Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e do ...
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passaram também a ser utiliza<strong>do</strong>s para obter informações acerca <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e<br />
crescimento, estimar a dimensão das populações, taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e<br />
sobrevivência (McFarlane et al., 1990). Actualmente, a marcação/recaptura é<br />
ainda frequentemente utilizada em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> marcação, tanto em larga<br />
escala, como nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> marcação em tuní<strong>de</strong>os leva<strong>do</strong>s a cabo pela<br />
ICCAT (International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas)<br />
(Miyake, 1990), mas também em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> menor escala (Able et al., 2006;<br />
Fritsch et al., 2007).<br />
Os tipos <strong>de</strong> marcas utilizadas po<strong>de</strong>m variar entre marcas físicas,<br />
pigmentos e mutilações. As marcas físicas são as mais utilizadas, existin<strong>do</strong><br />
vários formatos, que consistem na maioria <strong>do</strong>s casos num filamento <strong>de</strong><br />
plástico. Na marcação <strong>de</strong> raias e pleuronectiformes é também comum a<br />
utilização <strong>de</strong> marcas em forma <strong>de</strong> disco, conhecidas como disco <strong>de</strong> Petersen.<br />
As marcas físicas apresentam o contacto da organização responsável e ainda<br />
um código único que permite i<strong>de</strong>ntificar individualmente o peixe. São, regra<br />
geral, bastante conspícuas, quer <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à sua cor quer pelo local on<strong>de</strong> são<br />
fixadas. Ao longo <strong>do</strong> tempo têm si<strong>do</strong> testa<strong>do</strong>s e utiliza<strong>do</strong>s vários méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
inserção das marcas. Hoje em dia, os mais recorrentes utilizam um dar<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
plástico ou aço inseri<strong>do</strong> na musculatura (McFarlane et al., 1990).<br />
A marcação e recaptura permite a quantificação das taxas <strong>de</strong> dispersão<br />
e das distâncias mínimas percorridas, permitin<strong>do</strong> ainda tirar ilações acerca da<br />
estrutura <strong>do</strong> stock, taxas <strong>de</strong> crescimento e mortalida<strong>de</strong> (McFarlane et al., 1990;<br />
Shepherd et al., 2006). No entanto, não possui capacida<strong>de</strong> para nos dar<br />
informação acerca <strong>de</strong> movimentos diários, utilização <strong>do</strong> habitat e padrões <strong>de</strong><br />
activida<strong>de</strong> (Cartamil et al., 2003; Rogers and White, 2006). Pois não permite<br />
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