109-120 - Universidade de Coimbra
109-120 - Universidade de Coimbra
109-120 - Universidade de Coimbra
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
-Augusto Ribeiro Arrobas<br />
I i w , ; , \vTT\<br />
WWi>——Mljwu 1UL | hw» -,-Vk<br />
V<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> § t óe Dezembro, òc 1927.<br />
0 " RECORD<br />
DA PUBLICIDADE<br />
SE eu fosse um homem<br />
dc jrieios. se tivesse<br />
uma fortuna rasoavel e que<br />
me <strong>de</strong>sse ao ltij
GAZETA DE COIMBRA, ds 8 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 19?7<br />
Teatros<br />
Conferencias<br />
CORRESPONDERAS<br />
R ! >EUNIRAM-SE, ontem, Santa Teresa se po<strong>de</strong>rá cons-<br />
no governo civil os truir o hospital <strong>de</strong> tuberculo-<br />
representantes das corporasos, e a Companhia <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
ções, instituições e agremia- transferir-se-ia para o Hospições<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que repretal Militar, ou lugar apropriasentam<br />
as forças vivas da cido, no caso <strong>de</strong> fracassarem<br />
da<strong>de</strong>.<br />
as negociações da instalação<br />
Pelo governador civil, ca- <strong>de</strong>sse hospital, no Hospital<br />
pitão sr. Pires <strong>de</strong> Campos, re- dos Lazafos.<br />
cemchegado <strong>de</strong> Lisboa, foram Mois, o sr. Tomás da Fon-<br />
versados, mais uma vez os seca lembre a necessida<strong>de</strong> da<br />
problemas <strong>de</strong> interesse local, concessão duma verba para<br />
como o do caminho <strong>de</strong> ferro reparações na Sc Velha.<br />
<strong>de</strong> Arganil, reputado muito Foi resolvido fijcar uma<br />
importante para o fomento da data para ir a comissão a<br />
região; a estrada <strong>de</strong> Pedras Lisboa tratar <strong>de</strong>stes assuntos.<br />
Lavradas, que se encontra em Sobre a representação da<br />
arabamento, faltando só 12 comissão pronunciaram-se os<br />
quilómetros e queé uma das srs. dr. Almeida Neves, Fal-<br />
mais importantes do país; cocão Machado, Vilaça da Fonmo<br />
o caso das oficinas da seca, dr. Mário <strong>de</strong> Almei já.<br />
Escola Industiial Brotero; o coronel Fisher, sendo resol-<br />
novo regulamento <strong>de</strong> transito vido que fosse constituída pela<br />
estabelece a criação <strong>de</strong> uma Junta Geral, Camara Munici-<br />
ci rcunscrição automobilista pal, Comissão <strong>de</strong> Turismo,<br />
com exames <strong>de</strong> chauffeurs ; Associação Comercial e So-<br />
a secção aduaneira; as obras cieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa e Propa-<br />
<strong>de</strong> Semi<strong>de</strong>; a reconstrução e ganda.<br />
a organisação dos serviços telefónicos<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>; a regularisação<br />
da re<strong>de</strong> do Mon<strong>de</strong>- Formaturas<br />
go para a qual foi criado o CONCLUIU a sua for-<br />
Sindicato Hidrográfico do<br />
matura na Faculda<strong>de</strong><br />
Mon<strong>de</strong>go; a eftrada <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Medicina, o nosso amigo,<br />
<strong>de</strong> Canas, e a do Senhor da sr. dr. Luís Lopes Martins<br />
Serra, que <strong>de</strong>ve passar <strong>de</strong> Ferieire, que mi coroado o<br />
municipal para nacional e in- seu curso com distinção.<br />
cluída na nova re<strong>de</strong> <strong>de</strong> estra- Os nossos parabéns e o<br />
das, bem esmo a recompensa <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> muitas felicida<strong>de</strong>s.<br />
oíicial ..dum benemeriío que — Ontem concluiu a sua<br />
tem contribuído para a sua formatura na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
construção.<br />
Medicina, com 19 valores, o<br />
A posse <strong>de</strong>finitiva da igre- nosso querido amigo, sr. dr.<br />
ja -<strong>de</strong> S. Pedro não po<strong>de</strong> ser João <strong>de</strong> Oliveira e Silva, alu-<br />
úeferida„ porque.é um dos no laureado da nossa Univer-<br />
bens religiosos arrolados, mas sida<strong>de</strong> c que entre a aca<strong>de</strong>-<br />
podè ser arrendada ás Juntas mia gosa das maiores simpa-<br />
d* Freguesia; o Orfeão Acatias, íendo até o seu repredémico,<br />
que aspirava a essa sentante no Senado.<br />
igreja, para os seus ensaios, Ha a notar que o novo mé-<br />
dçverá obter, a tilulo <strong>de</strong> em dico é tambem quintanista da<br />
préstimo, a igreja <strong>de</strong> S. Ben- Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito, on<strong>de</strong><br />
to, que <strong>de</strong>ve ser reparada e tem prestado tambem as mais<br />
não <strong>de</strong>molida, pois a sua <strong>de</strong>- brilhantes provas.<br />
molição não aproveita a nin-<br />
— No mesmo dia, tambem<br />
guém; esgotos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>; se form"ou em Medicina, o<br />
hospital <strong>de</strong> tuberculosos; a nosso presado amigo. sr. José<br />
escola u*. ^UtUliUO da Sé V.Iti Nova; , o posto 'i!•«»
GAZETA DE COIMBRÃ, <strong>de</strong> i17 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1927<br />
yirmazm 9e íouças, Vidros» e Jfiateriais <strong>de</strong> Construção<br />
Azulejos brancos e <strong>de</strong> cor, <strong>de</strong> Sacavém. Azulejos brancos estrangeiros. Bacias<br />
para retrete, lavatorios e bi<strong>de</strong>ts. Banheiras <strong>de</strong> ferro esmaltado.<br />
Garantimos a excelente qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos os produtos. Temos gran<strong>de</strong>s existências<br />
em armazém o que nos habilita a ven<strong>de</strong>r mais barato.<br />
RUA D SOTA<br />
e o angulo na etiqueta são os distintivos do produto<br />
original "Schering". Repare-se nos mêsmos ao adquirir<br />
Urotropina e preservar-se-há contra as falsificações<br />
e substitutos <strong>de</strong> duvidosa pureza chímica e<br />
efeito terâpeutieo inseguro. Aproveitará V. Ex a . assim<br />
as vantagens do produto original elaborado sempre<br />
pela casa Schering com as melhores matérias primas.<br />
30 annos <strong>de</strong> experiencia clinica confirmam a superiorida<strong>de</strong><br />
da Urotropina-Schering, para combater as<br />
doenças infecciosas e especialmente como po<strong>de</strong>rosíssimo<br />
<strong>de</strong>sintfectante das vias urinarias, biliares<br />
a intestinais. Tubos <strong>de</strong> 20 tabletas <strong>de</strong> 1 Í2 gr. 023503<br />
Natai í<br />
As mais lindas colecções<br />
<strong>de</strong> figuras para presepio.<br />
Ven<strong>de</strong>m-se, a preços baratos,<br />
na Casa <strong>de</strong> Artigos<br />
Religiosos.<br />
Rua Quebra Costas, 12 e<br />
16 — <strong>Coimbra</strong>.<br />
tédio em <strong>Coimbra</strong><br />
Avenida dos Oleiros<br />
Ven<strong>de</strong>-se esplendida casa<br />
que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>stinada a qualquer<br />
comercio ou industria.<br />
Óptima construção com a<br />
superfície <strong>de</strong> 368 m2 e enorme<br />
pé direito.<br />
Excelentemente localisado<br />
e muito proximo dos novos cais<br />
do caminho <strong>de</strong> ferro. Facilita-se<br />
o pagamento.<br />
Trata-se com<br />
IEK1E S (01* 11<br />
Mflos<br />
Rua da Sota<br />
alemães<br />
— COIMBRA<br />
Chegou uma gran<strong>de</strong> remessa<br />
<strong>de</strong> artigos alemães para ménage<br />
e fantazia por JIREÇOS IMOTLS-<br />
SilDOS á HAVANESA CEN-<br />
TRAL <strong>de</strong> Barros Taveira, da<br />
Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz, 2 a 6.<br />
COIMBRA<br />
ffli<br />
Flaeido Vicente 8c<br />
Arrematação<br />
TELEFONA 453<br />
RA UR<br />
ú Í\Êl<br />
(1 t publicação)<br />
N lii • 8 Ma>->ic->mio Sena<br />
(estrada das Sete Fontes),<br />
em todos os dias úteis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
as 10 ás 16 horas.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 5 <strong>de</strong> Dezembro<br />
<strong>de</strong> 1927.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte ria Comissão<br />
Administrativa, L. òos Santos<br />
Viegas.<br />
AGRADECIMENTO<br />
Fernando Vaques Vieira<br />
David e esposa ipreza Marques<br />
d'Assunção David, julgam<br />
ter agra<strong>de</strong>cido a todas<br />
as pessoas que os acompanharam<br />
nn sua dôr. pelo falecimento<br />
<strong>de</strong> sua filhinha, Maria<br />
Isabel d'Assunção David,<br />
vitima <strong>de</strong> um horroroso <strong>de</strong>sastre.<br />
Se, porém, o não fizeram,<br />
a sua faíta só po<strong>de</strong> ser<br />
motivada por ignorancia. <strong>de</strong>vido<br />
ao estado <strong>de</strong> consternação<br />
em que se encontravam<br />
pelo que pe<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sculpa e<br />
aqui fica gravado u nosso<br />
eterno reconhecimento.<br />
Seja-nos, porém, permitido,<br />
sem ofensa para quem quer<br />
que seja, especificar o nome<br />
<strong>de</strong> seu cunhado Antonio Maia.<br />
pela manifesta bonda<strong>de</strong> que<br />
nos dispensou e qn
cl (j A Al<br />
recebeu um gran<strong>de</strong><br />
preços <strong>de</strong> reclame.<br />
Z.a Vara Cível<br />
A n u n c i o<br />
is mibiirao<br />
Por c.sta 2.a varo. e csrtório<br />
do 5.o oficio, correm éditos<br />
Je 30 dias, citando Abel<br />
Augusto Lopes <strong>de</strong> Almeida,<br />
oficial do exercito, ausente<br />
em parte incerta, para no<br />
prazo <strong>de</strong> 10 dias, <strong>de</strong>corrido<br />
que seja o prazo <strong>de</strong>stes éditos,<br />
pagar a quantia <strong>de</strong> 73! $05.<br />
importancia <strong>de</strong> custas contadas<br />
na execução por custas<br />
a favor dos funcionários judiciais<br />
do Tribunal da Relação<br />
<strong>de</strong>ste distrito que lhe moveu<br />
o Digno Magistrado do Ministério<br />
Publico e bem assim,<br />
<strong>de</strong> custas acrescidas e que<br />
acrescerem ou para <strong>de</strong>ntro do<br />
mesmo prazo nomear â penhora<br />
bens suficientes para<br />
tal pagamento, sob o* na <strong>de</strong>,<br />
não o fazenda esse direito se<br />
<strong>de</strong>volver ao esquente e a<br />
execução correr seus termos<br />
até final.<br />
O escrivão do 5.° oficio,<br />
Jcão Marques Perdigão Júnior.<br />
Verifiquei a ejctclidão:<br />
O Juiz da 2.a Vara, Luís<br />
Osório.<br />
SEGUlimi |<br />
i<br />
2.a publicaçao<br />
Pela segunda Vara Comer- t<br />
ciai <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e cartario do<br />
tà.o oficio, no processo <strong>de</strong> concordata<br />
requerido por a firma<br />
comercial, corn sé<strong>de</strong> em Coim- ,<br />
bra, Sousa £>j Silva e os socios ,<br />
que a constituem, todos <strong>de</strong> lesponsabilida<strong>de</strong><br />
ilimitada, por se<br />
tratar <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> ent<br />
nome colectivo, Antonio Iȇ- ;<br />
cio <strong>de</strong> Sousa e Carmelino Paula<br />
e Silva, casados, comerciantes,<br />
moradores na cida<strong>de</strong> f<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,correm éditos chamando<br />
os credores incertos da<br />
referida firma e também os credores<br />
certos que não aceitaram ,<br />
a concordata — Aliança Co- •<br />
mercial <strong>de</strong> Miu<strong>de</strong>zas, Limitada,<br />
<strong>Coimbra</strong>; Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ! : a-<br />
7endas, Limitada, <strong>Coimbra</strong>;<br />
Beltrão, Li mi t cida, Lisboa; Braz<br />
Ferreira C. a , Limitada, Lisboa;<br />
Cardoso Martins, Li: boa;<br />
Henrique <strong>de</strong> Carvalho, Limitada,<br />
Lisboa; Manuel Dias, Lisboa;<br />
Marques Rodii^ues ^ C.a<br />
Lisboa; Sales fy Ribeiro, Lisboa;<br />
Vaquero fy Perú Lisboa;<br />
Brachmnan fy C.a. Suisse; Alfredo<br />
Meireles ÍV Nogueira,<br />
Porto; Cunha tv Filho, Vila Nova<br />
<strong>de</strong> Gaia, Porto; Fernando<br />
Ramos fy O', Porto; Manuel<br />
<strong>de</strong> Oliveira c Sousa, Porto;<br />
Ribeiro fy Ribeiro, do Porto;<br />
Hassc, Limitada, Lisboa ; J.<br />
Pinto <strong>de</strong> Carvalho &) C.a, Porto;<br />
M. J. Kisch, Madrid, p-.ra,<br />
no praso <strong>de</strong> cinco dias posterior<br />
oo <strong>de</strong> trinta, a contar da<br />
ultima publicação <strong>de</strong>ste anuncio,<br />
<strong>de</strong>duzirem por embargos,<br />
o que consi<strong>de</strong>rarem dc seu |<br />
direito contra a dita concer- '<br />
data, cujos termos são o pa- •<br />
gamento <strong>de</strong> todos os débitos j<br />
com o abatimento <strong>de</strong> trinta e j<br />
cinco por cento, em quatro j<br />
prestações eguaes, vencendo-;<br />
se a primeira três mêses dc- j<br />
pois <strong>de</strong> transitada em julgado<br />
a sentença homologatoria da<br />
proposta <strong>de</strong> concordata e as<br />
três restantes sucessivamente,<br />
<strong>de</strong> seis em eeis mêses.<br />
E, como a firma é uma socieda<strong>de</strong><br />
em nome colectivo,<br />
tendo pois cada um dos socios<br />
que u constituem responsabilida<strong>de</strong><br />
pessoal ilimitada e<br />
solidaria, u proposta refere-se<br />
a todos os débitos, tanto aos<br />
socios propriamente ditos, como<br />
os <strong>de</strong> interesse individual.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 2 <strong>de</strong> Dezembro<br />
<strong>de</strong> 1927.<br />
O escrivão do 6.° oficio,<br />
Albano Correia Morais óc \<br />
Carvalho.<br />
Verifiquei a exactidão.<br />
O Juiz Presi<strong>de</strong>nte, Luiz j<br />
Osorio. j<br />
& Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> eu* ,<br />
Co^tra-se é ven d* no qufós- {<br />
que da Pra-e. ' alh i!ié<br />
esentante em Cuia<br />
1 que queiram<br />
Pedro Cardoso,<br />
X<br />
Arrendam-se dois,<br />
na Vila Sauda<strong>de</strong>,<br />
S. José. X<br />
'o casa<br />
da-se & lonr no<br />
i nue te;.-. t b 'cUx M rli -t .. i-^irSífllilâ >u curto pra-o, cm<br />
TRAÇAS<br />
E TODOS OS<br />
IhSECT<br />
corn oo 5<br />
localida<strong>de</strong> projeima <strong>de</strong> Coim-<br />
0. jorreii mm * 'i S ji i K > I '..-••,<br />
bra e junto da estação do ca*<br />
1 i r - ,<br />
t<br />
> ijuttu '- .o ,..-, ou cu par pane tf <strong>de</strong> ue I<br />
Socie Ja<strong>de</strong> Anónima, - Estatutos <strong>de</strong><br />
Rua Joaquim Antoni ~> óe<br />
!<br />
j<br />
casa completamente mobiln-<br />
30 x sendo bom local !H<br />
-se ó Repartição <strong>de</strong> Reclamações e para vinhos. < ornidas e ca-<br />
Investigações na estação do Caes mas, ou toma-se <strong>de</strong> trespasse<br />
dos Soldados, todas os dias úteis até já montado.<br />
10 do mesmo mez, das 10 ús 17 horas.<br />
. i.la Sofia 62 1<br />
O leilão realisa-se no Armnxçm<br />
situado uo tini do molhe n., 5 da re-<br />
urna casn com<br />
ferida estação <strong>de</strong> Lisboa, corn serven-<br />
«D quintal, <strong>de</strong>ntia<br />
pelo poita existente nn rampa da cidi.<strong>de</strong>.<br />
Calçada <strong>de</strong> Santa Apolonia, <strong>de</strong>fronte Informa, Liquidataria <strong>de</strong><br />
do gra<strong>de</strong>amento.<br />
Lisboa, 2Í <strong>de</strong> Nove.nbro <strong>de</strong> 1927' C.oinbra, Largo da Sé Velha,<br />
O Director Geral da Companhia, 1 a 3. X<br />
Ferreira óc Mesquita.<br />
í !íl« r 'Í co,r ' casa ila Tomar conhecimento, nos termo3<br />
do art. 18 o, alinea a ), dos Estatutos,<br />
do projecto <strong>de</strong> contrato para aquisição<br />
da linha ferrea <strong>de</strong> Setil u Vendas<br />
Novas, e <strong>de</strong>liberar sobre a necessária<br />
autorização para se levar a efeito<br />
o referido contraio, cujo projecto está<br />
patente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já na sé<strong>de</strong> da Companhia,<br />
Calçada do Duque, n.o 20, para<br />
" po<strong>de</strong>r ser examinado pelos srs. Accionistas.<br />
Jillllálil bitação, tres- Para os srs. Accionistas po<strong>de</strong>rem<br />
passa-se para qualquer ramo, tomar parte nesta Assembleia <strong>de</strong>vem<br />
po<strong>de</strong>ndo ser adaptada a ne- as acções nomativas ter sido averbagoe.io<br />
<strong>de</strong> carvão e lenha serdas até ao dia 22 <strong>de</strong> Novembro corrente,<br />
inclusivé, e as acções ao porrada,<br />
para o que tem montada tador ter sido <strong>de</strong>positadas até ás 19<br />
serro electrica. X | horas do dia 7 <strong>de</strong> Dezembro projfimo<br />
freta-se com Antonio <strong>de</strong> ; futuro :<br />
Oliveira Baio, Largo da Sota. i Em Lisboa - Na sé<strong>de</strong> da Compa-<br />
, nina ; no Banco <strong>de</strong> Portugal ; no<br />
r><br />
fpV baratos paro pe" Banc0 Comercial <strong>de</strong> Lisboa: no Banco<br />
líS^íítí quenas constru- Lisboa fy Açores; no Banco Nacio-<br />
cisa-se,<br />
Mesta<br />
SMSI§»M!J<br />
: e barato: .<br />
os dias i:<br />
tar<strong>de</strong>.<br />
Nesta k<br />
ão se diz X<br />
oom estado para<br />
,...íone, ven<strong>de</strong>m-<br />
•> tram-se todos<br />
das as<br />
X<br />
oficial do exer-<br />
,£íS8M ; 4í.84Síii cito, licenciado<br />
em Sciencias, explica as<br />
disciplinas do Lic-u. em sua<br />
casa, na rua <strong>de</strong> Montes Claros<br />
A S, ou em casa dos alunos.<br />
X<br />
ven<strong>de</strong>-se um, bom e<br />
Ven<strong>de</strong>m JOÃO VIEIRA<br />
barato. Informa, Li<br />
FILHOS, Rua João Machado ^ quidataria <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, Largo<br />
COIMBRA<br />
X I i .1.. da Sé C a Vfelha, \ 7_ 11 1 l a _ 3. o jç<br />
ções, ven<strong>de</strong>m-se na Conchada na ' Ultramarino; no Montepio Geral;<br />
e nus Olivais. I Crédit Franco-Portugais; e na<br />
!) na .... tratar, com ^ ,„, A , . •„ í Oasí. Bancaria Fonsecas, Santos 6/<br />
.<br />
Antonio<br />
, .. Yian.a.<br />
Olivais. /Y No Porto-- Na Filia! do Banco<br />
Na( ional Ultramarino.<br />
o Res tau- Hrii Paris - Nas C.ii^as do Co-<br />
IL rante Pemité da Companhia ; e nss do Compninsui-jr<br />
[)or o seu proprietátoir National d'Escompte dc Paris ;<br />
d
ADMF<br />
Aii(|iistn Ribeiro A,*'<br />
Vil j<br />
ai úm<br />
Pobres<br />
APROXIMAM-SE as<br />
Si solr niàaóes òo Natal,<br />
perioòo òe festas com<br />
que a Igreja comemora o<br />
nascimento óe Jesus.<br />
O munóo cristão celebra<br />
esse facto nos templos e no<br />
lar. Ali entre hinos e preces<br />
religiosas, e no lar entre a<br />
família, com tnòas as alegrias<br />
e confortos.<br />
Mas quantos ha que nes<br />
tes óias solénes não téem<br />
com que sua visar as necessióaóes<br />
que lhes manirisam<br />
a existencia, foltanóo-lhes o<br />
pão para si e pnra os filho<br />
que os roôeiam!<br />
E para e^ses óeseróaóos<br />
óa fortuna que impl /ramos<br />
o óbulo óa cariòaôe òos nossos<br />
generosos leitores.<br />
A eles nos óirigimos so<br />
licitanóo-lhes o favor óa sua<br />
esmola para o Natul òos<br />
nossos pobres, e óesóe já<br />
peôimos as bênçãos óo ceu<br />
para esses bemfeitores.<br />
Gazela óe <strong>Coimbra</strong> . . . 50$00<br />
Serafim Gomes Ferreira . . 10$0U<br />
Manuel Duarte Couceiro . . 28$50<br />
M. L. C. S. S 5$00<br />
D. S. E 50$00<br />
Para os pobresinhos . . . 20$00<br />
Um frenuez do tapi do Santa<br />
Cruz 10$00<br />
Outro freguez do tapi do Santa<br />
Cruz 10$00<br />
De uma Alma Delorióa, para<br />
uma criança doente . . 10$00<br />
'/'o V. i<br />
/<br />
C-<br />
ssis »atigo do 0©imftrt e msfsr tirnpm ií<br />
Director e Proprietário —<br />
ci,ão e Administração<br />
uisição, 6-I.0—Telef. 351.<br />
sytu Sábado,10<br />
DE COIMBRA<br />
EA SUA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA<br />
pNCONTRAMOS em ,4<br />
Voz <strong>de</strong> quinta-feira,<br />
um artigo do sr. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Aurora, ou antes uma cdtta<br />
aberta, dirigida aos antigos<br />
estudantes da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />
que se traduz num<br />
apelo àqueles que foram académicos<br />
em <strong>Coimbra</strong> e aqui<br />
vieram conquistar o seu curso<br />
<strong>de</strong> formatura, para que auxiliem<br />
a Associação Àcadémic>.<br />
E' muito interessante esta<br />
carta e não só cheia <strong>de</strong> interesse,<br />
mas bantante honrosa<br />
para a nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />
« a úni:a <strong>de</strong> Portugal e uma<br />
das mais afamadas do Mun<br />
do », como diz o autor dâ<br />
carta.<br />
Lembra o sr. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Aurora, que todos os bacharéis<br />
formados em <strong>Coimbra</strong>,<br />
<strong>de</strong>vem auxiliar a « Casa dos<br />
estudantes », que é hoje muito<br />
diferente do que era em<br />
tempos que não vão muito<br />
longe, em que tanto faltava á<br />
iniciativa que hoje existe e em<br />
oue h^ívia menos espirito académico,<br />
talvez por existir mais<br />
espirito politico.<br />
Não po<strong>de</strong>ndo transcrever<br />
toda a carta, não <strong>de</strong>ixamos<br />
dc eprodu/ir os períodos que<br />
a encerram e que consubstanciem<br />
a i<strong>de</strong>ia do seu autor:<br />
passar por <strong>Coimbra</strong>, quando os duros<br />
afazeres da nossa vida atribulada ai<br />
nos <strong>de</strong>rem umas horas <strong>de</strong> olef(re-feriado,<br />
Senhor Presi<strong>de</strong>nte ria A A .<br />
nos Íeijíeis trequentar as vossas salas,<br />
imiscuir nos vossos jogos, ou ouvir<br />
vossas palestras enquanto iomamos<br />
uma chicara <strong>de</strong> café, no mais escuro<br />
canto e no mais puído mople<br />
da vossa Casa óos Estuóantes .. .<br />
Vê-se hoje, é certo, o que<br />
se não via noutro tempo:<br />
muito mais amor á <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
e mais relações afectuosas<br />
entre professores e alunos.<br />
O estudante não sai agora<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> no fim da sua<br />
formatura aborrecido da vida<br />
académica e mostrando a sua<br />
má vonta<strong>de</strong> contra a cida<strong>de</strong>,<br />
a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e os professores;<br />
antes pelo contrário são<br />
dominados pela sauda<strong>de</strong> e<br />
pela grata recordação do tempo<br />
que aqui passaram, o que<br />
se confirma pelo gran<strong>de</strong> numero<br />
<strong>de</strong> antigos cursos que todos<br />
os anos aqui se reúnem.<br />
Ainda bem que a velha<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> vai ganhando<br />
amigos e <strong>de</strong>dicações e ceda<br />
vez mais.<br />
Com isto tem tudo a lucrar<br />
a nossa terra.<br />
«li ursfM»<br />
mm r jffla<br />
I5'3 fafeíiet-ss 4a wrçss.<br />
João Ribeiro Arrobas<br />
Sessão òc 6 òc Dezembro<br />
/"*• OM PARECEU dr.<br />
L bo'da Cosf£"como<br />
presi<strong>de</strong>nte da Liga Anti-Rá-<br />
a sáMíies.<br />
EDITOR — Diemantino Ribeiro Arrobas<br />
Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />
Fatio da Inquisição, 27-27 A N.° 2129<br />
O<br />
o<br />
para<br />
bica <strong>de</strong> Portugal, que expôs í querido<br />
<strong>de</strong>talhadamente a organisação<br />
e fins <strong>de</strong>ssa Inslituição e<br />
agra<strong>de</strong>ceu a colaboração <strong>de</strong>sta<br />
Socieda<strong>de</strong> na obra altruis-<br />
ta que esta ma se propor<br />
O sr. Presi<strong>de</strong>nte Cona <strong>de</strong><br />
Felgueiras, agra<strong>de</strong>ceu a inclusão<br />
do seu nome na Direção<br />
da Liga, prometendo a<br />
sua cooperação e toda a sua<br />
boa vonta<strong>de</strong>, por isso que ha<br />
muito tempo o preocupa o<br />
problema da extinção da raiva<br />
em Portugal que se lhe<br />
afigura <strong>de</strong> possivel realisação<br />
<strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>scoberta da vacina<br />
anti-rábica, por cuja obrigatorieda<strong>de</strong><br />
pugnou ha anos<br />
quando faz a pai te da Direção<br />
<strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>.<br />
Foram lidos os estatutos<br />
peios quais esta Liga se <strong>de</strong>verá<br />
orientar e que mereceram<br />
a aprovação <strong>de</strong> todos os<br />
membros presentes da Direcção.<br />
A Direcção da Liga Anti-<br />
Kaoic foi a: oi constm<br />
7"> .<br />
:mo<br />
—- Dr. Ani<br />
Soma. . . . 193$50<br />
Dr. Luiz Carrisse<br />
SABE-SE já que o ilustre<br />
professor da Uni<br />
versida<strong>de</strong> só po<strong>de</strong>rá chegar a<br />
Lisboa <strong>de</strong> regresso da su<br />
expedição scientifica a An<br />
gola, <strong>de</strong>pois do dia 12 d;<br />
corrente.<br />
Nestas circunstancias a comissão<br />
encarregada <strong>de</strong> orga<br />
nizar a manifestação <strong>de</strong> ho<br />
menagem a que já nos refe<br />
rimos resolveu adiá-la para<br />
<strong>de</strong>pois das férias do Natal<br />
em data que oportunamente<br />
se anunciará.<br />
Projecta-se receber festivamente<br />
o sr. Dr. Carrisso no<br />
Instituto Botânico. Na noite<br />
<strong>de</strong>sse mesmo dia os seu. f<br />
numerosos amigos e admira<br />
dores oferecer - lhe - hão un<br />
banquete em urn dos hotéis<br />
da cida<strong>de</strong>.<br />
Sabemos que já se encontram<br />
inscritas numerosas pessoas<br />
para o referido banquete.<br />
PELA 2. a i ( CU<br />
" 0 iRStSíílfO „ bro.<br />
sinto ae ' •<br />
.i nunca esquecemos <strong>Coimbra</strong>,<br />
R<br />
Vld pretioc • ntc — Con<strong>de</strong><br />
nunca!<br />
ECEBEMOS o n.o 3 j dé P t. gueiras, presi letíte da<br />
Se á nossa velha escola <strong>de</strong>vemos<br />
o que somos — o melhor <strong>de</strong> nós<br />
do actual volume O ! Socieda<strong>de</strong> S: <strong>de</strong> Defes<br />
i o-<br />
nie; mos !<br />
74.o <strong>de</strong>sta conhecida revi ta pag^nda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
<strong>Coimbra</strong>: formatura do caracter, scientifica, um dos meis Vogais — Dr. Vicente Au-<br />
ien pera da alma !<br />
riosos tiiulos <strong>de</strong> cultura <strong>de</strong> gusto Ferre ira da Rocha, ins-<br />
Níeste momento <strong>de</strong> tão alia im- <strong>Coimbra</strong>.<br />
pe tancia para a mocida<strong>de</strong> coimbrã<br />
pector (le Saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong>legado<br />
— esteio da nacionalida<strong>de</strong>, governa- Entre os seus artigos <strong>de</strong>s- da Junta <strong>de</strong> Higiene;<br />
ção <strong>de</strong> amanhã I —- neste momento tacamos. A acção analgési- Dr. Fernan<strong>de</strong>s Martins, <strong>de</strong>-<br />
que a nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong> vai reviver ca óa aórenalina, por José<br />
maravilhosamente doirada pelo sol<br />
legado do sr. Governador Cida<br />
tradição e da renascente fé cristã Bacalhau; S. Pantaleão, por<br />
e nacionalista — nós queremos mos- Alberto Pessoa; Raòioacti- Major, sr. dr. Luís José da<br />
trar o nosso nunca esquecido e sauyite, sur une nouvelle óe- Mota, comandante do Batadoso<br />
amor a <strong>Coimbra</strong>.<br />
termination óe la perioóe óu lhão da Guarda Nacional Re-<br />
Nesta hora que passa — todos<br />
nós, velhos estudantes <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, polonium, por Mário Silva; publicana, com sé<strong>de</strong> em Coim-<br />
que tanta vez entre os morras <strong>de</strong> to- Da construção grega corbra ;<br />
das as obrigatórias manifestações, responóente ao jussivo óo Eurico <strong>de</strong> Campos, inspec-<br />
soltamos inconscientes e calorosos passaóo òo latim e óo por-<br />
vivas á solidarieda<strong>de</strong> académica —<br />
tor <strong>de</strong> Policia.<br />
nós todos queremos fazer por ti al-' tuguês, do Dr. Carlos Simões Faltando nomear o <strong>de</strong>le-<br />
guma coisa ; querida, velha Univer- Ventura, etc.<br />
gado da Camara Municipal.<br />
sida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>!<br />
A Liga Anti-Rábica <strong>de</strong><br />
Este é o pensar <strong>de</strong> nós todos : " Revista <strong>de</strong> Guimarães „<br />
digo-o eu, pensam-no todos!<br />
Portugal, fica com consenti-<br />
Não é verda<strong>de</strong> Gaspar Nespe- ECEBEMOS MAIS UM<br />
mento da Direcção provisoreira,<br />
Filinto Caetano Macedo, Joaquim<br />
Calejo, Afonso <strong>de</strong> Bragança, R riamente instalada na sé<strong>de</strong><br />
Manuei Rodrigues, Hall, Perry, Dias<br />
numero da magnifica <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>.<br />
Leite, Luís Vieira <strong>de</strong> Castro, Gonçalo revista da erudita Socieda<strong>de</strong><br />
Abreu, Pinheiro Torres. Antonio Ta- Martins Sarmento, <strong>de</strong> Guirouca<br />
— para que citar-Vos todos, se marães.<br />
cada vez que relembro <strong>Coimbra</strong>, menino<br />
e moço, estudante <strong>de</strong> leis, são Entre outros, ha os impor- Pela imprensa<br />
duzentos, quatrocentos, mil nomes tantes trabalhos <strong>de</strong> Rodri-<br />
que em bando alegre me aco<strong>de</strong>m a gues Lapa, sobre as Côrtee<br />
S sauda<strong>de</strong> dos mais queridos amigos<br />
OB a direcção do aca-<br />
óe Évora, Alberto Braga so-<br />
ao mais anonino e <strong>de</strong>sconhecido condémico<br />
sr. Bento Caldiscípulo<br />
diariamente acotovelado na bre Curiosióaóes óe Guimadas, começou a publicar-se<br />
aula do Marnoco e cujo nome já esrães, Mário Cardoso sobre nesta cida<strong>de</strong> um semanário<br />
queci ou nunca soube.<br />
Bibliografia Sarmentina, etc., intitulado, A lóeia Nova.<br />
Todos todos nós queremos relem- que revelou o trabalho extre-<br />
Desejamos-lhe as maiores<br />
brar o nosso amor a <strong>Coimbra</strong>, reavinuo dos doutos investigadovar<br />
a nossa sauda<strong>de</strong>, sempre maior.<br />
prosperida<strong>de</strong>s.<br />
res daquela Socieda<strong>de</strong>.<br />
Todos assim pensam — digo-o<br />
eu . ..<br />
Circunscriçã< Digo-o eu, porque nessa geração<br />
coimbrã <strong>de</strong> valores mercantes, soli-<br />
Industrial, com sédr dos, autênticos— eu marchava vaga-<br />
no governo civil <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, rosamente na mais distante retaguar-<br />
está sendo distribuído a todos da ...<br />
os regedores das freguesias (Mas os últimos duma aca<strong>de</strong>mia<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> são um escol que orgu-<br />
da sua area, um edital translharia a flecha <strong>de</strong> qualquer outro<br />
crevendo o Decreto n.o 14 390 agrupamento português ou mundial!)<br />
publicado no Diário óo Go- Só por essa razão — porque os<br />
verno, I série, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Outu- outros rriais — eu levanto hoje este<br />
bro ultimo; pelo qual é avi grito, perto que brotou em mim pelo<br />
acerto da sauda<strong>de</strong> amiga por toda<br />
Sado todo o comercio e indus pleia<strong>de</strong> ilustre e brilhante (como<br />
tria (que ainda o não tei h~ nunca mais encontrei) e <strong>de</strong> que eu<br />
feito) a requerei o seu Bole- foi um dos mais obscuros.<br />
tim <strong>de</strong> registo nos termos di Como estuóonte óesconhecióo<br />
<strong>de</strong>ssa gran<strong>de</strong> batalha <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ias que<br />
Decreto n.o 7.989, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> foi a nossa geração, eu levanto este<br />
Janeiro <strong>de</strong> 1922, até 31 do gritr.<br />
corrente, prazo em que está Todos nós queremos ajudar a<br />
Suspensa qualquer aplicação Casa óos Estuóantes. o engran<strong>de</strong>-<br />
<strong>de</strong> multas que até então se cimento e gloria da A. A.<br />
Por isso vamos todos contribuir<br />
cobravam a- todos os estabe- mocaóa, unióaóe, óaóiva única.<br />
lecimentos cuja instalação ío.-> Vamos para lá mandar dinheiro,<br />
se ha mais <strong>de</strong> 30 dias. par.-, ajudar o campo <strong>de</strong> logos, a manutenção<br />
da casa, a assinatura <strong>de</strong><br />
revistas, tudo o que fôr necessário,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Missa académica dominical<br />
e Conferencia dos Pobres, ás pales-<br />
Energia electrica tras intelectuais e convite aos estudantes<br />
estrangeiros, que terão uma<br />
casa que os hospe<strong>de</strong>.<br />
0 cabo condnfor Porto-Coimbrn<br />
Os Lentes <strong>de</strong>ram o exemplo, fre-<br />
O<br />
quentando a A. A. — e á frente <strong>de</strong>les<br />
CABO condutor d< esse rapaz quasi do nosso tempo,<br />
que é hoje o ilustre reitor da Univer-<br />
energia electrica, qu< sida<strong>de</strong>.<br />
a União Electrica Portuguesa Nós não ficaremos atrás — e na<br />
(Lindoso) vai montar, seguirá medida das nossas posses, começa-<br />
da estação velha por Coselhas remos a mandar ( basta pôr Associação<br />
Académica — <strong>Coimbra</strong>, não é ? )<br />
Olivais, Cumeada, Penedo da a <strong>de</strong>zena ou centena <strong>de</strong> escudos que<br />
Sauda<strong>de</strong>, Seminário oté á a nossa bolsa permitir.<br />
Alegria. Já tem andado al- E certo estou posso-o mesmo afiangum<br />
pessoal técnico a fazer çar — que todos aqueles que passa-<br />
a marcação dos terrenos onram pelas bancadas universitárias,<br />
toda essa imensa massa <strong>de</strong> bacharéis<br />
<strong>de</strong> ficarão os postes metálicos que inunda o país (e quem não pas-<br />
para suspensão do cabo. sou por <strong>Coimbra</strong> ?), todos pensam<br />
A União Electrica PortU' assim, todos quererão contribuir <strong>de</strong><br />
qualquer maneira, com o seu obulo<br />
guesa procura afastar o mais maior ou menor, mensal, anual ou <strong>de</strong><br />
possivel do rio a linha em uma só vez ..•> Posso afiançá lo !<br />
construção.<br />
• K em troca, só pedimos que ao<br />
NOTA OFICIOSA<br />
Constando à Comissão Administrativa do Municipio <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong> que alguém ten<strong>de</strong>nciosamente vem propalando, chegando<br />
mesmo a iusinuaio junto dos estacões oficiais, que da<br />
parte <strong>de</strong>sta Comissão se tem posto Quaisquer obstáculos ao<br />
rápido andamento das acções contra eia propostos por motivo<br />
da adjudicação do iorneckuenio y erigia electrica, íaz-se<br />
publico:<br />
l.o - Qus da parte m Consissia Administrativa<br />
Ha ifliio o <strong>de</strong>selo ile m fi pleito se<br />
fleciiia o lais raplUâmente nossivel, tendo<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a ihiwa íiora dudo innicaçoss<br />
nesse sentido aos ms advogados, em<br />
cuja competencia e Múim inteiramente<br />
confia;<br />
2.9 - Que da parte da Comissão Administrativa<br />
não se levantou ainda aa.1l9p.er inci<strong>de</strong>nte,<br />
nem se requereu qualquer <strong>de</strong>iigencia<br />
<strong>de</strong> que tenlia resultado o mim aírazo<br />
ns andamento dos processos;<br />
3.0 — Oae a razão <strong>de</strong> o julgamento ter<br />
ainda alguma <strong>de</strong>mora está em os reclamantes<br />
se não terem conformado com os<br />
<strong>de</strong>spachos dos Mereiissimos iuizes Srs.<br />
Drs. Abílio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e Luiz Osorio, que<br />
<strong>de</strong>saten<strong>de</strong>ram o pedido <strong>de</strong> suspensão da<br />
<strong>de</strong>liberação reclamada, e <strong>de</strong> os reclamantes<br />
terem interposto recurso para a Relação<br />
on<strong>de</strong> actualmente se encontram ambos<br />
os processos; e<br />
4.0 - Que é completamente falso tudo quanto<br />
possa dizer-se em contrario do que<br />
fica <strong>de</strong>clarado.<br />
mm dlimeià<br />
ousa<br />
TRISTE acaso da sorte<br />
fez <strong>de</strong>sfipareccr<br />
sempre o nosso muito<br />
e saudoso amigo sr.<br />
dr. Antonio <strong>de</strong> Almeida e<br />
Sousa, professor do grupo <strong>de</strong><br />
Português e Latim, no Liceu<br />
José Falcão.<br />
Ha quatio dias havia falecido<br />
ceu sogro o sr. dr. Francisco<br />
Ferraz Tavares Pontes,<br />
que não chegou a ter conhecimento<br />
da doença <strong>de</strong> seu<br />
genro, nem este da morte do<br />
seu sogro. Infelizmente um e<br />
outro <strong>de</strong>ixam uma lacuna que<br />
jamais po<strong>de</strong>rá ser preenchida<br />
naquela casa, on<strong>de</strong> reinou durante<br />
tantos anos a maior<br />
harmonia e a mais afectuosa<br />
e carinhosa familiarida<strong>de</strong>.<br />
O sr. dr. Almeida e Sousa<br />
morreu <strong>de</strong> uma pneumonia,<br />
complicada com outras doenças<br />
graves <strong>de</strong> que sofria, talvez<br />
por ele ignoradas e que<br />
se <strong>de</strong>scobriram no período<br />
<strong>de</strong>sta enfermida<strong>de</strong>. Todos os<br />
esforços da sciencia, e não<br />
foram poucos, não consegui<br />
ram sequer <strong>de</strong>belar o mal,<br />
<strong>de</strong>vido ás más condições do<br />
seu oiganisino.<br />
Dotado <strong>de</strong>s mais apreciavt-rs<br />
dotes do coração, a sua<br />
morte causou cm <strong>Coimbra</strong> a"<br />
mais profunda magua.<br />
Era natural <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong><br />
Remigio, concelho <strong>de</strong> Mortagua,<br />
e contava 49 anos <strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong>.<br />
Foi professor do Liceu <strong>de</strong><br />
Portalegre, lerra on<strong>de</strong> viveu e<br />
contraiu matrimonio còm a<br />
sr.a D. Maria Justina <strong>de</strong> Nápoles<br />
Ferraz Pontes, e on<strong>de</strong><br />
exerceu a advocacia.<br />
Tendo vindo fixar residência<br />
eiii <strong>Coimbra</strong>, foi colocado<br />
como professor e reitor do<br />
Liceu feminino, passando <strong>de</strong>pois<br />
a professor do Liceu José<br />
Falcão. Mereceu sempre a<br />
maior simpatia e estima dos<br />
seus colegas e alunos.<br />
Deixa viuva e cinco filhinhos,<br />
a quem faz muita falta,<br />
pois foi marido e pai exemplar.<br />
O funeral realizou-se hoje,<br />
ás 10 horas, <strong>de</strong> casa para a<br />
Sé Catedral, on<strong>de</strong> foram celebrados<br />
ofícios fúnebres, seguindo<br />
<strong>de</strong>pois o cadaver para<br />
Miranda do Corvo, on<strong>de</strong> ha<br />
jazigo da familia.<br />
. Foi uma gran<strong>de</strong> manifestação<br />
<strong>de</strong> dôr o seu funeral.<br />
Nele tomaram parte muitas<br />
centenas <strong>de</strong> pessoas: professores,<br />
académicos, negociantes,<br />
funcionários públicos, etc.,<br />
etc. Po<strong>de</strong> dizer-se que se viam<br />
ali representadas todas as<br />
classes sociais.<br />
Muitos dos amigos e discípulos<br />
do saudoso extinto<br />
acompanharam-no á sua ultima<br />
morada.<br />
Foram oferecidas muitas<br />
coroas.<br />
Não morreu <strong>de</strong> velho, mais<br />
um motivo para lamentar o<br />
seu falecimento.<br />
A sua estremosissima esposa<br />
t mais familia enlutada,<br />
apresentamos as nossas sentidas<br />
condolências.<br />
O sr. dr Almeida e Sousa<br />
era bacharel lormado nas faculda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Teologia e Direito,<br />
tendo feito a sua formatura<br />
em 1901. Teve por condiscípulos,<br />
entre outros, os<br />
srs. drs. Pereira Gil, Mário<br />
Ramos, Alberto Serpa Cruz,<br />
Antonio Dias, Antonio <strong>de</strong> Almeida<br />
RibeEro, Bento Pereira<br />
<strong>de</strong> Carvalho Carlos Pinto Coelho,<br />
etc.<br />
INTERESSES DA CIDADE<br />
NA próxima semana, talve<br />
quarta-feira, partirá<br />
para Lisboa uma comissão<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>legados das forças<br />
vwas da cida<strong>de</strong>, que á capital<br />
vai apresentar ao governo algumas<br />
reclamações importantes,<br />
que muito interessam a<br />
vida local e regional.<br />
Acompanham - na os sr<br />
governador civil e comandante<br />
da 2.a Região Militar.<br />
LISBOA, diverte-se;<br />
PORTO, trabalha;<br />
COIMBRA, estuda;<br />
BRAGA, reza.<br />
jyí..-*'<br />
PÉS!<br />
AIM <strong>de</strong> Casfro N<br />
ADVOGADO<br />
Rua cie Viscon<strong>de</strong> da Luz,,<br />
n.o 60-1.o<br />
Ensaio geosociológico<br />
IV<br />
Metamos em via <strong>de</strong> conta<br />
pronunciada colonia inglesa<br />
portunese e atendamos a<br />
que tambem, no Porto, ha semitas:<br />
Naquelas províncias, como<br />
no Minho, em que é mínima<br />
a percentagem <strong>de</strong> sangue<br />
semita ... (1).<br />
O tipo semita-fenicio estabelecido<br />
na actual povoação<br />
piscatória da Povoa <strong>de</strong><br />
Varzim (2)...<br />
Já no Porto, nos primeiros<br />
anos da monarquia, existia<br />
uma importante comunida<strong>de</strong><br />
(<strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us) (3)...<br />
Lutaram (os ju<strong>de</strong>us) longo<br />
tempo com o senado do Porto<br />
(3)...<br />
Os ju<strong>de</strong>us do Porto (e aí,<br />
justamente pela opressão <strong>de</strong><br />
uma raça mais germanica (3).<br />
Assim, as duas capitais,<br />
teem uma população heterogena,<br />
quer em si, quer enti e si.<br />
, . - . > . d i i a s . -"•estancies<br />
capitais; mas,'jásabemés<br />
que Braga — pelas citações<br />
acima feitas — <strong>de</strong>ve ser uma<br />
cida<strong>de</strong> sueva. E, <strong>de</strong> facto,<br />
mais citações o provam.<br />
Os suevos, com o seu centro<br />
<strong>de</strong> irradiação em Braga,<br />
estendiam-se pelo norte até<br />
ao mar, e pelo meio dia até ao<br />
Mon<strong>de</strong>go (3). Catolicos, e <strong>de</strong><br />
raça sueva, eram os prelados<br />
<strong>de</strong> todo o reino; Braga, <strong>Coimbra</strong><br />
. . (3). Ora, <strong>de</strong> novo, nos<br />
púlpitos do Minho ... o Clero<br />
exortava, como outr'ora, contra<br />
os infiéis, ju<strong>de</strong>us ou moiros<br />
(3). Braga, a germanica,<br />
a capital dos suevos (3).<br />
Devemos, consi<strong>de</strong>rar, pois,<br />
a capital do Minho, como<br />
uma cida<strong>de</strong>, etnologicamente<br />
sueva, e mesmo, a mais sueva<br />
<strong>de</strong> todo o norte, senão <strong>de</strong><br />
todo o país: porquanto, centro<br />
<strong>de</strong> irradiação sueva, e cida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> interior, menos sofreu<br />
do cosmopolitanismo das<br />
outras. São raras as tradições<br />
dos ju<strong>de</strong>us bracarenses.<br />
E <strong>Coimbra</strong>?<br />
Como Ê vimos, situada no<br />
limite normal da zona <strong>de</strong> expansão<br />
sueva, proximo dum<br />
limite bastante durável que<br />
foi, do dominio árabe e semita<br />
(arabe-judia).<br />
<strong>Coimbra</strong> foi um centro on<strong>de</strong><br />
predominou a <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
e o clero (4), principalmente<br />
o convento <strong>de</strong> Santa<br />
Cruz, fundado por um companheiro<br />
<strong>de</strong> D. Afonso Henriques,<br />
e que, como os barões<br />
<strong>de</strong>ste rei, seria extratado ou<br />
do Minho (população compacta<br />
<strong>de</strong> suevos), ou <strong>de</strong> Traz-<br />
-os-Montes, ou da Beira ou<br />
ainda da Galisa (5), e os<br />
colégios jesuíticos.<br />
Vejamos algumas citações:<br />
©<br />
Proclamada a in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia<br />
dos suevos, em redor do<br />
con<strong>de</strong> D. Afonso Henriques,<br />
a capital continuou a ser em<br />
<strong>Coimbra</strong> (5). No século IX, tiveram<br />
que vir colonos do Minho<br />
repovoar <strong>Coimbra</strong> (5).<br />
Parece, pois que, em <strong>Coimbra</strong>,<br />
ha um substratum étnico<br />
<strong>de</strong> origem germânica.<br />
O clero, o padre católico<br />
é na quasi totalida<strong>de</strong>, cristãovelho<br />
(5), o que equivale a<br />
dizer que é germano. Dai, o<br />
predomínio clerical coimbrão<br />
foi um predomínio germânico,<br />
e vemo-lo, quer na disciplina<br />
e selecção <strong>de</strong> compleição do<br />
tipo jesuítico, quer na existencia,<br />
em <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong> um tribunal<br />
do Santo Oficio ou da<br />
Inquisição.<br />
E, a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>?<br />
Fundamentalmente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
a criação até á reforma <strong>de</strong><br />
17?2, a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> era um<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino senão<br />
propriamente eclesiástico,<br />
pelo menos, sob a protecção<br />
e a existencia do clero.<br />
Portanto, <strong>de</strong>ve ter havido<br />
por intermédio da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />
um predomínio germâ-<br />
•nicc. Corntudo, dão-se factos<br />
curiosos:<br />
A Mesa da Consciência e<br />
Or<strong>de</strong>ns, consultada em 1589,<br />
respon<strong>de</strong> que: « temos visto<br />
que, para lentes, nas Escolas,<br />
são os homens <strong>de</strong> nação proveitosos,<br />
assim por suas habilida<strong>de</strong>s,<br />
como porque são<br />
perpétuos nelas, e tomam por<br />
vida e honra fazer nelas contínua<br />
resi<strong>de</strong>ncia » (6).<br />
Tambem os lentes famosos<br />
da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, foram<br />
em todo o tempo, cristãosnovos<br />
(7).<br />
No reinado <strong>de</strong> Filipe IV,<br />
são con<strong>de</strong>nados por judaísmo,<br />
o arcediago Dr. Francisco<br />
Velasco <strong>de</strong> Gouveia (8),<br />
o Dr. Antonio Homem (9), o<br />
Dr. Antonio Gomes (10), e o<br />
Dr. André <strong>de</strong> Avelar (11),<br />
Pedro Nunes, era <strong>de</strong> origem<br />
judaica.<br />
A <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, pois, <strong>de</strong>veria<br />
ter exercido alguma influencia<br />
semítica, porquanto,<br />
ç saimento «público andava<br />
indisposto contra a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />
a quem já acoimava <strong>de</strong><br />
covil <strong>de</strong> heréticos (12).<br />
E quem a acoimaria, senão<br />
o substratum germânico<br />
coimbrão, mais em contacto<br />
com ela ?<br />
Em certos sitios do reino<br />
judaizavam quasi todos os<br />
cristãos novos, como por<br />
exemplo, em Beja, E'vora, Tomar,<br />
<strong>Coimbra</strong>, Porto... (13).<br />
Várias vezes os estudantes se<br />
amotinaram, expulsando dos<br />
Gerais os seus condiscípulos<br />
cristãos-novos (IV).<br />
Assim, <strong>Coimbra</strong>, apresenta-se-nos<br />
como uma cida<strong>de</strong><br />
heterogenea, mas <strong>de</strong> leve predomínio<br />
germânico; e intelectualmente,<br />
no ensino é que<br />
aparecem as influencias semíticas.<br />
Comtudo, na Beira, ha povoados<br />
inteirinhos <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us,<br />
se bem que predominem, levemente,<br />
os germanos; esses<br />
povoados são, geralmente, os<br />
fronteiriços, os da Beira-Bai-<br />
Xa Belmonte, Covilhã, etc.— e<br />
don<strong>de</strong>, em caso <strong>de</strong> perseguição,<br />
os ju<strong>de</strong>us podiam alcançar<br />
facilmente, a Espanha.<br />
Conhecidos, como já estão,<br />
os principais factores da<br />
formação, <strong>de</strong>senvolvimento e<br />
constituição social, fácil nos<br />
será, agora, respon<strong>de</strong>r á pergunta<br />
que, na epigrafe <strong>de</strong>ste<br />
trabalho mo<strong>de</strong>sto e- <strong>de</strong>spretencioso,<br />
segue o prolóquio<br />
popular.<br />
Façamos entrar em jogov<br />
conhecidas as raças predominantes<br />
nas quatro cida<strong>de</strong>s, o<br />
factor da hereditarieda<strong>de</strong> ou<br />
do atavismo, e a da influencia<br />
mesológica, pois que, já<br />
vimos a sua situação, a influencia<br />
exercida pelos produtos<br />
do meio, a influencia<br />
educacional e a dos meios <strong>de</strong><br />
transporte que lhes <strong>de</strong>ram o<br />
seu <strong>de</strong>senvolvimento recente,<br />
principalmente nos campos<br />
comercial e industrial.<br />
( Continua).<br />
(1) M. Saa, Op, cit.<br />
(2) M. Correia, Op. cit.<br />
(3) M. Saa. Op. cit.<br />
('O F. M., Op. cit.<br />
(5) M. Saa, Op. cit.<br />
(6) Citado em M. Saa, Op. cit..<br />
(7) M. Saa, Op. cit.<br />
(8) Lente <strong>de</strong> Cânones.<br />
(9) I<strong>de</strong>m.<br />
(10) Lente <strong>de</strong> Medicina.<br />
(11) Lente <strong>de</strong> Matemática.<br />
(12) J. Lucio <strong>de</strong> Azevedo, Historia<br />
óos Cristãos-novos Portugueses<br />
(13) M. Saa, Op. cit.<br />
(H) J. L, Azevedo, Op. itc.<br />
0 ventre da cida<strong>de</strong><br />
NO mês findo foram abatidos<br />
no Matadouro<br />
Municipal, 13^ bois, com o<br />
pêso <strong>de</strong> 33.045 quilos; 144 vitelas,<br />
com 6.769 quilos; 3.188<br />
carneiros, com 25.630 quilos, e<br />
224 porcos, com 19.&79 quilos<br />
num total <strong>de</strong> 85.123 quilos,<br />
menos 5.663 do que em egual<br />
mês do ano anterior.
I;<br />
0 coosamo <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> fiocluaníe.<br />
o :<br />
kS dois novos navios<br />
que o « Lloyd Norte<br />
Alemão » vai pôr em serviço<br />
na linha <strong>de</strong> Nova Yorh — o<br />
Bremen e o Europa merecem<br />
tanto pela sua arqueação<br />
(45.000 toneladas <strong>de</strong> registo<br />
bruto ) como pelo numero dos<br />
seus tripulantes e passageiros<br />
(mais <strong>de</strong> 3.000 pessoas em<br />
total) o qualificativo <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s<br />
fluctuatites.<br />
£' natural portanto que as<br />
necessida<strong>de</strong>s grastonomicas<br />
<strong>de</strong> um <strong>de</strong>sses navios durante<br />
a viagem <strong>de</strong> ida e volta, Bre<br />
men-Nova-Yorh-Bremen, formen<br />
segundo os cálculos efectuados<br />
pela repartição <strong>de</strong><br />
economato da referida companhia<br />
<strong>de</strong> navegação, uma<br />
lis
(jAZtl A Ut L J UIMUHa, <strong>de</strong> iO <strong>de</strong> Uezembró <strong>de</strong> 192/<br />
tmmm k louças, Vidros e Imateriais k Construção<br />
Azulejos brancos e <strong>de</strong> côr, <strong>de</strong> Sacavém. Azulejos brancos estrangeiros. Bacias<br />
para retrete, lavatorios e bi<strong>de</strong>ts. Banheiras <strong>de</strong> ferro esmaltado.<br />
Garantimos a excelente qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos os produtos. Temos gran<strong>de</strong>s existências<br />
em armazém o que nos habilita a ven<strong>de</strong>r mais barato.<br />
FS XJ SOTA<br />
'èMLàmmi<br />
COMO UM JOVEM "Wm.<br />
sente-se agil, todo aquêle que trata a<br />
tempo, o reumatismo e a gôta, com o<br />
Dfljifl quartos corn ou sem<br />
DUllu mobília, ou parte <strong>de</strong><br />
casa completamente mobilada,<br />
aluga-se. Calhabé, na<br />
polido queimado, o que ha ele . terras <strong>de</strong> vinho, olival, pomar<br />
melhor. ^ { e <strong>de</strong> horta, abundante <strong>de</strong> agua.<br />
Vêr e tratar, da 1 hora ás » Pora tratar, com o «dvoga-<br />
5 da tar<strong>de</strong>, nn quinto do Sola. do. dr. Mário R-\mos. Rua do<br />
estrada das Legrimas. 1 Sofia, 22, l.o. X<br />
eido Vicente & C. 8 , h. da<br />
com o 3.° ano do<br />
Liceu e com pratica<br />
<strong>de</strong> escritorio, oferece-se para<br />
casa comercial, armazém ou<br />
escritorio. X<br />
S com al0u,n ca<br />
orlfl P |tc '^<br />
Uwlll aceita-se que conheça<br />
<strong>de</strong> c.ulinaria, para estabe-<br />
lecimento já montado, em que<br />
ha cafés e bi ília res. Sé Velha.<br />
I forma-se, na 1<br />
n.o 28.<br />
com 50 a 80 contos,<br />
OCIO precis i-be para negocio<br />
<strong>de</strong> laníficios. Informa<br />
Loureiro fy C. a . Limitada, Praça<br />
do Comercio. X<br />
Talita 9r<br />
a ferve num<br />
FOGÃO<br />
VÀCUUM<br />
Y a c u u m Oíl C o m p a n y<br />
mi<br />
1I6II<br />
l-uli<br />
sf íí ít<br />
lalllia <strong>de</strong> sala em<br />
e centro i<strong>de</strong>m, e<br />
ida a ires.<br />
diz.<br />
A Comissão Administrar<br />
tiva da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong>, faz saber que no<br />
dia 15 do mês <strong>de</strong> Dezembro<br />
corrente, pelas 13 horas, nos<br />
Paços do Concelho, volta <strong>de</strong><br />
novo á praça a arrematação<br />
dos impostos indirectos municipais,<br />
barcas d passagem,<br />
limpeza do lugar <strong>de</strong> Eiras, estrumes<br />
do Matadouro e lavagem<br />
da preparação das tripa's<br />
e dobradas que não obtiveram<br />
licitação na praça hojè realizada.<br />
Para constar se publica o<br />
presente e outros <strong>de</strong> ig et'<br />
teor.<br />
<strong>Coimbra</strong> e Paços do Concelho,<br />
8 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 192?.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte, Mário óe<br />
Almeiôa.<br />
T O P f í A N - S C H E R I N G .<br />
i til I f?lílltí querias construções,<br />
ven<strong>de</strong>m-se na Conchada<br />
e no? Olivais.<br />
Ê recomendado por todos os médicos porque a sua •<br />
Para tratar, com Antonio<br />
acção é verda<strong>de</strong>iramente especifica, eliminando<br />
Maia — Olivais. X<br />
jo ácido úrico sem provocar efeitos tóxicos.<br />
Trespassa-seS:<br />
Exija a embalagem original: tubos <strong>de</strong><br />
ninsular por o seu proprietá-<br />
20 comprimidos <strong>de</strong><br />
rio não po<strong>de</strong>r estar á frente<br />
do serviço; iera muitos comensais<br />
e servem-se muitas<br />
ceias, como o preten<strong>de</strong>nte se<br />
po<strong>de</strong>rá i'.formar.<br />
Dirigir-se a Julio da Silvi<br />
Largo do Prior 13 a 21. 16<br />
casa que tem a taboleta iVb<br />
<strong>de</strong> euiahpto, em<br />
ijiiiili^rra dista. X iJSifl <strong>de</strong> A prancha. Trespassa-se zr!< 8. 1<br />
questões <strong>de</strong> interesse particular como sejam : prestar as in-<br />
por motivo formações que lhe forem pedidas, a obtenção <strong>de</strong> certidões<br />
em estado <strong>de</strong> novas.<br />
<strong>de</strong> doen- ou outros documentos, solução <strong>de</strong> pretenções em repartições<br />
IHUlUd Ven<strong>de</strong>m-se : uma inça <strong>de</strong> familia, e o seu dono publicas, satisfação <strong>de</strong> encargos civis ou militares, expedição<br />
gleso <strong>de</strong> 3 e meio H. P., por não po<strong>de</strong>r estar á frente do <strong>de</strong> bagagem ou outros volumes pelo correio ou como carga,<br />
2 500 escudos, unia alemã, <strong>de</strong> ne. afreguezada. e bem Aceitam-se procurações.<br />
por 1.500 e-cudos. Todas mo- situada na Estrada da Beira,<br />
<strong>de</strong>rnas e sem <strong>de</strong>feito. Fran- com bom retiro <strong>de</strong> jogo <strong>de</strong><br />
malha etc.<br />
i pilhosa do B .(ao. 1 Facilita-se o pagamento, e<br />
f<br />
Ven<strong>de</strong>.n -se |<br />
próprios para apa-<br />
trato se com o próprio. 10<br />
ísli MmM luas, galera j<br />
nha <strong>de</strong> azeitona ou<br />
Rn prédio pequeno,<br />
nova break e carroça peque- J ou{ros serviços agriColas.<br />
uÇ <strong>de</strong> born rendi-<br />
na. lr.itor e ver, no insuu do ' De boa linhagem bastante mento. ne Rua Nova 22 e 24.<br />
Amado, junto á linba. 1 resistentes, ven<strong>de</strong>ra João Viei- Tratar, Rua das Pa<strong>de</strong>iras.<br />
sp ,?ceitam-se err ra fy Filhos. Rua João Macha- 72 Armazém <strong>de</strong> Farinhas. X<br />
âfilMslà caso pai tido—COIMBRA. X<br />
moto-sid-car Incuar.<br />
a preços módicos, n?<br />
òian, em bom<br />
l.o. andar na rua da Louca. 27. 3.<br />
j^íf^P «t-.b .<br />
Arrenda-se Rua das<br />
é «atlHvS li-3 mento <strong>de</strong> vi-<br />
At iteiras, 41.<br />
Propne !anhos e cou.idas, na rua A<strong>de</strong>-<br />
H<br />
sti<br />
Trata-se na mesma-casa,<br />
lino Veiqa Informações nesta<br />
cas ou n> O, I<br />
no 2.o andar. X<br />
i •'• "o X<br />
dimento.<br />
Revt.ben.-sc iodos os Hl- PfílPí'5<br />
Arreaila-se "sr.* formações no escritorio ,om<br />
Procuradoria <strong>de</strong> Alves Va-<br />
IojV. com forno mo<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> lente, junto dos advogados,<br />
fogo circular.<br />
dr. Antonio Leilão e dr. Mário<br />
Para tratar, na rua Vis Ramos.<br />
ron<strong>de</strong> da Luz. n.o 61. 1 R da Se.fia. 22 1." 2<br />
3 andares<br />
Arrendam-se <strong>de</strong>scasas<br />
na Couraça <strong>de</strong> Lisboa, n.os 4<br />
e 6, sendo uma acabada <strong>de</strong><br />
construir, estes andares só<br />
po<strong>de</strong>m ser habitados em Jaj.eiro.<br />
Ver e tratar, nas mesnw'<br />
das 2 ás 4. X<br />
!Í<br />
As mais lindas colecções<br />
<strong>de</strong> figuras para presepio,<br />
Mm<br />
Ven<strong>de</strong>m-se, a preços ba-<br />
estado.<br />
ratos, na Casa <strong>de</strong> Artigos<br />
Nesta redacção se diz. 3<br />
um guarda lou- Religiosos.<br />
ça, um guarda-<br />
io ra mepratas e duas mêsas eiasti- Rua Quebra Costas, 12 e<br />
liillíll ,<br />
se aiu cas. Rua Fernan<strong>de</strong>s Tomaz.<br />
gado.<br />
7(3. 6 16 — <strong>Coimbra</strong>.<br />
Tratar, em Cia-o ->.<br />
M. L.<br />
I Venúe-se<br />
alemã dá ex-<br />
mi plicações <strong>de</strong><br />
dois anda-<br />
Arren<strong>de</strong>-se UU"aK res juntos<br />
bons aposento*, instalação<br />
eletrica e áqua.<br />
Éntrege imediata. Rua das<br />
Azeiteiras, 12, junto á Praça<br />
do Comercio. X<br />
nananac Santos,<br />
Duilullíla acaba <strong>de</strong> rece<br />
ber gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Banana<br />
e Ananaz, que ven<strong>de</strong><br />
por preços módicos.<br />
Rua da Gala, 18 e 20. 3<br />
11(1111 P' ano P ara f I^ÍISI§1 £1 P<br />
estudo, ven-<br />
011111 <strong>de</strong>-se. Calhabé. na casa<br />
que tem a taboleta Modista.<br />
ara uma casa <strong>de</strong>voluta,<br />
em bom lo-<br />
: cal. peito da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />
i Paro tratar, dirigir-se a<br />
alemão.<br />
ijosé Cardoso, Largo do Observiço<br />
<strong>de</strong> fó s Arcos do Jardim, 22. 1<br />
| serwitrrio. 6. 8<br />
tSimiiU ra a esfrega, pre- 1<br />
cisa-se.<br />
on pio, com gran<strong>de</strong> Vg||BSI1 "SB Si<br />
ma rsaquma<br />
inçier para<br />
Nesta redacção se diz X ais vv-anoa in<strong>de</strong>pen- : coser sacos ou para correeiro,<br />
Sem bom estado para <strong>de</strong>nte e com luz eléctrica, cilu- uma carroça e um arreio para<br />
gramofone. v
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 10 fie Dezembro <strong>de</strong> M7<br />
a C A S A T R I U N F O —Arco d'Almedina C O I M B R A<br />
recebeu um gran<strong>de</strong> sortido <strong>de</strong> BRINQUEDOS alemães e franceses, directamente, que ven<strong>de</strong> a<br />
0<br />
ff<br />
£<br />
o<br />
tf<br />
c<br />
mm<br />
ê<br />
*<br />
t<br />
preços <strong>de</strong> reclame. LiQIlidOCOO da secção. O melhor sortido <strong>de</strong> retrozeiro e <strong>de</strong> fanqueiro.<br />
MOINHOS SILENCIOSOS<br />
com môs <strong>de</strong> pedra<br />
para moer<br />
café, cereais e<br />
especiarias<br />
Patente óe invenção<br />
na 13.882<br />
Os que se teem<br />
feito até agora mais<br />
perfeitos em Portugal.<br />
São os mais económicos<br />
pois teem a<br />
vantagem <strong>de</strong> trabalhar<br />
sem carretos o<br />
que os torna silenciosos<br />
e gastam pouca<br />
força njotriz.<br />
Pedidos á SERRALHARIA MECÂNICA, oficina do seu in-<br />
José Domingos Baptista<br />
Na Roa do Amado. n.o 155 - COIMBRA<br />
*<br />
iir*<br />
Bazar<br />
DE<br />
H. KUPFERMINTZ<br />
20 — ARCO DE ALMEDINA - 22 :/ ;<br />
COIMBRA<br />
n<br />
o<br />
«<br />
o<br />
(t<br />
Visitem a mais linda exposição <strong>de</strong> novida<strong>de</strong>s<br />
importadas da Alemanha.<br />
Despertadores a 20S000 reis<br />
o<br />
9<br />
o<br />
a<br />
o<br />
*<br />
A mais completa colecção <strong>de</strong> malinhas <strong>de</strong><br />
senhora.<br />
PREÇOS DE RECLAME<br />
u><br />
ENTRADA LIVRE<br />
m<br />
Concertam-se artiqos <strong>de</strong> ouro. prata e relógios.<br />
JTOIUDAOE<br />
Jrtrwa3ASA 1036<br />
Sé<strong>de</strong> em Lisboa<br />
(HWIItM IÓ (liBtfi:<br />
J<br />
Capital:<br />
1.344:0Q0$00<br />
Fundo <strong>de</strong> reserva:<br />
2.700.1<br />
Esta Companhia, a mais<br />
antiga e mais po<strong>de</strong>rosa <strong>de</strong><br />
Portugal, toma seguros contra<br />
o risco <strong>de</strong> fogo, sobre<br />
mm uiiUfuuMuiiaiufir p . rédios - r; - obilias - ft if beie preço oferecido. -<br />
. J „ .. cimentos e risco marítimos,<br />
flui do Corpo dt Dtua, 40<br />
COIMBRÃ EGO RÓS DE VIDA<br />
Casa do Sal (Eléctrico da Estacão Velha)<br />
Chapéus <strong>de</strong> feltro para homem e sMihora pelos<br />
Bttimos mo<strong>de</strong>los e nas mais or<strong>de</strong>nas côres.<br />
FAZEM-SE TRANSFORMAÇÕES n TINGEM-SE<br />
OS UZADOS<br />
TRABALHO PERFEITÍSSIMO E POR PREGOS MÓDICOS<br />
Alquilaria OLIVEIRA -<br />
VIDVA & FILHOS loao e Mário Oliveira Monteiro<br />
(Antiga Alquilaria Manuel d'01iveira Monteiro)<br />
Raa óç Carmo, k8. — <strong>Coimbra</strong>. — Telefone n.o 35<br />
ADMINIST. — Augusto Ribeiro Arrobas<br />
Aao XVII<br />
oimbra<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> ® da maio? tiragem no mu Bistrito. — Fafeiiaa-ss u terças, quintas 0 sábados.<br />
Director e Proprietário — João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />
Redacção e Administração<br />
Palio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351. Terça-leira, 13 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1927_<br />
ífíicr*<br />
Comos se fazem, as campanhas<br />
<strong>de</strong> >O Século»<br />
|S leitores <strong>de</strong> O Sé-<br />
o culo, que tenham<br />
acompanhado a campanha<br />
<strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> urgão da imprensa<br />
na questão do fornecimento<br />
da energia electrica<br />
para <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong>vem, estai<br />
assombrados da forma como<br />
essa campanha tem sido feita,<br />
achando primeiro preto o que<br />
<strong>de</strong>pois afirmou ser branco.<br />
Antes da adjudicação feita<br />
á União Eléctrica Portuguesa<br />
(Lindoso), tudo eram salamaleques<br />
para a Camara <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong>, aos bons 'serviços<br />
prestados aos munícipes, chainando-lhe<br />
uma vereação mo<strong>de</strong>lar,<br />
composta por indivíduos<br />
em quem se reuniam<br />
todos os requisitos <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> caracter e inteligência,<br />
indo sempre na vanguarda<br />
o presi<strong>de</strong>nte sr. dr. Mário <strong>de</strong><br />
Almeida.<br />
Ai vai uma amostra, transcrita<br />
<strong>de</strong> O Século, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong><br />
Março do corrente ano :<br />
O relatorio, a que nos reportamos,<br />
conciso mas claro, <strong>de</strong>monstra a soma<br />
<strong>de</strong> inteligente trabalho e <strong>de</strong> honesta<br />
e escrupulosa administração,<br />
que nos Serviços tem produzido a comissão<br />
administrativa, actualmente<br />
composta pelo sr. dr. Marib Augusto<br />
dc Almeida, seu presi<strong>de</strong>nte e que<br />
tem <strong>de</strong>dicado todos os seus eslorços<br />
a essa obra, coadjuvado pelos vogais<br />
os srs. Augusto Luis Marta e José<br />
Correia Amado 'e ainda pelos srs.<br />
Antonio Fernan<strong>de</strong>s Leitão, gerente<br />
comercial e a quem se <strong>de</strong>ve ioda a<br />
mo<strong>de</strong>lar organização comercial, engenheiro<br />
Armênio Gonçalves,gerente técnico;<br />
engeheiro consultou Carlos<br />
Michelis <strong>de</strong> Vasconcelos, e Francisco<br />
da Cunha Matos, chefe da secretaria<br />
da Camara Municipal,<br />
Feita a adjudicação á Emprêsa<br />
do Lindoso, tudo virou<br />
completamente, <strong>de</strong>ixando a Camara<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> ser o que<br />
afirmava, tendo todos os <strong>de</strong>feitos<br />
duma corporação dc- incompetentes,<br />
que tem comprometido<br />
o município <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
Isto bastaria para o publico<br />
avaliar a Razão e a Justiça<br />
com que se fazem as campanhas<br />
no orgam <strong>de</strong>safinado<br />
do Século, em que tanto sopra<br />
aos foles o sr. Carlos <strong>de</strong><br />
Oliveira.<br />
Em vez <strong>de</strong> estar atirando a<br />
Companhia do Cabo Mon<strong>de</strong>go<br />
para os tiibunais, ern varias<br />
questões, melhor seria ter<br />
empregue a sua activida<strong>de</strong> em<br />
procurar levantar essa Companhia,<br />
restabelecendo ali as<br />
industrias do vidro c do cimento,<br />
que outras empresas<br />
tão bem teem explorado.<br />
Primeiro exigia um inquérito<br />
á Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<br />
por ele esperava tranquilamente<br />
essa corporação pará<br />
ficarem sabendo bem os que<br />
pòssam imaginar o contrario,<br />
que nela não ha contractos escuros<br />
que possam pôr em duvida<br />
a honestida<strong>de</strong> dos membros<br />
da Comissão Administrativa<br />
Municipal.<br />
Já insinuou que alguém receberia<br />
luvas para adjudicar<br />
o fornecimento da energia<br />
electrica í\ Empresa do Lindoso<br />
e até, inMii.ó-•liiiente,<br />
pôs em <strong>de</strong>st i ir is<br />
do contrato feito corn cia<br />
Empresa!<br />
Não vingou o inquérito,<br />
sem que para isso concortesse<br />
a Camara, e citao fui levada<br />
a que; Ião para s liiburiais,<br />
on<strong>de</strong>, r-tá muito bem<br />
porque é ai que tudo po<strong>de</strong>rá<br />
resolvei a lare das IcMs<br />
que nos rr.n >'•!'>:<br />
tem chegado cá ;,u. ,»« bu-go<br />
que 0 sr. Oliveira não sai d >:-.<br />
gabinetes ministci iai.. n-i.Li-<br />
mando a di ..ohi< • > > da C<br />
tttíss&o dt ' '..uiiib: :<br />
Pouco !«-pOlt.M!{l 'Jiw<br />
d^ssé este facto, mas teria<br />
! 1<br />
graça que nem sequer se<br />
aguardasse a <strong>de</strong>cisão dos tribunais.<br />
Ha <strong>de</strong> esperar, sr. Oliveira,<br />
e fique bem certo <strong>de</strong> que a<br />
Camara é a primeira a solicitar<br />
a urgente <strong>de</strong>cisão, que<br />
ela aguarda serenamente e<br />
inteiramente confiado na Justiça.<br />
Mas ha mais e melhor do<br />
quo tudo isto.<br />
Agora, á laia <strong>de</strong> afogado<br />
<strong>de</strong>ntro dum poço, já caminha<br />
com outro rumo. Segundo é<br />
voz corrente, faz ver que os<br />
Serviços Municipalisados <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong> são um caos, uma<br />
barafunda, que estão reclamando<br />
um inquérito rigoroso.<br />
No mesmo dumero já citado,<br />
dizia O Século, a respeito<br />
dos Serviços Municipalisados<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> :<br />
Os Serviços Municipalizados estão<br />
habilitados a fazer com os seus<br />
proprios meios, a reforma das suas<br />
instalações, a mo<strong>de</strong>rnisarcom os seus<br />
proprios recursos os seus maquinismos<br />
e a alargar <strong>de</strong>ntro das suas receitas<br />
os vários ramos da sua activida<strong>de</strong>.<br />
Para estes resultados lisongeiros<br />
muito <strong>de</strong>vem os serviços á perseverança<br />
e á boa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> acertar da<br />
sua comissão administrativa.<br />
Como piova conclu<strong>de</strong>nte do que<br />
afirmamos, respigamos do referido<br />
relatorio alguns números, que falam<br />
bem claro sobre o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
que os Serviços Municipalizados <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong> tém tido, . reportando-nos<br />
sempre nos utilinos anos.<br />
Aten<strong>de</strong>ndo ao crescente consumo<br />
da energia electrica pensam os Serviços<br />
Municipalizados cm aumentar<br />
a potencia instalada na sua central<br />
térmica ou cm adquirir a energia necessária<br />
no exterior a alguma empresa<br />
produtora <strong>de</strong> energia termo ou<br />
hidro-clectrica.<br />
Eis, em rápidos traços o que conseguimos<br />
<strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r do explicito relatório<br />
da Comissão Administrativa<br />
dos Serviços Municipalizados <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong>, cujos resultados honra sobremaneira<br />
os homens que os dirigem.<br />
Vejam a importancia que<br />
merece a campanha do Século.<br />
0 sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira,<br />
o imeriio cantor, em letra redonda,<br />
<strong>de</strong>sta questão, com as<br />
respostas da Camara e da<br />
União Eléctrica Portuguesa ás<br />
Reclamações da Companhia<br />
Mineira,* ficou <strong>de</strong>sorientado<br />
completamente, lançando mão<br />
<strong>de</strong> tudo para sair do poço<br />
on<strong>de</strong> caiu.<br />
Entretanto vamos-lhe dando<br />
uma noticia, para os conimbricenses<br />
muit-o agradavel:<br />
fí união Eléctrica POPÍUp§33<br />
prossegue os seus traríamos<br />
pora trazer o mais oreve<br />
posssyei a energia electrica<br />
a coímiira.<br />
Ainda não per<strong>de</strong>mos a esperança<br />
do <strong>Coimbra</strong> ser dotada<br />
com este gran<strong>de</strong> beneficio<br />
por contrato feito com essa<br />
limpresá. Em tal caso fica já<br />
0 sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira convidado<br />
para vir assistir ás<br />
lestas que, certamente <strong>Coimbra</strong><br />
celebrará por este melho-<br />
1 :mento.<br />
Não ze esqueça <strong>de</strong> que toda<br />
a imprensa local e <strong>de</strong> fora<br />
pidla pena dos seus correspon<strong>de</strong>ntes<br />
se <strong>de</strong>clarou a favor<br />
du Camara, e que teve também<br />
gran<strong>de</strong> importancia a<br />
manifestação <strong>de</strong> aplauso feita<br />
/ í<br />
Gazeta <strong>de</strong><br />
Ven-<br />
fé / y<br />
<strong>Coimbra</strong>,, „(,sc<br />
cm Lisboa, na iabacaria ES-<br />
Tí S ! A I>0 MLiLN. I I. - Rt,„<br />
<strong>de</strong> barita Justa, 35.<br />
BMRSBr.vMHlBSv<br />
A<br />
<strong>Coimbra</strong><br />
ssfelo Branco:<br />
laOlÉlasli...<br />
Porto. 11 óe Dezembro, óe 1927.<br />
Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />
Pátio da Inquisição, 2T-27 A N: 2130<br />
Natal dos<br />
obres<br />
LISBOA, diverte-se;<br />
PORTO, trabalha;<br />
COIMBRA, estuda;<br />
BRAGA, reza.<br />
ADVOGADO<br />
Rua <strong>de</strong> Viscon<strong>de</strong> - da Luz,<br />
n.o 60-1.°<br />
JUNTA Geral do Dis- Teatros<br />
trito <strong>de</strong> Castelo Branco,<br />
convidou as colectivida<strong>de</strong>s STAMOS em plena épo-<br />
representativas dos interesses E ca teatral com uma<br />
<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> a enviarem os concoirercia regular e um EQUE se ha <strong>de</strong> fazer<br />
seus <strong>de</strong>legados aquela cida- tanto animadora.<br />
a favor dos <strong>de</strong>spro<strong>de</strong>,<br />
amanhã, a fim <strong>de</strong> apoia- A crise que até ha bem tegidos da Sorte, daqueles<br />
rem a reclamação e instan- pouco tempo se fizera sentir, a quem a Miséria protege<br />
cias que a Junta .Geral, a Ca- e que ainda presiste, perece com todo o seu cortejo <strong>de</strong><br />
mara e outrasentida<strong>de</strong>s,apoia- estar a <strong>de</strong>sanuviar-se urn pou- <strong>de</strong>sgraças e infelicida<strong>de</strong>s,<br />
das pelo respectivo governaco, se bem que ligeiramente. senão, procurar minorardor<br />
civil, vão fazer para que Não tem sido a crise <strong>de</strong> lhes as ásperas e difíceis<br />
seja concluída a estrada que mblico que tem feito a <strong>de</strong>ca- condições <strong>de</strong> vida, mormen<br />
ali é chamada <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, e dência do nosso teatro mas te agora, em que o frio da<br />
que nós aqui, <strong>de</strong>nominamos sim as muitas companhias li- época, o mau tempo, as in-<br />
da Beira, o que apenas está geiras, <strong>de</strong>sconcertadas e sem tempéries aumentam as<br />
di pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 35 quilómetros, valores artis ticos, que teem agruras da vida ?<br />
no concelho da Pampilhosa contribuído para a sua ruina. Demais a mais, quando<br />
da Serra, neste distrito.<br />
Ainda ultimamente as pe- a quadra é <strong>de</strong> Alegria,<br />
Na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ças imorais fizsram com que quando se celebra a festa<br />
fazerem representar as colec- muita gente abandonasse as da familia, em o orbe catotivida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> envia- casas <strong>de</strong> espectáculos por não lico, em todo o mundo crisram,<br />
por es rito, a sua a<strong>de</strong>- concordarem com certas retão, em toda a terra civilisão,<br />
manifestando assim a presentações, impróprias até sada, quando o anciosa-<br />
sua solidarieda<strong>de</strong> e apoio. para a educação do povo. mente esperado Natal se<br />
A estrada, a que nos refe- Por todas essas razões, o aproxima para gáudio dos<br />
rimos, tem, como se sabe, Teatro Português tem vivido que teem um lar on<strong>de</strong> o<br />
uma gran<strong>de</strong> importancia co- nestes últimos anos com bas- fogo crepitante aquece as<br />
mercial e turística para os tantes dificulda<strong>de</strong>s, o que le- pessoas, e as iguarias com<br />
dois distritos, e mais seria varam as empresas a arrepiar que soe festejar-se tão bela<br />
com a construção do Cami- caminho dando-nos agora ori- data.<br />
nho <strong>de</strong> Forro Lisboa-Madrid, ginais perfeitos e moraliza- Pobres <strong>de</strong> Cristo!... Coi-<br />
que passará por Placencia e dores.tados<br />
dos que não terão<br />
e Castelo Branco, melhora- A época que co.meça, pro- Natal. d«s que não po<strong>de</strong>rão<br />
mento este por que muito se mete. Mas é preciso que os ornamentar a sua vida tris-<br />
interessam os governos por- dirigentes compreendam, que, te com a sauda<strong>de</strong> dum dia<br />
tuguês e espanhol, que com o quem vai ao teatro, é para alegre!...<br />
maior empenho tratam da sua apren<strong>de</strong>r, instruir-se e ser hu- Querem Vv. Exrápido<br />
realisação.<br />
mano.<br />
No dia 14 isto é amanhã,<br />
Ernesto óe Castro, Filho.<br />
visitam Castelo Branco, os<br />
srs. Ministros dos Estrangeiros,<br />
Comercio e Agricultura. Nova cloematoaraío<br />
A' <strong>de</strong>u entrada na Ca-<br />
linimento m Mortos da Guerra Í mara Municipal o pro-<br />
A<br />
jecto para construção da nova<br />
CONVITE do -r. co- casa <strong>de</strong> espectáculos cinemamandante<br />
da II Retográficos, que será edificada<br />
gião Militar, realisa-se quinta no terreno da antiga alquila-<br />
teira próxima, no quartel geria Camões, na Avenida Naneral,<br />
uma reunião para revarro, a qual terá lotação para<br />
solver sobre a construção do 800 pessoas.<br />
Monumento aos Mortos da O projecto é bonito e apa-<br />
Glan<strong>de</strong> Guerra, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>. ratoso e será mais um edifício<br />
a fazer hunra a <strong>Coimbra</strong>.<br />
Logo que o projecto esteja<br />
apro\ado, as obras começa-<br />
01.<br />
rão, pois é intenção da em-<br />
AO nosso respeitável<br />
presa dar gran<strong>de</strong> incremento<br />
amigj si. dr. Ma-<br />
ás mesmas <strong>de</strong> forma a cida<strong>de</strong><br />
nuel Braga apresentamos os<br />
ter em curto prazo <strong>de</strong> tempo<br />
nossos afectuosos cumprimen-<br />
uma nova casa <strong>de</strong> espectátos<br />
<strong>de</strong> felicitação por ver pasculos<br />
cinematográficos, tendo<br />
sar hoje o dia do seu aniver-<br />
•até já fechado contrato com a<br />
sário<br />
essa fornecedora dos filihs.<br />
Todos em <strong>Coimbra</strong> sabem<br />
muito bem o que esta cida<strong>de</strong><br />
lhe <strong>de</strong>ve em muitos melhora- Telefones<br />
mentos que ele tem patroci-<br />
E nado ejilguns em via <strong>de</strong> rea- STÃO sendo preparalização.das<br />
duas salas no<br />
E mais ha para lhe agra-<br />
edifício em reconstrução da<br />
<strong>de</strong>cer por se tratar <strong>de</strong> pessoa<br />
antiga Escola Industrial Bio-<br />
que, não sendo daqui, bem<br />
tero para ali ser estabelecida,<br />
po<strong>de</strong> ser apontado como um<br />
provisoria mente a estaçao te-<br />
dos mais <strong>de</strong>dicados e úteis<br />
lefónica.<br />
amigos <strong>de</strong>sta terra.<br />
E' uma necessida<strong>de</strong> urgente<br />
mudar este serviço dos<br />
paços do concelho, porque a<br />
casa on<strong>de</strong> este serviço .se<br />
acha montado não tem condições<br />
nenhumas para essa instalação.<br />
E' acanhada, isolada<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina e fria, não po<strong>de</strong>ndo ali fazer<br />
serviço as senhoras encarre-<br />
* NA projíima quinta-<br />
E'<br />
gadas <strong>de</strong>ste trabalho.<br />
feira, ás 14 horas<br />
que, na Sala dos Capelos, se<br />
Chega a ser uma violência<br />
realiza a primeira prova do<br />
sujeitar as telefonistas a <strong>de</strong>sempenhar<br />
este serviço em casa<br />
doutoramento na Faculda<strong>de</strong><br />
em tais condições.<br />
<strong>de</strong> Medicina, do sr. dr. Augusto<br />
Vaz Serra.<br />
Emb ra se trate <strong>de</strong> fazer<br />
urna instalação provisória na<br />
casa que se está preparando<br />
sempre será melhor do que<br />
Intri galhada! aquela em que se acha.<br />
tNFORM AM-NOS <strong>de</strong> que O que se <strong>de</strong>ve é apressar<br />
A um jornal da capital<br />
a adaptação da nova casa para<br />
dá a noticia da dissolução da<br />
os telefones, afim <strong>de</strong> melhorar<br />
Comissão administrativa mu-<br />
este serviço e dar mais connicipal<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, dando já<br />
forto ás empregadas.<br />
os nomes <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>ve com- Seja-se humanitário, que<br />
por a nova comissão. não é favor nenhum.<br />
Ignoramos o fundamento<br />
que possa ter esta noticia,<br />
embora saibamos muito bem Audição du graionolas<br />
que se fazem ha muito gran- c O Teatro <strong>de</strong> Sousa Bas<strong>de</strong>s<br />
instancias por parte do N tos reahzou-sefontem<br />
sr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira para urna audição <strong>de</strong> grafonolas,<br />
se dissolver a Comissão <strong>de</strong> cujo programa satisfez com-<br />
Coimbi a.<br />
pletamente o publico que en-<br />
Está impaciente o sr. Olichia completamente aquela<br />
veira, sem po<strong>de</strong>r esperar pela casa. Os números que agrada-<br />
<strong>de</strong>cisão do tribunal. Nem coram mais foram : da Cavalame<br />
nem dorme a pensar como ria Rusticana, aria do tenor<br />
ha<strong>de</strong> conseguir dar cabo da Francesco Merli e coro ; Mar-<br />
Comissão dministrativa que cha óos Snobs, por uma ban-<br />
tr.nto o pflige.<br />
da portuguesa, e alguns fados.<br />
Esp«.re, tenha paciência. O sr. dr. Raposo Marques<br />
Roma não se fez num dia. fez a apresentação dos apare-<br />
Mas que gran<strong>de</strong> intriga lhos, da Casa C. lumbu-i e<br />
lhada <strong>de</strong> que a Camara <strong>de</strong> falou dos notáveis progressos<br />
<strong>Coimbra</strong> está sendo vítima! que neles se teem operado.<br />
as QUE?<br />
Ensaio geosociotógÉco<br />
Ihes os vasos sanguíneo* da<br />
No cosmopolitano porto <strong>de</strong> periferia* faz afluir o sangue<br />
mar, inçado <strong>de</strong> hebreus, que a esta é, consequentemente,<br />
é Lisboa, vemos que as neces- fugir do cerebro que, mal irrisida<strong>de</strong>s<br />
do gran<strong>de</strong> comércio gado, não é activo e energico;<br />
<strong>de</strong>sse entreposto, além <strong>de</strong> le- é caracter da raça judaica o<br />
varem a uma necessária consti- ser regalada e lasciva, amituição<br />
social <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> gos do luxo, vaidosa e quando<br />
dos po<strong>de</strong>res públicos, além <strong>de</strong> se viciam e prevertem é, em<br />
levarem a certa expansão artís- geral, pelo plano inclinado da<br />
tica, também conduz á criação moralida<strong>de</strong>: pela luxúria, etc.<br />
<strong>de</strong> comodida<strong>de</strong>s e confortos, Também são sensuais, objec-<br />
<strong>de</strong> focos que atraiam e sedutivos. levianos, altos represenzam<br />
aquele que aqui (em Listantes do instinto sexual, penboa)<br />
passa e que, por uma sando, seguidamente no di-<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espirito, nenheiro, na volúpia (1).<br />
cessita <strong>de</strong> divertir-se.<br />
Daí, o vermos Lisboa pe-<br />
Centro essencialmente cojada <strong>de</strong> cafés, clubs, óanmercial,<br />
vemos que o comercings, e, sempre, uma popuciante,<br />
em geral, só aproveita, lação constante nesses esta-<br />
dos divertimentos, o lucro mabelecimentos.terial da sua exploração; mas, Eis porque Lisboa se di-<br />
como capital do país, e em verte, sómente. Também tra-<br />
função <strong>de</strong>ssas circunstancias, balha ; e o seu comercio —<br />
as suas populações burocrá- como todo o alto comercio —<br />
tica, capitalista e flutuante, tem muito dinheiro em jogo e<br />
essas, levadas pelo borburi- tem muitos inimigos. Daí, a<br />
— as nho dos centros cosmopolita- necessida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong>sses<br />
leitoras da Gazeta óe Coimnos, lançam-se nos diverti- inimigos (2) pela ocupação<br />
bra — contribuir para a mentos e nos gosos.<br />
do po<strong>de</strong>r. E' o que suce<strong>de</strong>u<br />
nossa cruzada a favor do<br />
De resto, dada a incessante em Cartago e Veneza (3).<br />
NATAL DOS POBRES?<br />
preocupação que o exercido Como, contudo, a ambi-<br />
Que coração duro e em-<br />
das funções, ou os negócios ção do po<strong>de</strong>r é gran<strong>de</strong>, daí,<br />
pe<strong>de</strong>rnido haverá que não<br />
públicos causam aos burocra- as lutas politicas, a conspira-<br />
acorra ao nosso apelo?<br />
tas, e que a necessida<strong>de</strong> duma ção contra o governante. E<br />
Pelos pobres! Pelo Na-<br />
<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> inimigos estranhos, essa consequência da activital<br />
dos Pobres! — é o nos-<br />
duma constante adaptação ás da<strong>de</strong> dos empórios marítimos,<br />
so grito.<br />
condições <strong>de</strong> tempo e <strong>de</strong> cir- casa-se com o feitio conspira-<br />
Leitoras: contamos com cunstancia, para bater a condor dos ju<strong>de</strong>us (4) e como<br />
a bonda<strong>de</strong> do vosso coracorrência, provoca aos comer eles predominam em Lisboa,<br />
ção.<br />
ciantes, é lógica a necessida<strong>de</strong> é essa, <strong>de</strong>certo, a razão fun-<br />
Total . . . 193S50<br />
Anonimo 5$00 duma distração, dum divertidamental do feitio revolucio-<br />
D. Octavia Marini Garcia 100$00 mento on<strong>de</strong> possa estontearno da capitnl portuguesa.<br />
Anónima, por alma <strong>de</strong> suas se, on<strong>de</strong> possa esquecer essas Mesmo, dado o feitio bair-<br />
filhas . 2$50 preocupações, quer o burorista <strong>de</strong> muitas intentonas e<br />
Soma : . . 301 $00 crata, quer o comerciante. pavorosas, com o que as pes-<br />
E, po<strong>de</strong> faze lo?<br />
soas dos bairros estranhos á<br />
Mas, o burocrata tem o<br />
Sarau<br />
seu or<strong>de</strong>nado, mais ou menos<br />
A próxima sejda-feira, fijío, e o comerciante, o seu<br />
N' 16 realiza o Ateneu lucro mais ou menos certo;<br />
Comercial, unt magnifico sa- como os hebreus — que vimos<br />
rau no Teatro Avenida. predominarem em Lisboa —<br />
O sarau consta da apre- são vaidosos, daí, o procurasentação<br />
da tuna daquela asrem ofuscar pela sua apresensoci-ição,<br />
que está hoje, um tação lutuosa e pela sua con-<br />
grupo musical <strong>de</strong> bastante vaduta ejecentrioa.<br />
lor. grupo dramatico, fados, Além <strong>de</strong> que, pela sua si-<br />
guitarradas, etc., etc.<br />
tuação climática, o povo <strong>de</strong><br />
A avaliar pela enorme pro- Lisboa é gregário e indolente,<br />
cura <strong>de</strong> bilhetes tudo leva a pois qíe, o calor dilantandocrer<br />
que o projeimo sarau do<br />
Ateneu, vai ser brilhantíssimo.<br />
Canela da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
l UMA reunião <strong>de</strong> aca-<br />
N démicos. uns com feição<br />
partidária e outros indiferentes<br />
em assuntos políticos.<br />
foi resolvido pedir a<br />
reabertura ao culto da capela<br />
do <strong>Universida<strong>de</strong></strong>. Apenas um<br />
<strong>de</strong>legado do Centro Republicano<br />
<strong>de</strong>u voto em cont. ário.<br />
Excursão<br />
S alunos do 3,° ano da<br />
O Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina<br />
vão organisar uma excursão<br />
<strong>de</strong> estudo aos Açores<br />
e Ilha da Ma<strong>de</strong>ira, para o que<br />
nomearam uma comissão.<br />
FEBMAHB8 LOPES<br />
ADVOGADO<br />
Mudou o seu escritorio da<br />
rua Viscon<strong>de</strong> da Luz, n.° 50,<br />
para a casa da sua resi<strong>de</strong>ncia<br />
na rua da Sota, n.o 41.<br />
Raiva<br />
EM Castelo Viegas e lugares<br />
circunvisinhos,<br />
urn cão raivoso mor<strong>de</strong>u em<br />
muitos animais d 1 sua espécie.<br />
O caso foi comunicado á<br />
policia afim <strong>de</strong>sses animais<br />
serem abatidos.<br />
Por suspeitas<br />
FOI preso por suspeitas,<br />
Joaquim Marques, pedreiro.<br />
dt- Vila Nova <strong>de</strong> Gaia,<br />
que nesta cida<strong>de</strong> pretendia<br />
ven<strong>de</strong>r um cordão d'ouro que<br />
disse ter achado.<br />
:;<br />
revoluções as <strong>de</strong>vem tomar,<br />
mais como brinca<strong>de</strong>ira, do<br />
que outra coisa.<br />
( Continua).<br />
(1) Mário Saa, Op. cil,<br />
(2) Razão que explica a ejástencia<br />
da União dos Interesses Económicos<br />
ao lado das Associações Económicas<br />
Comercial, <strong>de</strong> legistas, industrial,<br />
etc.<br />
(3) Ed. Demolins, Op. cil.<br />
(4) Mário Saa, Op. ctt.<br />
A policia nos caminhos <strong>de</strong> ferro Desastres<br />
ELOS agente José Ma-<br />
P QAUNDO caçavam no<br />
ria dos Reis e auxi-<br />
Pinhal <strong>de</strong> Marrocos,<br />
liar José Maria Cardoso, em perto <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, o sr. Aií<<br />
serviço nos caminhos <strong>de</strong> ferro, gusto Miranda, atingiu invo-<br />
foram capturados os seguinluntariamente o sr. José <strong>de</strong><br />
tes indivíduos:<br />
Moura Vieira, empregado no<br />
Emilio das Neves, o «Emi- Laboratorio <strong>de</strong> analises clinilio<br />
Pequeno», solteiro, fiiho cas, ferindo-o a carga no ab-<br />
<strong>de</strong> Joaquim das Neves e Madómen e nas pernas, mas sem<br />
ria <strong>de</strong> Jesus, resi<strong>de</strong>nte na rua consequências graves.<br />
Alvaro Castelões. Já conhecido<br />
da policia como carteirista;<br />
C José Martins, solteiro, bar-<br />
OM três <strong>de</strong>dos da mão<br />
beiro, filho <strong>de</strong> Antonio Mar-<br />
direita esfacelados<br />
tins e Maria Augusta, resi-<br />
pela explosão duma bomba<br />
<strong>de</strong>nte na rua do Encontro, 25,<br />
<strong>de</strong> foguete, veio receber tra-<br />
pateo;<br />
tamento ao Banco do Hospital,<br />
Luís <strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> 30<br />
Manuel Martins <strong>de</strong> Sousa<br />
anos, <strong>de</strong> Alfarelos.<br />
Faria, solteiro, <strong>de</strong> 15 anos,<br />
filho <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Sousa<br />
Faria e Aurora Ferreira Torres,<br />
resi<strong>de</strong>nte na rua S. Victor,<br />
29. Todos da cida<strong>de</strong> do Porto. R<br />
Os dois últimos foram capturados<br />
em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> se encontrarem<br />
no mesmo local do<br />
primeiro, havendo suspeita <strong>de</strong><br />
que se <strong>de</strong>dicam ao mesmo<br />
mister.<br />
Falta <strong>de</strong> respeito<br />
SOB a acusação <strong>de</strong> <strong>de</strong>srespeitarem<br />
um agente<br />
<strong>de</strong> policia, foram presos em<br />
Santa Clara, on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>m,<br />
João Mogofores, carpinteiro, e<br />
José Julio, alfaiate, que vão<br />
ser julga-os na Direcção da<br />
Policia <strong>de</strong> Investigação Criminal.<br />
A Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> encontra-se<br />
á venda no quiosque<br />
da Praça 8 dc Maio.<br />
ECOLHEU AO HOSPITAL<br />
da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Juveniano<br />
Abrantes Machado,<br />
<strong>de</strong> 23 anos, marceneiro, resi<strong>de</strong>nte<br />
no Cidral, que, em estado<br />
<strong>de</strong> embriaguez, caiu <strong>de</strong><br />
um muroi fracturando o craneo.<br />
Desta vez não se confirmou<br />
o aforismo: Ao menino<br />
e ao borracho ...<br />
ALVES CORREIA<br />
ADVOGADO<br />
R. viscon<strong>de</strong> da luz. B-r-coim&ra<br />
lli<br />
DUo-se a quem salda couteciona-ios.<br />
Avenida sa da Ban<strong>de</strong>ira,<br />
117. coimtira,
to» da Seci<br />
Aniversários<br />
Fazem anos, hoje:<br />
D. Lidia Antónia da Costa Dias<br />
E<br />
D. Emília Baptista<br />
. Fclizmina Costa <strong>de</strong> Almeida<br />
menino Alfredo, filho do sr. Anflelo<br />
Lopes<br />
Dr. Manuel José Gomes Braga<br />
José <strong>de</strong> Figueiredo Alves<br />
Joaquim Delfim Men<strong>de</strong>s<br />
Armando Correia Umbelino<br />
À'monhS:<br />
D. Rosalina <strong>de</strong> Oliveira Soares<br />
D. Ana Baptista Saraiva Nunes<br />
<strong>de</strong> Campos<br />
Dr. Angelo Rodrigues da Fonseca<br />
Dr. Lucio Martins da Rocha<br />
Dr. Anselmo Ferraz <strong>de</strong> Carvalho<br />
Alberto Faria Fonseca<br />
Manuel Matias<br />
Casamentos<br />
Realizou-se em Lisboa, no passado<br />
dia 10, o casamento do sr. Carlos Alberto<br />
<strong>de</strong> Campos Rocha, quartanista<br />
<strong>de</strong> Medicina, com a sr.a D. Irene <strong>de</strong><br />
Paula Pacheco, filha do sr. Filipe<br />
Pedro Pacheco e da sr.a D. Mariana<br />
<strong>de</strong> Paula Pacheco, tendo servido <strong>de</strong><br />
padrinhos por parte do noivo, a sr.a<br />
D. Maria da Pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Novais Barrsiros<br />
e o sr. Bernardo <strong>de</strong> Novais Barreiros<br />
e por parte da noiva, a sr.a D.<br />
Maria <strong>de</strong>i Carmen Talone Paulino <strong>de</strong><br />
Jesus e o sr. Agostinho^áe Figuei-<br />
03 noivos vieram para <strong>Coimbra</strong><br />
on<strong>de</strong> ficaram resi<strong>de</strong>ncia,<br />
Nascimento<br />
Deu á luz uma criança do sejto<br />
masculino, a sr.a D. Albertina Gonçalves<br />
Men<strong>de</strong>s, esposa do comerciante<br />
<strong>de</strong>sta praça, sr. Jorge Men<strong>de</strong>s.<br />
+ + +<br />
PERFUMES<br />
Os melhores perfumes dos Parfunwnrra<br />
Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris,<br />
wstão em ejtpostção e á venda na<br />
H.Tvarteza Central. Esta casa recebeu<br />
recentemente M varieda<strong>de</strong>s dos<br />
melhores perfumes.<br />
RUA VISCONDE DA LUZ. 2 a 6<br />
Telefone TO<br />
Dr. Antonio d'Almeida<br />
e Sousa<br />
TAMBÉM em Miranda<br />
do Corvo, o funeral<br />
do sr. dr. Antonio <strong>de</strong> Almeida<br />
e Sousa tave uma gran<strong>de</strong> imponência,<br />
pelo gran<strong>de</strong> numero<br />
<strong>de</strong> pessoas que nele tomaram<br />
parte <strong>de</strong> todo o concelho e <strong>de</strong><br />
muitas outras localida<strong>de</strong>s. I)e<br />
<strong>Coimbra</strong> foi muita gente em<br />
17 automoveis e pelo comboio.<br />
O féretro, foi conduzido<br />
por alunos seus, aos ombros,<br />
do carro para ja igreja, que<br />
estava completamente cheia.<br />
O Grupo Orfeonico dos Moinhos<br />
cantou o Libeca-me á<br />
entrada do cadavei na igreja<br />
<strong>de</strong> Miranda.<br />
Em vários templos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
e naquela vila tem sido<br />
celebradas missas sufragando<br />
a alma do saudoso professor.<br />
Tem sido recebidos em casa<br />
do extinto muitas centenas<br />
<strong>de</strong> telegramas, cartas e cartões<br />
<strong>de</strong> pesames.<br />
BAILES<br />
Sport ElflU Conimbricense<br />
REVESTIU gran<strong>de</strong> bri-<br />
R< lhantismo o baile realisado<br />
na sé<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta colectivida<strong>de</strong>,<br />
no Sábado passado.<br />
Houve gran<strong>de</strong> entusiasmo<br />
dançandò se sempre com bastante<br />
alegria, até <strong>de</strong> madrugada.<br />
A' direcção do Sport Club<br />
Conimbricense, agra<strong>de</strong>ce a<br />
Gazeta òe <strong>Coimbra</strong> as amabilida<strong>de</strong>s<br />
dispensadas ao seu<br />
representante.<br />
Aienev Comercial<br />
MARCOU um autentico<br />
sucesso o baile <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>spedida da actual direcção<br />
<strong>de</strong>sta simpática associação dc<br />
classe dos empregados do<br />
comercio.<br />
A sala do Ateneu, esteve<br />
no domingo passado, repleta<br />
<strong>de</strong> uma assistência bastante<br />
distinta, oferecendo um aspecto<br />
interessantíssimo.<br />
A direcção do Ateneu po<strong>de</strong><br />
orgulhar-se <strong>de</strong> ter proporcionado<br />
aos seus convidados<br />
e socios, uma noite que ficará<br />
inolvidável.<br />
O nosso representante, foi<br />
gentilmente acolhido, pelo que<br />
a Gazeta óc <strong>Coimbra</strong> se confessa<br />
muito agra<strong>de</strong>cida.<br />
dirigido pelo fiaWl<br />
Imi Miano.<br />
Esneradc servíp fis res-<br />
SPORTS<br />
FOOTBALL<br />
O União ganha a Taça<br />
Alvaro Ferreira (Lito),<br />
torneio relampago da<br />
"Voz da Desportiva „<br />
COMO havíamos noticiádo,<br />
realisou-se no<br />
domingo, apezar do mau tempo,<br />
o torneio relampago, organisado<br />
pelo nosso presado<br />
colega local A Voz Desportiva.<br />
Ao torneio concorreram o<br />
União, Nacional, Sport e Santa<br />
Clara.<br />
O primeiro encontro colocou<br />
em campo os teams do<br />
União e Nacional. Este apresenta-se<br />
completo e o União<br />
<strong>de</strong>sfalcado dos seus melhores<br />
quatro jogadores: Nito, Oliveira.<br />
José da Silva e Luizito.<br />
O pontapé <strong>de</strong> saída foi<br />
dado pelo <strong>de</strong>sportista Francisco<br />
Ferreira, irmão do saudoso<br />
homenageado.<br />
Arbitro o sr. Ama<strong>de</strong>u Rodrigues.<br />
A vitória coube ao União,<br />
por ter menos numero <strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>s.<br />
Não se marcaram<br />
goals.<br />
No 2.o <strong>de</strong>safio jogaram o<br />
Santa Clara e Sport. Venceu<br />
o Santa Clara também por<br />
somar menos numero <strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>s.<br />
A final foi disputada entre<br />
o União e Santa Clara. O<br />
União venceu por 1 goal a 0,<br />
marcado por Ilídio Correia<br />
Júnior.<br />
No final foi a taça entregue<br />
ao capitão do grupo vencedor<br />
pelo director dW Voz<br />
Desportiva.<br />
#<br />
Antes do torneio realisouum<br />
match entre o Boavista e<br />
Luzitanos, para disputa do<br />
«Bronze Augusto Tiago». Ganhou<br />
o Boavista |5or 2-0.<br />
Smart Club<br />
POR se não encontrar<br />
doiro das zonas<br />
abrangidas pelo <strong>de</strong>creto que<br />
regulamenta os jogos <strong>de</strong> azar,<br />
encerrou as salas que, com a<br />
<strong>de</strong>vida autorização a tal fim<br />
<strong>de</strong>stinava, a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> recreio<br />
Smart Club, continuando<br />
porém aberto para os seus<br />
frequentadores, com óai.cing,<br />
jantares concertos e números<br />
<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vendo ali<br />
ejtibir-se brevemente a eximia<br />
coupletista espanhola Con<strong>de</strong>ssita<br />
Zoé, que tem trabalhado<br />
nos principais casinos e teatros<br />
<strong>de</strong> Madrid e Barcelona e<br />
ultimamente em Lisboa.<br />
MERCADOS<br />
Montemór-o-Velho, 7<br />
Medida <strong>de</strong> 14,1 53.<br />
Trigo . 13 $50<br />
Milho branco . . 9$00 e 9$50<br />
Milho amarelo 9$50<br />
Centeio . . . . . . . 12$50<br />
Cevada 6$50<br />
Aveia 5 $00<br />
Favas 11 $00<br />
Ervilhas 12$00<br />
Grão <strong>de</strong> bico 15$00<br />
Chicharos * 7 $00<br />
Feijão mocho 17$00<br />
•> carracinho 11 $00<br />
» amarelo 18$00<br />
» branco 13$00<br />
» paleta 11 $00<br />
carraço 15$00<br />
» mistura 11 $00<br />
X fra<strong>de</strong> 10$50<br />
Batatas 9$00<br />
Tremoços (20.1) 11$50<br />
Sanfeno 2$00<br />
Serra<strong>de</strong>la 4$00<br />
Galinhas 12$00<br />
Frangos 5$00<br />
Patos 10$00<br />
Ovos o cento 'I7$00<br />
Comunicado<br />
Constando-me que alguém<br />
se permite o abuso <strong>de</strong> dizer<br />
que eu assinei a aceitação <strong>de</strong><br />
uma concordata pedida pelo<br />
sr. Eduardo Gomes, apressome<br />
a <strong>de</strong>clarar o seguinte:<br />
l.o Que não assinei, nem<br />
assinarei documento algum<br />
<strong>de</strong>ssa naturesa;<br />
2,o Que correndo, como<br />
correm no tribunal <strong>de</strong>sta comarca<br />
diversas acções e execuções<br />
contra o sr. Eduardo<br />
Gomes, não é <strong>de</strong> crer que os<br />
credores tomem uma atitu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> proteção ao mesmo sr.<br />
Eduardo Gomes.<br />
Farto<br />
Miguel Roòrigues.<br />
FORAM presos Joaquim<br />
Cardoso e Albano Pereira<br />
da Silva, ambos do Porto<br />
e resi<strong>de</strong>ntes nesta cida<strong>de</strong>,<br />
acusados <strong>de</strong> terem furtado um<br />
fato completo e Saul Duarte,<br />
numa taberna da rua Nova,<br />
on<strong>de</strong> eitá hospedado.<br />
GAZETA DE COIMBRÃ, <strong>de</strong> i17 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1927<br />
t FALECIMENTOS t<br />
soooooTooocoooc»<br />
Comendador Fre<strong>de</strong>rico Corrêa<br />
<strong>de</strong> Barros Taveira<br />
m <<br />
FALECEU NO SÁBADO,<br />
na sua casa <strong>de</strong> Lisboa,<br />
este gran<strong>de</strong> capitalista<br />
que <strong>de</strong>u impulso a varias e<br />
importantes industrias <strong>de</strong> Lisboa<br />
e Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
Agraciado com a Or<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong> Cristo, este ilustre transmontano<br />
que morreu na avançada<br />
ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 94 anos, era<br />
um <strong>de</strong>votado amigo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />
on<strong>de</strong> viveu, e era tio do<br />
nosso amigo sr. Antonio Manuel<br />
<strong>de</strong> Barros Taveira, que<br />
já ha dias se encontra naquela<br />
capital com sua esposa.<br />
Deixa viuva a sr.a D. Maria<br />
Julia <strong>de</strong> Sousa Lopes Varela<br />
Taveira.<br />
Partiram no rápido a assistir<br />
ao funeral, seus sobrinhos<br />
Antonio e Vasco Taveira.<br />
Antonio da Rociio Banias<br />
FALECEU O sr. Antonio<br />
da Rocha Dantas,<br />
agente técnico <strong>de</strong> engenharia<br />
<strong>de</strong> la classe das Obras Publicas.<br />
Era natural <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<br />
contava 65 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />
Era dotado <strong>de</strong> excelentes<br />
qualida<strong>de</strong>s.<br />
O seu funeral realizou-se<br />
ontem.<br />
Deixa viu va, a sr. a D. Maurícia<br />
Pais da Rocha Dantas,<br />
a quem apresentamos o nosso<br />
pesame, assim como a seu sobrinho<br />
e nosso presado amigo,<br />
sr. dr. Antonio da Rocha<br />
Dantas.<br />
— Também se finou o sr.<br />
Bruno Fernan<strong>de</strong>s da Fonseca,<br />
bilheteiro <strong>de</strong> l.a classe da C.<br />
P. e que ha muitos anos,fazia<br />
serviço na estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
B, tendo sido muito estimado.<br />
A' familia enlutada as nossas<br />
condolências.<br />
CASTANHEIRA DE PERA, 10.<br />
— Faleceu ontem a sr.a D. Joaquina<br />
Coelho Barros, esposa do sr. Antonio<br />
Barros, e mãe dos sr. João <strong>de</strong> Barros,<br />
Manuel Barros, Viriato Barros, industriais,<br />
<strong>de</strong>sta vila.<br />
O funeral realisou-se hoje, tendo<br />
se incorporado o pessoal das fabricas<br />
do Siifrujo, Abilheira, Souto Escuro,<br />
Pereiros, Esconhais, etc., bem como<br />
todas as pessoas <strong>de</strong> representação<br />
<strong>de</strong>sta vila e muito povo.<br />
A' familia enlutada, os nossos sentimentos.<br />
— C.<br />
Sem assistência medica<br />
NO lugar da Boiça, Ceira,<br />
faleceu sem assistência<br />
medica, José dos<br />
Santos, viuvo, <strong>de</strong> 75 anos,<br />
cujo enterramento foi autorisado,<br />
não vindo por isso o<br />
seu cadaver para a morgue.<br />
CORRESPONDÊNCIAS<br />
CASTANHEIRA DE PERA<br />
— Vimos aquim os srs. Domingos<br />
Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carvalho, Alberto Cepas,<br />
<strong>de</strong>ssa cida<strong>de</strong> e o sr. Adrião Bebiano,<br />
<strong>de</strong> Lisboa, que vieram <strong>de</strong> visita<br />
c já regressaram hoje a essa cida<strong>de</strong>.<br />
— As obras dos Paços do Concelho<br />
continuam com gran<strong>de</strong>s incremento,<br />
<strong>de</strong>vendo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> pouco tempo<br />
proce<strong>de</strong>r-se ó cobertura do edificio<br />
que ficará sendo um dos melhores<br />
<strong>de</strong>sta vila.<br />
— Já tomou posse o novo oficial<br />
do registo civil <strong>de</strong>sta vila, sr. Dr. Armindo<br />
Henriques Barata, distinto<br />
advogado em Lisboa, que vai fi?íar resi<strong>de</strong>ncia<br />
na próxima vila <strong>de</strong> Figueiró<br />
dos Vinhos, sé<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta comarca.<br />
O tempo continua a estar mau<br />
por estas aliuras, tendo o frio sido<br />
muito mais intenso do que o ano passado.<br />
— C.<br />
Declaração<br />
Chegando a meu conhecimento<br />
<strong>de</strong> que alguém tem<br />
contraído dividas servindo se<br />
abusivamente do meu nome e<br />
do <strong>de</strong> minha esposa D. Isabel<br />
<strong>de</strong> Paula e Silva Santos,<br />
falecida em 10 <strong>de</strong> Abril do<br />
corrente ano; venho por este<br />
meio <strong>de</strong>clarar que não me<br />
respon-jabiliso pelo pagamento<br />
<strong>de</strong> quaisquer dividas feitas<br />
em meu nome, sem meu consentimento,<br />
bem como das<br />
que tenham 011 venham a ser<br />
feitas em nome dc minha esposa,<br />
posteriormente àquela<br />
data.<br />
S. Sebastião dos Olivais,<br />
5 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1927.<br />
Augusto óos Sanios, tenente<br />
do Batalhão <strong>de</strong> Metralhadoras<br />
2. 1<br />
C TRIBUNAIS 3<br />
RELAÇAO<br />
Sessão óe 10 óe Dezembro<br />
PASSAGENS<br />
Torres Novas — Martinho da Silva<br />
Gue<strong>de</strong>s e mulher, contra Augusto<br />
Fra<strong>de</strong> Coelho.<br />
Passou paia o sr. Sousa Pires.<br />
Figreira da Foz — A Cnmnra Municipal<br />
da Figueira da Foz, contra a<br />
Companhia Industrial e Mineira <strong>de</strong><br />
Portugal<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
Castelo Branco—João Maria Prazeres<br />
Simões, contra Manuel dos Santos<br />
Sal.<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
Guarda — Maria Galo e marido,<br />
contra José Bernardo Júnior.<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
Niza — Rosaria Morgado Patrício<br />
e marido, contra Nazaré Correia.<br />
Para o sr. dr. Souza Pires.<br />
Trancoso — José Martins e mulher<br />
e Manuel Pires dos Santos e<br />
mulher.<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 2.a Vara—Joaquim dos<br />
Santos Neves e mulher, contra José<br />
Rodrigues Ferreira Malva.<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
Tomar -Julio Gomes e mulher,<br />
contra Antonio da Silva e mulher.<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
Leiria — Luís Marcelino e mulher,<br />
contra Joaquim Vieira e mulher.<br />
Para o sr. dr. Sou3a Pires.<br />
Figueira da Foz — Manuel Maria<br />
Simões, contra Manuel Jorge e mulher.<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
Santa Comba Dão — Mário Gomes<br />
da Silva e outros, contra José<br />
Carreira c mulher.<br />
Para o sr. dr. Sousa Pires.<br />
Guarda -— Antonio Gomes e outro,<br />
contra Manuel Miguel e outro.<br />
Para o sr. dr. Crispiniano.<br />
JULGAMENTOS<br />
Castelo Branco —João Ferreira<br />
<strong>de</strong> Matos, contra o M. P,<br />
Negado provimento.<br />
Anadia—Jaime Paulo Ban<strong>de</strong>ira,<br />
contra Maria da Luz Simões Miranda.<br />
Dado provimento.<br />
<strong>Coimbra</strong> — José <strong>de</strong> Sá Pais do<br />
Amaral, contra Antonio Mascarenhas<br />
<strong>de</strong> Almeida e outros.<br />
Confirmada a sentença.<br />
Covilhã — A Empreza Mineira<br />
Metalúrgica, Limitada, contra o M. P.<br />
Negado provimento.<br />
Torres Novas — Gregorio Alves<br />
<strong>de</strong> Abreu e mulher, contra Veríssimo<br />
Gorjão e Silva e nrulher e outros.<br />
Confirmada a sentença<br />
' Figueira <strong>de</strong> Castelo Rodrigo — José<br />
Luís Saares e mulher, contra João<br />
Manuel Simões Ribeiro e mulher.<br />
Não tomou conhecimento.<br />
Ton<strong>de</strong>la — O M. P., contra Antonio<br />
Leite da Costa.<br />
Confirmada a sentença.<br />
Albergaria-a-Velha - Manuel Pereira<br />
da Fonseca, contra Francisco<br />
Henriques <strong>de</strong> Oliveira e mulher.<br />
Confirmada a sentença.<br />
Tomar — José Ferreira e mulher,<br />
contra o M. P.<br />
Negado provimento.<br />
Viseu — José Correia da Silva e<br />
mulher, contra João <strong>de</strong> Almeida Monteiro<br />
e mulher.<br />
Coniirmada a sentença.<br />
Arganil —Joaquim da Costa Garcia,<br />
contra D. Maria A.ugusta Torres<br />
Garcia.<br />
Negado provimento.<br />
CÍVEL 6 COMERCIAL<br />
Audiência ord naria do dia 12<br />
Distribuição<br />
PRIMEIRA VARA<br />
Ao escrivão Faria : Acção comercial-«Socieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Fazendas, L da»,<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> contra Manuel Rosado<br />
Pereira e mulher, ele comerciante e<br />
ela domestica, <strong>de</strong> Viana do Alemtejo,<br />
comarca <strong>de</strong> Évora. Adv.? dr. Borges<br />
<strong>de</strong> Oliveira.<br />
—Acção dc <strong>de</strong>spejo—José Duarte<br />
dos Santos Canas, contra José Rodrigues,<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, adv,, dr. Antonio<br />
Leitão.<br />
Ao escrivão Monteiro: Carta precatória<br />
para inquirição <strong>de</strong> testemunhas<br />
vinda da comarca <strong>de</strong> S. João da<br />
Pesqueira, extraída dos autos <strong>de</strong><br />
acção <strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> paternida<strong>de</strong><br />
ilegítima em que c autor João Batista<br />
Aguiar, das Vargeias, c ré Maria<br />
Delfina Agu'>r e outros. Proc.,<br />
Avelino Pare<strong>de</strong>s.<br />
Execução <strong>de</strong> letra — Domingos<br />
José Ribeiro, viuvo, farmacêutico, <strong>de</strong><br />
Lisboa, contra Jose <strong>de</strong> Albuquerque<br />
Manso Prêto, casado, industrial, da<br />
Bemcanta, freguesia <strong>de</strong> S. Martinho<br />
do Bispo, <strong>de</strong>sta comarca. Adv., dr.<br />
Antonio Leitão.<br />
Execução por custas - O Ministério<br />
Publico, contra João A!eit\o Galvão,<br />
dAnobra, concelho <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ijia-a-Nova.<br />
SEGUNDA VARA<br />
Ao escrivão Mame<strong>de</strong>: Execução<br />
por custas — O mesmo, contra José<br />
Maria da Costa Venâncio, <strong>de</strong> Belido,<br />
concelho <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ij
Edital<br />
Eti) Antonio Ferreira Vilas<br />
Engenheiro Chefe da 2. o<br />
a CAS<br />
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 13 rie-Novembro <strong>de</strong> 1927<br />
"9 }<br />
n i /<br />
Imedína — COIM -E^? jÈbm<br />
recebeu um gran<strong>de</strong> sortido <strong>de</strong> BRINQUEDOS alemães e franceses, directamente, que ven<strong>de</strong> a<br />
Ajudante<br />
<strong>de</strong> Farmacia, oferece-se<br />
e pe<strong>de</strong><br />
estabilida<strong>de</strong>. Também po<strong>de</strong><br />
trabalhar ás horas, «abe esterilisaçõôs.<br />
Carta a este jornal<br />
^<br />
Àllina.CO duas sa ' as flran-<br />
HlUy(l"l3u <strong>de</strong>s, próprias para<br />
escritório ou modista, com<br />
frente para a Praça 8. <strong>de</strong><br />
Maio.<br />
Trata se na rua Direita,<br />
-n.° 10. 3<br />
neno.<br />
Ver e tratar, nas mesmas,<br />
das 2 âs 4. X<br />
Artendasi-se s*,^<br />
b.ms aposentos, instalação<br />
eleírica e água.<br />
Entrege imediata. Rua das<br />
Azeiteiras, 12. junto á Praça<br />
do Comercio. X<br />
fiSHlStllilÇ dos Santos,<br />
DUHUllUll acobn <strong>de</strong> rece<br />
ber gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Banana<br />
e Ananaz, que ven<strong>de</strong><br />
por preços módicos.<br />
Rua da Gala. 18 e 20. 2<br />
Rflttl P* an0 para estudo, ven-<br />
1IUIII <strong>de</strong>-se. Calhabé, na casa<br />
que tem a taboleta Modista.<br />
Dnnn quartos com ou sem<br />
DUalU mobiliav ou parte <strong>de</strong><br />
ca3a completamente mobilada,<br />
aluga-se. Calhabé, na<br />
casa que tem a taboleta Modista.<br />
X<br />
raminn fiat, is b l. para<br />
tulllllllt carga <strong>de</strong> 3.500 quilos<br />
a trabalhar, ven<strong>de</strong>-se.<br />
Informa-se no Terreiro <strong>de</strong><br />
Santo Antonio, n.o 17. X<br />
preços <strong>de</strong> reclame. liOBiflatiO tia secção. O melhor sortido <strong>de</strong> retrozeiro e <strong>de</strong> fanqueiro.<br />
proprios para apa-<br />
Panais nha <strong>de</strong> azeitona ou Ven<strong>de</strong>u-se teS:<br />
outros serviços agrícolas. cas e urbanas, bem situadas e<br />
De boa linhagem bastante com bons rendimentos, na fre-<br />
resistentes, ven<strong>de</strong>m João Vieiguesia <strong>de</strong> Santo Antonio dos<br />
ra fy Filhos, Rua João Macha- Olivais.<br />
do—COIMBRA. X Dão-se indicações no es-<br />
um estabelecitabelecimento<br />
<strong>de</strong> José Maria<br />
Passa-se mento <strong>de</strong> vi-<br />
Maia, no lertninus do. linha do<br />
nhos e comidas, na rua A<strong>de</strong>-<br />
electrico do Calhabé X-a<br />
lino Veiga, Informações nesta<br />
redacção. X 3ÕÕ:0ãG$00 K<br />
sobre primeira hipoteca.<br />
M O I N H O S S I L E N C I O S O S<br />
mm RiOs íle peira<br />
pera moer<br />
cale, €ernais e<br />
especiarias<br />
Patente ôe invenção<br />
n.o 13.882<br />
Pote<br />
Çnmn com 50 a 80 contos,<br />
SJulilU precisa-se para negocio<br />
<strong>de</strong> lanifícios. Informa<br />
Loureiro fy Ca Limitada, Praça<br />
do Comercio. X<br />
T b a r a k , s<br />
mmm p ara p e *<br />
líllu.tltlsj quenas construções,<br />
ven<strong>de</strong>m-se na Conchada<br />
e nos Olivais.<br />
Para tratar, com Antonio<br />
Maia — Olivais. X<br />
Os que se teem<br />
feito até agora mais<br />
perteitos em Portugal.<br />
São os mais economlcos<br />
pois teem a<br />
vantagem <strong>de</strong> trabalhar<br />
sem carretos o<br />
que os torna silenciosos<br />
e gastam pou-<br />
- ca força mói r iy..<br />
<strong>de</strong> tolha para azeite, Para tratar, com o notário<br />
o andar superior | ruiu com 95 yoaecaiuros, <strong>de</strong>calitros, ven-idoutor Augusto Majdmo <strong>de</strong><br />
Aluga-se df, casa da Quin- , <strong>de</strong>-se. Diz-se nesta redac- Fiqueiredo, Praça 8 <strong>de</strong> Maio,<br />
ta da Arregaça, n.o ll. | çao. ó 2\ ] o <strong>Coimbra</strong> X<br />
Tem Vi divisões, salão, jar- | n,JJ|rffi mobilado ~ ou por<br />
mmtim<br />
mobilado ou<br />
dim e garage. Informa-se na > (|||{||gy mobilar, íbilar, aluga-se j<br />
mesma. n.° 2-t. 1 na rua das Azeiteiras,<br />
i uma casa com 30.<br />
Arrenda-se 6 divisões,<br />
terraço e tanque para lavnr fllíílHO<br />
roupa.<br />
Rua <strong>de</strong> Montarroio: renda<br />
200$00.<br />
Informa, Proça do Comercio,<br />
58. 1<br />
am P'°' com gran<strong>de</strong><br />
tluiJIIlj varanda in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
e com luz electrica, alu- proxiinioa<br />
ga-se perto <strong>de</strong> Sansão, na rua<br />
da Louça, 27, 4°. 2 ir<br />
Arrendam-se dois, • VENDEM-SE.<br />
l.o andar na<br />
Arrenda-se Rua das<br />
Azeiteiras, l Quartas na Vila Sauda<strong>de</strong>, formações o notário dr<br />
Estrada <strong>de</strong> S. José. X mantino Calisto.<br />
Ú.<br />
com o 3." ano do j<br />
Trata-se na mesma casa, Rapaz Liceu e com pratica<br />
no 2.o andar. X<br />
3 andares j<br />
Arrendam-se <strong>de</strong> casas i<br />
ha Couraça dc Lisboa, n.os 4 ;<br />
e 6, sendo uma acabada <strong>de</strong> j<br />
construir, estes andares só \<br />
:<br />
<strong>de</strong> escritorio, cferece-se para 1<br />
Presta in-<br />
A<br />
Dia-i H<br />
x; 5<br />
DE<br />
i cr<br />
a<br />
GASA í H. KUPFERMINTZ<br />
20 -ARCO DE ALMEDINA — 22<br />
casa comercial, armazém ou j<br />
o<br />
escritorio. X<br />
Ven<strong>de</strong>-se na estrada <strong>de</strong> S. o<br />
José, ao Calhabé, com peque- CD<br />
"1<br />
séria, oierece-se<br />
CS<br />
na quinta.<br />
ET Visitem a mais linda exposição <strong>de</strong> novida<strong>de</strong>s<br />
Sentiora com alguma prá- Dirigir a Victor Doria, Pe- o'<br />
tica <strong>de</strong> mercearia e escrita,<br />
o<br />
importadas da Alemanha.<br />
nedo da Sauda<strong>de</strong>, <strong>Coimbra</strong>. 2 v><br />
po<strong>de</strong>m ser habitados em Ja- j Dá informações. Sabe tam-<br />
CL<br />
bém <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> cai;v.i 22 e 2-1. andar com 10 divisões, auto- i<br />
Tratar, Rua d«s Pa<strong>de</strong>iras, clismo e quintal. Panorama j<br />
72. Armazcm dc F.»iinhas. X admiravel.<br />
Tratar, Rua Tenente Vala- j<br />
dim, 17. X<br />
Ven<strong>de</strong>-se<br />
estado.<br />
Nesta redacção se diz. 2<br />
Ven<strong>de</strong>-se<br />
um guarda louça,<br />
um guardapratas<br />
e duas mesas elasticas.<br />
Rua Fernan<strong>de</strong>s Tomaz,<br />
76. - 5<br />
Ven<strong>de</strong>-se<br />
um balcão envidraçado,<br />
com<br />
pedra mármore, e dois corpos<br />
<strong>de</strong> armações também envidraçadas<br />
e mesas com pedra<br />
mármore.<br />
mi<br />
Informa Bizarro iy C. a , bi-<br />
fada. (J<br />
epíj barato um carro<br />
"fll* marca Chiuro-<br />
le t, em estado cie novo.<br />
Dirigir á Comercial <strong>Coimbra</strong>,<br />
L.da, íua da Solia. X<br />
uma casa <strong>de</strong>vo-<br />
Ven<strong>de</strong>-se ?, luta, riu bom lo<br />
cal, perto da Univcr-sidu<strong>de</strong>.<br />
Para trotar, dirigir-se a<br />
José Cardoso, Largo do Observatório,<br />
6. 7<br />
Ven<strong>de</strong>i-se<br />
aquina<br />
{,;er para<br />
coser sacos ou pcirci correeiro,<br />
uma carroça cum arreio para<br />
muar.<br />
Para vêr e trtilnr, na tabrica<br />
<strong>de</strong> Cal <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, L.da<br />
Arco Pintado. <strong>Coimbra</strong>. 1<br />
Ven<strong>de</strong>m-se CRUS<br />
insuas,<br />
peito da Estação<br />
Velha. Paia tratar, ci rn<br />
o Df luao Bettencourt. Quinta<br />
do Arco Pintado, á Estação<br />
Velha, todos os dias, das 0 ás<br />
B da noite. X<br />
AC L<br />
ifillUi IP<br />
íiiy<br />
yti, &ii»u<br />
LIBEUDABE<br />
Maquinas e ferramentas<br />
para todas as industrias. Motores,<br />
maquinas a vapor e turbinas.<br />
Especialida<strong>de</strong> em maquinas<br />
para tecidos, moagem<br />
<strong>de</strong> cereais, <strong>de</strong>sça «.que <strong>de</strong> arroz<br />
c serrações. Elevadores<br />
<strong>de</strong> água sem tubos nem válvulas.<br />
Fornecimento <strong>de</strong> material<br />
a fundições, serralhe?ias e<br />
foi j-iS.<br />
Aulomoveis e camiões das<br />
acreditadas marcas Sinyor,<br />
Iam v. ijiossle.tj.<br />
Condições e preços vantajosos<br />
e iguais aoí da sé<strong>de</strong><br />
em Lisboa. Orçamentos grátis.<br />
Montagens cie Sodas as<br />
maquinas por técnicos competentes.<br />
Representante em <strong>Coimbra</strong><br />
:<br />
G. correia emeiro<br />
Ri ti7 Joaquin,<br />
Aguiar, 13.<br />
\nlonio òe<br />
Ven<strong>de</strong>m JOÃO VIEIRA ty<br />
FILHOS, Rua João Machado<br />
- 1 -COIMBRA X<br />
mirnn i SERRALHARIA INCAICA, oliclna do seu inveiifor<br />
José Domingos Baptista<br />
M Risa òo Arnado, e.o 155 -<br />
Concertam-se artigos <strong>de</strong> ouro. prata r rc cg.OÇ.<br />
FIDELIDADE<br />
„ Á !<br />
%<br />
rrnDADA eíí -.o-ja<br />
àrllc fn t<br />
tsnti})íJu'i ia Ci.ain.<br />
ilio OHOSIIDC. mim p. r6dios<br />
Rtt is Cc-'pc ds Oíu*. 40<br />
ÍOIMERÍ<br />
44:000!<br />
ando <strong>de</strong> reserva:<br />
!0$00<br />
2<br />
Esta Companhia, a mais<br />
antiqa e mais po<strong>de</strong>rosa <strong>de</strong><br />
Portugal, toma seguros contra<br />
o risco <strong>de</strong> fogo, sobre<br />
lios. mobílias, estabele-<br />
cimentos e risco marítimos.<br />
EGOROS DE VIDA<br />
asa do Sai f Eléctrico la Eslaçõo Velha)<br />
CIísbsus Os feltro pora Hoigem c o^Hora pelos<br />
«iliifiOs ioéíos e nos mais at^em cores.<br />
FAZEM-SE TRANSFORMAÇÕES TINGEM SE<br />
OS UZADOS<br />
TRABALHO PERFEITISSIRflO E POR PREÇOS EltODtCOS<br />
Alquilaria OL!<br />
WúvA & í ILHOS m 8 Mário Oleira Monteiro<br />
(Antiga Alquilaria Manuel d'0!ivcira Monteiro)<br />
Rua óo Carmo, M.— <strong>Coimbra</strong>.— Telefone n.o 35<br />
rh<br />
| Trens <strong>de</strong> lu^o para casamentos e bátisados. Carrusgen„<br />
s com aros <strong>de</strong> borracha para visitas e passeio. Carros para j<br />
funerais. Automoveis <strong>de</strong> aluguer (tajris). Serviço permanente. I<br />
As <strong>de</strong> mais escrupulosa prepataçáo. Confrontem<br />
nossas qualida<strong>de</strong>s epreços. O maior stoch do país.<br />
IMPORTADORES:<br />
A l t a m i r o & Fi2Iios<br />
Escritorio e vendas: 55, R. Ponte Nova, 57, junto á<br />
Rua das Flores. Armazém: R. Sobre o Douro, n.o 5<br />
(antigo Convento <strong>de</strong> Monchique)<br />
Telegramas: ALTAMIROS. Telefone n.'J 2289<br />
EM LISBOA — Rua Eugénio Santos, ilM.«.<br />
EM COIMBRA — Largo das Ameias, 10.<br />
Manuel Men<strong>de</strong>s Ayres, proprietário da conhecida<br />
Fabrica <strong>de</strong> Tinturaria, « A CONIMBRICENSE r.o Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro (B-asil). faz saber ás ilustres famílias <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<br />
ao povo cm geral que está montando a sua fábrica intitulada<br />
« A BRASILEIRA », no Pateo <strong>de</strong> S. Bernard o, com<br />
entrada pela rua da Sofia e pela Azinhaga do Carmo.<br />
Recebe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já todos os trabalhos para tingir, lavagens<br />
quimicas, limpesas a sêco, passamentos a ferro, tanto<br />
em roupas <strong>de</strong> senhora e criança, como em roupas <strong>de</strong> homem.<br />
Tapetes, reposteiros, cortinados, c até fazendas cm peça,<br />
paro o epie dispõe <strong>de</strong> pessoal bem tecnicamente a<strong>de</strong>strado.<br />
o<br />
iO<br />
" C O<br />
COMPANHIA DE SEGUROS<br />
!: om milhão e quinhentos iíl escóis<br />
Seguros marítimos, terrestres, tumultos, gréves, cristais,<br />
agrícolas, roubos e automoveis<br />
Coiresponósntes eri <strong>Coimbra</strong><br />
Cardoso & C n íCOSH Wmmà)<br />
Chegou uma gran<strong>de</strong> remessa<br />
<strong>de</strong> artigos alemães para ménage<br />
e fantazia por plip hanflS-<br />
SiniOS á H AVA.NES A CEN-<br />
TRAL <strong>de</strong> Barros! aveira, da<br />
Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz, 2 a 6.<br />
COIMBRA<br />
r AIéséI Decorativa ds <strong>Coimbra</strong>, U i<br />
d laorica mais importante e aoredifasa De coímdra<br />
Rua da Manutenção Militar, 3. — <strong>Coimbra</strong>.<br />
Meias: Bastos : Imagens: eic., em Teracota<br />
Wh)<br />
Exportação para o Paiz, Ultramar<br />
e Estranjeiro HHZZII<br />
lais Sssralo do pe a tabela oficial,<br />
[aatiga casa Iscai), i o Arco <strong>de</strong>ãlnietíina].<br />
i [)i H 1 $ Q ( LW • •<br />
Toda a ceitíe pnsie ter ytn par He melas ou pettoas, e paia<br />
1 duzia IBSOíl (temos militares <strong>de</strong> pares).<br />
Gran<strong>de</strong> paniidale íle lãs em fio nacional a 45$C0 e francesa<br />
a 60S00.<br />
Camisolas <strong>de</strong> ogasatlio para 12S00.<br />
Riscados, lindos padrões, a 2S00 e 2S50.<br />
Cobertores da Serra. Xadrez, a 49$ íj e ãOSOO.<br />
Panos cruz, a 2S9Q e 2$!?0. vrm Pertê, a 1$90.<br />
Peiu€5ies a preços rodoziiios. Sarsas para Senhoras, côres<br />
lisas, a 15S0D. s;asiiitirss pare fáfos iritosiem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> I5$0fl.<br />
ím Sas 4 portas, nos 8?, §8, IP e 100<br />
P r a ç a V e l h a | J o r g e Men<strong>de</strong>s)<br />
NAO CONFUNDIR<br />
Frcõio ra<br />
neires<br />
Ven<strong>de</strong>-se esplendida casa<br />
que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>stinada a qual-<br />
quer comercio ou LiSÍTÍa.<br />
i o» ^ "ima com com a<br />
j superfície <strong>de</strong> e enorme<br />
Ipé direito.<br />
Excelentemente localisado<br />
e muito pro^imo dos novos cais<br />
ido caminho <strong>de</strong> ferro. Facili-<br />
t<br />
ta-se o pagamento.<br />
Trata-se com<br />
lOSal<br />
R u a d a S o t a COIMBRA<br />
ifWfilili Ul<br />
'' orpo riDeus-,<br />
saia em<br />
I<strong>de</strong>m, e<br />
Ires.