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17 o concurso Rainha das Piscinas. Página 23<br />
MISTERIOSO ATACA<br />
NA FRONTEIRA<br />
Ele anda de Corcel vermelho<br />
usa máscara e óculos escuros. Deu<br />
três tiros numa jovem, um<br />
no pescoço. Página 25<br />
CrS 200,00<br />
De 2 a 9 de dezemhrn de 1983 Ano III - N9 97<br />
A CAMINHO<br />
Lih;f_ii1 L'i TAl<br />
AGRÁRIA<br />
Em comemoração aos 20 anos do fs : suto da<br />
Terra, cerca de 800 agricu!tres - isseata<br />
eii Cve] a R2o! . Pi<br />
ACERTOU! GANHOU,<br />
BINGO DON JOSÉ<br />
PARTIDAS<br />
QUARTAS<br />
23 —<br />
PREMIO ACUMULADO<br />
4.000.00000<br />
ESPECIAIS<br />
E SEXTAS<br />
350.000.00<br />
Rua Monsenhor ROdrIQ4Jez, 154<br />
Maiqem esquerda<br />
2 passarela p1 pedestres<br />
Presidente SI roessner . Py.<br />
IR 1<br />
VENDE, ALUGA, ADMINISTRA<br />
COM GARANTIA<br />
7 1ir I :i E C1I:it LCiflIC
Em Cascavel, a passeata...<br />
o<br />
4'.<br />
1<br />
4s<br />
2 ^<br />
IIItII COMISSÁRIA BRASILEIRA DEI<br />
Edifício Banestado<br />
rifl<br />
r<br />
4,14'<br />
-'<br />
--<br />
- -<br />
dos bóias frias e colonos sem terra<br />
-<br />
r<br />
PONTO DE<br />
ENCONTRO<br />
R<br />
E Brindamos aos funcionários e dire<br />
s tores de NOSSO TEMPO pela pas<br />
sagem do terceiro aniversário deste<br />
T jornal que tanto engrandece Foz do<br />
A Iguaçu.<br />
U Que o NOSSO TEMPO conti-<br />
R nue com sua missão de bem informar,<br />
pois esta é a diretriz que deve<br />
A nortear um bom órgão de imprensa.<br />
N<br />
T<br />
E<br />
"O PORÃO" AV. BRASI1,1004<br />
SUA CASA FORA CASA<br />
Parabéns!<br />
O PROTESTO<br />
DOS COLONOS<br />
SEM TERRA<br />
Gritando palavras de ordérn<br />
pedindo reforma agrária radical<br />
uiente, e portando faixas de<br />
protesto , cerca de 800 bóias.<br />
frias e agricultores sem terra<br />
fizeram uma passeata pela prin<br />
cipal via de Cascavel à Avenida<br />
Brasil -em comemoração ao aniversário<br />
do Estatuto da Terra.<br />
Das 9 às 11 horas de domingo<br />
último, no clube Comercial,<br />
- _- os agricultores sç reuniram e ouviram<br />
discursos de presidentes<br />
de sindicatos, lideres rurais e<br />
FOZ DO IGUAÇU<br />
Ao final do encontro foi ela<br />
borado um documento em que o,<br />
sem-terra assinalam que — a re<br />
forma agrária somente virá se<br />
COBIL for conquistada através de uma<br />
luta organizada de todos aqueles<br />
que nela têm interesse. E importante<br />
e necessário que os trabalhadores<br />
do campo e da cidade,<br />
f")<br />
de forma conjunta, façam avan-<br />
______ çar a luta pela conquista e defe-<br />
sa de seus interesses de classe,<br />
de forma consciente".<br />
O documento cobra ainda<br />
do governo do Estado um posi-<br />
1 M Ó V E 1 S - COMPRA, VENDE E ADMINISTRA cionamento claro "ao lado das<br />
lutas dos trabalhadores, dos pe-<br />
FOZ DO IGUAÇU<br />
quenos e médios agricultores,<br />
Rua Benjamin Constant 74.1011.4/74.1169 Paraná dos agricultores sem-terra", e<br />
atem,1, rnait ,r4rinta n, a "a rfl<br />
NOSSO TEMPO é realmente o jornal de um tempo novo.<br />
Parabéns a toda a equipe pelo 3.o aniversário.<br />
EiIPRESi1 1)1 õNIBUS<br />
IRMAOS RAE-U`NIN 11 DA<br />
NOSSO TEMPO completa mais uma etapa de<br />
sua existência. Ao ensejo do seu terceiro aniversário,<br />
cumprimentamos diretores e funcionários,<br />
desejando que este jornal continue cada vez mais<br />
firme na sua grandiosa missão de bem informar.<br />
Imprensa livre e consciente é requisito básico<br />
para a democracia.<br />
RUA SANTOS DUMONT, 234- FONE : 13-3015 FOI 00 IGUAÇU<br />
I<br />
forma agrária riãoéa destruição<br />
da propriedade, mas sim é a<br />
conquista da propriedade. O<br />
homem do campo precisa da<br />
terra para trabalhar e produzir".<br />
4
Setor Trabalhista do PMDB:<br />
Chapa vencedora<br />
inconformada<br />
com resultados<br />
"Seria melhor ter perdido a eleição".<br />
Assim o presidente eleito do<br />
Setor Trabalhista do PMDB de<br />
Cascavel, Valentim Bressan, que assumiu<br />
o cargo ao final da convenção<br />
municipal desse departamento partidário,<br />
no último domingo, manifestou<br />
sua insatisfação com os resultados<br />
da votação que, pouco antes,<br />
dera vitória à chapa, denominada<br />
"Governador José Richa", Esta recebeu<br />
86 votos contra 50 da chapa<br />
"Juvêncio Mazzarollo", apoiada pela<br />
juventude do partido e combatida<br />
pelos chamados "medalhões".<br />
Embora a chapa "José Rich"<br />
tenha obtido seis dos nove integrantes<br />
do Diretório Trabalhista e dois<br />
dos três suplentes, Valentim Bressan<br />
disse na terça-feira que sua chapa<br />
deseja também assegurar os dois delegados<br />
à convenção regional e seus suplentes,<br />
que a convenção de domingo<br />
destinou à chapa "Juvéncio Mazzarollo".<br />
DIRETORIA<br />
Tanto Valentim Bressan quanto<br />
os jovens coordenadores da chapa "Ju<br />
vencio Mazzarollo" encaminharam<br />
consultas para definir a situação sem<br />
que haja divisões no movimento,<br />
recentemente criado. Enquanto isso,<br />
No Centro Cultural Gilberto Mayer, a movimentada convenção do Setor Trabalhista<br />
a composição do Setor Trabalhista Vicente Mártire (vice-presidente), Dédo<br />
PMDB de Cascavel é esta: Valen- cio de Souza (secretário), Mário Mentim<br />
Bressan (presidente), Wledemir des (tesoureiro), Eduardo Fico de<br />
PROGRAMA PARANAENSE<br />
DEJWICRODESTILARIAS<br />
Castro, Celso Ribas, Vitório Mau)ni,<br />
Mário Ferreira de Oliveira e Orlando<br />
Vasconcelos (titulares) , Darcy 1<br />
Gratfunder, Antonio Coutinho<br />
neduto do Silva (suplentes), Adeloir<br />
Ribas Rossi e Wlademir Martire<br />
(delegados à convenção regional):<br />
Jair Capelotti e Magda Rossi (suplentes).<br />
CONFE RNCIA<br />
Compromissos de última hora<br />
assumidos junto ao Governo do Estado<br />
impediram o comparecimento do<br />
secretário de Estado do Interior, deputado<br />
Nelton Friedrich, que faria<br />
uma palestra no encerramento da<br />
convenção trabalhista sobre a questão<br />
nacional e a reforma agrária.<br />
O coordenador de assessorias especiais<br />
da SEI N. Mário Figueirodo,<br />
foi enviado para representar o secretário,<br />
dirigindo-se a um público já informado<br />
sobre o falecimento do vicepresidente<br />
nacional do partido,<br />
• ex-senador Teotõnio Vilela.<br />
Participaram da convenção<br />
• deputado estadual Mário Pereira,<br />
• vice-prefeito Adelino Marcon e o<br />
vereador Hosti'lio Lustosa, presidente<br />
em exercício do PMLH3 municipal.<br />
AGORA O PARANÁ VAI TER<br />
ENERGIA PARA CRESCER.<br />
Estamos frente a<br />
um desafio.<br />
Ou produzimos<br />
energia suficiente<br />
para crescemios, ou<br />
sucumbimos ante<br />
asexigências da<br />
iação para o ano<br />
Este enigma<br />
começou a ser<br />
decifmdo com a<br />
descoberta do álcool<br />
como substituto do<br />
petróleo e fonte<br />
inesgotável de<br />
energia.<br />
Agora, no Paraná.<br />
estamos dando o<br />
passo definitivopara<br />
a solução do futuro: a<br />
Implantaço das<br />
Microdestilanas de<br />
Alcool no Paraná.<br />
E grandes<br />
mudanças vão<br />
acontecer a partir de<br />
agora na histÓna<br />
desta terra: o<br />
homem do campo<br />
não vai mais migrar<br />
para as grandes<br />
cidades porque ele é<br />
importante na<br />
produção da matéria<br />
pnnla.<br />
A microdestilaria<br />
vai baixar o custo do<br />
combustfvel, fazendo<br />
baixar o custo do<br />
transporte.<br />
As cidades irão<br />
recuperar a saúde<br />
econômica. Isso é<br />
democratizar a<br />
energia.<br />
O solo do Paraná<br />
vai se cobrir do<br />
verde da cana e dos<br />
amiláceos, que<br />
servem de matéria<br />
prima, vicejando<br />
fortes em terras<br />
fracas, ociosas,<br />
inadequadas a outros<br />
tipos de cultura, em<br />
ten'as acidentadas,<br />
controlando a erosão.<br />
E vamos todos<br />
crescer com o<br />
Paraná nesta trilha<br />
de desenvolvimento.<br />
Estamos livres<br />
para produzir.<br />
- Deagora para o<br />
futuro, dependemos<br />
apenas de nós<br />
mesmos.<br />
E da nossa<br />
capacidade de —<br />
mudando — fazem'ios<br />
a história de um<br />
Paraná maior.<br />
-F .TEt'Dl C,',tmd'<br />
•,•fli-•flI,, ixtinal Rtg Stuhi<br />
.nnho, 17F) 1dcf' (01 1)4-a(t,S<br />
.•:- «(ID ,'(,'O,<br />
i-:I FilIt PARANÁ<br />
GO/ 00<br />
PARANA<br />
Scaeta'ia da kxina e Com&cio
o<br />
co<br />
-4.<br />
co<br />
o<br />
o<br />
-o;<br />
o<br />
E-<br />
o cri<br />
o<br />
Z<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> é uma<br />
publicação da Editora<br />
Liberação Ltda.<br />
Redação e administração:<br />
Rua Edmundo de<br />
Barros, 830<br />
Fones:72-1863 e 73-1738<br />
Foz do I guaçu - Pr.<br />
Diretores proprietários:<br />
Juvéncio Mazzarollo<br />
Aluizio Palmar<br />
J. Adelino de Souza<br />
Editores:<br />
Fábio Campirii<br />
Elson Faxind<br />
Noemi Osna<br />
CURITIBA<br />
Rua Jaime Reis, 369<br />
Fone: 223-5095<br />
CASCAVEL:<br />
Rua Pe. Champngnat esq<br />
Av. Brasil 30 andir,s;la 302<br />
Fone. 236795<br />
MEDIANEIRA<br />
A 8'i. 1883, 4<br />
A PESTE<br />
Os regimes de força - como o instalado no Brasil a partir do<br />
golpe militar de 1964 - no pedem licença. Impõem-se. Pela violência<br />
e pela demagogia. O binômio é inseparável. A demagogia e a mistificação<br />
acobertam e viabilizam a violência, de modo que a sociedade<br />
passa a conviver com ela por impotência, resignação ou concordância.<br />
Atingido esse limite, a lei faz o resto e o terror passa a ser institucionalizado.<br />
legalizado.<br />
A função básica da lei é regular a vida em sociedade, garantindo<br />
direitos e evitando agressões entre indivíduos e grupos. Toda<br />
legislação que foge desse princípio destrói o que se conhece por estado<br />
de direito, e, na medida em que uma lei não nasce da vontade<br />
social majoritária, caracteriza-se como ilegítima. Nesse sentido, a<br />
inversão dos valores consagrados na melhor filosofia do direito atinge<br />
o ápice quando a legislação é imposta precisamente para funcionar<br />
como força capaz de respaldar a violência de um indivíduo sobre outro<br />
ou de um grupo sobre outro grupo. Quando o grupo social agredido<br />
é minoritário, a agressão que ele sofre não deixa de ser injusta.<br />
mas, pelas tradições, escandaliza menos.<br />
• Se é odioso que grupos majoritários violentem grupos minoritários,<br />
pior é a agressão de grupos minoritários sobre grupos majoritários.<br />
E menos ruim que muitos agridam a poucos do que o contrário,<br />
embora a única justiça admissível é a que condena toda aviolência.<br />
O ideal da justiça, que se pretende garantida através da lei, é<br />
mais ou menos perfeito na razão direta de sua capacidade de proteger<br />
os mais variados interesses - ainda que antagónicos - e assim<br />
mesmo garantir a harmonia social.<br />
Pois bem, o regime institucional implantado no Brasil a partir<br />
de 1.964 representou um completo tumulto, uma profunda violação<br />
desses princípios: o aparato legal ilegítimo e injusto do regime<br />
militar levou ao paraxismo o poder que um grupo minoritário adquiriu<br />
- de ferir os interesses da maioria. O caminho trilhado nessa<br />
direção levou tão longe que o resultado não podia ser diferente: não<br />
é por outros motivos que hoje a sociedade brasileira está esfacelada,<br />
com seu equilíbrio em ponto de ruptura. A convulsão já começou e<br />
rapidamente vã'o-se esgotando as possibilidades de seu alastramento<br />
ser contido antes de tomar irreversivei. A injustiça atingiu limites<br />
insustentáveis. As vereadas percorridas pela "revolução " tiveram uma<br />
marca comum a todos os setores da vida nacional e do poder (político,<br />
econômico e jurídico), antidemocrático, exercido despoticamente<br />
por uma elite contra os interesses da grande maioria da sociedade<br />
e da própria nacionalidade.<br />
Especificamente no campo jurídico-institucional, os instrumentos<br />
de dominação foram muitos, mas para caracterizar o estado<br />
de ditadura vivido pelo país basta apontar a injustiça e ilegitimidade<br />
contidas na constituição, nos atos institucionais - com destaque para<br />
o AI-5 - e na Lei e Segurança Nacional, entre outros dispositivos<br />
autoritários.<br />
A Constituição, outorgada por umaJunta Militar,é aquela colcha<br />
de retalhos de que todos ouviram falar e que ninguém sabe exatamente<br />
para que serve. "Carta Magna" é nome pomposo demais<br />
para um arcabouço constitucional tão deformado. Como instrumento<br />
democrático, então, a referida não é mais que uma caricatura. E<br />
só uma Assembléia Constituinte poderá restituir-lhe a dignidade e o<br />
respeito da nação.<br />
Por sua vez, os atos institucionais, sob cuja sombra prosperou<br />
o barbarismo maior do regime militar e tecnocrático, foram sepultados<br />
há cinco anos. Foi o primeiro grande passo rumo à superaçao<br />
do estado ditatorial, seguido pela anistia.<br />
Mas, no processo de liberalização lenta e gradual, o regime preservou<br />
seu poder de fogo através de armas um pouco menos poderosas,<br />
mas fortes e suficiente para a conservação das características futi-<br />
damentais do exercício do poder impositivo e intimidatório. Caiu o<br />
A1-5, mas ficou a LSN, e o livre curso do arbítrio e da prepotência<br />
esteve preservado.<br />
O jurista Evaristo de Moraes Filho sintetiza com precisão o real<br />
caráter da LSN: "Diga-se sem exagero, que o exercício de cada direito<br />
individual previsto na Constituição vigente constitui crime, ou pode<br />
ser cerceado Com base na LSN ".0 mesmo acontece em relação à Declaração<br />
Universal dos Direitos Humanos. Quer dizer, por ti-ás da retórica<br />
da abertura democrática vegetou nos últimos anos uni verdadeiro<br />
caos jurídico-institucional, por onde se estabeleceu o absurdo<br />
de os direitos ainda garantidos pela Constituição estarem expostos a<br />
violações ao amparo de uma lei menor que contradiz a lei maior.<br />
Nem é necessário exemplificar com fatos concretos patrocinados<br />
por essa montagem pseudo-jurídica. A sociedade está cansada de<br />
acompanhar casos e casos escandalosos resultantes de uma tal legislação<br />
- como cansada está de clamar pelo fim desse estado de coisas.<br />
Só agora - muitos anos depois, muitas violências depois e muitos<br />
protestos depois - é que o governo se curva e submete ao Congresso<br />
Nacional um anteprojeto de reforma da LSN - sem dúvida<br />
um novo progresso no sentido de desarmar o regime. Mas é preciso<br />
todo o cuidado e toda a sabedoria para não se cair no engodo de<br />
aprovar uma nova LSN que pode corrigir defeitos marginais enquanto<br />
preserva o essencial - o autoritarismo.<br />
O anteprojeto traz avanços significativos. Abrandamento global<br />
é até maior do que se poderia esperar de um regime inveterado<br />
em métodos ditatoriais, mas é poucc para uma sociedade que já há<br />
muitos anos exige a revogação dessa lei.<br />
A precipitação neste caso, a pretexto de dar algum passo já que<br />
é mais difícil dar todos os passos. pode ser falta. Um passo em falso<br />
numa questão dessa importância será imperdoável. Por isso, requer-se<br />
muito estudo e amplo debate para que se saia de uma vez, radicalmente,<br />
de mais este ranço de despotismo.<br />
A LSN e a doutrina que a inspirou são uma peste maligna que<br />
precisa ser erradicada pela raiz, e a raiz está nas doses de autoritarismo<br />
que persistem no anteprojeto do governo. Persistindo a filosofia<br />
da segurança nacional, a lei daí decorrente não deixará de ser condenável.<br />
Um caminho foi aberto, em todo caso. Talvez seja possível cavar<br />
mais fundo nesse poço. Ninguém deve apoiar ou pedir a aprovação<br />
de qualquer lei marcada pelo autoritarismo e pela margem que<br />
oferece ao arbítrio em sua aplicação.<br />
Creio que a sociedade deve manter a bandeira da revogação da<br />
LSN e que o Congresso não deve aprovar o anteprojeto do governo -<br />
mesmo que isso me custe mais algum tempo de cárcere, condenado<br />
que estou com base nessa lei idiota e hedionda.<br />
JUVÊNCIO MAZZAROLLO<br />
Saúdo o combativo <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> na passagem<br />
de seu aniversário, tributando a seus<br />
diretores e funcionários votos de sucesso<br />
nesta difícil missão.<br />
DR. 4DEM/R FLOR<br />
ADVOGADO<br />
418ERTO HOELBI<br />
Aos diretores e<br />
funcionários deste<br />
destemido jornal<br />
que é<br />
NOSSO TEMPO,<br />
meus efusivos<br />
cumprimentos pelos<br />
três anos de<br />
muita luta.<br />
Vereador
FIM<br />
MORDOMIA E FOFOCAS<br />
Vereadores do PDS de Foz<br />
ultimamente estão fofocando<br />
mais do que lavadeira a beira<br />
do tanque. Falam das supostas<br />
mordomias de dona Arialba<br />
Freire (PMDB), presidente da<br />
Câmara Municipal, mas somente<br />
nos gabinetes. Nenhum deles<br />
sobe à tribuna ou procura a imprensa<br />
para denunciar o que<br />
eles chamam de mordomia. O rolo<br />
todo é porque a vereadora<br />
mudou-se para uma casa do Município<br />
e fez uma série de reformas.<br />
Aliás, não se entende o porquê<br />
desta casa para a presidência<br />
da Câmara. Afinal, o mandato<br />
(de presidente) é de somente<br />
dois anos. Por estas e outras é<br />
que alguns setores mais combativos<br />
do PMDB iguaçuense estão<br />
desiludidos com suas liderancas.<br />
DEZ MIL PELA ADESÃO<br />
Sexta-feira passa uma jo-<br />
VAdvogados<br />
DR . NIVALDO<br />
LUIS DOS SAN ]OS<br />
José Bonifácio, 289<br />
Fone: 74-3466<br />
DR. CELSO TOSCHETO<br />
Benjamin Constant, 82<br />
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DR. LADISAFI BERNARDO<br />
Jorge Samways, 654 - sala 220<br />
Fone: 72-1275<br />
DR, 1)IR('EU AFFORNALLI<br />
Belarmino de Mendonca, 821<br />
Fone: 72-1967<br />
)R. S.\NTO RAF-(;'.lN<br />
1 ( ' sti'- 45<br />
Fone '11900<br />
vem, que militou 24 horas por<br />
dia na campanha eleitoral andava<br />
pela Câmara de Foz pedindo<br />
10 mil cruzeiros para completar<br />
a grana de aluguel. Como ela Fiavia<br />
batalhado pelo PMDB, a<br />
turma do PDS caiu em cima<br />
para ganhá-la na base dos dez<br />
mil. Ela está revoltada com "a<br />
turma do Diretório", principalmente<br />
o Setor Jovem, pois<br />
foi isolada sem explicações.<br />
FILHOS DA CORRUPÇÃO<br />
O bla-bla-bla dentro dos<br />
gabinetes do PDS iguaçuense<br />
e nas festinhas íntimas gira<br />
sempre em torno da sucessão<br />
do coronel Cunha Vianna<br />
e das escorregadas do PMDB.<br />
Quanto à sucessão, é cobra comendo<br />
cobra. Jogo de interesses<br />
e de ambições. Afinal,<br />
a política dessa gente não pa<br />
sa de favorecimento e clietelissmo.<br />
CÚMPLICES DA CORRUPÇÃO<br />
"A convivência com o crime<br />
da corrupção acabou corrompendo<br />
nosso senso moral, nos<br />
tornando de espectadores em<br />
cúmplices desta gigantesca rapi -<br />
nagem. Sabemos dos filhos de<br />
altos dignatários da República<br />
envolvidos em toda sorte de negócios<br />
escusos...". Isto foi escrito<br />
pelo jornalista Alberto Dines<br />
Médicos<br />
". OS\A C.L.rIU<br />
Pediatra<br />
Bela rui i no de M,:,idonça , 10 19<br />
Fone: 74-2919<br />
DR. \\lNIO<br />
ROBIRIO I'AV\<br />
Ginecologia e obstetrícia<br />
Belirmi no de Mendonça, 1010<br />
Fone: 74-1073<br />
—li<br />
e citado pelo Pastor Themudo<br />
Lessa em artigo publicado rela<br />
"Folha da Tarde". Vale a puna<br />
refletir sobre o que escreveu Di-<br />
DETRAN DE NOVO<br />
Comenta-se nos círculos políticos<br />
de Foz do Iguaçu a suposta<br />
existência de corrupção na Ciretran<br />
local. E agoras as críticas<br />
são muito mais acirradas, pois<br />
os candidatos peemedebistas<br />
durante a campanha eleitoral<br />
fizeram uma barulhenta cruzada<br />
centra o festival de chunchos<br />
LI<br />
BINGO DON\<br />
E<br />
A MANEIRA MAIS DIVERTIDA<br />
E DESCONTRAÍDA DE GANHAR<br />
DINHEIRO, SISTEMA DE TV,<br />
PAiNEL DE CONTROLE.<br />
ABERTO DE SEGUNDA A DOMINGO \<br />
A PAIiTIR DAS 19 HAS.<br />
ntistasT.I<br />
DR. MITURO<br />
r KAMINAGAKURA<br />
Bartolomeu de (;usmo,<br />
355-1o, andar.<br />
Fone: 74.2998<br />
DR. LUIZ EGUCHI<br />
Jorge Schirnmelpíeng , 600<br />
Fone: 72-1541<br />
(i.JNIDINT<br />
Pronto Socorro E)entrjo<br />
Av. JK, 669 - lo. andar,<br />
Fone 73-1041<br />
1<br />
que antes era monopolizado pelo<br />
PDS. A famosa "caixinha",<br />
que antes era de 400, foi para<br />
600 cruzeiros. E agora, José?<br />
Não resta dúvida que houve mudança.<br />
De preço, é claro.<br />
BICHEIROS EM FRENTE<br />
ÚNICA<br />
Bonvino era peão de Emmerson.<br />
<strong>Tempo</strong>s depois Bonvino<br />
abriu sua própria casa de jogos.<br />
Quando Miro e Luiz Carlos abriram<br />
nova frente lotérica, Bonvino<br />
e Emuierson se uniram e fecharam<br />
a banca concorrente.<br />
Muito dinheiro rolou e muito<br />
.1)<br />
Contadores<br />
TFSCRITOR1OCONTABIL<br />
KALkHEVSKI<br />
Dr. Toscano d2 Brito, 307<br />
Fone: 74-2932<br />
CRISTO<br />
CABELEIREIROS<br />
Jorge Sanwais, 469. lo.<br />
andar . j. 101.<br />
Fone: 74-2679<br />
mais na compra do espólio da<br />
banca fechada pelos dois bicheiros.<br />
Hoje ambos dominam a praça<br />
unidos comercialmente e politicamente<br />
separados numa<br />
frente única de fazer inveja a<br />
muitas raposas políticas. Emmerson<br />
é vereador do PDS. Bonvino<br />
é membro do Diretório do<br />
PMDB e delegado à Convenção<br />
Regional. Viva a união nacional!<br />
Os bicheiros dão o exemplo.<br />
JUVENTUDE SOCIALISTA<br />
Realizou-se no Rio de Janeiro,<br />
de 11 a 13 de novembro,<br />
o II Congresso da Juventude<br />
Trabalhista. Durante os quatro<br />
dias foi an-lisada e debatida pelos<br />
jovens a situação internacional<br />
e nacional. Fez-se uma xcelente<br />
apreciação de conjuntura<br />
e dos problemas surgidos<br />
principalmente no PDT do Rio<br />
de Janeiro. Muita gente levou<br />
pau, principalmente pela morosidade<br />
na aplicação do programa<br />
partidário. Mais uma vez os jo-<br />
X fw>4#<br />
C( PRÉMIO<br />
,. ACIMA LE TRÊS<br />
"-MILHÕES &E CRUZEIROS<br />
ACUMULADO<br />
Rua Monsenhor Rodriguez, 154 1<br />
j Margem esquerda<br />
2' passarela p1 pedestres<br />
Presidente Stroessner- Py.<br />
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vens do PDT tomam a vanguarda<br />
na luta contra a burocracia e o<br />
desvio político-ideológico que<br />
se manifestam no partido e em alguns<br />
setores do governo do Estado.<br />
Por fim, foi elaborada<br />
uma moção de solidariedade<br />
ao jornalista Juvéncio Mazarollo,<br />
e a JT passou a adotar o nme<br />
de Juventude Socialista.<br />
Este é o primeiro passo para a<br />
criação do PS.<br />
O DRAMA DOS<br />
AGROTÕXICOS<br />
A Universidade Federal do<br />
Paraná, coletou aleatoriamente<br />
amostras de 65 produtores de<br />
11 Municípios. O resultado foi<br />
simplesmente dramático.<br />
3,09 por cento dos produtores<br />
estão em estado crítico de saúde,<br />
sendo obrigados a se afastar imediatamente<br />
da aplicação de agrotóxicos.<br />
27,69 por cento dos<br />
produtores estão em exposição,<br />
tendo que se afastar temporariamente<br />
da aplicação desses produtos'<br />
46,15 por cento dos produtores<br />
estão com leve exposição<br />
e têm que tomar cuidado na aplicação<br />
de agrotóxicos. Apenas<br />
23,07 por cento dos produtores<br />
não apresentaram nenhum problema<br />
de intoxicação.<br />
Portanto, de 65 produtores<br />
que realizaram análise de sangue,<br />
50 apresentaram algum problema<br />
de intoxicação. O problema<br />
dos agrotóxicos é uma verdadeira<br />
bomba de tempo agindo no<br />
organismo dos trabalhadores rurais<br />
brasileiros.<br />
ATESTADO MÉDICO<br />
Aproximadamente 65<br />
mil servidores públicos do Estado,<br />
que trabalham no interior,<br />
não precisarão mais ir até Curitiba<br />
em busca de atestado médico<br />
para fundamentar pedido de<br />
liçença por motivo de doença.<br />
Acaba de ser firmado entre as<br />
Secretarias de Administração e<br />
Saúde um convênio credenciando<br />
os Distritos e Postos de Saúde<br />
neste serviço.<br />
Esta medida, além de<br />
beneficiar os funcionários públicos<br />
do interior, evita a obten<br />
cão de atestados irregulares.<br />
O servidor que for dispensado<br />
por motivo de saúde terá seu<br />
nome e diagnóstico médico registrados<br />
em terminais de computador.<br />
-<br />
Rf.-t .M1 ('.\.tELiS<br />
O EXERCIt'IO POLfFICO<br />
DA PALAVRA<br />
EA QUESTÃO DA<br />
SEGURANÇA NACIONAL<br />
O EXERCÍCIO DA PALAVRA<br />
Comissão da Justiça e Paz<br />
do Paraná editou o texto das<br />
razões do recurso ao Supremo<br />
Tribunal Federal , interposto<br />
em favor de Juvêncio Mazzarollo.<br />
A publicação visa documentar<br />
uma passagem da memória<br />
da causa, principalmente no que.<br />
toca à defesa do exercício da<br />
palavra e da livre expressão,<br />
como direitos fundamentais da<br />
pessoa humana. Brilhante o trabalho<br />
dos advogados Renê Doth<br />
e Wagner D'Angelis, que juntamente<br />
com José Carlos Dias,<br />
Heleno Fragoso e Antonio Vanderlei<br />
Moreira atuaram nos dois<br />
processos acionados contra o diretor<br />
deste semanário. Como dizem<br />
os advogados Renê Dotti e<br />
Wagner D'Angelis, na apresentação<br />
da publicação, os processos<br />
contra Juvêncio Mazzarollo são<br />
violências porque procuram<br />
"fazer do cárcere o instrumento<br />
de expiação política, o cenário<br />
da conjuração, o pelourinho das<br />
idéias e o garrote vil da palavra".<br />
TRINCHEIRA DA<br />
LIBERDADE<br />
Deputados, jornalistas, religiosos,sindicalistas,estudantes,lideranças<br />
de bairro e outras categorias<br />
sociais e políticas fazem<br />
ponto semanalmente na cela<br />
do jornalista Juvéncio Mazzarotlo.<br />
O espaço físico onde está preso<br />
o diretor deste semanário<br />
vem se transformando num território<br />
livre e pólo das oposições.<br />
Território livre ou trincheira,<br />
porque ali se discute<br />
abertamente os problemas e soluções<br />
da crise brasileira. Entre<br />
as dezenas de visitantes que Juvêncio<br />
recebeu nos últimos dias<br />
esteve o deputado Aldo Arantes.<br />
Além de manifestar sua solidariedade<br />
ao jornalista preso, declarou<br />
que o sacrifício de Juvéncio<br />
"não sera em vão*'. '<br />
F\1_ >jk ^^^<br />
CORRESPONDENCIA<br />
AGRUPADA<br />
Três mil e duzentos litros<br />
de combustível serão economizados<br />
depois que a Secretaria de<br />
Administração resolveu agrupar<br />
toda a correspondência. Antes<br />
eram usados 27 veículos para o<br />
serviço de coleta e entrega de<br />
correspondência dos 34 órgãos<br />
la administração direta, que faziam<br />
aproximadamente 39 saídas<br />
diárias, percorrendo 20 mil<br />
quikmetros mensalmente. A<br />
partir da implantação do agrupamento<br />
será utilizado somente<br />
um veículo que sairá duas vezes<br />
por dia e seguirá um roteiro especifico<br />
para distribuir toda a correspondénc<br />
ia -<br />
O DRAMA DOS<br />
DESAPARECIDOS<br />
A Federação Latino-Americana<br />
de Familiares de Detidos -<br />
Desaparecidos realizou o seu<br />
quarto ioflqie\O na cidade .1,:<br />
México. Representantes de 13<br />
países analisaram o assunto, e<br />
estimaram que existem mais de<br />
90 mil presos políticos na<br />
América Latina, incluindo crianças,<br />
sobre os quais não se conhece<br />
o paradeiro.<br />
EX-AGENTE DENUNCIA CIA<br />
O ex-agente da CIA John<br />
Stockweil afirmou em Manágua<br />
que as ações que dirigiu am Angola<br />
são semelhantes às que a<br />
CIA leva a cabo atualmente<br />
na Nicarágua. Stockwell é um<br />
veterano com 13 anos de CIA.<br />
Confirmou que tanto no Vietnã<br />
como em Angola fez "trabalho<br />
sujo" para a agência de informações<br />
dos EUA. O "trabalho"<br />
consistia de ações terroristas desestabilizadoras<br />
e de contra—informação.<br />
"São os mesmos tipos<br />
de ação desenvolvidos pela CIA<br />
na Nicarágua"<br />
PRESENTE DO AMIGO<br />
DA ONÇA<br />
"Mais uma vez a Prefeitura<br />
brinda a Santa Casa com um<br />
presente de amigo da onça",<br />
declarou o vereador Carlos<br />
Campana ao comentar que<br />
a municipalidade iguaçuense<br />
não está saldando seus<br />
compromissos para com aquela<br />
entidade,"quejá ultrapassam acasa<br />
dos sete milhões de cruzeiros,<br />
sendo que dessa soma cinco milhões<br />
destinam-se ao pagamento<br />
de funcionários e o restante é<br />
a mísera verba de atendimento<br />
aos indigentes".<br />
O vereador protestou ainda<br />
quanto 'a doação, por parte<br />
da prefeitura. "de um terreno<br />
que não lhe pertence e que se<br />
seria destinado ao plantio de eucaliptos<br />
para obter-se a lenha de<br />
que o nosocômio tanto necessita':<br />
Por fim, Campana protestou<br />
contra "as brincadeiras que a<br />
Prefeitura faz com a sociedade,<br />
especialmente a Santa Casa, que<br />
tantos benefícios traz à comunidade".<br />
YVES CONSENTINO CORDEIRO<br />
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POIS É, DEU PRA AGUENTAR O TRANCO -JORNAL<br />
LUTANDO COM O POVO<br />
p<br />
í ty<br />
As duas lotos que ilustram esta que seria sua mais eloquente cobertupagina<br />
e o diálogo reproduzido na ra jornalística. Entre as baionetas da<br />
sequência representam a própria policia e a multidão injustiçada estasíntese<br />
do trabalho desenvolvido va a antena vigilante deste semanário<br />
pela jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> nos três que contou, como nenhum outro<br />
primeiros anos de sua existência. órgão de comunicação, esta tristre<br />
De um lado, o povo lutando por seus história em detalhes.<br />
• Àw<br />
- .- .-<br />
:Iireitos; de outro, a repressão. E<br />
no meio desse fogo cruzado, participando<br />
da artilharia, a voz firme<br />
deste semanário dizendo o que as au-<br />
Sondados precisam ouvir e<br />
procurando retratar, interpretar o<br />
que os mais pobres têm a dizer,<br />
Estas imagens (as lotos e o<br />
diálogo) foram publicadas na edição<br />
A amostra aqui apresentada po-<br />
dona ser também um símbolo de<br />
todo o caminho percorrido por este<br />
jornal desde que surgiu (em dezembro<br />
de 1980) - uma vez que se levan-<br />
tou em defesa do povo e que ajudou<br />
a levantar a voz do povo oprimido.<br />
Além da luta dos desapropria-<br />
dos por Itaipu, está a cobertura e a<br />
no. 16, de 18.03-1981, e retrataram aluda prestado por <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
a forma como as autoridades da aos agricultores que resistiram brava-<br />
Março de 81-: agricultores marcham sobre Itaipu...<br />
liaipu Binacional receberam os agri- mente para permanecerem em suas<br />
cultores desapropriados de suas torras torras no Lote Grande, mas que<br />
para darem lugar ao lago da hidrelé- acabaram despejados por Outro,<br />
trica. Em sua patética luta por "Justi- entre tantos, atos de ganância dos<br />
ça e Torra' - indenização justa para fortes, estes sim, protegidos pela<br />
os bens expropriados - os agricultores<br />
empreenderam uma marcha até<br />
Foz do Iguaçu, onde permaneceram<br />
acampados por 54 dias. Foi sem dúvida<br />
a maior e mais forte mobilizaçào<br />
popular do Oeste do Paraná em<br />
autoridade e pelas armas das leis<br />
injustas.<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>, porém, não<br />
foi somente um veículo de infor-<br />
mação, análise e crítica dos inúmeros<br />
conflitos da região. Ele foi e é uni instodos<br />
os tempos. O drama das desa- trumento das lutas populares, um<br />
propriações em Itaipu constitui- agente de mudança - para melhor-,<br />
se num pesadelo social de que ainda em especial no sentido de despertar<br />
não se saiu inteiramente. Hoje a área o cidadão para seus direitos e para o<br />
desapropriada está (inutilmente ain- dever de lutar por eles.<br />
da)coberta pelas águas, mas a maior Em tudo isso, cumpre reafir-<br />
r.<br />
••:.r• .<br />
parte das vitimas andam às voltas mar, a participação do <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
com graves consequências trazidas nas questões sociais da região Oeste<br />
pela remoção compulsória de suas do Paraná e de Outras regiões tem<br />
propriedades e locais de trabalho. contribuído para afastar a violência<br />
Quando da deprimente recepção na busca de soluções dos conflitos.<br />
..rnis s5o barrados pelas baionetas da Polícia.<br />
dispensada por ltaipu aos agriculi- Esta é a verdade, apesar das acusatoes,<br />
a reportagem de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> çôes mentirosas que o jornal sofreu.<br />
estave a postos, para o início daquela<br />
Imprensa e isso ai<br />
Parabéns,<br />
NOSSO TEMPO,<br />
pelo 3 aniversario!<br />
DEPUTADO<br />
MÁRIO PEREIRA<br />
TRÊS ANOS DE LUTA<br />
Acoripanh os primeiros<br />
passos do jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>.<br />
Acompanhei as perseguições<br />
a seus diretores por<br />
se posicionarem<br />
ao lado dos injustiçados.<br />
Hoje, com satisfação,<br />
vejo um jornal consolidado.<br />
Mas falta ainda<br />
a libertação do companheiro<br />
Juvéncio Mazzarollo.<br />
Deputado Sérgio Spada<br />
N<br />
-.-co<br />
e,<br />
o<br />
l5<br />
2<br />
o<br />
V)<br />
o
ESCARAMUÇA<br />
Dia 1 7 de março de 1.98 1.<br />
10 horas da manhã, àsportas da<br />
hidrelétrica de Itaipu. A direita,<br />
as baionetas da repressão: à esquerda,<br />
perto de mil agricultores<br />
de mãos vazias. um repórter de<br />
NOSSO TEMPO captou a ríspida<br />
esgrima de palavras lançadas<br />
por dois megafones um<br />
empunhado pelo general Junot,<br />
chefe da segurança de ltaipu, outro<br />
empunhado pelo agricultor<br />
Marcelo l3arth.líder do movimento<br />
"Justiça e Terra".<br />
GENERAL - Atenção,<br />
quem está falando aqui é o defe<br />
de segurança física de Itaipu!<br />
Itaipu concorda em dialogar com<br />
vocês de forma ordeira, desde<br />
que se desloquem para a Igreja<br />
do Maracanã.<br />
MARCELO - Nós queremos<br />
ir ao Centro Executivo da<br />
empresa<br />
GENERAL - Não haverá<br />
esta concordância, e temos ordens<br />
para resistir à força contra<br />
uma tentativa nesse sentido.<br />
(Vaias) Vocês estão sendo envolvidos<br />
numa manobra política de<br />
elementos inescrupulosos. (mais<br />
vaias) MARCELO - O movimento<br />
tem origem dentro da massa de<br />
agricultores, é pacífico e não<br />
tem político nenhum manobrando<br />
ninguém. Vivemos de pro -<br />
messas não cumpridas há cinco<br />
anos.<br />
TODOS - Justiça Justiça!<br />
Justiça!<br />
UM AGRICULTOR - É<br />
uma pouca vergonha! Nós damos<br />
de comer a essa gente que nos recebe<br />
dessa maneira. Vivem do<br />
nosso suor e nos mostram as<br />
baionetas...<br />
OUTRO AGRICULTOR -<br />
Entregamos nossas reivindicações<br />
a Itaipu há 30 dias dias e<br />
não recebemos nenhuma resposta'<br />
GENERAL - Se quiserem<br />
.0<br />
- -<br />
-.<br />
falar com o diretor jurídico de<br />
Itaipu, dr. Paulo Cunha, vamos<br />
lá.<br />
MARCELO - Então vamos.<br />
mas vai todo mundo.<br />
GENERAL - Negativo! Isso<br />
que vocês estão querendo fazer é<br />
urna violência<br />
MARCELO - A violência<br />
esta aí - as armas a serviço de<br />
Itaipu. Nós nem canivete temos,<br />
vccãs tem as baionetas<br />
apontadas para nós, sem falar<br />
das violências que a hidrelétrica<br />
vem fazendo há 5 anos.<br />
GENERAL - ltaipu aceita<br />
o diálogo, mas vocês precisam<br />
destacar cinco elementos para falar<br />
com o dr. Paulo Cunha.<br />
MARCELO - Já consultamos<br />
a assembléia sobre isso e<br />
ninguém aceita. Ou vamos todos,<br />
ou ninguém. Ou então que Itaipu<br />
venha até aqui. A distância é<br />
a mesma para nós e para os que<br />
vivem no ar condicionado do<br />
Centro Executivo.<br />
GENERAL - Assembléia dá<br />
em nada! Vira bagunça!<br />
MARCELO - Só se Itaipu<br />
fizer bagunçai Nós sabemos o<br />
que queremos e também sabemos<br />
trabalhar em assembléia<br />
com calma e objetividade.<br />
UM DEPUTADO - General,<br />
esse policiamento armado é<br />
uma vergonha para Itaipu e para<br />
o Pais.<br />
GENERAL - Nós temos de<br />
defender a propriedade particular<br />
de Itaipu!<br />
UM AGRICULTOR - Itaipu<br />
é construída com o dinheiro<br />
do povo, portanto ela é de todos,é<br />
um bem, se é que é um<br />
bem, público.<br />
MARCELO - Nós queremos<br />
dialogar.<br />
GENERAL - Então vamos<br />
dialogar. Escolha cinco elementos...<br />
MARCELO - Por que só<br />
cinco? Itaipu tem medo do povo?<br />
Se estiverem com a consciencia<br />
tranquila, por que não enfrentam<br />
a assembléia dos agricultores?<br />
GENERAL - Porque isso é<br />
desordem!<br />
MARCELO - Desordem éo<br />
que Itaipu vem fazendo conosco.<br />
GENERAL - Mas vocés estão<br />
recusando nossas propostas.<br />
MARCELO - E Itaipu aceita<br />
as nossas, por acaso?<br />
E a escaramuça seguiu por<br />
aí...<br />
'1'ILLBIP<br />
COMÉR CIO, REPRESENTAÇÃO<br />
EXPORTAÇÃO LTDA<br />
KS, PBX, PABX, INTERFONE. PORTEIRO ELETRONICO, ETC.<br />
Um jornal inteliqente se faz com muita garra,<br />
amor, espírito crítico e vontade de servir à comunidade.<br />
Por isso, quando NOSSO TEMPO completa<br />
três aninhos bem vividos (e também plenos de sacrif(cios),<br />
externamos os nossos mais efusivos cumprimentos<br />
e abraçamos cada um de seus diretores<br />
e funcionários. Continuem assim, pessoal.<br />
RUA QLINTINO BOCAIUVA. 565 CEP 85890<br />
1. ANDAR - SALA 07 FOZ DO IGUAÇU<br />
FONES: C4-) 72-1242 e 72-1120 PARANÁ<br />
4*<br />
GUERRA A VIOLENCIA<br />
'4*<br />
E A CORRUPÇÃO<br />
A equipe de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
sofreu três processos judiciais,<br />
dois pela Lei de Segurança Nacional<br />
(que resultaram numa prisão)<br />
e um pela Lei de Imprensa.<br />
Tais contratempos estavam dentro<br />
das previsões ainda antes de<br />
o jornal ser posto em circulação.<br />
Propondo-se a mover guerra à<br />
corrupção e à violência, a equipe<br />
lançou-se a campo consciente<br />
de que logo se levantariam,<br />
com ferocidade, as forças reacionárias<br />
e beneficiárias de<br />
depravação na administração pública,<br />
da espoliação do povo e da<br />
arbitrariedade policial.<br />
A cobertura da área policial<br />
teve uma característica nova<br />
em <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>: a realidade<br />
determinou que se investigasse<br />
o setor não tanto pelo lado dos<br />
delinquentes e marginais, mas<br />
pelo lado da delinquência e marginalidade<br />
da própria polícia.<br />
Desde a primeira edição, o<br />
jornal entrou no vasto e perigoso<br />
submundo da tortura praticada<br />
nas prisões e delegacias. Especialmente<br />
nos primeiros meses,<br />
as matérias de denúncias de<br />
atrocidades cometidas pelo<br />
gigantesco aparato policial e militar<br />
de Foz do Iguaçu povoaram<br />
as páginas deste semanaário.<br />
Foi a primeira grande causa<br />
abraçada por <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>. A<br />
campanha não deixou pedra<br />
sobre pedra nesse deplorável<br />
estado de coisas. Muitas vezes<br />
o jornal foi acusado de mentiroso,<br />
mas nunca ninguém refutou<br />
as derlúnicas. Nem mesmo nos<br />
autos dos processos judiciais<br />
instaurados contra os membros<br />
da equipe provou-se qualquer<br />
inverdade nas publicações.<br />
Pode ter havido algum exagero<br />
ou algum defeito de informação,<br />
mas na essência tratava-se da<br />
mais cristalina e deprimente<br />
realidade.<br />
Da denúncia passou-se ao<br />
encaminhamento dos casos à<br />
Justiça e às autoridades. O problema<br />
foi amplamento debatido.<br />
Providências também foram<br />
sendo tomadas, de modo que hoje,<br />
se a policia em Foz do Iguaçu<br />
ainda não é o que o povo preci-<br />
51E<br />
CANTOU A MILHER --<br />
AlHEIA E APANHOU<br />
ADVOGAD<br />
! 'aL1;;IIIj<br />
POR MGfflq<br />
'Quem manda exércitos ocupar outros países<br />
precisa mandar aviões para buscar os cadáveres><br />
sa e merece, os horrores maiores<br />
praticamente desapareceram de<br />
cena.<br />
A corrupção na administração<br />
pública, em especial no<br />
âmbito do Município e do Estado,<br />
foi outro prato farto nas<br />
mesas de redação de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>.<br />
A Prefeitura Municipal,<br />
a Receita Federal e outras repartições<br />
públicas renderam extensas<br />
matérias relatando a inescrupulosidade<br />
e o egoísmo com que<br />
tem sido manuseados os recursos<br />
do povo.<br />
Também aqui não faltaram<br />
acusações e incriminações contra<br />
o jornal - como se o crime estivesse<br />
em relatar e esbravajar contra<br />
a delinquência e não na conduta<br />
desonesta, exposta ao público<br />
com provas irrefutáveis. Ao fim<br />
de tudo, deu no que se sabe:<br />
nenhum corrupto foi punido,<br />
mas um membro da equipe do<br />
jornal está preso há mais de<br />
um ano...<br />
Por vezes, a própria sociedade<br />
se escandalizou com a coragem<br />
e a sem-cerimônica com que<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> punha a descober-<br />
to tanta safadeza. Mais ainda<br />
chocavam-se os leitores com a<br />
energia do combate levado<br />
adiante pelo jornal. Alguns achavam<br />
arriscado e perigoso; outros<br />
diziam que era inútil; mas muitos<br />
aplaudiram e ajudaram. O<br />
resultado, é claro, não é o melhor<br />
possível, não por culpa<br />
do jornal, e sim por culpa da<br />
impunidade e das inversões de<br />
valores de que padece nossa estrutura<br />
social, política, econômica<br />
e jurídica.<br />
Não faltam os que apontam<br />
para a virulência dos ataques<br />
do jornal como indicativo de<br />
possíveis excessos nestes trabalho.<br />
Entretanto, melhor é considerar<br />
que os excessos da corrupção<br />
sempre foram muito mais<br />
gritantes do que indicava o vocabulário<br />
de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>, e até<br />
seria aconselhável que a sociedade<br />
se habituasse a se escandalizar<br />
com os abusos de autoridades<br />
mais com que o (merecido)<br />
tratamento ríspido a elas<br />
dispensado, às vezes por um jornal.<br />
Técnica Iguaçu<br />
AS3TCIA TÉCNICA EM:<br />
pij ciI6:i • I.Ic Ccmutd:r,,,<br />
Parabéns, pessoal, pelos três anos de luta<br />
e de manutenção da liberdade de informar<br />
Ë com coragem e determinação<br />
que se faz um bom jornal.<br />
E NOSSO TEMPO tem demonstrado isso<br />
ao longo dos seus três anos de existência.<br />
RUA ALMIRANTE BARROSO,620-FOZ DO IGUAÇU
NOS PORÕES DA DITADURA<br />
PARAGUAIA<br />
Um jornal do interior normalmente<br />
tende para o provincianismo,<br />
de modo especial<br />
quando o município e a região<br />
são provincianos. Não é bem<br />
o caso de Foz do Iquaçu, área<br />
de fronteira com dois Países<br />
(Argentina e Paraguai), importante<br />
ponto turístico internacional<br />
(Cataratas do Iguaçu)<br />
e canteiro de obras da maior<br />
hidrelétrica do mundo (Itaipu).<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> não poderia deixar<br />
de ser um espelho da província,<br />
mas não podia limitar-se<br />
à estreiteza da temática local<br />
e regional, por isso arriscou-se<br />
a vôos mais altos e por paragens<br />
um pouco mais distantes.<br />
A característica fundamental<br />
deste semanário foi e é a do<br />
jornal da comunidade a que<br />
serve e de que se serve para manter-se,<br />
sem contudo deixar de<br />
ocupar-se e preocupar-se das<br />
grandes questões estaduais,<br />
nacionais e internacionais, seja através<br />
de reportagens ou de matérias<br />
de fundo, com análises<br />
e criticas de situações.<br />
Nesse campo, o Paraguai,<br />
por sua proximidade, por sua<br />
- -,.'--<br />
)<br />
partic)dção no projeto de Itaipu<br />
e pela intensa penetração brasileira<br />
em suas fronteiras, tem-se<br />
constituído em importante centro<br />
de atenções para <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>.<br />
Naspáginasde inúmerasedições<br />
estão descritos grandes dramas<br />
vividos por milhares de agricultores<br />
expulsos do Brasil por uma<br />
estrutura e uma política agrofundiária<br />
escandalosas. Também estão<br />
registrados muitos dos fatos<br />
e muitas das características<br />
mais negras da ditadura do general<br />
Alfredo Stroessner: prisões<br />
Políticas, torturas, repressão<br />
violenta a qualquer movimento<br />
popular ou político de oposição,<br />
corrupção e tráfico de drogas,<br />
contrabando e toda uma vasta<br />
gama de práticas que, além de<br />
Com muita persistência<br />
a equipe de NOSSO TEMPO<br />
conseguiu levar adiante<br />
o que a princípio<br />
parecia ser um sonho.<br />
Parabéns pelo<br />
terceiro aniversário.<br />
ONDE VOCÊ<br />
ESTIVER EXIJA<br />
^. 1 ^<br />
AFE<br />
r ^, 1 flf 1e4r4,<br />
FILIAL EMMARINGÀ<br />
IMPORTANTE COMO VOCÊ...<br />
BI? 277 KM 536 - Parque s,Jnte - 7J-. Ç 724<br />
F" 1 ' Iguaçu - Paraná<br />
garantir o poder para o caudilho,<br />
mantém o País no mais constrangedor<br />
atraso histórico rio cenário<br />
latino-americano.<br />
Não é sem razão que <strong>Nosso</strong><br />
<strong>Tempo</strong> sofreu ameaças vindas<br />
do lado podre da sociedada paraguaia,<br />
ao mesmo tempo em<br />
que teve a melhor acolhida entre<br />
os setores envolvidos na luta<br />
por sua libertação.<br />
Algum dia a ditadura Stroessner<br />
vai acabar e o povo paraguaio<br />
cantará seu hino à liberdade<br />
e ao respeito aos direitos humanos.<br />
Nessas vozes está misturado<br />
o timbre de um jornal de<br />
Foz do Iguaçu, este que não deixará<br />
de dar sua contribuição<br />
para que a democracia chegue,<br />
enfim, às terras guaranis.<br />
LI J(AQ,A"I/<br />
U41 QU VocÍ ESTA<br />
VM '**" POuco<br />
M04.* MJ$AGEM L0oFIC4<br />
NA RODA<br />
DO DEBATE<br />
POLTICO<br />
Não vai nenhuma pretensão<br />
em anunciar que, sem o jornal<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>, o debate político<br />
em Foz do Iguaçu e região estaria<br />
um pouco mais frio e atrasado.<br />
Este jornal foi constituído<br />
em impulso à efervescência política,<br />
que demorou a tomar<br />
conta de Foz do Iguaçu, dado<br />
o caráter rigoroso da repressão<br />
que deu o compasso marcado<br />
durante muito tempo na dança<br />
entre ditadura e democracia.<br />
As questões de segurança,<br />
em cujo altar se sacrificavam<br />
tantos valores, haviam mergulhado<br />
Foz do Iguaçu no charco<br />
do medo e da alienação. Nem depois<br />
de extintos o Al-5 e depois<br />
de inagurado o processo de abertura<br />
democrática a "área de se-<br />
( "O Cometa Itabirano")<br />
gurança nacional" parecia disposta<br />
a romper velhas intimidações.<br />
O vigor com que <strong>Nosso</strong><br />
<strong>Tempo</strong> lançou lenha na fogeira<br />
da política local, estadual e<br />
nacional foi sem dúvida um marco<br />
na história de Foz do Iguaçu<br />
e da região. Romperam-se<br />
muitos preconceitos, muitas fobias,<br />
e o cnmeço de tudo esteve<br />
em que a população, entre surpresa<br />
e estupefata, se habituou<br />
a ler nas páginas de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
análises e opiniões tidas como<br />
definitivamente proscritas desta<br />
comunidade, mesmo que fora<br />
daqui os "assuntos proibidos"<br />
já houvessem saído dos subterrâneos.<br />
O impacto das posições defendidas<br />
por <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
teve às vezes o efeito de um<br />
vendaval. Não foram poucas as<br />
vezes em que a comunidade<br />
ficou bem ligada nos atrevimentos<br />
de semanário . Mas isso<br />
se devia mais ao hábito da sub-<br />
ORGANIZAÇÃO<br />
CONTÁBIL DELTA LTDA<br />
Sempre em cima do lance,<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> registra o<br />
dia-a-dia iguaçuense.<br />
Parabéns pelo<br />
terceiro aniversário<br />
ABERTURA, ENCERRAMENTO DE FIRMAS, CONT. GERAL<br />
COM PROCESSAMENTOS DE DADOS (COMPUTADOR)<br />
RAMO IMOBILIARIO, SEGUROS GERAIS,<br />
DESPACHOS JUNTO AO TRANSITO<br />
RUA BENJAMIN CONSTANT, 49 FONE : 14•3551 FOZ 110 IGUAÇU
o<br />
-4<br />
(o<br />
Cn<br />
o-.<br />
missão do que propriamente<br />
ao arrojo do jornal.<br />
Talvez se possa dizer que<br />
o maior exemplo de coragem política<br />
de todo este trabalho<br />
tenha sido a atitude de <strong>Nosso</strong><br />
<strong>Tempo</strong> em denunciar publicamente<br />
a célebre "reunião comunitária"<br />
realizada rio quartel<br />
do Exército, quando o coronel<br />
Labre, e outras autoridades, através<br />
de insultos dirigidos a Juvêncio<br />
Mazzarollo, pretenderam<br />
assustar o jornal, ou ao menos<br />
fazê-lo mudar de assunto.<br />
Não foram poucos os que haviam<br />
sido submetidos a tais tipos de<br />
vexame, mas <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
respondeu à altura. A partir<br />
daí, houve uma reviravolta<br />
na província.<br />
Ë verdade que se pagou<br />
um preço bastante elevado por<br />
certas ousadias, mas os resultados<br />
dizem que, politicamente,<br />
Foz do Iguaçu evoluiu muito -<br />
e este jornal tem muito a ver<br />
com isso.<br />
RISO POR<br />
FALTA<br />
DE CISO<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> nunca dispensou<br />
o humor em suas páginas.<br />
Em meio a tantas coisas que tiveram<br />
de ser transmitidas com<br />
mau humor, muitas outras abriram<br />
espaço para o bom humor.<br />
Se este jornal levou o lado trágico<br />
da vida aos seus leitores, não<br />
deixou de levar-lhes também o<br />
cômico.<br />
Em geral, a falta de juízo<br />
das pessoas rende o suficiente<br />
para fazer rir. Há fatos que dispensam<br />
até o talento do observador<br />
ou do humorista para despertarem<br />
o riso, bastando neste<br />
caso o registro do acontecimento<br />
ou da situação. Mas há<br />
fatos e situações que pedem a<br />
presença de um talento para<br />
despertar o bom humor que existe<br />
em todos - caso de diversos<br />
desenhistas e redatores que encontraram<br />
neste jornal um espaço<br />
que não teriam se ele não<br />
existisse.<br />
NOSSO TEMPO<br />
o jornal de<br />
um tempo novo<br />
Como igtiacuense e<br />
democrata, não poderia<br />
deixar de saudai este<br />
nanico na passagem<br />
DEP(/T,4D0 -<br />
TERC/O AIBUQUEROUE Tii<br />
PRISÃO DE<br />
JUVÊNCIO<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> teve muitas<br />
dificuldades, sofreu muitas<br />
perseguições e várias vezes<br />
esteve perto de sucumbir. A<br />
condenação ao cárcere de<br />
Juvêncio Mazzarollo, pela LSN,<br />
sintetiza e evidencia em alto<br />
reevo a saga percorrida por este<br />
jornal em seus três primeiros<br />
anos de circulação. Os<br />
processos que a repressão à<br />
liberdade de imprensa impuseram<br />
à equipe de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
são repulsivos à luz da justiça e<br />
do Direito. Em todo caso, resta<br />
o consolo do dever cumprido, e,<br />
principalmente, a certeza de que<br />
mesmo nesta difícil, triste<br />
história, o jornal somou mais<br />
pontos positivos a seu favor do<br />
povo a que Serve.<br />
SACANAGEM<br />
TRIBUNAL MUTAR AUMENTA PENA DE JINNO]<br />
4 ANOS DE PRISÃO<br />
MEDIDA GERA PROTESTOS EM TODO O PAÍS<br />
Às 15 horas do dia 26 um oficial de justiça da Auditoria Militar entregou<br />
ao jornalista Juvêncio Mazzarollo, no destacamento do Corpo de Bombeiros<br />
do Portão, um alvará de soltura, expedido pelo juiz-auditor Antonio Monteiro<br />
Seixas. Aquela folha de papel endereçada ao comandante da Polícia Militar<br />
do Paraná, mandava as autoridades pôr em liberdade no dia 27 o diretor deste<br />
jornal que naquele dia cumpria o seu primeiro ano de prisão. Este documento<br />
seria o elemento necessário para que os advogados Renê Dotti, Wagner D'Angelis<br />
e Heleno Fragoso entrassem com pedido de liberdade condicional, levando<br />
em conta que Juvêncio já havia cumprido metade da pena. A esperança de<br />
liberdade, entretanto, escapou no mesmo dia em que chegou. Página 20<br />
— Um jornal como este tem<br />
muitas utildades e pode pres-<br />
CONTRIBUIÇÃO A CULTURAtivos.<br />
sa de comércio. -- Recebiam jornais ou tinham áiio pois esse grupe promotor de debate, veícu-<br />
do Iguaçu. O pessoal ia c'utar rádio na casa<br />
de quem tinha, mais ou menos como quando<br />
apareceram ou primeiros televisores.<br />
- O que fez a Colônia Militar por Foz<br />
do Iguaçu?<br />
Elfrida - A Colónia Militar esteve instalada<br />
aqui antes de nós virmos para cá. Sei que instalaram<br />
a linha telegráfica, o correio, e ajtidou<br />
no policiamento, especialmente voltado<br />
para a defesa do território.<br />
- A Colónia Militar havia aberto a estrada<br />
de Foz a Guarapuava. Que condições<br />
oferecia cam estrada?<br />
Elfrida . Era muito ruim, no meio da mata,<br />
passando por pantanais e rios. Lembro que<br />
em 1922 eu fui de carroça até Guarapuava,<br />
com duas crianças e unia empregada. Levamos<br />
22 dias pana ii até Guanapuava. Na volta<br />
Guarapuava. Vi<br />
a festa de S. Jo<br />
tire aproveitav.i<br />
que encontrava<br />
va uns 8 dias Vi<br />
tos, baiisados.<br />
–Os primeiros<br />
próprios padres?<br />
Elfnida . Sim. A<br />
da igreja na Pa<br />
tinham uma casi<br />
padres davam<br />
Quando aumnen<br />
duas professoras<br />
eram pagas pci<br />
nhor C,uilherm,<br />
que foi o.snsirui<br />
(nris 1) ,Ov,'r,,,<br />
tar-seaos mais diversos obje-<br />
Pode ser um instrumento<br />
de luta, de defesa de grupos,<br />
o mwl-' do doRio<br />
das Cot<br />
Do Rio Grande do Sul vieram a Foz Para raberem como andava o Brasil<br />
gostavam mu&tc lo de informação e dinamizado<br />
Iguaçu ou viveram em outras localidades do?<br />
antes? Elfrida Rádio não tínhamos. Jornais iam - caminhoneiros ção da vitJa da comunidade...<br />
Elfrida - Nós migramos para a Argentina em bém riso vinham para cá. De vez. em quando tIas aos índios Mas, por certo, um dos grandes<br />
1906. De lá nos transferimos para Encarna . OS viajantes, especialmente os argentinos, vj. dassem a empui valores de um jornal como Nosción,<br />
no Paraguai, onde meu pai teve um ho- nham com algum jornal. Utilizava-se muito o .- Que asi<br />
tel. De lá, nos transferimos para Posadas, Ar- telégrafo, que foi instalado pela Colónia Mili- es em que suas i so <strong>Tempo</strong> é o dQ registro histó-<br />
gentina. em 1914. Meu pai tinha um hoteizi- tar em 1906. Fora isso, nossas comunicações do Iguaçu? rico, aspecto em que o valor culnhoe<br />
todos os brasileiros que desciam para eramfeitas pelo correio. Nossa correspon- Etfrida - Não tural se sobrepõe a qualquer oua<br />
Argentina se hospedavam em nosso hotel. dencia vinha por Guarapuava em lombo de Quem atendia r<br />
Em 1925, por influência de Jorge Schiinmel- burro, O maleiro de Guarapuava ia até Ca- lho, que medic tro mais efêmero.<br />
pfeng, meu pai mudou para Foz do Iguaçu, tanduvas e transferia as inalas com destino a ctna, sem ser <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> tem três anos<br />
Schimmelpfeng queria que meu pai viesse For do Iguaçu ao maleiro daqui. O carteiro tínhamos o Rõ e 97 edições de existência. O<br />
inalar st um hotel porque via nesta região um vinha a cada 15 dias e passava pelas ruas a pequema farniá<br />
grande futuro, cavalo, o burro com um cincerro anunciando ça mais frequen material informativo contido<br />
- Quanto demorou a viagem de Posa- a chegada da correspondência. Quando se Só quando veio numa coleção deste semanário<br />
das a Foz do Iguaçu?<br />
ouvia o toque do sino (cincerro) iodos fica- veto um médio se constitui numa imensa fonte<br />
Elfrida - Três dias. Havia muita neblina e is- vam contentes e corriam para verificar se che . como represent<br />
so atrasou nossa viagem. gara alguma carta. As cartas demoravam em tinta só veio de informação sobre a história<br />
Como era Foz do Iguaçu quando sua média um mês e meio para chegar, que estávamos de Foz do Iguaçu e região.Aliás,<br />
família chegou?<br />
- Lembra de quando chegaram os pri- mas que rabia r este material já serviu'a . diver-<br />
Elfridà - Não havia praticamente nada. Não melros aparailuos de rádio? me era llalduin<br />
era possível viajar pelo Brasil. Todo o trans Elfrida - Não lembro bem quando. Lembro Depois dele sas e valiosas pesquisas, além de<br />
porte era feito pelo rio Paraná e tudo o que que eram ligados em baterias, que eram car formados, mas base para análise de estudiosos,<br />
era consumido aqui vinha da Argentina. Ali regadas lá onde o Ético tinha torrefação de fazer a vida. cri autoridades, pessoas e entidades<br />
onde está o Bamenindus havia uni casarão café, engenho, fábrica de gelo. de sorvete e - E o pnr<br />
que fora da Colônia Militar, transformado farinha de mandioca. Ficava lá no MBoici. ? preocupadas com os problemas<br />
em hotel. Havia um pequeno traçado de ci- Deve ter sido lá pelo ano de 1936 ou 37 que Elfrida - Antes deste importante pedaço de Bra-<br />
dade, mas só da avenida Brasil, pouca da Av. chegou o primeiro aparelho de rádio em Foz lherme, uma se; sil.<br />
Jorge Schimmelpfeng e um quarteirão<br />
completamente limpo, ali onde hoje é o Correio,<br />
destinado a uma praça infelizmente,,<br />
depois construíram no local e ficamos sem<br />
praça no centro da cidade.<br />
- Como viviam as pessoas?<br />
Elfrida - Viviam com muitas privações, com<br />
muita insegurança, mas viviam todos como<br />
se fosse uma família só. Os que moravam<br />
aqui eram quase todos funcionários públicos.<br />
-. Havia lua elétrica?<br />
Elfrida - A luz, elétrica era gerada por uma<br />
usina a vapor, que funcionava até onze e<br />
meia da noite.<br />
- Que comércio havia na época?<br />
Flfrida O Schimmelpfeng tinha uma loja,<br />
outra era de um tal de Risden e outra de um<br />
argentino O alvará de nosso estabelecimento<br />
do seu 32 4niversãr,. 1 1Á<br />
5- -<br />
Nas paginas das 97 edições<br />
não éstá apenas o registro do que<br />
se passou neste três anos - com<br />
suas mazelas, indiossincrasias,<br />
banalidades e coisas edificantes<br />
mas está também um inestimável<br />
trabalho de reconstituição<br />
histórica de Foz do Iguaçu desde<br />
os seus mais remotos tempos.<br />
A partir de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
ficou mais fácil conhecer Foz<br />
do Iguaçu do presente e do passado.<br />
Saúdo os diretores e<br />
funcionários pela<br />
passagem do<br />
3: Aniversario<br />
DEPI/TéIDO EDOAR PIi1IENTEI
40 carros roubados<br />
passam diariamente<br />
pelo lago de 1taipu<br />
Em mais urna blitz" realizada<br />
no lago de Itaipu, a equipe<br />
chefiada pelo delegado Edval<br />
Ribeiro recuperou no fim-de-semana<br />
dois carros e prendeu os<br />
ladrões que tentaram passar os<br />
veículos para o Paraguai.<br />
O lago de Itaipu, na fronteira<br />
com o Paraguai, tem sido para<br />
os ladrões de carros um verdadeiro<br />
"doce de coco" como diz<br />
o delegado Edval, da 6a. SDP de<br />
Foz. São centenas de estradinhas<br />
que dão acesso a urna vasta<br />
praia,onde à noite os ladrões<br />
fazem contato com o outro lado<br />
(Paraguai) através de lanternas<br />
ou fogueiras. Algumas quadrilhas<br />
mais sofisticadas usam aparelhos<br />
de rádio para se comunicarem.<br />
Estabelecido o contato, sai da<br />
margem paraguaia a embarcação<br />
que faz a travessia do carro roubado.<br />
Geralmente são dois botes<br />
unidos por pranchas, enquanto<br />
na "cobertura" é usada uma lancha<br />
com bom r'ntor de popa<br />
e bem armada. O bote atraca<br />
e em seguida o carro é embarcado.<br />
E lá se vai mais um carro brasileiro<br />
para o Paraguai. Roubado<br />
e contrabandeado. As águas calmas<br />
do lago facilitam o trabalho<br />
dos ladrões.<br />
De acordo com levantamentos<br />
feitos pela Polícia Civil de<br />
Foz do Iguaçu, são levados aproximadamente<br />
40 carros por dia<br />
para o Paraguai somente pelo<br />
lago de Itaipu. Esta intensa travessia<br />
de veículos roubados é<br />
facilitada pela confusão existente<br />
sobre a quem compete vigiar<br />
o imenso lago. Só para se ter<br />
Conviva com an do do<br />
Conviver c()flt LIS quatro estações<br />
flO mesmo dia, num país tropical<br />
como o nosso, é perfeita e<br />
absolutamente normal.<br />
Conviver com a fumaça, a poeira, o<br />
barulho, o assédio dos vendedores<br />
ambulantes e, às vezes, de gente não<br />
muito bem intencionada, também faz<br />
parte do flOSS() dia-a-dia.<br />
Agora, conviver com um<br />
Ar Condicionado Springer no carro é<br />
outra coisa. E ter um clim:i tnai-s<br />
que luxo e con tori. é iamhcm<br />
segurança e tranqüilidade.<br />
Passe a conviver com um<br />
Ar Condicionado Springer, o único<br />
que tem um niudi_-lu para cada tipo e<br />
marca de carro. 1: que tem longa<br />
durabilidade, fácil insi alaco,<br />
Funcionamento p'rfL'i lo e a t: RI a<br />
absoluta.<br />
Edval Ribeiro: à frente da repressão<br />
no lago<br />
urna idéia, a Receita Federal<br />
possui uma lancha das mais<br />
possantes, mas não realiza a<br />
repressão do contrabando de<br />
carros roubados. Os "puxadores<br />
passam pelos agentes da Receita<br />
e ainda os cumprimentam<br />
seguindo tranquilamente para a<br />
margem paraguaia.<br />
Já a Polícia Civil, apesar de<br />
não ter agentes preparados para<br />
essa missão, espera a chegada<br />
de uma lancha para o trabalho<br />
de fiscalização do lago. Mesmo<br />
assim a extensão das margens<br />
e o equipamento do qual as quadrilhas<br />
dispõem, inclusive armamento<br />
pesado, fazem com que a<br />
ação policial seja mmmi izada.<br />
Para o delegado Edval,<br />
somente comum aumento do<br />
efetivo policial e controle das<br />
estradas de acesso ás margens<br />
do lago "será possível diminuir<br />
o número de carros que são passados<br />
para o outro lado diariamente".<br />
As quadrilhas atuam com<br />
fortes conexões tanto em Foz<br />
do Iguaçu como no Paraguai.<br />
Os carros são "puxados" nos<br />
grandes centros e entregues<br />
a motoristas de confiança<br />
para serem conduzidos até<br />
Cascavel ou Medianeira, onde<br />
são recebidos por outras pessoas<br />
que os levam até a margem do lago.<br />
Ali uma embarcação sai do<br />
lado paraguaio para vir buscar<br />
os veículos, que acabam sendo<br />
levados para Assunção e lá revendidos.<br />
O pagamentos dos<br />
veículos para as quadrilhas é feita<br />
através de "ordem de pagarnento"<br />
via bancária. Já o motorista<br />
que traz o veículo até a região<br />
recebe normalmente 150<br />
a 200 mil cruzeiros por viagem.<br />
Quanto à documentação<br />
do carro, não representa maiores<br />
problemas. Segundo a Policia,<br />
os ladrões estão puxando carros<br />
tia "mão grande", ou seja, encostam<br />
a "máquina" no motorita<br />
e levam o veículo com os<br />
documentos. Além disso há também<br />
todo um processo de falsificação:<br />
especialistas "esquentam"<br />
os documentos antes do<br />
caro ser transportado para a<br />
fronteira.<br />
Nenhuma escola pública do<br />
lo. grau do Paraná poderá cobrar<br />
a chamada "taxa de matrícula",<br />
já que "a gratuidade do<br />
ensino de lo. grau nas escolas<br />
da rede pública do sistema educacional<br />
brasileiro, para crianças<br />
de sete a 14 anos, é garantida pela<br />
Constituição". Esta orientação<br />
está sendo dada pela Secretaria<br />
de Educação, através de<br />
sua Coordenadoria de Assistência<br />
ao Educando (CAE), que expediu<br />
circular neste sentido para<br />
todos os inspetores auxiliares<br />
de ensino e diretores de estabelecimento<br />
da rede oficial do<br />
Estado.<br />
A circular assinada pela<br />
professora Sonia Bessel, coordenadora<br />
da CAE, assinala que a<br />
prática da cobrança de taxas de<br />
rnatri'cula no lo. grau "é uma<br />
afronta ás comunidades de onde<br />
provém a imensa niaiorira<br />
das crianças que frequentam<br />
as escolas públicas e é passível<br />
de sanções penais previstas em<br />
lei". A nota recomenda que<br />
quaisquer dúvidas poderão ser<br />
esclarecidas diretamente junto<br />
à Coordenadoria, na Avenida<br />
Sete de Setembro, 4120, cujo<br />
telefone é 224-0793, em Curitiba.<br />
Sendo a circular, da<br />
CAE, "habitualmente a explicação<br />
para essa injusta e injustificável<br />
cobrança tem recaído<br />
sobre as Associações de Pais e<br />
Professores que, como entidades<br />
jurídicas, estariam autorizadas<br />
a cobrar de seus associados".<br />
Ocorrem aqui , acrescenta,<br />
"duas graves distorções. A primeira<br />
- legal - de que não se pode<br />
impor a ninguém, a priori,<br />
e sem o consentimento do interessado,<br />
que se associe a uma<br />
entidade da qual sequer conhece<br />
os objetivos independente de sua<br />
vontade manifesta. A segunda é<br />
relativa à finalidade de que se<br />
escamoteia o principal objetivo<br />
dessas associações: o da participação<br />
dos pais).<br />
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«NOVA» LSN POLÍTICA DO GOVERNO<br />
Como ficaria a situação de<br />
Juvêncio Mazzarollo se aprovado,<br />
pelo Congresso Nacional, o<br />
anteprojeto da reforma da LSN<br />
proposto pelo governo? O dr.<br />
Renê Anel Dotti, advogado<br />
de Juvêncio, examinou a questão<br />
e fez os seguintes esclarecimentos:<br />
"Como se sabe, Juvêncio<br />
foi condenado a um ano de reclusão<br />
porque teria cometido<br />
o crime previsto no Artigo 33<br />
da atual LSN ( teria ofendido<br />
o presidente da República e<br />
ministros de Estado). Tal pena<br />
foi aplicada na sessão do dia<br />
22 de junho de 1982 e passou a<br />
ser cumprida desde a aceitação<br />
das condições do 'sursis' (dia<br />
29 de junho de 1982). A partir<br />
de 27 de setembro de 1982,<br />
quando Juvêncio foi condenado<br />
em outro processo (porque<br />
teria cometido o delito previsto<br />
no artigo 42, v, da LSN) a execução<br />
da pena de prisão passou a<br />
se em regime fechado.<br />
"Em sessão do dia 22 de setembro<br />
do corrente ano, o Superior<br />
Tribunal Militar,<br />
atendendo ao recurso de embargo<br />
interpostos pelo procurador<br />
militar, entendeu como existente<br />
também o delito de incitação<br />
subversiva (artigo 36,1). E nos autos<br />
do processo que foi a julgamento<br />
em primeira instância<br />
no dia 22 de junho, aplicou a pena<br />
de dois anos de reclusão.<br />
"O projeto da nova LSN exclui<br />
de sua relação de ilicitudes<br />
os delitos praticados através<br />
da imprensa (Ant. 14 e outros),<br />
além de descri minalizar a conduta<br />
definida como 'fazer propaganda<br />
subversiva, injuriando, caluniando<br />
ou difamando quando<br />
o ofendido for órgão ou entidade<br />
que exerça autoridade pública,<br />
ou funcionário, em razão de<br />
suas atribuições` justamente o<br />
tipo ilegal de delito previsto<br />
no Artigo 42, v, e reconhecido<br />
como tendo sido realizado por<br />
Juvêncio, conforme sentença de<br />
27 de setembro de 1982.<br />
"Segundo o projeto da LSN<br />
a propaganda subversiva 'é disciplinada<br />
pelo Artigo 22 quando<br />
diz: 'Fazer, em público, propaganda'<br />
, eliminando, porém, a hipótese<br />
do inciso v do Artigo<br />
42 da lei vigente.<br />
"Também o tipo legal 'incitação<br />
subversiva' , na qual o jornalista<br />
foi enquadrado pelo STM,<br />
teve sua redação modificada no<br />
projeto (Art. 23). Uma das importantes<br />
consequências foi a<br />
redução da pena ao mínimo de<br />
um ano (1 a 4 anos), enquanto<br />
a cominação atual para a hipótese<br />
fundamental é de 2 a 12 anos.<br />
"Verifica-se, portanto,<br />
que mesmo pe.manecessem as<br />
condenaçôses impostas e relativas<br />
aos delitos previstos na atual<br />
lei, sob as formas dos Artigos<br />
33 e 36, 1, o total da pena de<br />
prisão seria de dois anos (uma<br />
pelo Artigo 33 e um ano '- com<br />
a redução para o mínimo pelo<br />
Arti 36,1). Em consequéncia,<br />
o jornalista poderia já se beneficiar<br />
do livramento condicional,<br />
posto ter cumprido mais da metade<br />
do tempo da pena".<br />
No dia 5 de dezembro o<br />
Congresso Nacional entrará em<br />
recesso, por isso dificilmente votará<br />
a nova LSN ainda neste<br />
exercício legislativo, mas há que<br />
examinar convenientemente a<br />
reforma proposta e ver se merece<br />
ser aprovada. De qualquer forma,<br />
uma verdade subsiste acima<br />
cio anteprojeto cio governo:<br />
enquanto não for revogada, a<br />
LSN não passará de uma aberração<br />
juri'fica.<br />
Jvinco Mazzarollo<br />
O governador José Hidra,<br />
durante palestra que fez aos<br />
membros do PMDB, na Fundação<br />
Pedroso Horta, afirmou que<br />
"governo e partido se confundem<br />
politicamente, pois um não<br />
pode ser analisado sem que se<br />
vincule ao Outro, porque não<br />
há um fortalecimento de<br />
governo sem fortalecimento do<br />
partido". Com essas palavras<br />
ele procurou fazer uma avaliação<br />
dos oito meses de sua administração<br />
sob o aspecto político.<br />
Do ponto de vista da macropol<br />
(tica, Richa acredita que<br />
o governo está indo relativamente<br />
bem. E explicou: "Em<br />
política é difícil fazer um julgamento<br />
absoluto. Não temos<br />
como julgar, a não ser por comparação,<br />
e comparando o que<br />
está acontecendo no Paraná com<br />
o que ocorre em outros Estados<br />
do Brasil, eu diria que o governo<br />
vai bem, porque o Paraná é o<br />
primeiro Estado a ter um plano<br />
de Governo, porque levamos esse<br />
plano à discussão comunitária<br />
dentro da idéia de democratização<br />
do poder e também porque<br />
o plano nasce guardando<br />
uma coerência muito grande<br />
com as diretrizes que fizemos<br />
com as lideranças políticas antes<br />
de iniciar a campanha eleitoral<br />
De março para cá, a Secretaria<br />
dos Transportes aplicou<br />
recursos da ordem de 343 milhões<br />
de cruzeiros nos programas<br />
Prosafras e Emergência , beneficiando<br />
192 Municípios. A aplicação<br />
ocorreu através da<br />
Coordenação de Planos e Programas<br />
Municipais de Transportes -<br />
CPMT - que presta auxílio técnico-financeiro<br />
a grande parte<br />
dos Municípios paranaenses.<br />
A finalidade do Prossafras,<br />
que teve invQstimentb de 162<br />
milhões de cruzeiros, é conferrir<br />
às estradas muricipais condições<br />
de tráfego para o escoamento<br />
eficaz dos produtos das fontes<br />
Richa: governo e partido se confundem politicamente<br />
da qual saímos vitoriosos"<br />
SINTONIA<br />
Para o governador José Richa<br />
"há uma sintonia muito<br />
grande entre o que foi proposto<br />
na época eleitoral e o que apresentamos<br />
agora como meta de<br />
governo". Ele destacou que<br />
"nos rumos da participação<br />
comunitária, nesses primeiros<br />
meses, foram dados avanços<br />
importantes", lembrando inclusive<br />
que a nível estadual temos o<br />
Conselho Comunitário, um<br />
órgão formalizado e que vai possibilitar<br />
a participacão comuni-<br />
geradoras aos centros consumidores.<br />
O Programa de Emergência<br />
visa restabelecer condições de<br />
tráfego nas rodovias e pontes<br />
municipais danificadas em consequência<br />
de fortes chuvas. O total<br />
aplicado nos Municípios foi de<br />
181 milhões de cruzeiros.<br />
DER PREPARA<br />
FERRY BOATS<br />
A Secretaria dos Transportes,<br />
dentro do programa especial<br />
de atendimento às praias durante<br />
a temporada de inicio de ano,<br />
está atuando na manutenção das<br />
rodovias do Litoral paranaense<br />
e na agilizacão dos serviços de<br />
"ferry-boats". O DER conta<br />
tária através ele todos os segmentos<br />
organizados a nível estadual,<br />
citando entre elas as federações,<br />
lideranças da Igreja, políticos e<br />
universitários. Recordou também<br />
a eleição para a direção das<br />
escolas. No seu entender, a "imensa<br />
maioria da população<br />
aceitou bem essa idéia, além de<br />
outros estados que vieram buscar<br />
a experiência para adota-fa".<br />
Mencionou ainda o governador<br />
a criação do Conselho de Defesa<br />
dos Direitos Humanos e outros<br />
conselhos que irão ser formados<br />
no ano que vem a nível estadual<br />
e municipal.<br />
343 MI NO ATENDIMENTO AOS MUNICÍPIOS<br />
Ao ensejo do primeiro<br />
aniversário do MUNICI-<br />
PIO DE CAFELÃNDIA,<br />
cumprimentamos povo e autoridades,<br />
em especial o<br />
prefeito AGENOR PAS-<br />
QUALI, augurando-lhes um<br />
futuro promissor e pleno<br />
de realizações.<br />
Que CAFELÂNDIA<br />
tenha um crescimento e desenvolvimento<br />
à altura do<br />
seu povo trabalhador e dinâmico,<br />
e que o seu porvir se<br />
faça sob o signo da UNI AO,<br />
LIBERDADE e PROGRES-<br />
SO-<br />
Estes são os nossos votos<br />
e também os votos da<br />
comunidade de Nova Aurora.<br />
AURÉLIO REGAZZO<br />
PREFEITO DE NOVA AURORA<br />
Secretário dos Transportes. Deny<br />
Scliwnrtz.<br />
atualmente com cinco "ferry<br />
boats" em bom estado de conservação<br />
e manutenção.<br />
Na qualidade de<br />
prefeito de Corbélia<br />
e de presidente da AMOP -<br />
Associação dos Municípios<br />
do Oeste do Paraná -<br />
não poderíamos deixar<br />
de cumprimentar CAFELANDIA<br />
e seu povo pela passagem<br />
do primeiro aniversário<br />
do Município.<br />
Ao prefeito AGENOR PASQUALI,<br />
às demais autoridades<br />
e a toda ordeira<br />
população de CAFELANDIA,<br />
os nossos votos de<br />
um futuro grandioso e<br />
pleno de realizações marcantes.<br />
DELSO TRENTIN<br />
PREFEITO DE CORBÉLIA
- A<br />
--<br />
VLkUL.UU PRRNR<br />
t I<br />
A<br />
L ' • J'.4..<br />
Foi o maior desfile já realizado em Cafelândia<br />
CAFELÂNDIA<br />
INTENSA PARTICIPAÇÃO<br />
POPULAR NA PRIMEIRA<br />
FESTA DO MUNICIPIO Os<br />
Com um desfile escolar,<br />
promoções desportivas e missa<br />
de ação de graças, Cafelándia comemorou<br />
no último dia 25 seu<br />
primeiro aniversario. Desmembrado<br />
de Cascavel, o Município<br />
conta hoje com 6.500 habitantes<br />
distribuídos por um território<br />
de 272 quilômetros quadrados.<br />
A economia do Município<br />
baseia-se na agricultura,<br />
mas a atividade industrial é promissora:<br />
já existem um frigorífico<br />
de aves, uma fábrica de rações,<br />
uma madeireira de porte,<br />
duas marcenarias e duas serralherias.<br />
A produção agrícola tem<br />
no cultivo de soja, trigo, milho<br />
e feijão os seus expoentes.<br />
Ao presidir as solenidades<br />
alusivas ao aniversário, o prefeito<br />
Agenor Pasquali prestou contas<br />
destes primeiros meses de sua administração<br />
e detalhou o auxílio<br />
que tem recebido do governo<br />
do Estado, bem como a destinação<br />
dada a essas verbas.<br />
"Encaramos o futuro com<br />
muito otimismo - disse Pasqualie<br />
acreditamos na capacidade administrativa<br />
do governador José<br />
Richa, que tem se preocupado<br />
com o nosso Município e<br />
vem atendendo a nossos pedidos,<br />
socorrendo-nos principalmente<br />
no tocante às dificuldades financeiras<br />
que enfrentamos este<br />
ano".<br />
Dentre as obras realizadas<br />
e em realização, Pasquali destacou<br />
a construção de bueiro no<br />
rio Cafelãndia, edificação de<br />
ponte sobre o Rio lguaçuzinho<br />
(em fase de conclusão), construção<br />
da Escola Teofânio Agapito<br />
Maltezo, construção de ponte sobre<br />
o Rio Melissa (em conjunto<br />
com a Prefeitura de Corbélia),<br />
implantação do programa de micro-bacias<br />
na Gleba Pindorama<br />
(abrangendo área de 200 ha),<br />
reformas em diversas escolas municipais,<br />
construção de ponte sobre<br />
o Rio Central, reformas de<br />
quatro pontes sobre os Rios<br />
Iguacuzinho, Verde e Centra!,<br />
aquisição de máquinas,melhorias<br />
na praça Brasília e contratação<br />
de médico para prestar atendimento<br />
no Posto de Saúde.<br />
DESFILE<br />
A população de Cafelándia<br />
acorreu em massa para prestigiar<br />
o desfile escolar alusivo ao aniversário<br />
do seu Município, no<br />
último dia 25.<br />
-,<br />
A bandeira de Cafelándia foi hasteada pela primeira vez no último<br />
dia 25<br />
^'-<br />
Perante o palanque oficial<br />
desfilaram representações de escolas<br />
e de entidades esportivas,<br />
e carros alegóricos deram um<br />
colorido especial à festa.<br />
Como anfitrião, coube ao<br />
prefeito Agenor Pasquali receber<br />
seus colegas Aurélio Regazso<br />
(prefeito de Nova Aurora),<br />
Delso Trentin (de Corbélia),<br />
Fidelcino Tolentino (de Cascavel),<br />
deputado Mário Pereira,<br />
vereador de cidades vizinhas<br />
e o prefeito Osvaldo Laghi (Assis<br />
Chateaubriand), dentre outras<br />
autoridades.<br />
Do prefeito de Cascavel<br />
Pasquali recebeu em doação<br />
uma motoniveladora e uma pickup<br />
usadas, mas em bom estado,<br />
corno "prova do reconhecimento<br />
do povo de Cascavel para com a<br />
população de seu ex-Distrito".<br />
Uni almoço ao meio-dia,<br />
programação desportiva à tarde<br />
a missa de ação de graças rezada<br />
às 19h na Igreja Matriz coroaram<br />
a programação.<br />
UM POUCO DE HISTÓRIA<br />
Até o início da década de<br />
50 o povoado que viria a ser sede<br />
urbana do Município de Cafelândia<br />
tinha um nome uni tanto<br />
fúnebre: Caixão. Segundo a<br />
tradição oral, há muitos anos atrás<br />
- em época não especificada<br />
os primeiros moradores da região<br />
encontraram um caixão jogado<br />
à beira do rio, e que teria aí sido<br />
abandonado por paraguaios.<br />
Até 1948, as margens do<br />
Rio Caixão eram habitadas por<br />
safreiros, descendentes de caboclos<br />
e índios. Abriam clareiras<br />
na mata e aí plantavam milho<br />
para engordar porcos, que soltavam<br />
nas roças.<br />
Foi também em 1948 que<br />
chegaram as primeiras famílias<br />
provenientes do Sul para colonizarem<br />
a região. Em 1951 uma<br />
nova leva de migrantes, oriunda<br />
de Erechim, veio movimentar<br />
o povoado. No final daquele<br />
mesmo ano os moradores resolveram<br />
dar novo nome ao lugarejo:<br />
passaram a chamá-lo de C.felândia,<br />
pois ai havia grandes<br />
-<br />
-- -<br />
- _ . 1 ^ -<br />
,t'ri 51-1NTO6 OUIIONT -<br />
A população prestigiou em massa o desfile<br />
.&•- •'.' •.<br />
motoqueiros abriram as festividades<br />
plantações de café<br />
Em 1953 Cafelãridia já<br />
contava com aproximadamente<br />
40 famílias. Sob a liderança<br />
do capelão Fioravante Motter<br />
construíram uma capela. O primeiro<br />
padre que a visitou foi<br />
Luiz Luise (que hoje dirige a<br />
Igreja do Parque São Paulo,<br />
em Cascavel) e o primeiro vigá.<br />
rio, o padre Vitoldo. Cafelãndia<br />
cresceu, emancipou-se de Cascavel<br />
em 1979 e foi reconhecida<br />
como Município instalado com<br />
a posse do primeiro prefeito,<br />
Agenor Pasquali, em fevereiro<br />
deste ano.<br />
A instalação do Município-<br />
•<br />
No palanque oficial, o prefeito Agenor Pasquali ladeado pelo cleputado<br />
Mário Pereira<br />
-<br />
como disse o próprio prefeito -<br />
deu novo alento à população,<br />
que passou a investir na cidade<br />
e provocou a reativação do comércio<br />
e da construção civil,<br />
por exemplo.<br />
Sob o lema "União,<br />
Liberdade e Progresso" - que está<br />
inscrito em sua bandeira - Cafelândia<br />
—procura a sua<br />
consolidação", afirmou o<br />
prefeito Pasquali. "Somos uni<br />
Município novo, carente e ainda<br />
em vários setores, mas temos<br />
todos - população e administração<br />
municipal - a convicção de<br />
que possuímos condições de<br />
crescimento e desenvolvimento<br />
, '-<br />
Alunos da Escola João XIII (pré e jardim de infância) também desfilaram<br />
0<br />
CL.<br />
e')<br />
co<br />
-..-<br />
co<br />
'o<br />
O<br />
o-<br />
E—<br />
O<br />
C/)<br />
co<br />
O<br />
Z
- ' -<br />
;t<br />
-. , --<br />
A barragem gem já alcançou altura - 15 metros<br />
- -: - - -<br />
Dentro de quatro meses<br />
estará totalmente conclwda a<br />
barragem do lago artificial<br />
que a Prefeitura Municipal<br />
está construindo em Cascavel<br />
para o lazer da população.<br />
De acordo com o projeto<br />
original, o lago inundará uma<br />
área de 41 hectares e terá um<br />
volume d'água represado de<br />
4 milhões de metros cúbicos,<br />
limitando-se ao norte com o<br />
Parque Municipal de Cascavel,<br />
área verde visitada sobretudo<br />
nos finais-de-semana por milhares<br />
de cascavelenses.<br />
Obra integrante do Projeto<br />
Cura li com financiamento do<br />
BNH, apenas a barragem está<br />
orçada (a preço de hoje) em 600<br />
milhões de cruzeiros. Sobre ela<br />
será construída estrada pavimentada<br />
de pista dupla que ligará<br />
a Avenida Rocha Pombo com a<br />
Rua Carlos Nepel e fechará, desta<br />
maneira, o assim chamado<br />
"anel viário" da cidade.<br />
Quando concluída, a barragem<br />
terá 300 metros de extensão<br />
com altura máxima de<br />
17 metros. Mas o secretário de<br />
Cascavel constrói<br />
seu lago artificial<br />
li 1,171<br />
O canal de fuga tem 192 metros de comprimento<br />
Viação e Obras Públicas, Pedro<br />
Boaretto, pensa em diminuir<br />
a altura . fixando-a talvez em<br />
15 metros, o que reduziria<br />
a área inundada e proporcionaria<br />
maior espaço nas margens,<br />
porque o que a municipalidade<br />
efetivamente pretende<br />
é transformar a área adjacente<br />
em um imenso parque dotado<br />
dos mais variados equipamentos<br />
churrasqueiras, play ground,<br />
1<br />
y L -.<br />
((Asfalto de Foz parece uma •<br />
polenta)), afirma vereador<br />
Ao fazer uso da palavra em<br />
uma das últimas sessões deste<br />
período na Câmara Municipal<br />
de Foz, o vereador Severino<br />
Sacomori criticou a "pésssima<br />
qualidade" do asfalto na cidade<br />
e exigu "de uma vez por todas"<br />
a extinção da Codefi Companhia<br />
de Desenvolvimento de<br />
Foz' do Iguaçu, por entender<br />
que "a sua missão já terminou".<br />
O vereador afirmou ter<br />
sido impedido de colher uma<br />
amostra de asfalto na Avenida<br />
República Argentina e, mostrando<br />
um pedaço do asfalto<br />
colhido em outro trecho da<br />
mesma via, garantiu ser de "péssima<br />
qualidade pois mais parece<br />
urna polenta". E pediu que<br />
fosse enviado ao DER para análise.<br />
Sacornori citou di"ersas<br />
obras realizadas pela Codefi<br />
"que apresentam defeitos';<br />
e pediu aos vereadores que<br />
estudem com carinho o seu<br />
projeto de extinção da companhia.<br />
Em aparte, o vereador<br />
Alberto Koelbl propôs a convocação<br />
do presidente da Codefi<br />
para esclarecer o assunto,<br />
mas Sacomori rachaçou a idéia,<br />
afirmando que "essas pessoas<br />
ligadas à Prefeitura, quando<br />
convocadas, são como água e<br />
açúcar. Só fazem os vereadores<br />
perderem tempo".<br />
"Precisamos - finalizou -<br />
acabar com esta porcaria que só<br />
traz prejuízos para a cidade",<br />
mas antes "vamos fiscalizar<br />
direitinho para ver onde está<br />
sendo aplicado o dinheiro do<br />
camping, etc, como uma opção<br />
a mais de lazer para a população.<br />
Implantado junto à nascente<br />
do rio Cascavel, o lago demorará<br />
de 10 a 12 meses para formar-se.<br />
O escoamento se processará<br />
através de um vertedouro e canal<br />
canal de fuga de 3x2,5 metros,<br />
dotado de duas câmaras de<br />
dissipação ao longo dos seus<br />
192 metros de comprimento.<br />
Sacomori quer a extinção da Codefi<br />
povo, porque não se pode permitir<br />
que se jogue fora dinheiro<br />
público para construir asfalto<br />
feito de pedra, poeira e pixe".<br />
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ainda com mais conforto em suas viagens. A Princesa dos Campos<br />
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VÃ DE 1 CLASSE. EXPRESSO<br />
VÃ DE PRINCESA DOS CAMPOS
O País está<br />
de olho em<br />
Toledo<br />
As atenções do Paraná e do rnunitária objetiva comunicar a<br />
Brasil voltam-se para uma cidade descoberta de novos caminhos<br />
de médio porte do Oeste para . para todos aqueles que acredinaense<br />
- Toledo, que a partir do tam ser a força do povo organipróximo<br />
dia 10 realiza o lo. Fo- zado maior do que o tamanho<br />
rum Nacional de Debates Sobre dos problemas".<br />
Experiências de Participação FUNCIONÁRIOS LIGADOS<br />
Comunitária, com o apoio do<br />
NO FORUM<br />
governo estadual e das Secreta- O Primeiro Fórum Nacional<br />
rias de Assuntos Comunitários de Debates Sobre Experiências<br />
do Interior, Indistria e Comér- de Participação Comunitária,<br />
cio, Agricultura e da Subchefia é o assunto principal da municide<br />
Comunicação Social palidade neste final de 1983.<br />
Será um acontecimento de Na tarde do dia 24 os funcionácaráter<br />
nacional que trará a To- rios internos da Prefeitura reuniledo<br />
personalidades tão diversas ram-se com o prefeito Corazza<br />
como o vice-governador João e a comissão organizadora cio<br />
El(sic Ferraz de Campos, vários Forum, quando tomaram confiesecretários<br />
de Estado, o soció- cimento de toda a mobilização<br />
logo Carlos Estevam Martins que está sendo feita em torno do<br />
(assessor especial do governador importante evento. A aceitação<br />
Franco Montoro), o deputado foi marcante, e a disposição de<br />
federal Dirceu Carneiro (ex-pre- todos é de livremente participar<br />
Feito de Lajes), o deputado João da organização e desenvolvimen-<br />
Hermann Neto (ex-prefeito de to dos trabalhos de recepção,<br />
Piracicaba) e o próprio governa , atendimento e demais que serão<br />
dor José Richa, dentre Outros, necessários para o bom êxito do<br />
Os objetivos do lo. Forum acontecimento.<br />
sáo claros: A equipe de mobilização<br />
1) Levantar e divulgar experiên . popular, por outro lado, encabe<br />
das vividas ou em processo sobre çada pelo professor Libório Klas-<br />
.)articipação comunitária; sman, está atuando na<br />
2) Conhecer e avaliar propostas conscientização da comunidade<br />
de democracias participativas; em torno do assunto e realizou<br />
3) Incentivar a busca de alterna- uma reunião coro a diretoria da<br />
tivas comunitárias para os pro- Associação de Amigos e Moradobiemas<br />
locais; res do Distrito de São Pedro.<br />
4) Avaliar o estilo de governo COMUNIDADE ACOLHERÁ<br />
implantado em Toledo e definir VISISTANTES<br />
novas diretrizes de ação; Além do convite estendido<br />
5) Estabelecer os limites de ação a todos para participarem<br />
do poder local, inserindo-o no das palestras, debates e demais<br />
contexto nacional, para determi- atividades do Forum, a<br />
nar a permanente mobilização comunidade está desde já sendo<br />
popular na luta pela mudança convocada a contribuir com a<br />
estrutural da sociedade brasileira, municipalidade no sentido' de<br />
Como tem repetido o pre- oferecer pouso para os visitantes.<br />
feito Albino Corazza Neto, além O número de pessoas esperado<br />
de Toledo "muitas outras comu- para o Forum é superior à capa.<br />
nidades devem estar se organi- cidade de hospedagem dos<br />
zando para construir sua histó- hotéis toledanos e por isso a corja.<br />
Urge conhecer o que está munidade será solicitada a dar<br />
sendo feito pelo Brasil afora, mais um exemplo de hospitali-<br />
O f-orum de Debates sobre dade, oferecendo para os visitan-<br />
Experiências de Participação Co . ,tes uma cama e o café da manhã.<br />
I1<br />
LI .1 .-j:: -<br />
—'-<br />
__ t<br />
T _ d1rd( III) 1)0(11<br />
T,<br />
1<br />
elo<br />
12 FORUM NACIONAL DE DEBATES<br />
SOBRE EXPERIÊNCIAS<br />
DE PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA<br />
Já foram iniciacias as obras de<br />
construção do Núcleo de Produção<br />
de Confecções que a Secretaria de<br />
Educação implantará no Jardim<br />
Floresta, um dos bairros mais carentes<br />
de Cascavel.<br />
O prédio de 80 metros quadrados<br />
esta sendo erguido ao lado da<br />
escota do bairro, e a população "vem<br />
acompanhando com vivo interesse e.<br />
se projeto que terá elevado alcance<br />
social", disse a professora Ana Laureano,<br />
assessora da Secretaria que<br />
acompanha de perto a implantação<br />
do Núcleo:<br />
O Nucleo de Produção de Con.<br />
fecções do Jardim Floresta será uma<br />
espécie de fábrica-escola comunitária<br />
destinada a formar mão-de-obra<br />
numa primeira etapa e, no estágio<br />
seguinte, produzir confecções a preço<br />
de custo para a população do próprio<br />
bairro, com o possível colocação<br />
do excedente no mercado.<br />
O p-édio deverá estar concluí.<br />
TOLEDO,IO A 14 DE DEZEMBRO.<br />
- .<br />
- i<br />
• -. F-<br />
5 -<br />
O Núcleo di' Produçï) de Confi cções teia 80 1112<br />
CASCAVEL<br />
CONSTRÓI FÁBRICA<br />
COMUNITARIA<br />
do até o final de dezembro, para então<br />
iniciar-se o colocação dos equipa.<br />
mentes necessários à fábrica-escola<br />
que estará funcionando em fevereiro<br />
do próximo ano.<br />
O projeto, que está sendo im.<br />
plantado com verba oriunda do Pro.<br />
dasec . Programa de Ações Sócio.<br />
Educativas o Culturais, no valor de<br />
10,1 milhões, não se resume apenas<br />
ao Núcleo de Produção, mas engloba<br />
também o desenvolvimento de atividades<br />
diversas nas áreas de educação<br />
e saúde que envolverão diretamente<br />
centenas de moradores do bairro,<br />
segundo informou o secretário de<br />
Educação, professor Giovani Palu.<br />
do.<br />
"Trata-se de um conjunto de<br />
atividades que visam um maior entrosamento<br />
da comunidade do Jardim<br />
Floresta, num trabalho do qual participam<br />
também a Fecivel, a associação<br />
dos moradores e outras entidad"s",<br />
explicou o SeCrCtáriO.<br />
PROJETO<br />
CARRETA<br />
DIA 3 EM<br />
TOLEDO<br />
O Projeto Carreta, criado<br />
pela Fundação Teatro Guaíra,<br />
e que integra o ,programa de<br />
atividades da Secretaria de Estado<br />
da Cultura . Esporte e Turismo,<br />
que visa o deslocamento de<br />
palco ambulando para o interior,<br />
para o desenvolvimento de<br />
apresentações artísticas às<br />
comunidades não favorecidas<br />
com locais apropriados para<br />
isso, fará sua estréia em Toledo<br />
neste dia 3 de dezembro, oportunidade<br />
eniquea população poderd<br />
ver gratuitamente um show<br />
que reunirá expressões artísticas<br />
locais. Assim, dia 3 será desenvolvida<br />
a seguinte programação:<br />
às 10 h a carreta estará instalada<br />
nas dependências da nova<br />
estação rodoviária, na esquina da<br />
Avenida Parigot de Souza com<br />
Rua Barão do Rio Branco, local<br />
em que atingirá as comunidades<br />
do Jardim Porto Alegre e da<br />
Vila Industrial. Às 15 horas a<br />
instalação será na Praça Willy<br />
Barth e às 18 horas no Centro<br />
Social Urbano.<br />
Os shows constam de duas etapas,<br />
constituídas pela apresentação<br />
de duas peças teatrais e de<br />
cinco grupos de danças. As<br />
peças, intituladas "Esta Mulher<br />
é Mirrha",de Magalhães Júnior,<br />
e "Como é duro fazer Política<br />
-, serão apresentadas pelo<br />
grupo Colasse e pelo grupo do<br />
CSU respectivamente. Nas danças<br />
a comunidade poderá ver<br />
seus filhos integrantes dos grupos<br />
Emoções, Estilo, Estrela<br />
Maior, Grapetes, Maluquetes<br />
da Matemática, todos classificados<br />
no último Fesdani.<br />
ASSOCIAÇÕES<br />
CONTRIBUIRÃO<br />
As diversas associações de<br />
amigos e moradores de bairros<br />
de Toledo concordaram em assumir<br />
a ornamentação natalina<br />
dos bairros, fazendo parte assim<br />
do uma nova modalidade para<br />
premiacão, além de jardins e<br />
vitrines, que já estavam oficializadas.<br />
Agora as associações do<br />
BNH da Vila Industrial, Jardim<br />
Porto Alegre, BNH Parizotto,<br />
Jardim Europa, Vila Pioneiro,<br />
Vila Operária, Jardim Bressan,<br />
Jardim Capanema e da Vila Paulista<br />
estarão ocupando-se da ornamentação<br />
das praças de suas<br />
comunidades. O julgamente seguirá<br />
a mesma ordem anterior -<br />
mente determinada, ou seja:<br />
originalidade, criatividade, espirito<br />
natalino e a harmonia.<br />
1<br />
11mFERMED<br />
O primeuo fesiivat de mu,<br />
co popular de Medianeira. c"<br />
promete agitar a região oeste PA<br />
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a)<br />
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O<br />
co<br />
co<br />
O<br />
z<br />
DOAÇAO DE<br />
TERRENO GERA<br />
POLÊMICA EM FOZ<br />
Parece que o festival de<br />
doações de terrenos do Município<br />
de Foz a entidades e clubes<br />
de serviço que vem ocorrendo<br />
nos últimos tempos vai chegar<br />
ao fim. Pelo menos é o que<br />
ficou claro na última sessão da<br />
Câmara Municipal, quando o vereador<br />
Dobrandino Gustavo da<br />
Silva, do PMDB, defendeu a<br />
rejeição do projeto de lei que<br />
autorizava a doação de um terreno<br />
com 2.270 m2 à<br />
Associação dos Engenheiros de<br />
Foz do Iguaçu.<br />
"Tenho muito respeito pelos<br />
engenheiros - afirmou Dobrandino<br />
e admiro a classe,<br />
mas entendo que os terrenos da<br />
Prefeitura pertencem à comunidade<br />
e por isso as doações precisam<br />
ser mais criteriosas". Para o<br />
vereador ,a doação de um terreno<br />
a essa associação seria "um<br />
grande desrespeito para com a<br />
comunidade carente, que não<br />
tem condições de comprar um<br />
terreno onde morar ", acrescentando<br />
que "não posso estar de<br />
acordo com doações a quem tenha<br />
condições de comprar, pois<br />
vejo os engenheiros como uma<br />
classe que tem altos rendimentos".<br />
Em aparte, o vereador Wádis<br />
Benevenutti disse que a entidade<br />
não tem fins lucrativos<br />
e por essa razão "nada deve<br />
obstar a doação por parte da<br />
Prefeitura para a construção<br />
da sede dessa associação".<br />
Dobrandino lembrou ao colega<br />
que amanhã ou depois<br />
outras associações irão pleitear<br />
lotes - como é o caso da Asso-<br />
PAPELARIA<br />
ciação de Auto Escolas que já<br />
falou eni pedir - e pode acontecer<br />
como o fez a Associação dos<br />
Odontólogos. "que ganhou um<br />
terreno, e construiu uma cerca<br />
de arame para promover churrascada<br />
aos domingos".<br />
Wádis concordou que fl local<br />
não poderia ser utilizado apenas<br />
para fazer churrascadas e Severino<br />
Sacomori disse que os engenheiros<br />
tem o direito de levar<br />
suas esposas a um local de lazer,<br />
ao que Dobrandino acrescentou<br />
que podem ter o direito, "mas<br />
não às custas do dinheiro do<br />
povo".<br />
Alberto Koelbl e João Kuster<br />
também - defenderam a doação<br />
do terreno aos engenheiros.<br />
O primeiro alegou que a construção<br />
da sede da associaão iria<br />
valorizar o local, e o segundo<br />
disse que era "melhor ter uma<br />
sede de engenheiros do que um<br />
matagal para abrigar marginais".<br />
O vereador Antonio das<br />
Graças justificou seu voto contrário<br />
porque "muitos chefes de<br />
família deixam de comprar<br />
leite para pagar prestações de<br />
terrenos ,enquanto esses engenheiros<br />
têm dinheiro e podem<br />
comprar da Prefeitura. Os vereadores<br />
que se elegeram com os votos<br />
dos engenheiros votem favorável<br />
a esse projeto, mas os que<br />
foram eleitos pelo povo sofrido<br />
devem votar contrários a ele".<br />
Por fim , o vereador Ciro<br />
Dias disse que "ninguém se lembra<br />
dos favelados que precisam<br />
de lotes para morar", e referiuse<br />
à favela da Pluma, onde centenas<br />
de pessoas vivem mal.<br />
Uma estatística alarmante<br />
e que vem comprovar mais uma<br />
vez o uso inadequado de agrotáxicos:<br />
1.230 casos se intoxicação,<br />
este ano, no Paraná, hoje o<br />
segundo maior consumidor de<br />
pesticidas do País, e que empregará<br />
na safra 83184 cerca de 30<br />
mil toneladas. Somente a cultura<br />
de algodão contribuiu com<br />
813 registros, principalmente no<br />
manuseio de sementes tratadas,<br />
provocando intoxicações de agricultores<br />
na fase de plantio.<br />
Entre as principais culturas<br />
que envolvem os envenenamentos<br />
estão a soja (42 casos) e o<br />
café (109). A falta de equipamentos<br />
de proteção na aplicação de<br />
produtos altamente tóxicos resultou<br />
nesse elevado número de<br />
acidentes na fase de plantio do<br />
algodão. Contribuíram ainda as<br />
campanhas maciças de estímulo<br />
para o uso desses produtos, a<br />
inexistência de fiscalização nas<br />
aplicações, a inexperiência e a<br />
displicência de agricultores na<br />
manipulação de grande poder<br />
tóxico.<br />
ALE RTAMENTO<br />
Essas informações foram<br />
prestadas por técnicos do Departamento<br />
de Fiscalização, da Secretaria<br />
de Agricultura, Setor<br />
Estadual de Ecotoxologia, observando<br />
não haver um dispositivo<br />
legal que permita a fiscalização<br />
nas aplicações e possibilite a autuação<br />
dos infratores. Existe<br />
CONGRATULA- SE COM A DIRECÃO E FUNCIONÁRIOS DO<br />
NOSSO TEMPO<br />
PELO TRANSCURSO 3 ANIVERSÁRIO<br />
PINHEIRINHOSI BOLAS E ENFEITES NATALINOS<br />
CARTÕES DE BOAS FESTAS 1 PRESENTES INTELIGENTES<br />
AGROTÓXICOS<br />
ENVENENAM 1.230<br />
PESSOAS NO PR<br />
também uma dispersão fiscalizatória<br />
em termos de competência,<br />
envolvendo o Ministério da Agricultura,<br />
Secretaria da Agricultura<br />
e Secretaria de Saúde Pública.<br />
Conforme o engenheiro<br />
agrônomo Reinaldo Skalisz, executor<br />
estadual de Ecotoxologia<br />
da SEAG, a este órgão compete<br />
fiscalizar o comércio de formulações<br />
químicas destinadas à<br />
agricultura.<br />
Para impedir o agravamento<br />
dessa situação, a Secretaria da<br />
Agricultura, através da<br />
Coordenadoria de Defesa Sanitária<br />
Vegetal, continua realizando<br />
em todo o Estado a "Operação<br />
Agrotóxicos", alertando os produtores<br />
e promovendo a interdição<br />
e apreensão de venenos fora<br />
dos padrões exigidos.<br />
Na atual safra, apesar da irracionalidade<br />
no uso de agrotóxicos,<br />
o consumo será inferior ao<br />
ao ano passado e de outros anteriores.<br />
Em 1980, a agricultura<br />
paranaense consumiu 48 mil<br />
toneladas de pesticidas; em<br />
1981, 55 mil toneladas; em<br />
1982, 35 mil e em 83 deverá utilizar<br />
cerca de 30 mil toneladas.<br />
Os Municípios em que se registraram<br />
as maiores ocorrências<br />
de intoxicação localizam-se nos<br />
núcleos regionais de Campo<br />
Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio,<br />
Londrina, Umuarama e<br />
1 vaiporã.<br />
OPERAÇÃO AGROTÓXICOS<br />
Uma verdadeira blitz está sendo<br />
realizada na "Operação Agrotôxicos"<br />
pela Secretaria da Agricultura do Parena,<br />
em todo o Estado , visando<br />
disciplinar o comércio de herbícidas,<br />
fungicidas e inseticidas. Mais de 600<br />
autos de infração e interdição já<br />
foram lavrados, este ano, contra<br />
comerciantes e fabricantes do defensivos<br />
agrícolas, pelos técnicos<br />
da Coordenadoria de Defesaa Sanitária<br />
Vegetal, do Departamento de<br />
Fiscalização.<br />
Uma intensa fiscalização junto<br />
a esses setores será desenvolvida<br />
até o final do ano, mobilizando<br />
36 engenheiros agrônomos e 13 auxiliares<br />
técnicos, os quais mantém<br />
uma severa vigilância junto aos<br />
1.075 estabelecimentos comerciais e<br />
industriais de pesticidas. Esse esquema<br />
fiscalizatório tem a finalidade de<br />
evitar que insumos de baixa qualidade<br />
sejam vendidos aos agricultores<br />
e venham a comprometer se metas<br />
de produção e produtividade.<br />
Conforme levantamento procedido<br />
pela Coordenadoria de Defesa<br />
Sanitária Vegetal, este ano no Paraná,<br />
á foram apreendidos e interditados<br />
637 mil 353 quilos de defensivos<br />
agrícolas (herbicidas, fungicidas e<br />
inseticidas, líquidos e em pó). Desse<br />
total foram apreendidos 45 mil 713<br />
quilos, retirados definitivamente do<br />
mercado. A interdição ultrapassa<br />
500 mil quilos<br />
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d" ,-içi: ',<br />
Instalações dos comissões do COIND, na sede do CREA/Cascavel<br />
Com a presença do diretor<br />
geral da SEIC, Sebastião de Andrade,<br />
que representou o secretário<br />
Francisco Simeão Rodrigues<br />
Neto, foram instaladas<br />
quinta-feira (dia 24) em Cascavel<br />
a Comissão Industrial e Agroindustrial<br />
e a Comissão Comercial<br />
e de Serviços, órgãos<br />
afetos ao COIND - Conselho<br />
Consultivo da Política Industrial<br />
e Comercial do Paraná.<br />
Segundo Erondi Carneiro,<br />
chefe do núcleo da SEIC em<br />
Cascavel, essas comissões têm<br />
abrangência regional, cobrindo<br />
os 43 Municípios jurisdicionados<br />
ao núcleo, e visam assessorar<br />
a Secretaria de Indústria e<br />
Comércio na formulação da<br />
política industrial e comercial<br />
para a região levantando necessidades<br />
e apresentando reivindicações<br />
e sugestões.<br />
As comissões reúnem-se mensalmente<br />
e cada uma conta com<br />
dez membros. O empresário Levi<br />
Soares foi empossado<br />
na presidência da Comissão<br />
Comercial e de Serviços, enquanto<br />
o empresário Remi Dal<br />
Pai preside a Comissão Indus-<br />
PROJETO ACABA COM<br />
OBRAS FARAÔNICAS<br />
"Não existe legislação, que restrinja<br />
no nascedouro a obra faraônica,<br />
porque o nascedouro dela está<br />
justamente na contratação do projeto<br />
arquitetônico" - a afirmação é do deputado<br />
estadual Mário Pereira<br />
(PMDB), presidente da Comissão de<br />
Obras Públicas, Transporte e Comunicações<br />
da Assembléia, ao comentar<br />
o projeto que pretende apresentar visando,<br />
como ele próprio afirma, "coi -<br />
bir as obras faraônicas pelo menos<br />
no Estado do Paraná."<br />
De acordo com a proposta do<br />
deputado Mário Pereira, seria formado<br />
um Conselho Deliberativo de Edificações<br />
integrado pelo próprio governador,<br />
os secretários de Planejmanto.<br />
Finanças e Administração, que teria<br />
a incumbência de elaborar uma política<br />
de edificações para o Estado e<br />
controlar o cumprimento das diretrizes<br />
formuladas.<br />
Na prática, a coisa funcionaria<br />
trial e Arjroindustrial.<br />
O prefeito Fidelcino Toleritino<br />
elogiou a criação das comssões<br />
e disse que a iniciativa da<br />
SEIC vem de encontro às aspirações<br />
de Cascavel e região principalmente<br />
no tocante à industrialização.<br />
"No que diz respeito específicamente<br />
a Cascavel - disse o<br />
prefeito - o maior desafio que<br />
nos impusemos é transformar<br />
este Município em pólo industrial<br />
do Oeste parananese. Temos<br />
dado todo incentivo possíve<br />
às empresas que aqui querem<br />
se instalar, e mantemos contato<br />
permanente com a classe empresarial<br />
local através da Associação<br />
Comercial e Industrial<br />
visando a consolidação do nosso<br />
projeto de industrialização".<br />
De fevereiro até novembro,<br />
42 novas indústrias abriram<br />
suas portas em Cascavel, gerando<br />
250 novos empregos, segundo<br />
levantamento da Secretaria<br />
de Finanças do Município.<br />
No encontro que manteve<br />
de manhã, na Prefeitura, com o<br />
diretor Sebasti6 Carlos de Oh-<br />
desta maneira, conforme explica o<br />
parlamentar: "Em primeiro lugar,o ôrgo<br />
interessado em determinada edificação<br />
oficiaria 00 Conselho<br />
Deliberativo solicitando permissão<br />
para a construção, apresentando uma<br />
exposição de motivos, dados sobro<br />
obra e a estimativa do seu custo".<br />
Se o Conselho aprovar o pedido.<br />
fixará do imediato o valor da obra em<br />
ORTNs, limite este que deverá ser<br />
respeitado ao ser publicado o edital<br />
de contratação do projeto.<br />
"Desta forma - observou Mário<br />
Pereira - o arquiteto ou engenheiro<br />
encarregado de projetar a edificação<br />
passa a trabalhar com dois elementos<br />
o programa de necessidade e a limitação<br />
do Custo da obra. Se o custo<br />
ultrapassar o permitido pelo Conselho,<br />
a nível de projeto, não poderá o<br />
órgão que o contratou executar a<br />
obra correspondente, porque o projeto<br />
pari efeitos legais será nulo".<br />
1<br />
veira Andrade e assessores da<br />
SEIC, o prefeito detalhou alguns<br />
aspectos das diretrizes que a<br />
municipalidade vem desenvolvendo<br />
para converter Cascavel<br />
em pólo industrial da região, e<br />
destacou que a Prefeitura elaborou<br />
projeto de lei destinando 50<br />
porcento da arrecadação de<br />
IPTU em 84 para o programa de<br />
incentivos à implantação de novas<br />
indústrias.<br />
A ativação da Codevel,<br />
com a designação do vice-prefeito<br />
Adelino Marcon para a presidência,<br />
será uni passo significativo,<br />
pois á companhia caberá encaminhar<br />
toda a problemática<br />
de desenvolvimento industrial do<br />
Município.<br />
Ao comentar a instalação<br />
das comissões, Andrade disse por<br />
sua vez que a SEIC pretende<br />
com essa medida "descentralizar<br />
o aconselhamento", o que insere-se<br />
na diretriz de tornar cada<br />
Núcleo uma espécie de "posto<br />
avançado" da Secretaria, ou<br />
"um canteiro de obras'' da<br />
SEIC. O diretor-geral sugeriu<br />
que fossem formados também<br />
grupos de pesquisa visando<br />
levantar as potencialidades e<br />
oportunidades da região , um<br />
trabalho para o qual a SEIC<br />
pode fornecer apoio técnico<br />
mas que deve ser realizado essencialmente<br />
por elementos e entidades<br />
locais.<br />
Tolentino lembrou que a<br />
Assoeste poderia ter um papel<br />
relevante nesse sentido, assim<br />
como a Fecivel.<br />
"O que estamos precurando<br />
criar em Cascavel é uma nova<br />
mentalidade - disse o prefeito<br />
Tolentino. Estamos convocando<br />
todos aqueles que tiverem uma<br />
mentalidade voltada para a industrialização,<br />
a fim de consolidarmos<br />
esse 'processo. Quem tive<br />
'alguma idéia deve lançá-la<br />
na sociedade, para que ela<br />
seja aproveitada e concretizada.<br />
Para Cascavel qqalquer indústria<br />
é importante, por mais modesta<br />
que seja pois a industrialização<br />
é meta prioritária do nosso governo".<br />
Ou, em outras palavras: se o custo<br />
de determinado prédio tiver sido<br />
fixado pelo Conselho em "xis" milhões<br />
e o autor do projeto arauitetõnico<br />
apresentar um deaqueis magnificose<br />
exuberantes "elefantôs" tão ao<br />
gosto dos tecnocratas da época do<br />
"milagre brasileiro", a obra simples- -<br />
mente neo sairá do papel. O projeto<br />
estará automaticamente anulado por<br />
não ter sido observado o item "custo".<br />
"Desta maneira - acrescentou o<br />
deputado - cada chefe ou diretor de<br />
órgão público terá obrigatoriamente<br />
de se conscierstizar da realidade financeira<br />
da entidade que dirigia, para<br />
só depois solicitar permissão ao Conselho<br />
para realizar qualquer construção.<br />
Desta forma, creio,evitaremos<br />
absurdos como os assim chamados<br />
'elefantes brancos' e as monstruosos<br />
obras inacabadas que temos em<br />
várias cidades"<br />
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-ci<br />
o o-,<br />
E-'<br />
O<br />
t/)<br />
t/)<br />
O<br />
Z
T'rcio ficou muito aborrecido<br />
SUCESSÃO EM FOZ<br />
ir<br />
Executiva do POS em companhia de Clóvis Vianria, Tércio e Maio-<br />
-rek<br />
Té rcio quase chorou na<br />
tumultuada reunião do PDS<br />
Uma reunião que contou<br />
com a presença maciça dos membros<br />
do Diretório Municipal do<br />
PDS de Foz do Iguaçu mostrou<br />
que há profundas divergências<br />
em torno da escolha de um nome<br />
para substituir o coronel<br />
Clóvis Cunha Vianna frente à<br />
chefia do Executivo.<br />
O encontro realizado na última<br />
sexta-feira na sede do Clube<br />
Hípico foi marcada pela<br />
Executiva do recém eleito Diretório<br />
e visava arrancar uma<br />
definição formal do deputado<br />
Tércio Albuquerque quanto à<br />
sua condição de candidato<br />
ou não b sucessão. A executiva<br />
havia definido reunião para a<br />
terça-seguinte (dia 29) com o<br />
objetivo de escolher um novo<br />
nome em substituição a Tércio,<br />
e essa atitude - considerada pre- -<br />
cipitada por algumas lideranças,<br />
foi mal vista pelo deputado e pela<br />
maioria dos suplentes de<br />
vereadores do PDS.<br />
Visivelmente magoado,<br />
com a voz embargada e os<br />
olhos cheios de lágrimas, o deputado<br />
Tércio Albuquerque foi o<br />
primeiro a discursar, desafiando<br />
qualquer um a "comprovar se<br />
alguma vez a minha honra foi<br />
manchada. Nunca denegri o<br />
voto do povo, e não fui<br />
candidato por minha vontade,<br />
mas sim depois de muita<br />
insistência de vários companheiros".<br />
O deputado falou das várias<br />
reuniões sobre a sucessão de que<br />
participou, e citou uma realizada<br />
no Hotel Bourbon "com a presença<br />
de vereadores e deputados<br />
federais do PMDB e do PDS,<br />
onde o governador José Richa<br />
disse que gostaria que fosse<br />
escolhida uma pessoa da comunidade,<br />
independente de cor partidária<br />
e que essa pessoa formasse<br />
um plano comum de trabalho.<br />
Fui surpreendido com o radicalismo<br />
do PMDB que insistia em<br />
dizer que o escolhido não podia<br />
ter cargo eletivo... Meu Deus!<br />
Quem tem voto não vale nada?<br />
Por que esse remédio é maldito<br />
para nós e benéfico para eles?<br />
Lá em Curitiba botaram um<br />
prefeito biônico que é deputado<br />
leçieral e teve o voto popular".<br />
Mostrando vários dociimn-<br />
tos de apoio à sua candidatura<br />
assinados por vereadores, deputados<br />
estaduais, deputados federais<br />
e presidentes de Diretórios<br />
do PDS, Tércio afirmou que<br />
"em pleno centro da cidade<br />
o PMDB afirmou, durante a<br />
campanha eleitoral, que não<br />
aceitaria prefeito nomeado.<br />
É gozado, na hora de conseguir<br />
voto falaram aquilo que o povo<br />
gostaria de ouvir, mas na hora de<br />
sentar na mesa fazem diferente"<br />
Em tom elevado, Tércio falou<br />
vários minutos por metáforas,<br />
distribuindo acusações sem<br />
declinar nomes e lamentando<br />
a traição, afirmando saber "jogar<br />
com amor,mas se jogarem bruto<br />
eu também sei jogar bruto".<br />
Depois, mais calmo, o deputado<br />
defendeu a constitucionalidade<br />
do projeto de lei que<br />
faculta deputados se licenciarem<br />
do cargo para assumirem um<br />
cargo executivo. "Inconstitucional<br />
- disse - e' o decreto em<br />
que o vice-governador assumiu a<br />
presidência do BADEP sendo<br />
vice-governador. Se continuarem<br />
mexendo conosco, vamos cassar<br />
o vice-governador do Paraná—.<br />
Ao final do seu emocionado<br />
pronunciamento, o deputado<br />
disse que seu desejo era "disputar<br />
uma eleição direta, mas como<br />
não é possível no momento,<br />
aceitamos as regras do jogo. Peço<br />
portanto ao Diretório que<br />
me dê um prazo de oito dias para<br />
que eu decida se continuo<br />
ou no candidato".<br />
O próximo a usar da palavra<br />
foi o deputado Antonio Mazurek,<br />
afirmando que a "sociedade<br />
brasileira sabe que o PDS<br />
tem uma determinaço<br />
história" e lamentando que<br />
"os companheiros do nosso<br />
partido estão sendo massacrados<br />
com muitas decisões injustas.<br />
Concordamos que Richa foi<br />
governador porque a maioria<br />
da sociedade decidiu mudar,<br />
mas não podemos admitir perseguições—.<br />
Em seguida, o deputado<br />
confessou que a sucessão em<br />
Foz "após um estágio bastante<br />
adiantado, estacionou. Percebi<br />
também um interesse por parte<br />
do presidente da República<br />
o<br />
/<br />
de um entendimento coro o<br />
governador do Estado. O governo<br />
federal não quer violentar<br />
a autoridade do governador,<br />
mas tenho conviccção de que<br />
não vai querer também se indispor<br />
com 14 deputados federais<br />
que não querem ver um prece<br />
dente aberto de um prefeito<br />
em área de segurança pertencer<br />
às hostas peemedebistas".<br />
Por fim o deputado pediu<br />
que o novo Diretório atendesse<br />
ao pedido formulado pelo deputado<br />
Tércio Albuquerque dizen<br />
do acreditar no diálogo e acreditando<br />
que "não prevalecerá o<br />
interesse pessoal de quem quer<br />
que seja".<br />
DEBATES<br />
O caldo começou a engrossar<br />
na hora em que a Executiva<br />
bateu o pé dizendo que a<br />
reunião de terça-feria seria realizada<br />
de qualquer forma, uma vez<br />
vez que fora convocada legalmente.<br />
Bento Vidal, vice-presidente<br />
do Diretório, disse que "já<br />
se foi o tempo em que tudo se<br />
resolvia após um belo discurso.<br />
Precisamos pisar firme e deixar<br />
as paixões de lado".<br />
Alguns suplentes de<br />
vereadores criticaram a atitude<br />
da executiva em marcar a reunião<br />
de terça-feira sem antes<br />
consultar o deputado Tércio. E<br />
o vereador José Arceno, bastante<br />
exaltado, classificou a atitude<br />
de "maquiavelismo político".<br />
Bento Vidal pediu calma afirmando<br />
que "desta forma não<br />
chegaremos a lugar nenhum",<br />
enquanto que o suplente de vereador<br />
Carlos Taborda respondia<br />
que a atitude foi "ingênua<br />
e ofensiva".<br />
O presidente do Diretório,<br />
Walter Cavalcanti Barbosa,<br />
vendo os ânimos exaltados,<br />
pediu calma e disse que a preocupação<br />
do Diretório era de<br />
encontrar uma solução para o<br />
problema da sucessão<br />
Terça-feira a reunião foi realizada<br />
e o Diretório, por unanimidade,<br />
decidiu conceder os 5<br />
dias pedidos por Tércio. Mas,<br />
avisaram: "que ele não venha de<br />
Brasília com um nome que não<br />
seja o dele ou alguém ligado ao<br />
nosso Diretório".<br />
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EXPLICAR<br />
A SITUAÇÃO<br />
Há quinze dias atrás o deputado<br />
federal Antônio Mazurek concedeu<br />
entrevista a este jornal afirmando<br />
que a ascensão de Tércio Albuquerque<br />
à Prefeitura de Foz estava acertada.<br />
Deu zebra. E neste bate-papo<br />
ele senta esclarecer a situaço:<br />
NOSSO TEMPO - Mazurek, há alguns<br />
dias atrás o sr. afirmou ao NOS-<br />
SO TEMPO que o decreto presidencial<br />
nomeando Tércio estava pronto<br />
e tudo acertado. Como é, melou o<br />
negócio ou era cascata?<br />
ANTONIO MAZtJREK - Bem, a informação<br />
que eu tinha a respeito<br />
do decreto foi através do próprio Tér'<br />
cio, que manteve diversos Contatos,<br />
e também após o encontro do Pimensei<br />
com Figueiredo na Granja do Torto-<br />
A decisão final foi postergada,<br />
mas Tércio não está eliminado do páreo.<br />
O dossiè continua em estudo,<br />
o Conselho de Segurança Nacional<br />
está colhendo informações e nos<br />
ouvindo.,. E claro que o ideal seria<br />
um entendimento mais amplo, se<br />
possível supra-partidário. No caso de<br />
haver um impasse, vejo a mesma possibilidade<br />
de Tércio ser nomeado na<br />
condiçffo pro-tempore.<br />
NT - Parece que já surgem outros<br />
nomes dentro do PDS.<br />
MAZUREK - Não se procurou outros<br />
nomes. O que está se procurando<br />
é discutir amplamento rio seio do portido<br />
de forma serena e equilibrada.<br />
Todos os deputados estão preocupados<br />
com o desfecho em Foz do Iguaçu,<br />
de forma que eu preciso dor a<br />
eles uma satisfação se outras decisões<br />
forem tomadas.<br />
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1<br />
L<br />
j<br />
Presença maciça de estrangeiros na Caimra de vereadores<br />
Legaliza ção de<br />
estrangeiros em Foz<br />
Membros da Coodenadoria<br />
de Naturalização da Secretaria<br />
de Estado da Justiça estiveram<br />
em Foz do Iguaçu nos dias 22,<br />
23 e 24. A instalação solene dos<br />
trabalhos realizou-se na Câmara<br />
Municipal às 9 horas do dia 22,<br />
com a presença de aproximadamente<br />
250 pessoas, a maioria<br />
paraguaios. Chefiando a comissão<br />
composta por duas funcionárias<br />
e um datiloscopista veio<br />
o advogado Adolpho Mariano<br />
da Costa, que fez um longa explanação<br />
dos objetivos do encontro<br />
e dos direitos e deveres<br />
dos estrangeiros à luz da nova legislação.<br />
.A principal meta da Coordenadoria<br />
é a montagem de<br />
processos para a residência de<br />
estrangeiros, que são encaminhados<br />
para Brasília via Policia<br />
Federal. A Coordenadoria<br />
funciona somente como órgão<br />
informativo e canal para a legalização<br />
da permanência de estrangeiros<br />
no país.<br />
Fundada em 1946, a<br />
Coordenadoria de Naturalização<br />
ficou desativada durante muitos<br />
anos. Nas raras vezes em que teve<br />
alguma atuação foi para atender<br />
pedidos de candidatos em<br />
vésperas de eleições. Sob o novo<br />
governo a Coordenadoria já<br />
deu entrada em 389 processos,<br />
o que é um recorde desde a sua<br />
fundação, resultado obtido em<br />
três meses de trabalho. Pela primeira<br />
vez este organismo da Secretaria<br />
de Justiça está atuando<br />
de forma intensiva e volante,<br />
indo ao interior e mantendo<br />
contato direto com as pessoas<br />
interessadas. Até o momento já<br />
foram visitados 10 Municípios.<br />
Espera-se que com Foz do<br />
Iguaçu o número de processos<br />
encaminhados chegue a quinhentos,<br />
com uma média de cem processos<br />
por mês.<br />
Esse resultado está sendo<br />
obtido devido a mudança de filosofia<br />
em relação ao problema<br />
dos estrangeiros. Para o secretário<br />
Horácio Rocaneilo e sua<br />
equipe, o leque da nacionalização<br />
e da residência tem que ser<br />
aberto e não fechado, como pretendem<br />
algumas áreas do govern'<br />
no federal. "Nós temos uma tradição<br />
de bem receber os estrangeiros<br />
no País. Infelizmente foi<br />
ditada uma lei dura e difícil em<br />
19 de agosto de 1980. Esta lei<br />
TT " :<br />
71<br />
J f<br />
__•'4I i4 .._ - f - - t<br />
restringe a imigração ",afirmou<br />
o advogado Adolpho Mariano<br />
da Costa.<br />
A presença maciça de<br />
estrangeiros na Câmara Municipal<br />
deveu-se ao trabalho de base<br />
que vem sendo desenvolvido<br />
pela Pastoral de Migrações da<br />
Diocese de Foz do Iguaçu. Em<br />
apenas um ano de existencia<br />
a Pastoral conseguiu desenvolver<br />
um programa de aproximação<br />
e organização da comunidade estrangeira<br />
em Foz, e diversos<br />
casos foram encaminhados à<br />
Policia Federal tanto para a concessão<br />
do visto temporário como<br />
para o definitivo. Entretanto o<br />
problema mais sério, principalmente<br />
na colônia paraguaia, é<br />
quanto à nacionalização, mas<br />
graças aos contatos mantidos<br />
pelo bispo diocesano D. Olívio<br />
Fazza e a irmã Ilse Biasibetti<br />
com o diretor da Delegacica da<br />
Polícia Federal em Foz, foi<br />
possível fazer-se um atendimento<br />
em termos de urgência. Durante<br />
dois dias dezenas de estrangeiros<br />
encaminharam seus<br />
processose o máximo de facilidades<br />
foram criadas para<br />
maior rapidez na tramitação.<br />
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Dom Olfvio Fazia explica as conversações mantidas com a Polícia<br />
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Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu<br />
PROTOCOLO N<br />
Senhor Secretifrio:<br />
INFORMAÇÃO<br />
À Secretarie Muuieipei de Àdiatraço<br />
WEdifioo<br />
foz do Igwç-u, 26 de agosto do 1.983.-<br />
Atendendo o •O1icitaço da Aa.uaaori. L.gi.lativa atrwva<br />
do me m orando 176/83 que soe 4 solic i tado Infor mar o valor doa<br />
veneiaentoa O vufltagen0 =onoai, relacionamos es tOncion&joa abaixo<br />
coo ao rospsctivao remnneraçes,<br />
Dizia Luiz Cardoso Venci m ento Coeiaao CC-.1 352.800,<br />
Grat-ific.Tsxpo 1otorsi 50% 176.400,<br />
7 O 7 £ 1 .........0% 529200,<br />
Gratifie. Teapo 2otegre.1 50% 147.000;<br />
70741 ....... . 0% 441.000,<br />
Batista da Silva Vencimento Cie.o CC-? 294.000,00<br />
Grotific.Teapo Integral 50% 147.000,00<br />
7 O 7 A 1 ........0$ 441.000,00<br />
dos Santo,<br />
Jorge Sarb.ta<br />
Santos<br />
Saiu o listão dos marajás<br />
Respondendo interpelação da Câmara Municipal, a Prefeitura<br />
de Foz do Iguaçu enviou ofício à presidente do Legislativo comunicando<br />
os vencimentos de cada um dos assessores do primeiro e segundo<br />
escalões.<br />
O maior salário pertence a Décio Luiz Cardoso, num total de<br />
Cr$ 529.200,00, isso sem contar os Cr$ 31 5.000,00 que ele ganha<br />
por mês da Codeft, perfazendo assim um total de quase 1 milhão<br />
de cruzeiros por mês. Décio, portanto, fica desde já eleito o super-marajá<br />
de Foz do Iguaçu.<br />
VENCEDORES DO CONCURSO SOBRE ALIMENTAÇÃO<br />
Darci José Backes, aluno da trabalhos serão encaminhados<br />
2a. série do Seminário Verbo à Fundação de Assistência ao<br />
Divino, em Ponta Grossa, é o au- Estudante (órgão do MEC que<br />
tor do trabalho classificado em promove nacionalmente o<br />
primeiro lugar, a nível estadual, Concurso), para compor o conpela<br />
comissão julgadora do con• iunto de trabalhos selecionados<br />
curso sobre "A Importância da em todos os Estados brasileiros<br />
Alimentação e seus Benefícios que concorrerão à premiação nano<br />
Rendimento Escolar" cional, com premios de cem mil,<br />
promovido pelo MEC em todo sessenta mil e quarenta mil cruo<br />
Brasil e coordenado, no Para- zeiros, para os três que topem<br />
ná, pela Fundepar. Classificou• considerados os melhores trabase<br />
em segundo lugar Irene Sati- lhos de todo o País.<br />
ko Tanno, aluna do Colégio<br />
Estadual Costa e Silva, de Santa<br />
Fé, ficando em terceiro o trabalho<br />
de Wilson Takayama, da 3a.<br />
série do Colégio Antonio Carlos<br />
Gomes, de Terra Roxa. Em data<br />
a ser fixada pela diretoria da<br />
Fundepar, Darci receberá o<br />
prêmio no valor de trinta mil<br />
cruzeiros; Irene, vinte mil e Wilson,<br />
rIr, m, lIrr rI;sso os três<br />
Jistrno 8i'ai,co<br />
vereador<br />
Parabenizamos a<br />
equipe do jornal<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
que neste dia<br />
5 de dezembro<br />
comemora seu<br />
3o aniversário<br />
Vencixento Ccnio.o CC-? 294.000,00-<br />
Gratifie .7e2p0 integral 50% 176.400 DO<br />
1 O Á 1 .........05 529.200,00<br />
Gratific,Toopo Integral 50% 147.00000<br />
7 O 7 A 1 ........ .0$ 441.000,00<br />
Grstiric.lnapo Iuto4rel 50% 176.400:00<br />
7 O 1 Á 1 .........Vil 529.200,00<br />
Gratifie. Tampo integral 80% 110.439,20<br />
Adicional <strong>Tempo</strong> Serviç o 15% 20.707,35,<br />
7 O 1 A L . ..... . .05 269,195,55:<br />
vencimento Cøei g,jo CC-? -294.000,0*<br />
Grotific,Tcapo Integral 50% 147.000,00<br />
0TA1 .........01441.000,00<br />
PRESIDENTE DA AMOP RETORNA DE BRASÍLIA<br />
CONTINUA A LUTA PELA<br />
REFORMA TRIBUTA` RIA<br />
"A MoP, como entidade<br />
representativa dos Municípios do<br />
Oeste, tem se colocado na linha<br />
de frente na defesa de uma reforma<br />
tributária ampla e profunda.<br />
No primeiro embate os prefeitos<br />
oes tinos voltaram de Brasflia decepcionados,<br />
diante da falta de<br />
sensibilidade do governo federal<br />
com a crise financeira que atravessam<br />
os Municípios e com os<br />
prefeitos que lá estiveram. Mas a<br />
partir daquela data histórica em<br />
que o presidente da República<br />
foi vaiado, os chefes de Executivo<br />
iniciaram contatos com<br />
deputados e senadores na tentativa<br />
de mobilizá-los para a aprovação<br />
da emenda Passos Porto -.<br />
que não restaura a autonomia<br />
financeira dos Municípios e dos<br />
Estados, mas serve como medida<br />
enierencial para as comunas<br />
brasileiras na sua maioria não se<br />
tornarem insolventes", as afirmações<br />
foram feitas terça-feira pelo<br />
presidente da AMOP, Delso<br />
Trenlin, a propósito da reforma<br />
tributária.<br />
"Inicialmente a emenda<br />
em para ser votada dias 9 e 10 de<br />
novembro, mas os tecnocratas<br />
governamentais sentiram que os<br />
deputados e senadores estavam<br />
dispostos a aprovarem a emenda,<br />
e a partir daí iniciaram-se as<br />
manobras para o esvaziamento<br />
do Congresso Nacional, com o<br />
adiamento da votação para 23 e<br />
24 de novembro", acrescentou<br />
Trentin.<br />
O dia 23 chegou e novamente<br />
lá estava o Oeste representado<br />
pelo prefeito Delso trentin,<br />
presidente da AMOP, liderando<br />
dez prefeitos e representantes da<br />
micro-regii'o - que eni contatos<br />
anteriores mantidos com todos<br />
os deputados federais e senado-res<br />
do Paraná tinham a certeza<br />
que, se dependesse dos representantes<br />
do Paraná, a emenda seria<br />
aprovada. "A disposição de nossos<br />
deputados e senadores era e é<br />
de estarem do lado daqueles que<br />
os elegeram, que é o povo paranaense<br />
— sabiam eles que os prefeitos<br />
náo pediam em causa pró-<br />
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Juiz de 4O.x1to//da li V.ra utvel<br />
Delso Trentin<br />
pria, mas sim canalizavam os anseios<br />
básicos de seus munícipes",<br />
explicou Trentin.<br />
Eele garante: "A luta<br />
não terminou ai, mas apenas<br />
iniciou-se; o que queremos é<br />
uma reforma tributária ampla<br />
que venha descentralizar os recursos<br />
financeiros das mãos do<br />
governo federal. A emenda do<br />
senador Passos Porto não foi<br />
aprovada em sua íntegra, mas iadiscutivelmente<br />
foi uma vitória<br />
da democracia diante da tecnocracia<br />
- - foram momentos de<br />
tensão e ameaças dos tecnocratas<br />
encastelados em Brasília —<br />
que a cada dia que passa bém<br />
sofrendo maiores derrotas junto<br />
ao Congresso Nacional".<br />
"O ministro que infelicita o<br />
povo brasileiro ameaçou por várias<br />
vezes o Congresso Nacional<br />
— se emenda fosse aprovada em<br />
sua íntegra", — disse o presidente<br />
da AMOP, concluindo que "o<br />
que deve ser feito é diminuir<br />
as despesas do governo federal<br />
- as mordomias principalmente.<br />
Diante das atuais circunstáncias<br />
indiscutivelmente a aprovação da<br />
emenda foi unia vitória para o<br />
municipalismo brasileiro"<br />
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Prefeito de Nova Aurora,<br />
Aurélio Regazzo, participando<br />
com sua esposa das festividades<br />
alusivas ao lo. aniversário de Cafelândia.<br />
Regazzo externou ao<br />
seu colega Agenor Pasquali os<br />
cumprimentos do povo de Nova<br />
Aurora pela data magna de Cafelândia.<br />
SI.<br />
O representante do governador<br />
José Rielia na festa do Município<br />
de Cafelândia, dia 25 tiltimo,<br />
foi o deputado estadual<br />
Mário Pereira. Falou bonito.<br />
SI.<br />
Além do prefeito Tolentino<br />
e secretários, também vereadores<br />
de Cascavel prestigiaram a festa<br />
do seu ex-Distrito. Estiveram em<br />
Cafelándia os vereadores Eduardo<br />
Fico (que acompanhava o deputado<br />
Mário Pereira). Celso Demoliner,<br />
Paulo Gustavo Gorski e<br />
Cláudio Cavalcanti.<br />
SI.<br />
Secretário de Segurança Pública,<br />
Felipe Haj Mussi, esteve no<br />
Oeste na semana passada. Em<br />
Cascavel ele veio abrir o Programa<br />
de Atualização Policial que<br />
reuniu mais de 30 policiais da<br />
15.a SDP para um curso de aprimoramento<br />
na sede da Associao<br />
Atlética Comercial. Da solenidade<br />
de abertura participaram,<br />
dentre outros, o delegado-chefe<br />
da 1 5.a SDP, Osnildo Carneiro,<br />
o juiz Paulo Hapner, tenentecoronel<br />
H. Lopes (comandante<br />
do 6o. BPM), prefeito Tolentino<br />
e vereadora Marlise da Cruz<br />
(presidente da Câmara).<br />
II.<br />
E por falar em segurança, o<br />
prefeito Tolentino reclamou<br />
(mais uma vez) do secretário<br />
Lula Felipe Haj Mussi a designação<br />
de um contingente de dois<br />
ou três policiais militares para o<br />
módulo construído no bairro<br />
Jardim Floresta. Inaugurado há<br />
vários meses, o módulo está desocupado<br />
até agora e teve suas<br />
janelas depreciadas por marginais<br />
que agem no bairro.<br />
•SS<br />
Desenvolvendo-se com sucesso<br />
em Cascavel a mostra do<br />
artista plástico Nelson Bucakio.<br />
Algumas das obras mais expressivas<br />
do seu acervo estão expostas<br />
no Centro Cultural Gilberto<br />
Mayer.<br />
SI.<br />
Deputado Mário Pereira en-<br />
LJ<br />
€iI<br />
/<br />
Bucalão exposição em Cascavel<br />
trevistou-se segunda-feira em Sao<br />
Paulo com o secretário de Esportes<br />
daquele Estado, Caio<br />
Pompeu de Toledo, para apresentar-lhe<br />
detalhes do seu projeto<br />
que prevê a realização no Paraná<br />
de um programa integrado<br />
nas áreas de esportes, saúde e alimentaçaib<br />
em beneficio de milhares<br />
de estudantes. O secretário<br />
Caio Pompeu soube do projeto<br />
do deputado Mário Pereira<br />
por ocasião de um foram de debates<br />
promovido pela Comissão<br />
de Esportes da Câmara Federal,<br />
e convidou o parlamentar a ir a<br />
São Paulo.<br />
O programa será iniciado em<br />
84 pela Secretaria de Cultura e<br />
Esporte do Paraná. Cascavel sediará<br />
a experiência pioneira e a<br />
Prefeitura inclusive enviou o professor<br />
Joel de Locco a Curitiba<br />
para acompanhar de perto o delineamento<br />
do programa.<br />
SI.<br />
'Conhecemos Juvencio<br />
Mazzarollo há vários anos e -sabemos<br />
do seu trabalho junto aos<br />
menos favorecidos de Foz do<br />
Iguaçu e região, e entendemos<br />
que chegou a hora de dizer um<br />
basta ao sacrifício que a ele impuseram<br />
sob pena de estarmos<br />
coniventes com uma injustiça irreparável"<br />
- trecho de um documento<br />
assinado pelos vereadores<br />
Ciro Dias, Carlos Roberto Campana,<br />
Dobradino G. da Silva, Antonio<br />
das Graças, Perci Lima, José<br />
Claudio Rorato, Severino Sacomori,<br />
Sérgio Lobato Machado,<br />
Justino Bianco, José Arceno e<br />
Abertura do Programa de Atualização Policial. No centro, sentado, o<br />
secretario de Segurança, Felipe Hai Mussi.<br />
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ao diretor deste jornal. Da cadeia,<br />
em Curitiba. Juvêncio agradece:<br />
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que me enviaram os vereadores<br />
de Foz do Iguaçu durante a<br />
minha greve de fome."<br />
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Ladrões de mandioca<br />
esfaqueiam agricultor<br />
O agiicultor Nelson José Louren:jn,<br />
27 anos, residente em Foz, perceba o<br />
sumiço frequente de pés de mandioca<br />
de sua chácara, até que na noite da última<br />
sexta-feira resolveu ficar "de botuca"<br />
a fim de agarrar o ou os ladrões.<br />
Não deu outra: por volta das 10h da noite<br />
quatro elementos pularam a cerca de<br />
arame farpado e começaram a arrancar<br />
alguns pés de mandioca.<br />
- Parem aí. seus "gastos", gritou<br />
Nelson, já se dirigindo para o ladô dos<br />
ladrões com i nlerição de Iqir 3 los. A co-<br />
GILDOMAM<br />
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ali" 1 ------<br />
ragem de Nelson tido adiantou lldod, JOiS<br />
levou a pior ao tentar lutar contra os 4.<br />
Após violenta tropa de sopapos,<br />
ponta-pés e pescoções um dos ladrões<br />
sacou de uma faca-de-mesa e desferiu<br />
alguns pontacos no ombro, na barriga,<br />
e na testa de Nelson que caiu ao chão,<br />
enquanto os quatro fugiam tomando<br />
rumo ignorado.<br />
Nelson José Lourenan foi socorrido<br />
por familiares e levado à Santa<br />
Casa Monsenhor Guilherme onde já<br />
se encontra fora de perigo. Dos gatunos<br />
, nem pista.<br />
NOSSO TEMPO:<br />
Três anos<br />
de compromisso com<br />
a informação.<br />
<strong>Nosso</strong> cumprimentos<br />
efusivos pelo aniversário.<br />
DEP&q400 FEDE9141<br />
4NMN/O i114Z(/RE/(<br />
ORGANIZAÇÕES<br />
DOMARESKI<br />
ÓTICA CRISTAL<br />
20 ANOS A SERVIÇO<br />
DA BOA VISÃO<br />
Ouando um jornal corno <strong>Nosso</strong> Ternf)O<br />
comemora três anos de existência<br />
depois de muitos perca/cos<br />
e perseguições, significa que<br />
as coisas estão mudando.—<br />
para rue//lar.<br />
Parab éns<br />
pelo aniversário.<br />
AVENIDA BRASIL, 713— FONE: 74-3697<br />
FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ<br />
TRANSPORTADORA<br />
400,11 M,jw^^4%<br />
FA C CEN1IA FACCENDA<br />
Li1)il.<br />
Sentimo-nos orgulhosos<br />
por ver um combativo órgão<br />
de comunicação comemorar<br />
seu terceiro ano de existência<br />
numa época em que<br />
a imprensa independente e séria<br />
se faz necessária<br />
a cada momento.<br />
Parabéns, <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>'<br />
Que a luta continue.<br />
MATRIZ; F,z do Ieuçu. PR - I-lir.i Cano! Luz. 65 - Fone 04») 714 - 5588 (P-\ 1<br />
CaaeaveIPR - BR-277 - Em. 690 - Fone: 10452) 25.7":.r<br />
(.sar.pua-u.PR • Ei1(-277 - K"4. 1f'i - "Posto PInit.."<br />
P. Grossa, PR - Av. VO.c.ndC ri,- n V<br />
Curitiba-PR - BR-116, 15.379, EM. 2, V. Fanny, Tele. U41-5o40 - F :1.11<br />
Paranaguá-PR Ar. Gabriel de Lara 1.052 Fone: (14l) 22Fi5,<br />
Guatr,-i, PR - Pr,ça Castelo Anon,'u. 1411 . Fone (0441(1 42-l2?<br />
Ponta Porá, MS \ventda Brasil, 317 Fone (067) 45121,14<br />
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(au:po ;n l. M I, - Av. Cost:, e "O. - ,. 14 - F,a:- 3s3.(3-.
MASCARADO MISTERIOSO<br />
ATIROU EM JOVEM INDEFESA<br />
A polícia ainda nãosabe quem do veículo e disparou três tiros<br />
é o mascarado que na noite do úl- 1 com uma Beretta 7.65.<br />
timo sábado disparou três tiros con- O fato aconteceu por volta das<br />
tra a jovem Lourdes Tereza Becker, 1 20h30 de sábado (26) e a moça ainde<br />
22 anos.<br />
da encontra-se internada no Hospital<br />
São Vicente de Paula, uma vez<br />
Ela é auxiliar de escritório e que levou um tiro no pescoço. Sua<br />
quando voltava para sua residência recuperação, entretanto, é bem rásituada<br />
na rua Engenheiro Rebou- pida e acredita-se que já esteja fora<br />
ças, em Foz do Iguaçu, percebeu do perigo. Ainda esta semana ela<br />
que um Corcel vermelho a seguia, 1 deverá prestar maiores esclareciultrapassando-a<br />
em seguida. Neste 1 mentos à Polícia para dar uma pismomento<br />
uma pessoa mascarada ta mais concreta do misterioso mase<br />
com óculos escuros abriu a janela carado.<br />
Três tiros pelas<br />
costas por causa de<br />
uma simples bateria<br />
Três disparos de um Tauros38<br />
romperam o silêncio da manhã do<br />
último domingo e o jovem Paulo<br />
Silva Nascimento tombou morto na<br />
calçada da Estrada das Cataratas,<br />
na Vila lolanda, em Foz.<br />
Eram 9 horas da manhã quando<br />
o comerciante Reinaldo Bernardi da<br />
Rocha percebeu que alguém havia<br />
furtado atateria de seu veículo. Seu<br />
irmão, Evilásio Bernardi da Rocha,<br />
que é "muito chegado com a Polí -<br />
cia", foi até a 6a. Subdiviso Policial<br />
onde pegou dois agentes e os<br />
três saíram à procura do ladrão. Na<br />
Vila lolanda, perto da casa de Reinaldo,<br />
viram que um rapaz suspeito<br />
andava com um carrinho de mão e<br />
dentro levava alguma coisa coberta<br />
com um pano.<br />
- É aquele! Vamos pregar fogo,<br />
disse Evilásio aos policiais.<br />
Os dois agentes se aproximaram,<br />
encostaram o carro (um Cor-<br />
cel II preto) na frente do carrinho<br />
de mão, o rapaz se assustou e saiu<br />
correndo.<br />
- Pare, senão eu atiro, gritou<br />
E vi lási o.<br />
O rapaz continuou a corrida e<br />
Evilásio não titubeou: disparou três<br />
tiros, acertando um na nuca e outro<br />
no pulmão. Paulo teve morte<br />
instantânea.<br />
Na Favela da Pluma, onde o rapaz<br />
morava, vizinhos dizem que não<br />
conheciam atividades suspeitas de<br />
Paulo Nascimento, que é de família<br />
pobre,e "se roubou foi para poder<br />
comer".<br />
Quanto ao assasino , estranhase<br />
que ainda não esteja preso, pois o<br />
crime aconteceu nas barbas de<br />
agentes da Polícia. Ou a Polícia<br />
ainda não entendeu que desde 15<br />
de novembro de 1983 as coisas mudaram?<br />
CASCAVEL REÜNE KARATÉ DE TRÉS ESTADOS<br />
Um desfile das delegações convidadas<br />
abrirá no domingo, dia 4 de dezembro,<br />
o 1 Torneio Aberto de Karatê Cidade<br />
de Cascavel, promovido pela Associação<br />
Atlética Comercial. Ainda na abertura<br />
haverá a apresentação dos árbitros e o<br />
juramento dos atletas. A primeira parte<br />
das r- r ' t icões será feita através das Ka-<br />
tas individuais juvenil, feminina, masculina<br />
e por equipe, seguindo-se com demonstrações<br />
de defesa pessoal.<br />
A segunda etapa de competições<br />
compreende Komité individual Juvenil e<br />
adulto e por equipe, encerrando-se com<br />
a premiação dos vencedores.<br />
CINE FOTO VISÃO<br />
O mais completo estoque de material<br />
fotográfico<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>:<br />
Três anos ao lado dos iguaçuenses<br />
Parabéns pelo aniversário!<br />
Jornal é isso aí<br />
AV. BRASIL, 378 FONE:731042 FOZ DO IGUAÇU<br />
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NÃO É MAIS A QUARTA MAIOR<br />
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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E<br />
A Associação Comercial e Industrial<br />
de Foz do Iguaçu não poderia ficar<br />
alheia nesta data em que se comemora o<br />
3o. aniversário do semanário <strong>Nosso</strong><br />
<strong>Tempo</strong>.<br />
Parabéns<br />
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Uornunica aos seus clientes o recebimento de grandes novidades<br />
para o Natal e festas de fim de ano em confecções, bijouterias,<br />
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Veja e comprove.<br />
NOSSO TEMPO:<br />
três anos na trincheira da democracia.<br />
Parabéns pelo aniversário<br />
AV. J.K, 286 - FONE 142210 FOZ DO IGUAÇU<br />
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INDUSTRIAL DE FOZ DO IGUAÇU<br />
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cc o<br />
z<br />
PALOTINA COMEMORA SEU 22.0 ANIVERSARI<br />
Com uma programação simples, mas<br />
bem elaborada, Palotina comemora neste<br />
sábado, dia 3, seu 22.o aniversário de<br />
emancipação política. Mas as festividades<br />
começam já nesta sexta-feira, e o prefeito<br />
Quinto Abro Delazeri espera intensa participação<br />
popular.<br />
Exposições, promoções desportivas,<br />
desfile cívico e inauguração da pista de<br />
motocross de Palotina integram as festividades<br />
alusivas ao aniversário do Municí -<br />
pio:<br />
DIA 02/12/83<br />
9.00 horas - Abertura da Exposição da<br />
Escola de Artes "GASPARZINHO", com<br />
exposição dos trabalhos das crianças e<br />
feira do CLUBE DE MÃES<br />
Local: - Centro Cultural L. W. Boettcher<br />
10.00 horas - Exposição e Feira da<br />
APA E<br />
Local: - Praça das Nações Unidas<br />
19.30 horas - Abertura dos Jogos da TA-<br />
ÇA JUVENIL DO PARANA Apresentação<br />
da Escola de Ballet Giselie<br />
20.00 horas - Jogos<br />
Local:- Ginásio de Esportes<br />
DIA 03/12/83<br />
8,00 horas - Hasteamento dos Pavilhões,<br />
Evoluções pelas Fanfarras dos colégios:<br />
Santo Agostinho e Escola Barão do Rio<br />
Branco<br />
Local: Paço Municipal<br />
8.30 horas - Jogos<br />
14.00 horas - Jogos<br />
Local: - Ginásio de Esportes<br />
19.30 horas - Missa em Ação de Graças,<br />
Local: Pavilhão Católico<br />
20.00 horas - Jogos no Ginásio de Esportes<br />
DIA 04/12/83<br />
8.00 horas- Jogos<br />
Local: Ginásio de Esportes<br />
Quinto Delazeri, prefeito de Palotina<br />
12.30 horas - Inauguração da pista de<br />
MOTO CROSS<br />
14.00 horas - Jogos<br />
18.30 horas - Encerramento<br />
Local: Ginásio de Esportes<br />
E LETRO DÍNAMO<br />
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Jornal dinâmico, arrojado,<br />
bem como precisa.<br />
E assim que deve ser.<br />
PARABENS PELO<br />
ANIVERSÁRIO<br />
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AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ESTADUAIS<br />
MUDANÇA NO CALENDÁRIO DE PAGAMENTO<br />
O Banco do Estado do Paraná S.A. comunica que, através de um esforço conjunto com o Governo do Estado,<br />
efetuará, a partir do dia 9 de Dezembro próximo, os pagamentos aos Servidores Públicos Estaduais, ativos e<br />
inativos, com base no algarismo final do Registro Geral (RG).<br />
A medida deverá trazer melhorias no atendimento, uma vez que o novo processo prevê a desconcentraço<br />
racional do fluxo de pessoas nos guichês da rede de Agências Banestado, em consequência do tratamento<br />
escalonado e proporcional - em 10 dias úteis - do volume global de créditos efetuados ao funcionalismo.<br />
Para a identificação das datas de pagamento, o Servidor Publico Estadual deverá verificar o último número do<br />
Registro Geral constante de seu contra Cheq'te, espre7arIdo, todavia, o algarismo correspondente ao controle<br />
separado por hífen.<br />
EX.: 93654n2-5 (Pagamento em 12/12/83 -Conforme Tabela Abaixo)<br />
A C'.(:ala de :c:-nenlos para o ms de dezembro/83, será a si-:quinte:<br />
FINAL 12 4 5j6 7 81 ° 1<br />
12,1 12 13/12 14/J2J 15,"12 16/1219/12 2O/i2{ 21/1222/12J<br />
APANHE SEU CALENDÁRIO PARA 1934, NA REDE DE AGENCIAS BANESTADO<br />
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FOZ DO IGUAÇU<br />
CONGRESSO POPULAR BÁSICO DO PARANÁ<br />
TRAV. CRISTIANO WEIRICH, 61<br />
O melhor presente na<br />
ediçio de aniversário deste<br />
/orna/ seria a<br />
libertaçio de seu diretor,<br />
Juvêncio Mazzaro/lo<br />
PARABÉNS NOSSO TEMPO<br />
JORNAL DO P0 VÃO,<br />
JORNAL DE TODOS<br />
X1M3IN90<br />
2 Lojas<br />
'1 DISOOS PARA MELHOR SERVIR<br />
OM<br />
(Juasdo um 1omal como <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong><br />
comemora o leu 3.0 aniversário.<br />
teto significa que a<br />
democracia está andando a todo vaØor.<br />
Que continue assim.<br />
PARA8NS<br />
(21' 1 A.. mdl. $7 1.9 Irn. •.. 1.1.2 A.. I,s.lI. 920<br />
t.I.Iø.., 73.3093 i.t.t...- 74.103$<br />
Segundo o escrivão Paulo<br />
Cézar Pereira da Costa, somente<br />
dois dias depois é que foi registrada<br />
a ocorrência na Delegacia<br />
de Medianeira. Enquanto isso, na<br />
cidade corria o boato de que o<br />
dr. Machado havia trocado tiros<br />
com bandidos em uma agência<br />
bancária da cidade.<br />
VIAÇÃO ITAIPU LTDA<br />
Av República Argentiia,<br />
—,<br />
Que o NOSSO TEMPO<br />
tenha todo o tempo<br />
para relatar a verdade<br />
e denunciar as<br />
injustiças<br />
PARABENS PELO<br />
3.o ANIVERSARIO<br />
FOZ DO<br />
Advogado<br />
ferido<br />
a bala em<br />
Medianeira<br />
Um disparo acidental quase<br />
acaba levando o advogado José<br />
Antonio Machado a ter de amputar<br />
a perna direita. No dia 14 ele<br />
saiu de seu escritório com destino<br />
à Casa Trento, em Medianeir,i<br />
para tratar de assuntos profissio-nais.<br />
Quando desceu de seu carro<br />
recebeu um tiro, perdeu o apoio<br />
e caiu no chão. Aos gritos foi evado<br />
ao Hospital São Carlos, onde<br />
recebeu o atendimento de<br />
uma junta médica, sendo submetido<br />
a delicada cirurgia. Segundo<br />
um dos médicos a bala transfixou<br />
O osso da perna direita. "A<br />
principio pensou-se em amputar<br />
a perna do dr. Machado, mas graças<br />
a Deus não foi necessário<br />
afirmou urna das enfermeiras.<br />
CAUSA DO DISPARO<br />
Quando saiu do veículo, Machado<br />
levava uma bolsa tipo capanga,<br />
com documentaçio e<br />
um revólver Ina, calibre 38, que<br />
nunca fora usado. 'Segundo uma<br />
testemunha, o advogado desceu<br />
do carro com a bolsa debaixo do<br />
braço e estava chaveando a porta<br />
do Corcel II quando ela caiu<br />
no chão e a arma disparou.<br />
"Cheguei a pensar que alguém<br />
estivesse atirando nele. Procurei<br />
me proteger, olhei para todos os<br />
lados, mas no vi ninguéni por<br />
perto. Corri para socorrê-lo e nisto<br />
veio mais gente e me ajudaram<br />
a colocá-lo dentro do carro",<br />
disse a testemunha.<br />
Mas tudo foi esclarecido.<br />
4356 ~ Fone.-73:3635<br />
/C(MC(J<br />
-<br />
70<br />
e<br />
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co 70<br />
0<br />
o<br />
o.<br />
E-'<br />
O<br />
cr<br />
crI
NOSSO TEMPO LEVA A MELHOR N<br />
pio.<br />
• O Tribunal de Alçada da Justiça do<br />
i'iraná julgou procedentes as alegações<br />
k nulidade do processo movido contra a<br />
uipe deste jornal por suposto "exerciiu<br />
ilegal da profissab de jornalista" e<br />
sentença condenatúria dada na Comarca<br />
de Foz do Iguaçu pela Juíza Maria Apareci:t<br />
Bianco de Lima é fava contada e<br />
.'pultada definitivamente,<br />
Na insurreição que enfrentamos até<br />
jui para levar adiante este jornal, final<br />
nnte começamos a marcar pontos a nosfavor<br />
também na Justiça. O que leva<br />
mos de marretada... Nem bigorna em casa<br />
de terreiro. Enfrentamos a Lei de Seguraça<br />
Nacional e enfrentamos também d<br />
Lei das Contravenções Penais, combinada<br />
com a regulamentação da profissão de jornalista.<br />
Do Forum da Comarca de Foz do<br />
Iguacu, passando pela Auditoria Militar.<br />
levamos chumbo sobre chumbo. Mas tinha<br />
de chegar a nossa vez. E já era tempo de a<br />
Justiça se redimir de tanta injustiça cometida<br />
contra nós.<br />
Assim é que, finalmente e logo nesta<br />
edição de terceiro aniversário do jornal (o<br />
momento não poderia ser melhor), podemos<br />
dar notícias a respeito de nosso péri-<br />
SINDICATO DE HOTÉIS<br />
RESTAURANTES BARES E<br />
SIMILARES DE FOZ DO IGUAÇU<br />
NOSSO TEMPO<br />
Três anos.<br />
PARABÉNS.<br />
Que sua voz seja cada vez mais forte<br />
para que continuemos levando nossa mensagem de<br />
hospitalidade e boas vindas aos<br />
visitantes de todo o Brasil.<br />
POSTO<br />
INTERNACIONAL<br />
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VALEU A PENA OSACRIFICIO.<br />
É ASSIM QUE SE COMEÇA UM GRANDE JORNAL<br />
PARABÉNS PELO ANIVERSARIO<br />
AV. JORGE SCHIMMELPFENG, ESQ. ALM. BARROSO, 1415<br />
FONE: 741194 FOZ DO IGUAÇU<br />
O escritório Braga de Contabilidade<br />
parabeniza a direção e funcionários<br />
do jornal NOSSO TEMPO, na passagem<br />
do 3o. aniversário de fundação<br />
deste vibrante semanário<br />
BRA,GACONTABILIDADE<br />
AGORA NA RUA BARÃO DO RIO BRANCO<br />
(ANTIGA A NAPOLITANA)<br />
- - -- - .-<br />
Há duas semanas, o Superior Tribunal<br />
Militar enterrou definitivamente a<br />
possibilidade de Aluízio Palmar e Adelino<br />
de Souza virem a sofrer punição no processo<br />
em que estavam enliados da LSN,<br />
campo em que só resta ainda ver até onde<br />
vai a tragicomédia que penaliza Juvèncio.<br />
A outra noticia que damos rindo a<br />
bandeiras despregadas é o sepultamento<br />
definitivo -- com declaração de nulidade<br />
- do processo em que éramos acusados<br />
de "exercício ilegal da profissão de jornalista<br />
, trama que complicava a vida de<br />
4 pessoas (Aluízio, Adelino, Juvéncio e<br />
JesséVidigal). -<br />
CO NT R AD IÇO ES<br />
A Constituição da República assegura<br />
a todo o cidadão o direito à liberdade<br />
de expressão, mas aí entra em cena uma<br />
certa LSN. uma Lei de Imprensa e uma<br />
regulamentação (totalitárista) da profis.<br />
são de jornalista, e aquele direito fica reduzido<br />
a um farrapo.<br />
Nós, sem diploma de jornalista dos<br />
bancos escolares, mas com a experiência<br />
e a vontade de trabalhar, pusemos <strong>Nosso</strong><br />
<strong>Tempo</strong> em circulação. Em circunstâncias<br />
como as nossas, a lei faculta o registro<br />
profissional e a sindicalização na forma<br />
conhecida como "provisionamento". Especialmente<br />
no interior, onde são raros os<br />
jornalistas profissionais, mesmo porque<br />
não existem escolas de jornalismo, predominam<br />
na imprensa os chamados "leigos"<br />
- denominação de uma impropriedade<br />
a toda prova. Na verdade, os tais<br />
"leigos", em sua grande maioria, prestam<br />
inestimáveis serviços às comunidades<br />
onde trabalham, enobrecem o jornalismo<br />
apesar das enormes dificuldades que enfrentam<br />
e mantém espaços abertos para os<br />
profissionais do setor.<br />
Para sanar o problema do "papel"(diploma)<br />
requeremos o registro profissional<br />
de caráter precário, como prevê a lei, ao<br />
Ministério do Trabalho, que não nos atendeu<br />
e nem se deu à cortesia de dar qualquer<br />
explicação, para em seguida formar<br />
um conluio com a Policia Federal e nos<br />
processar pela Lei das Contravenções Penais.<br />
O processo tramitou pela Comarca<br />
de Foz do Iguaçu e esteve a cargo da juíza<br />
Maria Aparecida Blanco de Lima, treinada<br />
nas cartilhas do juiz João Kopytowski,<br />
de triste passagem por esta cidade.<br />
<strong>Nosso</strong> defensor foi o dr. Antonio<br />
Vanderli Moreira. A sustentação que fez o<br />
advogado nab se limitou às provas de inexistência<br />
de crime, mas enveredou - e<br />
muito apropriadamente - na denúncia<br />
da farsa montada no que qualificou de<br />
"processo cuja única e real motivação foi<br />
a vil perseguição política contra o jornal<br />
<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>".<br />
Por mais fortes que fossem os argumentos<br />
da defesa e por mais constrangedores<br />
que fossem os absurdos presentes<br />
na montagem da inquisição, a juíza Maria<br />
Aparecida, em 30 de março de 1.983, lavrou<br />
uma dessas sentenças que faz o Poder<br />
Judiciário cair alguns metros no<br />
fundo do poço de seu desprestígio e descrédito.<br />
Ela condenou Juvêncio, Adelino<br />
e Alui'zio a pagarem uma multa de 10 mil<br />
cruzeiros, e Jessé Vidigal à multa de 1 mil<br />
cruzeiros. Também fomos condenados a<br />
pagar, em partes iguais, as custas do processo,<br />
sem falar do "lance-se seus nomes<br />
no livro-rol dos culpados", o que não é coisa<br />
pequena.<br />
Mais para tirar o nome do livro dos<br />
culpados e lavar a honra ultrajada do que<br />
para economizar os cruzeirinhos, recorremos<br />
ao Tribunal de Justiça do Paraná.<br />
O recurso foi apresentado pelo dr. Moreira<br />
e, no Tribunal, o processo foi acompanhado<br />
pelo dr. Renê Doiti.<br />
Nessa instância, enfim, prevaleceram<br />
os argumentos e as provas da defesa. O<br />
procurador acatou praticamente na integra<br />
as alegações da defesa e o tribunal saci<br />
ameirtou à dcc jso em favor dos acusa-<br />
A JUSTIÇA<br />
dos, declarando o processo 'nulo de pleno<br />
direito" pelas aberrações que apresentava<br />
desde a sua instauração até a sentença<br />
da juíza Maria Aparecida Blanco de<br />
Lima.<br />
NULIDADES<br />
Segundo o dr. Moreira, a decisão da<br />
juíza "foi prolatada sem atender às nogmas<br />
do Direito que regem o processo e<br />
sem explicitar as provas em que se fundamentou".<br />
Por sua vez, na apelação que<br />
apresentou ao Tribunal de Alçada, o dr.<br />
Renê Dotti considerbu "o procedimento<br />
penal instaurado contra os apelados um<br />
instrumento de terror, com o objetivo de<br />
silenciar o direito e o dever de crítica.<br />
como corolário lógico não apenas da condição<br />
do jornalista, mas também do direito<br />
que deve ser assegurado a todo o cidadão<br />
de opinar sobre os assuntos públicos<br />
de seu País".<br />
extensa a lista de absurdos engolidos<br />
pela juíza, mas eles não passaram na<br />
garganta de quem, no Tribunal de Alçada,<br />
zela pelo prestigio do Judiciário. O processo<br />
foi arquivado por nulidades várias:<br />
1.o - A juíza realizou e validou uma<br />
audiência de instrução e julgamento (em<br />
20/03/83) sem a presença (indispensável)<br />
de um dos réus, apesar de ele haver justificado<br />
sua ausência em tempo hábil e por<br />
motivo reconhecidamente de força maior.<br />
A audiência, portanto, era "nula de pleno<br />
direito",<br />
2.o - Cada acusado arrolou três testemunhas,<br />
resultando um total de 12, mas<br />
nada menos de 5 delas não foram ouvidas.<br />
Mesmo com esse inacreditável cerceamento<br />
da defesa, a juíza proferiu a sentença<br />
condenató ria.<br />
3.o - O acusado Juvêncio, estando<br />
preso pela LSN, injustificadamente não<br />
foi apresentado em audiências de testemunhas<br />
às quais tinha o direito de estar<br />
presente.<br />
4.o - Pela lei, cabe ao sindicato da<br />
classe - e só a ele - fazer representação na<br />
Justiça caso verifique ocorrências de<br />
"exercício ilegal da profissão". Neste caso,<br />
quem tomou a providência - não por<br />
representação como manda a lei, mas por<br />
"portaria" —foi a Polícia Federal, empurrada<br />
pelo Ministério do Trabalho, mais alguns<br />
grupelhos marcados pela pequenez<br />
de caráter.<br />
5.o - O delegado da Polícia Federal<br />
encarregado do inquérito forjou à revelia<br />
dos acusados na sessão a que foram convocados<br />
para depor. Uma semana antes da<br />
data marcada para os interrogatórios, o<br />
delegado nomeou dois advogados para<br />
assistirem os acusados, embora eles tivessem<br />
constituído o defensor, com quem,<br />
aliás, compareceram na hora marcada à<br />
Delegacia para serem ouvidos, mas nem<br />
mesmo foram chamados a depor.<br />
O próprio procurador da Justiça do<br />
Estado, em seu parecer, reconheceu que a<br />
aludida audiência "foi montada pela autoridade<br />
policial" O dr. Renê Dotti, na apelação,<br />
foi veemente: "Não há duvida de<br />
que a decretação da revelia envolveu uma<br />
farsa insuportável que não pode ser tolerada<br />
pelo Judiciário".<br />
6.o - A juíza de Foz do Iguaçu proferiu<br />
a sentença quando já havia ocorrido<br />
a prescrição da ação penal.<br />
7.o- Por último, quanto ao mérito da<br />
questão, basta dizer apenas que não foram<br />
apresentadas, nos autos, provas do alegado<br />
"exercício ilegal da profissão de jornalista".<br />
Ao menos este vexame foi apagado<br />
de nossa vida, da atividade jornalística e<br />
do próprio Poder Judiciário, por obra<br />
dos advogados e do Tribunal de Justiça<br />
do Estado. Venceu a verdade, o bom senso<br />
e o respeito a um direito fundamental<br />
consagrado na Constituição e na Declaração<br />
Universal dos Direitos Humanos, carta<br />
diante da qual leisinhas menores como<br />
as invocadas contra <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> não<br />
passam de baixeza jurídica que envergonha<br />
qualquer povo.
COPEL AGORA<br />
DÁ O REA VISO<br />
Desde o último dia 10 e COPE<br />
está prestando mais um serviço aos<br />
consumidores de energia em todo o<br />
Estado. Trata-se do Reaviso, encaminhado<br />
ao consumidor em atraso, alertando<br />
para a quitação do débito, a<br />
fim de evitar transtornos e suspensão<br />
de fornecimento. O anúncio foi feito<br />
pelo diretor de distribuição da Empresa,<br />
engenheiro Márcio Paladino<br />
Mesquita.<br />
Todo o consumidor recebe mensalmente<br />
uma fatura de energia (Aviso)<br />
quinze dias antes de seu vencimento,<br />
para pagamento em qualquer<br />
banco. Depois disso, o usuário tem<br />
mais 10 dias para o quitação - com<br />
acréscimo - na rede bancária autorizada.<br />
Só depois desse prazo, de 25<br />
dias, é que a COPE L procedia o corte<br />
do fornecimento, conforme legislação<br />
em vigor. Agora, através do Reaviso,<br />
a CORE L está dando mais 3 dias para<br />
quitar a fatura, caso o consumidor<br />
ainda não o tenha feito, para depois<br />
cortar o fornecimento.<br />
Segundo esclareu o diretor da<br />
COPEL, "há uma maneira simples,<br />
segura e prafica de evitar que alguém<br />
esqueça de pagar a conta de luz, ou<br />
pagá-la com acréscimo: basta que o<br />
consumidor autorize em banco o débito<br />
de sua conta-fatura, em sua conta<br />
corrente, no dia do vencimento".<br />
Conforme estatisticas da Com<br />
panhia, são efetuados em média cor.<br />
ca de 2.250 cortes de fornecimento,<br />
por mês, na Capital. Em todo o Esta<br />
do, esse número eleva-se para perto<br />
de 12 mil, Assim, o reaviso ao consu<br />
midor justifica-se, também, como ins<br />
trumento de redução de custos para<br />
própria empresa. Somente em Curiti<br />
ba, que possui 300 mil consumidores,<br />
o percentual mensal de cortes chega<br />
0.75 por cento. Considerando-se c<br />
custo unitário de 3 mil cruzeiros P01<br />
corte, a empresa passaria a economi<br />
zar mais de 6 milhões de cruzeirol<br />
por mês.<br />
Outro aspecto que classifica<br />
Reaviso como um novo serviço c<br />
COREL é que evita os transtorno<br />
normais de falta de energia na resi<br />
déncia ou no escritório. É que o Rea<br />
viso é um alerta para essa possibilida<br />
de.<br />
- ORDEM<br />
DOS<br />
ADVOGADOS<br />
DO<br />
BRASIL<br />
Que o<br />
Semanário<br />
NOSSO TEMPO<br />
continue<br />
com sua<br />
luta<br />
em defesa<br />
da justiça<br />
e da liberdade<br />
democrática.<br />
SANTO RAFA GNIN<br />
Presidente<br />
Coopervale<br />
saúda CT :c<br />
Palotina<br />
Ao ensejo do 22.o aniversário de emancipaçüo<br />
política de Palotina, a COOPER VALE<br />
- a quinta maior cooperativa singular do País -<br />
expressa sua gratid5o e reconhecimento<br />
a toda a comunidade pelo progressista<br />
Município que soube construir.<br />
Muito obrigado, Pato tina,<br />
pela confiança, apoio e incentivo que<br />
colocaram a COOPER VALE<br />
em posiçio de destaque<br />
no cenário do cooperativismo brasileiro.<br />
Av. Independência, 2347<br />
Palotina --Paraná<br />
POSIÇÃO A NIVEL<br />
NACIONAL<br />
o ENTRE AS 500 MAIORES EMPRESAS<br />
PRIVADAS (POR VENDAS): 246. 0 lugar<br />
E] ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUAR IAS COM<br />
MAIOR RENTABILIDADE DE VENDAS: 4,0 lugar<br />
o ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUARIAS DE<br />
MAIOR PRODUTIVIDADE: 5. 0 lugar<br />
o ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUARIAS<br />
COM MAIOR CAPITALIZAÇÃO: 6.0 lugar<br />
o ENTRE AS EMPRESAS AGROPECUARIAS<br />
DE MAIOR LIQUIDEZ: 9. O lugar<br />
EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA<br />
COMARCA DE FOZ 00 IGUAÇU<br />
-PAR ANA<br />
Os abaixo assinados, moradores<br />
da Rua Santos Dumoni, polo presente<br />
vem mui respeitosamente expor e<br />
ao mesmo tempo solicitar à V. Excia,<br />
o que abaixo segue:<br />
a) - Está instalado naquela rua,<br />
mais exatamente no rir. 1.308, um<br />
bar e lanchonete, que funciona até<br />
altas horas da madruga;<br />
b) - Que, o referido bar, é atendido<br />
por mulheres inescrupulosas e<br />
inclusivel menores, que juntamente<br />
com seus fregueses, embriagam-se.<br />
quase todas as noites, e em consequencia<br />
surgem atritos constantes, e<br />
que resultam gritarias e palavras de<br />
baixo calão, perturbando a tranquilidade<br />
e o tiléncio daqueles moradores;<br />
cl - Que, apesar de já ter sido<br />
chamada atenção da proprietária do<br />
<strong>Nosso</strong>s 12-1138<br />
fones: 12-1863<br />
AUTO ELÉTRICA<br />
I.JuP<br />
VENDAS E<br />
ESCLARECIMENTO<br />
Artemio Barreto Gaieano,<br />
publicitário e radialista,<br />
filiado à Alorpa (Associaci'on<br />
de Locutores y operadores<br />
de Rádio y Televisión dei Paraguay),<br />
através desta nota<br />
esclarece que nunca aliciou<br />
mulheres para festas e orgias<br />
seja no Brasil ou no Paraguai.<br />
Sua atividade se restringe ao<br />
campo profissional, sendo<br />
proprietário da Agência Impacto<br />
de propaganda, filiada<br />
à Associação Brasileira de<br />
Agências de Publicidade.<br />
. .,,<br />
xi --tA7Øto<br />
1<br />
curpri.ehtc<br />
1,1vjSc (e Fc1cji Fe(eri e- Fc- (r<br />
cua"u/FR, exrecc cc r ueri'er.tc p:c'c<br />
iac scb c re c2c3/3-:.,r'/F:/FE, ck<br />
25 de coveabro (e 1983 2 Et, C!C rI<br />
Vfi lrS'rcch 2V-CS, 2Scriv gc (e Icfci-.<br />
orai e Chefe c!c C .-rtrjç (e3tC'rT,<br />
- e:'eriectc da FD'&TC rtt: F,:<br />
- :]..'ce br2eiro, '.tvra1 (e 1.cctcr,efro/, ri1:' 'e t<br />
tE:ic Faget e (e :::ric Frct, caci'c er. 1.CT , 2Ç, oas'c, cc'r-ente,<br />
ostaheiectc nu Castro Jdvee, 11, er 27c uei'<br />
Cc -uaçu/ra e reric'er,te na mesrs ci((e e rtria cc n 7 941 pc:<br />
a(cr (a IetirSa(e456.182/SP/P, paro tios (e prova 4untc<br />
títuies Financeiras e -.ti(oc'e3 P'íbiicrs e 'tfcuareS o!:<br />
que rovec(c os lvror (e restrc, ficbzÇrcs e ariu<br />
V L<br />
verifilluei qos contra c n:i;a(c 1'<br />
- . C C 5 T . est.o (escentraiise"o, rtá Presen te nte.ic<br />
(<br />
A sociedade das três<br />
fronteiras já tem um pon to<br />
de lazer<br />
%MIRANTE<br />
discolheque<br />
Av. República Argentina, 892<br />
Foz do Iguaçu - Paraná<br />
- ri(c, que É ver(:(e, deu f. t-a(a e possa(a neta C1(2t'e d<br />
-c Iruacu/r, ccc vinte e cite ( (o (c'z<br />
(e rçve-'r c<br />
r»-'- o•.rl ,P FrincilcO tiivl LuitO1 gamod,<br />
F5' i'd'.I<br />
--..' 1...........<br />
JUL, DJ BioajQ D 1i V<br />
C.!v.L DÂ Cijx0,t D l" -. -<br />
D IG ,E,TD0 DC- .<br />
ZTC...<br />
F.s a -todos tuaoto o presente ..dtaJ, virem ou de.<br />
.le ir.rito tav'n-ew que serro levado a leilo os bens penhor..::.<br />
executado -TNiC LoTTIOL,na forma aeuinte:<br />
RiL,Lt, ,r.L..: Dia 07/02/d4, ka 10:30 horus,iielI<br />
lanço C.±rsciuo. -<br />
Vi1 E!. C:.LlLC: Dia 21J0/4,is 10:30 ilorao,poz' -<br />
Superior<br />
LOC,L: ,-'trio do aorual, eito na Rua Beanin (onetsnt,oeet<br />
CC2.1C: s!xecuçe,nr.594/C3,movido por CEd.J..IC.s<br />
contra ..;,.L0 i31,1.iICL.<br />
D.SC1,C:Lote de terras urbano nr.02(doia), da quadra rct,<br />
sc.sucta e -três), do lote-amento denominado P.i1tLUE Pá3ld.,ne<br />
L cuade, coa. a área do 690,30m2 (seiscentos e noventa metro:<br />
i'iri- decmetroe cLuredo4, com as divis, metreoics e cox1i-c:<br />
Oonstaa'tes da L,atricula nt 367 de neistrc 1mobi1irio lo' o'<br />
oL»-'or,tecdu cone beríe.t6ri,s urna casa do madeira, com cobertui-:<br />
e cternit, medindo aproa adzoeciíe 40,00rn.(qurenta metros cuur,.d-)<br />
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E, para que<br />
foi possível obter o respeito devido.<br />
cfleé,ue ao conhecimento de todos e ningoáis ve -<br />
FOZ DO IGUACU<br />
o :_egar ioorncia ex.ediu-se o presente Cd15.1 que ser 1,u.-<br />
Diante disso, é que tomamos a<br />
o<br />
liberdade do nos dirigir à V. Excia, TÉCNICA, SERVIÇO 1io.do por du..s e de ampla circulaçio local ai - o,<br />
AVISO<br />
no intuito de solicitar as enérgicas<br />
cápia do mesmd no lugar de costume de ,e Juizo.Dada e i -.ai-<br />
providencias, no sentido de Solucion-uta<br />
cidade o/uarci de Foz do-açu,...'tado do raranja, o<br />
LS.P e C.S. comunicam que a nar o problema que nos aflige.<br />
-ZO eeGlO O7Çdo ae-":l no.- ento '.--:- -<br />
açao entre amigos que seria Na certeza de podermos Contar BOSCH, WAPSA :nta e tre',a,, ,ou .<br />
realizada no Floresta Club, com a valiosa colaboração de V.<br />
or ,Tw-ueer.:., datolodrafei c'Jubsorev.. E-'<br />
neste dia 3, ficou cancelada Excia., e por ser também de justiça o<br />
o'<br />
tendo em vista a promoção de<br />
de direito, firmamo-nos com elevada<br />
A LJCJ 768 5- l4d<br />
-Dr.'oberto rruo- ti)<br />
juiz t/)<br />
estima e apreço.<br />
de irai dai 5 Varo<br />
Cáritas da Paróquia São José.<br />
u MlIUe do<br />
Pr<br />
(SEGUEM-SE 27 ASSINATURAS)<br />
z<br />
cO
PARABÉNS,<br />
NOSSO TEMPO<br />
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