perturbações cárdio-Vasculares tuberculose pulmonar

NA. TUBERCULOSE PULMONAR
O pulso era pequeno, hipotenso e um tanto frequente como se
pôde verificar no gráfico junto (fig. 9), que obtive com o sfigmógrafo
de Dudgeons:
Fig. 9
O número de pulsações a princípio era maior do que nos últimos
tempos, oscilando contudo entre oitenta e seis e cem, chegando
por vezes a marcar cento e, duas e cento e quatro expansões por
minuto.
A tensão arterial deu os seguintes resultados nas diversas medições
a que procedi :
24 — Março
25 — Abril
f T. M. - 9
\T. m.— 7
/ T. M. - 9,5
• \ T. m. — 7,5
/ T. M. — 12
• » T. m. — 7,5
Como vemos, a tensão melhorou, o que é favorável para o
doente, se bem que ainda se conserve abaixo da normal.
A ponta do coração batia no quarto espaço intercostal esquerdo
a mu centímetro e meio para dentro do mamilo, dando um choque
difuso e um tanto fraco.
Á auscultação nada de anormal se revelava; com o aparelho
de Marey obtive o cardiograma junto (fig. 10), pelo qual se vê que
não só a intensidade da contracção é pequena mas também que é
mal sustentada, pois o prato sistólico falta por completo, vendo-se
em seu logar uma descida rápida e brusca. Deduz-se mais ainda a
sua irregularidade, pois a intensidade contractu não é sempre a
mesma.-
A temperatura, que á tarde apresentava no princípio uma subida—38*
e 38 n ,5— normalisou-se depois, podendo dizer-se que estava
apirético nos últimos meses do seu internato.
Procedendo ás medições da região cardíaca obtive o seguinte
resultado:
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