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109-120 - Universidade de Coimbra

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-Augusto Ribeiro Arrobas<br />

I i w , ; , \vTT\<br />

WWi>——Mljwu 1UL | hw» -,-Vk<br />

V<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> § t óe Dezembro, òc 1927.<br />

0 " RECORD<br />

DA PUBLICIDADE<br />

SE eu fosse um homem<br />

dc jrieios. se tivesse<br />

uma fortuna rasoavel e que<br />

me <strong>de</strong>sse ao ltij


GAZETA DE COIMBRA, ds 8 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 19?7<br />

Teatros<br />

Conferencias<br />

CORRESPONDERAS<br />

R ! >EUNIRAM-SE, ontem, Santa Teresa se po<strong>de</strong>rá cons-<br />

no governo civil os truir o hospital <strong>de</strong> tuberculo-<br />

representantes das corporasos, e a Companhia <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

ções, instituições e agremia- transferir-se-ia para o Hospições<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que repretal Militar, ou lugar apropriasentam<br />

as forças vivas da cido, no caso <strong>de</strong> fracassarem<br />

da<strong>de</strong>.<br />

as negociações da instalação<br />

Pelo governador civil, ca- <strong>de</strong>sse hospital, no Hospital<br />

pitão sr. Pires <strong>de</strong> Campos, re- dos Lazafos.<br />

cemchegado <strong>de</strong> Lisboa, foram Mois, o sr. Tomás da Fon-<br />

versados, mais uma vez os seca lembre a necessida<strong>de</strong> da<br />

problemas <strong>de</strong> interesse local, concessão duma verba para<br />

como o do caminho <strong>de</strong> ferro reparações na Sc Velha.<br />

<strong>de</strong> Arganil, reputado muito Foi resolvido fijcar uma<br />

importante para o fomento da data para ir a comissão a<br />

região; a estrada <strong>de</strong> Pedras Lisboa tratar <strong>de</strong>stes assuntos.<br />

Lavradas, que se encontra em Sobre a representação da<br />

arabamento, faltando só 12 comissão pronunciaram-se os<br />

quilómetros e queé uma das srs. dr. Almeida Neves, Fal-<br />

mais importantes do país; cocão Machado, Vilaça da Fonmo<br />

o caso das oficinas da seca, dr. Mário <strong>de</strong> Almei já.<br />

Escola Industiial Brotero; o coronel Fisher, sendo resol-<br />

novo regulamento <strong>de</strong> transito vido que fosse constituída pela<br />

estabelece a criação <strong>de</strong> uma Junta Geral, Camara Munici-<br />

ci rcunscrição automobilista pal, Comissão <strong>de</strong> Turismo,<br />

com exames <strong>de</strong> chauffeurs ; Associação Comercial e So-<br />

a secção aduaneira; as obras cieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa e Propa-<br />

<strong>de</strong> Semi<strong>de</strong>; a reconstrução e ganda.<br />

a organisação dos serviços telefónicos<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>; a regularisação<br />

da re<strong>de</strong> do Mon<strong>de</strong>- Formaturas<br />

go para a qual foi criado o CONCLUIU a sua for-<br />

Sindicato Hidrográfico do<br />

matura na Faculda<strong>de</strong><br />

Mon<strong>de</strong>go; a eftrada <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Medicina, o nosso amigo,<br />

<strong>de</strong> Canas, e a do Senhor da sr. dr. Luís Lopes Martins<br />

Serra, que <strong>de</strong>ve passar <strong>de</strong> Ferieire, que mi coroado o<br />

municipal para nacional e in- seu curso com distinção.<br />

cluída na nova re<strong>de</strong> <strong>de</strong> estra- Os nossos parabéns e o<br />

das, bem esmo a recompensa <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> muitas felicida<strong>de</strong>s.<br />

oíicial ..dum benemeriío que — Ontem concluiu a sua<br />

tem contribuído para a sua formatura na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

construção.<br />

Medicina, com 19 valores, o<br />

A posse <strong>de</strong>finitiva da igre- nosso querido amigo, sr. dr.<br />

ja -<strong>de</strong> S. Pedro não po<strong>de</strong> ser João <strong>de</strong> Oliveira e Silva, alu-<br />

úeferida„ porque.é um dos no laureado da nossa Univer-<br />

bens religiosos arrolados, mas sida<strong>de</strong> c que entre a aca<strong>de</strong>-<br />

podè ser arrendada ás Juntas mia gosa das maiores simpa-<br />

d* Freguesia; o Orfeão Acatias, íendo até o seu repredémico,<br />

que aspirava a essa sentante no Senado.<br />

igreja, para os seus ensaios, Ha a notar que o novo mé-<br />

dçverá obter, a tilulo <strong>de</strong> em dico é tambem quintanista da<br />

préstimo, a igreja <strong>de</strong> S. Ben- Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito, on<strong>de</strong><br />

to, que <strong>de</strong>ve ser reparada e tem prestado tambem as mais<br />

não <strong>de</strong>molida, pois a sua <strong>de</strong>- brilhantes provas.<br />

molição não aproveita a nin-<br />

— No mesmo dia, tambem<br />

guém; esgotos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>; se form"ou em Medicina, o<br />

hospital <strong>de</strong> tuberculosos; a nosso presado amigo. sr. José<br />

escola u*. ^UtUliUO da Sé V.Iti Nova; , o posto 'i!•«»


GAZETA DE COIMBRÃ, <strong>de</strong> i17 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1927<br />

yirmazm 9e íouças, Vidros» e Jfiateriais <strong>de</strong> Construção<br />

Azulejos brancos e <strong>de</strong> cor, <strong>de</strong> Sacavém. Azulejos brancos estrangeiros. Bacias<br />

para retrete, lavatorios e bi<strong>de</strong>ts. Banheiras <strong>de</strong> ferro esmaltado.<br />

Garantimos a excelente qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos os produtos. Temos gran<strong>de</strong>s existências<br />

em armazém o que nos habilita a ven<strong>de</strong>r mais barato.<br />

RUA D SOTA<br />

e o angulo na etiqueta são os distintivos do produto<br />

original "Schering". Repare-se nos mêsmos ao adquirir<br />

Urotropina e preservar-se-há contra as falsificações<br />

e substitutos <strong>de</strong> duvidosa pureza chímica e<br />

efeito terâpeutieo inseguro. Aproveitará V. Ex a . assim<br />

as vantagens do produto original elaborado sempre<br />

pela casa Schering com as melhores matérias primas.<br />

30 annos <strong>de</strong> experiencia clinica confirmam a superiorida<strong>de</strong><br />

da Urotropina-Schering, para combater as<br />

doenças infecciosas e especialmente como po<strong>de</strong>rosíssimo<br />

<strong>de</strong>sintfectante das vias urinarias, biliares<br />

a intestinais. Tubos <strong>de</strong> 20 tabletas <strong>de</strong> 1 Í2 gr. 023503<br />

Natai í<br />

As mais lindas colecções<br />

<strong>de</strong> figuras para presepio.<br />

Ven<strong>de</strong>m-se, a preços baratos,<br />

na Casa <strong>de</strong> Artigos<br />

Religiosos.<br />

Rua Quebra Costas, 12 e<br />

16 — <strong>Coimbra</strong>.<br />

tédio em <strong>Coimbra</strong><br />

Avenida dos Oleiros<br />

Ven<strong>de</strong>-se esplendida casa<br />

que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>stinada a qualquer<br />

comercio ou industria.<br />

Óptima construção com a<br />

superfície <strong>de</strong> 368 m2 e enorme<br />

pé direito.<br />

Excelentemente localisado<br />

e muito proximo dos novos cais<br />

do caminho <strong>de</strong> ferro. Facilita-se<br />

o pagamento.<br />

Trata-se com<br />

IEK1E S (01* 11<br />

Mflos<br />

Rua da Sota<br />

alemães<br />

— COIMBRA<br />

Chegou uma gran<strong>de</strong> remessa<br />

<strong>de</strong> artigos alemães para ménage<br />

e fantazia por JIREÇOS IMOTLS-<br />

SilDOS á HAVANESA CEN-<br />

TRAL <strong>de</strong> Barros Taveira, da<br />

Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz, 2 a 6.<br />

COIMBRA<br />

ffli<br />

Flaeido Vicente 8c<br />

Arrematação<br />

TELEFONA 453<br />

RA UR<br />

ú Í\Êl<br />

(1 t publicação)<br />

N lii • 8 Ma>->ic->mio Sena<br />

(estrada das Sete Fontes),<br />

em todos os dias úteis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

as 10 ás 16 horas.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 5 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1927.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte ria Comissão<br />

Administrativa, L. òos Santos<br />

Viegas.<br />

AGRADECIMENTO<br />

Fernando Vaques Vieira<br />

David e esposa ipreza Marques<br />

d'Assunção David, julgam<br />

ter agra<strong>de</strong>cido a todas<br />

as pessoas que os acompanharam<br />

nn sua dôr. pelo falecimento<br />

<strong>de</strong> sua filhinha, Maria<br />

Isabel d'Assunção David,<br />

vitima <strong>de</strong> um horroroso <strong>de</strong>sastre.<br />

Se, porém, o não fizeram,<br />

a sua faíta só po<strong>de</strong> ser<br />

motivada por ignorancia. <strong>de</strong>vido<br />

ao estado <strong>de</strong> consternação<br />

em que se encontravam<br />

pelo que pe<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sculpa e<br />

aqui fica gravado u nosso<br />

eterno reconhecimento.<br />

Seja-nos, porém, permitido,<br />

sem ofensa para quem quer<br />

que seja, especificar o nome<br />

<strong>de</strong> seu cunhado Antonio Maia.<br />

pela manifesta bonda<strong>de</strong> que<br />

nos dispensou e qn


cl (j A Al<br />

recebeu um gran<strong>de</strong><br />

preços <strong>de</strong> reclame.<br />

Z.a Vara Cível<br />

A n u n c i o<br />

is mibiirao<br />

Por c.sta 2.a varo. e csrtório<br />

do 5.o oficio, correm éditos<br />

Je 30 dias, citando Abel<br />

Augusto Lopes <strong>de</strong> Almeida,<br />

oficial do exercito, ausente<br />

em parte incerta, para no<br />

prazo <strong>de</strong> 10 dias, <strong>de</strong>corrido<br />

que seja o prazo <strong>de</strong>stes éditos,<br />

pagar a quantia <strong>de</strong> 73! $05.<br />

importancia <strong>de</strong> custas contadas<br />

na execução por custas<br />

a favor dos funcionários judiciais<br />

do Tribunal da Relação<br />

<strong>de</strong>ste distrito que lhe moveu<br />

o Digno Magistrado do Ministério<br />

Publico e bem assim,<br />

<strong>de</strong> custas acrescidas e que<br />

acrescerem ou para <strong>de</strong>ntro do<br />

mesmo prazo nomear â penhora<br />

bens suficientes para<br />

tal pagamento, sob o* na <strong>de</strong>,<br />

não o fazenda esse direito se<br />

<strong>de</strong>volver ao esquente e a<br />

execução correr seus termos<br />

até final.<br />

O escrivão do 5.° oficio,<br />

Jcão Marques Perdigão Júnior.<br />

Verifiquei a ejctclidão:<br />

O Juiz da 2.a Vara, Luís<br />

Osório.<br />

SEGUlimi |<br />

i<br />

2.a publicaçao<br />

Pela segunda Vara Comer- t<br />

ciai <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e cartario do<br />

tà.o oficio, no processo <strong>de</strong> concordata<br />

requerido por a firma<br />

comercial, corn sé<strong>de</strong> em Coim- ,<br />

bra, Sousa £>j Silva e os socios ,<br />

que a constituem, todos <strong>de</strong> lesponsabilida<strong>de</strong><br />

ilimitada, por se<br />

tratar <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> ent<br />

nome colectivo, Antonio Iȇ- ;<br />

cio <strong>de</strong> Sousa e Carmelino Paula<br />

e Silva, casados, comerciantes,<br />

moradores na cida<strong>de</strong> f<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,correm éditos chamando<br />

os credores incertos da<br />

referida firma e também os credores<br />

certos que não aceitaram ,<br />

a concordata — Aliança Co- •<br />

mercial <strong>de</strong> Miu<strong>de</strong>zas, Limitada,<br />

<strong>Coimbra</strong>; Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ! : a-<br />

7endas, Limitada, <strong>Coimbra</strong>;<br />

Beltrão, Li mi t cida, Lisboa; Braz<br />

Ferreira C. a , Limitada, Lisboa;<br />

Cardoso Martins, Li: boa;<br />

Henrique <strong>de</strong> Carvalho, Limitada,<br />

Lisboa; Manuel Dias, Lisboa;<br />

Marques Rodii^ues ^ C.a<br />

Lisboa; Sales fy Ribeiro, Lisboa;<br />

Vaquero fy Perú Lisboa;<br />

Brachmnan fy C.a. Suisse; Alfredo<br />

Meireles ÍV Nogueira,<br />

Porto; Cunha tv Filho, Vila Nova<br />

<strong>de</strong> Gaia, Porto; Fernando<br />

Ramos fy O', Porto; Manuel<br />

<strong>de</strong> Oliveira c Sousa, Porto;<br />

Ribeiro fy Ribeiro, do Porto;<br />

Hassc, Limitada, Lisboa ; J.<br />

Pinto <strong>de</strong> Carvalho &) C.a, Porto;<br />

M. J. Kisch, Madrid, p-.ra,<br />

no praso <strong>de</strong> cinco dias posterior<br />

oo <strong>de</strong> trinta, a contar da<br />

ultima publicação <strong>de</strong>ste anuncio,<br />

<strong>de</strong>duzirem por embargos,<br />

o que consi<strong>de</strong>rarem dc seu |<br />

direito contra a dita concer- '<br />

data, cujos termos são o pa- •<br />

gamento <strong>de</strong> todos os débitos j<br />

com o abatimento <strong>de</strong> trinta e j<br />

cinco por cento, em quatro j<br />

prestações eguaes, vencendo-;<br />

se a primeira três mêses dc- j<br />

pois <strong>de</strong> transitada em julgado<br />

a sentença homologatoria da<br />

proposta <strong>de</strong> concordata e as<br />

três restantes sucessivamente,<br />

<strong>de</strong> seis em eeis mêses.<br />

E, como a firma é uma socieda<strong>de</strong><br />

em nome colectivo,<br />

tendo pois cada um dos socios<br />

que u constituem responsabilida<strong>de</strong><br />

pessoal ilimitada e<br />

solidaria, u proposta refere-se<br />

a todos os débitos, tanto aos<br />

socios propriamente ditos, como<br />

os <strong>de</strong> interesse individual.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 2 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1927.<br />

O escrivão do 6.° oficio,<br />

Albano Correia Morais óc \<br />

Carvalho.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

O Juiz Presi<strong>de</strong>nte, Luiz j<br />

Osorio. j<br />

& Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> eu* ,<br />

Co^tra-se é ven d* no qufós- {<br />

que da Pra-e. ' alh i!ié<br />

esentante em Cuia<br />

1 que queiram<br />

Pedro Cardoso,<br />

X<br />

Arrendam-se dois,<br />

na Vila Sauda<strong>de</strong>,<br />

S. José. X<br />

'o casa<br />

da-se & lonr no<br />

i nue te;.-. t b 'cUx M rli -t .. i-^irSífllilâ >u curto pra-o, cm<br />

TRAÇAS<br />

E TODOS OS<br />

IhSECT<br />

corn oo 5<br />

localida<strong>de</strong> projeima <strong>de</strong> Coim-<br />

0. jorreii mm * 'i S ji i K > I '..-••,<br />

bra e junto da estação do ca*<br />

1 i r - ,<br />

t<br />

> ijuttu '- .o ,..-, ou cu par pane tf <strong>de</strong> ue I<br />

Socie Ja<strong>de</strong> Anónima, - Estatutos <strong>de</strong><br />

Rua Joaquim Antoni ~> óe<br />

!<br />

j<br />

casa completamente mobiln-<br />

30 x sendo bom local !H<br />

-se ó Repartição <strong>de</strong> Reclamações e para vinhos. < ornidas e ca-<br />

Investigações na estação do Caes mas, ou toma-se <strong>de</strong> trespasse<br />

dos Soldados, todas os dias úteis até já montado.<br />

10 do mesmo mez, das 10 ús 17 horas.<br />

. i.la Sofia 62 1<br />

O leilão realisa-se no Armnxçm<br />

situado uo tini do molhe n., 5 da re-<br />

urna casn com<br />

ferida estação <strong>de</strong> Lisboa, corn serven-<br />

«D quintal, <strong>de</strong>ntia<br />

pelo poita existente nn rampa da cidi.<strong>de</strong>.<br />

Calçada <strong>de</strong> Santa Apolonia, <strong>de</strong>fronte Informa, Liquidataria <strong>de</strong><br />

do gra<strong>de</strong>amento.<br />

Lisboa, 2Í <strong>de</strong> Nove.nbro <strong>de</strong> 1927' C.oinbra, Largo da Sé Velha,<br />

O Director Geral da Companhia, 1 a 3. X<br />

Ferreira óc Mesquita.<br />

í !íl« r 'Í co,r ' casa ila Tomar conhecimento, nos termo3<br />

do art. 18 o, alinea a ), dos Estatutos,<br />

do projecto <strong>de</strong> contrato para aquisição<br />

da linha ferrea <strong>de</strong> Setil u Vendas<br />

Novas, e <strong>de</strong>liberar sobre a necessária<br />

autorização para se levar a efeito<br />

o referido contraio, cujo projecto está<br />

patente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já na sé<strong>de</strong> da Companhia,<br />

Calçada do Duque, n.o 20, para<br />

" po<strong>de</strong>r ser examinado pelos srs. Accionistas.<br />

Jillllálil bitação, tres- Para os srs. Accionistas po<strong>de</strong>rem<br />

passa-se para qualquer ramo, tomar parte nesta Assembleia <strong>de</strong>vem<br />

po<strong>de</strong>ndo ser adaptada a ne- as acções nomativas ter sido averbagoe.io<br />

<strong>de</strong> carvão e lenha serdas até ao dia 22 <strong>de</strong> Novembro corrente,<br />

inclusivé, e as acções ao porrada,<br />

para o que tem montada tador ter sido <strong>de</strong>positadas até ás 19<br />

serro electrica. X | horas do dia 7 <strong>de</strong> Dezembro projfimo<br />

freta-se com Antonio <strong>de</strong> ; futuro :<br />

Oliveira Baio, Largo da Sota. i Em Lisboa - Na sé<strong>de</strong> da Compa-<br />

, nina ; no Banco <strong>de</strong> Portugal ; no<br />

r><br />

fpV baratos paro pe" Banc0 Comercial <strong>de</strong> Lisboa: no Banco<br />

líS^íítí quenas constru- Lisboa fy Açores; no Banco Nacio-<br />

cisa-se,<br />

Mesta<br />

SMSI§»M!J<br />

: e barato: .<br />

os dias i:<br />

tar<strong>de</strong>.<br />

Nesta k<br />

ão se diz X<br />

oom estado para<br />

,...íone, ven<strong>de</strong>m-<br />

•> tram-se todos<br />

das as<br />

X<br />

oficial do exer-<br />

,£íS8M ; 4í.84Síii cito, licenciado<br />

em Sciencias, explica as<br />

disciplinas do Lic-u. em sua<br />

casa, na rua <strong>de</strong> Montes Claros<br />

A S, ou em casa dos alunos.<br />

X<br />

ven<strong>de</strong>-se um, bom e<br />

Ven<strong>de</strong>m JOÃO VIEIRA<br />

barato. Informa, Li<br />

FILHOS, Rua João Machado ^ quidataria <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, Largo<br />

COIMBRA<br />

X I i .1.. da Sé C a Vfelha, \ 7_ 11 1 l a _ 3. o jç<br />

ções, ven<strong>de</strong>m-se na Conchada na ' Ultramarino; no Montepio Geral;<br />

e nus Olivais. I Crédit Franco-Portugais; e na<br />

!) na .... tratar, com ^ ,„, A , . •„ í Oasí. Bancaria Fonsecas, Santos 6/<br />

.<br />

Antonio<br />

, .. Yian.a.<br />

Olivais. /Y No Porto-- Na Filia! do Banco<br />

Na( ional Ultramarino.<br />

o Res tau- Hrii Paris - Nas C.ii^as do Co-<br />

IL rante Pemité da Companhia ; e nss do Compninsui-jr<br />

[)or o seu proprietátoir National d'Escompte dc Paris ;<br />

d


ADMF<br />

Aii(|iistn Ribeiro A,*'<br />

Vil j<br />

ai úm<br />

Pobres<br />

APROXIMAM-SE as<br />

Si solr niàaóes òo Natal,<br />

perioòo òe festas com<br />

que a Igreja comemora o<br />

nascimento óe Jesus.<br />

O munóo cristão celebra<br />

esse facto nos templos e no<br />

lar. Ali entre hinos e preces<br />

religiosas, e no lar entre a<br />

família, com tnòas as alegrias<br />

e confortos.<br />

Mas quantos ha que nes<br />

tes óias solénes não téem<br />

com que sua visar as necessióaóes<br />

que lhes manirisam<br />

a existencia, foltanóo-lhes o<br />

pão para si e pnra os filho<br />

que os roôeiam!<br />

E para e^ses óeseróaóos<br />

óa fortuna que impl /ramos<br />

o óbulo óa cariòaôe òos nossos<br />

generosos leitores.<br />

A eles nos óirigimos so<br />

licitanóo-lhes o favor óa sua<br />

esmola para o Natul òos<br />

nossos pobres, e óesóe já<br />

peôimos as bênçãos óo ceu<br />

para esses bemfeitores.<br />

Gazela óe <strong>Coimbra</strong> . . . 50$00<br />

Serafim Gomes Ferreira . . 10$0U<br />

Manuel Duarte Couceiro . . 28$50<br />

M. L. C. S. S 5$00<br />

D. S. E 50$00<br />

Para os pobresinhos . . . 20$00<br />

Um frenuez do tapi do Santa<br />

Cruz 10$00<br />

Outro freguez do tapi do Santa<br />

Cruz 10$00<br />

De uma Alma Delorióa, para<br />

uma criança doente . . 10$00<br />

'/'o V. i<br />

/<br />

C-<br />

ssis »atigo do 0©imftrt e msfsr tirnpm ií<br />

Director e Proprietário —<br />

ci,ão e Administração<br />

uisição, 6-I.0—Telef. 351.<br />

sytu Sábado,10<br />

DE COIMBRA<br />

EA SUA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA<br />

pNCONTRAMOS em ,4<br />

Voz <strong>de</strong> quinta-feira,<br />

um artigo do sr. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Aurora, ou antes uma cdtta<br />

aberta, dirigida aos antigos<br />

estudantes da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />

que se traduz num<br />

apelo àqueles que foram académicos<br />

em <strong>Coimbra</strong> e aqui<br />

vieram conquistar o seu curso<br />

<strong>de</strong> formatura, para que auxiliem<br />

a Associação Àcadémic>.<br />

E' muito interessante esta<br />

carta e não só cheia <strong>de</strong> interesse,<br />

mas bantante honrosa<br />

para a nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />

« a úni:a <strong>de</strong> Portugal e uma<br />

das mais afamadas do Mun<br />

do », como diz o autor dâ<br />

carta.<br />

Lembra o sr. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Aurora, que todos os bacharéis<br />

formados em <strong>Coimbra</strong>,<br />

<strong>de</strong>vem auxiliar a « Casa dos<br />

estudantes », que é hoje muito<br />

diferente do que era em<br />

tempos que não vão muito<br />

longe, em que tanto faltava á<br />

iniciativa que hoje existe e em<br />

oue h^ívia menos espirito académico,<br />

talvez por existir mais<br />

espirito politico.<br />

Não po<strong>de</strong>ndo transcrever<br />

toda a carta, não <strong>de</strong>ixamos<br />

dc eprodu/ir os períodos que<br />

a encerram e que consubstanciem<br />

a i<strong>de</strong>ia do seu autor:<br />

passar por <strong>Coimbra</strong>, quando os duros<br />

afazeres da nossa vida atribulada ai<br />

nos <strong>de</strong>rem umas horas <strong>de</strong> olef(re-feriado,<br />

Senhor Presi<strong>de</strong>nte ria A A .<br />

nos Íeijíeis trequentar as vossas salas,<br />

imiscuir nos vossos jogos, ou ouvir<br />

vossas palestras enquanto iomamos<br />

uma chicara <strong>de</strong> café, no mais escuro<br />

canto e no mais puído mople<br />

da vossa Casa óos Estuóantes .. .<br />

Vê-se hoje, é certo, o que<br />

se não via noutro tempo:<br />

muito mais amor á <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

e mais relações afectuosas<br />

entre professores e alunos.<br />

O estudante não sai agora<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> no fim da sua<br />

formatura aborrecido da vida<br />

académica e mostrando a sua<br />

má vonta<strong>de</strong> contra a cida<strong>de</strong>,<br />

a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e os professores;<br />

antes pelo contrário são<br />

dominados pela sauda<strong>de</strong> e<br />

pela grata recordação do tempo<br />

que aqui passaram, o que<br />

se confirma pelo gran<strong>de</strong> numero<br />

<strong>de</strong> antigos cursos que todos<br />

os anos aqui se reúnem.<br />

Ainda bem que a velha<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> vai ganhando<br />

amigos e <strong>de</strong>dicações e ceda<br />

vez mais.<br />

Com isto tem tudo a lucrar<br />

a nossa terra.<br />

«li ursfM»<br />

mm r jffla<br />

I5'3 fafeíiet-ss 4a wrçss.<br />

João Ribeiro Arrobas<br />

Sessão òc 6 òc Dezembro<br />

/"*• OM PARECEU dr.<br />

L bo'da Cosf£"como<br />

presi<strong>de</strong>nte da Liga Anti-Rá-<br />

a sáMíies.<br />

EDITOR — Diemantino Ribeiro Arrobas<br />

Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />

Fatio da Inquisição, 27-27 A N.° 2129<br />

O<br />

o<br />

para<br />

bica <strong>de</strong> Portugal, que expôs í querido<br />

<strong>de</strong>talhadamente a organisação<br />

e fins <strong>de</strong>ssa Inslituição e<br />

agra<strong>de</strong>ceu a colaboração <strong>de</strong>sta<br />

Socieda<strong>de</strong> na obra altruis-<br />

ta que esta ma se propor<br />

O sr. Presi<strong>de</strong>nte Cona <strong>de</strong><br />

Felgueiras, agra<strong>de</strong>ceu a inclusão<br />

do seu nome na Direção<br />

da Liga, prometendo a<br />

sua cooperação e toda a sua<br />

boa vonta<strong>de</strong>, por isso que ha<br />

muito tempo o preocupa o<br />

problema da extinção da raiva<br />

em Portugal que se lhe<br />

afigura <strong>de</strong> possivel realisação<br />

<strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>scoberta da vacina<br />

anti-rábica, por cuja obrigatorieda<strong>de</strong><br />

pugnou ha anos<br />

quando faz a pai te da Direção<br />

<strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>.<br />

Foram lidos os estatutos<br />

peios quais esta Liga se <strong>de</strong>verá<br />

orientar e que mereceram<br />

a aprovação <strong>de</strong> todos os<br />

membros presentes da Direcção.<br />

A Direcção da Liga Anti-<br />

Kaoic foi a: oi constm<br />

7"> .<br />

:mo<br />

—- Dr. Ani<br />

Soma. . . . 193$50<br />

Dr. Luiz Carrisse<br />

SABE-SE já que o ilustre<br />

professor da Uni<br />

versida<strong>de</strong> só po<strong>de</strong>rá chegar a<br />

Lisboa <strong>de</strong> regresso da su<br />

expedição scientifica a An<br />

gola, <strong>de</strong>pois do dia 12 d;<br />

corrente.<br />

Nestas circunstancias a comissão<br />

encarregada <strong>de</strong> orga<br />

nizar a manifestação <strong>de</strong> ho<br />

menagem a que já nos refe<br />

rimos resolveu adiá-la para<br />

<strong>de</strong>pois das férias do Natal<br />

em data que oportunamente<br />

se anunciará.<br />

Projecta-se receber festivamente<br />

o sr. Dr. Carrisso no<br />

Instituto Botânico. Na noite<br />

<strong>de</strong>sse mesmo dia os seu. f<br />

numerosos amigos e admira<br />

dores oferecer - lhe - hão un<br />

banquete em urn dos hotéis<br />

da cida<strong>de</strong>.<br />

Sabemos que já se encontram<br />

inscritas numerosas pessoas<br />

para o referido banquete.<br />

PELA 2. a i ( CU<br />

" 0 iRStSíílfO „ bro.<br />

sinto ae ' •<br />

.i nunca esquecemos <strong>Coimbra</strong>,<br />

R<br />

Vld pretioc • ntc — Con<strong>de</strong><br />

nunca!<br />

ECEBEMOS o n.o 3 j dé P t. gueiras, presi letíte da<br />

Se á nossa velha escola <strong>de</strong>vemos<br />

o que somos — o melhor <strong>de</strong> nós<br />

do actual volume O ! Socieda<strong>de</strong> S: <strong>de</strong> Defes<br />

i o-<br />

nie; mos !<br />

74.o <strong>de</strong>sta conhecida revi ta pag^nda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

<strong>Coimbra</strong>: formatura do caracter, scientifica, um dos meis Vogais — Dr. Vicente Au-<br />

ien pera da alma !<br />

riosos tiiulos <strong>de</strong> cultura <strong>de</strong> gusto Ferre ira da Rocha, ins-<br />

Níeste momento <strong>de</strong> tão alia im- <strong>Coimbra</strong>.<br />

pe tancia para a mocida<strong>de</strong> coimbrã<br />

pector (le Saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong>legado<br />

— esteio da nacionalida<strong>de</strong>, governa- Entre os seus artigos <strong>de</strong>s- da Junta <strong>de</strong> Higiene;<br />

ção <strong>de</strong> amanhã I —- neste momento tacamos. A acção analgési- Dr. Fernan<strong>de</strong>s Martins, <strong>de</strong>-<br />

que a nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong> vai reviver ca óa aórenalina, por José<br />

maravilhosamente doirada pelo sol<br />

legado do sr. Governador Cida<br />

tradição e da renascente fé cristã Bacalhau; S. Pantaleão, por<br />

e nacionalista — nós queremos mos- Alberto Pessoa; Raòioacti- Major, sr. dr. Luís José da<br />

trar o nosso nunca esquecido e sauyite, sur une nouvelle óe- Mota, comandante do Batadoso<br />

amor a <strong>Coimbra</strong>.<br />

termination óe la perioóe óu lhão da Guarda Nacional Re-<br />

Nesta hora que passa — todos<br />

nós, velhos estudantes <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, polonium, por Mário Silva; publicana, com sé<strong>de</strong> em Coim-<br />

que tanta vez entre os morras <strong>de</strong> to- Da construção grega corbra ;<br />

das as obrigatórias manifestações, responóente ao jussivo óo Eurico <strong>de</strong> Campos, inspec-<br />

soltamos inconscientes e calorosos passaóo òo latim e óo por-<br />

vivas á solidarieda<strong>de</strong> académica —<br />

tor <strong>de</strong> Policia.<br />

nós todos queremos fazer por ti al-' tuguês, do Dr. Carlos Simões Faltando nomear o <strong>de</strong>le-<br />

guma coisa ; querida, velha Univer- Ventura, etc.<br />

gado da Camara Municipal.<br />

sida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>!<br />

A Liga Anti-Rábica <strong>de</strong><br />

Este é o pensar <strong>de</strong> nós todos : " Revista <strong>de</strong> Guimarães „<br />

digo-o eu, pensam-no todos!<br />

Portugal, fica com consenti-<br />

Não é verda<strong>de</strong> Gaspar Nespe- ECEBEMOS MAIS UM<br />

mento da Direcção provisoreira,<br />

Filinto Caetano Macedo, Joaquim<br />

Calejo, Afonso <strong>de</strong> Bragança, R riamente instalada na sé<strong>de</strong><br />

Manuei Rodrigues, Hall, Perry, Dias<br />

numero da magnifica <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>.<br />

Leite, Luís Vieira <strong>de</strong> Castro, Gonçalo revista da erudita Socieda<strong>de</strong><br />

Abreu, Pinheiro Torres. Antonio Ta- Martins Sarmento, <strong>de</strong> Guirouca<br />

— para que citar-Vos todos, se marães.<br />

cada vez que relembro <strong>Coimbra</strong>, menino<br />

e moço, estudante <strong>de</strong> leis, são Entre outros, ha os impor- Pela imprensa<br />

duzentos, quatrocentos, mil nomes tantes trabalhos <strong>de</strong> Rodri-<br />

que em bando alegre me aco<strong>de</strong>m a gues Lapa, sobre as Côrtee<br />

S sauda<strong>de</strong> dos mais queridos amigos<br />

OB a direcção do aca-<br />

óe Évora, Alberto Braga so-<br />

ao mais anonino e <strong>de</strong>sconhecido condémico<br />

sr. Bento Caldiscípulo<br />

diariamente acotovelado na bre Curiosióaóes óe Guimadas, começou a publicar-se<br />

aula do Marnoco e cujo nome já esrães, Mário Cardoso sobre nesta cida<strong>de</strong> um semanário<br />

queci ou nunca soube.<br />

Bibliografia Sarmentina, etc., intitulado, A lóeia Nova.<br />

Todos todos nós queremos relem- que revelou o trabalho extre-<br />

Desejamos-lhe as maiores<br />

brar o nosso amor a <strong>Coimbra</strong>, reavinuo dos doutos investigadovar<br />

a nossa sauda<strong>de</strong>, sempre maior.<br />

prosperida<strong>de</strong>s.<br />

res daquela Socieda<strong>de</strong>.<br />

Todos assim pensam — digo-o<br />

eu . ..<br />

Circunscriçã< Digo-o eu, porque nessa geração<br />

coimbrã <strong>de</strong> valores mercantes, soli-<br />

Industrial, com sédr dos, autênticos— eu marchava vaga-<br />

no governo civil <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, rosamente na mais distante retaguar-<br />

está sendo distribuído a todos da ...<br />

os regedores das freguesias (Mas os últimos duma aca<strong>de</strong>mia<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> são um escol que orgu-<br />

da sua area, um edital translharia a flecha <strong>de</strong> qualquer outro<br />

crevendo o Decreto n.o 14 390 agrupamento português ou mundial!)<br />

publicado no Diário óo Go- Só por essa razão — porque os<br />

verno, I série, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Outu- outros rriais — eu levanto hoje este<br />

bro ultimo; pelo qual é avi grito, perto que brotou em mim pelo<br />

acerto da sauda<strong>de</strong> amiga por toda<br />

Sado todo o comercio e indus pleia<strong>de</strong> ilustre e brilhante (como<br />

tria (que ainda o não tei h~ nunca mais encontrei) e <strong>de</strong> que eu<br />

feito) a requerei o seu Bole- foi um dos mais obscuros.<br />

tim <strong>de</strong> registo nos termos di Como estuóonte óesconhecióo<br />

<strong>de</strong>ssa gran<strong>de</strong> batalha <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ias que<br />

Decreto n.o 7.989, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> foi a nossa geração, eu levanto este<br />

Janeiro <strong>de</strong> 1922, até 31 do gritr.<br />

corrente, prazo em que está Todos nós queremos ajudar a<br />

Suspensa qualquer aplicação Casa óos Estuóantes. o engran<strong>de</strong>-<br />

<strong>de</strong> multas que até então se cimento e gloria da A. A.<br />

Por isso vamos todos contribuir<br />

cobravam a- todos os estabe- mocaóa, unióaóe, óaóiva única.<br />

lecimentos cuja instalação ío.-> Vamos para lá mandar dinheiro,<br />

se ha mais <strong>de</strong> 30 dias. par.-, ajudar o campo <strong>de</strong> logos, a manutenção<br />

da casa, a assinatura <strong>de</strong><br />

revistas, tudo o que fôr necessário,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Missa académica dominical<br />

e Conferencia dos Pobres, ás pales-<br />

Energia electrica tras intelectuais e convite aos estudantes<br />

estrangeiros, que terão uma<br />

casa que os hospe<strong>de</strong>.<br />

0 cabo condnfor Porto-Coimbrn<br />

Os Lentes <strong>de</strong>ram o exemplo, fre-<br />

O<br />

quentando a A. A. — e á frente <strong>de</strong>les<br />

CABO condutor d< esse rapaz quasi do nosso tempo,<br />

que é hoje o ilustre reitor da Univer-<br />

energia electrica, qu< sida<strong>de</strong>.<br />

a União Electrica Portuguesa Nós não ficaremos atrás — e na<br />

(Lindoso) vai montar, seguirá medida das nossas posses, começa-<br />

da estação velha por Coselhas remos a mandar ( basta pôr Associação<br />

Académica — <strong>Coimbra</strong>, não é ? )<br />

Olivais, Cumeada, Penedo da a <strong>de</strong>zena ou centena <strong>de</strong> escudos que<br />

Sauda<strong>de</strong>, Seminário oté á a nossa bolsa permitir.<br />

Alegria. Já tem andado al- E certo estou posso-o mesmo afiangum<br />

pessoal técnico a fazer çar — que todos aqueles que passa-<br />

a marcação dos terrenos onram pelas bancadas universitárias,<br />

toda essa imensa massa <strong>de</strong> bacharéis<br />

<strong>de</strong> ficarão os postes metálicos que inunda o país (e quem não pas-<br />

para suspensão do cabo. sou por <strong>Coimbra</strong> ?), todos pensam<br />

A União Electrica PortU' assim, todos quererão contribuir <strong>de</strong><br />

qualquer maneira, com o seu obulo<br />

guesa procura afastar o mais maior ou menor, mensal, anual ou <strong>de</strong><br />

possivel do rio a linha em uma só vez ..•> Posso afiançá lo !<br />

construção.<br />

• K em troca, só pedimos que ao<br />

NOTA OFICIOSA<br />

Constando à Comissão Administrativa do Municipio <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong> que alguém ten<strong>de</strong>nciosamente vem propalando, chegando<br />

mesmo a iusinuaio junto dos estacões oficiais, que da<br />

parte <strong>de</strong>sta Comissão se tem posto Quaisquer obstáculos ao<br />

rápido andamento das acções contra eia propostos por motivo<br />

da adjudicação do iorneckuenio y erigia electrica, íaz-se<br />

publico:<br />

l.o - Qus da parte m Consissia Administrativa<br />

Ha ifliio o <strong>de</strong>selo ile m fi pleito se<br />

fleciiia o lais raplUâmente nossivel, tendo<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a ihiwa íiora dudo innicaçoss<br />

nesse sentido aos ms advogados, em<br />

cuja competencia e Múim inteiramente<br />

confia;<br />

2.9 - Que da parte da Comissão Administrativa<br />

não se levantou ainda aa.1l9p.er inci<strong>de</strong>nte,<br />

nem se requereu qualquer <strong>de</strong>iigencia<br />

<strong>de</strong> que tenlia resultado o mim aírazo<br />

ns andamento dos processos;<br />

3.0 — Oae a razão <strong>de</strong> o julgamento ter<br />

ainda alguma <strong>de</strong>mora está em os reclamantes<br />

se não terem conformado com os<br />

<strong>de</strong>spachos dos Mereiissimos iuizes Srs.<br />

Drs. Abílio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e Luiz Osorio, que<br />

<strong>de</strong>saten<strong>de</strong>ram o pedido <strong>de</strong> suspensão da<br />

<strong>de</strong>liberação reclamada, e <strong>de</strong> os reclamantes<br />

terem interposto recurso para a Relação<br />

on<strong>de</strong> actualmente se encontram ambos<br />

os processos; e<br />

4.0 - Que é completamente falso tudo quanto<br />

possa dizer-se em contrario do que<br />

fica <strong>de</strong>clarado.<br />

mm dlimeià<br />

ousa<br />

TRISTE acaso da sorte<br />

fez <strong>de</strong>sfipareccr<br />

sempre o nosso muito<br />

e saudoso amigo sr.<br />

dr. Antonio <strong>de</strong> Almeida e<br />

Sousa, professor do grupo <strong>de</strong><br />

Português e Latim, no Liceu<br />

José Falcão.<br />

Ha quatio dias havia falecido<br />

ceu sogro o sr. dr. Francisco<br />

Ferraz Tavares Pontes,<br />

que não chegou a ter conhecimento<br />

da doença <strong>de</strong> seu<br />

genro, nem este da morte do<br />

seu sogro. Infelizmente um e<br />

outro <strong>de</strong>ixam uma lacuna que<br />

jamais po<strong>de</strong>rá ser preenchida<br />

naquela casa, on<strong>de</strong> reinou durante<br />

tantos anos a maior<br />

harmonia e a mais afectuosa<br />

e carinhosa familiarida<strong>de</strong>.<br />

O sr. dr. Almeida e Sousa<br />

morreu <strong>de</strong> uma pneumonia,<br />

complicada com outras doenças<br />

graves <strong>de</strong> que sofria, talvez<br />

por ele ignoradas e que<br />

se <strong>de</strong>scobriram no período<br />

<strong>de</strong>sta enfermida<strong>de</strong>. Todos os<br />

esforços da sciencia, e não<br />

foram poucos, não consegui<br />

ram sequer <strong>de</strong>belar o mal,<br />

<strong>de</strong>vido ás más condições do<br />

seu oiganisino.<br />

Dotado <strong>de</strong>s mais apreciavt-rs<br />

dotes do coração, a sua<br />

morte causou cm <strong>Coimbra</strong> a"<br />

mais profunda magua.<br />

Era natural <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong><br />

Remigio, concelho <strong>de</strong> Mortagua,<br />

e contava 49 anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>.<br />

Foi professor do Liceu <strong>de</strong><br />

Portalegre, lerra on<strong>de</strong> viveu e<br />

contraiu matrimonio còm a<br />

sr.a D. Maria Justina <strong>de</strong> Nápoles<br />

Ferraz Pontes, e on<strong>de</strong><br />

exerceu a advocacia.<br />

Tendo vindo fixar residência<br />

eiii <strong>Coimbra</strong>, foi colocado<br />

como professor e reitor do<br />

Liceu feminino, passando <strong>de</strong>pois<br />

a professor do Liceu José<br />

Falcão. Mereceu sempre a<br />

maior simpatia e estima dos<br />

seus colegas e alunos.<br />

Deixa viuva e cinco filhinhos,<br />

a quem faz muita falta,<br />

pois foi marido e pai exemplar.<br />

O funeral realizou-se hoje,<br />

ás 10 horas, <strong>de</strong> casa para a<br />

Sé Catedral, on<strong>de</strong> foram celebrados<br />

ofícios fúnebres, seguindo<br />

<strong>de</strong>pois o cadaver para<br />

Miranda do Corvo, on<strong>de</strong> ha<br />

jazigo da familia.<br />

. Foi uma gran<strong>de</strong> manifestação<br />

<strong>de</strong> dôr o seu funeral.<br />

Nele tomaram parte muitas<br />

centenas <strong>de</strong> pessoas: professores,<br />

académicos, negociantes,<br />

funcionários públicos, etc.,<br />

etc. Po<strong>de</strong> dizer-se que se viam<br />

ali representadas todas as<br />

classes sociais.<br />

Muitos dos amigos e discípulos<br />

do saudoso extinto<br />

acompanharam-no á sua ultima<br />

morada.<br />

Foram oferecidas muitas<br />

coroas.<br />

Não morreu <strong>de</strong> velho, mais<br />

um motivo para lamentar o<br />

seu falecimento.<br />

A sua estremosissima esposa<br />

t mais familia enlutada,<br />

apresentamos as nossas sentidas<br />

condolências.<br />

O sr. dr Almeida e Sousa<br />

era bacharel lormado nas faculda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Teologia e Direito,<br />

tendo feito a sua formatura<br />

em 1901. Teve por condiscípulos,<br />

entre outros, os<br />

srs. drs. Pereira Gil, Mário<br />

Ramos, Alberto Serpa Cruz,<br />

Antonio Dias, Antonio <strong>de</strong> Almeida<br />

RibeEro, Bento Pereira<br />

<strong>de</strong> Carvalho Carlos Pinto Coelho,<br />

etc.<br />

INTERESSES DA CIDADE<br />

NA próxima semana, talve<br />

quarta-feira, partirá<br />

para Lisboa uma comissão<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>legados das forças<br />

vwas da cida<strong>de</strong>, que á capital<br />

vai apresentar ao governo algumas<br />

reclamações importantes,<br />

que muito interessam a<br />

vida local e regional.<br />

Acompanham - na os sr<br />

governador civil e comandante<br />

da 2.a Região Militar.<br />

LISBOA, diverte-se;<br />

PORTO, trabalha;<br />

COIMBRA, estuda;<br />

BRAGA, reza.<br />

jyí..-*'<br />

PÉS!<br />

AIM <strong>de</strong> Casfro N<br />

ADVOGADO<br />

Rua cie Viscon<strong>de</strong> da Luz,,<br />

n.o 60-1.o<br />

Ensaio geosociológico<br />

IV<br />

Metamos em via <strong>de</strong> conta<br />

pronunciada colonia inglesa<br />

portunese e atendamos a<br />

que tambem, no Porto, ha semitas:<br />

Naquelas províncias, como<br />

no Minho, em que é mínima<br />

a percentagem <strong>de</strong> sangue<br />

semita ... (1).<br />

O tipo semita-fenicio estabelecido<br />

na actual povoação<br />

piscatória da Povoa <strong>de</strong><br />

Varzim (2)...<br />

Já no Porto, nos primeiros<br />

anos da monarquia, existia<br />

uma importante comunida<strong>de</strong><br />

(<strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us) (3)...<br />

Lutaram (os ju<strong>de</strong>us) longo<br />

tempo com o senado do Porto<br />

(3)...<br />

Os ju<strong>de</strong>us do Porto (e aí,<br />

justamente pela opressão <strong>de</strong><br />

uma raça mais germanica (3).<br />

Assim, as duas capitais,<br />

teem uma população heterogena,<br />

quer em si, quer enti e si.<br />

, . - . > . d i i a s . -"•estancies<br />

capitais; mas,'jásabemés<br />

que Braga — pelas citações<br />

acima feitas — <strong>de</strong>ve ser uma<br />

cida<strong>de</strong> sueva. E, <strong>de</strong> facto,<br />

mais citações o provam.<br />

Os suevos, com o seu centro<br />

<strong>de</strong> irradiação em Braga,<br />

estendiam-se pelo norte até<br />

ao mar, e pelo meio dia até ao<br />

Mon<strong>de</strong>go (3). Catolicos, e <strong>de</strong><br />

raça sueva, eram os prelados<br />

<strong>de</strong> todo o reino; Braga, <strong>Coimbra</strong><br />

. . (3). Ora, <strong>de</strong> novo, nos<br />

púlpitos do Minho ... o Clero<br />

exortava, como outr'ora, contra<br />

os infiéis, ju<strong>de</strong>us ou moiros<br />

(3). Braga, a germanica,<br />

a capital dos suevos (3).<br />

Devemos, consi<strong>de</strong>rar, pois,<br />

a capital do Minho, como<br />

uma cida<strong>de</strong>, etnologicamente<br />

sueva, e mesmo, a mais sueva<br />

<strong>de</strong> todo o norte, senão <strong>de</strong><br />

todo o país: porquanto, centro<br />

<strong>de</strong> irradiação sueva, e cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> interior, menos sofreu<br />

do cosmopolitanismo das<br />

outras. São raras as tradições<br />

dos ju<strong>de</strong>us bracarenses.<br />

E <strong>Coimbra</strong>?<br />

Como Ê vimos, situada no<br />

limite normal da zona <strong>de</strong> expansão<br />

sueva, proximo dum<br />

limite bastante durável que<br />

foi, do dominio árabe e semita<br />

(arabe-judia).<br />

<strong>Coimbra</strong> foi um centro on<strong>de</strong><br />

predominou a <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

e o clero (4), principalmente<br />

o convento <strong>de</strong> Santa<br />

Cruz, fundado por um companheiro<br />

<strong>de</strong> D. Afonso Henriques,<br />

e que, como os barões<br />

<strong>de</strong>ste rei, seria extratado ou<br />

do Minho (população compacta<br />

<strong>de</strong> suevos), ou <strong>de</strong> Traz-<br />

-os-Montes, ou da Beira ou<br />

ainda da Galisa (5), e os<br />

colégios jesuíticos.<br />

Vejamos algumas citações:<br />

©<br />

Proclamada a in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia<br />

dos suevos, em redor do<br />

con<strong>de</strong> D. Afonso Henriques,<br />

a capital continuou a ser em<br />

<strong>Coimbra</strong> (5). No século IX, tiveram<br />

que vir colonos do Minho<br />

repovoar <strong>Coimbra</strong> (5).<br />

Parece, pois que, em <strong>Coimbra</strong>,<br />

ha um substratum étnico<br />

<strong>de</strong> origem germânica.<br />

O clero, o padre católico<br />

é na quasi totalida<strong>de</strong>, cristãovelho<br />

(5), o que equivale a<br />

dizer que é germano. Dai, o<br />

predomínio clerical coimbrão<br />

foi um predomínio germânico,<br />

e vemo-lo, quer na disciplina<br />

e selecção <strong>de</strong> compleição do<br />

tipo jesuítico, quer na existencia,<br />

em <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong> um tribunal<br />

do Santo Oficio ou da<br />

Inquisição.<br />

E, a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>?<br />

Fundamentalmente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

a criação até á reforma <strong>de</strong><br />

17?2, a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> era um<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino senão<br />

propriamente eclesiástico,<br />

pelo menos, sob a protecção<br />

e a existencia do clero.<br />

Portanto, <strong>de</strong>ve ter havido<br />

por intermédio da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />

um predomínio germâ-<br />

•nicc. Corntudo, dão-se factos<br />

curiosos:<br />

A Mesa da Consciência e<br />

Or<strong>de</strong>ns, consultada em 1589,<br />

respon<strong>de</strong> que: « temos visto<br />

que, para lentes, nas Escolas,<br />

são os homens <strong>de</strong> nação proveitosos,<br />

assim por suas habilida<strong>de</strong>s,<br />

como porque são<br />

perpétuos nelas, e tomam por<br />

vida e honra fazer nelas contínua<br />

resi<strong>de</strong>ncia » (6).<br />

Tambem os lentes famosos<br />

da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, foram<br />

em todo o tempo, cristãosnovos<br />

(7).<br />

No reinado <strong>de</strong> Filipe IV,<br />

são con<strong>de</strong>nados por judaísmo,<br />

o arcediago Dr. Francisco<br />

Velasco <strong>de</strong> Gouveia (8),<br />

o Dr. Antonio Homem (9), o<br />

Dr. Antonio Gomes (10), e o<br />

Dr. André <strong>de</strong> Avelar (11),<br />

Pedro Nunes, era <strong>de</strong> origem<br />

judaica.<br />

A <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, pois, <strong>de</strong>veria<br />

ter exercido alguma influencia<br />

semítica, porquanto,<br />

ç saimento «público andava<br />

indisposto contra a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />

a quem já acoimava <strong>de</strong><br />

covil <strong>de</strong> heréticos (12).<br />

E quem a acoimaria, senão<br />

o substratum germânico<br />

coimbrão, mais em contacto<br />

com ela ?<br />

Em certos sitios do reino<br />

judaizavam quasi todos os<br />

cristãos novos, como por<br />

exemplo, em Beja, E'vora, Tomar,<br />

<strong>Coimbra</strong>, Porto... (13).<br />

Várias vezes os estudantes se<br />

amotinaram, expulsando dos<br />

Gerais os seus condiscípulos<br />

cristãos-novos (IV).<br />

Assim, <strong>Coimbra</strong>, apresenta-se-nos<br />

como uma cida<strong>de</strong><br />

heterogenea, mas <strong>de</strong> leve predomínio<br />

germânico; e intelectualmente,<br />

no ensino é que<br />

aparecem as influencias semíticas.<br />

Comtudo, na Beira, ha povoados<br />

inteirinhos <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us,<br />

se bem que predominem, levemente,<br />

os germanos; esses<br />

povoados são, geralmente, os<br />

fronteiriços, os da Beira-Bai-<br />

Xa Belmonte, Covilhã, etc.— e<br />

don<strong>de</strong>, em caso <strong>de</strong> perseguição,<br />

os ju<strong>de</strong>us podiam alcançar<br />

facilmente, a Espanha.<br />

Conhecidos, como já estão,<br />

os principais factores da<br />

formação, <strong>de</strong>senvolvimento e<br />

constituição social, fácil nos<br />

será, agora, respon<strong>de</strong>r á pergunta<br />

que, na epigrafe <strong>de</strong>ste<br />

trabalho mo<strong>de</strong>sto e- <strong>de</strong>spretencioso,<br />

segue o prolóquio<br />

popular.<br />

Façamos entrar em jogov<br />

conhecidas as raças predominantes<br />

nas quatro cida<strong>de</strong>s, o<br />

factor da hereditarieda<strong>de</strong> ou<br />

do atavismo, e a da influencia<br />

mesológica, pois que, já<br />

vimos a sua situação, a influencia<br />

exercida pelos produtos<br />

do meio, a influencia<br />

educacional e a dos meios <strong>de</strong><br />

transporte que lhes <strong>de</strong>ram o<br />

seu <strong>de</strong>senvolvimento recente,<br />

principalmente nos campos<br />

comercial e industrial.<br />

( Continua).<br />

(1) M. Saa, Op, cit.<br />

(2) M. Correia, Op. cit.<br />

(3) M. Saa. Op. cit.<br />

('O F. M., Op. cit.<br />

(5) M. Saa, Op. cit.<br />

(6) Citado em M. Saa, Op. cit..<br />

(7) M. Saa, Op. cit.<br />

(8) Lente <strong>de</strong> Cânones.<br />

(9) I<strong>de</strong>m.<br />

(10) Lente <strong>de</strong> Medicina.<br />

(11) Lente <strong>de</strong> Matemática.<br />

(12) J. Lucio <strong>de</strong> Azevedo, Historia<br />

óos Cristãos-novos Portugueses<br />

(13) M. Saa, Op. cit.<br />

(H) J. L, Azevedo, Op. itc.<br />

0 ventre da cida<strong>de</strong><br />

NO mês findo foram abatidos<br />

no Matadouro<br />

Municipal, 13^ bois, com o<br />

pêso <strong>de</strong> 33.045 quilos; 144 vitelas,<br />

com 6.769 quilos; 3.188<br />

carneiros, com 25.630 quilos, e<br />

224 porcos, com 19.&79 quilos<br />

num total <strong>de</strong> 85.123 quilos,<br />

menos 5.663 do que em egual<br />

mês do ano anterior.


I;<br />

0 coosamo <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> fiocluaníe.<br />

o :<br />

kS dois novos navios<br />

que o « Lloyd Norte<br />

Alemão » vai pôr em serviço<br />

na linha <strong>de</strong> Nova Yorh — o<br />

Bremen e o Europa merecem<br />

tanto pela sua arqueação<br />

(45.000 toneladas <strong>de</strong> registo<br />

bruto ) como pelo numero dos<br />

seus tripulantes e passageiros<br />

(mais <strong>de</strong> 3.000 pessoas em<br />

total) o qualificativo <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s<br />

fluctuatites.<br />

£' natural portanto que as<br />

necessida<strong>de</strong>s grastonomicas<br />

<strong>de</strong> um <strong>de</strong>sses navios durante<br />

a viagem <strong>de</strong> ida e volta, Bre<br />

men-Nova-Yorh-Bremen, formen<br />

segundo os cálculos efectuados<br />

pela repartição <strong>de</strong><br />

economato da referida companhia<br />

<strong>de</strong> navegação, uma<br />

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lalllia <strong>de</strong> sala em<br />

e centro i<strong>de</strong>m, e<br />

ida a ires.<br />

diz.<br />

A Comissão Administrar<br />

tiva da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong>, faz saber que no<br />

dia 15 do mês <strong>de</strong> Dezembro<br />

corrente, pelas 13 horas, nos<br />

Paços do Concelho, volta <strong>de</strong><br />

novo á praça a arrematação<br />

dos impostos indirectos municipais,<br />

barcas d passagem,<br />

limpeza do lugar <strong>de</strong> Eiras, estrumes<br />

do Matadouro e lavagem<br />

da preparação das tripa's<br />

e dobradas que não obtiveram<br />

licitação na praça hojè realizada.<br />

Para constar se publica o<br />

presente e outros <strong>de</strong> ig et'<br />

teor.<br />

<strong>Coimbra</strong> e Paços do Concelho,<br />

8 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 192?.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte, Mário óe<br />

Almeiôa.<br />

T O P f í A N - S C H E R I N G .<br />

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construir, estes andares só<br />

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i Paro tratar, dirigir-se a<br />

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<strong>de</strong> fó s Arcos do Jardim, 22. 1<br />

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Nesta redacção se diz X ais vv-anoa in<strong>de</strong>pen- : coser sacos ou para correeiro,<br />

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ADMINIST. — Augusto Ribeiro Arrobas<br />

Aao XVII<br />

oimbra<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> ® da maio? tiragem no mu Bistrito. — Fafeiiaa-ss u terças, quintas 0 sábados.<br />

Director e Proprietário — João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />

Redacção e Administração<br />

Palio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351. Terça-leira, 13 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1927_<br />

ífíicr*<br />

Comos se fazem, as campanhas<br />

<strong>de</strong> >O Século»<br />

|S leitores <strong>de</strong> O Sé-<br />

o culo, que tenham<br />

acompanhado a campanha<br />

<strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> urgão da imprensa<br />

na questão do fornecimento<br />

da energia electrica<br />

para <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong>vem, estai<br />

assombrados da forma como<br />

essa campanha tem sido feita,<br />

achando primeiro preto o que<br />

<strong>de</strong>pois afirmou ser branco.<br />

Antes da adjudicação feita<br />

á União Eléctrica Portuguesa<br />

(Lindoso), tudo eram salamaleques<br />

para a Camara <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong>, aos bons 'serviços<br />

prestados aos munícipes, chainando-lhe<br />

uma vereação mo<strong>de</strong>lar,<br />

composta por indivíduos<br />

em quem se reuniam<br />

todos os requisitos <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> caracter e inteligência,<br />

indo sempre na vanguarda<br />

o presi<strong>de</strong>nte sr. dr. Mário <strong>de</strong><br />

Almeida.<br />

Ai vai uma amostra, transcrita<br />

<strong>de</strong> O Século, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong><br />

Março do corrente ano :<br />

O relatorio, a que nos reportamos,<br />

conciso mas claro, <strong>de</strong>monstra a soma<br />

<strong>de</strong> inteligente trabalho e <strong>de</strong> honesta<br />

e escrupulosa administração,<br />

que nos Serviços tem produzido a comissão<br />

administrativa, actualmente<br />

composta pelo sr. dr. Marib Augusto<br />

dc Almeida, seu presi<strong>de</strong>nte e que<br />

tem <strong>de</strong>dicado todos os seus eslorços<br />

a essa obra, coadjuvado pelos vogais<br />

os srs. Augusto Luis Marta e José<br />

Correia Amado 'e ainda pelos srs.<br />

Antonio Fernan<strong>de</strong>s Leitão, gerente<br />

comercial e a quem se <strong>de</strong>ve ioda a<br />

mo<strong>de</strong>lar organização comercial, engenheiro<br />

Armênio Gonçalves,gerente técnico;<br />

engeheiro consultou Carlos<br />

Michelis <strong>de</strong> Vasconcelos, e Francisco<br />

da Cunha Matos, chefe da secretaria<br />

da Camara Municipal,<br />

Feita a adjudicação á Emprêsa<br />

do Lindoso, tudo virou<br />

completamente, <strong>de</strong>ixando a Camara<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> ser o que<br />

afirmava, tendo todos os <strong>de</strong>feitos<br />

duma corporação dc- incompetentes,<br />

que tem comprometido<br />

o município <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Isto bastaria para o publico<br />

avaliar a Razão e a Justiça<br />

com que se fazem as campanhas<br />

no orgam <strong>de</strong>safinado<br />

do Século, em que tanto sopra<br />

aos foles o sr. Carlos <strong>de</strong><br />

Oliveira.<br />

Em vez <strong>de</strong> estar atirando a<br />

Companhia do Cabo Mon<strong>de</strong>go<br />

para os tiibunais, ern varias<br />

questões, melhor seria ter<br />

empregue a sua activida<strong>de</strong> em<br />

procurar levantar essa Companhia,<br />

restabelecendo ali as<br />

industrias do vidro c do cimento,<br />

que outras empresas<br />

tão bem teem explorado.<br />

Primeiro exigia um inquérito<br />

á Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<br />

por ele esperava tranquilamente<br />

essa corporação pará<br />

ficarem sabendo bem os que<br />

pòssam imaginar o contrario,<br />

que nela não ha contractos escuros<br />

que possam pôr em duvida<br />

a honestida<strong>de</strong> dos membros<br />

da Comissão Administrativa<br />

Municipal.<br />

Já insinuou que alguém receberia<br />

luvas para adjudicar<br />

o fornecimento da energia<br />

electrica í\ Empresa do Lindoso<br />

e até, inMii.ó-•liiiente,<br />

pôs em <strong>de</strong>st i ir is<br />

do contrato feito corn cia<br />

Empresa!<br />

Não vingou o inquérito,<br />

sem que para isso concortesse<br />

a Camara, e citao fui levada<br />

a que; Ião para s liiburiais,<br />

on<strong>de</strong>, r-tá muito bem<br />

porque é ai que tudo po<strong>de</strong>rá<br />

resolvei a lare das IcMs<br />

que nos rr.n >'•!'>:<br />

tem chegado cá ;,u. ,»« bu-go<br />

que 0 sr. Oliveira não sai d >:-.<br />

gabinetes ministci iai.. n-i.Li-<br />

mando a di ..ohi< • > > da C<br />

tttíss&o dt ' '..uiiib: :<br />

Pouco !«-pOlt.M!{l 'Jiw<br />

d^ssé este facto, mas teria<br />

! 1<br />

graça que nem sequer se<br />

aguardasse a <strong>de</strong>cisão dos tribunais.<br />

Ha <strong>de</strong> esperar, sr. Oliveira,<br />

e fique bem certo <strong>de</strong> que a<br />

Camara é a primeira a solicitar<br />

a urgente <strong>de</strong>cisão, que<br />

ela aguarda serenamente e<br />

inteiramente confiado na Justiça.<br />

Mas ha mais e melhor do<br />

quo tudo isto.<br />

Agora, á laia <strong>de</strong> afogado<br />

<strong>de</strong>ntro dum poço, já caminha<br />

com outro rumo. Segundo é<br />

voz corrente, faz ver que os<br />

Serviços Municipalisados <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong> são um caos, uma<br />

barafunda, que estão reclamando<br />

um inquérito rigoroso.<br />

No mesmo dumero já citado,<br />

dizia O Século, a respeito<br />

dos Serviços Municipalisados<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> :<br />

Os Serviços Municipalizados estão<br />

habilitados a fazer com os seus<br />

proprios meios, a reforma das suas<br />

instalações, a mo<strong>de</strong>rnisarcom os seus<br />

proprios recursos os seus maquinismos<br />

e a alargar <strong>de</strong>ntro das suas receitas<br />

os vários ramos da sua activida<strong>de</strong>.<br />

Para estes resultados lisongeiros<br />

muito <strong>de</strong>vem os serviços á perseverança<br />

e á boa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> acertar da<br />

sua comissão administrativa.<br />

Como piova conclu<strong>de</strong>nte do que<br />

afirmamos, respigamos do referido<br />

relatorio alguns números, que falam<br />

bem claro sobre o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

que os Serviços Municipalizados <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong> tém tido, . reportando-nos<br />

sempre nos utilinos anos.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo ao crescente consumo<br />

da energia electrica pensam os Serviços<br />

Municipalizados cm aumentar<br />

a potencia instalada na sua central<br />

térmica ou cm adquirir a energia necessária<br />

no exterior a alguma empresa<br />

produtora <strong>de</strong> energia termo ou<br />

hidro-clectrica.<br />

Eis, em rápidos traços o que conseguimos<br />

<strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r do explicito relatório<br />

da Comissão Administrativa<br />

dos Serviços Municipalizados <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong>, cujos resultados honra sobremaneira<br />

os homens que os dirigem.<br />

Vejam a importancia que<br />

merece a campanha do Século.<br />

0 sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira,<br />

o imeriio cantor, em letra redonda,<br />

<strong>de</strong>sta questão, com as<br />

respostas da Camara e da<br />

União Eléctrica Portuguesa ás<br />

Reclamações da Companhia<br />

Mineira,* ficou <strong>de</strong>sorientado<br />

completamente, lançando mão<br />

<strong>de</strong> tudo para sair do poço<br />

on<strong>de</strong> caiu.<br />

Entretanto vamos-lhe dando<br />

uma noticia, para os conimbricenses<br />

muit-o agradavel:<br />

fí união Eléctrica POPÍUp§33<br />

prossegue os seus traríamos<br />

pora trazer o mais oreve<br />

posssyei a energia electrica<br />

a coímiira.<br />

Ainda não per<strong>de</strong>mos a esperança<br />

do <strong>Coimbra</strong> ser dotada<br />

com este gran<strong>de</strong> beneficio<br />

por contrato feito com essa<br />

limpresá. Em tal caso fica já<br />

0 sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira convidado<br />

para vir assistir ás<br />

lestas que, certamente <strong>Coimbra</strong><br />

celebrará por este melho-<br />

1 :mento.<br />

Não ze esqueça <strong>de</strong> que toda<br />

a imprensa local e <strong>de</strong> fora<br />

pidla pena dos seus correspon<strong>de</strong>ntes<br />

se <strong>de</strong>clarou a favor<br />

du Camara, e que teve também<br />

gran<strong>de</strong> importancia a<br />

manifestação <strong>de</strong> aplauso feita<br />

/ í<br />

Gazeta <strong>de</strong><br />

Ven-<br />

fé / y<br />

<strong>Coimbra</strong>,, „(,sc<br />

cm Lisboa, na iabacaria ES-<br />

Tí S ! A I>0 MLiLN. I I. - Rt,„<br />

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BMRSBr.vMHlBSv<br />

A<br />

<strong>Coimbra</strong><br />

ssfelo Branco:<br />

laOlÉlasli...<br />

Porto. 11 óe Dezembro, óe 1927.<br />

Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />

Pátio da Inquisição, 2T-27 A N: 2130<br />

Natal dos<br />

obres<br />

LISBOA, diverte-se;<br />

PORTO, trabalha;<br />

COIMBRA, estuda;<br />

BRAGA, reza.<br />

ADVOGADO<br />

Rua <strong>de</strong> Viscon<strong>de</strong> - da Luz,<br />

n.o 60-1.°<br />

JUNTA Geral do Dis- Teatros<br />

trito <strong>de</strong> Castelo Branco,<br />

convidou as colectivida<strong>de</strong>s STAMOS em plena épo-<br />

representativas dos interesses E ca teatral com uma<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> a enviarem os concoirercia regular e um EQUE se ha <strong>de</strong> fazer<br />

seus <strong>de</strong>legados aquela cida- tanto animadora.<br />

a favor dos <strong>de</strong>spro<strong>de</strong>,<br />

amanhã, a fim <strong>de</strong> apoia- A crise que até ha bem tegidos da Sorte, daqueles<br />

rem a reclamação e instan- pouco tempo se fizera sentir, a quem a Miséria protege<br />

cias que a Junta .Geral, a Ca- e que ainda presiste, perece com todo o seu cortejo <strong>de</strong><br />

mara e outrasentida<strong>de</strong>s,apoia- estar a <strong>de</strong>sanuviar-se urn pou- <strong>de</strong>sgraças e infelicida<strong>de</strong>s,<br />

das pelo respectivo governaco, se bem que ligeiramente. senão, procurar minorardor<br />

civil, vão fazer para que Não tem sido a crise <strong>de</strong> lhes as ásperas e difíceis<br />

seja concluída a estrada que mblico que tem feito a <strong>de</strong>ca- condições <strong>de</strong> vida, mormen<br />

ali é chamada <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, e dência do nosso teatro mas te agora, em que o frio da<br />

que nós aqui, <strong>de</strong>nominamos sim as muitas companhias li- época, o mau tempo, as in-<br />

da Beira, o que apenas está geiras, <strong>de</strong>sconcertadas e sem tempéries aumentam as<br />

di pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 35 quilómetros, valores artis ticos, que teem agruras da vida ?<br />

no concelho da Pampilhosa contribuído para a sua ruina. Demais a mais, quando<br />

da Serra, neste distrito.<br />

Ainda ultimamente as pe- a quadra é <strong>de</strong> Alegria,<br />

Na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ças imorais fizsram com que quando se celebra a festa<br />

fazerem representar as colec- muita gente abandonasse as da familia, em o orbe catotivida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> envia- casas <strong>de</strong> espectáculos por não lico, em todo o mundo crisram,<br />

por es rito, a sua a<strong>de</strong>- concordarem com certas retão, em toda a terra civilisão,<br />

manifestando assim a presentações, impróprias até sada, quando o anciosa-<br />

sua solidarieda<strong>de</strong> e apoio. para a educação do povo. mente esperado Natal se<br />

A estrada, a que nos refe- Por todas essas razões, o aproxima para gáudio dos<br />

rimos, tem, como se sabe, Teatro Português tem vivido que teem um lar on<strong>de</strong> o<br />

uma gran<strong>de</strong> importancia co- nestes últimos anos com bas- fogo crepitante aquece as<br />

mercial e turística para os tantes dificulda<strong>de</strong>s, o que le- pessoas, e as iguarias com<br />

dois distritos, e mais seria varam as empresas a arrepiar que soe festejar-se tão bela<br />

com a construção do Cami- caminho dando-nos agora ori- data.<br />

nho <strong>de</strong> Forro Lisboa-Madrid, ginais perfeitos e moraliza- Pobres <strong>de</strong> Cristo!... Coi-<br />

que passará por Placencia e dores.tados<br />

dos que não terão<br />

e Castelo Branco, melhora- A época que co.meça, pro- Natal. d«s que não po<strong>de</strong>rão<br />

mento este por que muito se mete. Mas é preciso que os ornamentar a sua vida tris-<br />

interessam os governos por- dirigentes compreendam, que, te com a sauda<strong>de</strong> dum dia<br />

tuguês e espanhol, que com o quem vai ao teatro, é para alegre!...<br />

maior empenho tratam da sua apren<strong>de</strong>r, instruir-se e ser hu- Querem Vv. Exrápido<br />

realisação.<br />

mano.<br />

No dia 14 isto é amanhã,<br />

Ernesto óe Castro, Filho.<br />

visitam Castelo Branco, os<br />

srs. Ministros dos Estrangeiros,<br />

Comercio e Agricultura. Nova cloematoaraío<br />

A' <strong>de</strong>u entrada na Ca-<br />

linimento m Mortos da Guerra Í mara Municipal o pro-<br />

A<br />

jecto para construção da nova<br />

CONVITE do -r. co- casa <strong>de</strong> espectáculos cinemamandante<br />

da II Retográficos, que será edificada<br />

gião Militar, realisa-se quinta no terreno da antiga alquila-<br />

teira próxima, no quartel geria Camões, na Avenida Naneral,<br />

uma reunião para revarro, a qual terá lotação para<br />

solver sobre a construção do 800 pessoas.<br />

Monumento aos Mortos da O projecto é bonito e apa-<br />

Glan<strong>de</strong> Guerra, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>. ratoso e será mais um edifício<br />

a fazer hunra a <strong>Coimbra</strong>.<br />

Logo que o projecto esteja<br />

apro\ado, as obras começa-<br />

01.<br />

rão, pois é intenção da em-<br />

AO nosso respeitável<br />

presa dar gran<strong>de</strong> incremento<br />

amigj si. dr. Ma-<br />

ás mesmas <strong>de</strong> forma a cida<strong>de</strong><br />

nuel Braga apresentamos os<br />

ter em curto prazo <strong>de</strong> tempo<br />

nossos afectuosos cumprimen-<br />

uma nova casa <strong>de</strong> espectátos<br />

<strong>de</strong> felicitação por ver pasculos<br />

cinematográficos, tendo<br />

sar hoje o dia do seu aniver-<br />

•até já fechado contrato com a<br />

sário<br />

essa fornecedora dos filihs.<br />

Todos em <strong>Coimbra</strong> sabem<br />

muito bem o que esta cida<strong>de</strong><br />

lhe <strong>de</strong>ve em muitos melhora- Telefones<br />

mentos que ele tem patroci-<br />

E nado ejilguns em via <strong>de</strong> rea- STÃO sendo preparalização.das<br />

duas salas no<br />

E mais ha para lhe agra-<br />

edifício em reconstrução da<br />

<strong>de</strong>cer por se tratar <strong>de</strong> pessoa<br />

antiga Escola Industrial Bio-<br />

que, não sendo daqui, bem<br />

tero para ali ser estabelecida,<br />

po<strong>de</strong> ser apontado como um<br />

provisoria mente a estaçao te-<br />

dos mais <strong>de</strong>dicados e úteis<br />

lefónica.<br />

amigos <strong>de</strong>sta terra.<br />

E' uma necessida<strong>de</strong> urgente<br />

mudar este serviço dos<br />

paços do concelho, porque a<br />

casa on<strong>de</strong> este serviço .se<br />

acha montado não tem condições<br />

nenhumas para essa instalação.<br />

E' acanhada, isolada<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina e fria, não po<strong>de</strong>ndo ali fazer<br />

serviço as senhoras encarre-<br />

* NA projíima quinta-<br />

E'<br />

gadas <strong>de</strong>ste trabalho.<br />

feira, ás 14 horas<br />

que, na Sala dos Capelos, se<br />

Chega a ser uma violência<br />

realiza a primeira prova do<br />

sujeitar as telefonistas a <strong>de</strong>sempenhar<br />

este serviço em casa<br />

doutoramento na Faculda<strong>de</strong><br />

em tais condições.<br />

<strong>de</strong> Medicina, do sr. dr. Augusto<br />

Vaz Serra.<br />

Emb ra se trate <strong>de</strong> fazer<br />

urna instalação provisória na<br />

casa que se está preparando<br />

sempre será melhor do que<br />

Intri galhada! aquela em que se acha.<br />

tNFORM AM-NOS <strong>de</strong> que O que se <strong>de</strong>ve é apressar<br />

A um jornal da capital<br />

a adaptação da nova casa para<br />

dá a noticia da dissolução da<br />

os telefones, afim <strong>de</strong> melhorar<br />

Comissão administrativa mu-<br />

este serviço e dar mais connicipal<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, dando já<br />

forto ás empregadas.<br />

os nomes <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>ve com- Seja-se humanitário, que<br />

por a nova comissão. não é favor nenhum.<br />

Ignoramos o fundamento<br />

que possa ter esta noticia,<br />

embora saibamos muito bem Audição du graionolas<br />

que se fazem ha muito gran- c O Teatro <strong>de</strong> Sousa Bas<strong>de</strong>s<br />

instancias por parte do N tos reahzou-sefontem<br />

sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira para urna audição <strong>de</strong> grafonolas,<br />

se dissolver a Comissão <strong>de</strong> cujo programa satisfez com-<br />

Coimbi a.<br />

pletamente o publico que en-<br />

Está impaciente o sr. Olichia completamente aquela<br />

veira, sem po<strong>de</strong>r esperar pela casa. Os números que agrada-<br />

<strong>de</strong>cisão do tribunal. Nem coram mais foram : da Cavalame<br />

nem dorme a pensar como ria Rusticana, aria do tenor<br />

ha<strong>de</strong> conseguir dar cabo da Francesco Merli e coro ; Mar-<br />

Comissão dministrativa que cha óos Snobs, por uma ban-<br />

tr.nto o pflige.<br />

da portuguesa, e alguns fados.<br />

Esp«.re, tenha paciência. O sr. dr. Raposo Marques<br />

Roma não se fez num dia. fez a apresentação dos apare-<br />

Mas que gran<strong>de</strong> intriga lhos, da Casa C. lumbu-i e<br />

lhada <strong>de</strong> que a Camara <strong>de</strong> falou dos notáveis progressos<br />

<strong>Coimbra</strong> está sendo vítima! que neles se teem operado.<br />

as QUE?<br />

Ensaio geosociotógÉco<br />

Ihes os vasos sanguíneo* da<br />

No cosmopolitano porto <strong>de</strong> periferia* faz afluir o sangue<br />

mar, inçado <strong>de</strong> hebreus, que a esta é, consequentemente,<br />

é Lisboa, vemos que as neces- fugir do cerebro que, mal irrisida<strong>de</strong>s<br />

do gran<strong>de</strong> comércio gado, não é activo e energico;<br />

<strong>de</strong>sse entreposto, além <strong>de</strong> le- é caracter da raça judaica o<br />

varem a uma necessária consti- ser regalada e lasciva, amituição<br />

social <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> gos do luxo, vaidosa e quando<br />

dos po<strong>de</strong>res públicos, além <strong>de</strong> se viciam e prevertem é, em<br />

levarem a certa expansão artís- geral, pelo plano inclinado da<br />

tica, também conduz á criação moralida<strong>de</strong>: pela luxúria, etc.<br />

<strong>de</strong> comodida<strong>de</strong>s e confortos, Também são sensuais, objec-<br />

<strong>de</strong> focos que atraiam e sedutivos. levianos, altos represenzam<br />

aquele que aqui (em Listantes do instinto sexual, penboa)<br />

passa e que, por uma sando, seguidamente no di-<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espirito, nenheiro, na volúpia (1).<br />

cessita <strong>de</strong> divertir-se.<br />

Daí, o vermos Lisboa pe-<br />

Centro essencialmente cojada <strong>de</strong> cafés, clubs, óanmercial,<br />

vemos que o comercings, e, sempre, uma popuciante,<br />

em geral, só aproveita, lação constante nesses esta-<br />

dos divertimentos, o lucro mabelecimentos.terial da sua exploração; mas, Eis porque Lisboa se di-<br />

como capital do país, e em verte, sómente. Também tra-<br />

função <strong>de</strong>ssas circunstancias, balha ; e o seu comercio —<br />

as suas populações burocrá- como todo o alto comercio —<br />

tica, capitalista e flutuante, tem muito dinheiro em jogo e<br />

essas, levadas pelo borburi- tem muitos inimigos. Daí, a<br />

— as nho dos centros cosmopolita- necessida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong>sses<br />

leitoras da Gazeta óe Coimnos, lançam-se nos diverti- inimigos (2) pela ocupação<br />

bra — contribuir para a mentos e nos gosos.<br />

do po<strong>de</strong>r. E' o que suce<strong>de</strong>u<br />

nossa cruzada a favor do<br />

De resto, dada a incessante em Cartago e Veneza (3).<br />

NATAL DOS POBRES?<br />

preocupação que o exercido Como, contudo, a ambi-<br />

Que coração duro e em-<br />

das funções, ou os negócios ção do po<strong>de</strong>r é gran<strong>de</strong>, daí,<br />

pe<strong>de</strong>rnido haverá que não<br />

públicos causam aos burocra- as lutas politicas, a conspira-<br />

acorra ao nosso apelo?<br />

tas, e que a necessida<strong>de</strong> duma ção contra o governante. E<br />

Pelos pobres! Pelo Na-<br />

<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> inimigos estranhos, essa consequência da activital<br />

dos Pobres! — é o nos-<br />

duma constante adaptação ás da<strong>de</strong> dos empórios marítimos,<br />

so grito.<br />

condições <strong>de</strong> tempo e <strong>de</strong> cir- casa-se com o feitio conspira-<br />

Leitoras: contamos com cunstancia, para bater a condor dos ju<strong>de</strong>us (4) e como<br />

a bonda<strong>de</strong> do vosso coracorrência, provoca aos comer eles predominam em Lisboa,<br />

ção.<br />

ciantes, é lógica a necessida<strong>de</strong> é essa, <strong>de</strong>certo, a razão fun-<br />

Total . . . 193S50<br />

Anonimo 5$00 duma distração, dum divertidamental do feitio revolucio-<br />

D. Octavia Marini Garcia 100$00 mento on<strong>de</strong> possa estontearno da capitnl portuguesa.<br />

Anónima, por alma <strong>de</strong> suas se, on<strong>de</strong> possa esquecer essas Mesmo, dado o feitio bair-<br />

filhas . 2$50 preocupações, quer o burorista <strong>de</strong> muitas intentonas e<br />

Soma : . . 301 $00 crata, quer o comerciante. pavorosas, com o que as pes-<br />

E, po<strong>de</strong> faze lo?<br />

soas dos bairros estranhos á<br />

Mas, o burocrata tem o<br />

Sarau<br />

seu or<strong>de</strong>nado, mais ou menos<br />

A próxima sejda-feira, fijío, e o comerciante, o seu<br />

N' 16 realiza o Ateneu lucro mais ou menos certo;<br />

Comercial, unt magnifico sa- como os hebreus — que vimos<br />

rau no Teatro Avenida. predominarem em Lisboa —<br />

O sarau consta da apre- são vaidosos, daí, o procurasentação<br />

da tuna daquela asrem ofuscar pela sua apresensoci-ição,<br />

que está hoje, um tação lutuosa e pela sua con-<br />

grupo musical <strong>de</strong> bastante vaduta ejecentrioa.<br />

lor. grupo dramatico, fados, Além <strong>de</strong> que, pela sua si-<br />

guitarradas, etc., etc.<br />

tuação climática, o povo <strong>de</strong><br />

A avaliar pela enorme pro- Lisboa é gregário e indolente,<br />

cura <strong>de</strong> bilhetes tudo leva a pois qíe, o calor dilantandocrer<br />

que o projeimo sarau do<br />

Ateneu, vai ser brilhantíssimo.<br />

Canela da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

l UMA reunião <strong>de</strong> aca-<br />

N démicos. uns com feição<br />

partidária e outros indiferentes<br />

em assuntos políticos.<br />

foi resolvido pedir a<br />

reabertura ao culto da capela<br />

do <strong>Universida<strong>de</strong></strong>. Apenas um<br />

<strong>de</strong>legado do Centro Republicano<br />

<strong>de</strong>u voto em cont. ário.<br />

Excursão<br />

S alunos do 3,° ano da<br />

O Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina<br />

vão organisar uma excursão<br />

<strong>de</strong> estudo aos Açores<br />

e Ilha da Ma<strong>de</strong>ira, para o que<br />

nomearam uma comissão.<br />

FEBMAHB8 LOPES<br />

ADVOGADO<br />

Mudou o seu escritorio da<br />

rua Viscon<strong>de</strong> da Luz, n.° 50,<br />

para a casa da sua resi<strong>de</strong>ncia<br />

na rua da Sota, n.o 41.<br />

Raiva<br />

EM Castelo Viegas e lugares<br />

circunvisinhos,<br />

urn cão raivoso mor<strong>de</strong>u em<br />

muitos animais d 1 sua espécie.<br />

O caso foi comunicado á<br />

policia afim <strong>de</strong>sses animais<br />

serem abatidos.<br />

Por suspeitas<br />

FOI preso por suspeitas,<br />

Joaquim Marques, pedreiro.<br />

dt- Vila Nova <strong>de</strong> Gaia,<br />

que nesta cida<strong>de</strong> pretendia<br />

ven<strong>de</strong>r um cordão d'ouro que<br />

disse ter achado.<br />

:;<br />

revoluções as <strong>de</strong>vem tomar,<br />

mais como brinca<strong>de</strong>ira, do<br />

que outra coisa.<br />

( Continua).<br />

(1) Mário Saa, Op. cil,<br />

(2) Razão que explica a ejástencia<br />

da União dos Interesses Económicos<br />

ao lado das Associações Económicas<br />

Comercial, <strong>de</strong> legistas, industrial,<br />

etc.<br />

(3) Ed. Demolins, Op. cil.<br />

(4) Mário Saa, Op. ctt.<br />

A policia nos caminhos <strong>de</strong> ferro Desastres<br />

ELOS agente José Ma-<br />

P QAUNDO caçavam no<br />

ria dos Reis e auxi-<br />

Pinhal <strong>de</strong> Marrocos,<br />

liar José Maria Cardoso, em perto <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, o sr. Aií<<br />

serviço nos caminhos <strong>de</strong> ferro, gusto Miranda, atingiu invo-<br />

foram capturados os seguinluntariamente o sr. José <strong>de</strong><br />

tes indivíduos:<br />

Moura Vieira, empregado no<br />

Emilio das Neves, o «Emi- Laboratorio <strong>de</strong> analises clinilio<br />

Pequeno», solteiro, fiiho cas, ferindo-o a carga no ab-<br />

<strong>de</strong> Joaquim das Neves e Madómen e nas pernas, mas sem<br />

ria <strong>de</strong> Jesus, resi<strong>de</strong>nte na rua consequências graves.<br />

Alvaro Castelões. Já conhecido<br />

da policia como carteirista;<br />

C José Martins, solteiro, bar-<br />

OM três <strong>de</strong>dos da mão<br />

beiro, filho <strong>de</strong> Antonio Mar-<br />

direita esfacelados<br />

tins e Maria Augusta, resi-<br />

pela explosão duma bomba<br />

<strong>de</strong>nte na rua do Encontro, 25,<br />

<strong>de</strong> foguete, veio receber tra-<br />

pateo;<br />

tamento ao Banco do Hospital,<br />

Luís <strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> 30<br />

Manuel Martins <strong>de</strong> Sousa<br />

anos, <strong>de</strong> Alfarelos.<br />

Faria, solteiro, <strong>de</strong> 15 anos,<br />

filho <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Sousa<br />

Faria e Aurora Ferreira Torres,<br />

resi<strong>de</strong>nte na rua S. Victor,<br />

29. Todos da cida<strong>de</strong> do Porto. R<br />

Os dois últimos foram capturados<br />

em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> se encontrarem<br />

no mesmo local do<br />

primeiro, havendo suspeita <strong>de</strong><br />

que se <strong>de</strong>dicam ao mesmo<br />

mister.<br />

Falta <strong>de</strong> respeito<br />

SOB a acusação <strong>de</strong> <strong>de</strong>srespeitarem<br />

um agente<br />

<strong>de</strong> policia, foram presos em<br />

Santa Clara, on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>m,<br />

João Mogofores, carpinteiro, e<br />

José Julio, alfaiate, que vão<br />

ser julga-os na Direcção da<br />

Policia <strong>de</strong> Investigação Criminal.<br />

A Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> encontra-se<br />

á venda no quiosque<br />

da Praça 8 dc Maio.<br />

ECOLHEU AO HOSPITAL<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Juveniano<br />

Abrantes Machado,<br />

<strong>de</strong> 23 anos, marceneiro, resi<strong>de</strong>nte<br />

no Cidral, que, em estado<br />

<strong>de</strong> embriaguez, caiu <strong>de</strong><br />

um muroi fracturando o craneo.<br />

Desta vez não se confirmou<br />

o aforismo: Ao menino<br />

e ao borracho ...<br />

ALVES CORREIA<br />

ADVOGADO<br />

R. viscon<strong>de</strong> da luz. B-r-coim&ra<br />

lli<br />

DUo-se a quem salda couteciona-ios.<br />

Avenida sa da Ban<strong>de</strong>ira,<br />

117. coimtira,


to» da Seci<br />

Aniversários<br />

Fazem anos, hoje:<br />

D. Lidia Antónia da Costa Dias<br />

E<br />

D. Emília Baptista<br />

. Fclizmina Costa <strong>de</strong> Almeida<br />

menino Alfredo, filho do sr. Anflelo<br />

Lopes<br />

Dr. Manuel José Gomes Braga<br />

José <strong>de</strong> Figueiredo Alves<br />

Joaquim Delfim Men<strong>de</strong>s<br />

Armando Correia Umbelino<br />

À'monhS:<br />

D. Rosalina <strong>de</strong> Oliveira Soares<br />

D. Ana Baptista Saraiva Nunes<br />

<strong>de</strong> Campos<br />

Dr. Angelo Rodrigues da Fonseca<br />

Dr. Lucio Martins da Rocha<br />

Dr. Anselmo Ferraz <strong>de</strong> Carvalho<br />

Alberto Faria Fonseca<br />

Manuel Matias<br />

Casamentos<br />

Realizou-se em Lisboa, no passado<br />

dia 10, o casamento do sr. Carlos Alberto<br />

<strong>de</strong> Campos Rocha, quartanista<br />

<strong>de</strong> Medicina, com a sr.a D. Irene <strong>de</strong><br />

Paula Pacheco, filha do sr. Filipe<br />

Pedro Pacheco e da sr.a D. Mariana<br />

<strong>de</strong> Paula Pacheco, tendo servido <strong>de</strong><br />

padrinhos por parte do noivo, a sr.a<br />

D. Maria da Pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Novais Barrsiros<br />

e o sr. Bernardo <strong>de</strong> Novais Barreiros<br />

e por parte da noiva, a sr.a D.<br />

Maria <strong>de</strong>i Carmen Talone Paulino <strong>de</strong><br />

Jesus e o sr. Agostinho^áe Figuei-<br />

03 noivos vieram para <strong>Coimbra</strong><br />

on<strong>de</strong> ficaram resi<strong>de</strong>ncia,<br />

Nascimento<br />

Deu á luz uma criança do sejto<br />

masculino, a sr.a D. Albertina Gonçalves<br />

Men<strong>de</strong>s, esposa do comerciante<br />

<strong>de</strong>sta praça, sr. Jorge Men<strong>de</strong>s.<br />

+ + +<br />

PERFUMES<br />

Os melhores perfumes dos Parfunwnrra<br />

Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris,<br />

wstão em ejtpostção e á venda na<br />

H.Tvarteza Central. Esta casa recebeu<br />

recentemente M varieda<strong>de</strong>s dos<br />

melhores perfumes.<br />

RUA VISCONDE DA LUZ. 2 a 6<br />

Telefone TO<br />

Dr. Antonio d'Almeida<br />

e Sousa<br />

TAMBÉM em Miranda<br />

do Corvo, o funeral<br />

do sr. dr. Antonio <strong>de</strong> Almeida<br />

e Sousa tave uma gran<strong>de</strong> imponência,<br />

pelo gran<strong>de</strong> numero<br />

<strong>de</strong> pessoas que nele tomaram<br />

parte <strong>de</strong> todo o concelho e <strong>de</strong><br />

muitas outras localida<strong>de</strong>s. I)e<br />

<strong>Coimbra</strong> foi muita gente em<br />

17 automoveis e pelo comboio.<br />

O féretro, foi conduzido<br />

por alunos seus, aos ombros,<br />

do carro para ja igreja, que<br />

estava completamente cheia.<br />

O Grupo Orfeonico dos Moinhos<br />

cantou o Libeca-me á<br />

entrada do cadavei na igreja<br />

<strong>de</strong> Miranda.<br />

Em vários templos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

e naquela vila tem sido<br />

celebradas missas sufragando<br />

a alma do saudoso professor.<br />

Tem sido recebidos em casa<br />

do extinto muitas centenas<br />

<strong>de</strong> telegramas, cartas e cartões<br />

<strong>de</strong> pesames.<br />

BAILES<br />

Sport ElflU Conimbricense<br />

REVESTIU gran<strong>de</strong> bri-<br />

R< lhantismo o baile realisado<br />

na sé<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta colectivida<strong>de</strong>,<br />

no Sábado passado.<br />

Houve gran<strong>de</strong> entusiasmo<br />

dançandò se sempre com bastante<br />

alegria, até <strong>de</strong> madrugada.<br />

A' direcção do Sport Club<br />

Conimbricense, agra<strong>de</strong>ce a<br />

Gazeta òe <strong>Coimbra</strong> as amabilida<strong>de</strong>s<br />

dispensadas ao seu<br />

representante.<br />

Aienev Comercial<br />

MARCOU um autentico<br />

sucesso o baile <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spedida da actual direcção<br />

<strong>de</strong>sta simpática associação dc<br />

classe dos empregados do<br />

comercio.<br />

A sala do Ateneu, esteve<br />

no domingo passado, repleta<br />

<strong>de</strong> uma assistência bastante<br />

distinta, oferecendo um aspecto<br />

interessantíssimo.<br />

A direcção do Ateneu po<strong>de</strong><br />

orgulhar-se <strong>de</strong> ter proporcionado<br />

aos seus convidados<br />

e socios, uma noite que ficará<br />

inolvidável.<br />

O nosso representante, foi<br />

gentilmente acolhido, pelo que<br />

a Gazeta óc <strong>Coimbra</strong> se confessa<br />

muito agra<strong>de</strong>cida.<br />

dirigido pelo fiaWl<br />

Imi Miano.<br />

Esneradc servíp fis res-<br />

SPORTS<br />

FOOTBALL<br />

O União ganha a Taça<br />

Alvaro Ferreira (Lito),<br />

torneio relampago da<br />

"Voz da Desportiva „<br />

COMO havíamos noticiádo,<br />

realisou-se no<br />

domingo, apezar do mau tempo,<br />

o torneio relampago, organisado<br />

pelo nosso presado<br />

colega local A Voz Desportiva.<br />

Ao torneio concorreram o<br />

União, Nacional, Sport e Santa<br />

Clara.<br />

O primeiro encontro colocou<br />

em campo os teams do<br />

União e Nacional. Este apresenta-se<br />

completo e o União<br />

<strong>de</strong>sfalcado dos seus melhores<br />

quatro jogadores: Nito, Oliveira.<br />

José da Silva e Luizito.<br />

O pontapé <strong>de</strong> saída foi<br />

dado pelo <strong>de</strong>sportista Francisco<br />

Ferreira, irmão do saudoso<br />

homenageado.<br />

Arbitro o sr. Ama<strong>de</strong>u Rodrigues.<br />

A vitória coube ao União,<br />

por ter menos numero <strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>s.<br />

Não se marcaram<br />

goals.<br />

No 2.o <strong>de</strong>safio jogaram o<br />

Santa Clara e Sport. Venceu<br />

o Santa Clara também por<br />

somar menos numero <strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>s.<br />

A final foi disputada entre<br />

o União e Santa Clara. O<br />

União venceu por 1 goal a 0,<br />

marcado por Ilídio Correia<br />

Júnior.<br />

No final foi a taça entregue<br />

ao capitão do grupo vencedor<br />

pelo director dW Voz<br />

Desportiva.<br />

#<br />

Antes do torneio realisouum<br />

match entre o Boavista e<br />

Luzitanos, para disputa do<br />

«Bronze Augusto Tiago». Ganhou<br />

o Boavista |5or 2-0.<br />

Smart Club<br />

POR se não encontrar<br />

doiro das zonas<br />

abrangidas pelo <strong>de</strong>creto que<br />

regulamenta os jogos <strong>de</strong> azar,<br />

encerrou as salas que, com a<br />

<strong>de</strong>vida autorização a tal fim<br />

<strong>de</strong>stinava, a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> recreio<br />

Smart Club, continuando<br />

porém aberto para os seus<br />

frequentadores, com óai.cing,<br />

jantares concertos e números<br />

<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vendo ali<br />

ejtibir-se brevemente a eximia<br />

coupletista espanhola Con<strong>de</strong>ssita<br />

Zoé, que tem trabalhado<br />

nos principais casinos e teatros<br />

<strong>de</strong> Madrid e Barcelona e<br />

ultimamente em Lisboa.<br />

MERCADOS<br />

Montemór-o-Velho, 7<br />

Medida <strong>de</strong> 14,1 53.<br />

Trigo . 13 $50<br />

Milho branco . . 9$00 e 9$50<br />

Milho amarelo 9$50<br />

Centeio . . . . . . . 12$50<br />

Cevada 6$50<br />

Aveia 5 $00<br />

Favas 11 $00<br />

Ervilhas 12$00<br />

Grão <strong>de</strong> bico 15$00<br />

Chicharos * 7 $00<br />

Feijão mocho 17$00<br />

•> carracinho 11 $00<br />

» amarelo 18$00<br />

» branco 13$00<br />

» paleta 11 $00<br />

carraço 15$00<br />

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Ovos o cento 'I7$00<br />

Comunicado<br />

Constando-me que alguém<br />

se permite o abuso <strong>de</strong> dizer<br />

que eu assinei a aceitação <strong>de</strong><br />

uma concordata pedida pelo<br />

sr. Eduardo Gomes, apressome<br />

a <strong>de</strong>clarar o seguinte:<br />

l.o Que não assinei, nem<br />

assinarei documento algum<br />

<strong>de</strong>ssa naturesa;<br />

2,o Que correndo, como<br />

correm no tribunal <strong>de</strong>sta comarca<br />

diversas acções e execuções<br />

contra o sr. Eduardo<br />

Gomes, não é <strong>de</strong> crer que os<br />

credores tomem uma atitu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> proteção ao mesmo sr.<br />

Eduardo Gomes.<br />

Farto<br />

Miguel Roòrigues.<br />

FORAM presos Joaquim<br />

Cardoso e Albano Pereira<br />

da Silva, ambos do Porto<br />

e resi<strong>de</strong>ntes nesta cida<strong>de</strong>,<br />

acusados <strong>de</strong> terem furtado um<br />

fato completo e Saul Duarte,<br />

numa taberna da rua Nova,<br />

on<strong>de</strong> eitá hospedado.<br />

GAZETA DE COIMBRÃ, <strong>de</strong> i17 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1927<br />

t FALECIMENTOS t<br />

soooooTooocoooc»<br />

Comendador Fre<strong>de</strong>rico Corrêa<br />

<strong>de</strong> Barros Taveira<br />

m <<br />

FALECEU NO SÁBADO,<br />

na sua casa <strong>de</strong> Lisboa,<br />

este gran<strong>de</strong> capitalista<br />

que <strong>de</strong>u impulso a varias e<br />

importantes industrias <strong>de</strong> Lisboa<br />

e Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Agraciado com a Or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> Cristo, este ilustre transmontano<br />

que morreu na avançada<br />

ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 94 anos, era<br />

um <strong>de</strong>votado amigo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

on<strong>de</strong> viveu, e era tio do<br />

nosso amigo sr. Antonio Manuel<br />

<strong>de</strong> Barros Taveira, que<br />

já ha dias se encontra naquela<br />

capital com sua esposa.<br />

Deixa viuva a sr.a D. Maria<br />

Julia <strong>de</strong> Sousa Lopes Varela<br />

Taveira.<br />

Partiram no rápido a assistir<br />

ao funeral, seus sobrinhos<br />

Antonio e Vasco Taveira.<br />

Antonio da Rociio Banias<br />

FALECEU O sr. Antonio<br />

da Rocha Dantas,<br />

agente técnico <strong>de</strong> engenharia<br />

<strong>de</strong> la classe das Obras Publicas.<br />

Era natural <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<br />

contava 65 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Era dotado <strong>de</strong> excelentes<br />

qualida<strong>de</strong>s.<br />

O seu funeral realizou-se<br />

ontem.<br />

Deixa viu va, a sr. a D. Maurícia<br />

Pais da Rocha Dantas,<br />

a quem apresentamos o nosso<br />

pesame, assim como a seu sobrinho<br />

e nosso presado amigo,<br />

sr. dr. Antonio da Rocha<br />

Dantas.<br />

— Também se finou o sr.<br />

Bruno Fernan<strong>de</strong>s da Fonseca,<br />

bilheteiro <strong>de</strong> l.a classe da C.<br />

P. e que ha muitos anos,fazia<br />

serviço na estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

B, tendo sido muito estimado.<br />

A' familia enlutada as nossas<br />

condolências.<br />

CASTANHEIRA DE PERA, 10.<br />

— Faleceu ontem a sr.a D. Joaquina<br />

Coelho Barros, esposa do sr. Antonio<br />

Barros, e mãe dos sr. João <strong>de</strong> Barros,<br />

Manuel Barros, Viriato Barros, industriais,<br />

<strong>de</strong>sta vila.<br />

O funeral realisou-se hoje, tendo<br />

se incorporado o pessoal das fabricas<br />

do Siifrujo, Abilheira, Souto Escuro,<br />

Pereiros, Esconhais, etc., bem como<br />

todas as pessoas <strong>de</strong> representação<br />

<strong>de</strong>sta vila e muito povo.<br />

A' familia enlutada, os nossos sentimentos.<br />

— C.<br />

Sem assistência medica<br />

NO lugar da Boiça, Ceira,<br />

faleceu sem assistência<br />

medica, José dos<br />

Santos, viuvo, <strong>de</strong> 75 anos,<br />

cujo enterramento foi autorisado,<br />

não vindo por isso o<br />

seu cadaver para a morgue.<br />

CORRESPONDÊNCIAS<br />

CASTANHEIRA DE PERA<br />

— Vimos aquim os srs. Domingos<br />

Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carvalho, Alberto Cepas,<br />

<strong>de</strong>ssa cida<strong>de</strong> e o sr. Adrião Bebiano,<br />

<strong>de</strong> Lisboa, que vieram <strong>de</strong> visita<br />

c já regressaram hoje a essa cida<strong>de</strong>.<br />

— As obras dos Paços do Concelho<br />

continuam com gran<strong>de</strong>s incremento,<br />

<strong>de</strong>vendo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> pouco tempo<br />

proce<strong>de</strong>r-se ó cobertura do edificio<br />

que ficará sendo um dos melhores<br />

<strong>de</strong>sta vila.<br />

— Já tomou posse o novo oficial<br />

do registo civil <strong>de</strong>sta vila, sr. Dr. Armindo<br />

Henriques Barata, distinto<br />

advogado em Lisboa, que vai fi?íar resi<strong>de</strong>ncia<br />

na próxima vila <strong>de</strong> Figueiró<br />

dos Vinhos, sé<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta comarca.<br />

O tempo continua a estar mau<br />

por estas aliuras, tendo o frio sido<br />

muito mais intenso do que o ano passado.<br />

— C.<br />

Declaração<br />

Chegando a meu conhecimento<br />

<strong>de</strong> que alguém tem<br />

contraído dividas servindo se<br />

abusivamente do meu nome e<br />

do <strong>de</strong> minha esposa D. Isabel<br />

<strong>de</strong> Paula e Silva Santos,<br />

falecida em 10 <strong>de</strong> Abril do<br />

corrente ano; venho por este<br />

meio <strong>de</strong>clarar que não me<br />

respon-jabiliso pelo pagamento<br />

<strong>de</strong> quaisquer dividas feitas<br />

em meu nome, sem meu consentimento,<br />

bem como das<br />

que tenham 011 venham a ser<br />

feitas em nome dc minha esposa,<br />

posteriormente àquela<br />

data.<br />

S. Sebastião dos Olivais,<br />

5 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1927.<br />

Augusto óos Sanios, tenente<br />

do Batalhão <strong>de</strong> Metralhadoras<br />

2. 1<br />

C TRIBUNAIS 3<br />

RELAÇAO<br />

Sessão óe 10 óe Dezembro<br />

PASSAGENS<br />

Torres Novas — Martinho da Silva<br />

Gue<strong>de</strong>s e mulher, contra Augusto<br />

Fra<strong>de</strong> Coelho.<br />

Passou paia o sr. Sousa Pires.<br />

Figreira da Foz — A Cnmnra Municipal<br />

da Figueira da Foz, contra a<br />

Companhia Industrial e Mineira <strong>de</strong><br />

Portugal<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

Castelo Branco—João Maria Prazeres<br />

Simões, contra Manuel dos Santos<br />

Sal.<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

Guarda — Maria Galo e marido,<br />

contra José Bernardo Júnior.<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

Niza — Rosaria Morgado Patrício<br />

e marido, contra Nazaré Correia.<br />

Para o sr. dr. Souza Pires.<br />

Trancoso — José Martins e mulher<br />

e Manuel Pires dos Santos e<br />

mulher.<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 2.a Vara—Joaquim dos<br />

Santos Neves e mulher, contra José<br />

Rodrigues Ferreira Malva.<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

Tomar -Julio Gomes e mulher,<br />

contra Antonio da Silva e mulher.<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

Leiria — Luís Marcelino e mulher,<br />

contra Joaquim Vieira e mulher.<br />

Para o sr. dr. Sou3a Pires.<br />

Figueira da Foz — Manuel Maria<br />

Simões, contra Manuel Jorge e mulher.<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

Santa Comba Dão — Mário Gomes<br />

da Silva e outros, contra José<br />

Carreira c mulher.<br />

Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />

Guarda -— Antonio Gomes e outro,<br />

contra Manuel Miguel e outro.<br />

Para o sr. dr. Crispiniano.<br />

JULGAMENTOS<br />

Castelo Branco —João Ferreira<br />

<strong>de</strong> Matos, contra o M. P,<br />

Negado provimento.<br />

Anadia—Jaime Paulo Ban<strong>de</strong>ira,<br />

contra Maria da Luz Simões Miranda.<br />

Dado provimento.<br />

<strong>Coimbra</strong> — José <strong>de</strong> Sá Pais do<br />

Amaral, contra Antonio Mascarenhas<br />

<strong>de</strong> Almeida e outros.<br />

Confirmada a sentença.<br />

Covilhã — A Empreza Mineira<br />

Metalúrgica, Limitada, contra o M. P.<br />

Negado provimento.<br />

Torres Novas — Gregorio Alves<br />

<strong>de</strong> Abreu e mulher, contra Veríssimo<br />

Gorjão e Silva e nrulher e outros.<br />

Confirmada a sentença<br />

' Figueira <strong>de</strong> Castelo Rodrigo — José<br />

Luís Saares e mulher, contra João<br />

Manuel Simões Ribeiro e mulher.<br />

Não tomou conhecimento.<br />

Ton<strong>de</strong>la — O M. P., contra Antonio<br />

Leite da Costa.<br />

Confirmada a sentença.<br />

Albergaria-a-Velha - Manuel Pereira<br />

da Fonseca, contra Francisco<br />

Henriques <strong>de</strong> Oliveira e mulher.<br />

Confirmada a sentença.<br />

Tomar — José Ferreira e mulher,<br />

contra o M. P.<br />

Negado provimento.<br />

Viseu — José Correia da Silva e<br />

mulher, contra João <strong>de</strong> Almeida Monteiro<br />

e mulher.<br />

Coniirmada a sentença.<br />

Arganil —Joaquim da Costa Garcia,<br />

contra D. Maria A.ugusta Torres<br />

Garcia.<br />

Negado provimento.<br />

CÍVEL 6 COMERCIAL<br />

Audiência ord naria do dia 12<br />

Distribuição<br />

PRIMEIRA VARA<br />

Ao escrivão Faria : Acção comercial-«Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Fazendas, L da»,<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> contra Manuel Rosado<br />

Pereira e mulher, ele comerciante e<br />

ela domestica, <strong>de</strong> Viana do Alemtejo,<br />

comarca <strong>de</strong> Évora. Adv.? dr. Borges<br />

<strong>de</strong> Oliveira.<br />

—Acção dc <strong>de</strong>spejo—José Duarte<br />

dos Santos Canas, contra José Rodrigues,<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, adv,, dr. Antonio<br />

Leitão.<br />

Ao escrivão Monteiro: Carta precatória<br />

para inquirição <strong>de</strong> testemunhas<br />

vinda da comarca <strong>de</strong> S. João da<br />

Pesqueira, extraída dos autos <strong>de</strong><br />

acção <strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> paternida<strong>de</strong><br />

ilegítima em que c autor João Batista<br />

Aguiar, das Vargeias, c ré Maria<br />

Delfina Agu'>r e outros. Proc.,<br />

Avelino Pare<strong>de</strong>s.<br />

Execução <strong>de</strong> letra — Domingos<br />

José Ribeiro, viuvo, farmacêutico, <strong>de</strong><br />

Lisboa, contra Jose <strong>de</strong> Albuquerque<br />

Manso Prêto, casado, industrial, da<br />

Bemcanta, freguesia <strong>de</strong> S. Martinho<br />

do Bispo, <strong>de</strong>sta comarca. Adv., dr.<br />

Antonio Leitão.<br />

Execução por custas - O Ministério<br />

Publico, contra João A!eit\o Galvão,<br />

dAnobra, concelho <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ijia-a-Nova.<br />

SEGUNDA VARA<br />

Ao escrivão Mame<strong>de</strong>: Execução<br />

por custas — O mesmo, contra José<br />

Maria da Costa Venâncio, <strong>de</strong> Belido,<br />

concelho <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ij


Edital<br />

Eti) Antonio Ferreira Vilas<br />

Engenheiro Chefe da 2. o<br />


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GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 13 rie-Novembro <strong>de</strong> 1927<br />

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