma, onde centenas<br />

de pessoas vivem mal.<br />

Uma estatística alarmante<br />

e que vem comprovar mais uma<br />

vez o uso inadequado de agrotáxicos:<br />

1.230 casos se intoxicação,<br />

este ano, no Paraná, hoje o<br />

segundo maior consumidor de<br />

pesticidas do País, e que empregará<br />

na safra 83184 cerca de 30<br />

mil toneladas. Somente a cultura<br />

de algodão contribuiu com<br />

813 registros, principalmente no<br />

manuseio de sementes tratadas,<br />

provocando intoxicações de agricultores<br />

na fase de plantio.<br />

Entre as principais culturas<br />

que envolvem os envenenamentos<br />

estão a soja (42 casos) e o<br />

café (109). A falta de equipamentos<br />

de proteção na aplicação de<br />

produtos altamente tóxicos resultou<br />

nesse elevado número de<br />

acidentes na fase de plantio do<br />

algodão. Contribuíram ainda as<br />

campanhas maciças de estímulo<br />

para o uso desses produtos, a<br />

inexistência de fiscalização nas<br />

aplicações, a inexperiência e a<br />

displicência de agricultores na<br />

manipulação de grande poder<br />

tóxico.<br />

ALE RTAMENTO<br />

Essas informações foram<br />

prestadas por técnicos do Departamento<br />

de Fiscalização, da Secretaria<br />

de Agricultura, Setor<br />

Estadual de Ecotoxologia, observando<br />

não haver um dispositivo<br />

legal que permita a fiscalização<br />

nas aplicações e possibilite a autuação<br />

dos infratores. Existe<br />

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AGROTÓXICOS<br />

ENVENENAM 1.230<br />

PESSOAS NO PR<br />

também uma dispersão fiscalizatória<br />

em termos de competência,<br />

envolvendo o Ministério da Agricultura,<br />

Secretaria da Agricultura<br />

e Secretaria de Saúde Pública.<br />

Conforme o engenheiro<br />

agrônomo Reinaldo Skalisz, executor<br />

estadual de Ecotoxologia<br />

da SEAG, a este órgão compete<br />

fiscalizar o comércio de formulações<br />

químicas destinadas à<br />

agricultura.<br />

Para impedir o agravamento<br />

dessa situação, a Secretaria da<br />

Agricultura, através da<br />

Coordenadoria de Defesa Sanitária<br />

Vegetal, continua realizando<br />

em todo o Estado a "Operação<br />

Agrotóxicos", alertando os produtores<br />

e promovendo a interdição<br />

e apreensão de venenos fora<br />

dos padrões exigidos.<br />

Na atual safra, apesar da irracionalidade<br />

no uso de agrotóxicos,<br />

o consumo será inferior ao<br />

ao ano passado e de outros anteriores.<br />

Em 1980, a agricultura<br />

paranaense consumiu 48 mil<br />

toneladas de pesticidas; em<br />

1981, 55 mil toneladas; em<br />

1982, 35 mil e em 83 deverá utilizar<br />

cerca de 30 mil toneladas.<br />

Os Municípios em que se registraram<br />

as maiores ocorrências<br />

de intoxicação localizam-se nos<br />

núcleos regionais de Campo<br />

Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio,<br />

Londrina, Umuarama e<br />

1 vaiporã.<br />

OPERAÇÃO AGROTÓXICOS<br />

Uma verdadeira blitz está sendo<br />

realizada na "Operação Agrotôxicos"<br />

pela Secretaria da Agricultura do Parena,<br />

em todo o Estado , visando<br />

disciplinar o comércio de herbícidas,<br />

fungicidas e inseticidas. Mais de 600<br />

autos de infração e interdição já<br />

foram lavrados, este ano, contra<br />

comerciantes e fabricantes do defensivos<br />

agrícolas, pelos técnicos<br />

da Coordenadoria de Defesaa Sanitária<br />

Vegetal, do Departamento de<br />

Fiscalização.<br />

Uma intensa fiscalização junto<br />

a esses setores será desenvolvida<br />

até o final do ano, mobilizando<br />

36 engenheiros agrônomos e 13 auxiliares<br />

técnicos, os quais mantém<br />

uma severa vigilância junto aos<br />

1.075 estabelecimentos comerciais e<br />

industriais de pesticidas. Esse esquema<br />

fiscalizatório tem a finalidade de<br />

evitar que insumos de baixa qualidade<br />

sejam vendidos aos agricultores<br />

e venham a comprometer se metas<br />

de produção e produtividade.<br />

Conforme levantamento procedido<br />

pela Coordenadoria de Defesa<br />

Sanitária Vegetal, este ano no Paraná,<br />

á foram apreendidos e interditados<br />

637 mil 353 quilos de defensivos<br />

agrícolas (herbicidas, fungicidas e<br />

inseticidas, líquidos e em pó). Desse<br />

total foram apreendidos 45 mil 713<br />

quilos, retirados definitivamente do<br />

mercado. A interdição ultrapassa<br />

500 mil quilos<br />

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Instalações dos comissões do COIND, na sede do CREA/Cascavel<br />

Com a presença do diretor<br />

geral da SEIC, Sebastião de Andrade,<br />

que representou o secretário<br />

Francisco Simeão Rodrigues<br />

Neto, foram instaladas<br />

quinta-feira (dia 24) em Cascavel<br />

a Comissão Industrial e Agroindustrial<br />

e a Comissão Comercial<br />

e de Serviços, órgãos<br />

afetos ao COIND - Conselho<br />

Consultivo da Política Industrial<br />

e Comercial do Paraná.<br />

Segundo Erondi Carneiro,<br />

chefe do núcleo da SEIC em<br />

Cascavel, essas comissões têm<br />

abrangência regional, cobrindo<br />

os 43 Municípios jurisdicionados<br />

ao núcleo, e visam assessorar<br />

a Secretaria de Indústria e<br />

Comércio na formulação da<br />

política industrial e comercial<br />

para a região levantando necessidades<br />

e apresentando reivindicações<br />

e sugestões.<br />

As comissões reúnem-se mensalmente<br />

e cada uma conta com<br />

dez membros. O empresário Levi<br />

Soares foi empossado<br />

na presidência da Comissão<br />

Comercial e de Serviços, enquanto<br />

o empresário Remi Dal<br />

Pai preside a Comissão Indus-<br />

PROJETO ACABA COM<br />

OBRAS FARAÔNICAS<br />

"Não existe legislação, que restrinja<br />

no nascedouro a obra faraônica,<br />

porque o nascedouro dela está<br />

justamente na contratação do projeto<br />

arquitetônico" - a afirmação é do deputado<br />

estadual Mário Pereira<br />

(PMDB), presidente da Comissão de<br />

Obras Públicas, Transporte e Comunicações<br />

da Assembléia, ao comentar<br />

o projeto que pretende apresentar visando,<br />

como ele próprio afirma, "coi -<br />

bir as obras faraônicas pelo menos<br />

no Estado do Paraná."<br />

De acordo com a proposta do<br />

deputado Mário Pereira, seria formado<br />

um Conselho Deliberativo de Edificações<br />

integrado pelo próprio governador,<br />

os secretários de Planejmanto.<br />

Finanças e Administração, que teria<br />

a incumbência de elaborar uma política<br />

de edificações para o Estado e<br />

controlar o cumprimento das diretrizes<br />

formuladas.<br />

Na prática, a coisa funcionaria<br />

trial e Arjroindustrial.<br />

O prefeito Fidelcino Toleritino<br />

elogiou a criação das comssões<br />

e disse que a iniciativa da<br />

SEIC vem de encontro às aspirações<br />

de Cascavel e região principalmente<br />

no tocante à industrialização.<br />

"No que diz respeito específicamente<br />

a Cascavel - disse o<br />

prefeito - o maior desafio que<br />

nos impusemos é transformar<br />

este Município em pólo industrial<br />

do Oeste parananese. Temos<br />

dado todo incentivo possíve<br />

às empresas que aqui querem<br />

se instalar, e mantemos contato<br />

permanente com a classe empresarial<br />

local através da Associação<br />

Comercial e Industrial<br />

visando a consolidação do nosso<br />

projeto de industrialização".<br />

De fevereiro até novembro,<br />

42 novas indústrias abriram<br />

suas portas em Cascavel, gerando<br />

250 novos empregos, segundo<br />

levantamento da Secretaria<br />

de Finanças do Município.<br />

No encontro que manteve<br />

de manhã, na Prefeitura, com o<br />

diretor Sebasti6 Carlos de Oh-<br />

desta maneira, conforme explica o<br />

parlamentar: "Em primeiro lugar,o ôrgo<br />

interessado em determinada edificação<br />

oficiaria 00 Conselho<br />

Deliberativo solicitando permissão<br />

para a construção, apresentando uma<br />

exposição de motivos, dados sobro<br />

obra e a estimativa do seu custo".<br />

Se o Conselho aprovar o pedido.<br />

fixará do imediato o valor da obra em<br />

ORTNs, limite este que deverá ser<br />

respeitado ao ser publicado o edital<br />

de contratação do projeto.<br />

"Desta forma - observou Mário<br />

Pereira - o arquiteto ou engenheiro<br />

encarregado de projetar a edificação<br />

passa a trabalhar com dois elementos<br />

o programa de necessidade e a limitação<br />

do Custo da obra. Se o custo<br />

ultrapassar o permitido pelo Conselho,<br />

a nível de projeto, não poderá o<br />

órgão que o contratou executar a<br />

obra correspondente, porque o projeto<br />

pari efeitos legais será nulo".<br />

1<br />

veira Andrade e assessores da<br />

SEIC, o prefeito detalhou alguns<br />

aspectos das diretrizes que a<br />

municipalidade vem desenvolvendo<br />

para converter Cascavel<br />

em pólo industrial da região, e<br />

destacou que a Prefeitura elaborou<br />

projeto de lei destinando 50<br />

porcento da arrecadação de<br />

IPTU em 84 para o programa de<br />

incentivos à implantação de novas<br />

indústrias.<br />

A ativação da Codevel,<br />

com a designação do vice-prefeito<br />

Adelino Marcon para a presidência,<br />

será uni passo significativo,<br />

pois á companhia caberá encaminhar<br />

toda a problemática<br />

de desenvolvimento industrial do<br />

Município.<br />

Ao comentar a instalação<br />

das comissões, Andrade disse por<br />

sua vez que a SEIC pretende<br />

com essa medida "descentralizar<br />

o aconselhamento", o que insere-se<br />

na diretriz de tornar cada<br />

Núcleo uma espécie de "posto<br />

avançado" da Secretaria, ou<br />

"um canteiro de obras'' da<br />

SEIC. O diretor-geral sugeriu<br />

que fossem formados também<br />

grupos de pesquisa visando<br />

levantar as potencialidades e<br />

oportunidades da região , um<br />

trabalho para o qual a SEIC<br />

pode fornecer apoio técnico<br />

mas que deve ser realizado essencialmente<br />

por elementos e entidades<br />

locais.<br />

Tolentino lembrou que a<br />

Assoeste poderia ter um papel<br />

relevante nesse sentido, assim<br />

como a Fecivel.<br />

"O que estamos precurando<br />

criar em Cascavel é uma nova<br />

mentalidade - disse o prefeito<br />

Tolentino. Estamos convocando<br />

todos aqueles que tiverem uma<br />

mentalidade voltada para a industrialização,<br />

a fim de consolidarmos<br />

esse 'processo. Quem tive<br />

'alguma idéia deve lançá-la<br />

na sociedade, para que ela<br />

seja aproveitada e concretizada.<br />

Para Cascavel qqalquer indústria<br />

é importante, por mais modesta<br />

que seja pois a industrialização<br />

é meta prioritária do nosso governo".<br />

Ou, em outras palavras: se o custo<br />

de determinado prédio tiver sido<br />

fixado pelo Conselho em "xis" milhões<br />

e o autor do projeto arauitetõnico<br />

apresentar um deaqueis magnificose<br />

exuberantes "elefantôs" tão ao<br />

gosto dos tecnocratas da época do<br />

"milagre brasileiro", a obra simples- -<br />

mente neo sairá do papel. O projeto<br />

estará automaticamente anulado por<br />

não ter sido observado o item "custo".<br />

"Desta maneira - acrescentou o<br />

deputado - cada chefe ou diretor de<br />

órgão público terá obrigatoriamente<br />

de se conscierstizar da realidade financeira<br />

da entidade que dirigia, para<br />

só depois solicitar permissão ao Conselho<br />

para realizar qualquer construção.<br />

Desta forma, creio,evitaremos<br />

absurdos como os assim chamados<br />

'elefantes brancos' e as monstruosos<br />

obras inacabadas que temos em<br />

várias cidades"<br />

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o o-,<br />

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O<br />

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O<br />

Z


T'rcio ficou muito aborrecido<br />

SUCESSÃO EM FOZ<br />

ir<br />

Executiva do POS em companhia de Clóvis Vianria, Tércio e Maio-<br />

-rek<br />

Té rcio quase chorou na<br />

tumultuada reunião do PDS<br />

Uma reunião que contou<br />

com a presença maciça dos membros<br />

do Diretório Municipal do<br />

PDS de Foz do Iguaçu mostrou<br />

que há profundas divergências<br />

em torno da escolha de um nome<br />

para substituir o coronel<br />

Clóvis Cunha Vianna frente à<br />

chefia do Executivo.<br />

O encontro realizado na última<br />

sexta-feira na sede do Clube<br />

Hípico foi marcada pela<br />

Executiva do recém eleito Diretório<br />

e visava arrancar uma<br />

definição formal do deputado<br />

Tércio Albuquerque quanto à<br />

sua condição de candidato<br />

ou não b sucessão. A executiva<br />

havia definido reunião para a<br />

terça-seguinte (dia 29) com o<br />

objetivo de escolher um novo<br />

nome em substituição a Tércio,<br />

e essa atitude - considerada pre- -<br />

cipitada por algumas lideranças,<br />

foi mal vista pelo deputado e pela<br />

maioria dos suplentes de<br />

vereadores do PDS.<br />

Visivelmente magoado,<br />

com a voz embargada e os<br />

olhos cheios de lágrimas, o deputado<br />

Tércio Albuquerque foi o<br />

primeiro a discursar, desafiando<br />

qualquer um a "comprovar se<br />

alguma vez a minha honra foi<br />

manchada. Nunca denegri o<br />

voto do povo, e não fui<br />

candidato por minha vontade,<br />

mas sim depois de muita<br />

insistência de vários companheiros".<br />

O deputado falou das várias<br />

reuniões sobre a sucessão de que<br />

participou, e citou uma realizada<br />

no Hotel Bourbon "com a presença<br />

de vereadores e deputados<br />

federais do PMDB e do PDS,<br />

onde o governador José Richa<br />

disse que gostaria que fosse<br />

escolhida uma pessoa da comunidade,<br />

independente de cor partidária<br />

e que essa pessoa formasse<br />

um plano comum de trabalho.<br />

Fui surpreendido com o radicalismo<br />

do PMDB que insistia em<br />

dizer que o escolhido não podia<br />

ter cargo eletivo... Meu Deus!<br />

Quem tem voto não vale nada?<br />

Por que esse remédio é maldito<br />

para nós e benéfico para eles?<br />

Lá em Curitiba botaram um<br />

prefeito biônico que é deputado<br />

leçieral e teve o voto popular".<br />

Mostrando vários dociimn-<br />

tos de apoio à sua candidatura<br />

assinados por vereadores, deputados<br />

estaduais, deputados federais<br />

e presidentes de Diretórios<br />

do PDS, Tércio afirmou que<br />

"em pleno centro da cidade<br />

o PMDB afirmou, durante a<br />

campanha eleitoral, que não<br />

aceitaria prefeito nomeado.<br />

É gozado, na hora de conseguir<br />

voto falaram aquilo que o povo<br />

gostaria de ouvir, mas na hora de<br />

sentar na mesa fazem diferente"<br />

Em tom elevado, Tércio falou<br />

vários minutos por metáforas,<br />

distribuindo acusações sem<br />

declinar nomes e lamentando<br />

a traição, afirmando saber "jogar<br />

com amor,mas se jogarem bruto<br />

eu também sei jogar bruto".<br />

Depois, mais calmo, o deputado<br />

defendeu a constitucionalidade<br />

do projeto de lei que<br />

faculta deputados se licenciarem<br />

do cargo para assumirem um<br />

cargo executivo. "Inconstitucional<br />

- disse - e' o decreto em<br />

que o vice-governador assumiu a<br />

presidência do BADEP sendo<br />

vice-governador. Se continuarem<br />

mexendo conosco, vamos cassar<br />

o vice-governador do Paraná—.<br />

Ao final do seu emocionado<br />

pronunciamento, o deputado<br />

disse que seu desejo era "disputar<br />

uma eleição direta, mas como<br />

não é possível no momento,<br />

aceitamos as regras do jogo. Peço<br />

portanto ao Diretório que<br />

me dê um prazo de oito dias para<br />

que eu decida se continuo<br />

ou no candidato".<br />

O próximo a usar da palavra<br />

foi o deputado Antonio Mazurek,<br />

afirmando que a "sociedade<br />

brasileira sabe que o PDS<br />

tem uma determinaço<br />

história" e lamentando que<br />

"os companheiros do nosso<br />

partido estão sendo massacrados<br />

com muitas decisões injustas.<br />

Concordamos que Richa foi<br />

governador porque a maioria<br />

da sociedade decidiu mudar,<br />

mas não podemos admitir perseguições—.<br />

Em seguida, o deputado<br />

confessou que a sucessão em<br />

Foz "após um estágio bastante<br />

adiantado, estacionou. Percebi<br />

também um interesse por parte<br />

do presidente da República<br />

o<br />

/<br />

de um entendimento coro o<br />

governador do Estado. O governo<br />

federal não quer violentar<br />

a autoridade do governador,<br />

mas tenho conviccção de que<br />

não vai querer também se indispor<br />

com 14 deputados federais<br />

que não querem ver um prece<br />

dente aberto de um prefeito<br />

em área de segurança pertencer<br />

às hostas peemedebistas".<br />

Por fim o deputado pediu<br />

que o novo Diretório atendesse<br />

ao pedido formulado pelo deputado<br />

Tércio Albuquerque dizen<br />

do acreditar no diálogo e acreditando<br />

que "não prevalecerá o<br />

interesse pessoal de quem quer<br />

que seja".<br />

DEBATES<br />

O caldo começou a engrossar<br />

na hora em que a Executiva<br />

bateu o pé dizendo que a<br />

reunião de terça-feria seria realizada<br />

de qualquer forma, uma vez<br />

vez que fora convocada legalmente.<br />

Bento Vidal, vice-presidente<br />

do Diretório, disse que "já<br />

se foi o tempo em que tudo se<br />

resolvia após um belo discurso.<br />

Precisamos pisar firme e deixar<br />

as paixões de lado".<br />

Alguns suplentes de<br />

vereadores criticaram a atitude<br />

da executiva em marcar a reunião<br />

de terça-feira sem antes<br />

consultar o deputado Tércio. E<br />

o vereador José Arceno, bastante<br />

exaltado, classificou a atitude<br />

de "maquiavelismo político".<br />

Bento Vidal pediu calma afirmando<br />

que "desta forma não<br />

chegaremos a lugar nenhum",<br />

enquanto que o suplente de vereador<br />

Carlos Taborda respondia<br />

que a atitude foi "ingênua<br />

e ofensiva".<br />

O presidente do Diretório,<br />

Walter Cavalcanti Barbosa,<br />

vendo os ânimos exaltados,<br />

pediu calma e disse que a preocupação<br />

do Diretório era de<br />

encontrar uma solução para o<br />

problema da sucessão<br />

Terça-feira a reunião foi realizada<br />

e o Diretório, por unanimidade,<br />

decidiu conceder os 5<br />

dias pedidos por Tércio. Mas,<br />

avisaram: "que ele não venha de<br />

Brasília com um nome que não<br />

seja o dele ou alguém ligado ao<br />

nosso Diretório".<br />

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TENTA<br />

EXPLICAR<br />

A SITUAÇÃO<br />

Há quinze dias atrás o deputado<br />

federal Antônio Mazurek concedeu<br />

entrevista a este jornal afirmando<br />

que a ascensão de Tércio Albuquerque<br />

à Prefeitura de Foz estava acertada.<br />

Deu zebra. E neste bate-papo<br />

ele senta esclarecer a situaço:<br />

NOSSO TEMPO - Mazurek, há alguns<br />

dias atrás o sr. afirmou ao NOS-<br />

SO TEMPO que o decreto presidencial<br />

nomeando Tércio estava pronto<br />

e tudo acertado. Como é, melou o<br />

negócio ou era cascata?<br />

ANTONIO MAZtJREK - Bem, a informação<br />

que eu tinha a respeito<br />

do decreto foi através do próprio Tér'<br />

cio, que manteve diversos Contatos,<br />

e também após o encontro do Pimensei<br />

com Figueiredo na Granja do Torto-<br />

A decisão final foi postergada,<br />

mas Tércio não está eliminado do páreo.<br />

O dossiè continua em estudo,<br />

o Conselho de Segurança Nacional<br />

está colhendo informações e nos<br />

ouvindo.,. E claro que o ideal seria<br />

um entendimento mais amplo, se<br />

possível supra-partidário. No caso de<br />

haver um impasse, vejo a mesma possibilidade<br />

de Tércio ser nomeado na<br />

condiçffo pro-tempore.<br />

NT - Parece que já surgem outros<br />

nomes dentro do PDS.<br />

MAZUREK - Não se procurou outros<br />

nomes. O que está se procurando<br />

é discutir amplamento rio seio do portido<br />

de forma serena e equilibrada.<br />

Todos os deputados estão preocupados<br />

com o desfecho em Foz do Iguaçu,<br />

de forma que eu preciso dor a<br />

eles uma satisfação se outras decisões<br />

forem tomadas.<br />

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L<br />

j<br />

Presença maciça de estrangeiros na Caimra de vereadores<br />

Legaliza ção de<br />

estrangeiros em Foz<br />

Membros da Coodenadoria<br />

de Naturalização da Secretaria<br />

de Estado da Justiça estiveram<br />

em Foz do Iguaçu nos dias 22,<br />

23 e 24. A instalação solene dos<br />

trabalhos realizou-se na Câmara<br />

Municipal às 9 horas do dia 22,<br />

com a presença de aproximadamente<br />

250 pessoas, a maioria<br />

paraguaios. Chefiando a comissão<br />

composta por duas funcionárias<br />

e um datiloscopista veio<br />

o advogado Adolpho Mariano<br />

da Costa, que fez um longa explanação<br />

dos objetivos do encontro<br />

e dos direitos e deveres<br />

dos estrangeiros à luz da nova legislação.<br />

.A principal meta da Coordenadoria<br />

é a montagem de<br />

processos para a residência de<br />

estrangeiros, que são encaminhados<br />

para Brasília via Policia<br />

Federal. A Coordenadoria<br />

funciona somente como órgão<br />

informativo e canal para a legalização<br />

da permanência de estrangeiros<br />

no país.<br />

Fundada em 1946, a<br />

Coordenadoria de Naturalização<br />

ficou desativada durante muitos<br />

anos. Nas raras vezes em que teve<br />

alguma atuação foi para atender<br />

pedidos de candidatos em<br />

vésperas de eleições. Sob o novo<br />

governo a Coordenadoria já<br />

deu entrada em 389 processos,<br />

o que é um recorde desde a sua<br />

fundação, resultado obtido em<br />

três meses de trabalho. Pela primeira<br />

vez este organismo da Secretaria<br />

de Justiça está atuando<br />

de forma intensiva e volante,<br />

indo ao interior e mantendo<br />

contato direto com as pessoas<br />

interessadas. Até o momento já<br />

foram visitados 10 Municípios.<br />

Espera-se que com Foz do<br />

Iguaçu o número de processos<br />

encaminhados chegue a quinhentos,<br />

com uma média de cem processos<br />

por mês.<br />

Esse resultado está sendo<br />

obtido devido a mudança de filosofia<br />

em relação ao problema<br />

dos estrangeiros. Para o secretário<br />

Horácio Rocaneilo e sua<br />

equipe, o leque da nacionalização<br />

e da residência tem que ser<br />

aberto e não fechado, como pretendem<br />

algumas áreas do govern'<br />

no federal. "Nós temos uma tradição<br />

de bem receber os estrangeiros<br />

no País. Infelizmente foi<br />

ditada uma lei dura e difícil em<br />

19 de agosto de 1980. Esta lei<br />

TT " :<br />

71<br />

J f<br />

__•'4I i4 .._ - f - - t<br />

restringe a imigração ",afirmou<br />

o advogado Adolpho Mariano<br />

da Costa.<br />

A presença maciça de<br />

estrangeiros na Câmara Municipal<br />

deveu-se ao trabalho de base<br />

que vem sendo desenvolvido<br />

pela Pastoral de Migrações da<br />

Diocese de Foz do Iguaçu. Em<br />

apenas um ano de existencia<br />

a Pastoral conseguiu desenvolver<br />

um programa de aproximação<br />

e organização da comunidade estrangeira<br />

em Foz, e diversos<br />

casos foram encaminhados à<br />

Policia Federal tanto para a concessão<br />

do visto temporário como<br />

para o definitivo. Entretanto o<br />

problema mais sério, principalmente<br />

na colônia paraguaia, é<br />

quanto à nacionalização, mas<br />

graças aos contatos mantidos<br />

pelo bispo diocesano D. Olívio<br />

Fazza e a irmã Ilse Biasibetti<br />

com o diretor da Delegacica da<br />

Polícia Federal em Foz, foi<br />

possível fazer-se um atendimento<br />

em termos de urgência. Durante<br />

dois dias dezenas de estrangeiros<br />

encaminharam seus<br />

processose o máximo de facilidades<br />

foram criadas para<br />

maior rapidez na tramitação.<br />

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Dom Olfvio Fazia explica as conversações mantidas com a Polícia<br />

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Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu<br />

PROTOCOLO N<br />

Senhor Secretifrio:<br />

INFORMAÇÃO<br />

À Secretarie Muuieipei de Àdiatraço<br />

WEdifioo<br />

foz do Igwç-u, 26 de agosto do 1.983.-<br />

Atendendo o •O1icitaço da Aa.uaaori. L.gi.lativa atrwva<br />

do me m orando 176/83 que soe 4 solic i tado Infor mar o valor doa<br />

veneiaentoa O vufltagen0 =onoai, relacionamos es tOncion&joa abaixo<br />

coo ao rospsctivao remnneraçes,<br />

Dizia Luiz Cardoso Venci m ento Coeiaao CC-.1 352.800,<br />

Grat-ific.Tsxpo 1otorsi 50% 176.400,<br />

7 O 7 £ 1 .........0% 529200,<br />

Gratifie. Teapo 2otegre.1 50% 147.000;<br />

70741 ....... . 0% 441.000,<br />

Batista da Silva Vencimento Cie.o CC-? 294.000,00<br />

Grotific.Teapo Integral 50% 147.000,00<br />

7 O 7 A 1 ........0$ 441.000,00<br />

dos Santo,<br />

Jorge Sarb.ta<br />

Santos<br />

Saiu o listão dos marajás<br />

Respondendo interpelação da Câmara Municipal, a Prefeitura<br />

de Foz do Iguaçu enviou ofício à presidente do Legislativo comunicando<br />

os vencimentos de cada um dos assessores do primeiro e segundo<br />

escalões.<br />

O maior salário pertence a Décio Luiz Cardoso, num total de<br />

Cr$ 529.200,00, isso sem contar os Cr$ 31 5.000,00 que ele ganha<br />

por mês da Codeft, perfazendo assim um total de quase 1 milhão<br />

de cruzeiros por mês. Décio, portanto, fica desde já eleito o super-marajá<br />

de Foz do Iguaçu.<br />

VENCEDORES DO CONCURSO SOBRE ALIMENTAÇÃO<br />

Darci José Backes, aluno da trabalhos serão encaminhados<br />

2a. série do Seminário Verbo à Fundação de Assistência ao<br />

Divino, em Ponta Grossa, é o au- Estudante (órgão do MEC que<br />

tor do trabalho classificado em promove nacionalmente o<br />

primeiro lugar, a nível estadual, Concurso), para compor o conpela<br />

comissão julgadora do con• iunto de trabalhos selecionados<br />

curso sobre "A Importância da em todos os Estados brasileiros<br />

Alimentação e seus Benefícios que concorrerão à premiação nano<br />

Rendimento Escolar" cional, com premios de cem mil,<br />

promovido pelo MEC em todo sessenta mil e quarenta mil cruo<br />

Brasil e coordenado, no Para- zeiros, para os três que topem<br />

ná, pela Fundepar. Classificou• considerados os melhores trabase<br />

em segundo lugar Irene Sati- lhos de todo o País.<br />

ko Tanno, aluna do Colégio<br />

Estadual Costa e Silva, de Santa<br />

Fé, ficando em terceiro o trabalho<br />

de Wilson Takayama, da 3a.<br />

série do Colégio Antonio Carlos<br />

Gomes, de Terra Roxa. Em data<br />

a ser fixada pela diretoria da<br />

Fundepar, Darci receberá o<br />

prêmio no valor de trinta mil<br />

cruzeiros; Irene, vinte mil e Wilson,<br />

rIr, m, lIrr rI;sso os três<br />

Jistrno 8i'ai,co<br />

vereador<br />

Parabenizamos a<br />

equipe do jornal<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

que neste dia<br />

5 de dezembro<br />

comemora seu<br />

3o aniversário<br />

Vencixento Ccnio.o CC-? 294.000,00-<br />

Gratifie .7e2p0 integral 50% 176.400 DO<br />

1 O Á 1 .........05 529.200,00<br />

Gratific,Toopo Integral 50% 147.00000<br />

7 O 7 A 1 ........ .0$ 441.000,00<br />

Grstiric.lnapo Iuto4rel 50% 176.400:00<br />

7 O 1 Á 1 .........Vil 529.200,00<br />

Gratifie. Tampo integral 80% 110.439,20<br />

Adicional <strong>Tempo</strong> Serviç o 15% 20.707,35,<br />

7 O 1 A L . ..... . .05 269,195,55:<br />

vencimento Cøei g,jo CC-? -294.000,0*<br />

Grotific,Tcapo Integral 50% 147.000,00<br />

0TA1 .........01441.000,00<br />

PRESIDENTE DA AMOP RETORNA DE BRASÍLIA<br />

CONTINUA A LUTA PELA<br />

REFORMA TRIBUTA` RIA<br />

"A MoP, como entidade<br />

representativa dos Municípios do<br />

Oeste, tem se colocado na linha<br />

de frente na defesa de uma reforma<br />

tributária ampla e profunda.<br />

No primeiro embate os prefeitos<br />

oes tinos voltaram de Brasflia decepcionados,<br />

diante da falta de<br />

sensibilidade do governo federal<br />

com a crise financeira que atravessam<br />

os Municípios e com os<br />

prefeitos que lá estiveram. Mas a<br />

partir daquela data histórica em<br />

que o presidente da República<br />

foi vaiado, os chefes de Executivo<br />

iniciaram contatos com<br />

deputados e senadores na tentativa<br />

de mobilizá-los para a aprovação<br />

da emenda Passos Porto -.<br />

que não restaura a autonomia<br />

financeira dos Municípios e dos<br />

Estados, mas serve como medida<br />

enierencial para as comunas<br />

brasileiras na sua maioria não se<br />

tornarem insolventes", as afirmações<br />

foram feitas terça-feira pelo<br />

presidente da AMOP, Delso<br />

Trenlin, a propósito da reforma<br />

tributária.<br />

"Inicialmente a emenda<br />

em para ser votada dias 9 e 10 de<br />

novembro, mas os tecnocratas<br />

governamentais sentiram que os<br />

deputados e senadores estavam<br />

dispostos a aprovarem a emenda,<br />

e a partir daí iniciaram-se as<br />

manobras para o esvaziamento<br />

do Congresso Nacional, com o<br />

adiamento da votação para 23 e<br />

24 de novembro", acrescentou<br />

Trentin.<br />

O dia 23 chegou e novamente<br />

lá estava o Oeste representado<br />

pelo prefeito Delso trentin,<br />

presidente da AMOP, liderando<br />

dez prefeitos e representantes da<br />

micro-regii'o - que eni contatos<br />

anteriores mantidos com todos<br />

os deputados federais e senado-res<br />

do Paraná tinham a certeza<br />

que, se dependesse dos representantes<br />

do Paraná, a emenda seria<br />

aprovada. "A disposição de nossos<br />

deputados e senadores era e é<br />

de estarem do lado daqueles que<br />

os elegeram, que é o povo paranaense<br />

— sabiam eles que os prefeitos<br />

náo pediam em causa pró-<br />

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Juiz de 4O.x1to//da li V.ra utvel<br />

Delso Trentin<br />

pria, mas sim canalizavam os anseios<br />

básicos de seus munícipes",<br />

explicou Trentin.<br />

Eele garante: "A luta<br />

não terminou ai, mas apenas<br />

iniciou-se; o que queremos é<br />

uma reforma tributária ampla<br />

que venha descentralizar os recursos<br />

financeiros das mãos do<br />

governo federal. A emenda do<br />

senador Passos Porto não foi<br />

aprovada em sua íntegra, mas iadiscutivelmente<br />

foi uma vitória<br />

da democracia diante da tecnocracia<br />

- - foram momentos de<br />

tensão e ameaças dos tecnocratas<br />

encastelados em Brasília —<br />

que a cada dia que passa bém<br />

sofrendo maiores derrotas junto<br />

ao Congresso Nacional".<br />

"O ministro que infelicita o<br />

povo brasileiro ameaçou por várias<br />

vezes o Congresso Nacional<br />

— se emenda fosse aprovada em<br />

sua íntegra", — disse o presidente<br />

da AMOP, concluindo que "o<br />

que deve ser feito é diminuir<br />

as despesas do governo federal<br />

- as mordomias principalmente.<br />

Diante das atuais circunstáncias<br />

indiscutivelmente a aprovação da<br />

emenda foi unia vitória para o<br />

municipalismo brasileiro"<br />

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Prefeito de Nova Aurora,<br />

Aurélio Regazzo, participando<br />

com sua esposa das festividades<br />

alusivas ao lo. aniversário de Cafelândia.<br />

Regazzo externou ao<br />

seu colega Agenor Pasquali os<br />

cumprimentos do povo de Nova<br />

Aurora pela data magna de Cafelândia.<br />

SI.<br />

O representante do governador<br />

José Rielia na festa do Município<br />

de Cafelândia, dia 25 tiltimo,<br />

foi o deputado estadual<br />

Mário Pereira. Falou bonito.<br />

SI.<br />

Além do prefeito Tolentino<br />

e secretários, também vereadores<br />

de Cascavel prestigiaram a festa<br />

do seu ex-Distrito. Estiveram em<br />

Cafelándia os vereadores Eduardo<br />

Fico (que acompanhava o deputado<br />

Mário Pereira). Celso Demoliner,<br />

Paulo Gustavo Gorski e<br />

Cláudio Cavalcanti.<br />

SI.<br />

Secretário de Segurança Pública,<br />

Felipe Haj Mussi, esteve no<br />

Oeste na semana passada. Em<br />

Cascavel ele veio abrir o Programa<br />

de Atualização Policial que<br />

reuniu mais de 30 policiais da<br />

15.a SDP para um curso de aprimoramento<br />

na sede da Associao<br />

Atlética Comercial. Da solenidade<br />

de abertura participaram,<br />

dentre outros, o delegado-chefe<br />

da 1 5.a SDP, Osnildo Carneiro,<br />

o juiz Paulo Hapner, tenentecoronel<br />

H. Lopes (comandante<br />

do 6o. BPM), prefeito Tolentino<br />

e vereadora Marlise da Cruz<br />

(presidente da Câmara).<br />

II.<br />

E por falar em segurança, o<br />

prefeito Tolentino reclamou<br />

(mais uma vez) do secretário<br />

Lula Felipe Haj Mussi a designação<br />

de um contingente de dois<br />

ou três policiais militares para o<br />

módulo construído no bairro<br />

Jardim Floresta. Inaugurado há<br />

vários meses, o módulo está desocupado<br />

até agora e teve suas<br />

janelas depreciadas por marginais<br />

que agem no bairro.<br />

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Desenvolvendo-se com sucesso<br />

em Cascavel a mostra do<br />

artista plástico Nelson Bucakio.<br />

Algumas das obras mais expressivas<br />

do seu acervo estão expostas<br />

no Centro Cultural Gilberto<br />

Mayer.<br />

SI.<br />

Deputado Mário Pereira en-<br />

LJ<br />

€iI<br />

/<br />

Bucalão exposição em Cascavel<br />

trevistou-se segunda-feira em Sao<br />

Paulo com o secretário de Esportes<br />

daquele Estado, Caio<br />

Pompeu de Toledo, para apresentar-lhe<br />

detalhes do seu projeto<br />

que prevê a realização no Paraná<br />

de um programa integrado<br />

nas áreas de esportes, saúde e alimentaçaib<br />

em beneficio de milhares<br />

de estudantes. O secretário<br />

Caio Pompeu soube do projeto<br />

do deputado Mário Pereira<br />

por ocasião de um foram de debates<br />

promovido pela Comissão<br />

de Esportes da Câmara Federal,<br />

e convidou o parlamentar a ir a<br />

São Paulo.<br />

O programa será iniciado em<br />

84 pela Secretaria de Cultura e<br />

Esporte do Paraná. Cascavel sediará<br />

a experiência pioneira e a<br />

Prefeitura inclusive enviou o professor<br />

Joel de Locco a Curitiba<br />

para acompanhar de perto o delineamento<br />

do programa.<br />

SI.<br />

'Conhecemos Juvencio<br />

Mazzarollo há vários anos e -sabemos<br />

do seu trabalho junto aos<br />

menos favorecidos de Foz do<br />

Iguaçu e região, e entendemos<br />

que chegou a hora de dizer um<br />

basta ao sacrifício que a ele impuseram<br />

sob pena de estarmos<br />

coniventes com uma injustiça irreparável"<br />

- trecho de um documento<br />

assinado pelos vereadores<br />

Ciro Dias, Carlos Roberto Campana,<br />

Dobradino G. da Silva, Antonio<br />

das Graças, Perci Lima, José<br />

Claudio Rorato, Severino Sacomori,<br />

Sérgio Lobato Machado,<br />

Justino Bianco, José Arceno e<br />

Abertura do Programa de Atualização Policial. No centro, sentado, o<br />

secretario de Segurança, Felipe Hai Mussi.<br />

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ao diretor deste jornal. Da cadeia,<br />

em Curitiba. Juvêncio agradece:<br />

"Foi muito gratificante a carta<br />

que me enviaram os vereadores<br />

de Foz do Iguaçu durante a<br />

minha greve de fome."<br />

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especial para a coluna<br />

Ozires Santos e Antonio Bordin, empresários iguaçuenses em recente<br />

jantar no Clube Amam bhay<br />

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Ladrões de mandioca<br />

esfaqueiam agricultor<br />

O agiicultor Nelson José Louren:jn,<br />

27 anos, residente em Foz, perceba o<br />

sumiço frequente de pés de mandioca<br />

de sua chácara, até que na noite da última<br />

sexta-feira resolveu ficar "de botuca"<br />

a fim de agarrar o ou os ladrões.<br />

Não deu outra: por volta das 10h da noite<br />

quatro elementos pularam a cerca de<br />

arame farpado e começaram a arrancar<br />

alguns pés de mandioca.<br />

- Parem aí. seus "gastos", gritou<br />

Nelson, já se dirigindo para o ladô dos<br />

ladrões com i nlerição de Iqir 3 los. A co-<br />

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ragem de Nelson tido adiantou lldod, JOiS<br />

levou a pior ao tentar lutar contra os 4.<br />

Após violenta tropa de sopapos,<br />

ponta-pés e pescoções um dos ladrões<br />

sacou de uma faca-de-mesa e desferiu<br />

alguns pontacos no ombro, na barriga,<br />

e na testa de Nelson que caiu ao chão,<br />

enquanto os quatro fugiam tomando<br />

rumo ignorado.<br />

Nelson José Lourenan foi socorrido<br />

por familiares e levado à Santa<br />

Casa Monsenhor Guilherme onde já<br />

se encontra fora de perigo. Dos gatunos<br />

, nem pista.<br />

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de compromisso com<br />

a informação.<br />

<strong>Nosso</strong> cumprimentos<br />

efusivos pelo aniversário.<br />

DEP&q400 FEDE9141<br />

4NMN/O i114Z(/RE/(<br />

ORGANIZAÇÕES<br />

DOMARESKI<br />

ÓTICA CRISTAL<br />

20 ANOS A SERVIÇO<br />

DA BOA VISÃO<br />

Ouando um jornal corno <strong>Nosso</strong> Ternf)O<br />

comemora três anos de existência<br />

depois de muitos perca/cos<br />

e perseguições, significa que<br />

as coisas estão mudando.—<br />

para rue//lar.<br />

Parab éns<br />

pelo aniversário.<br />

AVENIDA BRASIL, 713— FONE: 74-3697<br />

FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ<br />

TRANSPORTADORA<br />

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Li1)il.<br />

Sentimo-nos orgulhosos<br />

por ver um combativo órgão<br />

de comunicação comemorar<br />

seu terceiro ano de existência<br />

numa época em que<br />

a imprensa independente e séria<br />

se faz necessária<br />

a cada momento.<br />

Parabéns, <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>'<br />

Que a luta continue.<br />

MATRIZ; F,z do Ieuçu. PR - I-lir.i Cano! Luz. 65 - Fone 04») 714 - 5588 (P-\ 1<br />

CaaeaveIPR - BR-277 - Em. 690 - Fone: 10452) 25.7":.r<br />

(.sar.pua-u.PR • Ei1(-277 - K"4. 1f'i - "Posto PInit.."<br />

P. Grossa, PR - Av. VO.c.ndC ri,- n V<br />

Curitiba-PR - BR-116, 15.379, EM. 2, V. Fanny, Tele. U41-5o40 - F :1.11<br />

Paranaguá-PR Ar. Gabriel de Lara 1.052 Fone: (14l) 22Fi5,<br />

Guatr,-i, PR - Pr,ça Castelo Anon,'u. 1411 . Fone (0441(1 42-l2?<br />

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(au:po ;n l. M I, - Av. Cost:, e "O. - ,. 14 - F,a:- 3s3.(3-.


MASCARADO MISTERIOSO<br />

ATIROU EM JOVEM INDEFESA<br />

A polícia ainda nãosabe quem do veículo e disparou três tiros<br />

é o mascarado que na noite do úl- 1 com uma Beretta 7.65.<br />

timo sábado disparou três tiros con- O fato aconteceu por volta das<br />

tra a jovem Lourdes Tereza Becker, 1 20h30 de sábado (26) e a moça ainde<br />

22 anos.<br />

da encontra-se internada no Hospital<br />

São Vicente de Paula, uma vez<br />

Ela é auxiliar de escritório e que levou um tiro no pescoço. Sua<br />

quando voltava para sua residência recuperação, entretanto, é bem rásituada<br />

na rua Engenheiro Rebou- pida e acredita-se que já esteja fora<br />

ças, em Foz do Iguaçu, percebeu do perigo. Ainda esta semana ela<br />

que um Corcel vermelho a seguia, 1 deverá prestar maiores esclareciultrapassando-a<br />

em seguida. Neste 1 mentos à Polícia para dar uma pismomento<br />

uma pessoa mascarada ta mais concreta do misterioso mase<br />

com óculos escuros abriu a janela carado.<br />

Três tiros pelas<br />

costas por causa de<br />

uma simples bateria<br />

Três disparos de um Tauros38<br />

romperam o silêncio da manhã do<br />

último domingo e o jovem Paulo<br />

Silva Nascimento tombou morto na<br />

calçada da Estrada das Cataratas,<br />

na Vila lolanda, em Foz.<br />

Eram 9 horas da manhã quando<br />

o comerciante Reinaldo Bernardi da<br />

Rocha percebeu que alguém havia<br />

furtado atateria de seu veículo. Seu<br />

irmão, Evilásio Bernardi da Rocha,<br />

que é "muito chegado com a Polí -<br />

cia", foi até a 6a. Subdiviso Policial<br />

onde pegou dois agentes e os<br />

três saíram à procura do ladrão. Na<br />

Vila lolanda, perto da casa de Reinaldo,<br />

viram que um rapaz suspeito<br />

andava com um carrinho de mão e<br />

dentro levava alguma coisa coberta<br />

com um pano.<br />

- É aquele! Vamos pregar fogo,<br />

disse Evilásio aos policiais.<br />

Os dois agentes se aproximaram,<br />

encostaram o carro (um Cor-<br />

cel II preto) na frente do carrinho<br />

de mão, o rapaz se assustou e saiu<br />

correndo.<br />

- Pare, senão eu atiro, gritou<br />

E vi lási o.<br />

O rapaz continuou a corrida e<br />

Evilásio não titubeou: disparou três<br />

tiros, acertando um na nuca e outro<br />

no pulmão. Paulo teve morte<br />

instantânea.<br />

Na Favela da Pluma, onde o rapaz<br />

morava, vizinhos dizem que não<br />

conheciam atividades suspeitas de<br />

Paulo Nascimento, que é de família<br />

pobre,e "se roubou foi para poder<br />

comer".<br />

Quanto ao assasino , estranhase<br />

que ainda não esteja preso, pois o<br />

crime aconteceu nas barbas de<br />

agentes da Polícia. Ou a Polícia<br />

ainda não entendeu que desde 15<br />

de novembro de 1983 as coisas mudaram?<br />

CASCAVEL REÜNE KARATÉ DE TRÉS ESTADOS<br />

Um desfile das delegações convidadas<br />

abrirá no domingo, dia 4 de dezembro,<br />

o 1 Torneio Aberto de Karatê Cidade<br />

de Cascavel, promovido pela Associação<br />

Atlética Comercial. Ainda na abertura<br />

haverá a apresentação dos árbitros e o<br />

juramento dos atletas. A primeira parte<br />

das r- r ' t icões será feita através das Ka-<br />

tas individuais juvenil, feminina, masculina<br />

e por equipe, seguindo-se com demonstrações<br />

de defesa pessoal.<br />

A segunda etapa de competições<br />

compreende Komité individual Juvenil e<br />

adulto e por equipe, encerrando-se com<br />

a premiação dos vencedores.<br />

CINE FOTO VISÃO<br />

O mais completo estoque de material<br />

fotográfico<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>:<br />

Três anos ao lado dos iguaçuenses<br />

Parabéns pelo aniversário!<br />

Jornal é isso aí<br />

AV. BRASIL, 378 FONE:731042 FOZ DO IGUAÇU<br />

A BANESTADO<br />

NÃO É MAIS A QUARTA MAIOR<br />

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81,117:3 $014 II 1340.8 -4.8759 110)0.4<br />

.)M}-214(llJ) 31239.7 91239.3 133911.8 -858.8 2.771.7<br />

3 9A39,1.9TADO (PE) 4? 194 6457.8 4A00.6 -2.083.4 1839.9 -<br />

21(9.!) 4.0713.8 15 71,J.7 2131315.5 -641.6 7913.4<br />

- I1.\I115l1A) 315153,7 :3-11571 1.1392.1 -8802 4391»<br />

3.245.1 12.00)2 22913,2 --174.0 1(831',."<br />

1)13911)154(49) 2.771).3 1705.-) 1055.8 -514.8 282.1<br />

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BANESTADO CORRETORA<br />

ACIFI<br />

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E<br />

A Associação Comercial e Industrial<br />

de Foz do Iguaçu não poderia ficar<br />

alheia nesta data em que se comemora o<br />

3o. aniversário do semanário <strong>Nosso</strong><br />

<strong>Tempo</strong>.<br />

Parabéns<br />

LOJA DAMA<br />

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para o Natal e festas de fim de ano em confecções, bijouterias,<br />

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Veja e comprove.<br />

NOSSO TEMPO:<br />

três anos na trincheira da democracia.<br />

Parabéns pelo aniversário<br />

AV. J.K, 286 - FONE 142210 FOZ DO IGUAÇU<br />

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PARA NA<br />

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cc o<br />

z<br />

PALOTINA COMEMORA SEU 22.0 ANIVERSARI<br />

Com uma programação simples, mas<br />

bem elaborada, Palotina comemora neste<br />

sábado, dia 3, seu 22.o aniversário de<br />

emancipação política. Mas as festividades<br />

começam já nesta sexta-feira, e o prefeito<br />

Quinto Abro Delazeri espera intensa participação<br />

popular.<br />

Exposições, promoções desportivas,<br />

desfile cívico e inauguração da pista de<br />

motocross de Palotina integram as festividades<br />

alusivas ao aniversário do Municí -<br />

pio:<br />

DIA 02/12/83<br />

9.00 horas - Abertura da Exposição da<br />

Escola de Artes "GASPARZINHO", com<br />

exposição dos trabalhos das crianças e<br />

feira do CLUBE DE MÃES<br />

Local: - Centro Cultural L. W. Boettcher<br />

10.00 horas - Exposição e Feira da<br />

APA E<br />

Local: - Praça das Nações Unidas<br />

19.30 horas - Abertura dos Jogos da TA-<br />

ÇA JUVENIL DO PARANA Apresentação<br />

da Escola de Ballet Giselie<br />

20.00 horas - Jogos<br />

Local:- Ginásio de Esportes<br />

DIA 03/12/83<br />

8,00 horas - Hasteamento dos Pavilhões,<br />

Evoluções pelas Fanfarras dos colégios:<br />

Santo Agostinho e Escola Barão do Rio<br />

Branco<br />

Local: Paço Municipal<br />

8.30 horas - Jogos<br />

14.00 horas - Jogos<br />

Local: - Ginásio de Esportes<br />

19.30 horas - Missa em Ação de Graças,<br />

Local: Pavilhão Católico<br />

20.00 horas - Jogos no Ginásio de Esportes<br />

DIA 04/12/83<br />

8.00 horas- Jogos<br />

Local: Ginásio de Esportes<br />

Quinto Delazeri, prefeito de Palotina<br />

12.30 horas - Inauguração da pista de<br />

MOTO CROSS<br />

14.00 horas - Jogos<br />

18.30 horas - Encerramento<br />

Local: Ginásio de Esportes<br />

E LETRO DÍNAMO<br />

de ERNESTO KELLER<br />

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NOSSO TEMPO:<br />

Jornal dinâmico, arrojado,<br />

bem como precisa.<br />

E assim que deve ser.<br />

PARABENS PELO<br />

ANIVERSÁRIO<br />

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Ditrihuidur .utorizado Padrão<br />


AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ESTADUAIS<br />

MUDANÇA NO CALENDÁRIO DE PAGAMENTO<br />

O Banco do Estado do Paraná S.A. comunica que, através de um esforço conjunto com o Governo do Estado,<br />

efetuará, a partir do dia 9 de Dezembro próximo, os pagamentos aos Servidores Públicos Estaduais, ativos e<br />

inativos, com base no algarismo final do Registro Geral (RG).<br />

A medida deverá trazer melhorias no atendimento, uma vez que o novo processo prevê a desconcentraço<br />

racional do fluxo de pessoas nos guichês da rede de Agências Banestado, em consequência do tratamento<br />

escalonado e proporcional - em 10 dias úteis - do volume global de créditos efetuados ao funcionalismo.<br />

Para a identificação das datas de pagamento, o Servidor Publico Estadual deverá verificar o último número do<br />

Registro Geral constante de seu contra Cheq'te, espre7arIdo, todavia, o algarismo correspondente ao controle<br />

separado por hífen.<br />

EX.: 93654n2-5 (Pagamento em 12/12/83 -Conforme Tabela Abaixo)<br />

A C'.(:ala de :c:-nenlos para o ms de dezembro/83, será a si-:quinte:<br />

FINAL 12 4 5j6 7 81 ° 1<br />

12,1 12 13/12 14/J2J 15,"12 16/1219/12 2O/i2{ 21/1222/12J<br />

APANHE SEU CALENDÁRIO PARA 1934, NA REDE DE AGENCIAS BANESTADO<br />

CENTRO CULTURAL<br />

ÁRABE BRASILEIRO<br />

FOZ DO IGUAÇU<br />

CONGRESSO POPULAR BÁSICO DO PARANÁ<br />

TRAV. CRISTIANO WEIRICH, 61<br />

O melhor presente na<br />

ediçio de aniversário deste<br />

/orna/ seria a<br />

libertaçio de seu diretor,<br />

Juvêncio Mazzaro/lo<br />

PARABÉNS NOSSO TEMPO<br />

JORNAL DO P0 VÃO,<br />

JORNAL DE TODOS<br />

X1M3IN90<br />

2 Lojas<br />

'1 DISOOS PARA MELHOR SERVIR<br />

OM<br />

(Juasdo um 1omal como <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />

comemora o leu 3.0 aniversário.<br />

teto significa que a<br />

democracia está andando a todo vaØor.<br />

Que continue assim.<br />

PARA8NS<br />

(21' 1 A.. mdl. $7 1.9 Irn. •.. 1.1.2 A.. I,s.lI. 920<br />

t.I.Iø.., 73.3093 i.t.t...- 74.103$<br />

Segundo o escrivão Paulo<br />

Cézar Pereira da Costa, somente<br />

dois dias depois é que foi registrada<br />

a ocorrência na Delegacia<br />

de Medianeira. Enquanto isso, na<br />

cidade corria o boato de que o<br />

dr. Machado havia trocado tiros<br />

com bandidos em uma agência<br />

bancária da cidade.<br />

VIAÇÃO ITAIPU LTDA<br />

Av República Argentiia,<br />

—,<br />

Que o NOSSO TEMPO<br />

tenha todo o tempo<br />

para relatar a verdade<br />

e denunciar as<br />

injustiças<br />

PARABENS PELO<br />

3.o ANIVERSARIO<br />

FOZ DO<br />

Advogado<br />

ferido<br />

a bala em<br />

Medianeira<br />

Um disparo acidental quase<br />

acaba levando o advogado José<br />

Antonio Machado a ter de amputar<br />

a perna direita. No dia 14 ele<br />

saiu de seu escritório com destino<br />

à Casa Trento, em Medianeir,i<br />

para tratar de assuntos profissio-nais.<br />

Quando desceu de seu carro<br />

recebeu um tiro, perdeu o apoio<br />

e caiu no chão. Aos gritos foi evado<br />

ao Hospital São Carlos, onde<br />

recebeu o atendimento de<br />

uma junta médica, sendo submetido<br />

a delicada cirurgia. Segundo<br />

um dos médicos a bala transfixou<br />

O osso da perna direita. "A<br />

principio pensou-se em amputar<br />

a perna do dr. Machado, mas graças<br />

a Deus não foi necessário<br />

afirmou urna das enfermeiras.<br />

CAUSA DO DISPARO<br />

Quando saiu do veículo, Machado<br />

levava uma bolsa tipo capanga,<br />

com documentaçio e<br />

um revólver Ina, calibre 38, que<br />

nunca fora usado. 'Segundo uma<br />

testemunha, o advogado desceu<br />

do carro com a bolsa debaixo do<br />

braço e estava chaveando a porta<br />

do Corcel II quando ela caiu<br />

no chão e a arma disparou.<br />

"Cheguei a pensar que alguém<br />

estivesse atirando nele. Procurei<br />

me proteger, olhei para todos os<br />

lados, mas no vi ninguéni por<br />

perto. Corri para socorrê-lo e nisto<br />

veio mais gente e me ajudaram<br />

a colocá-lo dentro do carro",<br />

disse a testemunha.<br />

Mas tudo foi esclarecido.<br />

4356 ~ Fone.-73:3635<br />

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NOSSO TEMPO LEVA A MELHOR N<br />

pio.<br />

• O Tribunal de Alçada da Justiça do<br />

i'iraná julgou procedentes as alegações<br />

k nulidade do processo movido contra a<br />

uipe deste jornal por suposto "exerciiu<br />

ilegal da profissab de jornalista" e<br />

sentença condenatúria dada na Comarca<br />

de Foz do Iguaçu pela Juíza Maria Apareci:t<br />

Bianco de Lima é fava contada e<br />

.'pultada definitivamente,<br />

Na insurreição que enfrentamos até<br />

jui para levar adiante este jornal, final<br />

nnte começamos a marcar pontos a nosfavor<br />

também na Justiça. O que leva<br />

mos de marretada... Nem bigorna em casa<br />

de terreiro. Enfrentamos a Lei de Seguraça<br />

Nacional e enfrentamos também d<br />

Lei das Contravenções Penais, combinada<br />

com a regulamentação da profissão de jornalista.<br />

Do Forum da Comarca de Foz do<br />

Iguacu, passando pela Auditoria Militar.<br />

levamos chumbo sobre chumbo. Mas tinha<br />

de chegar a nossa vez. E já era tempo de a<br />

Justiça se redimir de tanta injustiça cometida<br />

contra nós.<br />

Assim é que, finalmente e logo nesta<br />

edição de terceiro aniversário do jornal (o<br />

momento não poderia ser melhor), podemos<br />

dar notícias a respeito de nosso péri-<br />

SINDICATO DE HOTÉIS<br />

RESTAURANTES BARES E<br />

SIMILARES DE FOZ DO IGUAÇU<br />

NOSSO TEMPO<br />

Três anos.<br />

PARABÉNS.<br />

Que sua voz seja cada vez mais forte<br />

para que continuemos levando nossa mensagem de<br />

hospitalidade e boas vindas aos<br />

visitantes de todo o Brasil.<br />

POSTO<br />

INTERNACIONAL<br />

ÍEXACO -PRODUTOS DE QUALIDADE<br />

Atendimento com carinho e atenção<br />

VALEU A PENA OSACRIFICIO.<br />

É ASSIM QUE SE COMEÇA UM GRANDE JORNAL<br />

PARABÉNS PELO ANIVERSARIO<br />

AV. JORGE SCHIMMELPFENG, ESQ. ALM. BARROSO, 1415<br />

FONE: 741194 FOZ DO IGUAÇU<br />

O escritório Braga de Contabilidade<br />

parabeniza a direção e funcionários<br />

do jornal NOSSO TEMPO, na passagem<br />

do 3o. aniversário de fundação<br />

deste vibrante semanário<br />

BRA,GACONTABILIDADE<br />

AGORA NA RUA BARÃO DO RIO BRANCO<br />

(ANTIGA A NAPOLITANA)<br />

- - -- - .-<br />

Há duas semanas, o Superior Tribunal<br />

Militar enterrou definitivamente a<br />

possibilidade de Aluízio Palmar e Adelino<br />

de Souza virem a sofrer punição no processo<br />

em que estavam enliados da LSN,<br />

campo em que só resta ainda ver até onde<br />

vai a tragicomédia que penaliza Juvèncio.<br />

A outra noticia que damos rindo a<br />

bandeiras despregadas é o sepultamento<br />

definitivo -- com declaração de nulidade<br />

- do processo em que éramos acusados<br />

de "exercício ilegal da profissão de jornalista<br />

­, trama que complicava a vida de<br />

4 pessoas (Aluízio, Adelino, Juvéncio e<br />

JesséVidigal). -<br />

CO NT R AD IÇO ES<br />

A Constituição da República assegura<br />

a todo o cidadão o direito à liberdade<br />

de expressão, mas aí entra em cena uma<br />

certa LSN. uma Lei de Imprensa e uma<br />

regulamentação (totalitárista) da profis.<br />

são de jornalista, e aquele direito fica reduzido<br />

a um farrapo.<br />

Nós, sem diploma de jornalista dos<br />

bancos escolares, mas com a experiência<br />

e a vontade de trabalhar, pusemos <strong>Nosso</strong><br />

<strong>Tempo</strong> em circulação. Em circunstâncias<br />

como as nossas, a lei faculta o registro<br />

profissional e a sindicalização na forma<br />

conhecida como "provisionamento". Especialmente<br />

no interior, onde são raros os<br />

jornalistas profissionais, mesmo porque<br />

não existem escolas de jornalismo, predominam<br />

na imprensa os chamados "leigos"<br />

- denominação de uma impropriedade<br />

a toda prova. Na verdade, os tais<br />

"leigos", em sua grande maioria, prestam<br />

inestimáveis serviços às comunidades<br />

onde trabalham, enobrecem o jornalismo<br />

apesar das enormes dificuldades que enfrentam<br />

e mantém espaços abertos para os<br />

profissionais do setor.<br />

Para sanar o problema do "papel"(diploma)<br />

requeremos o registro profissional<br />

de caráter precário, como prevê a lei, ao<br />

Ministério do Trabalho, que não nos atendeu<br />

e nem se deu à cortesia de dar qualquer<br />

explicação, para em seguida formar<br />

um conluio com a Policia Federal e nos<br />

processar pela Lei das Contravenções Penais.<br />

O processo tramitou pela Comarca<br />

de Foz do Iguaçu e esteve a cargo da juíza<br />

Maria Aparecida Blanco de Lima, treinada<br />

nas cartilhas do juiz João Kopytowski,<br />

de triste passagem por esta cidade.<br />

<strong>Nosso</strong> defensor foi o dr. Antonio<br />

Vanderli Moreira. A sustentação que fez o<br />

advogado nab se limitou às provas de inexistência<br />

de crime, mas enveredou - e<br />

muito apropriadamente - na denúncia<br />

da farsa montada no que qualificou de<br />

"processo cuja única e real motivação foi<br />

a vil perseguição política contra o jornal<br />

<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>".<br />

Por mais fortes que fossem os argumentos<br />

da defesa e por mais constrangedores<br />

que fossem os absurdos presentes<br />

na montagem da inquisição, a juíza Maria<br />

Aparecida, em 30 de março de 1.983, lavrou<br />

uma dessas sentenças que faz o Poder<br />

Judiciário cair alguns metros no<br />

fundo do poço de seu desprestígio e descrédito.<br />

Ela condenou Juvêncio, Adelino<br />

e Alui'zio a pagarem uma multa de 10 mil<br />

cruzeiros, e Jessé Vidigal à multa de 1 mil<br />

cruzeiros. Também fomos condenados a<br />

pagar, em partes iguais, as custas do processo,<br />

sem falar do "lance-se seus nomes<br />

no livro-rol dos culpados", o que não é coisa<br />

pequena.<br />

Mais para tirar o nome do livro dos<br />

culpados e lavar a honra ultrajada do que<br />

para economizar os cruzeirinhos, recorremos<br />

ao Tribunal de Justiça do Paraná.<br />

O recurso foi apresentado pelo dr. Moreira<br />

e, no Tribunal, o processo foi acompanhado<br />

pelo dr. Renê Doiti.<br />

Nessa instância, enfim, prevaleceram<br />

os argumentos e as provas da defesa. O<br />

procurador acatou praticamente na integra<br />

as alegações da defesa e o tribunal saci<br />

ameirtou à dcc jso em favor dos acusa-<br />

A JUSTIÇA<br />

dos, declarando o processo 'nulo de pleno<br />

direito" pelas aberrações que apresentava<br />

desde a sua instauração até a sentença<br />

da juíza Maria Aparecida Blanco de<br />

Lima.<br />

NULIDADES<br />

Segundo o dr. Moreira, a decisão da<br />

juíza "foi prolatada sem atender às nogmas<br />

do Direito que regem o processo e<br />

sem explicitar as provas em que se fundamentou".<br />

Por sua vez, na apelação que<br />

apresentou ao Tribunal de Alçada, o dr.<br />

Renê Dotti considerbu "o procedimento<br />

penal instaurado contra os apelados um<br />

instrumento de terror, com o objetivo de<br />

silenciar o direito e o dever de crítica.<br />

como corolário lógico não apenas da condição<br />

do jornalista, mas também do direito<br />

que deve ser assegurado a todo o cidadão<br />

de opinar sobre os assuntos públicos<br />

de seu País".<br />

extensa a lista de absurdos engolidos<br />

pela juíza, mas eles não passaram na<br />

garganta de quem, no Tribunal de Alçada,<br />

zela pelo prestigio do Judiciário. O processo<br />

foi arquivado por nulidades várias:<br />

1.o - A juíza realizou e validou uma<br />

audiência de instrução e julgamento (em<br />

20/03/83) sem a presença (indispensável)<br />

de um dos réus, apesar de ele haver justificado<br />

sua ausência em tempo hábil e por<br />

motivo reconhecidamente de força maior.<br />

A audiência, portanto, era "nula de pleno<br />

direito",<br />

2.o - Cada acusado arrolou três testemunhas,<br />

resultando um total de 12, mas<br />

nada menos de 5 delas não foram ouvidas.<br />

Mesmo com esse inacreditável cerceamento<br />

da defesa, a juíza proferiu a sentença<br />

condenató ria.<br />

3.o - O acusado Juvêncio, estando<br />

preso pela LSN, injustificadamente não<br />

foi apresentado em audiências de testemunhas<br />

às quais tinha o direito de estar<br />

presente.<br />

4.o - Pela lei, cabe ao sindicato da<br />

classe - e só a ele - fazer representação na<br />

Justiça caso verifique ocorrências de<br />

"exercício ilegal da profissão". Neste caso,<br />

quem tomou a providência - não por<br />

representação como manda a lei, mas por<br />

"portaria" —foi a Polícia Federal, empurrada<br />

pelo Ministério do Trabalho, mais alguns<br />

grupelhos marcados pela pequenez<br />

de caráter.<br />

5.o - O delegado da Polícia Federal<br />

encarregado do inquérito forjou à revelia<br />

dos acusados na sessão a que foram convocados<br />

para depor. Uma semana antes da<br />

data marcada para os interrogatórios, o<br />

delegado nomeou dois advogados para<br />

assistirem os acusados, embora eles tivessem<br />

constituído o defensor, com quem,<br />

aliás, compareceram na hora marcada à<br />

Delegacia para serem ouvidos, mas nem<br />

mesmo foram chamados a depor.<br />

O próprio procurador da Justiça do<br />

Estado, em seu parecer, reconheceu que a<br />

aludida audiência "foi montada pela autoridade<br />

policial" O dr. Renê Dotti, na apelação,<br />

foi veemente: "Não há duvida de<br />

que a decretação da revelia envolveu uma<br />

farsa insuportável que não pode ser tolerada<br />

pelo Judiciário".<br />

6.o - A juíza de Foz do Iguaçu proferiu<br />

a sentença quando já havia ocorrido<br />

a prescrição da ação penal.<br />

7.o- Por último, quanto ao mérito da<br />

questão, basta dizer apenas que não foram<br />

apresentadas, nos autos, provas do alegado<br />

"exercício ilegal da profissão de jornalista".<br />

Ao menos este vexame foi apagado<br />

de nossa vida, da atividade jornalística e<br />

do próprio Poder Judiciário, por obra<br />

dos advogados e do Tribunal de Justiça<br />

do Estado. Venceu a verdade, o bom senso<br />

e o respeito a um direito fundamental<br />

consagrado na Constituição e na Declaração<br />

Universal dos Direitos Humanos, carta<br />

diante da qual leisinhas menores como<br />

as invocadas contra <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> não<br />

passam de baixeza jurídica que envergonha<br />

qualquer povo.


COPEL AGORA<br />

DÁ O REA VISO<br />

Desde o último dia 10 e COPE<br />

está prestando mais um serviço aos<br />

consumidores de energia em todo o<br />

Estado. Trata-se do Reaviso, encaminhado<br />

ao consumidor em atraso, alertando<br />

para a quitação do débito, a<br />

fim de evitar transtornos e suspensão<br />

de fornecimento. O anúncio foi feito<br />

pelo diretor de distribuição da Empresa,<br />

engenheiro Márcio Paladino<br />

Mesquita.<br />

Todo o consumidor recebe mensalmente<br />

uma fatura de energia (Aviso)<br />

quinze dias antes de seu vencimento,<br />

para pagamento em qualquer<br />

banco. Depois disso, o usuário tem<br />

mais 10 dias para o quitação - com<br />

acréscimo - na rede bancária autorizada.<br />

Só depois desse prazo, de 25<br />

dias, é que a COPE L procedia o corte<br />

do fornecimento, conforme legislação<br />

em vigor. Agora, através do Reaviso,<br />

a CORE L está dando mais 3 dias para<br />

quitar a fatura, caso o consumidor<br />

ainda não o tenha feito, para depois<br />

cortar o fornecimento.<br />

Segundo esclareu o diretor da<br />

COPEL, "há uma maneira simples,<br />

segura e prafica de evitar que alguém<br />

esqueça de pagar a conta de luz, ou<br />

pagá-la com acréscimo: basta que o<br />

consumidor autorize em banco o débito<br />

de sua conta-fatura, em sua conta<br />

corrente, no dia do vencimento".<br />

Conforme estatisticas da Com<br />

panhia, são efetuados em média cor.<br />

ca de 2.250 cortes de fornecimento,<br />

por mês, na Capital. Em todo o Esta<br />

do, esse número eleva-se para perto<br />

de 12 mil, Assim, o reaviso ao consu<br />

midor justifica-se, também, como ins<br />

trumento de redução de custos para<br />

própria empresa. Somente em Curiti<br />

ba, que possui 300 mil consumidores,<br />

o percentual mensal de cortes chega<br />

0.75 por cento. Considerando-se c<br />

custo unitário de 3 mil cruzeiros P01<br />

corte, a empresa passaria a economi<br />

zar mais de 6 milhões de cruzeirol<br />

por mês.<br />

Outro aspecto que classifica<br />

Reaviso como um novo serviço c<br />

COREL é que evita os transtorno<br />

normais de falta de energia na resi<br />

déncia ou no escritório. É que o Rea<br />

viso é um alerta para essa possibilida<br />

de.<br />

- ORDEM<br />

DOS<br />

ADVOGADOS<br />

DO<br />

BRASIL<br />

Que o<br />

Semanário<br />

NOSSO TEMPO<br />

continue<br />

com sua<br />

luta<br />

em defesa<br />

da justiça<br />

e da liberdade<br />

democrática.<br />

SANTO RAFA GNIN<br />

Presidente<br />

Coopervale<br />

saúda CT :c<br />

Palotina<br />

Ao ensejo do 22.o aniversário de emancipaçüo<br />

política de Palotina, a COOPER VALE<br />

- a quinta maior cooperativa singular do País -<br />

expressa sua gratid5o e reconhecimento<br />

a toda a comunidade pelo progressista<br />

Município que soube construir.<br />

Muito obrigado, Pato tina,<br />

pela confiança, apoio e incentivo que<br />

colocaram a COOPER VALE<br />

em posiçio de destaque<br />

no cenário do cooperativismo brasileiro.<br />

Av. Independência, 2347<br />

Palotina --Paraná<br />

POSIÇÃO A NIVEL<br />

NACIONAL<br />

o ENTRE AS 500 MAIORES EMPRESAS<br />

PRIVADAS (POR VENDAS): 246. 0 lugar<br />

E] ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUAR IAS COM<br />

MAIOR RENTABILIDADE DE VENDAS: 4,0 lugar<br />

o ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUARIAS DE<br />

MAIOR PRODUTIVIDADE: 5. 0 lugar<br />

o ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUARIAS<br />

COM MAIOR CAPITALIZAÇÃO: 6.0 lugar<br />

o ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUARIAS<br />

DE MAIOR LIQUIDEZ: 9. O lugar<br />

EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA<br />

COMARCA DE FOZ 00 IGUAÇU<br />

-PAR ANA<br />

Os abaixo assinados, moradores<br />

da Rua Santos Dumoni, polo presente<br />

vem mui respeitosamente expor e<br />

ao mesmo tempo solicitar à V. Excia,<br />

o que abaixo segue:<br />

a) - Está instalado naquela rua,<br />

mais exatamente no rir. 1.308, um<br />

bar e lanchonete, que funciona até<br />

altas horas da madruga;<br />

b) - Que, o referido bar, é atendido<br />

por mulheres inescrupulosas e<br />

inclusivel menores, que juntamente<br />

com seus fregueses, embriagam-se.<br />

quase todas as noites, e em consequencia<br />

surgem atritos constantes, e<br />

que resultam gritarias e palavras de<br />

baixo calão, perturbando a tranquilidade<br />

e o tiléncio daqueles moradores;<br />

cl - Que, apesar de já ter sido<br />

chamada atenção da proprietária do<br />

<strong>Nosso</strong>s 12-1138<br />

fones: 12-1863<br />

AUTO ELÉTRICA<br />

I.JuP<br />

VENDAS E<br />

ESCLARECIMENTO<br />

Artemio Barreto Gaieano,<br />

publicitário e radialista,<br />

filiado à Alorpa (Associaci'on<br />

de Locutores y operadores<br />

de Rádio y Televisión dei Paraguay),<br />

através desta nota<br />

esclarece que nunca aliciou<br />

mulheres para festas e orgias<br />

seja no Brasil ou no Paraguai.<br />

Sua atividade se restringe ao<br />

campo profissional, sendo<br />

proprietário da Agência Impacto<br />

de propaganda, filiada<br />

à Associação Brasileira de<br />

Agências de Publicidade.<br />

. .,,<br />

xi --tA7Øto<br />

1<br />

curpri.ehtc<br />

1,1vjSc (e Fc1cji Fe(eri e- Fc- (r<br />

cua"u/FR, exrecc cc r ueri'er.tc p:c'c<br />

iac scb c re c2c3/3-:.,r'/F:/FE, ck<br />

25 de coveabro (e 1983 2 Et, C!C rI<br />

Vfi lrS'rcch 2V-CS, 2Scriv gc (e Icfci-.<br />

orai e Chefe c!c C .-rtrjç (e3tC'rT,<br />

- e:'eriectc da FD'&TC rtt: F,:<br />

- :]..'ce br2eiro, '.tvra1 (e 1.cctcr,efro/, ri1:' 'e t<br />

tE:ic Faget e (e :::ric Frct, caci'c er. 1.CT , 2Ç, oas'c, cc'r-ente,<br />

ostaheiectc nu Castro Jdvee, 11, er 27c uei'<br />

Cc -uaçu/ra e reric'er,te na mesrs ci((e e rtria cc n 7 941 pc:<br />

a(cr (a IetirSa(e456.182/SP/P, paro tios (e prova 4untc<br />

títuies Financeiras e -.ti(oc'e3 P'íbiicrs e 'tfcuareS o!:<br />

que rovec(c os lvror (e restrc, ficbzÇrcs e ariu<br />

V L<br />

verifilluei qos contra c n:i;a(c 1'<br />

- . C C 5 T . est.o (escentraiise"o, rtá Presen te nte.ic<br />

(<br />

A sociedade das três<br />

fronteiras já tem um pon to<br />

de lazer<br />

%MIRANTE<br />

discolheque<br />

Av. República Argentina, 892<br />

Foz do Iguaçu - Paraná<br />

- ri(c, que É ver(:(e, deu f. t-a(a e possa(a neta C1(2t'e d<br />

-c Iruacu/r, ccc vinte e cite ( (o (c'z<br />

(e rçve-'r c<br />

r»-'- o•.rl ,P FrincilcO tiivl LuitO1 gamod,<br />

F5' i'd'.I<br />

--..' 1...........<br />

JUL, DJ BioajQ D 1i V<br />

C.!v.L DÂ Cijx0,t D l" -. -<br />

D IG ,E,TD0 DC- .<br />

ZTC...<br />

F.s a -todos tuaoto o presente ..dtaJ, virem ou de.<br />

.le ir.rito tav'n-ew que serro levado a leilo os bens penhor..::.<br />

executado -TNiC LoTTIOL,na forma aeuinte:<br />

RiL,Lt, ,r.L..: Dia 07/02/d4, ka 10:30 horus,iielI<br />

lanço C.±rsciuo. -<br />

Vi1 E!. C:.LlLC: Dia 21J0/4,is 10:30 ilorao,poz' -<br />

Superior<br />

LOC,L: ,-'trio do aorual, eito na Rua Beanin (onetsnt,oeet<br />

CC2.1C: s!xecuçe,nr.594/C3,movido por CEd.J..IC.s<br />

contra ..;,.L0 i31,1.iICL.<br />

D.SC1,C:Lote de terras urbano nr.02(doia), da quadra rct,<br />

sc.sucta e -três), do lote-amento denominado P.i1tLUE Pá3ld.,ne<br />

L cuade, coa. a área do 690,30m2 (seiscentos e noventa metro:<br />

i'iri- decmetroe cLuredo4, com as divis, metreoics e cox1i-c:<br />

Oonstaa'tes da L,atricula nt 367 de neistrc 1mobi1irio lo' o'<br />

oL»-'or,tecdu cone beríe.t6ri,s urna casa do madeira, com cobertui-:<br />

e cternit, medindo aproa adzoeciíe 40,00rn.(qurenta metros cuur,.d-)<br />

em re1ar estado de conservaço.Um barraco todo aberto.<br />

omrte com os pilares e cobertura de etorolt, medindo aproxima -<br />

ansote 320,02(tresc-r,to . e vinte metro. uadradoa), ç em rcoJ:ratado<br />

de con.oervaço.Uma construço de dois pisos, pura uso ou - 14)<br />

ex'ciu. ou cej. HOTEL L.TlCL Lt'D, com cobertura de lae, iSCUIO'<br />

o uui'cxinjadar,er,te 830,00n2(oitocenxos e e.nuenta metros quadria- '-4<br />

em bom estado de ccr.servaço. co<br />

Cr 70.000.000,00(setenta SUB-SEÇÃO DE aludido bar, por diversas vezes, não ASSISTÊNCIA milbZes de Cruzeirou). o<br />

E, para que<br />

foi possível obter o respeito devido.<br />

cfleé,ue ao conhecimento de todos e ningoáis ve -<br />

FOZ DO IGUACU<br />

o :_egar ioorncia ex.ediu-se o presente Cd15.1 que ser 1,u.-<br />

Diante disso, é que tomamos a<br />

o<br />

liberdade do nos dirigir à V. Excia, TÉCNICA, SERVIÇO 1io.do por du..s e de ampla circulaçio local ai - o,<br />

AVISO<br />

no intuito de solicitar as enérgicas<br />

cápia do mesmd no lugar de costume de ,e Juizo.Dada e i -.ai-<br />

providencias, no sentido de Solucion-uta<br />

cidade o/uarci de Foz do-açu,...'tado do raranja, o<br />

LS.P e C.S. comunicam que a nar o problema que nos aflige.<br />

-ZO eeGlO O7Çdo ae-":l no.- ento '.--:- -<br />

açao entre amigos que seria Na certeza de podermos Contar BOSCH, WAPSA :nta e tre',a,, ,ou .<br />

realizada no Floresta Club, com a valiosa colaboração de V.<br />

or ,Tw-ueer.:., datolodrafei c'Jubsorev.. E-'<br />

neste dia 3, ficou cancelada Excia., e por ser também de justiça o<br />

o'<br />

tendo em vista a promoção de<br />

de direito, firmamo-nos com elevada<br />

A LJCJ 768 5- l4d<br />

-Dr.'oberto rruo- ti)<br />

juiz t/)<br />

estima e apreço.<br />

de irai dai 5 Varo<br />

Cáritas da Paróquia São José.<br />

u MlIUe do<br />

Pr<br />

(SEGUEM-SE 27 ASSINATURAS)<br />

z<br />

cO


PARABÉNS,<br />

NOSSO TEMPO<br />

E S COLA<br />

SACI<br />

PERERE<br />

O Centro de Atividades<br />

Educacionais Saci Pereré oferecerá<br />

BOLSAS DE ESTUDO<br />

para o ano de 1.984. Critérios<br />

exigidos para aquisição das<br />

bolsas: estar o. triculado até<br />

o dia 16 de dezembro nas seguintes<br />

turmas: Jardim III,<br />

1.a Série, 2.a Série, 3.a Série e<br />

4.a Série. O Centro está implantando<br />

a S.a e 6.a séries.<br />

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C SINDICATO NACIONAL DOS ADMINISTRADORES DE CONSORCIO<br />

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PAAGUAÇU<br />

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DE<br />

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AuIrz,,.io do M.F. !1 1 - Avenida Brai!. 43 - Foz do Iguaçu

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