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Sonda P-06.cdr - Digimed

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Índice<br />

Manual de Instruções<br />

<strong>Sonda</strong> de submersão<br />

Certificado de Garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2<br />

Características / Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3<br />

Determinação do Oxigênio Dissolvido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4<br />

Dimensional e Descrição das Partes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

Manutenção da Célula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />

Manutenção da sonda - sensores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

Considerações Finais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />

P - 06<br />

SOFT.<br />

MAN.<br />

REV.<br />

-<br />

154<br />

01


1. Certificado de Garantia garantia<br />

A <strong>Digimed</strong> assegura ao primeiro proprietário deste produto, garantia de 36 meses contra defeitos de fabrica -<br />

ção, comprovada pela nota fiscal DIGICROM ou revenda autorizada.<br />

A <strong>Digimed</strong> declara a garantia nula, sem efeito, se este produto sofrer qualquer dano por motivo de acidente<br />

de qualquer natureza por produtos químicos ou corrossivos, em desacôrdo com as especificações ou no caso<br />

de apresentar sinais de violação ou de conserto por pessoa não autorizada.<br />

A utilização deste produto de forma não especificada neste manual, poderá prejudicar a segurança oferecida<br />

pelo mesmo.<br />

Os equipamentos são fabricados sob o "SISTEMA DA GARANTIA DA QUALIDADE DIGIMED" , conforme<br />

ISO 9001:2000 e são acompanhados com Certificados de Aferição, rastreáveis com padrões primários certifi -<br />

cados pelo Inmetro,<br />

o que nos permite dar como garantia, os prazos mencionados.<br />

Nota: O conteúdo informativo deste manual, está sujeito a alterações a qualquer momento sem prévio aviso.<br />

Esta garantia não abrange eventuais despesas de frete, transporte e embalagem.<br />

Declaração de Conformidade<br />

Certificamos e declaramos sob nossa responsabilidade que o produto escopo deste certificado, está em con -<br />

formidade com as características propostas em projeto e aplicação a que se destina.<br />

Abaixo assinado<br />

Digicrom Analítica Ltda.<br />

Rua Marianos, 227 - Campo Grande - SP - Brasil<br />

55(0xx11) - 5633-2200<br />

255(0xx11)<br />

- 5633-2201<br />

@ vendas@digimed.ind.br<br />

www.digimed.ind.br<br />

2


1. 2. Certificado Características de Garantia<br />

A <strong>Sonda</strong> de Submersão modelo P-06 é utilizada no medidor de Oxigênio Dissolvido portátil <strong>Digimed</strong> DM-4P, especialmente<br />

projetada para medidores de Oxigênio Dissolvido (O.D.), específicas para medidas em profundidade possui uma Célula<br />

Polarográfica com um catodo de platina e um anodo tubular de prata, que estão separados por epoxy fundida. Ambos estão<br />

imersos em eletrólito e o conjunto, é isolado por uma membrana de PTFE permeável a gases. O oxigênio da amostra difunde-se<br />

através da membrana reduzindo-se no Catodo, formando no Anodo o produto da oxidação. A corrente elétrica resultante é<br />

proporcional a quantidade de oxigênio presente na amostra analisada. O oxigênio é extraído por difusão não permitindo a<br />

obtenção real da sensibilidade da leitura sendo assim, a necessidade de agitação da amostra para a sua renovação,<br />

conseguindo-se com isso uma amostragem correta que promoverá leituras adequadas. Para que seja efetuada uma leitura<br />

correta, é necessário manter a amostra em constante agitação ( 10 cm/seg) sobre a célula. No caso da <strong>Sonda</strong> de Profundidade P-<br />

06, esta agitação é fornecida por um rotor instalado internamente de seu corpo.<br />

Especificações<br />

<strong>Sonda</strong> de Submersão<br />

Sensor de O. D<br />

Célula Polarográfica<br />

Rotor de Agitação<br />

PP Cinza<br />

Material do Corpo<br />

Aço Inox 316<br />

Temperatura Máxima (à P. atm)<br />

40 ºC<br />

Medidas em Profundidade<br />

até 20 m<br />

Alimentação 2 Pilhas Alcalinas tipo D de 1,5 V<br />

Dimensional (ø x L)<br />

0<br />

ø 42 ± 5 x 390 ± 10 mm<br />

Grau de Proteção<br />

IP-68<br />

3


1. 3.<br />

O Método do Eletrodo de Membrana<br />

O método é utilizado amplamente por permitir a leitura IN-SITO, eliminando os erros de coleta e<br />

armazenagem; permite leituras em minutos, economia de reagentes utilizados no método titulométrico e<br />

a repetição da medida caso necessário, não sendo destrutivo como o titulométrico.<br />

O método consiste na utilização de uma célula amperométrica com construção polarográfica do tipo<br />

CLARK composta de um anodo de Ag e um catodo de Pt, suportados por um corpo de vidro mergulhados<br />

em um eletrólito que permite leituras mais estáveis e tempos mais curtos de polarização (15 minutos),<br />

interfaceando a solução a ser medida por uma membrana de Fluorocarbono (PTFE) permeável a gases e<br />

não a íons.<br />

Determinação de oxigênio dissolvido - OD<br />

Reservatório<br />

para Eletrólito<br />

Membrana<br />

de PTFE<br />

Aplica-se uma "ddp" conveniente entre os dois eletrodos (aprox. 800 mV), para polarização.<br />

No catodo ocorre uma redução do oxigênio para íons de hidroxila<br />

e no anodo uma oxidação para íons de prata<br />

- -<br />

O + 2H O + 4e --> 4OH<br />

2<br />

2<br />

Catodo<br />

+ + -<br />

4Ag --> 4Ag 4e<br />

Obtem -se assim, uma corrente de difusão (Idif) que será proporcional ao oxigênio consumido assim sendo, podemos criar a<br />

proporcionalidade<br />

Idif = Concentração do Oxigênio Molecular<br />

Na prática, o oxigênio dissolvido da amostra a ser medida se difunde através da membrana, reduz-se no catodo e forma no anodo<br />

o produto da oxidação. Portanto, para garantirmos uma Idif estável, é necessário aguardarmos a total polarização (aprox. 15<br />

min.). Alguns equipamentos tem a característica, de não permitir a leitura antes da real polarização para formação de íons ou<br />

hidroxilas. Assim como para obtermos maior sensibilidade consumindo menos oxigênio, é interessante ter uma área do catodo<br />

-11<br />

menor possível (1µA, consome aprox. 8,3x10 g de O / seg). Com isso, diminuimos o erro da Idif com uma menor corrente de<br />

2<br />

zero. Na prática uma solução à uma temperatura de 20°C, à pressão atmosférica de 1013 mm em águas saturadas,<br />

encontramos a solubilidade do O 2 que é de 9 mg/L; já em etanol até 40 mg/L e em glicerol @ 2 mg/L ou seja, a solubilidade do<br />

oxigênio em soluções dependem dos fatores: Temperatura, Pressão Atmosférica e Salinidade, que deverão ser adequadamente<br />

compensados.<br />

Anodo<br />

Vista interna<br />

Eletrodo<br />

4


1. 3. Determinação de oxigênio dissolvido - OD<br />

Na prática para obtermos medidas precisas, deve-se considerar o fator de temperatura que é muito significativo sobre a<br />

sensibilidade do eletrodo.<br />

mA / mg/L<br />

Sensibilidade<br />

20<br />

1.2<br />

0.6<br />

0.2<br />

15 20 25 30<br />

Sendo assim, deverá ocorrer uma compensação de temperatura automática usando-se um termo-resistor, alojado em posição<br />

conveniente na célula, para estabelecer uma Temperatura de Referência e consequentemente uma sensibilidade fixa.<br />

Catodo<br />

Pt ou Au<br />

+ -<br />

Termo-resistor<br />

Idif<br />

Eletrólito<br />

Se a temperatura do sistema aumentar, a Idif aumenta. O termo-resistor aumenta a Rth, diminuindo Idif e vice-versa ou<br />

seja, o termo-resistor mantém o Id constante para diversas temperaturas. Na verdade o termo-resistor corrigirá:<br />

a - A solubilidade do oxigênio em água, decresce ou cresce com a temperatura.<br />

b - O coeficiente é de 4%/C da permeabilidade da membrana de PTFE. Portanto, a difusão de O 2 através da membrana cresce<br />

em função da temperatura.<br />

c - A pressão parcial do oxigênio no eletrólito varia em função da temperatura, variando a Idif,<br />

consequentemente a<br />

sensibilidade.<br />

Portanto, é fundamental para uma maior precisão na medida, aguardar a estabilização da temperatura em todo o sistema para<br />

que seja detectada pelo termo-resistor (aprox. 1 minuto).<br />

2 - Em relação a pressão absoluta da solução a ser medida, devemos considerar que a Idif é formada pelos íons OH- cuja<br />

quantidade é proporcional a atividade do O , ou melhor a pressão parcial de O (Po ), sendo assim:<br />

2 2 2<br />

I PO = K . A.P. PO 2<br />

2<br />

d<br />

Ag<br />

º C<br />

5


1. 3. Determinação de oxigênio dissolvido - OD<br />

onde: K = constante<br />

A = área do catodo<br />

P = permeabilidade da membrana<br />

d = espessura da membrana<br />

PO = pressão parcial do O<br />

2 2<br />

O eletrodo poderá ser utilizado em fase líquida ou gasosa, onde teremos uma pressão absoluta que diferenciará também a<br />

pressão parcial de O . Sendo assim, será necessário corrigirmos este erro, que o equipamento conseguirá automaticamente<br />

2<br />

através de um fator, em função da pressão barométrica.<br />

3 - A difusão através da membrana é diretamente proporcional a pressão externa.<br />

PO 2<br />

P atm<br />

O2 O2 O2 O2 O 2 O 2 O 2<br />

Difusão<br />

Membrana<br />

PTFE<br />

Para maior precisão é necessário que o tempo de leitura, seja suficiente para além de estabilizar a temperatura, permita um fluxo<br />

de O através da membrana (~ 25 seg.)<br />

2<br />

Como segue:<br />

onde: d = espessura da membrana<br />

P = permeabilidade (característica do material) - melhor permeabilidade PTFE do que Polietileno<br />

A membrana é ideal quando conseguir uma espessura, que permita uma certa resistência, sem sacrifício da permeabilidade (P).<br />

4 - Como vimos anteriormente, um fator importante de sensibilidade é o fluxo de O que atravessa a membrana para ser<br />

2<br />

consumido. Por isso, é importante que se tenha um fluxo suficiente e constante de amostra, como pode-se observar o gráfico<br />

abaixo:<br />

Corpo<br />

Principal<br />

Célula<br />

Rotor de<br />

Agitação<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

mA<br />

rpm<br />

Ideal<br />

rpm<br />

6


1. 3. Determinação de oxigênio dissolvido - OD<br />

5 - A solubilidade do O varia em função do meio, sendo assim quando a célula for utilizada em meios de grande atividade<br />

2<br />

iônica, é necessário corrigir o efeito da salinidade que interfere na solubilidade. O efeito é significativo quando encontrarmos<br />

"STD" nas amostras maiores do que a 1000 ppm. Abaixo desse valor, a água é considerada "fresca" daí, o fator de correção<br />

utilizado será igual a “1".<br />

Interferências<br />

mA /mg/L<br />

Manutenção da Célula<br />

ATENÇÃO<br />

Estoque da Célula<br />

Calibração<br />

2.0<br />

1.0<br />

0.5<br />

0.0<br />

3<br />

mg/L x 10<br />

00 50 100 150 200<br />

5.0<br />

30.0 ºC<br />

25.1 ºC<br />

19.4 ºC<br />

13.5 ºC<br />

8.7 ºC<br />

0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0<br />

M KCl/L<br />

1 - As membranas são permeáveis às moléculas de O 2 e a vários outros gases halogenos, CL 2, SO 2,<br />

etc, que poderão acarretar<br />

erros na medida por se reduzirem no catodo.<br />

2 - Gases Ácidos ou Básicos (CO 2, NH 3)<br />

trocam o pH da solução interna, produzindo erros.<br />

3 - Agregações na membrana por microorganismos, hidrocarbonetos, que cobrem a membrana diminuem o fluxo de O 2,<br />

e o<br />

tempo de resposta e exigindo menor periodicidade na calibração.<br />

4 - Gorduras.<br />

O Anodo de Prata recebe um tratamento superficial com cloreto de prata, apresentando uma coloração<br />

cinza escuro que é normal.<br />

É fundamental a periodicidade da manutenção, pois em função das interferências já mencionadas é importante a troca, do<br />

eletrólito e a limpeza do catodo / anodo, se necessário a membrana.<br />

- Em uso contínuo, deixe a célula mergulhada em H O destilada.<br />

2<br />

- Por um longo tempo de armazenamento, deixe a célula seca.<br />

ZERO - Eletronicamente, através de simulação do próprio equipamento ou através de solução com excesso de sulfito de sódio<br />

(Na2SO 3).<br />

SPAN - A célula poderá ser calibrada no ar atmosférico, ou em uma amostra conhecida através do método de Winkle).<br />

7


1.<br />

4. Dimensional e descrição das partes<br />

Dimensional<br />

Detalhe<br />

Ø 42,0<br />

Descrição das Partes<br />

+<br />

- +<br />

-<br />

+ 0<br />

- 0,5<br />

390,0 ± 10<br />

Item Descrição Material<br />

1 Cabo de Instrumentação (Capa) -<br />

2 Conector P.A. 4 pinos Alumínio anodizado<br />

3 Manópola P.P. Cinza<br />

4 Prensa-cabo P.P. Cinza<br />

5 Corpo Principal Aço Inox 316<br />

6 Manípulo / Interruptor Liga - desliga Aço Inox 316<br />

7 Pilha Alcalina de 1,5 V tipo D (2x) Duracel<br />

8 Rotor de Agitação PP Cinza<br />

9 Célula de O.D. (Polarográfica) PVC / Inox 316<br />

Medidas em milímetros<br />

8


1. 5. Manutenção da célula<br />

A manutenção da célula consiste na troca do ELETRÓLITO, da MEMBRANA e na limpeza dos ELETRODOS de Ag / AgCl / Pt. A<br />

manutenção deverá ser efetuada quando houver ocorrência de perda de sensibilidade na calibração ou frequentes desvios do<br />

valor calibrado.<br />

Esses fatores poderão ocorrer devido a: impregnação de impurezas, gorduras ou até danos de ordem mecânica na membrana.<br />

Inicie a operação trocando o eletrólito, se necessário proceda a limpeza dos eletrodos Ag / AgCl / Pt* (verifique-os novamente) e<br />

ainda se necessário, troque a membrana.<br />

ATENÇÃO<br />

Troca do Eletrólito:<br />

O Anodo de Prata recebe um tratamento superficial com cloreto de prata, apresentando uma coloração<br />

cinza escuro que é normal.<br />

O eletrólito consiste em uma solução neutra de Cloreto de Potássio . Para substituí-lo, proceda da seguinte maneira:<br />

1. Segure firmemente o Corpo Principal e desrosqueie a Manópola.<br />

Corpo<br />

Principal<br />

Manópola<br />

2. Desrosqueie a Capa de Proteção e o Reservatório para Eletrólito da Célula, tomando o cuidado de não danificar a membrana<br />

de PTFE.<br />

Reservatório para<br />

Eletrólito<br />

Capa de<br />

Proteção<br />

9


1. 5. Manutenção da célula<br />

2.1. Lave o Reservatório para o Eletrólito com água destilada ou deionizada;<br />

2.2. Enxague com o Eletrólito;<br />

2.3. Preencha o Reservatório com Eletrólito até transbordar. Observe se não formaram pequenas bolhas em seu interior.<br />

Agite o Reservatório para removê-las totalmente;<br />

2.4. Reinstale o Reservatório para Eletrólito da Célula, e a Capa de Proteção tomando o cuidado de não danificar a<br />

Membrana.<br />

2.5. Rosqueie a Manópola no corpo principal.<br />

3. Segure firmemente o Corpo Principal, gire o manípulo / interruptor no sentido horário para certificar-se de que o Rotor de<br />

Agitação esta funcionando;<br />

4. Calibre o equipamento com a <strong>Sonda</strong>.<br />

Troca da Membrana<br />

Para a troca da membrana, deve-se estar de posse do Kit de Manutenção para célula modelo: DM-KO3E Industrial que é<br />

composto de:<br />

6 - Membranas de PTFE de 50µm, ø 24mm.<br />

6 - O’rings de ø 5,7 mm x 1,0 mm.<br />

2 - O’rings de ø 7,65 mm x 1,78 mm.<br />

1 - Aplicador de membrana nº 3<br />

Procedimento para Troca da Membrana<br />

1. Siga os mesmos passos (itens 1 e 2) realizados na página 9 referente a Troca do Eletrólito;<br />

2. Desrosqueie a Capa de Proteção;<br />

Reservatório para<br />

Eletrólito<br />

Capa de<br />

Proteção<br />

10


1. 5. Manutenção da célula<br />

3. Desrosqueie o Reservatório do Eletrólito e retire o eletrólito de seu interior;<br />

4. Desrosqueie o Anel Roscado de Fixação da Membrana e com auxílio de uma pinça, remova o anel O’ring e a membrana<br />

usada;<br />

Anel Roscado de<br />

Fixação da Membrana<br />

Anel O’ring<br />

(ø 5,7 x 1,0 mm)<br />

Membrana<br />

4.1 - Lave com água deionizada ou destilada, a ponta, o canal do anel o’ring e o interior do reservatório;<br />

5 - Abra a embalagem do Kit de Manutenção, retire uma nova membrana e 1 anel o’ring de ø 5,7 x 1,0 mm. Manuseie<br />

cuidadosamente a nova membrana, sem encostar os dedos para evitar impregnação de gorduras e impressões digitais.<br />

Recomenda-se o uso de luvas cirurgicas ou de algodão,<br />

para essa operação;<br />

6 - Instale no Aplicador de Anel, o anel o’ring de ø 5,7 x 1,0 mm e prepare a instalação da membrana;<br />

Membrana<br />

Anel O’ring<br />

Empurre<br />

o Anel<br />

7 - Com o reservatório virado para cima, instale a membrana sobre a ponta do mesmo. Apoie o Aplicador de Anel sobre a<br />

membrana e empurre o anel o’ring até fixá-la no bico do Reservatório;<br />

Empurrar<br />

o Anel O’ring<br />

Membrana<br />

de PTFE<br />

11


1. 5. Manutenção da célula<br />

7.1 - Rosqueie o Anel Roscado de Fixação da Membrana, no Reservatório; vire-o e preencha com o eletrólito até transbordar.<br />

Observe se não formaram pequenas bolhas, se tiver algumas bolhas agite o Reservatório até eliminação total das mesmas;<br />

Reservatório<br />

Anel de Fixação<br />

da Membrana<br />

8. Rosqueie cuidadosamente o reservatório no Corpo da Célula, após rosqueie a Capa de Proteção;<br />

9. Rosqueie a Manópola no Corpo Principal;<br />

Reservatório para<br />

Eletrólito<br />

Capa de<br />

Proteção<br />

10. Gire o manípulo / interruptor no sentido horário para certificar-se de que o Rotor de Agitação esta funcionando;<br />

11. Calibre o equipamento com a <strong>Sonda</strong>.<br />

12


1. 5. Manutenção da célula<br />

Limpeza do Eletrodo de Ag / AgCl / Pt<br />

O eletrodo da célula constitue-se internamente por um Anodo de Prata que recebe um tratamento superficial apresentando<br />

uma cor cinza escura que é normal e um Catodo de Pt. O mesmo possue uma vida ilimitada e em geral não requer<br />

manutenção. No entanto, o uso prolongado em soluções contaminadas, faz com que o Anodo fique sujo devido ao depósito de<br />

impurezas exigindo uma limpeza periódica.<br />

Para limpar o eletrodo execute os seguintes passos:<br />

1 - Siga os mesmos passos (ítens 1 e 2) realizados na página 9 referente a Troca do Eletrólito ;<br />

2 - Desrosqueie o reservatório do Eletrólito tomando o cuidado de não danificar a membrana;<br />

3 - Lave os eletrodos com água destilada corrente.<br />

4 - Com um papel absorvente macio, limpe com cuidado o Anodo e o Catodo; enxague com água destilada ou Deionizada.<br />

Rinse com o Eletrólito;<br />

5 - Preencha Reservatório com o Eletrólito e rosquear no corpo da célula seguido de sua Capa de Proteção.<br />

Anodo<br />

Eletrodo<br />

Catodo<br />

13


1. 6. Considerações finais<br />

Interferências<br />

1 - As membranas são permeáveis a moléculas de O e a vários outros gases halogenos, CL , SO , etc que po-derão acarretar erros na<br />

2 2 2<br />

medida, por se reduzirem no catodo.<br />

2 - O uso prolongado do eletrodo em águas contendo gases como H S, tende a diminuir a sensibilidade por contaminação dos<br />

2<br />

eletrodos.<br />

3 - Gases Ácidos ou Básicos (CO , NH ) trocam o pH da solução interna, produzindo erros.<br />

2 3<br />

4 - Agregações a membrana de microorganismos, hidrocarbonetos, cobrem a membrana, diminuindo o fluxo de O , dimuindo o tempo<br />

2<br />

de resposta e exigindo menor periodicidade na calibração.<br />

5 - Gorduras.<br />

Manutenção da célula<br />

É fundamental a periodicidade da manutenção, pois em função das interferências já mencionadas é importan-te a troca da<br />

membrana, do eletrólito e a limpeza do catodo / anodo.<br />

Armazenagem da célula<br />

- Em uso contínuo, deixe a célula mergulhada em H2O destilada.<br />

- Por um longo tempo de armazenamento, deixe a célula seca.<br />

Conectando a sonda<br />

Ao receber a sonda, verifique se está em perfeitas condições físicas. Havendo algum dano em seu corpo por<br />

consequência do transporte, comunicar imediatamente a Engenharia de Aplicações da Digicrom para as devi -das ações<br />

que se façam necessárias.<br />

Não havendo danos, conectar a sonda no Conector PA localizado no painel traseiro do equipamento, iniciando<br />

o processo de calibração descrito no manual de instruções.<br />

Conector PA<br />

Painel Traseiro<br />

do Equipamento<br />

14

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