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ADMINIST. — Augusto Ribeiro Arrobas Aao XVII oimbra <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> ® da maio? tiragem no mu Bistrito. — Fafeiiaa-ss u terças, quintas 0 sábados. Director e Proprietário — João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas Redacção e Administração Palio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351. Terça-leira, 13 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1927_ ífíicr* Comos se fazem, as campanhas <strong>de</strong> >O Século» |S leitores <strong>de</strong> O Sé- o culo, que tenham acompanhado a campanha <strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> urgão da imprensa na questão do fornecimento da energia electrica para <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong>vem, estai assombrados da forma como essa campanha tem sido feita, achando primeiro preto o que <strong>de</strong>pois afirmou ser branco. Antes da adjudicação feita á União Eléctrica Portuguesa (Lindoso), tudo eram salamaleques para a Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, aos bons 'serviços prestados aos munícipes, chainando-lhe uma vereação mo<strong>de</strong>lar, composta por indivíduos em quem se reuniam todos os requisitos <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caracter e inteligência, indo sempre na vanguarda o presi<strong>de</strong>nte sr. dr. Mário <strong>de</strong> Almeida. Ai vai uma amostra, transcrita <strong>de</strong> O Século, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Março do corrente ano : O relatorio, a que nos reportamos, conciso mas claro, <strong>de</strong>monstra a soma <strong>de</strong> inteligente trabalho e <strong>de</strong> honesta e escrupulosa administração, que nos Serviços tem produzido a comissão administrativa, actualmente composta pelo sr. dr. Marib Augusto dc Almeida, seu presi<strong>de</strong>nte e que tem <strong>de</strong>dicado todos os seus eslorços a essa obra, coadjuvado pelos vogais os srs. Augusto Luis Marta e José Correia Amado 'e ainda pelos srs. Antonio Fernan<strong>de</strong>s Leitão, gerente comercial e a quem se <strong>de</strong>ve ioda a mo<strong>de</strong>lar organização comercial, engenheiro Armênio Gonçalves,gerente técnico; engeheiro consultou Carlos Michelis <strong>de</strong> Vasconcelos, e Francisco da Cunha Matos, chefe da secretaria da Camara Municipal, Feita a adjudicação á Emprêsa do Lindoso, tudo virou completamente, <strong>de</strong>ixando a Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> ser o que afirmava, tendo todos os <strong>de</strong>feitos duma corporação dc- incompetentes, que tem comprometido o município <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. Isto bastaria para o publico avaliar a Razão e a Justiça com que se fazem as campanhas no orgam <strong>de</strong>safinado do Século, em que tanto sopra aos foles o sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira. Em vez <strong>de</strong> estar atirando a Companhia do Cabo Mon<strong>de</strong>go para os tiibunais, ern varias questões, melhor seria ter empregue a sua activida<strong>de</strong> em procurar levantar essa Companhia, restabelecendo ali as industrias do vidro c do cimento, que outras empresas tão bem teem explorado. Primeiro exigia um inquérito á Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e por ele esperava tranquilamente essa corporação pará ficarem sabendo bem os que pòssam imaginar o contrario, que nela não ha contractos escuros que possam pôr em duvida a honestida<strong>de</strong> dos membros da Comissão Administrativa Municipal. Já insinuou que alguém receberia luvas para adjudicar o fornecimento da energia electrica í\ Empresa do Lindoso e até, inMii.ó-•liiiente, pôs em <strong>de</strong>st i ir is do contrato feito corn cia Empresa! Não vingou o inquérito, sem que para isso concortesse a Camara, e citao fui levada a que; Ião para s liiburiais, on<strong>de</strong>, r-tá muito bem porque é ai que tudo po<strong>de</strong>rá resolvei a lare das IcMs que nos rr.n >'•!'>: tem chegado cá ;,u. ,»« bu-go que 0 sr. Oliveira não sai d >:-. gabinetes ministci iai.. n-i.Li- mando a di ..ohi< • > > da C tttíss&o dt ' '..uiiib: : Pouco !«-pOlt.M!{l 'Jiw d^ssé este facto, mas teria ! 1 graça que nem sequer se aguardasse a <strong>de</strong>cisão dos tribunais. Ha <strong>de</strong> esperar, sr. Oliveira, e fique bem certo <strong>de</strong> que a Camara é a primeira a solicitar a urgente <strong>de</strong>cisão, que ela aguarda serenamente e inteiramente confiado na Justiça. Mas ha mais e melhor do quo tudo isto. Agora, á laia <strong>de</strong> afogado <strong>de</strong>ntro dum poço, já caminha com outro rumo. Segundo é voz corrente, faz ver que os Serviços Municipalisados <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> são um caos, uma barafunda, que estão reclamando um inquérito rigoroso. No mesmo dumero já citado, dizia O Século, a respeito dos Serviços Municipalisados <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> : Os Serviços Municipalizados estão habilitados a fazer com os seus proprios meios, a reforma das suas instalações, a mo<strong>de</strong>rnisarcom os seus proprios recursos os seus maquinismos e a alargar <strong>de</strong>ntro das suas receitas os vários ramos da sua activida<strong>de</strong>. Para estes resultados lisongeiros muito <strong>de</strong>vem os serviços á perseverança e á boa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> acertar da sua comissão administrativa. Como piova conclu<strong>de</strong>nte do que afirmamos, respigamos do referido relatorio alguns números, que falam bem claro sobre o <strong>de</strong>senvolvimento que os Serviços Municipalizados <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> tém tido, . reportando-nos sempre nos utilinos anos. Aten<strong>de</strong>ndo ao crescente consumo da energia electrica pensam os Serviços Municipalizados cm aumentar a potencia instalada na sua central térmica ou cm adquirir a energia necessária no exterior a alguma empresa produtora <strong>de</strong> energia termo ou hidro-clectrica. Eis, em rápidos traços o que conseguimos <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r do explicito relatório da Comissão Administrativa dos Serviços Municipalizados <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, cujos resultados honra sobremaneira os homens que os dirigem. Vejam a importancia que merece a campanha do Século. 0 sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira, o imeriio cantor, em letra redonda, <strong>de</strong>sta questão, com as respostas da Camara e da União Eléctrica Portuguesa ás Reclamações da Companhia Mineira,* ficou <strong>de</strong>sorientado completamente, lançando mão <strong>de</strong> tudo para sair do poço on<strong>de</strong> caiu. Entretanto vamos-lhe dando uma noticia, para os conimbricenses muit-o agradavel: fí união Eléctrica POPÍUp§33 prossegue os seus traríamos pora trazer o mais oreve posssyei a energia electrica a coímiira. Ainda não per<strong>de</strong>mos a esperança do <strong>Coimbra</strong> ser dotada com este gran<strong>de</strong> beneficio por contrato feito com essa limpresá. Em tal caso fica já 0 sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira convidado para vir assistir ás lestas que, certamente <strong>Coimbra</strong> celebrará por este melho- 1 :mento. Não ze esqueça <strong>de</strong> que toda a imprensa local e <strong>de</strong> fora pidla pena dos seus correspon<strong>de</strong>ntes se <strong>de</strong>clarou a favor du Camara, e que teve também gran<strong>de</strong> importancia a manifestação <strong>de</strong> aplauso feita / í Gazeta <strong>de</strong> Ven- fé / y <strong>Coimbra</strong>,, „(,sc cm Lisboa, na iabacaria ES- Tí S ! A I>0 MLiLN. I I. - Rt,„ <strong>de</strong> barita Justa, 35. BMRSBr.vMHlBSv A <strong>Coimbra</strong> ssfelo Branco: laOlÉlasli... Porto. 11 óe Dezembro, óe 1927. Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão, Pátio da Inquisição, 2T-27 A N: 2130 Natal dos obres LISBOA, diverte-se; PORTO, trabalha; COIMBRA, estuda; BRAGA, reza. ADVOGADO Rua <strong>de</strong> Viscon<strong>de</strong> - da Luz, n.o 60-1.° JUNTA Geral do Dis- Teatros trito <strong>de</strong> Castelo Branco, convidou as colectivida<strong>de</strong>s STAMOS em plena épo- representativas dos interesses E ca teatral com uma <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> a enviarem os concoirercia regular e um EQUE se ha <strong>de</strong> fazer seus <strong>de</strong>legados aquela cida- tanto animadora. a favor dos <strong>de</strong>spro<strong>de</strong>, amanhã, a fim <strong>de</strong> apoia- A crise que até ha bem tegidos da Sorte, daqueles rem a reclamação e instan- pouco tempo se fizera sentir, a quem a Miséria protege cias que a Junta .Geral, a Ca- e que ainda presiste, perece com todo o seu cortejo <strong>de</strong> mara e outrasentida<strong>de</strong>s,apoia- estar a <strong>de</strong>sanuviar-se urn pou- <strong>de</strong>sgraças e infelicida<strong>de</strong>s, das pelo respectivo governaco, se bem que ligeiramente. senão, procurar minorardor civil, vão fazer para que Não tem sido a crise <strong>de</strong> lhes as ásperas e difíceis seja concluída a estrada que mblico que tem feito a <strong>de</strong>ca- condições <strong>de</strong> vida, mormen ali é chamada <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, e dência do nosso teatro mas te agora, em que o frio da que nós aqui, <strong>de</strong>nominamos sim as muitas companhias li- época, o mau tempo, as in- da Beira, o que apenas está geiras, <strong>de</strong>sconcertadas e sem tempéries aumentam as di pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 35 quilómetros, valores artis ticos, que teem agruras da vida ? no concelho da Pampilhosa contribuído para a sua ruina. Demais a mais, quando da Serra, neste distrito. Ainda ultimamente as pe- a quadra é <strong>de</strong> Alegria, Na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ças imorais fizsram com que quando se celebra a festa fazerem representar as colec- muita gente abandonasse as da familia, em o orbe catotivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> envia- casas <strong>de</strong> espectáculos por não lico, em todo o mundo crisram, por es rito, a sua a<strong>de</strong>- concordarem com certas retão, em toda a terra civilisão, manifestando assim a presentações, impróprias até sada, quando o anciosa- sua solidarieda<strong>de</strong> e apoio. para a educação do povo. mente esperado Natal se A estrada, a que nos refe- Por todas essas razões, o aproxima para gáudio dos rimos, tem, como se sabe, Teatro Português tem vivido que teem um lar on<strong>de</strong> o uma gran<strong>de</strong> importancia co- nestes últimos anos com bas- fogo crepitante aquece as mercial e turística para os tantes dificulda<strong>de</strong>s, o que le- pessoas, e as iguarias com dois distritos, e mais seria varam as empresas a arrepiar que soe festejar-se tão bela com a construção do Cami- caminho dando-nos agora ori- data. nho <strong>de</strong> Forro Lisboa-Madrid, ginais perfeitos e moraliza- Pobres <strong>de</strong> Cristo!... Coi- que passará por Placencia e dores.tados dos que não terão e Castelo Branco, melhora- A época que co.meça, pro- Natal. d«s que não po<strong>de</strong>rão mento este por que muito se mete. Mas é preciso que os ornamentar a sua vida tris- interessam os governos por- dirigentes compreendam, que, te com a sauda<strong>de</strong> dum dia tuguês e espanhol, que com o quem vai ao teatro, é para alegre!... maior empenho tratam da sua apren<strong>de</strong>r, instruir-se e ser hu- Querem Vv. Exrápido realisação. mano. No dia 14 isto é amanhã, Ernesto óe Castro, Filho. visitam Castelo Branco, os srs. Ministros dos Estrangeiros, Comercio e Agricultura. Nova cloematoaraío A' <strong>de</strong>u entrada na Ca- linimento m Mortos da Guerra Í mara Municipal o pro- A jecto para construção da nova CONVITE do -r. co- casa <strong>de</strong> espectáculos cinemamandante da II Retográficos, que será edificada gião Militar, realisa-se quinta no terreno da antiga alquila- teira próxima, no quartel geria Camões, na Avenida Naneral, uma reunião para revarro, a qual terá lotação para solver sobre a construção do 800 pessoas. Monumento aos Mortos da O projecto é bonito e apa- Glan<strong>de</strong> Guerra, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>. ratoso e será mais um edifício a fazer hunra a <strong>Coimbra</strong>. Logo que o projecto esteja apro\ado, as obras começa- 01. rão, pois é intenção da em- AO nosso respeitável presa dar gran<strong>de</strong> incremento amigj si. dr. Ma- ás mesmas <strong>de</strong> forma a cida<strong>de</strong> nuel Braga apresentamos os ter em curto prazo <strong>de</strong> tempo nossos afectuosos cumprimen- uma nova casa <strong>de</strong> espectátos <strong>de</strong> felicitação por ver pasculos cinematográficos, tendo sar hoje o dia do seu aniver- •até já fechado contrato com a sário essa fornecedora dos filihs. Todos em <strong>Coimbra</strong> sabem muito bem o que esta cida<strong>de</strong> lhe <strong>de</strong>ve em muitos melhora- Telefones mentos que ele tem patroci- E nado ejilguns em via <strong>de</strong> rea- STÃO sendo preparalização.das duas salas no E mais ha para lhe agra- edifício em reconstrução da <strong>de</strong>cer por se tratar <strong>de</strong> pessoa antiga Escola Industrial Bio- que, não sendo daqui, bem tero para ali ser estabelecida, po<strong>de</strong> ser apontado como um provisoria mente a estaçao te- dos mais <strong>de</strong>dicados e úteis lefónica. amigos <strong>de</strong>sta terra. E' uma necessida<strong>de</strong> urgente mudar este serviço dos paços do concelho, porque a casa on<strong>de</strong> este serviço .se acha montado não tem condições nenhumas para essa instalação. E' acanhada, isolada Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina e fria, não po<strong>de</strong>ndo ali fazer serviço as senhoras encarre- * NA projíima quinta- E' gadas <strong>de</strong>ste trabalho. feira, ás 14 horas que, na Sala dos Capelos, se Chega a ser uma violência realiza a primeira prova do sujeitar as telefonistas a <strong>de</strong>sempenhar este serviço em casa doutoramento na Faculda<strong>de</strong> em tais condições. <strong>de</strong> Medicina, do sr. dr. Augusto Vaz Serra. Emb ra se trate <strong>de</strong> fazer urna instalação provisória na casa que se está preparando sempre será melhor do que Intri galhada! aquela em que se acha. tNFORM AM-NOS <strong>de</strong> que O que se <strong>de</strong>ve é apressar A um jornal da capital a adaptação da nova casa para dá a noticia da dissolução da os telefones, afim <strong>de</strong> melhorar Comissão administrativa mu- este serviço e dar mais connicipal <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, dando já forto ás empregadas. os nomes <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>ve com- Seja-se humanitário, que por a nova comissão. não é favor nenhum. Ignoramos o fundamento que possa ter esta noticia, embora saibamos muito bem Audição du graionolas que se fazem ha muito gran- c O Teatro <strong>de</strong> Sousa Bas<strong>de</strong>s instancias por parte do N tos reahzou-sefontem sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira para urna audição <strong>de</strong> grafonolas, se dissolver a Comissão <strong>de</strong> cujo programa satisfez com- Coimbi a. pletamente o publico que en- Está impaciente o sr. Olichia completamente aquela veira, sem po<strong>de</strong>r esperar pela casa. Os números que agrada- <strong>de</strong>cisão do tribunal. Nem coram mais foram : da Cavalame nem dorme a pensar como ria Rusticana, aria do tenor ha<strong>de</strong> conseguir dar cabo da Francesco Merli e coro ; Mar- Comissão dministrativa que cha óos Snobs, por uma ban- tr.nto o pflige. da portuguesa, e alguns fados. Esp«.re, tenha paciência. O sr. dr. Raposo Marques Roma não se fez num dia. fez a apresentação dos apare- Mas que gran<strong>de</strong> intriga lhos, da Casa C. lumbu-i e lhada <strong>de</strong> que a Camara <strong>de</strong> falou dos notáveis progressos <strong>Coimbra</strong> está sendo vítima! que neles se teem operado. as QUE? Ensaio geosociotógÉco Ihes os vasos sanguíneo* da No cosmopolitano porto <strong>de</strong> periferia* faz afluir o sangue mar, inçado <strong>de</strong> hebreus, que a esta é, consequentemente, é Lisboa, vemos que as neces- fugir do cerebro que, mal irrisida<strong>de</strong>s do gran<strong>de</strong> comércio gado, não é activo e energico; <strong>de</strong>sse entreposto, além <strong>de</strong> le- é caracter da raça judaica o varem a uma necessária consti- ser regalada e lasciva, amituição social <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> gos do luxo, vaidosa e quando dos po<strong>de</strong>res públicos, além <strong>de</strong> se viciam e prevertem é, em levarem a certa expansão artís- geral, pelo plano inclinado da tica, também conduz á criação moralida<strong>de</strong>: pela luxúria, etc. <strong>de</strong> comodida<strong>de</strong>s e confortos, Também são sensuais, objec- <strong>de</strong> focos que atraiam e sedutivos. levianos, altos represenzam aquele que aqui (em Listantes do instinto sexual, penboa) passa e que, por uma sando, seguidamente no di- necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espirito, nenheiro, na volúpia (1). cessita <strong>de</strong> divertir-se. Daí, o vermos Lisboa pe- Centro essencialmente cojada <strong>de</strong> cafés, clubs, óanmercial, vemos que o comercings, e, sempre, uma popuciante, em geral, só aproveita, lação constante nesses esta- dos divertimentos, o lucro mabelecimentos.terial da sua exploração; mas, Eis porque Lisboa se di- como capital do país, e em verte, sómente. Também tra- função <strong>de</strong>ssas circunstancias, balha ; e o seu comercio — as suas populações burocrá- como todo o alto comercio — tica, capitalista e flutuante, tem muito dinheiro em jogo e essas, levadas pelo borburi- tem muitos inimigos. Daí, a — as nho dos centros cosmopolita- necessida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong>sses leitoras da Gazeta óe Coimnos, lançam-se nos diverti- inimigos (2) pela ocupação bra — contribuir para a mentos e nos gosos. do po<strong>de</strong>r. E' o que suce<strong>de</strong>u nossa cruzada a favor do De resto, dada a incessante em Cartago e Veneza (3). NATAL DOS POBRES? preocupação que o exercido Como, contudo, a ambi- Que coração duro e em- das funções, ou os negócios ção do po<strong>de</strong>r é gran<strong>de</strong>, daí, pe<strong>de</strong>rnido haverá que não públicos causam aos burocra- as lutas politicas, a conspira- acorra ao nosso apelo? tas, e que a necessida<strong>de</strong> duma ção contra o governante. E Pelos pobres! Pelo Na- <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> inimigos estranhos, essa consequência da activital dos Pobres! — é o nos- duma constante adaptação ás da<strong>de</strong> dos empórios marítimos, so grito. condições <strong>de</strong> tempo e <strong>de</strong> cir- casa-se com o feitio conspira- Leitoras: contamos com cunstancia, para bater a condor dos ju<strong>de</strong>us (4) e como a bonda<strong>de</strong> do vosso coracorrência, provoca aos comer eles predominam em Lisboa, ção. ciantes, é lógica a necessida<strong>de</strong> é essa, <strong>de</strong>certo, a razão fun- Total . . . 193S50 Anonimo 5$00 duma distração, dum divertidamental do feitio revolucio- D. Octavia Marini Garcia 100$00 mento on<strong>de</strong> possa estontearno da capitnl portuguesa. Anónima, por alma <strong>de</strong> suas se, on<strong>de</strong> possa esquecer essas Mesmo, dado o feitio bair- filhas . 2$50 preocupações, quer o burorista <strong>de</strong> muitas intentonas e Soma : . . 301 $00 crata, quer o comerciante. pavorosas, com o que as pes- E, po<strong>de</strong> faze lo? soas dos bairros estranhos á Mas, o burocrata tem o Sarau seu or<strong>de</strong>nado, mais ou menos A próxima sejda-feira, fijío, e o comerciante, o seu N' 16 realiza o Ateneu lucro mais ou menos certo; Comercial, unt magnifico sa- como os hebreus — que vimos rau no Teatro Avenida. predominarem em Lisboa — O sarau consta da apre- são vaidosos, daí, o procurasentação da tuna daquela asrem ofuscar pela sua apresensoci-ição, que está hoje, um tação lutuosa e pela sua con- grupo musical <strong>de</strong> bastante vaduta ejecentrioa. lor. grupo dramatico, fados, Além <strong>de</strong> que, pela sua si- guitarradas, etc., etc. tuação climática, o povo <strong>de</strong> A avaliar pela enorme pro- Lisboa é gregário e indolente, cura <strong>de</strong> bilhetes tudo leva a pois qíe, o calor dilantandocrer que o projeimo sarau do Ateneu, vai ser brilhantíssimo. Canela da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> l UMA reunião <strong>de</strong> aca- N démicos. uns com feição partidária e outros indiferentes em assuntos políticos. foi resolvido pedir a reabertura ao culto da capela do <strong>Universida<strong>de</strong></strong>. Apenas um <strong>de</strong>legado do Centro Republicano <strong>de</strong>u voto em cont. ário. Excursão S alunos do 3,° ano da O Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina vão organisar uma excursão <strong>de</strong> estudo aos Açores e Ilha da Ma<strong>de</strong>ira, para o que nomearam uma comissão. FEBMAHB8 LOPES ADVOGADO Mudou o seu escritorio da rua Viscon<strong>de</strong> da Luz, n.° 50, para a casa da sua resi<strong>de</strong>ncia na rua da Sota, n.o 41. Raiva EM Castelo Viegas e lugares circunvisinhos, urn cão raivoso mor<strong>de</strong>u em muitos animais d 1 sua espécie. O caso foi comunicado á policia afim <strong>de</strong>sses animais serem abatidos. Por suspeitas FOI preso por suspeitas, Joaquim Marques, pedreiro. dt- Vila Nova <strong>de</strong> Gaia, que nesta cida<strong>de</strong> pretendia ven<strong>de</strong>r um cordão d'ouro que disse ter achado. :; revoluções as <strong>de</strong>vem tomar, mais como brinca<strong>de</strong>ira, do que outra coisa. ( Continua). (1) Mário Saa, Op. cil, (2) Razão que explica a ejástencia da União dos Interesses Económicos ao lado das Associações Económicas Comercial, <strong>de</strong> legistas, industrial, etc. (3) Ed. Demolins, Op. cil. (4) Mário Saa, Op. ctt. A policia nos caminhos <strong>de</strong> ferro Desastres ELOS agente José Ma- P QAUNDO caçavam no ria dos Reis e auxi- Pinhal <strong>de</strong> Marrocos, liar José Maria Cardoso, em perto <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, o sr. Aií< serviço nos caminhos <strong>de</strong> ferro, gusto Miranda, atingiu invo- foram capturados os seguinluntariamente o sr. José <strong>de</strong> tes indivíduos: Moura Vieira, empregado no Emilio das Neves, o «Emi- Laboratorio <strong>de</strong> analises clinilio Pequeno», solteiro, fiiho cas, ferindo-o a carga no ab- <strong>de</strong> Joaquim das Neves e Madómen e nas pernas, mas sem ria <strong>de</strong> Jesus, resi<strong>de</strong>nte na rua consequências graves. Alvaro Castelões. Já conhecido da policia como carteirista; C José Martins, solteiro, bar- OM três <strong>de</strong>dos da mão beiro, filho <strong>de</strong> Antonio Mar- direita esfacelados tins e Maria Augusta, resi- pela explosão duma bomba <strong>de</strong>nte na rua do Encontro, 25, <strong>de</strong> foguete, veio receber tra- pateo; tamento ao Banco do Hospital, Luís <strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> 30 Manuel Martins <strong>de</strong> Sousa anos, <strong>de</strong> Alfarelos. Faria, solteiro, <strong>de</strong> 15 anos, filho <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Sousa Faria e Aurora Ferreira Torres, resi<strong>de</strong>nte na rua S. Victor, 29. Todos da cida<strong>de</strong> do Porto. R Os dois últimos foram capturados em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> se encontrarem no mesmo local do primeiro, havendo suspeita <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>dicam ao mesmo mister. Falta <strong>de</strong> respeito SOB a acusação <strong>de</strong> <strong>de</strong>srespeitarem um agente <strong>de</strong> policia, foram presos em Santa Clara, on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>m, João Mogofores, carpinteiro, e José Julio, alfaiate, que vão ser julga-os na Direcção da Policia <strong>de</strong> Investigação Criminal. A Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> encontra-se á venda no quiosque da Praça 8 dc Maio. ECOLHEU AO HOSPITAL da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Juveniano Abrantes Machado, <strong>de</strong> 23 anos, marceneiro, resi<strong>de</strong>nte no Cidral, que, em estado <strong>de</strong> embriaguez, caiu <strong>de</strong> um muroi fracturando o craneo. Desta vez não se confirmou o aforismo: Ao menino e ao borracho ... ALVES CORREIA ADVOGADO R. viscon<strong>de</strong> da luz. B-r-coim&ra lli DUo-se a quem salda couteciona-ios. Avenida sa da Ban<strong>de</strong>ira, 117. coimtira,