05.07.2013 Views

Saco das Bananas - Jornal Maranduba News

Saco das Bananas - Jornal Maranduba News

Saco das Bananas - Jornal Maranduba News

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Maranduba</strong>, 20 de Julho de 2011 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 2 - Edição 27<br />

Foto: Ezequiel dos Santos<br />

<strong>Saco</strong> <strong>das</strong> <strong>Bananas</strong><br />

Berço explêndido da cultura litorânea


Página 2 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> 20 Julho 2011<br />

Editorial:<br />

O que o seu filho esta fazendo neste momento?<br />

Será que ele está na escola?<br />

Na década de 1970 a emancipação<br />

dos filhos era aos 17<br />

anos, quando eles prestavam<br />

serviço militar ou casavam-se.<br />

Hoje aos nove ou dez anos<br />

já são emancipados. Vão a<br />

escola sozinhos. Muitos pais<br />

acham bonito, alguns acham<br />

até chique. Toda essa distancia<br />

ou a falsa sensação de que<br />

os filhos já sabem de tudo fazem<br />

com que os pais desatentos<br />

ou acomodados crêem que<br />

não precisem ir a escola.<br />

Muitos não perceberam que<br />

a falta dos pais na escola tem<br />

criado na criança uma emancipação<br />

disfarçada, com isto, a<br />

qualidade do ensino fica prejudicada,<br />

já que a fiscalização por<br />

parte dos pais torna-se falha.<br />

A emancipação dos filhos<br />

nesta idade é muito propícia<br />

a tudo de que não queremos,<br />

mas onde estão os pais neste<br />

momento? Já sei, não tem<br />

mais tempo? O horário não<br />

dá? A escola que tem de resolver?<br />

Não é problema meu!<br />

Blá, blá, blá... Ir a escola em<br />

momento nenhum é fazer o<br />

aluno pagar mico e sim mostrar<br />

que você gosta dele, que<br />

você se preocupa com ele,<br />

que você tá lá para ajudá-lo e<br />

não humilhá-lo.<br />

To<strong>das</strong> as escolas estão<br />

abertas aos pais, ele pode ir a<br />

sala de aula, ao banheiro, aos<br />

Editado por:<br />

Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda.<br />

Caixa Postal 1524 - CEP 11675-970<br />

Fones: (12) 3832.2067 (12) 9714.5678 / (12) 7813.7563<br />

Nextel ID: 55*96*28016<br />

e-mail: jornal@maranduba.com.br<br />

Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: mensal<br />

Responsabilidade Editorial:<br />

Emilio Campi<br />

corredores, onde ele quiser e<br />

precisar ir. Os diretores e professores<br />

têm chamado os pais<br />

à responsabilidade na formação<br />

e na criação destes seres.<br />

A escola é a segunda parte<br />

da formação mais importante<br />

do aluno, é o complemento da<br />

primeira, é a fase da transição<br />

para o mundo real.<br />

A primeira fase vem de casa,<br />

vem do exemplo a ser dado e<br />

oferecido. Desde os tempos<br />

mais remotos a formação no<br />

ambiente familiar tem seu papel<br />

muito bem definido. Quer<br />

um exemplo claro, que as<br />

vezes acontece em sua casa<br />

e você não percebeu. Bicicletas<br />

caras, mochilas e tênis<br />

de duzentos Reais, celulares<br />

com MP3, Bluetooth, Internet,<br />

Ipod, fones de ouvido de alta<br />

potencia. Agora me diga o que<br />

estes aparelhos irão ajudar no<br />

aprendizado? Qual é a parte<br />

da educação em que estes parelhos<br />

são importantes?<br />

Ninguém é contra o presente<br />

de uma criança. Ao que parece<br />

é que se dá o regalo para<br />

livrar-se de um problema, assim<br />

cria-se outro tanto para o<br />

pai quanto para as outras pessoas<br />

do ambiente escolar.<br />

Você pai quando criança recebia<br />

as coisas assim de mão<br />

beijada? Você com certeza tinha<br />

ciência do valor <strong>das</strong> coi-<br />

Colaboradores:<br />

Adelina Campi, Ezequiel dos Santos e Fernando A. Trocole<br />

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores<br />

e não refletem a opinião da direção deste informativo<br />

sas. Eram tempos do “ser” e<br />

não do “ter”, com o é hoje. É<br />

o excesso do “ter” que fazem<br />

surgir os problemas que conhecemos.<br />

Na pratica o que posso fazer?<br />

Vá à escola, acompanhe<br />

a entrada e noutro dia a saída<br />

dos seus filhos, ligue na<br />

escola para ver se ele está lá,<br />

observe para quem ele ligou<br />

do celular, veja as fotos que<br />

ele tirou neste aparelho, veja<br />

se ele, ou ela, tem mu<strong>das</strong> de<br />

roupas diferentes na mochila.<br />

Mas o porquê disso? Simples<br />

se você não acompanhar seu<br />

filho, um traficante vai fazer<br />

por você. Vai dar tudo o que<br />

você não dá e não faz, principalmente<br />

atenção e até mesmo<br />

um carinho disfarçado.<br />

Se você gosta de seu filho<br />

realmente, basta mentalmen-<br />

te responder quantas vezes<br />

você foi a escola conhecer,<br />

apoiar, cobrar e colaborar com<br />

a escola onde ele estuda?<br />

Quantas vezes ao menos<br />

você ligou para saber como<br />

ele está e se ele está na escola?<br />

Você tem o abraçado, restaurado<br />

o prazer de estudar<br />

junto com seu filho, ou, a Tv<br />

é mais importante, a cerveja,<br />

a turma, o bar, etc, é mais importante.<br />

Não tenha vergonha de ser<br />

pai, ou mãe dele, mas tenha<br />

vergonha do que ele vai virar<br />

se você não mostrar quem é<br />

você neste papel de educar<br />

e ensinar. Você com certeza<br />

será comparado aos pais que<br />

participam, cuidam, acompanham<br />

e zelam pelo seu maior<br />

patrimônio: o filho.<br />

Emilio Campi


20 Julho 2011 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> Página 3<br />

Justiça ordena demolição de imóveis em área quilombola<br />

SAULO GIL/IMPRENSA LIVRE<br />

A Justiça federal determinou<br />

na última sexta-feira a demolição<br />

de mais de 10 imóveis localizados<br />

na Praia da Caçandoca e na Praia<br />

da Caçandoquinha, região Sul de<br />

Ubatuba. As áreas são reconheci<strong>das</strong><br />

como quilombolas e abrigam<br />

dezenas de famílias remanescentes<br />

do período escravocrata. Para<br />

o Juízo, as novas construções<br />

realiza<strong>das</strong> no entrono <strong>das</strong> comunidades<br />

desobedecem à decisão<br />

judicial de embargo <strong>das</strong> áreas.<br />

“Tendo em vista a informação<br />

do Incra, da instabilidade<br />

ambiental, habitacional e econômica<br />

que afeta to<strong>das</strong> as famílias<br />

atualmente residentes no<br />

quilombo Caçandoca, bem como<br />

no concernente às notícias de<br />

invasões, de novas construções,<br />

em franca desobediência à determinação<br />

judicial determino que<br />

sejam apurados tais fatos. Assim,<br />

designe-se dois oficiais de justiça<br />

para que se encaminhem ao local<br />

para a apuração de novas construções<br />

irregulares, devendo no<br />

mesmo ato intimar este (o mora-<br />

EZEQUIEL DOS SANTOS<br />

No último dia 14 foi apresentado<br />

no Salão Nacional de Turismo<br />

o projeto que destaca os<br />

quilombos do estado de São Paulo<br />

no evento que é considerado<br />

vitrine mundial do turismo étnico.<br />

O trabalho foi apresentado<br />

pela empresa Fh Silvino Turismo<br />

& Eventos.<br />

“Existem vários quilombos organizados<br />

e preparados para receber<br />

turistas, e esta ação com<br />

certeza poderá levar mais condições<br />

de vida e sustentabilidade<br />

para as comunidades quilombolas<br />

em todo o país” cita Francisco<br />

Henrique Silvino - Presidente da<br />

Fh Silvino Turismo & Eventos e<br />

da ANTAB.<br />

Dentro do projeto está incluso<br />

a preparação de profissionais<br />

dor irregular) para proceder à demolição<br />

às suas expensas, marcando<br />

dia para constatação de<br />

seu cumprimento”, determinou a<br />

Justiça Federal.<br />

O presidente da Associação<br />

União dos Morros (Caçandoqui-<br />

-nha), Antonio Antunes de Sá, não<br />

soube precisar a data estipulada<br />

pelo Judiciário. O líder quilombola<br />

ouviu informações dos intimados<br />

de que o prazo para as demoli-<br />

ções vence no dia 1º de agosto.<br />

No entanto, ele ressalta que a<br />

comunidade já está realizando<br />

reuniões para saber quais serão<br />

as medi<strong>das</strong> toma<strong>das</strong> em relação à<br />

decisão judicial.<br />

O vice-presidente da Associação,<br />

Mário Gabriel do Prado,<br />

adianta que a comunidade está<br />

disposta a resistir ao que ele considerou<br />

como mais um “desmando”<br />

por parte do poder público<br />

com relação aos quilombolas.<br />

“A juíza Mariza Vascolensos<br />

da 1ª Vara da Justiça Federal<br />

de Taubaté alega que invasores<br />

ocuparam a área do Quilombo<br />

Caçandoca, e os mesmos desataram<br />

o congelamento da área.<br />

Tendo em vista que nesta área<br />

estão somente quilombolas, e<br />

mesmo assim fomos notificados e<br />

teremos o prazo de 15 dias para<br />

recorrer da sentença ou nossas<br />

Turismo Étnico “Rota Zumbi” Quilombos no Salão Nacional de Turismo<br />

dentro dos quilombos para o segmento<br />

receptivo; a realização de<br />

festividades, comercialização de<br />

produtos e fomento e promoção<br />

dos quilombos e artesões. Os<br />

quilombos do Vale do Ribeira,<br />

Itatiba, Ubatuba, Capivari, Perus,<br />

serão os primeiros a serem<br />

visitados pelo grupo de pesquisa<br />

e coordenação da Rota ZUMBI -<br />

QUILOMBO á partir de Agosto.<br />

A apresentação da agência que<br />

estará comercializando os pacotes<br />

turísticos no estado de São<br />

Paulo será apresentada no dia<br />

31 de Agosto. Também estão integrados<br />

na rota os estados de<br />

Pernambuco, Maranhão, Amapá,<br />

Porto Alegre, Espírito Santo e Minas<br />

Gerais. Em junho passado o<br />

Quilombo União dos Morros-Caçandoquinha<br />

recebeu um grupo<br />

de estudantes da USP. O roteiro<br />

realizado pela universidade começou<br />

em Paraty, depois uma visita<br />

a Aldeia Boa Vista em Ubatuba e<br />

por fim o quilombo Caçandoca/<br />

Caçandoquinha. No quilombo<br />

puderam de fato experimentar e<br />

curtir as belezas da região. Participaram<br />

de palestras sobre o<br />

quilombo, experimentaram o azul<br />

marinho, fizeram caminha<strong>das</strong> e<br />

um passeio de escuna.<br />

O grupo foi organizado pela<br />

professora de história da USP<br />

Antonia Terra e teve como objetivo<br />

a proximidade e o conhecimento<br />

dos detalhes da vida e<br />

luta destas populações. Muitos<br />

dos alunos nunca haviam pisado<br />

em um território tradicional, seja<br />

aldeia, quilombo ou de outros<br />

moradores formadores do povo<br />

brasileiro. Segundo a professora,<br />

foi um momento ímpar para que<br />

esses futuros professores adquiram<br />

sensibilidade de discutir<br />

a história indígena e quilombola<br />

casas irão abaixo. A comunidade<br />

de novo se desespera, sem saber<br />

qual será o nosso futuro”, opina<br />

Mário do Prado, acreditando que<br />

a única desobediência à Lei ocorrida<br />

na comunidade faz referência<br />

a uma ação individual.<br />

“Temos sim um problema com<br />

um quilombola, que acha que é<br />

proprietário da área, e fixou uma<br />

faixa tentando vender a mesma,<br />

mas já foi notificado a retirar a<br />

faixa do local, mas não podemos<br />

pagar pela loucura dos outros”,<br />

ressalta o vice-presidente da Associação<br />

União dos Morros.<br />

A diligência foi realizada em<br />

conjunto com agentes da Delegacia<br />

da Polícia Federal de São<br />

Sebastião. A prefeitura municipal<br />

de Ubatuba também foi oficiada<br />

na decisão judicial, para que<br />

esclareça quais as medi<strong>das</strong> que<br />

estão sendo realiza<strong>das</strong> no tocante<br />

às construções irregulares, o<br />

estado de conservação <strong>das</strong> moradias<br />

ali existentes e os eventuais<br />

problemas de desmoronamento,<br />

levando-se em conta o seu poder<br />

e dever de fiscalização na cidade.<br />

com mais propriedade. Foram<br />

também realiza<strong>das</strong> entrevistas<br />

com populações locais para descobrir<br />

como a sociedade brasileira<br />

encara estes povos.


Página 4 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> 20 Julho 2011<br />

Artes Marciais na Região Sul<br />

GLÁUCIA CAVALCANTE<br />

Aconteceu nos últimos dias<br />

11 e 12 de junho a ultima<br />

seletiva para o campeonato<br />

paulista de kung-fu 2011, realizado<br />

na cidade de Leme-SP, no<br />

interior de são Paulo. O evento<br />

contou com a presença de<br />

muitos atletas do estado, com<br />

destaque para os atletas representantes<br />

da <strong>Maranduba</strong> que<br />

conquistaram oito medalhas,<br />

sendo 6 de ouro, uma prata e<br />

um bronze, garantindo assim a<br />

classificação para o campeonato<br />

paulista, que será realizado<br />

agora no mês de julho.<br />

A grande surpresa foi a atleta<br />

Lara Luccas Barreiro (já<br />

classificada para o paulistão<br />

2011), e agora convocada<br />

para se integrar a seleção<br />

brasileira de kung-fu wu-shu,<br />

preparando se para o sul-americano<br />

que vai acontecer na<br />

cidade Del Leste no Uruguai,<br />

onde se encontram os melhores<br />

atletas da America do sul.<br />

Estamos muito orgulhosos de<br />

ter um representante lá fora<br />

e estamos na torcida esperamos<br />

que dê tudo certo, é isso<br />

ai galerinha vamos lá agora é<br />

só treinar e os resultados vem<br />

com o tempo.<br />

Ficam aqui os nossos agradecimentos<br />

ao senhor Wilson<br />

da Banca do Sapé, que nunca<br />

mediu esforços para ajudar<br />

o atleta e técnico Dragão em<br />

quase todos os eventos que<br />

participa estar sempre dando<br />

um apoio. Nosso muito obrigado<br />

por acreditar que só através<br />

do esporte e educação podemos<br />

criar uma <strong>Maranduba</strong><br />

melhor e mais segura para os<br />

nossos filhos.<br />

O atleta Valdir (Dragão) ministra<br />

aulas como voluntário<br />

no programa escola da família<br />

da E.E. Profº Áurea Moreira<br />

Rachou no Sertão da Quina<br />

aos sábados e domingos, e de<br />

segunda a sexta na academia<br />

Cia do Corpo. Você que é admirador<br />

desta filosofia oriental,<br />

venha nos visitar e faça<br />

uma aula experimental, com o<br />

prof. Valdir (Dragão).<br />

Apoio Ezequiel, <strong>Jornal</strong><br />

<strong>Maranduba</strong> <strong>News</strong>. maiores informações<br />

contactos 9769 3538<br />

ou xiaulong@hotmail.com<br />

ANUNCIE:<br />

(12) 9714.5678 - 7813.7563<br />

Parceria promove 1º Desfile de Cães na <strong>Maranduba</strong><br />

PEF ÁUREA<br />

A super população de cães e<br />

gatos é um problema que afeta<br />

as grandes cidades e também<br />

pequenas, em maior ou menor<br />

grau. A verdade é que existem<br />

mais animais do que lares para<br />

acolhê-los. A castração, ao contrário<br />

do que se pensa, é salutar<br />

a saúde do animal, pois<br />

previne o risco de doenças uterinas,<br />

câncer de mama, útero,<br />

proposta e testículos.<br />

É por isso que a educação<br />

ambiental bem como a<br />

conscientização dos proprietários<br />

de animais e da população<br />

em geral, é um dos instrumentos<br />

que busca o esclarecimento<br />

e tomada de decisão no sentido<br />

de se pensar globalmente e agir<br />

localmente para um planeta sustentável.<br />

A Ong APASU (Associação<br />

Protetora de Animais da<br />

Região Sul de Ubatuba) estará<br />

promovendo um projeto de posse<br />

responsável nas escolas públicas<br />

da região.<br />

O objetivo deste projeto é<br />

conscientizar as crianças da importância<br />

da posse responsável,<br />

incentivando também a adoção<br />

de cães abandonados e informação<br />

sobre PARASITOSES.<br />

No mês de Junho, o Programa<br />

Escola da Família da E.E.Profª<br />

Jairondirorum littorina<br />

JOSÉ RONALDO DOS SANTOS<br />

Por insistência de alguns amigos,<br />

depois de lerem Ovo do<br />

Diabo II (coisasdecaicara.blogspot.com),<br />

resolvi divulgar o que<br />

poderá ser um achado do século<br />

para o nosso município. Desde já<br />

digo que o mérito é de algumas<br />

pessoas que leem, buscam ver<br />

um pouco além daquilo que aparece<br />

e desejam fazer encaminhamentos<br />

para contemplar muitas<br />

outras possibilidades (científicas,<br />

turísticas etc.). Se não fosse por<br />

tais características, tal achado<br />

Áurea Moreira Rachou - Diretoria<br />

de Ensino Região Caraguatatuba<br />

desenvolveu a ação dentro do<br />

Projeto Animal Saudável é o Bicho<br />

em parceria com a APASU e<br />

com o apoio da ESPECIAL DOG,<br />

foi realizado o 1ºDesfile de cães,<br />

com o objetivo de incentivar a<br />

posse responsável. Os critérios<br />

de Julgamento foram: 1 estética<br />

canina (cuidado canino, pelagem<br />

e dentição), 2- Vestimenta<br />

( originalidade e criatividade), 3-<br />

Sociabilidade (dons: pular, sentar),<br />

respeito com o dono).<br />

Neste evento tivemos a presença<br />

da veterinária Márcia,<br />

representantes da APSU Salete,<br />

Adriana e Eliane, membros<br />

da diretoria de ensino Janete e<br />

Fabrício e a diretora da escola<br />

passaria despercebido como<br />

muitos outros que se já ouviu<br />

falar no universo dos caiçaras.<br />

De acordo com algumas notícias<br />

(ver, entre outras, cienciamao.usp.br;<br />

noticias.terra.com.<br />

br ), se considerarmos o achado<br />

da Índia, em 01/10/2009, veremos<br />

muita semelhança nas<br />

fotos. Será que o nosso ser<br />

caiçara também está próximo<br />

dos 65 milhões de anos?<br />

Resta-nos aguardar os encaminhamentos<br />

que serão sabiamente<br />

tomados pelo professor<br />

Eloisa que compuseram a mesa<br />

julgadora, todos os 34 inscritos<br />

receberam prêmios de participação,<br />

foram premiados em 1º<br />

lugar Pytti, 2º Niki, 3º Tigrão, 4º<br />

Lup e 5º Tayk.<br />

Agradecemos a participação<br />

de todos, em especial dos parceiros<br />

Especial Dog, Rogério<br />

Frediani, Bruno César (O jovem<br />

do povo) e Rações Gimapa.<br />

Nesta primeira fase do projeto<br />

foi realizada a palestra nos 3<br />

turnos, a 2º etapa foi o desfile<br />

de cães e na 3º fase o concurso<br />

de fotografia que acontecerá<br />

em agosto na escola. Convidamos<br />

toda a comunidade para<br />

participar <strong>das</strong> ações do Programa<br />

escola da família aos finais<br />

de semana <strong>das</strong> 9:00 ás 17:00hs<br />

Aziz Nacib Ab’Saber, este grande<br />

geógrafo nascido em São<br />

Luiz do Paratinga, em 24 de outubro<br />

de 1924.


20 Julho 2011 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> Página 5<br />

I Torneio Futevolei<br />

de Caraguatatuba<br />

No dia 03 de Julho, aconteceu<br />

o I Torneio de Futevôlei<br />

em Caraguatatuba com a participação<br />

de 10 duplas de todo<br />

o litoral norte.<br />

Com a impecável organização<br />

do evento por Edno, entre<br />

os destaques, deu a lógica: ficaram<br />

as duplas de Ubatuba,<br />

que possuem ampla experiência<br />

na modalidade, juntamente<br />

com a de Caraguá. A presença<br />

de ambas, no entanto,<br />

valorizaram bastante a competição,<br />

atraindo moradores<br />

<strong>das</strong> proximidades para assistir<br />

e torcer.<br />

Placar de Classificação<br />

1º Lugar – Chiquinho e Edno<br />

( Ubatuba);<br />

2º Lugar – Kleber e Erik<br />

(Caraguatatuba);<br />

3º Lugar – Marcio e Marcos<br />

(Caraguatatuba);<br />

4º Lugar – Xandeli e Gil (<br />

Ubatuba );<br />

As duplas de Ubatuba, agradecem<br />

o apoio do CT.TRAME,<br />

Silvinho Brandão, PETSHOW,<br />

KALLSOM e da Secretaria de<br />

Esporte e a Carol pela força<br />

que deu para está sempre<br />

presente no Futevôlei.<br />

Quem interessar em apoiar<br />

essa dupla, entrar em contato,<br />

nos telefones, (12) 9737-8334<br />

(12) 9108-8110 – Falar com<br />

Chiquinho.<br />

JORNAL<br />

MARANDUBA NEWS<br />

9714.5678<br />

ANUNCIE<br />

Ubatuba no século XIX:<br />

aspectos econômicos<br />

JOSÉ RONALDO DOS SANTOS<br />

Em 1836, pelas informações<br />

da<strong>das</strong> por Félix Guisard Filho,<br />

em seu livro Achegas à história<br />

de Ubatuba, o porto de<br />

Ubatuba era muito movimentado:<br />

quatro sumacas, três escunas,<br />

um iate, sendo a maior<br />

parte deles de proprietários do<br />

município, tinham uma regularidade<br />

em suas atividades.<br />

Os dias eram de prosperidade,<br />

principalmente pelo desenvolvimento<br />

<strong>das</strong> atividades<br />

agrícolas e pela vida portuária.<br />

Também se intensificava<br />

o intercâmbio com o interior.<br />

Porém, as dificuldades<br />

de comunicação com as vilas<br />

de serra-acima, provocam o<br />

declínio da produção. É de<br />

1853 um ofício da Câmara que<br />

diz: “Vários tropeiros já têm<br />

procurado outros portos, os<br />

quais, apesar de serem longe,<br />

não oferecem tanto perigo”.<br />

Ou seja, as estra<strong>das</strong> são péssimas.<br />

Também é dessa época<br />

o início da decadência cafeeira.<br />

Só para comparar, atente-<br />

-se aos dados da produção/<br />

escoamento nos seguintes<br />

anos: 1853= 150.000 arrobas;<br />

1861= 30.000 arrobas;<br />

1886= 5.000 arrobas.<br />

Se bem que apresentasse<br />

algumas desvantagens, o porto<br />

de Ubatuba tinha capacidade<br />

para o desenvolvimento<br />

comercial. Entre as desvanta-<br />

gens estava a distância do ancoradouro,<br />

foz do rio Acarau,<br />

que se achava a meia légua<br />

do porto de embarque, tendo<br />

que atravessar uma baía desabrigada<br />

e constantemente<br />

agitada, com ocorrências de<br />

sinistros. Isso naturalmente<br />

dificultava o transporte de<br />

mercadorias para os barcos<br />

(carregamento/descarregamento).<br />

Ofício de 1852 informava:<br />

“É má e perigosa a<br />

barra desta vila. Muitos prejuízos<br />

têm sofrido no embarque<br />

e desembarque dos gêneros<br />

(...) O rio é estreitíssimo e circundado<br />

de pedras, bancos de<br />

areia e, o que é tudo, o mar<br />

quase constantemente agitado<br />

de maneira que são inúmeros<br />

os naufrágios que ali tem<br />

havido”.<br />

É interessante notar que até<br />

o mapa do almirantado inglês<br />

da época assinala a possibilidade<br />

de um corta-rio, ou<br />

seja, a desembocadura do rio<br />

Grande seria desviado para o<br />

Perequê-açu, estando resolvido<br />

dessa forma a formação<br />

dos bancos de areia na área<br />

portuária.<br />

Na prainha do Padre estava<br />

localizado o porto propriamente<br />

dito. Por ser pequena,<br />

impedia a permanência <strong>das</strong><br />

tropas de serra-acima, cujo<br />

comércio com Ubatuba era<br />

constante.<br />

Vôo livre na <strong>Maranduba</strong><br />

A Escola de Voo Livre Pico agora em Ubatuba, na praia da<br />

<strong>Maranduba</strong>. Aprenda a voar com a gente! Ou se você quiser,faça<br />

um voo duplo! Agende uma aula experimental! Contato com o<br />

Paulo e Rô,pelos telefones 12 9755-0347 / 82013820<br />

Pequenos passos para<br />

um grande equilíbrio<br />

JOSÉ RONALDO DOS SANTOS<br />

Dia desses fui ao município<br />

vizinho de São Luiz do<br />

Paraitinga conhecer a cultura<br />

do cogumelo. Fiquei impressionado<br />

com as explicações<br />

e as práticas do proprietário<br />

(Nelson), um paulistano que,<br />

após um período trabalhando<br />

no Japão, há nove anos abraçou<br />

o desafio de viver da terra<br />

numa relação harmoniosa e<br />

tendo lucro.<br />

“Cogumelo é a carne do<br />

futuro!”. Nesta convicção o<br />

Nelson trabalha e gera empregos;<br />

apresenta ao homem<br />

do campo mais uma alternativa<br />

para não deixar o espaço<br />

que o gerou. Garante assim a<br />

permanência da cultura caipira<br />

em lugares inimagináveis<br />

para muitos que só reparam<br />

no asfalto. Desses lugares<br />

saem os moçambiqueiros, os<br />

jongueiros, os membros da<br />

cavalhada, a tradição religiosa<br />

que atrai tantos turistas para a<br />

referida cidade.<br />

Também nesses lugares<br />

encontramos os autênticos<br />

ecologistas, onde os “teóricos<br />

verdes” deveriam ter a curiosidade<br />

para aprender antes<br />

de apoiarem qualquer política,<br />

qualquer “teoria científica amplamente<br />

testada” ou qualquer<br />

patrocinador.<br />

A partir de pequenos exemplos,<br />

<strong>das</strong> práticas históricas do<br />

meu povo caiçara, acredito que<br />

o apelo mais ecológico de todos<br />

é: Salvemos as culturas locais<br />

para salvarmos o planeta.<br />

Parabéns a José Braz e Magda<br />

A família agradece a todos que colaboraram para que este<br />

dia fosse tão especial. Agradecimento aos valores amigos e<br />

homens do Corpo de Bombeiros que abrilhantaram o momento<br />

mais especial deste casamento.


Página 6 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> 20 Julho 2011<br />

Moradores da região participam de Workshop<br />

sobre trilhas e atrativos no Parque<br />

EZEQUIEL DOS SANTOS<br />

Nos últimos dias 11 e 12 de<br />

julho, nove moradores tradicionais,<br />

mateiros, produtores<br />

e técnicos da regiao sul participaram<br />

do 1º Seminário Regional<br />

do Projeto de Trilhas<br />

e Plano de Contingências do<br />

Parque Estadual, que aconteceu<br />

na sede Picinguaba. Participaram<br />

os núcleos de Santa<br />

Virginia, Picinguaba e Cunha.<br />

Esteve também Bruno Nunes<br />

da operadora de turismo Mar<br />

e Serra, o pessoal da Montana<br />

Rafting e Turismo e Eduardo<br />

de Oliveira Coelho Diretor<br />

de Turismo de São Luiz<br />

do Paraitinga, Carlos Rizzo da<br />

Secretaria Municipal de Meio<br />

Ambiente de Ubatuba, Policia<br />

Rodoviária Federal, Policia<br />

Ambiental, Corpo de Bombeiros<br />

e Defesa Civil. Os trabalhos<br />

foram coordenados pela<br />

equipe da Ruschmann Consulting<br />

da capital.<br />

O objetivo do encontro foi<br />

realizar levantamento inicial<br />

<strong>das</strong> condições e atrativos <strong>das</strong><br />

trilhas, acordar logística de<br />

trabalhos de campo, apresentar<br />

e validar a metodologia<br />

proposta, levantar informações<br />

sobre riscos, acidentes,<br />

incidentes e salvamento.<br />

Ficou claro que a idéia era<br />

a preparação <strong>das</strong> trilhas para<br />

o publico da Copa de 2014.<br />

Doze trilhas foram escolhi<strong>das</strong><br />

para a aplicação dos estudos<br />

técnicos e projetos executivos<br />

a implantação do Sistema de<br />

Trilhas e Atrativos do PESM.<br />

Da regiao sul só o Corcovado<br />

foi contemplado, a equipe<br />

de Santa Virginia realizou os<br />

estudos da parte de cima e a<br />

equipe de Técnicos de Turismo<br />

Rural, mateiros e alunos de observação<br />

de aves realizaram a<br />

parte de baixo até seu cume.<br />

Na oportunidade os estudos foram<br />

apresentados pelo mateiro<br />

e aluno de observação de aves<br />

Silas Fileto. A equipe da Ruschmann<br />

fará trabalhos de campo<br />

com interpretação do trajeto,<br />

diagnósticos, georreferenciamento<br />

e contará com o apoio e<br />

colaboração da equipe sul.<br />

Foram levantados os atrativos<br />

e as atividades que possam ser<br />

explora<strong>das</strong> nas trilhas, sugestões<br />

de operação e publico alvo<br />

e sobre a gestão <strong>das</strong> trilhas. A<br />

Ruchmann venceu uma licitação<br />

para realizar os estudos<br />

e implantar os sistemas nas<br />

em 120 km de trilhas dentro<br />

do Parque, para isso convidou<br />

moradores, guias, monitores e<br />

mateiros para a discussão.<br />

A comunidade aguarda que<br />

isto seja mais uma porta que<br />

se abre para a geração de emprego<br />

e renda, respeito e bom<br />

trato a população que tanto<br />

cuidou e preservou a maioria<br />

<strong>das</strong> trilhas por conta de suas<br />

histórias e tradições.<br />

Associações são convida<strong>das</strong><br />

para apresentação do programa<br />

de Microbacias<br />

Pelo menos quatro associações<br />

da regiao sul de Ubatuba<br />

foram convida<strong>das</strong> pela CATI<br />

para a apresentação do Programa<br />

Estadual de Microbacias<br />

Hidrográficas-Projeto de Desenvolvimento<br />

Rural Sustentável-Acesso<br />

ao Mercado que<br />

aconteceu no último dia 15 no<br />

colégio Capitão Deolindo no<br />

centro. Desta vez o foco não<br />

foram as questões ambientais<br />

mais sim o acesso ao mercado.<br />

Participaram associações<br />

de Ubatuba, Caraguatatuba,<br />

São Sebastião e Ilhabela, além<br />

dos técnicos da CATI.<br />

O programa é um convenio<br />

entre o governo do estado e o<br />

Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID<br />

num total de<br />

US$ 130 milhões a serem aplicados<br />

em cinco anos e investidos<br />

no acesso ao mercado de produtores<br />

rurais, pescadores, artesãos<br />

entre outros. O convenio<br />

prevê investimentos diretos em<br />

iniciativas de negócios de agricultura<br />

familiares e pescadores<br />

artesanais. Nas discussões foram<br />

levantados problemas ambientais<br />

como o maior limitante<br />

para a produção, seja em terra<br />

ou na água (pesca).<br />

Falou sobre as organizações<br />

de produtores em cooperativas<br />

e associativismo para organização<br />

do setor, de notas<br />

fiscais, os problemas de estatutos<br />

e quem tem direito a<br />

participar ou não. No caso dos<br />

indígenas e quilombolas, estes<br />

já estão inseridos no programa<br />

por exigência do BID. O<br />

Programa que tem como objetivo<br />

a promoção do Desenvolvimento<br />

Rural Sustentável<br />

de forma a ampliar as oportunidades<br />

de trabalho e renda,<br />

a inclusão social, a conservação<br />

dos recursos naturais e o<br />

bem estar <strong>das</strong> comunidades,<br />

aumentando a competitividade<br />

da agricultura familiar e da<br />

pesca artesanal.<br />

As associações convida<strong>das</strong><br />

foram da Praia Grande<br />

do Bonete, Araribá, Sertão<br />

da Quina e <strong>Maranduba</strong>. Para<br />

Luciano da Amasq foi muito<br />

interessante a apresentação,<br />

segundo ele dá para trabalhar<br />

no bairro com os artesãos. Foi<br />

proposta uma apresentação<br />

na regiao sul para que todos<br />

possam melhor aproveitar o<br />

programa com data ainda a<br />

ser anunciada.


20 Julho 2011 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> Página 7<br />

Jovens se preparam para a Jornada<br />

Mundial da Juventude na Europa<br />

Natan, Letícia (coordenadores) e Pokemom do grupo de jovens<br />

EZEQUIEL DOS SANTOS<br />

Os jovens Natan Soares, 20,<br />

do Araribá e Letícia Amorim,<br />

22, do Sertão da Quina se<br />

preparam para participar da<br />

Jornada Mundial da Juventude<br />

com o Papa Bento XVI que<br />

acontecerá em Madrid-Espanha<br />

nos próximos dias 14 a<br />

24 de agosto. Da diocese participarão<br />

cerca de 10 jovens<br />

que embarcarão junto com o<br />

Vigário Geral, Padre Alessandro<br />

e o Padre Ronaldo. Haverá<br />

ainda uma reunião para tratar<br />

dos detalhes da viagem. Está<br />

previsto o embarque em São<br />

Paulo com escala no Rio de Janeiro<br />

e depois Madrid.<br />

Na reunião anterior uma jovem<br />

de Caraguatatuba compartilhou<br />

a experiência que<br />

havia realizado no evento de<br />

2010 na Alemanha. A documentação<br />

e as despesas serão<br />

custea<strong>das</strong> pela paróquia da<br />

comunidade em que moram<br />

os jovens. Para o roteiro existe<br />

a possibilidade da visitas<br />

a outros pontos de interesse<br />

histórico e religioso como Jerusalém.<br />

Natan e Letícia são coordenadores<br />

do grupo de jovens<br />

junto com Aline e Bruno, assessor<br />

de comunicação do<br />

grupo. Para Letícia participar<br />

deste evento é um presente de<br />

Deus. “A expectativa é grande,<br />

tudo é novo, sabemos que voltaremos<br />

com um outro olhar, é<br />

uma experiência de amadurecimento<br />

tanto para a fé quanto<br />

para a vida”, comenta a jovem.<br />

Desde que assistiu a visita do<br />

Papa João Paulo II pela primeira<br />

vez na TV em Aparecida do<br />

Norte, Letícia sonha em ver o<br />

Papa. Conta ela que, a principio<br />

não iria fazer a viajem, a<br />

indicação era para a jovem Aline<br />

Cristina que por incompatibilidade<br />

do período da viajem<br />

com o trabalho não poderá ir,<br />

passando a vaga para Letícia.<br />

Para Padre Carlos “é uma<br />

grande dádiva de Deus ter dois<br />

jovens representando todos<br />

os outros da comunidade recebendo<br />

as bênçãos do Santo<br />

padre o Papa neste encontro<br />

mundial”, Padre Carlos falando<br />

da experiência que terão Natan<br />

e Letícia.<br />

Ubatuba participa do<br />

Encontro Nacional da Juventude APNs<br />

Aconteceu nos últimos dias<br />

14 a 17 de julho, o 1º Encontro<br />

Nacional da Juventude dos<br />

Agentes de Pastoral Negros do<br />

Brasil (APNs) na Casa do Lago<br />

UNICAMP em Campinas (SP).<br />

A atividade é voltada para jovens<br />

da entidade nacional, entre<br />

15 e 29 anos, e já é considerada<br />

uma Conferência Livre,<br />

ou seja, to<strong>das</strong> as propostas<br />

aprova<strong>das</strong> serão encaminha<strong>das</strong><br />

para as etapas da Conferência<br />

Nacional de Políticas<br />

para a Juventude.<br />

De acordo com Nuno Coelho,<br />

Coordenador Nacional, “o<br />

encontro tem como objetivo<br />

oferecer um espaço de reflexão<br />

e debate sobre as políticas<br />

públicas para juventude, a<br />

preparação da juventude APNs<br />

para o processo <strong>das</strong> Conferências<br />

que acontecem este ano.<br />

Também organizar um plano<br />

de ação da juventude dos<br />

APNs para os próximos anos,<br />

e assumir compromisso com<br />

a campanha nacional contra o<br />

extermínio da nossa juventude,<br />

em especial, a juventude<br />

negra que segundo dados é a<br />

que mais morre no país”.<br />

A programação foi iniciada<br />

com um Passeio Étnico seguido<br />

de uma Caminhada com o<br />

tema “APNs na Luta contra o<br />

Genocídio e Extermínio da Juventude<br />

Negra” pelas principais<br />

ruas da cidade, também<br />

Com menos de dois meses de<br />

vida a padaria Pão Nosso vem<br />

buscando atender a um público<br />

regional e específico.<br />

O casal Joel, Marinalva e toda<br />

a família vêm agradando os paladares<br />

da região com inovações<br />

de forno e fogão. Algumas <strong>das</strong><br />

novidades são pedidos da própria<br />

comunidade como a baguete,<br />

que agora, toda a tarde vem recheada,<br />

umas já prontas, outras<br />

a pedido do freguês. Claro que algumas<br />

novidades têm de ser encomenda<strong>das</strong><br />

com antecedência.<br />

O conceito de atendimento familiar<br />

faz com que proprietários<br />

e fregueses pareçam se conhecer<br />

a tempos fazendo jus ao ditado<br />

“minha família atendendo a sua”.<br />

Para Joel a idéia é que o mora-<br />

ocorreram palestras diversas,<br />

oficinas (Comunicação e Mobilização,<br />

Biodança, Cultura Afro<br />

e Meio Ambiente, Capoeira e<br />

Hip Hop), grupos de trabalho<br />

(Militância e Protagonismo, Fé<br />

e Política, Relações de Gênero,<br />

Educação e Cultura).<br />

Participou do encontro a Secretária<br />

Adjunta da Secretaria<br />

Nacional da Juventude da Presidência<br />

da República, Ângela<br />

Guimarães, representantes da<br />

Secretaria de Direitos Humanos<br />

da Presidência da República,<br />

além de Helcias Pereira,<br />

Coordenador Nacional de Formação<br />

e membro do Conselho<br />

de Promoção da Igualdade Racial<br />

(CNPIR/Seppir).<br />

Nesse encontro, Ubatuba<br />

foi representada por cinco<br />

delegados do Quilombo<br />

Caçandoquinha: Jaqueline<br />

Antunes Soares (coordenadora<br />

Regional dos Agentes<br />

Pastorais Negros-mocambo<br />

Caçandoquinha, Claudia<br />

Antunes de Sá, Wagner Alexandre<br />

(Gugu), Marisa Alexandre<br />

Marcolino e Tayna Soares<br />

do Prado.<br />

“Com toda certeza, essa atividade<br />

contribuiu ainda mais<br />

para o fortalecimento da entidade<br />

nacional e garantirá a<br />

organização dos jovens nos<br />

núcleos de base para o enfrentamento<br />

do racismo, no<br />

combate de outras formas de<br />

intolerância e opressão da população<br />

negra. Também é o<br />

momento de formação de lideranças,<br />

para ficarmos mais<br />

motivados e preparados na<br />

luta por uma nova história e<br />

um mundo justo”, comenta a<br />

coordenadora Jaqueline.<br />

Padaria agrada pelo atendimento e novidades<br />

dor aproveite os produtos e que<br />

não só o turista seja o grande<br />

beneficiado. Com preços accessíveis<br />

e atrativos a clientela vem<br />

crescendo consideravelmente.<br />

Um exemplo deste crescimento<br />

está na qualidade dos produtos,<br />

como a massa de pizza, que tão<br />

fresca é necessário pedir uma<br />

hora antes. Os donos buscaram o<br />

segredo desta massa na colônia<br />

italiana de Curitiba. Tem ainda<br />

as pizzas especiais como a Galzone,<br />

Panini e Wrap. Novidade é<br />

o Batatão, trata-se de um prato<br />

que vem 1 kg de batata frita com<br />

chedar e mussarela, ideal a ser<br />

consumidos por grupos familiares<br />

e amigos.<br />

A padaria aceita encomen<strong>das</strong><br />

de baguetes para festas, aniver-<br />

sários e casamentos. A família<br />

Pão Nosso agradece a comunidade<br />

pela compreensão da o estabelecimento<br />

não abrir aos sábados<br />

pela manhã, mas que a tarde<br />

funciona normalmente.


Página 8 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> 20 Julho 2011<br />

<strong>Saco</strong> <strong>das</strong> <strong>Bananas</strong>: berço esplendido da cultura litorânea<br />

EZEQUIEL DOS SANTOS<br />

Na baía de mesmo nome<br />

chegamos a praia do <strong>Saco</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Bananas</strong>, uma praia belíssima<br />

com apenas 55 metros de<br />

areias puras e limpas, praia<br />

que não “perau” e que guarda<br />

muita história, mistério de sofrimento<br />

do período escravocrata<br />

e da especulação imobiliária.<br />

Lá havia cinco ranchos de canoas,<br />

de frente para o mar, no<br />

seu canto esquerdo é possível<br />

avistar, por entre as pedras,<br />

uma bica de água doce cristalina,<br />

um pouco antes tem um<br />

grande degrau mais acima do<br />

nível da areia da praia, feito em<br />

pedras da própria costeira, aonde<br />

os antigos moradores colocavam<br />

os cachos de bananas para<br />

que o mar não levasse a carga.<br />

Logo acima uma escola que<br />

atendia 28 crianças. Ela foi<br />

construída em 1973 em área da<br />

prefeitura, os professores vinham<br />

de barco e ficavam a semana<br />

inteira no local. Em 1993<br />

a escola foi fechada por falta de<br />

aluno. Hoje existe ainda a ruína<br />

da escola, que está num ponto<br />

privilegiado entre a trilha e<br />

o mar.<br />

Para se chegar ao local só<br />

de barco ou trilha, nas duas<br />

opções é possível o deleite<br />

de uma visão bela e majestosa.<br />

Em meio a mata Atlântica,<br />

ainda preservada pelos poucos<br />

moradores que lá vivem, existem<br />

vestígios reais do processo<br />

que emoldurou a formação<br />

pluriétnica e pluricultural destes<br />

povos que mantém a beleza natural<br />

e histórica do lugar.<br />

Segundo o quilombola Domingos<br />

Crispim morava lá o<br />

Januário, Benedito e Benedicto<br />

Antunes, Sinfronio, Manuel,<br />

Luiz Madalena, João Lopez,<br />

Gregório, Anastácia Crispim,<br />

Teófilo, Estanislau, Araújo,<br />

João Araújo, Constantino, Ade-<br />

Sintonia entre homem e natureza. Moradores sobrevivem da produção sustentável mantendo as características originais do local<br />

lino, Paulo, Virgino, Benedito<br />

do Morro, Luiz Januário, Benedito<br />

Antonio, Ermínia e Luiz<br />

Antunes, pelos menos são os<br />

que ele lembra. Os moradores<br />

vivam exclusivamente da pesca,<br />

da roca, da caca e do artesanato.<br />

O local merece toda a<br />

atenção, tanto do morro quanto<br />

da “préia” parece que olhamos<br />

um quadro emoldurado pelas<br />

roças e florestas.<br />

O som é o dos mais relaxantes,<br />

se o visitante parar para<br />

treinar o ouvido vai observar os<br />

reais sons da natureza, daque-<br />

les que os etnoprotetores conhecem<br />

bem. O olfato também<br />

pode ser explorado, pois depois<br />

de algum tempo descobre-se o<br />

cheiro de cada coisa avistada.<br />

Na mão, a terra, o tato sente<br />

também as texturas diferencia<strong>das</strong>.<br />

Não se sabe ao certo quem<br />

ficou com que área, mas o monopólio<br />

construído por José<br />

Antunes de Sá em 1858, ficou<br />

aparentemente dividido da seguinte<br />

forma: Marcolino, que<br />

ficou com Caçandoca; Izídio<br />

no <strong>Saco</strong> da Raposa e Sinfronio<br />

com o <strong>Saco</strong> <strong>das</strong> <strong>Bananas</strong>.<br />

Fotos: Ezequiel dos Santos


20 Julho 2011 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> Página 9<br />

Local ainda mantém usos e costumes dos povos tradicionais<br />

Árvores centenárias fazem parte da paisagem que embelezam as imediações<br />

Ao desbravar a exuberante<br />

trilha, percebemos em um determinado<br />

ponto o que foi uma<br />

estrada construída de pedra<br />

que ligava as fazen<strong>das</strong>, facilitando<br />

o transporte de mercadorias<br />

cultiva<strong>das</strong> no roçado<br />

como: cana, mandioca, banana<br />

e tantas outras especiarias.<br />

Izidio era o que mais defen-<br />

dia os direitos dos escravos.<br />

Casado com uma escrava, parteira<br />

da região, ele decretou<br />

que o negro que trabalhasse<br />

em suas terras teria direito a<br />

ela. Da mistura entre os donos<br />

de fazenda e os escravos,<br />

originaram-se as famílias que<br />

espalharam-se por todo remanescente<br />

quilombola.<br />

Na trilha, o silêncio da voz<br />

humana é substituído pelo canto<br />

dos pássaros, pelo som dos<br />

animais. No caminho folhas e<br />

raízes para a cura de vários<br />

males, até mesmo o da alma.<br />

Na praia impossível não deitar-se<br />

sobre suas águas cristalinas,<br />

local ideal para descansar<br />

o corpo e a alma. O lugar ain-<br />

Antiga plataforma de pedras utilizada para armazenar bananas<br />

Em sua faze áurea, tonala<strong>das</strong> de bananas eram colhi<strong>das</strong> semanalmente<br />

Capricho da natureza: caminho de conchas faz parte da trilha<br />

da é explorado para mergulho,<br />

pesca e alguns poucos esportes<br />

náuticos. Imaginem a noite<br />

sobre a luz do luar, os sons, os<br />

sabores, o vento no rosto. Realmente<br />

o paraíso tem nome e<br />

endereço, chama-se <strong>Saco</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Bananas</strong> e está na região sul<br />

de Ubatuba.<br />

A propósito, todo o cuidado<br />

é pouco, respeitar a cultura, a<br />

história e a biodiversidade do<br />

lugar é importantíssimo, isso<br />

só faz com que o paraíso continue<br />

a existir, a história possa<br />

ser passada a gerações e quem<br />

sabe a etnoproteção seja ampliada<br />

e respeitada para sempre,<br />

podendo assim manter os<br />

patrimônios vivos e atuantes.


Página 10 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> 20 Julho 2011<br />

Aldeia Boa Vista recebe especialistas<br />

para projeto alternativo de energia elétrica<br />

Cacique Mauro Airton recepciona os pesquisadores e integrantes da TUCANAFRO na aldeia Boa Vista<br />

EZEQUIEL DOS SANTOS<br />

No último dia 10, três alunos<br />

da FEI, quatro da PUC orientados<br />

pelo professor Mario Kawano<br />

e com o acompanhamento<br />

de Irineu Plescht estiveram na<br />

Aldeia Boa Vista (Promirim).<br />

Lá levantou estudos à implantação<br />

de uma turbina de energia<br />

elétrica movida a água. O<br />

projeto prevê patrocínio de<br />

uma entidade norte americana<br />

e vai atender to<strong>das</strong> as casas<br />

da aldeia. O pré-projeto já foi<br />

analisado e aguarda os detalhes<br />

para o processo legais até<br />

a implantação.<br />

Foi realizado visitas as captações<br />

de água, seu percurso<br />

e as residências. Atualmente<br />

existe uma rede de energia<br />

que atende somente o posto<br />

de saúde e a escola indígena<br />

e que desde a construção <strong>das</strong><br />

novas residências os indígenas<br />

vêm lutando para terem<br />

energia dentro <strong>das</strong> casas. Os<br />

alunos trabalharão em duas<br />

frentes, uma na construção<br />

do gerador e outra na instalação<br />

dos pontos de energia<br />

nas residências. A Aldeia<br />

encontra-se em 920 hectares<br />

distribuí<strong>das</strong> entre os 160 indígenas<br />

registrados num total<br />

entre 200 indivíduos, segundo<br />

o vice cacique Mauro.<br />

Segundo Kawano, serão várias<br />

visitas a aldeia para que<br />

todos sejam atendidos. Será<br />

treinado um de seus membros<br />

para a manutenção do equipamento.<br />

Na chegada houve<br />

uma recepção na casa de reza,<br />

mais impressionou de fato os<br />

professores e alunos foi à<br />

despedida, também na casa<br />

de reza. Lá todos se emocionaram<br />

e ouviram atentamente,<br />

em português e em Tupi,<br />

as apresentações que tiveram<br />

rito reservado em agradecimento<br />

ao beneficio que mudará<br />

a vida sofrida dos indígenas.<br />

Para algumas comunidades<br />

visita<strong>das</strong> anteriormente o professor<br />

informa que o projeto<br />

está em andamento e que já<br />

tem alguns materiais para dar<br />

prosseguimento a instalação<br />

de uma pico-bomba, como no<br />

caso dos moradores da Praia<br />

do Perez, região sul.<br />

Os especialistas foram contatados<br />

pelo gabinete do<br />

vereador Rogério Frediani-<br />

-PSDB após realizarem um<br />

experimento no Quilombo<br />

Caçandoquinha na região sul<br />

do município. Para o Presidente<br />

da Tucanafro, na qual<br />

os índios fazem parte, o movimento<br />

por mais que pareça<br />

um movimento político, “trata-<br />

-se de um movimento de reconhecimento<br />

e respeito a este<br />

povo invisível de Ubatuba,<br />

buscamos de fato as melhorias<br />

de que tanto almejamos para<br />

estas populações”, comenta o<br />

presidente da Tucanafro Mário<br />

Gabriel do Prado. O gabinete<br />

do vereador Rogério Frediani é<br />

quem dá suporte, acompanha<br />

e colabora com os especialistas<br />

na busca de soluções alternativas<br />

a estas comunidades.<br />

<strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> TODO MUNDO LÊ. ANUNCIE: (12) 9714.5678


20 Julho 2011 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> Página 11<br />

Cantinho da Poesia<br />

Ciranda da rosa vermelha<br />

Esta flor nasceu para mim, pois assim estava escrito.<br />

Eu a cultivo desde botão, neste jardim que é a vida.<br />

Há dias em que a sinto presente, noutros parece um mito.<br />

Ela me ensinou a ver to<strong>das</strong> as estrelas do firmamento...<br />

Como flor etérea, sinto que ela está lá, mas não consigo vê-la.<br />

E, por mais que eu queira, ela não me sai do pensamento.<br />

Sinto como se meu sangue pulsasse nesta minha flor!<br />

Sempre lhe dei todo o meu carinho para que não sofresse,<br />

Pois flores também têm vida, e a minha todo o esplendor.<br />

Ontem um simples botão, hoje uma flor já madura.<br />

Às vezes ela me abrasa, deixa meu corpo em chamas!<br />

Com até a alma queimando, faço a sublime loucura:<br />

Lavo com muita água gelada e taco Hemovirtus nela!<br />

Manoel Del Valle Neto<br />

A minha verdadeira história<br />

Deixei tantas coisas para trás<br />

na tentativa de um “depois”<br />

não revelei a quem merecia,<br />

segredos que me tornasse especial...<br />

Eu fui além do instante,<br />

Do tempo que iria fazer a diferença.<br />

Busquei promessas <strong>das</strong> pessoas<br />

que não tinham nada a me oferecer...<br />

Apenas o acaso, em palavras sussurra<strong>das</strong>,<br />

como bandido, roubando a inocência.<br />

Eu ouvi, preferi a elas ao invés de lutar,<br />

lutar pelo que eu buscava.<br />

Achei serem sonhos coisas fúteis, e,<br />

me perdi ao procura a minha verdadeira história.<br />

Cristina de Oliveira<br />

Valores maternos e religiosos<br />

que o dinheiro não compra<br />

CRISTINA DE OLIVEIRA<br />

Hoje relembro os bons momentos<br />

dos encontros religiosos<br />

de minha época e o que<br />

minha mãe fazia nestes dias,<br />

também <strong>das</strong> famílias simples e<br />

acolhedoras de meu bairro. Ao<br />

contrario de hoje, em minha<br />

casa, mamãe, pessoa especialíssima,<br />

já nos catequizava ainda<br />

bebezinhos. Eram através<br />

<strong>das</strong> canções de ninar, cantada<br />

com sua voz calma e carinhosa,<br />

ensinados através de uma<br />

canção de Maria ou às vezes<br />

os da Santa Missa. Eu e meus<br />

irmãos fomos catequizados por<br />

educadores “catequistas” antes<br />

de lecionarmos em uma escola<br />

aos seis anos de idades. Nesta<br />

época as mães nos ensinavam<br />

a dar mais valor a palavras,<br />

gestos e a fé verdadeira do que<br />

mimos materiais.<br />

Não digo que os valores religiosos<br />

mudaram, as pessoas é<br />

que desapegaram dos valores<br />

e rituais religiosos, vezes por<br />

ignorância, vezes por preguiça,<br />

vezes por comodismo.<br />

Lembro da festa que era a Folia<br />

do Divino, quando ouvíamos<br />

o som do tambor o bairro parava<br />

para recebê-los. Conduzi-los<br />

as casas era uma tarefa <strong>das</strong><br />

criança<strong>das</strong>. Todos nos admirávamos<br />

com o mastro do Divino<br />

Espírito Santo cheio de fitas e<br />

flores colori<strong>das</strong>, “orna<strong>das</strong>” por<br />

uma pombinha branca. A comoção<br />

era contagiante, mamãe<br />

caprichava na limpeza do quintal<br />

com a sua vassoura de mato<br />

amarrada a um “cacetinho” de<br />

madeira com cipó. Depois preparava<br />

uma “chaleira” de café,<br />

cuias grandes com farofa de tripa<br />

de galinha, mandioca frita,<br />

batata doce cozida, farofa de<br />

chouriço e de torresmo de porco.<br />

Um verdadeiro banquete.<br />

Eram dias de festa. Tínhamos<br />

as novenas, era uma romaria<br />

de casa em casa, sempre nas<br />

semanas que antecedia o natal<br />

e ou em dias comemorativos ao<br />

santo padroeiro. “Puxavam” o<br />

terço e as canções da novena<br />

velhos, jovens e crianças, por<br />

um grande período havia turistas<br />

acompanhando. A casa<br />

acolhedora tinha seu “oratório”<br />

devidamente preparado com<br />

vela, vaso de flores, a Santa<br />

Imagem que era levado de casa<br />

em casa. Todos os lares tinham<br />

oratórios aonde a família se<br />

reunia para rezar ao meio dia<br />

em ponto, nem mais nem menos.<br />

No dia de Nossa Senhora<br />

eram intensos os fogos de artifício<br />

rompendo o céu do meu<br />

bairro em alegria pela hora em<br />

que sua imagem foi encontrada<br />

no Rio Paraíba em Aparecida.<br />

Emocionante era acordar no<br />

meio da noite com a visita dos<br />

Foliões dos Reizados cantando<br />

na porta de minha casa. Confesso<br />

que ficava deitada quietinha<br />

com o coração aos pulos,<br />

fascinada com aquela apresentação<br />

tentando adivinhar<br />

de quem eram aquelas vozes.<br />

Mesmo sendo tão criança já era<br />

algo que comovia, e muito.<br />

Quero aqui agradecer aos<br />

meus catequistas, principalmente<br />

ao Tobias que com paciência<br />

e muito carinho se dedicou<br />

por muitos anos a ensinar a<br />

fé e a verdadeira religiosidade.<br />

Houve tantos outros momentos<br />

em que minha mãe dava<br />

exemplos dos reais valores, de<br />

beleza eucarística e de experiência<br />

de fé. Fé esta tão presente<br />

a toda hora, todo momento,<br />

em todos os lugares. Fé que<br />

respeitava as tradições e impulsionava<br />

a vida e costumes de<br />

um povo que hoje é invisível.<br />

Que tinham sua medida pelo<br />

que era e não pelo que possuía<br />

e sua felicidade não era medi<strong>das</strong><br />

por coisas e sim por ações<br />

de fé.<br />

As mães eram de todos os<br />

tipos, to<strong>das</strong> especiais a seu<br />

modo. E que havia sempre duas<br />

mães que as ajudavam, a mãe<br />

de Deus e a mãe natureza. Será<br />

que alguém ao menos se lembra<br />

de alguma delas? Se você não<br />

dá valor a mãe e aos valores<br />

religiosos, como você pode se<br />

dizer uma pessoa incorruptível?


Página 12 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> 20 Julho 2011<br />

Gente da nossa história: Antonio Inácio “Pinto” - O desbravador do Corcovado<br />

EZEQUIEL DOS SANTOS<br />

Nascido no dia 17 de dezembro<br />

de 1933, Antonio Inácio é<br />

mais conhecido no bairro do<br />

Corcovado como seu Antonio<br />

“Pinto”, mas vamos descobrir o<br />

porquê do apelido. Nascido pelas<br />

mãos de sua avó Dita Jordão,<br />

que era parteira profissional, foi<br />

levantado pelo pé e antes de<br />

levar as primeiras palma<strong>das</strong> na<br />

bunda a avó o viu com os olhos<br />

arregalados e digamos, “com a<br />

barraca armada”, com o “passarinho<br />

duro”, sua avó então<br />

olhou para sua mãe e disse: “É<br />

filha... esse vai da trabaio procê”.<br />

Daí ficou o apelido do qual<br />

é chamado até hoje.<br />

Contador de história de mão<br />

cheia guarda muitos segredos<br />

e mistério que viu ouviu em<br />

sua vida, principalmente da<br />

mata. Descontraído e comunicativo<br />

não dá para imaginar<br />

o quanto já sofreu para chegar<br />

até aqui. Neto de Jordão<br />

Bela e Dita Jordão e filho de<br />

Antonio Inácio da Silva e Maria<br />

Rodrigues de Jesus têm quatro<br />

irmãos vivos e um falecido.<br />

Nasceu na vila da Várzea<br />

Grande ao lado do Paraíba,<br />

hoje com cinco filhos é casado<br />

com Benedita Maria de Jesus.<br />

Quando criança veio para o litoral<br />

a pé, cansou de ver os<br />

tropeiros descerem a serra e<br />

depois subir com mantimentos<br />

pelos caminhos antigos da<br />

região. Lembra que no canto<br />

da Praia Dura havia uma “venda”<br />

que realizava as trocas de<br />

mercadorias do litoral com o<br />

planalto. As tropas eram de<br />

homens com jacá, balaios e<br />

sacarias com tudo que se possa<br />

imaginar. “Paguei muita<br />

gente para descer para mim<br />

com porco, capado, cada carga<br />

tinha 60 quilos mais ou menos”,<br />

comenta. O mercadão<br />

era grande e cheio de sacaria.<br />

O que a gente tinha o dono<br />

comprava. Eram trocados desde<br />

café, arroz com palha, arroz<br />

sem palha milho, farinha<br />

de milho, arroz amarelo.<br />

Quando moleque, lá no planalto<br />

foi pescar pirapitingas no<br />

Rio Thomas com os amigos.<br />

O rio tinha uns 25 metros de<br />

largura, trechos rasos, com a<br />

água pelo meio <strong>das</strong> canelas.<br />

Num dos pontos rasos fez um<br />

círculo de pedra colocando alguns<br />

“cóvos” como armadilhas<br />

para os peixes, para isto espantavam<br />

os peixes até a armadilha.<br />

Num dado momento<br />

seu Antonio rodou e caiu num<br />

poço, conhecido como Poço<br />

Preto, detalhe: nem ele, nem<br />

os amigos sabiam nadar. Antonio<br />

ia afundando, mas nos<br />

conta que ouvia os amigos<br />

apavorados gritando na tentativa<br />

de resgatá-lo. Comenta<br />

que via os peixes brilhando a<br />

sua frente. Os amigos já lamentavam<br />

a sua morte, buscavam<br />

taquara para<br />

puxá-lo. Foi então que<br />

ele viu uma luz azul no<br />

fundo do poço, desta<br />

luz uma pessoa o empurrou<br />

com as mãos<br />

para o barranco. Seus<br />

companheiros enfim<br />

o puxou para fora da<br />

água, um deles disse:<br />

“deita aí pra eu empurrar<br />

a água da sua<br />

barriga”, a resposta do<br />

afogado foi imediata:<br />

“Água de onde? Se eu<br />

tô é com sede!”.<br />

Homem trabalhador,<br />

há 50 anos chegou a<br />

derrubar 10 alqueires<br />

de mato para abrir roça<br />

e bananal, conta-nos<br />

que plantou 11 mil pés<br />

de bananas e colhia três<br />

caminhões de oito tonela<strong>das</strong><br />

cada por mês.<br />

Vendia ao Ceasa e trazia<br />

no bolso quatro cruzeiros,<br />

que era um dinheirão pra<br />

época. Com este dinheiro fazia,<br />

a cada três meses, uma “compraiada”<br />

para sua mãe, que não<br />

sabia o que era bombril nem sabão<br />

de pedra, tudo levado nas<br />

costas e a pé.<br />

Quando casou passou por<br />

maus bocados, ficou tomando<br />

de conta <strong>das</strong> terras do sogro,<br />

que vendeu as terras a especuladores.<br />

O sogro também<br />

havia vendido a sua parte,<br />

com isso temia perder tudo o<br />

que havia construído, foram<br />

quatro anos de luta, até que<br />

os especuladores deram-lhe<br />

um terreno e uma casa, mas<br />

as roças, a estrada e outras<br />

benfeitorias se perderam.<br />

Há 58 anos seu Antonio<br />

abria a picada que leva ao<br />

pico do Corcovado, na época<br />

ele trabalhava para o governo<br />

abrindo pica<strong>das</strong> e divisas, neste<br />

período trabalhou da Cachoeira<br />

dos Macacos até a Mocóca<br />

em Caraguatatuba. Abriu a trilha<br />

no facão, ficou mal feito,<br />

mas depois foram arrumando.<br />

Lá tinha muito macuco e três<br />

qualidades de mono: canhoto,<br />

vermelho e Imburiqui. Levou<br />

três alemães considerados os<br />

primeiros turistas de trilha ao<br />

pico. Contrataram seu Antonio<br />

para procurar diamantes.<br />

Do lugar tem varias histórias<br />

e lembranças, diz que era comum<br />

encontrar perto da “igrejinha”<br />

ninho de urubu, o da<br />

crista vermelha, eram valentes<br />

e enfrentavam os desbravadores.<br />

Abaixo da igrejinha tem<br />

duas lascas de pedras, numa<br />

faixa de 25 metros de altura<br />

cada uma, que parece ser<br />

colocado de propósito subindo<br />

até em cima. O local tinha<br />

muita pedra interessante, lembra<br />

que encontrou uma pedra<br />

que tinha “três parmos e meio<br />

de artura por uns 40 centímetros<br />

de largura”, era lapidada,<br />

na lateral uma carreira em detalhes<br />

como se fosse dente,<br />

era toda roxa e transparente,<br />

deram o nome de ametista,<br />

parecia o formato de uma igreja,<br />

pesava uns 35 quilos, mas<br />

a roubaram do lugar. Chegou<br />

a procurar o risco branco que<br />

tem na pedra, eram três ao<br />

lado da trilha. Na expedição<br />

o “Santão”- um amigo, achou<br />

uma escada de metal na serra.<br />

Para baixo da igrejinha tem<br />

um lugar que dizem ser assombrado,<br />

que só para descer<br />

por corda. É uma gruta que<br />

tem cachoeira, lá se encontra<br />

tudo o que não presta e o<br />

cheiro é horrível. Em cima do<br />

pico tem a estrada que leva a<br />

Cachoeira dos Macacos aberta<br />

na época do prefeito Lacerda.<br />

A estrada de cima<br />

tem um traçado interessante,<br />

abri como<br />

falecido Zé Henrique.<br />

Lá fizemos também<br />

um campo para descida<br />

de helicóptero. O<br />

caminho até a Vargem<br />

Grande era um “carreiro”<br />

de caça que dava<br />

acesso ao rio Thomaz,<br />

da Grama e Valentim.<br />

Nessa mata, quando<br />

jovem, fui buscar mistura<br />

pra casa, sentei<br />

num lugar para descansar<br />

e percebi uma<br />

sombra se mexendo,<br />

era uma onça que ficou<br />

na minha frente, cerca<br />

de seis metros. Era<br />

uma pintada enorme,<br />

a coisa mais bonita da<br />

floresta, que anda sem<br />

fazer barulho. Sorte<br />

minha que talvez ela<br />

estivesse com a barriga<br />

cheia e não me atacou.<br />

Foi uma <strong>das</strong> poucas vezes na<br />

vida que senti medo. Conhece<br />

ainda a Pedra Furada, aonde<br />

os escravos bebiam água, a<br />

Pedra Rachada, aberta por<br />

tropas desde a escravidão e a<br />

Água da Onça, aonde a onça<br />

vem para matar a sede. “Me<br />

alembro do falecido Dito Coelho<br />

que disse que a Fazenda<br />

Corcovado não foi comprada e<br />

sim arrematada, tudo por conta<br />

da fama de ter muito ouro,<br />

muita riqueza material”.<br />

Muita gente ficou rica com<br />

o Corcovado, lembra que toda<br />

a semana tinha gente levando<br />

algo até a praia e desembarcava<br />

para a Europa. Cheguei<br />

a ver peças de engenho com<br />

detalhes e buchas de ouro.<br />

Os alemães traziam as louças<br />

finas e trocavam com peças<br />

de aço com ouro, diamantes,<br />

os relógios de ouros, peças de<br />

outros metais preciosos, ninguém<br />

sabia do valor e nem o<br />

que era aquilo. Cansei de ver<br />

esta cena.<br />

Toda semana, pelo menos<br />

um dia ou dois, a noite<br />

ouvíamos um barulho estranho<br />

na mata como um<br />

“Bum!Bum!Bum!. Naquela<br />

época a gente mijava do lado<br />

de fora da casa, não tinha<br />

banheiro, numa dessa resolvi<br />

ir atrás do barulho. Chamei<br />

meu cunhado Alcides Alves<br />

Coelho e “fomo” ver de onde<br />

vinha o barulho. Catei minha<br />

espingarda, chamei outros<br />

companheiros e fomos “passar<br />

fogo”nessa assombração.<br />

Apontamos a cartucheira pro<br />

barulho e “passemo fogo”, a<br />

pólvora tomou conta do lugar:<br />

“desta veiz matemo assombração”,<br />

o silencio tomou conta<br />

do lugar. Fomos no outro<br />

dia ao lugar e voltemo quase<br />

cagado de medo. Eles se deparam<br />

com um buraco enorme<br />

de sete metros de profundidade<br />

e dois de boca. Havia<br />

na parte do fundo do poço um<br />

pote de barro e uma bola de<br />

ouro enorme. “Filho lá tinha<br />

de tudo garrucha de ouro,<br />

diamante, colares, pedras preciosas,<br />

tudo coisa da época da<br />

princesa Izabel. Era muita riqueza<br />

e muito mistério”.<br />

Diz ainda que as coisas apareciam<br />

e num piscar de olhos<br />

sumiam, principalmente as<br />

coisas que brilhavam. Sons<br />

que vinham de lugar nenhum.<br />

Seu Antonio gosta de uma<br />

boa prosa e muitas coisas<br />

ainda não puderam ser escritas,<br />

considerado etnoprotetor<br />

por pesquisadores e cientistas<br />

sérios ainda é tachado como<br />

criminoso ambiental por conta<br />

de seu patrimônio e conhecimento.<br />

Infelizmente, diz ele,<br />

bandidos são outros e não nós<br />

que vivemos no mundo real.<br />

A conversa foi muito boa e<br />

mais uma vez tive o privilégio<br />

e a honra de estar lá, frente<br />

a frente, com um dos últimos<br />

desbravadores de nossa pátria<br />

a quem realmente agradeço<br />

por este dedinho de prosa.


20 Julho 2011 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> Página 13<br />

Vereador Rogério Frediani é recebido na Casa Civil<br />

No último dia 15, o vereador<br />

Rogério Frediani - PSDB<br />

de Ubatuba, o deputado Fernando<br />

Capez e Pedro di Carle<br />

foram recebidos pelo Secretario<br />

Chefe da Casa Civil Sidney<br />

Beraldo.<br />

O secretario estadual é<br />

amigo pessoal do vereador e<br />

braço direito do Governador<br />

Geraldo Alckmin. Considerado<br />

o segundo homem mais<br />

importante do estado Beraldo<br />

é deputado eleito e a convite<br />

do governador assumiu a casa<br />

Civil. Foi prefeito e presidente<br />

da câmara estadual onde<br />

atuou de forma marcante.<br />

A visita se deu por conta do<br />

convite de Capez, que tem<br />

bom relacionamento dentro<br />

do governo paulista. Na pauta<br />

vários documentos foram<br />

As Escolas Técnicas (Etecs) de<br />

São Paulo divulgaram na última<br />

quarta-feira (12) a classificação<br />

geral do vestibulinho do segundo<br />

semestre deste ano. A primeira<br />

lista de convocação foi divulgada<br />

na quinta-feira (14). As matrículas<br />

tiveram início na sexta-feira<br />

(15). As listas de classificação<br />

geral podem ser conferi<strong>das</strong> no<br />

site <strong>das</strong> Etecs www.vestibulinhoetec.com.br/classificacao/<br />

ou na<br />

escola em que o candidato pretende<br />

estudar.<br />

Na nossa região, 15 escolas<br />

técnicas oferecem um total de<br />

4.120 vagas. Atibaia (120 vagas),<br />

Caçapava (320 vagas),<br />

Cachoeira Paulista (280 vagas),<br />

Caraguatatuba (120 vagas),<br />

Cruzeiro (520 vagas), Cunha<br />

(40 vagas), Guaratinguetá (440<br />

vagas), Jacareí (240 vagas),<br />

Lorena (240 vagas), Pindamonhangaba<br />

(560 vagas), Potim<br />

(40 vagas), São José dos Campos<br />

(440 vagas), São Sebastião<br />

(240 vagas), Taubaté (240 vagas)<br />

e Ubatuba (280 vagas).<br />

Veja o cronograma <strong>das</strong><br />

Etecs para divulgação de<br />

listas de convocação e matrícula:<br />

18 e 19 de julho - 2ª lista de<br />

convocação e matrícula<br />

20 de julho - 3ª lista de convocação<br />

e matrícula<br />

21 de julho - 4ª lista de convocação<br />

e matrícula<br />

22 de julho - 5ª lista de con-<br />

protocolados pelo vereador,<br />

desde melhorias à saúde até<br />

questões de meio ambiente,<br />

passando pela geração de emprego<br />

e renda, ações foram<br />

propostas ao vereador pela<br />

população do município.<br />

A conversa que durou cerca<br />

de duas horas foi descontraída<br />

e muito produtiva. Beraldo conhece<br />

as realidades de Ubatuba<br />

e muito ajudará nas melhorias<br />

propostas diz Frediani. “Tenho<br />

de estar lá (no governo)<br />

solicitando melhorias já que o<br />

melhor prefeito de Ubatuba é<br />

o governo do estado” afirma o<br />

vereador se referindo as obras<br />

realiza<strong>das</strong> e as que estão em<br />

andamento no município, aonde<br />

têm as placas do governo<br />

estadual dando detalhes <strong>das</strong><br />

obras.<br />

Etecs divulgam classificação do vestibulinho 2º semestre<br />

vocação e matrícula<br />

Ao todo, mais de 190 mil candidatos<br />

se inscreveram para<br />

concorrer às 64.287 vagas ofereci<strong>das</strong><br />

em 78 cursos técnicos<br />

<strong>das</strong> Etecs. Há três novos cursos:<br />

multimídia, produção de áudio e<br />

vídeo e vestuário. O curso técnico<br />

de logística da Etec de Embu,<br />

que iniciou suas atividades no<br />

segundo semestre de 2010 , foi<br />

o curso com maior procura de<br />

candidatos. Foram 673 inscritos<br />

para disputar as 40 vagas no<br />

período da noite - relação de<br />

16,83 candidatos por vaga.<br />

Confira documentos necessários<br />

para matrícula:<br />

Quem se inscreveu no ensino<br />

técnico deve preencher e assinar<br />

requerimento de matrícula<br />

fornecido pela Etec. Se o candidato<br />

tiver menos de 16 anos,<br />

no momento da matrícula, caberá<br />

a seu responsável legal<br />

assinar o documento. Todos os<br />

candidatos devem levar cópia<br />

simples com apresentação do<br />

original da cédula de identidade<br />

(RG) e duas fotos 3x4 recentes<br />

e iguais.<br />

Quem fizer ou já tiver concluído<br />

o ensino médio regular,<br />

deve levar cópia simples com<br />

apresentação do original do histórico<br />

escolar com certificado de<br />

conclusão do ensino médio; ou<br />

documento original da declaração<br />

de conclusão do ensino<br />

médio, firmada pela direção da<br />

escola de origem, contendo a<br />

data em que o certificado e o<br />

histórico serão emitidos; ou documento<br />

original da declaração<br />

que o candidato está matriculado<br />

a partir da 2ª série do ensino<br />

médio.<br />

Quem fizer ou já tiver concluído<br />

o ensino de Educação<br />

de Jovens e Adultos (EJA) ou o<br />

Exame Nacional para Certificação<br />

de Competências de Jovens<br />

e Adultos (Encceja) deve levar<br />

cópia simples com apresentação<br />

do original do histórico<br />

escolar com certificado de conclusão<br />

do ensino médio ou documento<br />

original da declaração<br />

de conclusão do ensino médio,<br />

firmada pela direção da escola<br />

de origem, contendo a data em<br />

que o certificado e o histórico<br />

serão emitidos ou da declaração<br />

de que está matriculado a partir<br />

do segundo semestre da EJA ou<br />

cópia simples com apresentação<br />

do original de dois certificados<br />

de aprovação em áreas de<br />

estudos da EJA ou boletim de<br />

aprovação do Encceja, emitido e<br />

enviado pelo MEC ou certificado<br />

de aprovação do Encceja em d<br />

uas áreas de estudos avalia<strong>das</strong>,<br />

emitido e enviado pelo MEC, ou<br />

documentos que comprovem a<br />

eliminação de no mínimo quatro<br />

disciplinas.<br />

Candidatos que fizeram o<br />

Exame Nacional do Ensino Médio<br />

(Enem) devem levar certifi-<br />

cado ou declaração de conclusão<br />

do ensino médio, expedido<br />

pelos institutos federais ou pela<br />

Secretaria de Educação do estado<br />

correspondente.<br />

O candidato que ingressou no<br />

Sistema de Pontuação Acrescida<br />

pelo item escolaridade pública,<br />

se convocado para matrícula,<br />

deverá, obrigatoriamente, levar<br />

a cópia simples com apresentação<br />

do original da declaração<br />

escolar ou do histórico escolar,<br />

contendo o detalhamento <strong>das</strong><br />

séries cursa<strong>das</strong> e o nome da<br />

escola, para comprovar que<br />

cursou integralmente da 5ª a<br />

8ª série ou do 6º ao 9º ano do<br />

ensino fundamental em instituição<br />

pública municipal, estadual<br />

ou federal.<br />

Mais informações podem ser<br />

obti<strong>das</strong> pelos telefones (11)<br />

3471-4071 (capital e Grande<br />

São Paulo) e 0800-772 2829<br />

(demais localidades) ou pelo<br />

site da Etec- www.vestibulinhoetec.com.br/classificacao/


Página 14 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> 20 Julho 2011<br />

Curto e Grosso...<br />

Em Lisboa<br />

Ministro brasileiro em visita<br />

oficial a ministro português.<br />

Concluída a parte formal, o<br />

português convidou o brasileiro<br />

para jantar em sua residência..<br />

O ministro daqui espantou-se<br />

com a bela vivenda do<br />

de lá, em bairro chiquérrimo,<br />

com piscina, vasto jardim e<br />

garagem repleta de carrões.<br />

- Com um ordenado que não<br />

chega a cinco mil euros, como<br />

é que você conseguiu tudo<br />

isto? Já eras rico antes de entrar<br />

para o governo? O ministro<br />

português sorriu, chamou<br />

o brasileiro para uma janela:<br />

- Estás a ver aquela auto-<br />

-estrada?<br />

- Sim.<br />

- Pois ela foi construída por<br />

100 milhões, mas, na verdade,<br />

só custou 90..., entendeu?<br />

- Sim.<br />

Em Brasília<br />

Semanas depois, o brasileiro<br />

retribuiu a cortesia e convidou-o<br />

para jantar em sua residência:<br />

um palacete com 3000<br />

m2, varan<strong>das</strong> volta<strong>das</strong> para o<br />

poente, jardins orientais, piscinas<br />

em cascata, quadra de<br />

tênis, campo de futebol- society,<br />

heliporto e um corpo de 55<br />

empregados. Pasmado, o português<br />

não acreditava no que<br />

viam seus olhos e gaguejou:<br />

- Como é possível um homem<br />

público manter uma<br />

mansão assim?<br />

O brasileiro levou-o à janela:<br />

- Está vendo aquela rodovia?<br />

- Não.<br />

Explicação perfeita<br />

Uma universitária cursava o<br />

sexto semestre da Faculdade.<br />

Como é comum no meio universitário,<br />

pensava que era de<br />

esquerda e estava a favor da<br />

distribuição da riqueza.<br />

Tinha vergonha do fato de<br />

seu pai ser de direita e, portanto,<br />

contrário aos programas<br />

e projetos socialistas que<br />

previam dar benefícios aos<br />

que não mereciam e impostos<br />

mais altos aos que tinham<br />

mais dinheiro.<br />

A maioria dos seus professores<br />

tinha afirmado que a filosofia<br />

de seu<br />

pai era equivocada.<br />

Por tudo isso, um dia, decidiu<br />

enfrentar o pai.<br />

Falou com ele sobre o materialismo<br />

histórico e a dialética<br />

de Marx,<br />

procurando mostrar-lhe que<br />

estava errado ao defender um<br />

sistema tão injusto como o da<br />

direita.<br />

No meio da conversa o pai<br />

perguntou:<br />

- Como vão as aulas?<br />

- Vão bem, respondeu ela.<br />

A média <strong>das</strong> minhas notas é<br />

9, mas me dá muito trabalho<br />

consegui-las. Não tenho vida<br />

social, durmo pouco, mas vou<br />

em frente.<br />

O pai prosseguiu:<br />

- E a tua amiga Sônia, como<br />

vai?<br />

Ela respondeu com muita<br />

segurança:<br />

- Muito mal. A sua média é<br />

3, principalmente, porque passa<br />

os dias em shoppings e em<br />

festas. Pouco estuda e algumas<br />

vezes nem sequer vai às<br />

aulas. Com certeza, repetirá o<br />

semestre.<br />

O pai, olhando nos olhos da<br />

filha, aconselhou:<br />

- Que tal se você sugerisse<br />

aos professores ou ao coordenador<br />

do curso para que sejam<br />

transferidos 3 pontos <strong>das</strong><br />

suas notas para as da Sônia.<br />

Com isso, vocês duas teriam<br />

a mesma média. Não seria um<br />

bom resultado para você, mas<br />

convenhamos, seria uma boa<br />

e democrática distribuição de<br />

notas para permitir a futura<br />

aprovação de vocês duas.<br />

Ela indignada retrucou:<br />

- Por quê?! Eu estudei muito<br />

para conseguir as notas que<br />

tive, enquanto a Sônia buscava<br />

o lado fácil da vida. Não<br />

acho justo que todo o trabalho<br />

que tive seja, simplesmente,<br />

dado a outra pessoa.<br />

Seu pai, então, a abraçou<br />

carinhosamente, dizendo:<br />

- Bem-vinda à Direita!<br />

O “Quinto dos Infernos”<br />

Durante o século 18, o Brasil<br />

Colônia pagava um alto tributo<br />

para seu colonizador, Portugal.<br />

Esse tributo incidia sobre<br />

tudo o que fosse produzido<br />

em nosso país e correspondia<br />

a 20% (ou seja, 1/5) da produção.<br />

Essa taxação altíssima<br />

e absurda era chamada de “O<br />

Quinto”.<br />

Esse imposto recaía principalmente<br />

sobre a nossa produção<br />

de ouro.<br />

O “Quinto” era tão odiado<br />

pelos brasileiros, que, quando<br />

se referiam a ele, diziam ...<br />

“O Quinto dos Infernos”.<br />

E isso virou sinônimo de<br />

tudo que é ruim.<br />

A Coroa Portuguesa quis,<br />

em determinado momento,<br />

cobrar os “quintos atrasados”<br />

de uma única vez, no episódio<br />

conhecido como “Derrama”.<br />

Isso revoltou a população,<br />

gerando o incidente chamado<br />

de “Inconfidência Mineira”,<br />

que teve seu ponto culminante<br />

na prisão e julgamento de<br />

Joaquim José da Silva Xavier,<br />

o Tiradentes.<br />

De acordo com o Instituto<br />

Brasileiro de Planejamento Tributário<br />

IBPT, a carga tributária<br />

brasileira deverá chegar ao<br />

final deste ano de 2010 a 38%<br />

ou praticamente 2/5 (dois<br />

quintos) de nossa produção.<br />

Ou seja, a carga tributária<br />

que nos aflige é praticamente<br />

o dobro daquela exigida por<br />

Portugal à época da Inconfidência<br />

Mineira, o que significa<br />

que pagamos hoje literalmente<br />

“dois quintos dos infernos”<br />

de impostos...<br />

Para que?<br />

Para sustentar a corrupção??<br />

os mensaleiros?? o Senado<br />

com sua legião de “diretores”,<br />

a festa <strong>das</strong> passagens, o<br />

bacanal (literalmente) com o<br />

dinheiro público, as comissões<br />

e jetons, a farra familiar nos 3<br />

poderes (executivo/legislativo<br />

e judiciário).<br />

Nosso dinheiro é confiscado<br />

no dobro do valor do “quinto<br />

dos infernos” para sustentar<br />

essa corja, que nos custa (já<br />

feitas as atualizações) o dobro<br />

do que custava toda a Corte<br />

Portuguesa.<br />

E pensar que Tiradentes foi<br />

enforcado porque se insurgiu<br />

contra a metade dos impostos<br />

que pagamos atualmente!<br />

Sinceridade<br />

Uma senhora vaidosa pergunta<br />

a um senhor sincero:<br />

- Que idade o senhor me dá?<br />

- Bem.... pelos cabelos, doulhe<br />

20 anos, pelo olhar 19,<br />

pela sua pele 18, e pelo seu<br />

corpo 17 anos!<br />

- Hummm, mas como o senhor<br />

é lisonjeador!<br />

- Nada disso, sou sincero...<br />

Agora espere que vou fazer a<br />

soma.


20 Julho 2011 <strong>Jornal</strong> MARANDUBA <strong>News</strong> Página 15<br />

Coluna da<br />

Como qualquer mãe, quando<br />

Karen soube que um bebê<br />

estava a caminho, fez todo<br />

o possível para ajudar o seu<br />

outro filho, Michael, com três<br />

anos de idade, a se preparar<br />

para a chegada. Os exames<br />

mostraram que era uma menina,<br />

e todos os dias Michael<br />

cantava perto da barriga de<br />

sua mãe. Ele já amava a sua<br />

irmãzinha antes mesmo dela<br />

nascer a gravidez se desenvolveu<br />

normalmente.<br />

No tempo certo, vieram as<br />

contrações. Primeiro, a cada<br />

cinco minutos; depois a cada<br />

três; então, a cada minuto<br />

uma contração. Entretanto,<br />

surgiram algumas complicações<br />

e o trabalho de parto de<br />

Karen demorou horas.<br />

Todos discutiam a necessidade<br />

provável de uma cesariana.<br />

Até que, enfim, depois<br />

de muito tempo, a irmãzinha<br />

de Michael nasceu. Só que ela<br />

estava muito mal. Com a sirene<br />

no último volume, a ambulância<br />

levou a recém-nascida<br />

para a UTI neonatal do Hospital<br />

Saint Mary. Os dias passaram.<br />

A menininha piorava. O médico<br />

disse aos pais: ”Preparem-se<br />

para o pior. Há poucas<br />

esperanças”. Karen e seu<br />

marido começaram, então, os<br />

preparativos para o funeral.<br />

Alguns dias atrás estavam arrumando<br />

o quarto para esperar<br />

pelo novo bebê. Hoje, os<br />

planos eram outros.<br />

Enquanto isso, Michael, todos<br />

os dias, pedia aos pais<br />

que o levassem para conhecer<br />

Uma história de Amor<br />

a sua irmãzinha: - “Eu eu quero<br />

cantar pra ela” - ele dizia.<br />

A segunda semana de UTI entrou<br />

e esperava-se que o bebê<br />

não sobrevivesse até o final<br />

dela. Michael continuava insistindo<br />

com seus pais para que<br />

o deixassem cantar para sua<br />

irmã, mas crianças não eram<br />

permiti<strong>das</strong> na UTI.<br />

Entretanto, Karen decidiu.<br />

Ela levaria Michael ao hospital<br />

de qualquer jeito. Ele ainda<br />

não tinha visto a irmã e, se<br />

não fosse hoje, talvez não a<br />

visse viva. Ela vestiu Michael<br />

com uma roupa um pouco<br />

maior, para disfarçar a idade,<br />

e rumou para o hospital. A<br />

enfermeira não permitiu que<br />

ele entrasse e exigiu que ela o<br />

retirasse dali. Mas Karen insistiu:<br />

- “Ele não irá embora até<br />

que veja a irmãzinha!”.<br />

Ela levou Michael<br />

até a incubadora. Ele<br />

olhou para aquela<br />

trouxinha de gente<br />

que perdia a batalha<br />

pela vida. Depois<br />

de alguns segundos<br />

olhando,<br />

ele começou a<br />

cantar, com<br />

sua voz pequenininha:<br />

-<br />

“Você é o meu<br />

sol, o meu único<br />

sol. Você me deixa<br />

feliz mesmo quando o<br />

céu está escuro...”<br />

Nesse momento, o bebê<br />

pareceu reagir. A pulsação<br />

começou a baixar e se estabilizou.<br />

Karen encorajou Michael<br />

a continuar cantando. “Você<br />

Adelina Campi<br />

não sabe, querida, quanto eu<br />

te amo. Por favor, não leve o<br />

meu sol embora...”<br />

Enquanto Michael cantava,<br />

a respiração difícil do bebê<br />

foi se tornando suave. “Continue,<br />

querido!”, pediu Karen,<br />

emocionada. “Outra noite,<br />

querida, eu sonhei que você<br />

estava em meus braços... “O<br />

bebê começou a relaxar. “Cante<br />

mais um pouco, Michael.” A<br />

enfermeira começou a chorar.<br />

-”Você é o meu sol, o meu<br />

único sol. Você me deixa feliz<br />

mesmo quando o céu está<br />

escuro... Por favor, não leve<br />

o meu sol embora...” No dia<br />

seguinte, a irmã de Michael já<br />

tinha se recuperado e em poucos<br />

dias foi para casa.<br />

O Womans Day Magazine<br />

chamou essa história de “O<br />

milagre da canção de um<br />

irmão”. Os médicos chamaram<br />

simplesmente de<br />

“milagre”. Karen chamou<br />

de “milagre do<br />

amor de Deus”.<br />

O Amor é incrivelmente<br />

poderoso.<br />

“Que a paz esteja<br />

com você hoje.<br />

Que você tenha a<br />

certeza de que está<br />

exatamente onde deveria<br />

estar.<br />

Que você se sinta feliz por<br />

ser filho de Deus.<br />

Que a Sua presença suporte o seu<br />

corpo e permita à sua alma cantar,<br />

caminhar ao sol, pois ele brilha<br />

para todos nós”.<br />

Autor Desconhecido<br />

Curtas<br />

Festa na Praia Grande do Bonete<br />

A comunidade da Praia Grande do Bonete convida a todos para a Tradicional<br />

Festa de Nossa Senhora de Santana que se realizará no próximo<br />

dia 23 de julho em frente a Capela do bairro com inicio as 20<br />

horas. A festa começará com uma novena e depois danças e musicas<br />

regionais brasileiras abrilhantarão o evento. Consertada parece que<br />

não vai faltar. Bom mesmo vai ser o encontro familiar e alegre costumeiro<br />

daquele povo.<br />

Grupo Saíras de mulheres do Bonete expõem trabalhos artesanais<br />

Com um grande encontro de mulheres no próximo dia 21, a partir <strong>das</strong><br />

nove da manhã, as mulheres da Praia Grande do Bonete se reunirão<br />

para organizar a mostra de seus trabalhos para o dia da festa de Nossa<br />

Senhora de Santana, dia 23. O trabalho é realizado por 14 mulheres<br />

em parceria entre a associação do bairro e voluntário da capital. Vale<br />

muito a pena participar.<br />

Parabéns<br />

Associação de Moradores e Amigos do Sertão da Quina, através de<br />

sua diretoria vem parabenizar o sr. Secretario Munipal de Esportes,<br />

Fabio Medeiros, pelo seu trabalho e prestabilidade em atender a nossa<br />

região sul, Fabio juntamente com o diretor de esporte do Estado de<br />

São Paulo Carlos Marcelo Pistoresi, estão disponibilizando para nossa<br />

região vários projetos sociais voltados para a área esportiva. Os dois<br />

estiveram na região conhecendo e fotografando os espaços para melhor<br />

atender e executar o projeto. Nós da diretoria da AMASQ, estamos<br />

a disposição do Sr. Secretario para colaborar no que for necessário<br />

as melhorias propostas para a nossa região. Desde já, desejamos-te<br />

sucesso no seu secretariado e a comunidade da região sul de Ubatuba<br />

agradece.<br />

Nota de Pesar<br />

Associação de Moradores e Amigos do Sertão da Quina vem por este<br />

meio comunicar o falecimento de Wladimir Silva, um amigo que em<br />

tão pouco tempo como morador do Sertão da Quina se tornou atuante<br />

na nossa associação, acreditamos que Wladimir partiu para uma nova<br />

vida. Temos a certeza de que voce esta em um lugar muito especial.<br />

Que os anjos de deus conforte os corações dos familiares, sua esposa,<br />

filhos, irmãos e amigos. Amigo Wladi, descanse em paz.<br />

Arraial do Osmar<br />

Acontece na Praça de Eventos da <strong>Maranduba</strong> , nos dias 22 e 23 de<br />

julho , o II Arraiá do vereador Osmar. Haverá Shows ,barracas típicas<br />

e muitas outras atrações. A grande festa julina começará às 18:00h.<br />

Contamos com a presença de todos.<br />

Convocatória<br />

A Associação Cultural e Esportiva de Capoeira Berimbau Mundo, com<br />

sede na Rua Mercury, nº 213 Bairro Seis Marias – Ubatuba – SP. – CEP:<br />

11.680.000, Convoca a todos para assembléia de aprovação e eleição<br />

de sua diretoria no dia 31 do corrente mês em sua sede às 10:00<br />

horas.<br />

Parceria<br />

Regional Sul executa serviço de limpeza<br />

em trilha na Praia do Simão e<br />

agradece a parceria com a associação<br />

quilombola.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!