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RESUMOS DOS TRABALHOS FISIOTERAPIA - Cesmac

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CATEGORIA COMUNICAÇÃO ORAL<br />

Apresentador/Co-autor(es): BARBOSA, Maria do Socorro Alécio*; SILVA, M.A.M.<br />

Orientador/ Co-orientador(es): RIVERA, Ivan<br />

Titulo: EFICÁCIA TERAPÊUTICA X VARIÁVEIS EPIDEMIOLÓGICAS<br />

EM HIPERTENSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO<br />

MUNICÍPIO DE MACEIÓ.<br />

Resumo: A falta de adesão ao tratamento anti - hipertensivo continua<br />

constituindo um dos maiores problemas na área de hipertensão arterial,<br />

uma doença altamente prevalente tanto nos países desenvolvidos como<br />

naqueles em desenvolvimento atingindo cerca de 15 a 20% a<br />

população adulta em nosso país. (BRASIL, 1993). A hipertensão<br />

arterial é uma doença basicamente detectável por meio da medida da<br />

pressão arterial. Apesar dos progressos expressivos da indústria<br />

farmacêutica na produção de medicamentos cada vez mais eficazes<br />

para o seu tratamento, associado ao tratamento não farmacológico, e<br />

dos benefícios comprovados na redução da mortalidade e morbidade<br />

relacionadas a eventos cardiovasculares, continua havendo um número<br />

muito grande de indivíduos hipertensos não tratados ou tratados<br />

inadequadamente. Diante desta problemática a cerca da adesão ao<br />

tratamento da hipertensão, não há dados do perfil de pacientes que é<br />

atendido nas Unidades Básicas de Saúde da Família, bem como à sua<br />

aderência ao tratamento instituído aos hipertensos usuários do SUS no<br />

município de Maceió. Neste artigo identificamos que numa Unidade de<br />

Saúde da Família dos 120 pacientes entrevistados 100% relataram não<br />

ter dificuldade de entrar no Programa ao passo que apenas 6 pacientes<br />

referiram ter dificuldade para retornar as consultas. No entanto<br />

percebe-se ainda que existam outros fatores que dificultam a<br />

manutenção da pressão controlada, os quais podem estar relacionados<br />

à obesidade e atividade física bem como o consumo de sal. Objetivo:<br />

Avaliar a freqüência de controle da PA em hipertensos atendidos em<br />

uma UBSF Maceió/AL e o impacto das variáveis epidemiológicas<br />

sobre esse controle. . Metodologia: Estudo prospectivo, transversal,<br />

realizado numa UBSF, mediante consulta de enfermagem, aferição da<br />

pressão arterial e preenchimento de questionário semi-estruturado de<br />

pacientes sabidamente hipertensos em acompanhamento na unidade. O<br />

teste de Fischer foi utilizado para comparação dos resultados.<br />

Resultados: Foram avaliados 116 pacientes, 88 do sexo feminino,<br />

média de idade de 56,8 anos (29-80), tempo médio da doença de 90,6<br />

meses (1-480), dos quais 27 (23,3%) apresentavam pressão<br />

adequadamente controlada (PAC) e 89 (76,7%) pressão não<br />

adequadamente controlada (nPAC). No grupo PAC, 22 eram do sexo<br />

feminino, 3 tabagistas; 23 sedentários; 10 apresentavam IMC entre 19<br />

e 24,9 e 17 possuíam IMC 25. No grupo nPAC, 65 eram do sexo<br />

feminino, 12 tabagistas; 70 sedentários; 32 possuíam IMC entre 19 e<br />

24,9, e 57 possuíam IMC 25. Quando comparados os dois grupos em<br />

relação à idade, gênero, tabagismo, sedentarismo e IMC, não houve<br />

associação significante dessas variáveis com o controle/não-controle<br />

da PA. Todos os pacientes referiram estar usando regularmente a<br />

medicação prescrita. Conclusão: Na amostra estudada: 1) a adesão<br />

verbal ao tratamento medicamentoso é de 100%; 2) a eficácia<br />

terapêutica é baixa (23%); 3) não há associação entre variáveis<br />

epidemiológicas e controle da pressão arterial.<br />

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