ESTUDO DA NEBULOSIDADE E DAS ... - Artigo Científico

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Figura 5.16 – Posição média da ZCIT no período de 26/06 a 30/06. Fonte: NCEP/NOAA. Ainda os coeficientes de correlação calculados para os meses de abril, maio e junho as 9:00 h apresentaram taram resultados muito baixos. Por exemplo, esses coeficientes nos meses de abril, maio e junho tiveram seus valores em 0,251, 0,2432 e 0,1928 respectivamente. Este resultado confirma que a distribuição da precipitação não garante uma distribuição homogênea de precipitação. O resultado mostra ainda que a precipitação depende de um cenário atmosférico mais complexo do que a simples presença de nuvens. CONCLUSÕES Após a análise dos resultados, o estudo permitiu concluir que: A relação entre o percentual de nebulosidade e a distribuição espacial da precipitação tem um c omportamento bastante irregular. Os coeficientes de correlação, analisados nos meses de abril, maio e junho para os horários das 3:00 h, 9:00 h e 15:00 h variaram entre aproximadamente 0,20 e UFC . Rua : Bento Albuquerque, n.1555. Ap. 903 Tel: 265.38.14. e-mail: irla.Vanessa@bol.com.br 2 UFC Tel: 2889623 3 UFC Tel: 2889771 e-mail: rsouza@ufc.br
0,57. O que mostra que em algumas situações esta relação não é significativa. Ainda os coeficientes obtidos mostraram uma grande variação quando analisados em um mesmo mês para diferentes horários. Neste caso no mês de maio, o coeficiente variou de 0,24 as 9:00 h a 0,47 as 15:00 h. O que confirma o comportamento irregular. A análise da correlação mostra ainda que no mês de junho onde o percentual de nebulosidade é muito baixo o seu coeficiente apresentou os maiores resultados atingindo 0,56 no horário das 15:00 h, o que permite concluir que para que haja distribuição de precipitação há necessidade de um cenário atmosférico propício ao desenvolvimento deste fenômeno e não simplesmente a presença das nuvens. A formação das nuvens no período noturno é mais intensa do que no período diurno. Este fato explica porque a ocorrência ou precipitação é mais freqüente no período da manhã. A média de nebulosidade para o mês de março foi de 76,68 % para as 3:00 h, 68,77 % para as 9:00 h e 67,97 % para as 15:00 h. Para o mês de abril a média foi de 50,25 % para as 3:00 h, 30,16% para as 9:00 h e 35,60 % para as 15:00 h. Em maio encontramos 65,30 % para as 3:00 h, 24,73 % para as 9:00 e 35,60 para as 15:00 h. No mês de junho com valores de 17,22 % para as 3:00 h, 9,25 % para as 9:00 h e 8,5 % para as 15:00 h. 7.0 BIBLIOGRAFIA BARRET, E. C., Climatology from Satellites. Londres: Methuen, 1974. CESS, R. D., BRIEGLEB, B. P., LIAN, M. S. Low-latitude cloudiness and climate feedback; Comparative estimates from satellite data. JAS., v.39, p.53-9, 1982. CHOW, V. T. et al., Applied Hydrology, Mcgrall Hill, 1995. GUEDES, R. L.; MACHADO, L. A. T. Características médias da cobertura de nuvens sobre a América do Sul com base em imagens do GOES – E / ISCCP: Julho de 1987 a Junho de 1988. Revista Brasileira de Meteorologia, v.12 , n. 1, p. 1 –19, 1997. KOUSKY, V. E.; GAN, M. A. Upper tropospheric cyclone vortices in the tropical South Atlantic. Tellus, 33, p. 538-551, 1981. UFC . Rua : Bento Albuquerque, n.1555. Ap. 903 Tel: 265.38.14. e-mail: irla.Vanessa@bol.com.br 2 UFC Tel: 2889623 3 UFC Tel: 2889771 e-mail: rsouza@ufc.br
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