Departamento de Engenharia Informática Faculdade de Ciências e ...

Departamento de Engenharia Informática
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade de Coimbra
Relatório
Registo da adequação do ciclo de estudos conducente ao grau de
Mestre em Engenharia Informática pela FCTUC
23 de Março de 2006

Índice
1 Introdução........................................................................................................................................ 5
2 Objectivos do ciclo de estudos ........................................................................................................ 5
3 Fundamentação................................................................................................................................ 6
3.1 Duração do ciclo de estudos e número total de créditos ....................................................... 6
3.2 Organização do ciclo de estudos e metodologias de ensino.................................................. 7
3.3 Análise comparativa com cursos de referência no espaço europeu ...................................... 8
3.4 Perfis Profissionais................................................................................................................ 9
4 Incorporação dos resultados da avaliação externa .......................................................................... 9
5 Recursos ........................................................................................................................................ 10
5.1 Pessoal docente.................................................................................................................... 10
5.2 Pessoal não docente............................................................................................................. 14
5.3 Instalações ........................................................................................................................... 15
5.3.1 Plantas do edifício ............................................................................................... 15
5.4 Equipamentos ...................................................................................................................... 15
5.4.1 Equipamento informático e de comunicações..................................................... 15
5.5 Sistema de informação ........................................................................................................ 20
6 Estudo económico plurianual ........................................................................................................ 20
7 Normas regulamentares do mestrado ............................................................................................ 21
7.1 Estrutura curricular.............................................................................................................. 21
7.2 Condições específicas de ingresso ...................................................................................... 22
7.2.1 Habilitações de acesso......................................................................................... 22
7.2.2 Critérios de selecção dos candidatos................................................................... 22
7.2.3 Prazos e normas de candidatura e calendário lectivo .......................................... 22
7.2.4 Número de candidatos a admitir.......................................................................... 23
7.2.5 Reingresso ........................................................................................................... 23
7.2.6 Transferência ....................................................................................................... 23
7.2.7 Mudança de curso................................................................................................ 23
7.2.8 Concursos especiais............................................................................................. 23
7.3 Condições de Funcionamento ............................................................................................. 23
7.3.1 Duração dos períodos lectivos............................................................................. 23
7.3.2 Matrícula ............................................................................................................. 23
7.3.3 Inscrição .............................................................................................................. 23
7.3.4 Propinas............................................................................................................... 24
7.4 Opções Temáticas................................................................................................................ 24
7.4.1 Engenharia de redes de comunicação.................................................................. 24
7.4.2 Sistemas e computação........................................................................................ 24
7.4.3 Sistemas de informação e engenharia de software.............................................. 25
7.5 Dissertação/Estágio ............................................................................................................. 26
7.6 Plano de estudos .................................................................................................................. 27
7.7 Regime de avaliação de conhecimento ............................................................................... 27
7.8 Regime de precedências ...................................................................................................... 28
7.9 Regime de prescrição .......................................................................................................... 31
7.10 Cálculo da média final......................................................................................................... 31
7.11 Modelo lectivo..................................................................................................................... 31
7.11.1 Implicações em termos de carga lectiva e aprendizagem.................................... 33
7.12 Regime de transição ............................................................................................................ 34
7.12.1 Princípios gerais .................................................................................................. 34
7.12.2 Dissertação/Estágio ............................................................................................. 35
2

7.12.3 Tabela de equivalências de disciplinas................................................................ 35
7.12.4 Princípios transitórios.......................................................................................... 37
7.13 Prazos de emissão da carta de curso e suas certidões e do suplemento ao diploma ........... 38
7.14 Processo de acompanhamento pelos órgãos pedagógico e científico ................................. 38
8 Anexo I – Formulário de acordo com as normas técnicas da DGES ............................................ 41
9 Anexo II – Perfis Profissionais...................................................................................................... 51
10 Anexo III – Fichas de Opções Temáticas...................................................................................... 58
10.1 Ficha de Opção Temática (2º Ciclo): Engenharia de Redes de Comunicação.................... 59
10.2 Ficha de Opção Temática (2º Ciclo): Sistemas e Computação ........................................... 63
10.3 Ficha de Opção Temática (2º Ciclo): Sistemas de Informação e Engenharia de Software. 67
10.4 Tabelas de Suporte ao preenchimento da Ficha .................................................................. 73
10.4.1 Descritores Genéricos para o 2º Ciclo................................................................. 73
11 Anexo IV - Fichas de Unidades Curriculares............................................................................... 74
11.1 Aplicações para Internet...................................................................................................... 75
11.2 Aplicações Telemáticas....................................................................................................... 78
11.3 Computação Adaptativa ...................................................................................................... 81
11.4 Computação de Alto Desempenho ...................................................................................... 83
11.5 Computação Evolucionária ................................................................................................. 86
11.6 Design Multimédia.............................................................................................................. 88
11.7 Engenharia De Redes .......................................................................................................... 90
11.8 Estudo e Desenvolvimento de Jogos................................................................................... 93
11.9 Fundamentos de Sistemas de Comunicação........................................................................ 96
11.10 Gestão de Empresas............................................................................................................. 99
11.11 Gestão de Projectos de Software ....................................................................................... 102
11.12 Gestão de Sistemas de Informação.................................................................................... 105
11.13 Gestão de Sistemas e Redes .............................................................................................. 108
11.14 Informática Médica ........................................................................................................... 110
11.15 Integração de Sistemas ...................................................................................................... 113
11.16 Inteligência Artificial ........................................................................................................ 116
11.17 Inteligência do Negócio..................................................................................................... 119
11.18 Interacção Humano-Computador ...................................................................................... 122
11.19 Mobilidade em Redes de Comunicação ............................................................................ 125
11.20 Laboratório de Comunicações........................................................................................... 128
11.21 Métodos de Investigação................................................................................................... 130
11.22 Modelação e Desempenho de Redes ................................................................................. 133
11.23 Multimédia Avançada ....................................................................................................... 135
11.24 Multimédia e Aprendizagem............................................................................................. 137
11.25 Organização, Comportamento, Conhecimento e Inovação............................................... 139
11.26 Planeamento e Gestão da Produção................................................................................... 141
11.27 Protocolos de Comunicação II .......................................................................................... 143
11.28 Representação Multimédia................................................................................................ 145
11.29 Reutilização de Software................................................................................................... 148
11.30 Segurança em Sistemas de Comunicação ......................................................................... 150
11.31 Segurança em Sistemas de Informação............................................................................. 153
11.32 Sistemas de Gestão de Dados............................................................................................ 156
11.33 Sistemas Integrados de Apoio ao Negócio........................................................................ 159
11.34 Sistemas Inteligentes para Gestão de Conhecimento........................................................ 161
11.35 Sistemas Ubíquos .............................................................................................................. 164
11.36 Supervisão e Informática Industrial .................................................................................. 167
11.37 Técnicas de Reconhecimento de Padrões.......................................................................... 169
11.38 Teoria e prática da optimização......................................................................................... 172
3

11.39 Tópicos Avançados de Comunicações.............................................................................. 174
11.40 Web Semântica.................................................................................................................. 177
11.41 Visão Computacional ........................................................................................................ 179
11.42 Manipuladores e Robótica................................................................................................. 181
11.43 Teoria da Comunicação..................................................................................................... 183
11.44 Sistemas de Comunicação................................................................................................. 185
11.45 Processamento Digital do Sinal e da Voz ......................................................................... 187
12 Anexo V – Plantas do edifício..................................................................................................... 189
13 Anexo VI – Inquéritos aos estudantes e docentes ....................................................................... 197
13.1 Introdução.......................................................................................................................... 198
13.2 Inquéritos aos estudantes................................................................................................... 198
13.2.1 Descrição do inquérito....................................................................................... 198
13.2.2 Análise dos resultados....................................................................................... 199
13.2.3 Esforço por semestre e por ano de curso........................................................... 201
13.2.4 Esforço por disciplina........................................................................................ 204
13.3 Inquéritos aos docentes ..................................................................................................... 208
4

1 Introdução
O Mestrado em Engenharia Informática (MEI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra, adaptado ao modelo de Bolonha, assenta em mais de vinte anos de
experiência em cursos de Mestrado e de Licenciatura (cinco anos) na área da Informática.
Como curso de 2º ciclo, recebe naturalmente contributos e dá continuidade a duas linhas de
cursos no modelo anterior a Bolonha:
- Mestrado em Ciências da Computação, criado em 1983, e posteriormente substituído
pelo Mestrado em Informática e Sistemas, que têm assegurado nos últimos vinte e cinco
anos formação para o grau de Mestre no domínio da Informática na Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
- Licenciatura em Engenharia Informática, que assegura desde 1984 a formação em
Engenheira Informática na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra, com acreditação pela Ordem dos Engenheiros.
O Mestrado em Engenharia Informática segue as últimas recomendações curriculares da
Association for Computer Machinery (ACM) e do Institute for Electrical and Electronic Engineers
(IEEE), adaptando-as às características próprias dos candidatos nacionais, às lógicas da
mobilidade pretendida no Espaço Europeu de Ensino Superior e às recomendações recolhidas
junto de um painel alargado de recrutadores nacionais que nos apoiou nesta reformulação.
Toma também em consideração as recomendações das comissões do Conselho Nacional de
Avaliação do Ensino Superior (CNAVES) que visitaram a licenciatura agora cessante, bem como
as recomendações formuladas pela Ordem dos Engenheiros, que aprovou recentemente a
respectiva acreditação por um novo período de seis anos.
2 Objectivos do ciclo de estudos
O Mestrado em Engenharia Informática define os seus objectivos de aprendizagem tendo como
referência os perfis identificados para a profissão de Engenheiro Informático, tal como é
entendia pela Ordem dos Engenheiros, as últimas recomendações curriculares das ACM/IEEE e
as recomendações recolhidas junto do painel de representantes de recrutadores atrás referido.
Os objectivos descritos em seguida são estruturados recorrendo aos Descritores de Dublin,
integrando competências de carácter horizontal e competências específicas da profissão de
engenheiro informático, entendendo-se os mesmos como requisitos para a obtenção do grau.
a) Conhecimento e capacidade de compreensão
• Conhecer e compreender de forma crítica e aprofundada os princípios centrais da
Engenharia Informática, designadamente os envolvidos nas soluções informáticas para
problemas de complexidade e dimensão elevadas em engenharia de software,
computação e algoritmia, sistemas de informação, redes de computadores e
comunicação informática.
• Compreender de forma crítica os conhecimentos envolvidos nas soluções para as
principais áreas de aplicação da Engenharia Informática.
• Conhecer e compreender os processos do empreendedorismo, a dimensão social das
organizações, os aspectos económicos, financeiros, jurídicos e organizativos das
empresas.
b) Aplicação de conhecimentos e compreensão
• Demonstrar capacidade para conceber, projectar e implementar soluções envolvendo os
conhecimentos e conceitos adquiridos de forma reflexiva, em situações novas e não-
5

familiares, designadamente em contextos alargados e envolvendo sinergias com outras
áreas disciplinares e em áreas de especialização emergentes.
c) Realização de julgamento/tomada de decisões
• Demonstrar a capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas,
julgar de modo crítico novas propostas científicas e tecnológicas, desenvolver soluções,
conceber modelos, sistemas e processos ou emitir juízos em situações de informação
limitada ou incompleta, com requisitos em competição, incluindo reflexões sobre as
implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas
soluções e esses juízos
• Demonstrar capacidade para promover a busca e a aplicação de métodos e soluções
inovadoras, apelando à curiosidade, à criatividade e ao rigor.
d) Comunicação
• Demonstrar a capacidade de comunicar as suas conclusões – e os conhecimentos e os
raciocínios a elas subjacentes – quer a especialistas, quer a não especialistas, por via
escrita ou oral, em contextos nacionais e internacionais, de uma forma clara e sem
ambiguidades.
• Demonstrar capacidade para trabalhar de forma cooperativa, nomeadamente em
contextos de liderança envolvendo equipas heterogéneas.
e) Competências de auto-aprendizagem
• Demonstrar ter desenvolvido as competências que lhe permitam prosseguir
autonomamente na ampliação dos saberes e competências, de um modo
fundamentalmente auto-orientado.
3 Fundamentação
A adequação dos objectivos e das competências a adquirir no ciclo de estudos, sua organização,
nomeadamente no tocante ao total de créditos e às metodologias de ensino, validada
atendendo a três vectores principais:
o Sintonia com a esmagadora maioria das universidades de referência no espaço europeu.
o Recomendações curriculares das ACM/IEEE.
o Recomendações de recrutadores nacionais de referência na área da Engenharia
Informática.
3.1 Duração do ciclo de estudos e número total de créditos
A Mestrado em Engenharia Informática tem um total de 120 ECTS e uma duração normal de
quatro semestres, em sintonia com a esmagadora maioria das universidades de referência no
espaço nacional e europeu, que adoptou a duração de dois anos e 120 ECTS para o 2º ciclo de
estudos em Engenharia Informática (modelo 3 + 2).
A definição do número de créditos atribuídos a cada unidade curricular obedece ao Regulamento
de Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares aos Cursos da Universidade de Coimbra
(Despacho nº 25317/2005, 2ª série, de 9 de Dezembro de 2005) e teve por base:
− O número de horas de contacto previstas para cada unidade curricular.
− O número de horas de trabalho estimado dos alunos para cada unidade curricular,
para além das horas de contacto. Esta estimativa foi elaborada com base em
inquéritos aos estudantes e aos docentes (ver Anexo VI). Estes inquéritos incidiram
6

sobre o trabalho dos estudantes nas disciplinas da actual Licenciatura em Engenharia
Informática (curso de cinco anos) e da Licenciatura em Comunicações e Multimédia
(curso de quatro anos), indicando as respostas o trabalho necessário a cada
disciplina na perspectiva dos estudantes e do docente de cada disciplina. Estes
inquéritos foram respondidos por todos os docentes responsáveis por disciplinas e
por mais de 400 estudantes num universo de cerca de 600 estudantes. A informação
recolhida nos inquéritos, analisada à luz do cruzamento dos conteúdos e objectivos
das disciplinas em que o inquérito incidiu e das unidades curriculares do Mestrado
em Engenharia Informática, permitiu estimar com grande confiança os créditos para
as novas unidades curriculares.
3.2 Organização do ciclo de estudos e metodologias de ensino
A organização do curso de Mestrado em Engenharia Informática, nomeadamente no tocante à
definição das unidades curriculares que o constituem, segue também o padrão em vigor nas
universidades de referência no espaço europeu. Privilegia a flexibilidade na definição de perfil
de formação individualizado, especializando e dotando o aluno das competências de concepção
essenciais à profissão de engenheiro informático, tal como é entendia pela Ordem dos
Engenheiros, no plano nacional, e por instituições congéneres à escala europeia.
Como já foi referido, a organização da Mestrado em Engenharia Informática obedece também
às últimas recomendações curriculares das ACM/IEEE, devidamente adaptadas às
características dos candidatos nacionais e ao contexto do espaço europeu de ensino superior.
Atendendo a que estas recomendações têm servido de referência à definição curricular dos
cursos de informática da generalidade das universidades europeias, a sua utilização como
matriz da organização do Mestrado em Engenharia Informática garante grande compatibilidade
com os cursos congéneres no espaço europeu.
O MEI é organizado pelo sistema de unidades de crédito (ECTS) com uma duração esperada de
4 semestres. A conclusão do curso implica a obtenção de um mínimo de 120 ECTSs, que
incluem a elaboração de uma Dissertação/Estágio representando 42 ECTSs.
A construção dos curricula das unidades curriculares e a sua incorporação coerente no curso
seguiram os princípios norteadores da Declaração de Bolonha e os Comunicados de Praga,
Berlim e Bergen no respeitante aos resultados da aprendizagem e critérios de avaliação e
tiveram em conta, nas suas sucessivas iterações, a procura de soluções que satisfizessem de
forma equilibrada os descritores de Dublin.
No espírito da declaração de Bolonha, o aluno do MEI terá amplo espaço para compor um perfil
individualizado. Se excluirmos as unidades curriculares “Gestão de Empresas” e “Organização,
Comportamento, Conhecimento e Inovação” e “Dissertação/Estágio”, que são obrigatórias,
todas as outras unidades curriculares são optativas. A escolha das unidades curriculares
optativas pode ser feita de acordo com agrupamentos aconselhados, denominados Opções
Temáticas (OTs), que se traduzem numa ênfase ao grau de Mestre em Engenharia Informática
em determinada área científico-tecnológica. São definidas três Opções Temáticas, que
coincidem largamente com as áreas definidas nas recomendações curriculares ACM/IEEE:
- Engenharia de Redes de Comunicação
- Sistemas e Computação
- Sistemas de Informação e Engenharia de Software
Importa salientar que o curso não é organizado em ramos, podendo os estudantes escolherem
livremente as disciplinas optativas e definir assim um perfil individualizado para o seu Mestrado
em Engenharia Informática. Os agrupamentos de disciplinas de opção identificados servem
apenas para ajudar a orientar os estudantes nas suas escolhas.
No que respeita à construção de competências sociais, organizacionais e de gestão, o Mestrado
em Engenharia Informática procura reforçar os resultados obtidos na Licenciatura Engenharia
Informática, onde as unidades curriculares de “Comunicação Técnica” e de “Processos de
Gestão” terão familiarizado os estudantes com a comunicação e interacção social nas diversas
7

facetas da sua expressão profissional e com a missão central da Gestão ao serviço da criação
de valor e da transformação da complexidade em desempenho, eficácia, eficiência e inovação.
No Mestrado, as unidades curriculares de “Gestão de Empresas” e de “Organização,
Comportamento, Conhecimento e Inovação” prolongam essa dinâmica no sentido da
familiarização, em contexto, com os processos do empreendedorismo, os aspectos financeiros
das empresas, os planos de negócios e de marketing e respectiva concepção e exploração, bem
como com o desenvolvimento dos saberes e competências associados à opção por distintos
modelos organizacionais, com os princípios do comportamento organizacional, da aprendizagem
organizacional e da gestão do conhecimento e com os processos de inovação, dos mais
clássicos e locais até aos mais orgânicos e cooperativos.
Foram ainda integradas na organização do ciclo de estudos as recomendações recolhidas junto
de um painel de representantes de recrutadores nacionais de referência na área da Informática,
que nos apoiou na definição da organização do ciclo de estudos. Este painel incluiu as seguintes
entidades e personalidades:
− Siemens (Eng. Alfredo Brites e Eng. Pedro Passas)
− Cisco (Engª. Graça Carvalho)
− Sector Público - Informática do Hospital Santa Maria (Dr. Carlos Ferreira)
− Altitude Software (Eng. Pedro Pimenta)
− Acenture (Eng. Vasco Manaças)
− Critical Software (Dr. Gonçalo Quadros)
− PT Inovação (Eng. José Leal)
− Enabler (Engª. Sofia Amorim)
No plano metodológico privilegia-se uma abordagem pedagógica centrada nas competências,
identificando nas diferentes unidades curriculares as competências genéricas e específicas
relevantes para o 2º ciclo em Engenharia Informática, em sintonia com as recomendações do
projecto Tuning. As opções metodológicas articulam-se naturalmente com as decisões
curriculares subjacentes à definição da organização do curso, de forma a garantir o equilíbrio
entre as competências instrumentais, sistémicas e interpessoais. Procurou-se também reflectir
estes três tipos de competências no seio de cada unidade curricular, à luz dos objectivos da
unidade curricular.
A organização do ensino centra-se nos objectivos de formação, promovendo-se a evolução de
um sistema curricular tradicional baseado na “justaposição” de conhecimentos para um sistema
centrado no desenvolvimento de áreas curriculares alargadas, desenhadas em função dos
objectivos de formação a prosseguir. A utilização dos descritores de Dublin (“Joint Quality
Iniciative Group”) constituiu aspecto estruturante da definição da organização do curso e das
principais decisões metodológicas, facilitando a consonância com entendimento existente à
escala europeia do que é um curso de 2º ciclo na área da engenharia informática. O
procedimento adoptado consistiu (i) na identificação dos Perfis Profissionais do curso, (ii) na
definição dos objectivos de formação com base naqueles e (iii) na subsequente identificação dos
resultados de aprendizagem pretendidos para cada Opção Temática e para cada Unidade
Curricular. A adopção de modelos de Ficha de Opção Tematica (ver Anexo III) e de Ficha de
Unidade Curricular (ver Anexo IV) permitiu definir de modo uniforme todas as opções temáticas
e unidades curriculares à luz daqueles descritores e identificar aspectos base da abordagem
pedagógica, tais como os diferentes modelos lectivos.
3.3 Análise comparativa com cursos de referência no espaço
europeu
De uma forma geral, o modelo 3 + 2, preconizando dois anos para os cursos de 2º ciclo em
informática e engenharia informática, é seguindo na esmagadora maioria das universidades de
do espaço europeu. Alguns exemplos de universidades de referência na área da informática que
8

seguem este modelo (e que preconizam uma organização similar para os cursos de mestrados)
são:
- University of Cambridge
- City University, London
- University of Manchester
- University of Newcastle upon Tyne
- Universidade Complutense de Madrid
- Universidad de Castilla-La Mancha
- Université Paul Sabatier,
- Université Paris 8
- Université de Rennes 1
- Universität Erlangen-Nürnberg
Os objectivos preconizados para a Mestrado em Engenharia Informática, privilegiando a grande
flexibilidade na definição de perfil de formação individualizado, especializando e dotando o
aluno das competências de concepção essenciais à profissão de engenheiro informático, são
também partilhado com os cursos de mestrado congéneres das universidades de referência no
espaço europeu.
A possibilidade da escolha de um perfil de investigação científica, essencialmente determinado
pelo tema da Dissertação/Estágio, é um outro aspecto em que o Mestrado em Engenharia
Informática está em consonância com os cursos de mestrado congéneres no espaço europeu.
Deste modo, o curso concilia as exigências de formação para acesso à profissão de engenheiro
informático com a possibilidade de prosseguir os estudos para o grau de Doutoramento (3º
ciclo), onde a preparação para a actividade de investigação científica é o aspecto essencial.
No plano nacional, as informações disponíveis sobre o processo de adequação de cursos de
Engenharia Informática nas principais universidades portuguesas, apontam para uma quase
unanimidade no modelo 3 + 2, com dois anos para o 2º ciclo de estudos.
3.4 Perfis Profissionais
O Mestrado em Engenharia Informática tem por objectivo formar graduados habilitados a
exercer a profissão de Engenheiro Informático com elevado nível de qualidade científica,
técnica, ética e de relações humanas no largo espectro de perfis de emprego identificados para
a Engenharia Informática, descritos no Anexo II – Perfis Profissionais, nomeadamente os de
Analista Programador, Chefe de Projecto, Engenheiro de Sofware, Engenheiro de Automação e
Controlo Industriais, Engenheiro de Multimédia, Engenheiro de Sistemas, Analista de
Exploração, Gestor de Sistemas de Informação, Engenheiro de Redes, Engenheiro de
Segurança, Administrador de Bases de Dados, Engenheiro do Conhecimento, Engenheiro de
Simulação, Engenheiro Ergónomo, Responsável de Microsistemas, Engenheiro Comercial, e
Engenheiro Técnico-Comercial. Tem ainda por objectivo fornecer aos seus graduados uma
formação que, pela sua coesão e solidez, habilite aqueles que o desejarem a prosseguirem
carreira como investigadores, via doutoramento.
4 Incorporação dos resultados da avaliação externa
A definição do novo curso de Mestrado em Engenharia Informática teve em consideração as
recomendações das comissões do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CNAVES)
que visitaram a licenciatura agora cessante, bem como as recomendações formuladas pela
Ordem dos Engenheiros, que aprovou recentemente a respectiva acreditação por um novo
período de seis anos.
9

Mais concretamente, descrevem-se em seguida as adaptações que se consideraram na
adaptação do MEI ao modelo de Bolonha (as recomendações estão entre aspas):
• “Generalização dos processos de avaliação contínua a todas as disciplinas, mas tendo em
conta a carga de trabalho exigido.” No actual Mestrado em Informática e Sistemas a
avaliação contínua (ou distribuída ao longo do semestre) é já utilizada em todas as
disciplinas.
• “Eliminação de algumas lacunas no curso, particularmente em engenharia de software e
gestão de projectos.” Na sequência desta reformulação a disciplina de Engenharia de
Software II da actual LEI foi profundamente reformulada. No novo curso de Mestrado foi
incluída uma unidade curricular sobre Gestão de Projectos de Software.
• “Manter a flexibilização do curso, mas sem recorrer a uma oferta exagerada de
disciplinas optativas.” O novo curso de Mestrado proporciona elevada flexibilização mas
dá simultaneamente uma visão e orientadora e agregadora, através das opções
temáticas, que definem círculos centrais e secundários, contendo as unidades
curriculares necessárias a cada opção temática.
5 Recursos
A presente secção descreve os recursos afectos ao Mestrado em Engenharia Informática.
Nomeadamente, nas sub-secções 5.1 e 5.2 apresentam-se o pessoal docente e o pessoal não
docente afectos ao curso, enquanto na sub-secção 5.3 se detalham os recursos materiais mais
significativas que o suportarão.
5.1 Pessoal docente
A tabela da página seguinte apresenta a lista nominal do pessoal docente envolvido no
Mestrado em Engenharia Informática, com indicação da categoria, idade, grau académico,
forma de provimento, número de anos de serviço docente.
10

Pessoal docente
Nome
António Costa Dias de Figueiredo
Maria Teresa Ferreira Soares Mendes
Ernesto Jorge Fernandes Costa
António Dourado Pereira Correia
João Gabriel Monteiro Carvalho e Silva
Fernando Pedro Lopes Boavida Fernandes
Fernando Amilcar Bandeira Cardoso
Henrique Santos Carmo Madeira
António José Nunes Mendes
Edmundo Heitor Silva Monteiro
Carlos Manuel Robalo Lisboa Bento
Mário Alberto Costa Zenha Rela
Bernardete Martins Ribeiro
Fernando José Barros Rodrigues Silva
Luís Alexandre Serras Moura e Silva
Maria José Patrício Marcelino
Idade
59
53
52
51
48
46
48
45
46
45
46
43
53
41
38
46
Categoria
Prof. Catedrático
Profª. Catedrática
Prof. Catedrático
Prof. Catedrático
Prof. Catedrático
Prof. Catedrático
Prof. Associado
Prof. Associado
Prof. Auxiliar
Prof. Associado
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Profª. Associada
Prof. Auxiliar
Prof. Associado
Profª. Auxiliar
Grau Académico
Agregado
Agregada
Agregado
Agregado
Agregado
Agregado
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutora
Doutor
Doutor
Doutora
Forma de Provimento
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Nomeação Definitiva
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Anos de serviço
35
30
29
27
25
23
23
24
22
21
20
20
30
16
10
22
11

Pessoal docente (continuação)
Nome
Pedro Nuno San-Bento Furtado
Paulo José Osório Rupino da Cunha
Jorge Manuel Oliveira Henriques
Paulo Alexandre Ferreira Simões
Paulo Fernando Pereira de Carvalho
Alberto Jorge Lebre Cardoso
Licínio Gomes Roque
Paulo Jorge de Sousa Gomes
Rui Pedro Pinto de Carvalho e Paiva
Pedro Gustavo Santos Rodrigues Bizarro
Francisco Colunas P. da Câmara Pereira
Jorge Miguel Sá Silva
Paulo Jorge Pimenta Marques
Carlos Manuel Cambetas Martins Vaz
Marília Pascoal Curado
Idade
37
37
38
35
37
42
37
33
32
31
33
35
30
32
39
Categoria
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Assistente
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Assistente
Assistente
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Prof. Auxiliar
Assistente
Profª. Auxiliar
Grau Académico
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Mestre
Doutor
Doutor
Mestre
Mestre
Doutor
Doutor
Doutor
Mestre
Doutor
Forma de Provimento
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Anos de serviço
14
12
15
11
14
17
8
9
8
7
7
12
6
8
4
12

Pessoal docente (continuação)
Nome
Marco Vieira
Fernando Penousal Machado
Filipe Araújo
Luís Macedo
Nuno Alexandre Couceiro Pimenta
Vasco Nuno Sousa Simões Pereira
António Jorge Costa Granjal
Tiago José Santos Martins Cruz
Bruno Miguel Brás Cabral
Jorge Alexandre Silva Tavares
Nuno Seco
Carla Patrão
João Bicker
Brian David
Idade
31
35
33
36
36
36
38
32
27
31
33
32
45
52
Categoria
Prof. Auxiliar
Assistente
Assistente
Assistente
Prof. Auxiliar Convidado 40%
Assistente Convidado 50%
Monitor
Monitor
Monitor
Monitor
Monitor
Assistente Convidado, 30%
Assistente Convidado, 40%
Assistente Convidado, 20%
Grau Académico
Doutor
Mestre
Doutor
Doutor
Licenciado
Licenciado
Finalista LEI
Licenciado
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Licenciado
Licenciado
Forma de Provimento
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato Conveniência Urgente de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
Contrato em Regime Prestação Eventual de Serviço
13

5.2 Pessoal não docente
A tabela seguinte apresenta a lista nominal do pessoal não docente envolvido no
Mestrado em Engenharia Informática, com indicação da categoria, idade e habilitações.
Nome
Carlos Alberto Gândara Cavaleiro
José Júlio de Oliveira Pacheco
Márcia do Espírito Santo Ferreira Santos
Maria Isabel Rodrigues Santos Lourenço
Maria Manuela Goulão Carrão
Categoria
Assistente Administrativo
Principal
Técnico Profissional
Especialista de BD
Assistente Administrativa
Principal
Técnica Profissional Principal
Técnica Profissional de 1ª
Classe
Idade
35
46
37
37
41
Habilitações
2º Ciclo Ensino Básico
Curso Geral
Administração e
Comércio
Licenciatura
11º ano
12º ano
A tabela seguinte apresenta a lista nominal de outro pessoal não docente, com indicação
da categoria, idade e habilitações.
Nome Categoria Idade Habilitações
Amália Vitor Diogo do Amaral
Paula Cristina Alves Mano Ribeiro
Assistente Administrativa
Principal
Técnica Superior de 1ª Classe
60
37
1º Ciclo Ensino
Básico
Licenciatura
14

5.3 Instalações
5.3.1 Plantas do edifício
O departamento de Engenharia Informática dispõe de instalações próprias, cujas plantas
são apresentadas no Anexo V – Plantas do edifício.
5.4 Equipamentos
5.4.1 Equipamento informático e de comunicações
A tabela seguinte identifica os principais servidores em utilização na rede do DEI.
Servidor Resumo da configuração Papeis desempenhados na Rede do DEI
dns Celeron 460
32 Mb RAM
15Gb Disco
dns2 PII 300
128M RAM
20Gb Disco
proxy1 PIII 800
384M RAM
20Gb Disco
proxy2 PIII 800
384M RAM
20Gb Disco
helpdesk Celeron 1.7G
512Mb RAM
40Gb Disco
mooshak Celeron 1.8
512Mb RAM
80Gb Disco
smtp Celeron 1.7Ghz
512Mb RAM
36Gb Disco
smtp2 Celeron 1.7Ghz
512Mb RAM
36Gb Disco
web 2 x PII 300
300Mb RAM
60Gb Disco
woc P4 2.6Ghz
1Gb RAM
80Gb Disco
DNS primário externo e interno.
DNS secundário externo e interno.
Proxy para acessos externos.
Proxy para acessos a servidores internos.
Proxy SOCKS5 e TIS FW-TK.
Proxy para acessos externos.
Proxy SOCKS5 e TIS FW-TK.
Sistema de informação de apoio ao SIC e
HelpDesk.
Sistemas de monitorização da Rede do DEI.
Suporte a concursos de Programação.
Filtragem de vírus e SPAM em correio
electrónico.
Filtragem de vírus e SPAM em correio
electrónico.
Suporte a sites de eventos, organizações,
projectos e conferências.
Suporte do sistema de Informação do DEI.
student 2 x PIII 550 Servidor de alunos (áreas de trabalho,
páginas pessoais e correio electrónico).
15

1Gb RAM
300Gb Disco
master P4 2.8Ghz
1Gb RAM
20Gb Disco
ftp P3 450Ghz
512Mb RAM
460Gb Disco
mail Celeron 1.7Ghz
512Mb RAM
36Gb Disco
sms P4 2.8
1Gb Disco
80Gb Disco
Gravador CD
services Athlon 700
256Mb RAM
12Gb Disco
jumbo 2 x PPro 200Mhz
128Mb RAM
85Gb Disco
phobos P4 2.8
1Gb RAM
80Gb Disco
deimos P4 2.8
1Gb RAM
80Gb Disco
calisto Celeron 1Ghz
512Mb RAM
30Gb Disco
ti P4 2.8Gz
512
80Gb
Serviços de autenticação.
Suporte do domínio das salas de aulas.
Disponibilização de mirrors de software.
Serviço de webmail do DEI.
Distribuição de updates para o domínio de
salas de aulas.
Suporte da página da Biblioteca.
Suporte ao domínio de funcionários.
Servidor de terminais Windows diskless em
salas abertas.
Servidor de terminais Windows diskless em
salas abertas.
Servidor de terminais Windows em salas
teóricas e anfiteatros.
Suporte a cadeiras com requisitos ao nível de
serviços Windows.
A rede informática do DEI conta actualmente com 7 bastidores de comunicações,
identificados pelas letras A a G. A seguinte tabela identifica a localização desses
bastidores no DEI:
Bastidor Localização
A Sala G6.5
B Torre G, Piso 5
C Torre E, Piso 3
D Torre E, Piso 2
E Torre C, Piso 2
F Biblioteca
G Torre G, Piso 3
16

Não existe uma distribuição uniforme no que respeita à cobertura de cada um destes
bastidores pelas tomadas de rede do edifício. A seguinte tabela identifica as principais
zonas de cobertura:
Bastidor Cobertura
A Sala G6.5
B Salas de aulas Torre G Piso5
Salas CISUC Torre G Piso 6
Salas SIC Torre G Piso 6
C Salas CISUC Torre E Pisos 5 e 6
D Salas Aulas Torre E Piso 4
Gabinetes Pisos R/C, 2 e 3
E Salas CISUC Torre C Piso 6
Salas Aulas Torre C Piso 5
Salas Torre C Piso 4
Gabinetes Pisos R/C, 2 e 3
BEDEL e Secretaria
F Biblioteca Pisos 5 e 6
G Salas Aulas Torre G Piso 4
Gabinetes Pisos R/C, 2 e 3
Salas Torre F Piso 2
Bar CISUC e Salas contíguas
A seguinte tabela descreve o equipamento de comunicação em utilização actualmente
nos bastidores da rede do DEI:
Bastidor Equipamento/modelo Utilização principal Portas suportadas
A 3Com 9300 Geral 24 x 1000Base-SX
A 3Com 3900 Servidores 24 x 100Base-TX
A 3Com 3300 Servidores 24 x 100Base-TX
B 3Com 3300SM Aulas 24 x 100Base-TX
B 3Com 3300 Aulas 24 x 100Base-TX
B 3Com 3300SX Aulas 24 x 100Base-TX
B 3Com 3300SM SIC 24 x 100Base-TX
B 3Com 3300SM Cisuc 24 x 100Base-TX
B 3Com 3300SX Cisuc 24 x 100Base-TX
G 3Com 4228G Aulas 24 x 100Base-TX
G 3Com 4226T Aulas 24 x 100Base-TX
G 3Com 4226T Aulas 24 x 100Base-TX
G 3Com 4228G Gab 24 x 100Base-TX
C 3Com 3300SM Cisuc 24 x 100Base-TX
C 3Com 3300SX Cisuc 24 x 100Base-TX
C 3Com 3300 Cisuc 24 x 100Base-TX
D 3Com 3300SM Gab 24 x 100Base-TX
17

D 3Com 3300XM Gab 24 x 100Base-TX
D 3Com 3300SM Salas Abertas 24 x 100Base-TX
D 3Com 3300XM Salas Abertas 24 x 100Base-TX
E 3Com 3300SM Todas 24 x 100Base-TX
E 3Com 3300 Todas 24 x 100Base-TX
E 3Com 3300MM Todas 24 x 100Base-TX
F 3Com 3300SM Todas 24 x 100Base-TX
A rede do DEI conta actualmente com 4 routers, um dos quais de acesso (dial-up). A
tabela seguinte indica os routers em utilização na rede do DEI e as suas características.
Router Marca / Modelo Interfaces Funcionalidades
gtdei Cisco 7000 12 x 10Base-T Ligação ao exterior
gtdei-vlans Intel P4 6 x 100Base-T
1 x 1000Base-T
gtdei-vlan2 Intel P4 6 x 100Base-T
1 x 1000Base-T
Dial-ups RDIS (RCU)
Encaminhamento entre VLAN’s
Encaminhamento entre VLAN’s
pppserver Cisco 2511 12 x Serial Ligações dial-up analógicas
A seguinte tabela descreve o estado actual das máquinas instaladas em Salas de Aulas
no DEI.
Sala Tipo de PC Quantidade Sistemas Operativos
G4.1 P4 3.0
512M RAM
80Gb Disco
CRT 17”
G4.2 Celeron 1G
512M RAM
40Gb Disco
CRT 15”
Pentium II 350M
128M RAM
6Gb Disco
G4.3 P4 2.8G
512M RAM
60Gb Disco
CRT 17”
G4.5 Celeron 2.4G
1G RAM
80Gb Disco
CRT 15”
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
12 Win XP Pro (placas de aquisição para
processos de controlo)
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
G4.6 P4 3.0G 12 Windows XP Pro
18

512M RAM
80Gb Disco
CRT 17”
G5.1 Pentium II 350
128M RAM
6Gb Disco
G5.2 Celeron 1.7G
256M RAM
40Gb Disco
CRT 17”
G5.3 Celeron 1.7G
256M RAM
40Gb Disco
CRT 17”
G5.5 Celeron 1.4
256M RAM
40Gb Disco
CRT 15”
G5.6 P4 3.0G
512M RAM
80Gb Disco
CRT 17”
Linux Fedora Core 3
12 Linux Fedora Core 3
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
12 Windows XP Pro
Linux Fedora Core 3
A seguinte tabela descreve o estado actual das máquinas e equipamento instalado nas
salas abertas no DEI:
Sala Tipo de PC Quantidade Sistemas Operativos
E4.1 Terminal diskless Win
CRT 15”
PC Win local
Com scanner e CD-RW
E4.2 Terminal diskless Win
CRT 15”
PC Win local
Com CD-RW
E4.3 Terminal diskless Win
CRT 15”
PC Win local
Com CD-RW
E4.6 Terminal diskless Win
CRT 17”
15 Terminal Servidor Win 2003
1 Win XP Pro
6 Terminal Servidor Win 2003
1 Win XP Pro
3 Terminal Servidor Win 2003
1 Win XP Pro
2 Terminal Servidor Win 2003
19

5.5 Sistema de informação
O Departamento de Engenharia Informática dispõe de um sistema de informação
integrado - a plataforma webOnCampus – para a gestão das actividades pedagógicas.
Este sistema será adaptado para as tarefas de gestão dos ECTS do Mestrado em
Engenharia Informática.
6 Estudo económico plurianual
Não se prevê qualquer encargo acrescido para o funcionamento do Mestrado proposto,
uma vez que este, conjuntamente com a Licenciatura em Engenharia Informática
também proposta, representa a adequação ao regime de Bolonha da Licenciatura em
Engenharia Informática e do Mestrado em Informática e Sistemas actualmente existentes
na FCTUC. Ou seja, a actual Licenciatura de cinco anos e o actual mestrado de dois são
substituídos pelos cursos de 1º e 2 ciclos (Licenciatura em Engenharia Informática e
Mestrado em Engenharia Informática), que no modelo de 3 + 2 anos têm duração de
cinco anos.
Reconhecendo o carácter de formação de base conferido pelo conjunto dos dois cursos
(Licenciatura e Mestrado), assume-se que as condições de financiamento e as propinas
são as mesmas da actual Licenciatura.
Importa ainda acrescentar que não se prevê qualquer nova contratação de docentes de
carreira devida a esta alteração, uma vez que o actual corpo docente tem capacidade
para assegurar todas as disciplinas necessárias, já que fica liberto da leccionação das
disciplinas da actual Licenciatura em Engenharia Informática. Também não há qualquer
necessidade acrescida de instalações, que serão as já disponíveis na FCTUC.
20

7 Normas regulamentares do mestrado
7.1 Estrutura curricular
O Curso é organizado pelo sistema de unidades de crédito (ECTS), sendo a duração
normal do curso de 4 semestres. Uma parte das Unidades Curriculares (UCs) que o
compõem são obrigatórias, sendo a restante preenchida com UCs de carácter optativo.
A conclusão do Curso obriga à obtenção de um mínimo de 120 ECTSs, que incluem a
elaboração de uma Dissertação/Estágio representando 42 ECTSs, de acordo com a
seguinte distribuição por áreas científicas:
QUADRO N.º 1
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA
CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS
Especialidades Optativas OP 66
Dissertação/Estágio DES 42
Economia, Gestão e Ciências Sociais EGCS 12
TOTAL 54 66
A escolha das disciplinas de especialidade optativas pode ser feita de acordo com
agrupamentos aconselhados, denominados Opções Temáticas (OTs), que se traduzem
numa ênfase ao grau de Mestre em Engenharia Informática em determinada área
científico-tecnológica. Não é obrigatório que a escolha das disciplinas optativas se
enquadre nas opções temáticas definidas, podendo o aluno optar por definir um perfil
individualizado (isto é, as Opções Temáticas não são ramos mas apenas agrupamentos
de disciplinas optativas sugeridas como orientação à escolha dos estudantes).
As OTs especificam um grupo de UCs considerado nuclear para a área em questão
(Círculo Central) e um grupo de UCs suplementares (2º Círculo). A obtenção de uma
Opção Temática é conferida pela obtenção de 24 ECTSs em disciplinas do seu Círculo
Central e de 18 ECTSs em disciplinas do seu 2º Círculo. A distribuição por áreas
científicas correspondente à conclusão do Curso com a obtenção de uma Opção Temática
é, por conseguinte:
QUADRO N.º 2
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA
CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS
Especialidades Optativas OP 42 24
Dissertação/Estágio DES 42
Economia, Gestão e Ciências Sociais EGCS 12
TOTAL 96 24
21

É possível a conclusão do Curso com a obtenção de mais do que uma Opção Temática.
7.2 Condições específicas de ingresso
7.2.1 Habilitações de acesso
Podem candidatar-se ao ingresso no Mestrado em Engenharia Informática:
a) Os titulares do grau de licenciado ou equivalente legal em:
Engenharia Informática
Comunicações e Multimédia
Engenharia de Sistemas e Informática
Comunicações e Telemática
Engenharia de Comunicações
Engenharia Electrotécnica
Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Engenharia Electrotécnica e de Telecomunicações
b) Os titulares do grau de licenciado ou equivalente legal em outras áreas da Engenharia
e das Ciências Exactas e Naturais.
c) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como
satisfazendo os objectivos do grau de licenciado numa das áreas referidas nas alíneas
anteriores pela Comissão Científica do Departamento de Engenharia Informática;
d) Em casos devidamente justificados, os detentores de um currículo escolar, científico
ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste
ciclo de estudos pela Comissão Científica do Departamento de Engenharia Informática.
7.2.2 Critérios de selecção dos candidatos
Os candidatos à matrícula serão seleccionados pela Comissão Científica do Departamento
de Engenharia Informática, tendo em atenção os seguintes critérios:
- classificação final da licenciatura ou de outros graus já obtidos pelo candidato;
- currículo académico, científico e técnico.
Relativamente aos candidatos referidos nas alíneas b) e c) do ponto anterior, a Comissão
Científica verificará a adequação do seu percurso formativo aos pressupostos e
necessidades de formação básica do Mestrado em Engenharia Informática. Os candidatos
referidos na alínea d) do ponto anterior só serão considerados após a selecção dos
candidatos referidos nas alíneas a), b) e c).
7.2.3 Prazos e normas de candidatura e calendário lectivo
O prazo e as normas de candidatura à matrícula, assim como o Calendário Lectivo, serão
definidos pelos órgãos competentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra e publicitados pelos meios estabelecidos na legislação aplicável.
22

7.2.4 Número de candidatos a admitir
O numerus clausus inicial do curso é de 85.
7.2.5 Reingresso
O número de vagas para reingresso é ilimitado.
7.2.6 Transferência
O número inicial de vagas para transferência é de 5.
7.2.7 Mudança de curso
O número inicial de vagas para a Mudança de Curso é de 10.
7.2.8 Concursos especiais
O número inicial de vagas para concursos especiais são os seguintes:
Titulares de licenciatura – 2
7.3 Condições de Funcionamento
7.3.1 Duração dos períodos lectivos
Na definição dos períodos lectivos consideram-se os pressupostos definidos no
Regulamento de Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares aos Cursos da
Universidade de Coimbra. Em particular, considera-se que a estimativa do trabalho a
desenvolver por um estudante, a tempo inteiro, durante um ano curricular é cumprido
num período de 40 semanas.
7.3.2 Matrícula
Os prazos de e normas de matrícula serão definidos pelos órgãos competentes da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e publicitados pelos
meios estabelecidos na legislação aplicável.
7.3.3 Inscrição
Cada aluno do Mestrado em Engenharia Informática (MEI) pode inscrever-se num
número de unidades curriculares correspondentes a um máximo de 60 ECTS no ano
lectivo em que se matricule pela primeira vez. Em anos posteriores, cada aluno poderá
inscrever-se em unidades curriculares que perfaçam até um máximo de 72 ECTS
(primeiras inscrições e reinscrições), com uma concentração máxima por semestre de 42
ECTS.
Permite-se que um aluno da Licenciatura em Engenharia Informática possa inscrever-se
e realizar condicionalmente unidades curriculares do Mestrado em Engenharia
23

Informática nas condições definidas pela legislação aplicável. A realização com sucesso
de disciplinas nestas condições será considerada efectiva para todos os efeitos legais no
momento em que o aluno proceda à matrícula no Mestrado em Engenharia Informática.
7.3.4 Propinas
A propina de frequência anual do curso será estabelecida por deliberação do Senado da
Universidade de Coimbra.
7.4 Opções Temáticas
Descrevem-se em seguida as Opções Temáticas do Curso, apresentando-se para cada
uma delas os respectivos Círculos Centrais e os 2ºs Círculos. Informação mais detalhada
poderá ser encontrada no Anexo “Fichas de Opção Temática”.
7.4.1 Engenharia de redes de comunicação
A Opção Temática de Engenharia de Redes de Comunicação visa uma forte
especialização na área de Comunicações e pretende formar quadros altamente
especializados, dotados com elevado espírito de criatividade e de inovação, face às
exigências actuais e futuras das Tecnologias da Informação e Comunicação. Esta
proposta oferece uma visão simultaneamente ampla e detalhada das novas arquitecturas
de comunicação, com especial ênfase nas tecnologias, protocolos e aplicações de suporte
à Internet.
QUADRO N.º 3
Opção Temática em Engenharia de Redes de Comunicação
Círculo Central
Fundamentos de Sistemas de Comunicação
Gestão de Sistemas e Redes
Mobilidade em Redes de Comunicação
Modelação e Desempenho de Redes
Protocolos de Comunicação II
2º Círculo Laboratório de Comunicações
Aplicações Telemáticas
Segurança em Sistemas de Comunicação
Sistemas Ubíquos
Tópicos Avançados de Comunicações
Engenharia de Redes
7.4.2 Sistemas e computação
Os computadores estão hoje presentes na nossa vida quotidiana, do controlo da nossa
máquina de lavar roupa ou do nosso telemóvel à vigilância de uma central nuclear ou à gestão
do tráfego aéreo, passando pela pesquisa espacial ou pelo auxílio ao diagnóstico médico.
Isoladamente ou em rede os computadores devem fornecer soluções:
24

• Robusto(a)s, porque tolerantes a falhas e a mudanças no ambiente;
• Eficazes, porque resolvem correctamente os problemas para que foram desenvolvidas;
• Eficientes, porque resolvem os problemas minimizando os recursos necessários
produzindo resultados óptimos ou quase óptimos;
• Adaptáveis, porque capazes de responder de modo autónomo às exigências dos
problemas que lhe são colocados.
A área temática que agora se propõe visa apreender os processos e mecanismos que permitem
integrar de forma coerente soluções com as características apresentadas.
QUADRO N.º 4
Opção Temática em Sistemas e Computação
Círculo Central
Computação de Alto Desempenho
Computação Evolucionária
Computação Adaptativa
Inteligência Artificial
Aplicações para Internet
2º Círculo Informática Médica
Integração de Sistemas
Inteligência do Negócio
Planeamento e Gestão da Produção
Reutilização de Software
Sistemas de Gestão de Dados
Sistemas Inteligentes para Gestão de Conhecimento
Sistemas Ubíquos
Supervisão e Informática Industrial
Técnicas de Reconhecimento de Padrões
Teoria e Prática da Optimização
Web Semântica
7.4.3 Sistemas de informação e engenharia de software
Numa época de intensa dinâmica concorrencial e profundas mudanças nas organizações, os
profissionais da concepção de sistemas de informação destinados a servir os objectivos
estratégicos, tácticos e operacionais das organizações e do negócio desempenham papel
decisivo. Necessitam, para esse efeito, de possuir competências estruturantes nos domínios da
Informática, das Organizações, da Gestão e do Negócio e de dominar modelos, técnicas e
ferramentas que lhes permitam conceber, gerir e avaliar de forma sistemática e integradora as
melhores soluções. É objectivo desta opção temática preparar os futuros licenciados para
exercerem com sucesso estas funções, quer ao serviço de organizações tradicionais, quer na
concepção de organizações baseadas em informação, como as que caracterizam a Economia
Digital, quer, ainda, nos sectores da Consultoria de Sistemas. As competências que aqui se
adquirem permitem-lhes actuar como interlocutores ideais entre a Gestão e as Tecnologias e
25

desempenhar funções chave na gestão de informação na generalidade das empresas. Ficarão,
ainda, particularmente credenciados para enquadrar de forma metodológica, estruturada e
integradora a implantação de soluções de "back-office" (ERP), "front-office" (CRM) e gestão
integrada da cadeia (SCM). Ficarão, de igual modo, habilitados para conceber, implantar e
gerir Intranets, Extranets e soluções de Workflow fundadas, não sobre lógicas meramente
tecnológicas, mas sim sobre a própria lógica e contexto socio-organizacional das
organizações e do negócio.
QUADRO N.º 5
Opção Temática em Sistemas de Informação e Engenharia de Software
Círculo Central
Gestão de Projecto de Software
Gestão de Sistemas de Informação
Interacção Humano-Computador
Integração de Sistemas
Sistemas de Gestão de Dados
Aplicações para Internet
2º Círculo Estudo e Desenvolvimento de Jogos
Inteligência do Negócio
Segurança em Sistemas de Informação
Sistemas Integrados de Apoio ao Negócio
Sistemas Ubíquos
Web Semântica
7.5 Dissertação/Estágio
O Curso integra uma unidade curricular de Dissertação/Estágio que pode envolver uma
Dissertação de natureza científica original e especialmente realizada para este fim, ou um
Estágio de natureza profissional, objecto de relatório final. Trata-se de uma disciplina anual,
com 42 ECTS 1 , envolvendo uma componente de 12 ECTS que decorre no semestre 1 da
unidade curricular, e uma segunda de 30 ECTS que decorre no seu semestre 2.
Caso o aluno opte por elaborar uma Dissertação de natureza científica, dedicará a primeira
componente à elaboração de uma Proposta de Dissertação, que apresentará por escrito e
defenderá publicamente perante júri no final do semestre 1. O semestre 2 será inteiramente
dedicado à realização do trabalho de investigação e consequente escrita da Dissertação, que
será sujeita a defesa pública perante júri.
Caso o aluno opte pela realização de um Estágio, realizará um estágio de natureza profissional
numa empresa ou instituição externa ao DEI, o qual será objecto de um Relatório de Estágio
que será sujeito a defesa pública perante júri.
O trabalho a desenvolver no âmbito das duas componentes desta disciplina contará com a
orientação de um doutor do DEI ou um especialista de mérito reconhecido como tal pela
Comissão Científica do DEI, a quem compete a nomeação do(s) orientador(es). A orientação
1 Corresponde a 35% do total dos créditos do ciclo de estudos, tal como determina o DL 42/2006.
26

pode ser assegurada em regime de co-orientação segundo as normas regulamentares em vigor.
A orientação decorrerá em regime de Orientação Tutória regular, podendo recorrer-se a outras
actividades lectivas (p.ex., Seminário ou Trabalho de Campo) sempre que tal se revele
vantajoso.
Ambas as componentes da disciplina serão são objecto de apreciação e discussão pública por
um júri nomeado pela Comissão Científica, constituído e funcionando nos termos da
legislação em vigor.
A classificação final da disciplina será a média ponderada das avaliações obtidas nas duas
componentes da mesma. A primeira componente da disciplina é, no entanto, eliminatória, ou
seja, a aprovação na disciplina obriga à obtenção de classificação positiva na primeira
componente. No caso de trabalhos que envolvam mais do que um aluno, a avaliação e
respectiva classificação serão sempre individuais.
7.6 Plano de estudos
O plano de estudos do Curso encontra-se descrito no “Anexo I – Formulário de acordo
com as normas técnicas da DGES”, considerando-se a possibilidade de realização do
mesmo segundo um Perfil Individualizado, ou seja, sem cumprir nenhum agrupamentos
aconselhado, ou segundo Opções Temáticas (OTs).
7.7 Regime de avaliação de conhecimento
A avaliação de conhecimentos é efectuada de acordo com a legislação em vigor e as
normas gerais de avaliação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra.
No contexto da presente reforma, em que se identificam para cada unidade curricular os
Resultados de Aprendizagem pretendidos, na perspectiva das competências a adquirir, e
bem assim as Actividades Lectivas que enquadram a aprendizagem, a definição dos
instrumentos e estratégias de avaliação devem ser criteriosamente escolhidos, por forma
a garantir um alinhamento entre estas três componentes do processo de aprendizagem:
Objectivos, Actividades e Avaliação. Assume-se, pois, com clareza a necessidade de
adoptar para cada unidade curricular individualizada um modelo de avaliação que se
revele adequado aos objectivos pretendidos e às actividades efectuadas. Este modelo
deverá ainda tomar em consideração o papel da Avaliação como instrumento de
aprendizagem, devendo por isso, na medida do possível, adaptar-se às características
cognitivas dos alunos envolvidos.
Ao abrigo do quadro legal e regulamentar em vigor, está disponível uma diversidade de
instrumentos de avaliação que poderão ser considerados neste processo, desde a prova
escrita à realização de projectos, à resolução de problemas com base em guião ou à
construção de portfolios. Competirá ao docente responsável por cada unidade curricular a
definição do modelo concreto de avaliação a adoptar, competindo aos órgãos
estatutariamente competentes a definição de procedimentos para a verificação e
validação da eficácia e correcção do modelo.
27

7.8 Regime de precedências
O mestrado não dispõe de regime de precedências. Cada disciplina do plano curricular
assume um conjunto de pressupostos que devem ser entendidos como recomendações
para os alunos. Estes pré-requisitos poderão, no entanto, ser ou não observar para
efeitos de matrícula e frequência.
ANO/SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR
1º-1ºSem Computação Adaptativa
PRÉ-REQUISITOS
RECOMENDADOS
1º-1ºSem Design Multimédia Não tem
1º-1ºSem
1º-1ºSem
Fundamentos de Sistemas de
Comunicação
Gestão de Sistemas e Redes
1º-1ºSem Informática Médica
1º-1ºSem Integração de Sistemas
1º-1ºSem Inteligência Artificial
1º-1ºSem
Mobilidade em Redes de
Comunicação
1º-1ºSem Representação Multimédia
1º-1ºSem
Segurança em Sistemas de
Comunicação
1º-2ºSem Aplicações para Internet
1º-2ºSem
Computação de Alto
Desempenho
1º ciclo numa área de
engenharia ou científica com
uma componente de Matemática
(análise, álgebra, estatística)
forte.
Conhecimento de uma
linguagem de programação, de
preferência Matlab
Introdução
Comunicação
às Redes de
Sistemas Operativos
Introdução
Comunicação
às Redes de
Protocolos de Comunicação
Conhecimentos básicos de
processamento de sinal
(transformadas Z, Fourier)
Conhecimentos de programação
(preferencialmente
MatLab)
Sistemas Distribuídos
Redes
Segurança em Redes
Programação
usando
Disciplina introdutória de
Inteligência Artificial
Introdução
Comunicação
às Redes de
Protocolos de Comunicação
Fundamentos
Comunicação
de Sistemas de
Teoria da Informação
Análise Matemática
Probabilidades e Estatística
Álgebra
Redes de Dados
Gestão de Sistemas e Redes
Protocolos de Comunicação II
Sistemas Distribuídos
Sistemas Operativos
Arquitectura de Computadores
Bases de Dados
Programação
Sistemas Distribuídos
Sistemas Operativos
Arquitectura de Computadores
Programação
28

1º-2ºSem Computação Evolucionária
1º-2ºSem Engenharia de Redes
1º-2ºSem
Estudo e Desenvolvimento de
Jogos
1º-2ºSem Gestão de Empresas
1º-2ºSem Gestão de Projectos de Software
1º-2ºSem Inteligência no Negócio
1º-2ºSem Interacção Humano-Computador
1º-2ºSem Laboratório de Comunicações
1º-2ºSem
Modelação e Desempenho de
Redes
1º-2ºSem Multimédia Avançada
1º-2ºSem
1º-2ºSem
Planeamento e Gestão da
Produção
Segurança em Sistemas de
Informação
Inteligência Artificial
Probabilidades e Estatística
Teoria da Informação
1º-2ºSem Sistemas de Gestão de Dados Bases de Dados
Fundamentos de Redes de
Comunicação
Modelação e Desempenho de
Redes
Programação a nível avançado e
orientação por objectos
Computação Gráfica
Redes e Serviços de
Comunicações
Engenharia de Software
Não existem pré-requisitos, mas
é importante que os alunos
tenham maturidade para
assumir responsabilidades na
organização de actividades com
dimensão organizacional
significativa e impacto público
Engenharia de Software
Programação
Bases de Dados
Programação
Introdução
Artificial
à Inteligência
Bases de Dados
Programação
Redes e Serviços de
Comunicação
Bases de Dados
Engenharia de Software
Fundamentos
Comunicação
de Sistemas de
Gestão de Sistemas e Redes
Protocolos de Comunicação II
Modelação
Redes
e Desempenho de
Fundamentos
Comunicação
Programação
Multimédia
de Sistemas de
Computação Gráfica
Interacção Humano-Computador
1º ciclo numa área de
engenharia ou científica com
uma componente de Matemática
(análise,
forte.
álgebra, estatística)
Conhecimento de uma
linguagem de programação
Gestão de Sistemas de
Informação
Bases de Dados
Gestão de Sistemas e Redes
29

1º-2ºSem
Sistemas Inteligentes para
Gestão de Conhecimento
1º-2ºSem Sistemas Ubíquos
1º-2ºSem Manipuladores e Robótica
1º-2ºSem
Processamento Digital do Sinal e
da Voz
1º-2ºSem Teoria da Comunicação
1º-2ºSem Visão Computacional
2º-1ºSem Aplicações Telemáticas
2º-1ºSem
2º-1ºSem
Organização, Comportamento,
Conhecimento e Inovação
Gestão de Sistemas de
Informação
2º-1ºSem Métodos de Investigação Não tem
2º-1ºSem Multimédia e Aprendizagem
2º-1ºSem Protocolos de Comunicação II
2º-1ºSem Reutilização de Software
Introdução
Artificial
Programação
à Inteligência
Bases de Dados
Mobilidade
Comunicação
em Redes de
Análise Matemática, Álgebra,
Programação
Análise Matemática, Álgebra,
Programação
Análise Matemática, Álgebra,
Programação
Análise Matemática, Álgebra,
Estatística e Probabilidades,
Física, Programação
Fundamentos
Comunicação
de Sistemas de
Protocolos de Comunicação II
Modelação
Redes
e Desempenho de
Laboratório de Comunicações
É conveniente que os alunos
tenham adquirido anteriormente
familiaridade com a Gestão
como disciplina centrada na
criação de valor e na
transformação da complexidade
em desempenho, eficácia,
eficiência e inovação. A unidade
curricular de Processos de
Gestão da Licenciatura em
Engenharia Informática satisfaz
esses requisitos.
Sistemas de Informação
Programação
Multimédia
Introdução
Comunicação
às Redes de
Protocolos de Comunicação
Programação em linguagem
orientada a objectos
Estruturas
Algoritmos
de Dados e
30

2º-1ºSem
2º-1ºSem
2º-1ºSem
Sistemas Integrados de Apoio ao
Negócio
Supervisão e Informática
Industrial
Técnicas de Reconhecimento de
Padrões
2º-1ºSem Teoria e Prática da Optimização
2º-1ºSem
Tópicos Avançados de
Comunicações
2º-1ºSem Web Semântica
2º-1ºSem Sistemas de Comunicação
7.9 Regime de prescrição
Não está previsto nenhum regime de prescrição.
7.10 Cálculo da média final
Engenharia de Software
Simulação por eventos discretos
Estatística
Sistemas de informação
1º ciclo numa área de
engenharia ou científica com
componentes de Matemática
(análise, álgebra, estatística) e
Física e/ou Química.
Conhecimento de uma
linguagem de programação, de
preferência Matlab.
Conhecimentos de 1º ciclo de
arquitecturas
computadores
e redes de
Probabilidades e Estatística
Teoria da Informação
Computação Adaptativa
Inteligência Artificial
1º ciclo de engenharia ou de
ciências com uma boa
componente de matemática
(análise, álgebra, estatística).
Conhecimento de uma
linguagem de programação
Protocolos de Comunicação II
Modelação
Redes
e Desempenho de
Laboratório de Comunicações
Introdução
Artificial
Programação
à Inteligência
Bases de Dados
Análise Matemática, Álgebra,
Programação
A classificação final do Curso é a média aritmética ponderada de todas as unidades
curriculares, em que o peso de cada unidade curricular nesse cálculo é igual ao seu
número de créditos ECTS.
7.11 Modelo lectivo
As Unidades Curriculares do Mestrado em Engenharia Informática encontram-se
organizadas segundo modelos de estruturação das suas Actividades Lectivas.
31

Os modelos lectivos propostos assumem como premissa que a duração do semestre será
de 20 semanas, sendo 15 semanas dedicadas a actividades de aprendizagem que
envolvam uma componente lectiva presencial e as restantes 5 semanas a actividades de
aprendizagem em que o número de horas de contacto é substancialmente reduzido. Na
elaboração destes modelos tiveram-se essencialmente duas grandes preocupações: (i) a
racionalização dos recursos e (ii) evitar uma ruptura acentuada com o modelo actual,
uma vez que qualquer mudança deverá ser introduzida de forma gradual, de forma a
evitar choques induzidos por contextos que não pertencem à cultura da instituição.
Adicionalmente, considerou-se que seria vantajoso evitar discrepâncias muito elevadas
no esforço exigido ao estudante em diferentes disciplinas.
Os modelos prevêem dois níveis de esforço, para 4 e 6 ECTS, para as unidades
curriculares optativas, e um nível de esforço de 6 ECTS para as unidades obrigatórias da
área científica de Economia, Gestão e Ciências Sociais.
QUADRO N.º 23
Unidades Curriculares de esforço médio (6 ECTS)
Especialidades Optativas (OP)
Actividades HT (*) HC (*)
ECTS
total ECTS/semana
(1) (2) (3) (5) (6)
T 30 30 1,11 0,06
PL 30 30 1,11 0,06
O 102 2 3,78 0,19
TOTAIS 162 62 6,00 0,30
QUADRO N.º 24
Unidades Curriculares de esforço reduzido (4 ECTS)
Especialidades Optativas (OP)
Actividades HT (*) HC (*)
ECTS
total ECTS/semana
(1) (2) (3) (5) (6)
T 20 20 0,74 0,04
PL 25 25 0,93 0,05
O 63 2 2,33 0,12
TOTAIS 108 47 4,00 0,20
QUADRO N.º 25
Unidades Curriculares de esforço médio (6 ECTS)
Economia, Gestão e Ciências Sociais (EGCS)
Actividades HT (*) HC (*)
ECTS
total ECTS/semana
(1) (2) (3) (5) (6)
T 15 15 0,56 0,03
S/OT 45 45 1,67 0,08
TC 102 2 3,78 0,19
TOTAIS 162 62 6,00 0,30
32

Na organização destes modelos recorreu-se às Actividades Lectivas que em seguida se
descrevem, embora se admita o recurso a outras previstas na legislação aplicável:
Aulas teóricas (T): correspondem a aulas magistrais em que são expostos os conceitos
teóricos da disciplina; nestas aulas serão expostos os aspectos mais relevantes e
complexos da matéria.
Aulas de Prática Laboratorial (PL): estas aulas destinam-se a proporcionar ao aluno
um contexto para o desenvolvimento de trabalho experimental e de consolidação,
com vista a um eficaz reforço das sua capacidade de aplicação de conhecimentos,
de compreensão, de tomada de decisões, de capacidade de trabalho autónomo e
em grupo. O docente desempenhará um papel de mediador da aprendizagem,
intervindo de acordo com estratégias adequadas aos objectivos específicos da
unidade curricular em causa.
Outras (O): Nesta categoria considera-se todo o restante trabalho do aluno, incluindo
avaliação, pesquisa, estudo e reflexão.
A unidade curricular de Dissertação/Estágio, com 42 ECTS, será organizada em sessões
de Orientação Tutória regulares, destinando-se naturalmente amplo espaço para trabalho
autónomo e auto-orientado por parte do aluno. Idêntico modelo será seguido nas
disciplinas de Estágio A e Estágio B, com 30 ECTS, exclusivamente destinadas a
proporcionar uma via de equivalência para alunos que transitem da anterior Licenciatura
em Engenharia Informática.
7.11.1 Implicações em termos de carga lectiva e aprendizagem
Da análise dos modelos lectivos apresentados na secção anterior observa-se que a carga
lectiva média por unidade curricular, comparativamente ao modelo pré-Bolonha, diminui
das anteriores 75h para as 62h na generalidade dos casos.
Acresce que a forma como as actividades lectivas se organizam nos modelos propostos
permite aumentar a eficácia da aprendizagem.
A clássica subdivisão entre aulas teóricas e práticas mostra em regra uma grande
ineficiência. Muitas aulas teóricas são de muito baixo rendimento, dado a baixa
percentagem de alunos que em regra a elas assistem. Por outro lado, muitas aulas
práticas são gastas em "compactos" das teóricas, com acetatos, ou com os alunos a
copiarem passivamente o que lhes é apresentado, em vez de serem espaços de
actividade enquadrada, mas largamente autónoma, dos alunos. Constitui uma
redundância apresentar resumos das teóricas nas práticas, assim como constitui
redundância apresentar nas aulas teóricas matérias que os alunos demonstram conseguir
aprender por si próprios, fora do espaço da aula. É preciso encontrar formas de
aumentar drasticamente a eficiência da utilização do tempo dispendido nas aulas.
O modelo lectivo adoptado pretende inverter esta situação.
A diminuição do número de aulas teóricas (das anteriores 45h/semestre para as actuais
30h, 20h ou 15h no 2º Ciclo) pretende aumentar o rendimento desta componente, que
se especializará na exposição e discussão dos aspectos teóricos efectivamente
fundamentais e mais complexos, de difícil aprendizagem autónoma, desta forma
aumentando também a sua atractividade. Adicionalmente, este modelo potencia a
evolução para uma prática, já corrente em muitas das melhores Universidades, em que
os alunos efectuam uma primeira leitura da matéria antes das aulas, aumentando o
rendimento da aprendizagem.
33

Por sua vez, o formato das aulas de laboratório inibirá a prática de "compactos" das
teóricas, aumentando a pressão para que os alunos adquiram hábitos de aprendizagem
autónoma e regular.
7.12 Regime de transição
Como referido atrás, o modelo adoptado para a adequação da actual Licenciatura em
Engenharia Informática e do Mestrado em Informática e Sistemas ao formato de Bolonha
é um modelo composto por dois ciclos de ensino: a Licenciatura em Engenharia
Informática, com uma duração de 3 anos, e o Mestrado em Engenharia Informática com
uma duração de 2 anos.
A nova Licenciatura em Engenharia Informática não dispõe de ramos ou áreas de
especialização, sendo todas as disciplinas obrigatórias e de tronco comum.
A estrutura curricular do Mestrado em Informática e Sistemas actualmente existente
representa uma organização de espectro largo, que não se traduz em nenhuma ênfase
particular em nenhuma área científico-tecnológica. Esse modelo é seguido no ciclo de
estudos conducente ao grau de Mestre em Engenharia Informática, que segue uma
estrutura sem ramos. Os estudantes podem escolher as disciplinas de um vasto leque de
disciplinas optativas. No entanto, escolha das disciplinas de especialidade optativas pode
ser feita de acordo com agrupamentos aconselhados, denominados Opções Temáticas
(OTs), que se traduzem numa ênfase ao grau de Mestre em Engenharia Informática em
determinada área científico-tecnológica.
Nesse contexto, dados os princípios definidos para a transição, que se expõem em
seguida, os alunos da actual Licenciatura em Engenharia Informática (5 anos) poderão
terminar o segundo ciclo de formação no período inicialmente previsto, ou seja cinco
anos, e com a formação generalista inicialmente prevista.
7.12.1 Princípios gerais
1. Todos os alunos são transferidos para o novo regime em 2006-2007.
2. Nenhum aluno deve ficar, após a transição, mais longe da conclusão do Mestrado
em Engenharia Informática do que estava da conclusão da Licenciatura (de 5
anos) no currículo anterior.
3. Nenhum aluno deverá ficar retido durante o período de transição no primeiro ciclo
devido a questões de equivalências.
4. As regras de transição devem ser de fácil aplicação, para serem directamente
aplicáveis pelos Serviços Académicos, sem intervenção, a não ser para casos
muito fora do comum, da comissão científica de Engenharia Informática.
5. A nenhum aluno deverá ser possível frequentar uma disciplina que já frequentou.
Para o efeito considera-se que as disciplinas com designações iguais no currículo
anterior e novo correspondem à mesma disciplina.
6. Estabelece-se o princípio de equivalência directa, isto é, sempre que possível,
estabelece-se uma equivalência a uma disciplina com conteúdo análogo, mesmo
que isso signifique uma equivalência a uma cadeira de um dado ciclo sem que o
ciclo anterior tenha sido concluído pelo aluno.
34

7.12.2 Dissertação/Estágio
A equivalência da disciplina de Estágio (A ou B) do plano curricular antigo,
correspondente a 30 ECTS, não pode ser efectuada por mapeamento directo com a de
Dissertação/Estágio do MEI, já que este tem 42 ECTS.
Estabeleceram-se, por conseguinte, um conjunto de regras para nortear a equivalência à
disciplina de Dissertação/Estágio deste novo plano:
1. A equivalência pode ser atribuída ao aluno que tenha realizado um dos Estágios e
ainda 7 unidades de crédito (uc) em especialidades optativas.
2. A equivalência pode também ser atribuída ao estudante que tenha realizado um
dos Estágios e que venha a concluir com sucesso duas disciplinas optativas do
novo plano curricular para além daquelas a que estava obrigado.
3. A equivalência pode ainda ser concedida a alunos a quem falte apenas a disciplina
de Estágio (A ou B) do plano curricular da anterior, correspondendo a 30 ECTS,
desde que concluam com sucesso 30 ECTS numa das disciplinas de Estágio A ou
Estágio B do plano do MEI. Os 12 ECTS restantes são obtidos por equivalência a
duas disciplinas opcionais do plano curricular anterior.
7.12.3 Tabela de equivalências de disciplinas
Currículo Anterior Currículo Novo ECTS Ciclo
Álgebra Linear
Álgebra Linear e Geometria
Analítica
6 1ºCiclo
Análise Matemática I Análise Matemática I 6 1ºCiclo
Análise Matemática II Análise Matemática II 6 1ºCiclo
Arquitectura de Computadores I Arquitectura de Computadores 6 1ºCiclo
Arquitectura de Computadores II Programação Procedimental 6 1ºCiclo
Bases de Dados I Bases de Dados 6 1ºCiclo
Bases de Dados II Sistemas de Gestão de Dados 6 2ºCiclo
Bases de Dados de Apoio à Decisão Inteligência do Negócio 6 2ºCiclo
Complementos de Sistemas de
Informação
Gestão de Sistemas de
Informação
6 2ºCiclo
Computação Adaptativa Computação Adaptativa 6 2ºCiclo
Computação Gráfica Computação Gráfica 6 1ºCiclo
Comunicação e Profissão Comunicação Técnica 6 1ºCiclo
Design Multimédia Design Multimédia 6 2ºCiclo
Engenharia de Redes Engenharia de Redes 6 2ºCiclo
Engenharia de Software II Gestão de Projectos de Software 6 2ºCiclo
Engenharia de Software I Engenharia de Software 6 1ºCiclo
35

Engenharia dos Agentes Inteligentes Inteligência Artificial 6 2ºCiclo
Estatística Estatística 6 1ºCiclo
Estruturas Discretas Estruturas Discretas 6 1ºCiclo
Gestão de Empresas Gestão de Empresas 6 2ºCiclo
Gestão de Sistemas e Redes Gestão de Sistemas e Redes 6 2ºCiclo
Informática Médica Informática Médica 6 2ºCiclo
Integração de Sistemas Integração de Sistemas 6 2ºCiclo
Interacção com o Utilizador Interacção Humano-Computador 6 2ºCiclo
Internet Móvel
Mobilidade em Redes de
Comunicação
6 2ºCiclo
Introdução à Inteligência Artificial Introdução à Inteligência Artificial 6 1ºCiclo
Introdução às Redes e Comunicações
Introdução às Redes de
Comunicação
6 1ºCiclo
Manipuladores e Robótica Manipuladores e Robótica 6 2ºCiclo
Multimédia Multimédia 6 1ºCiclo
Multimédia Avançada Multimédia Avançada 6 2ºCiclo
Planeamento e Gestão da Produção
Processamento Digital do Sinal e da
Voz
Planeamento
Produção
e Gestão da
Processamento Digital do Sinal e
da Voz
6 2ºCiclo
6 2ºCiclo
Processos de Gestão Processos de Gestão 6 1ºCiclo
Programação e Algoritmos I
Programação e Algoritmos II
Introdução à Programação e
Resolução de Problemas
Programação
Objectos
Orientada aos
6 1ºCiclo
6 1ºCiclo
Programação e Algoritmos III Algoritmos e Estruturas de Dados 6 1ºCiclo
Protocolos de Comunicação Protocolos de Comunicação I 6 1ºCiclo
Representação Multimédia Representação Multimédia 6 2ºCiclo
Reutilização de Software em
Simulação
Segurança em Redes
Simulação
Reutilização de Software 6 2ºCiclo
Segurança em Sistemas de
Comunicação
Simulação
Científica
e Computação
6 2ºCiclo
6 1ºCiclo
Sistemas de Formação Multimédia e Aprendizagem 6 2ºCiclo
Sistemas de Comunicação
Fundamentos de Sistemas de
Comunicação
6 2ºCiclo
Sistemas de Informação Sistemas de Informação 6 1ºCiclo
Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos 6 1ºCiclo
Sistemas Operativos Sistemas Operativos 6 1ºCiclo
36

Supervisão e Informática Industrial
Supervisão e Informática
Industrial
6 2ºCiclo
Técnicas de Optimização e Decisão Teoria e Prática da Optimização 6 2ºCiclo
Tecnologias de Redes de Alta
Velocidade
Tópicos Avançados de
Comunicações
6 2ºCiclo
Tecnologia dos Computadores Tecnologia dos Computadores 6 1ºCiclo
Tecnologias da Internet Aplicações para Internet 6 2ºCiclo
Teoria da Computação I Teoria da Computação 6 1ºCiclo
Teoria da Computação II Compiladores 6 1ºCiclo
Teoria da Comunicação Teoria da Comunicação 6 2ºCiclo
Tópicos de Física Moderna Tópicos de Física Moderna 6 1ºCiclo
Visão Computacional Visão Computacional 6 2ºCiclo
Estágio A + 7 unidades de crédito
(uc) em especialidade optativa
Estágio B + 7 unidades de crédito
(uc) em especialidade optativa
Cada 3,5 unidades de crédito em
especialidade optativa
Dissertação/Estágio (1) 42 2ºCiclo
Dissertação/Estágio (1) 42 2ºCiclo
(2)
(3)
6 2ºCiclo
(1) As regras para a equivalência de Estágio A ou Estágio B encontram-se descritas no ponto
7.12.2.
(2) Qualquer disciplina de Especialidade Optativa de 3.5 unidades de crédito existente no
Currículo anterior deverá ter equivalência a 6 ECTS de Especialidade Optativa no plano
curricular do Mestrado em Engenharia Informática. As disciplinas de Especialidade Optativa
com um número diferente de unidades de crédito devem ser convertidas na mesma
proporção.
(3) Para efeitos da determinação do perfil de formação do aluno no Mestrado em Engenharia
Informática, considera-se que as disciplinas com a mesma designação no plano curricular
anterior e actual são equivalentes.
7.12.4 Princípios transitórios
1. Todos os alunos matriculados pela primeira vez na LEI antes do ano lectivo 2006-
07, podem, independentemente do número de ECTS já realizados, matricular-se
provisoriamente no Mestrado em Engenharia Informática no máximo até ao ano
lectivo 2008-09 (inclusive) sem a necessidade de terem concluído o primeiro ciclo.
2. Aplicada a tabela de equivalências, todos os alunos deverão ter um bónus de X
ECTS tal que a soma de X com o somatório das unidades ECTS, após a aplicação
dos princípios de equivalências definidos na secção anterior, seja igual ao número
de ECTS realizados antes da aplicação da tabela de equivalências. Caso o valor de
X não seja múltiplo de 6, este deverá ser arredondado ao múltiplo de 6 mais
próximo e majorante de X, se e só se este for mais próximo de X que o múltiplo
mais próximo que o minore.
3. Os alunos podem prescindir parcial ou totalmente dos ECTS resultantes do bónus
referido no ponto anterior.
37

4. Os ECTS referidos no ponto 2 deverão ser convertidos para efeitos do
cumprimento do plano curricular em:
a. ECTS correspondentes a disciplinas da área científica INF do primeiro ciclo
às quais não é possível obter equivalência pela aplicação da tabela de
equivalência de disciplinas;
b. Após a aplicação da alínea a) os ECTS remanescentes serão convertidos
em ECTS INF correspondentes às seguintes disciplinas do primeiro ciclo:
i. Computação Gráfica
ii. Protocolos de Comunicação
c. os ECTS remanescentes após a aplicação das alíneas a) e b) deverão ser
convertidos em ECTS de especialidade optativas do segundo ciclo ou em
12 ECTS da disciplina de dissertação/estágio.
5. Durante o ano lectivo 2006-2007 será permitido a um aluno substituir a disciplina
de estágio/dissertação de 42 ECTS por duas disciplinas de especialidade optativa
e uma disciplina de estágio/dissertação de 30 ECTS.
6. No momento da transição (2006-07) será permitido que os alunos requeiram a
anulação de disciplinas já realizadas na reforma anterior
7.13 Prazos de emissão da carta de curso e suas certidões e do
suplemento ao diploma
As cartas de curso, certidões e suplemento ao diploma serão emitidos pelos serviços
centrais da Universidade de Coimbra, no cumprimento dos prazos legais estabelecidos.
7.14 Processo de acompanhamento pelos órgãos pedagógico e
científico
A gestão da qualidade pedagógica é um aspecto que merece particular atenção no
Mestrado em Engenharia Informática. Essa preocupação dá continuidade à decisão da
integração da LEI no grupo pioneiro de cursos que a Universidade de Coimbra está a
preparar para certificação pedagógica.
O processo de gestão da qualidade desenhado para o mestrado assenta
fundamentalmente no trabalho desenvolvido pela já referida Comissão para a
Certificação da Qualidade Pedagógica das Licenciaturas de Engenharia Informática,
Matemática, História e Economia.
Baseada no relatório resultante da conferência de Bergen realizada em Maio de 2005, em
que os ministros dos países ligados ao processo de Bolonha aprovaram o documento da
ENQA intitulado "Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher
Education Area", a estratégia de qualidade definida incide particularmente sobre os
procedimentos formais de monitorização dos níveis de qualidade vigentes e a definição
das responsabilidades e missões dos vários níveis institucionais envolvidos na política de
qualidade (Reitoria, Senado, Faculdades, Departamentos, Professores), as modalidades
de envolvimento formal dos estudantes e dos parceiros externos.
A definição formal de indicadores de qualidade é um passo essencial para a criação de
uma estratégia de qualidade que garanta transparência na quantificação do desempenho.
38

Os indicadores adoptados estão organizados em oito grupos, permitindo mensurar o
desempenho do sistema nos seus diversos níveis e etapas. Em particular foram
adoptadas as seguintes famílias de indicadores:
1. Curso – indicadores relacionados com a definição de mecanismos de
comparabilidade e condições de funcionamento do curso;
2. Docentes – indicadores relacionados com a qualidade e o desempenho do corpo
docente;
3. Estudantes – indicadores relacionados com o recrutamento de estudantes;
4. Informação – indicadores relacionados com informação institucional e pedagógico;
5. Normas de avaliação, direitos e deveres dos estudantes;
6. Processo ou funcionamento – indicadores relacionados com o processo e o
funcionamento da actividade lectiva;
7. Resultados da aprendizagem e desempenho da Escola;
8. Reconhecimento externo.
Como instrumentos de recolha e feedback são previstos diversos mecanismos, uns
centralizados (por exemplo, recolha de informação diversa relativa ao recrutamento e
acompanhamento dos ex-alunos após inserção na vida profissional) outros mais
localizados, como os inquéritos aos docentes e aos estudantes. São previstos diversos
instrumentos de análise, desde reuniões informais com docentes (por exemplo, reuniões
de análise e de preparação de semestre) até sessões formais e documentadas de análise,
usualmente em sede de Comissão Científica. De uma forma geral, pretende-se que a
reflexão institucional seja sempre documentada.
À semelhança do trabalho desenvolvido pela Comissão para a Certificação Pedagógica,
procurou-se ter em conta a razoabilidade dos indicadores em matéria do esforço
necessário à sua recolha e processamento.
Nesse sentido, é de salientar a importância do sistema de informação WebOnCampus
como plataforma de suporte à gestão da qualidade. Este sistema permitirá uma
automatização de alguns dos processos de recolha e tratamento dos dados relevantes,
em particular ao nível do esforço efectivo do estudante para aferir o eventual desvio
relativamente ao valor esperado. Efectivamente, usando este sistema como ferramenta
base à aferição do esforço médio dos alunos será possível ao docente e às Comissões
Científica e Pedagógica observar em “tempo real” o esforço instantâneo e acumulado que
a organização da disciplina está a induzir nos estudantes, permitindo-lhes agir
atempadamente de forma correctiva, caso se justifique.
O processo de acompanhamento da aplicação do sistema de créditos curriculares é
realizado pelas Comissões Pedagógica e Científica usando o seguinte procedimento:
• O esforço instantâneo e médio esperado para cada disciplina do mestrado é
publicado no sistema de informação no início do semestre em que a cadeira é
leccionada. A conformidade do esforço previsto com os ECTS atribuídos à
disciplina será assegurada pela Comissão Pedagógica.
• Os alunos do mestrado têm como missão a manutenção do seu mapa de esforço
no sistema de informação em que registarão, com uma regularidade semanal, o
tempo dispendido em cada actividade lectiva das diferentes disciplinas que
frequentam. O esforço dos alunos na actualização do mapa será também medido,
no sentido de garantir que não perturba significativamente a actividade lectiva
39

dos alunos. Para assegurar que a amostra recolhida tem validade estatística,
serão estudadas e implementadas medidas de motivação dos alunos.
• O sistema extrai automaticamente os mapas individuais de indicadores de esforço
instantâneo e acumulado, enviando alertas ao docente e à Comissão Pedagógica
sempre que forem ultrapassados limites pré-definidos.
• No final do semestre o sistema gera automaticamente um relatório da disciplina
que incluirá a distribuição de esforço previsto e mensurado ao longo do mesmo.
• Os relatórios finais gerados pelo sistema são entregues aos docentes responsáveis
pelas disciplinas e às Comissões Científica e Pedagógica. A Comissão Cientifica
aprovará os relatórios sob parecer da Comissão Pedagógica.
Relatório subscrito por:
------------------------------------------------
Professor Doutor João Gabriel Silva
Presidente do Conselho Científico da
Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra
------------------------------------------------
Professor Doutor Rogério Leal
Presidente do Conselho Pedagógico da
Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra
40

8 Anexo I – Formulário de acordo com as normas
técnicas da DGES
41

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
1. Estabelecimento de ensino:
Universidade de Coimbra
FORMULÁRIO
2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):
Faculdade de Ciências e Tecnologia
3. Curso:
4. Grau ou diploma:
Engenharia Informática
Mestrado
5. Área científica predominante do curso:
Informática
6. Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de
créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma:
7. Duração normal do curso:
4 semestres
120 ECTS
8. Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos
em que o curso se estruture (se aplicável):
O curso não dispõe de ramos ou outras formas de organização de percursos
alternativos.

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
9. Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
ou diploma:
«Opção / ramo / ...»
QUADRO N.º …
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA
CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS
Especialidades Optativas OP 66
Dissertação/Estágio DES 42
Economia, Gestão e Ciências Sociais EGCS 12
TOTAL 54 66 (1)
(1) Indicar o número de créditos das áreas científicas optativas, necessários para a obtenção do
grau ou diploma.
NOTA:
O item 9. é repetido tantas vezes quantas as necessárias para a descrição dos
diferentes percursos alternativos (opções, ramos, etc.), caso existam, colocando
em título a denominação do percurso.
10. Observações:

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
11. Plano de estudos:
«Universidade de Coimbra»
«Faculdade de Ciências e Tecnologia»
«Engenharia Informática»
«Mestrado»
«Informática»
«1º ano / 1º semestre »
QUADRO N.º 3
UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS)
TOTAL CONTACTO
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Computação Adaptativa OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Design Multimédia OP Semestral 162
T:15; S:5; PL:20; O:2
= 42
6 Optativa
Fundamentos de Sistemas de
Comunicação
OP
Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Gestão de Sistemas e Redes OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Informática Médica OP Semestral 162
T:30; PL:20; TC:5;
OT:5; O:2 = 62
6 Optativa
Integração de Sistemas OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Inteligência Artificial OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Mobilidade em Redes de Comunicação OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Representação Multimédia OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Segurança em Sistemas de
Comunicação
Notas:
OP
Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
(2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário.
(3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas.
(5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais.
Ex: T: 15;
PL: 30.
(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
«Universidade de Coimbra»
«Faculdade de Ciências e Tecnologia»
«Engenharia Informática»
«Mestrado»
«Informática»
«1º ano / 2º semestre »
QUADRO N.º 4
UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS)
TOTAL CONTACTO
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Gestão de Empresas EGCS Semestral 162
T:15; S/OT:45; TC:2
= 62
6 Obrigatória
Aplicações para Internet OP Semestral 162
T:20; PL:35;
O:2 = 62
OT:5;
6 Optativa
Computação de Alto Desempenho
OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Computação Evolucionária OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Engenharia de Redes OP Semestral 108 T:15; PL:30; O:2 = 47 4 Optativa
Estudo e Desenvolvimento de Jogos OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Gestão de Projectos de Software OP Semestral 162 T:20; PL:40; O:2 = 62 6 Optativa
Inteligência no Negócio OP Semestral 162
T:30; PL:30; TC:2 =
62
6 Optativa
Interacção Humano-Computador OP Semestral 162
T:30; PL:30; TC:2 =
62
6
Optativa
Laboratório de Comunicações OP Semestral 162 T:15; PL:45; O:2 = 62 6 Optativa
Modelação e Desempenho de Redes OP Semestral 162
T:30; PL:30; TC:2 =
62
6 Optativa
Multimédia Avançada OP Semestral 162
T:15; S:5; PL:18; O:5
= 43
6 Optativa
Planeamento e Gestão da Produção OP Semestral 162
T:25; PL:30; S:3; O:4
= 62
6 Optativa
Segurança em Sistemas de Informação OP Semestral 162 T:27; PL:33; O:2 = 62 6 Optativa
Sistemas de Gestão de Dados OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Sistemas Inteligentes para Gestão de
Conhecimento
OP
Semestral 162
T:20; P:30; S:10; O:2
= 62
6 Optativa
Sistemas Ubíquos OP Semestral 162
T:14; PL:14; PR:12;
S:10; O:3 = 53
6 Optativa

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
Visão Computacional OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Manipuladores e Robótica OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Teoria da Comunicação OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Processamento Digital do Sinal e da Voz OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Notas:
(2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário.
(3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas.
(5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais.
Ex: T: 15;
PL: 30.
(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
«Universidade de Coimbra»
«Faculdade de Ciências e Tecnologia»
«Engenharia Informática»
«Mestrado»
«Informática»
«2º ano / 1º semestre »
QUADRO N.º 5
UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS)
TOTAL CONTACTO
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Organização, Comportamento,
Conhecimento e Inovação
EGCS
Semestral 162
T:15; S/OT:45; TC:2
= 62
6 Obrigatória
Aplicações Telemáticas OP Semestral 108 T:15; PL:30; O:2 = 47 4 Optativa
Gestão de Sistemas de Informação OP Semestral 162
T:15; S:30;
O:2 = 62
TC:45;
6 Optativa
Métodos de Investigação OP Semestral 162
T:15; S/OT:45; TC:2
= 62
6 Optativa
Multimédia e Aprendizagem OP Semestral 162 T:15; PL:25; O:6 = 46 6 Optativa
Protocolos de Comunicação II OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Reutilização de Software OP Semestral 162 T:30; S:30; O:2 = 62 6 Optativa
Sistemas Integrados de Apoio ao
Negócio
OP
Semestral 162 T:30; S:30; O:2 = 62 6 Optativa
Supervisão e Informática Industrial OP Semestral 162 T:27; PL:33; O:2 = 62 6 Optativa
Técnicas de Reconhecimento de Padrões OP Semestral 162 T:30; S:30; O:2 = 62 6 Optativa
Teoria e Prática da Optimização OP Semestral 162
T:25; PL:30; S:3; O:4
= 62
6 Optativa
Tópicos Avançados de Comunicações OP Semestral 108 T:15; PL:30; O:2 = 47 4 Optativa
Web Semântica OP Semestral 162
T:20; PL:30;
O:2 = 62
S:10;
6 Optativa
Dissertação/Estágio
DES Anual 1125 OT:50 = 50 42 Optativa (*)
Sistemas de Comunicação OP Semestral 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 Optativa
Estágio A DES Semestral 315 OT:35 = 35 30 Optativa (**)
Notas:
(2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário.
(3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas.

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
(5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais.
Ex: T: 15;
PL: 30.
(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.
(*) 12 ECTS no 1º semestre + 30 ECTS no 2º semestre.
(**) Funciona apenas durante o ano de transição e só pode ser realizada por alunos a quem, após concluído o processo de equivalência, fiquem a
faltar apenas 30 ECTS de Estágio/Dissertação (alunos a quem, no plano curricular anterior, apenas faltava obter aprovação a uma das disciplinas
de Estágio A ou Estágio B da anterior Licenciatura em Engenharia Informática (5 anos)).

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
«Universidade de Coimbra»
«Faculdade de Ciências e Tecnologia»
«Engenharia Informática»
«Mestrado»
«Informática»
«2º ano / 2º semestre »
QUADRO N.º 6
UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS)
TOTAL CONTACTO
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Estágio B DES Semestral 315 OT:35 = 35 30 Optativa (**)
Notas:
(2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário.
(3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas.
(5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais.
Ex: T: 15;
PL: 30.
(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.
(**) Funciona apenas durante o ano de transição e só pode ser realizada por alunos a quem, após concluído o processo de equivalência, fiquem a
faltar apenas 30 ECTS de Estágio/Dissertação (alunos a quem, no plano curricular anterior, apenas faltava obter aprovação a uma das disciplinas
de Estágio A ou Estágio B da anterior Licenciatura em Engenharia Informática (5 anos)).

9 Anexo II – Perfis Profissionais
51

A tabela que se segue resume os principais perfis profissionais identificados para a
Engenharia Informática.
Profissão Perfil Profissional/ Natureza do Trabalho
Engenheiro
Informático
Investigador em
Ciências e
Tecnologias da
Informação
Quadro
Superior da
Administração
Pública
Consultor de
Informática
Gestor de
Projectos de
Tecnologias da
Informação
Especialidade de engenharia dedicada às Tecnologias da
Informação (TIs). O engenheiro informático desempenha funções
de concepção, planeamento, desenvolvimento, operação,
administração e manutenção de sistemas informáticos ou sistemas
de informação, onde estão integrados computadores (servidores e
estações de trabalho), infra-estruturas de comunicação e um leque
muito diversificado de aplicações informáticas.
Quando o engenheiro informático decide dedicar-se à investigação
científica e tecnológica passa a assumir um Perfil de cientista.
Sendo a Informática um domínio recente do saber, em evolução
permanente, oferece um campo inesgotável de desafios para o
cientista. Por outro lado, sendo um domínio horizontal, que se cruza
com praticamente todos as outras áreas do saber, oferece também
numerosas possibilidades de exploração de problemáticas de
natureza interdisciplinar. O Investigador em Ciências e Tecnologias
da Informação contribui para o progresso das tecnologias dos
computadores e dos métodos científicos de processamento da
informação e da sua utilização em todos os aspectos da vida
quotidiana, nos Centros de Investigação das Universidades, do
Estado e do sector privado.
Representa o Governo ou actua em seu nome, orienta a
interpretação e aplicação da política e das decisões do Governo
assim como da legislação em vigor no desenvolvimento da
Sociedade da Informação, actuando no planeamento, execução e
exploração de projectos de informatização ou de sistemas de
informação em organismos oficiais, representando também estes
organismos em negociações com outras entidades.
Aconselha os clientes na concepção e selecção de soluções de
informática, de infra-estruturas de comunicações e de sistemas de
informação. Realiza estudos com vista à optimização de sistemas
existentes. Realiza estudos com vista à reorganização das
instituições motivada pela introdução de sistemas e tecnologias de
informação. Realiza planos de aprovisionamento de recursos de
informática. Supervisiona a instalação de equipamento e aplicações.
Coordena e/ou realiza testes de validação dos sistemas instalados.
Concebe esquemas de manutenção e supervisiona a sua
implementação. Concebe e põe em prática planos de formação
destinados aos utilizadores de sistemas e tecnologias de
informação.
Desempenha funções de concepção, planeamento, de supervisão e
coordenação das equipas de desenvolvimento, de gestão de
aquisições, de gestão de outsourcing (desenvolvimento e
fornecimentos contratados a outras instituições) em projectos na
área das Tecnologias da Informação. É também responsável pela
gestão dos contactos técnicos com as instituições cliente e/ou
parceiros no desenvolvimento do projecto.
Entidade
Enquadradora
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs. Todas as
organizações de
média e grande
dimensão
Centros de
investigação das
universidades
públicas e privadas,
institutos e
laboratórios de
investigação
Organismos da
administração
central, regional
e local
Empresas de
consultoria e de
prestação de
serviços na área das
TIs
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs. Organizações
de média e grande
dimensão
52

Gestor de
Empresas de
Tecnologias da
Informação
Engenheiro de
Software
Engenheiro de
Informática
Industrial
Engenheiro de
Multimédia
Chefe de
projecto
Gestor de
Sistemas de
Informação
Desempenha actividades relacionadas com a gestão em empresas
com actividades na área das Tecnologias da Informação. A
tendência a nível internacional evidencia um rápido aumento do
número de engenheiros informáticos envolvidos na gestão de
empresas, sobretudo do sector da chamada Nova Economia.
O Engenheiro de Software ocupa-se de metodologias de análise e
projecto estruturado, normalmente suportadas por ferramentas de
CASE (Computer Aided Software Engineering), e de um vasto
conjunto de técnicas e ferramentas, que permitem automatizar em
larga medida o processo de desenvolvimento de novas aplicações
informáticas e a alteração de aplicações já existentes.
Engenheiro informático especializado na concepção,
desenvolvimento, instalação e operação de sistemas de informática
industrial, gestão fabril, automatização e robótica, controlo
inteligente de processos, controlo da produção e nos sistemas de
concepção e fabrico assistidos por computador (CAD / CAM).
Nas grandes empresas este Perfil profissional pode evoluir para
domínios mais avançados da engenharia informática industrial:
integração de sistemas, engenharia de software, e sistemas periciais.
O Engenheiro de Multimédia é um engenheiro informático
especializado na concepção, desenvolvimento, instalação e
operação de sistemas multimédia interactivo com material de
cultura, para apoio à formação, entretenimento, promoção e
divulgação. Deve ser particularmente sensível à concepção
mediática e à problemática da interacção com o utilizador.
Aproxima-se, nesse sentido, do publicitário, do jornalista, e mesmo
do cineasta, com quem partilha preocupações específicas no que se
refere às técnicas de comunicação em geral, e à retórica da imagem
em particular.
O chefe de projecto estuda as oportunidades do projecto (integrado,
ou parcialmente integrado) de informatização de uma organização
(gestão de pessoal, de stocks, etc.) e negoceia o respectivo
orçamento. Seguidamente, define o calendário de execução,
coordena os trabalhos de instalação e ensaio, e assegura o
seguimento técnico e financeiro. Para concluir, elabora o plano de
formação para os utilizadores, podendo assumir um papel central
nessa formação. Nas empresas de maior dimensão ocupa um lugar
importante, de chefia da função informática, tendo à sua
responsabilidade um ou mais analistas programadores.
Os Gestores de Sistemas de Informação, também designados
Directores de Informática ou Directores de Sistemas de Informação,
correspondem ao topo da carreira na Engenharia Informática. São
os responsáveis máximos dos sistemas de informação e da
informática de uma organização. Nos Estados Unidos o gestor de
sistemas de informação de uma organização é o seu CIO (Chief
Information Officer), do mesmo modo que o presidente da empresa
é o seu CEO (Chief Executive Officer).
Empresas na área
das TIs
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs - Organizações
de média e grande
dimensão
Empresas industriais
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs
Empresas de edição
e produção de
material multimédia.
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs -
Todas as
organizações de
média e grande
dimensão
Todas as
organizações de
média e grande
dimensão
53

Engenheiro de
Redes e
Comunicações
Engenheiro de
Segurança
Informática
Administrador
de Dados
Especialista de
Data mining
As funções do Engenheiro de Redes e Comunicações podem variar
conforme tenha a seu cargo a concepção de uma rede ou apenas a
sua gestão. O engenheiro de concepção é por vezes denominado
Arquitecto de Redes, sendo responsável pelo estabelecimento da
arquitectura da rede em função das necessidades específicas da sua
organização. O engenheiro que gere a rede é frequentemente
denominado o Gestor da Rede e é responsável pelo permanente
bom funcionamento, actualização e segurança da rede informática,
serviços de comunicação e acessos à Internet e a outras
organizações.
A função principal do Engenheiro de Segurança Informática é a de
pôr em prática procedimentos de controlo de acesso e de
autenticação de utilizadores, de garantia da confidencialidade e
integridade no transporte da informação (importante, sobretudo nas
transações de Comércio Electrónico), de protecção de recursos e da
informação (ex. protecção contra vírus informáticos), e de velar
pela permanente eficácia destes procedimentos. Embora as funções
dos engenheiros de segurança possam ser acumuladas pelos
engenheiros de redes e pelos engenheiros de sistemas, a crescente
especialização desta área, associada ao crescimento exponencial
dos sistemas de transacção electrónica através da Internet, fez surgir
uma necessidade significativa de especialistas de segurança para as
grandes organizações e de consultores de segurança para as
pequenas e médias empresas.
O administrador de bases de dados, ou Administrador de Dados, é
um especialista essencial de todas as grandes organizações. Nas
empresas de pequena dimensão, na sua falta, o analista
programador é frequentemente solicitado a desempenhar as suas
actividades. As suas funções são muito variadas: é responsável
pela definição da arquitectura de informação da sua organização e
pela implementação do respectivo modelo de dados, define as
estruturas de dados em colaboração com os responsáveis pelos
diversos sectores, especifica os suportes, organiza as transferências
de dados, e vela em permanência pela segurança e coerência do
conjunto. O seu papel de charneira entre sistema, administração e
utilizadores internos exige que seja, não só um especialista de bases
de dados, mas também um especialista de relações humanas. Nas
organizações de grande dimensão é também responsável pela
criação e gestão de sistemas de OLAP e pela criação e manutenção
de bases de dados multidimensionais (data marts e data
warehouses) para suporte dos sistemas de Apoio à Decisão.
Hoje em dia as empresas guardam enormes quantidades de dados
resultantes, entre outras fontes, da sua interacção com os clientes.
As técnicas de data mining permitem dar valor estratégico a estes
dados transformando-os em conhecimento. Este conhecimento pode
ter várias formas como, por exemplo, caracterizar os clientes que
estão a abandonar uma empresa ou que estariam disponíveis para
adquirir produtos de valor mais elevado, quer sobre o Perfil das
pessoas que navegam num determinado site Web ou os padrões
típicos de navegação nesse mesmo site. O processo de extracção de
conhecimento a partir dos dados, sendo de grande valor, é, no
entanto, complexo e exige conhecimentos específicos da área. O
Especialista de Data mining é o técnico com formação
especializada conducente ao sucesso de desenvolvimento deste tipo
de aplicações de suporte ao negócio.
Operadores de
comunicações
(ISPs) Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs - Todas as
organizações de
média e grande
dimensão
Operadores de
comunicações
(ISPs) -
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs
Todas as
organizações grande
dimensão
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs -
Todas as médias e
grandes
organizações
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs -
Organizações de
média e grande
dimensão
54

Engenheiro do
Conhecimento
Engenheiro de
Simulação
Engenheiro
Ergónomo
Engenheiro de
Micros-sistemas
Engenheiro
Comercial
Engenheiro Informático especializado no desenvolvimento de
aplicações em domínios complexos para os quais as soluções são de
natureza heurística ou baseadas no conhecimento humano,
nomeadamente aplicações de gestão de conhecimento
organizacional e de automatização de conhecimento operacional. É
um especialista de Inteligência Artificial, ocupando-se dos
princípios, métodos e ferramentas que permitem reproduzir em
computadores os mecanismos de aquisição de conhecimento e de
raciocínio que caracterizam os seres humanos. Dedica-se
normalmente à concepção e realização de sistemas periciais que
aplicam esses princípios, métodos e ferramentas a domínios
específicos.
Engenheiro Informático especializado no desenvolvimento e na
utilização de ferramentas informáticas de simulação. Este tipo de
ferramentas é utilizado na experimentação de cenários e na geração
e validação de soluções, nos mais diversos ramos das ciências e das
tecnologias. Como exemplo, podem ser referidos os sistemas de
simulação no apoio aos processos de produção em empresas
industriais, os sistemas de previsão meteorológica e os sistemas de
apoio à decisão na área económica.
Também designado Interactivista, ou Engenheiro da Interacção
Utilizador-Computador. É um especialista do diálogo interactivo
entre utilizadores e computadores que assegura que a interac-ção se
processe com a maior eficácia, eficiência, satisfação pessoal e
ausência de ambiguidades e sobrecarga cognitiva. Constitui, para
a informática, o equivalente ao designer de produtos industriais.
O Engenheiro de Microsistemas projecta, desenvolve, adapta e/ou
instala e suporta todo o tipo de equipamentos que envolvam a
utilização de microprocessadores e programação, tais como
pequenos controladores industriais, aparelhos de segurança,
aparelhos de recolha de dados, telemedida e teleactuação,
electrodomésticos, sistemas de edifícios inteligentes, etc.
Desenvolve a sua actividade em empresas de controlo industrial,
segurança, gestão de edifícios, gestão de energia, telemedida,
electrodomésticos, etc, etc.
Faz a prospecção do mercado, constitui uma carteira de clientes,
propõe soluções adaptadas a esses clientes (por vezes com auxílio
do engenheiro técnico-comercial), negocia contratos e acompanha a
sua execução. Mesmo as empresas com uma componente forte de
venda de equipamento têm tendência a constituír-se como empresas
de serviços, que introduzem valores acrescentados nos
equipamentos e soluções que oferecem, de forma a diversificar as
fontes de rendimento e a fidelizar os clientes. Por esse motivo, o
engenheiro comercial deve adquirir uma sólida formação em
relações humanas.
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs - Empresas
industriais.
Organizações de
média e grande
dimensão
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs
Empresas industriais
Organizações com
necessidades
profissionais em
interacção com o
utilizador, com
destaque para o
comércio
electrónico.
Empresas
industriais.
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs
55

Engenheiro
Técnico -
Comercial
Docente do
Ensino
Universitário /
Superior (1)
Docente do
Ensino Básico
e Secundário
Engenheiro
Organiza-cional
Especialista
Web e Comércio
Electrónico
Tal como o engenheiro comercial, é contratado pelas empresas que
vendem equipamentos e serviços, onde se constitui como braço
direito do engenheiro comercial, fornecendo-lhe as soluções e
argumentos técnicos de que necessita para desenvolver a sua acção
comercial e apoiando os seus clientes depois de concretizado o
negócio. Tem um Perfil de actuação muito variado de empresa para
empresa. Em muitos casos, as suas funções confundem-se com as
de engenheiro comercial, desmultiplicando-se em contactos
exteriores. Em outros casos, mantém-se no seu posto de trabalho,
atendendo pedidos telefónicos de assistência, gerindo sistemas de
controlo remoto de avarias, ou, mais recentemente, prestando
assistência através da Internet.
Desempenha funções de docência em estabelecimentos de ensino
superior, público ou privado, leccionando disciplinas de
licenciatura, mestrado, de cursos de pós graduação e de programas
doutorais. Dando cumprimento à missão universitária, deve
também envolver-se activamente em actividades de investigação na
sua área de especialização e em actividades de extensão
universitária, enquadradas em projectos de I&DT (investigação e
desenvolvimento tecno-lógico) com empresas e organizações
nacionais e internacionais.
Desempenha funções de docência em estabelecimentos de ensino
básico e secundário, público ou privado, leccionando disciplinas da
área de informática. Trata-se de um Perfil profissional muito
importante na divulgação das Tecnologias da Informação nas faixas
etárias mais jovens com vista à formação de Técnicos de
Informática (nos cursos de via profissionalizante) e, em geral, de
cidadãos com conhecimentos de informática na óptica do utilizador,
com capacidades de perceber e tirar partido dos desafios colocados
pela Sociedade da Informação.
Os Engenheiros Organizacionais representam uma nova geração
nas profissões de Engenharia Informática. Possuem competências
estruturantes de Informática, Organizações, Gestão e Negócio e
dominam modelos, técnicas e ferramentas que lhes permitem
conceber de forma sistemática e integrada as melhores soluções de
sistemas de informação. São os interlocutores ideais entre a Gestão
e as Tecnologias e desempenham funções chave na gestão
estratégica, táctica e operacional dos sistemas de informação das
grandes organizações. Possuem particulares competências no
enquadramento de soluções de "back-office" (ERP), "front-office"
(CRM) e gestão da cadeia (SCM).
O desenvolvimento da Internet e dos sistemas de informação
baseados na WWW (Internet, Intranet e Extranet) veio colocar
novos desafios à profissão de engenheiro informático. O Perfil de
Especialista Web e de Comércio Electrónico visa dar resposta a
estes novos desafios. Exige-se destes profissionais conhecimentos e
competências que lhe permitam estudar as necessidades das
organizações e conceber, desenvolver e operar sistemas de
informação baseados na WWW (World Wide Web) integrando as
vertente de funcionamento interna e externa, que permita às
organizações relacionar-se com a cadeia de fornecedores e com os
clientes, colocando os seus produtos no mercado de âmbito global
através da Internet, com recurso a sistemas seguros de Comércio
Electrónico.
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs
Estabelecimentos de
ensino universitário
e superior de
natureza pública e
privada
Escolas do
2.° e 3.° ciclo,
ensino secundário e
escolas de formação
profissional e
tecnológica
Grandes
organizações, quer
públicas, quer
privadas.
Empresas
vocacionadas para o
comércio
electrónico e para os
modelos de negócio
da Nova Economia.
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs -
Organizações de
média e grande
dimensão
56

Engenheiro
de Sistemas
Analista de
Exploração
Analista
programador
O Engenheiro de Sistemas, ou gestor de sistemas, é um conhecedor
profundo do sistema informático da sua organização, não só no que
se refere à infra-estrutura de hardware e software de suporte (e,
muitas vezes, do software de aplicação), mas, sobretudo, no que se
refere ao sistema operativo. A tendência actual é no sentido de
necessitar de ser, também, um especialista de redes.
O analista de exploração, ou engenheiro de exploração, é um novo
Perfil profissional, que começou a surgir nos anos 80, com a
automatização dos grandes centros de informática. A sua função é,
precisamente, a de promover essa automatização, tendo em conta o
Perfil de necessidades da organização. Por exemplo, numa grande
instituição bancária, o analista de exploração tem a seu cargo a
análise e configuração de todo o sistema para que seja possível
explorá-lo com máxima eficiência e eficácia no conjunto das
aplicações bancárias da empresa. O analista de exploração é um
elemento de ligação entre os sectores de estudos e planeamento e o
sector de exploração. Compreende-se, por isso, que, para além da
sua elevada competência na gestão do sistema operativo e das
aplicações suportadas, lhe seja exigida uma elevada capacidade em
relações humanas.
É, frequentemente, a porta de entrada na profissão. Enquanto que
um programador não é, normalmente, hoje em dia, um engenheiro,
o bom Analista Programador tem uma sólida formação de
Engenharia Informática, que usa no desenvolvimento de aplicações
completas, desde o contacto com os utilizadores até à manutenção,
passando pela análise, projecto e programação, e mesmo pela
formação dos utilizadores. Nas empresas maiores é frequente não
fazer programação, que delega em programadores possuidores de
cursos médios. Tem, contudo, que possuir boa formação de
programação, para os poder enquadrar, velar pela sua valorização, e
resolver os problemas de maior complexidade. É também ele quem,
na maior parte das empresas, redige a documentação destinada aos
utilizadores das aplicações desenvolvidas.
(1) A carreira de docência do ensino superior exige a obtenção do grau de Doutor em
complemento ao Mestrado em Engenharia Informática.
Organizações de
média e grande
dimensão -
Empresas de
prestação de serviços
na área das Tis
Empresas de
prestação de
serviços na área das
TIs -
Organizações de
média e grande
dimensão
Todos os sectores da
economia onde é
necessário dispor de
um generalista em
Engenharia
Informática.
57

10 Anexo III – Fichas de Opções Temáticas
58

10.1 Ficha de Opção Temática (2º Ciclo): Engenharia de
Redes de Comunicação
Denominação: ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÃO ............................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.OT.1.............................................................
Introdução:
As redes de comunicação têm vindo a assumir um papel fundamental em todas as
áreas de actividade, tecnológicas ou não, sendo uma componente indispensável da
nossa sociedade, quer esta seja encarada a nível local, regional ou global.
A área das redes de comunicação é actualmente, e sê-lo-á durante o futuro previsível,
uma área em crescimento, com fortes necessidades de profissionais a diversos níveis,
desde técnicos a especialistas, e com um grande potencial para emprego no espaço
Europeu e Internacional.
A importância crescente desta área da engenharia é reconhecida por um grande
número de entidades a nível internacional, das quais se destacam o ACM e o IEEE
(veja-se os documentos ACM/IEEE Computing Curricula 2001 – Computer Science,
Final Report, ACM, 2001 e ACM/IEEE Computing Curricula 2001 – Computer
Engineeirng, Final Report, ACM, 2001), bem como um bom número de
Universidades.
Neste contexto é, ainda, de salientar o estudo efectuado pela organização Career
Space (http://www.career-space.com). Esta organização é um consórcio de gandes
companhias da área das Tecnologias da Informação e Comunicação (Cisco, IBM,
Intel, Microsoft, Nokia, Nortel, Philips, Siemens, Thales, entre outras) e de
Universidades, que trabalham em conjunto com a Comissão Europeia no sentido de
definir curricula e perfis para as actuais e previsíveis necessidades de formação em
Information and Communications Technology (ICT) na Europa.
No seu documento base - Curriculum Development Guidelines – New ICT Curricula
for the 21st Century, 2001 – o Career Space identifica uma clara necessidade de
novos programas e cursos na área da Engenharia de Redes de Comunicação.
A Opção Temática de Engenharia de Redes de Comunicação visa uma forte
especialização na área de Comunicações e pretende formar quadros altamente
especializados, dotados com elevado espírito de criatividade e de inovação, face às
exigências actuais e futuras das Tecnologias da Informação e Comunicação. Esta
proposta oferece uma visão simultaneamente ampla e detalhada das novas
arquitecturas de comunicação, com especial ênfase nas tecnologias, protocolos e
aplicações de suporte à Internet.
Pré-Requisitos:
Licenciatura em Engenharia Informática, ou equivalente ...............................................
ou Licenciatura em Comunicações e Telemática, ou equivalente ...................................
59

ou Licenciatura em Engenharia de Comunicações, ou equivalente.................................
ou Licenciatura em Engenharia Electrotécnica, ou equivalente ......................................
Resultados de Aprendizagem 2 :
f) Conhecimento e capacidade de compreensão:
f.1. Tecnologias de redes de comunicação.....................................................
f.2. Protocolos e serviços de comunicação
f.3. Engenharia de redes de comunicação
f.4. Gestão de redes de comunicação
f.5. Aplicações telemáticas.............................................................................
g) Aplicação de conhecimentos e compreensão:
g.1. Que tecnologias de comunicação utilizar ................................................
g.2. Como modelar, simular e analisar redes de comunicação .......................
g.3. Como especificar e desenvolver protocolos, serviços e aplicações de
comunicação .................................................................................................
g.4. Quais as necessidades das aplicações e o seu impacto
g.5. Como projectar, construir e administrar redes de comunicação..............
h) Realização de julgamento/tomada de decisões:
h.1. Características chave e evolução das actuais redes de comunicação.......
h.2. Análise de desempenho de arquitecturas, protocolos e tecnologias de
comunicação .................................................................................................
h.3. Limitações das actuais redes/protocolos/serviços de comuicação e
alternativas para as ultrapassar
h.4. Decisões de engenharia de redes de comunicação...................................
i) Comunicação:
i.1. Capacidade para explicar o que são e como funcionam as tecnologias, os
protocolos e os serviços de comunicação .....................................................
i.2. Capacidade para elaborar exposições de natureza técnica e/ou científica na
área das redes de comunicação.....................................................................
i.3. Capacidade para analisar problemas, identificar soluções alternativas e
expor propostas de soluções
j) Competências de auto-aprendizagem:
j.1. Estudo, compreensão, especificação e desenvolimento de tecnologias,
protocolos, serviços e aplicações de redes de comunicação.........................
j.2. Aprofundamento e compreensão de tópicos avançados em redes de
comunicação .................................................................................................
2
Na medida do possível, usas adaptações dos Descritores de Dublin (ver no final deste documento, em
“Tabelas de Suporte”)
60

Unidades Curriculares:
UNIDADES CURRICULARES POSIÇÃO
TEMPO
(HORAS)
DE TRABALHO
ÁREA
CIENTÍFICA
TIPO
TOTAL CONTACTO
ECTS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)
Fundamentos de Sistemas de Comunicação 1ºA/1ºS
Gestão de Sistemas e Redes 1ºA/1ºS
Mobilidade em Redes de Comunicação 1ºA/1ºS
Modelação e Desempenho de Redes 1ºA/2ºS
Segurança em Sistemas de Comunicação 1ºA/2ºS
Laboratório de Comunicações 1ºA/2ºS
Sistemas Ubíquos 1ºA/2ºS
Protocolos de Comunicação II 2ºA/1ºS
Aplicações Telemáticas 2ºA/1ºS
Tópicos Avançados de Comunicações 2ºA/1ºS
Engenharia de Redes 2ºA/1ºS
OP Sem 162
T:30; PL:30;
O:2 = 62
6 CC
OP Sem 162
T:30; PL:30;
O:2 = 62
6 CC
OP Sem 162
T:30; PL:30;
O:2 = 62
6 CC
OP Sem 162
T:30; PL:30;
TC:2 = 62
6 CC
OP Sem 162 62 6 2C
OP Sem 162 62 6 2C
OP Sem 162 53 6 2C
OP Sem 162 62 6 2C
OP Sem 108 47 4 2C
OP Sem 108 47 4 2C
OP Sem 108 47 4 2C
Notas:
(1) tomar em consideração o Quadro “Estrutura Curricular de uma Opção Temática”
(2) ano/semestre
(3) Indicando a sigla constante da “Tabela de Áreas Científicas”.
(4) semestral/anual
(5) Horas de trabalho do estudante (20 semanas/semestre), “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas de contacto e as horas dedicadas a
estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”.
(6) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(7) 1 ECTS = 27 HT
(8) Assinalar: CC (Círculo Central), 2C (2º Círculo).
61

10.2 Ficha de Opção Temática (2º Ciclo): Sistemas e
Computação
Denominação: Sistemas e Computação.......................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.OT.2.............................................................
Introdução:
Os computadores estão hoje presentes na nossa vida quotidiana, do controlo da nossa
máquina de lavar roupa ou do nosso telemóvel à vigilância de uma central nuclear ou
à gestão do tráfego aéreo, passando pela pesquisa espacial ou pelo auxílio ao
diagnóstico médico. Isoladamente ou em rede os computadores devem fornecer
soluções:
• Robusto(a)s, porque tolerantes a falhas e a mudanças no ambiente;
• Eficazes, porque resolvem correctamente os problemas para que foram
desenvolvidas;
• Eficientes, porque resolvem os problemas minimizando os recursos
necessários produzindo resultados óptimos ou quase óptimos;
• Adaptáveis, porque capazes de responder de modo autónomo às exigências
dos problemas que lhe são colocados.
A área temática que agora se propõe visa apreender os processos e mecanismos que
permitem integrar de forma coerente soluções com as características apresentadas.
Pré-Requisitos:
Disciplinas do primeiro ciclo na vertente programação, arquitectura de computadores,
bases de dados, inteligência artificial, software de sistema.............................................
Objectivos de Aprendizagem:
1. Competências 3 :
1.1. Capacidade para compreender de forma critica o conhecimento envolvido em
soluções informáticas de elevada complexidade ..........................................
1.2. Capacidade para conceber, projectar e implementar soluções envolvendo
conhecimento avançado, introduzindo eventualmente aspectos originais ..
1.3. Capacidade para julgar de modo critico novas propostas científicas e
tecnológicas na área dos sistemas e computação, incluindo a apreciação das
consequências éticas, sociais e económicas das propostas inovadoras. .......
1.4. Capacidade e disponibilidade para partilhar com os pares, por via escrita ou
oral, o conhecimento adquirido, eventualmente original..............................
1.5. Capacidade para promover a busca de novas soluções, isoladamente ou em
grupo, apelando à curiosidade e ao rigor.
3
Na medida do possível, usas adaptações dos Descritores de Dublin (ver no final deste documento, em
“Tabelas de Suporte”)
63

2. Conhecimentos:
2.1. Computação de Alto Desempenho ...............................................................
2.2. Abordagens Meta-Heurísticas para Resolução de Problemas de Elevada
Complexidade...............................................................................................
2.3. Computação Adaptativa................................................................................
2.4. Inteligência Artificial....................................................................................
64

Unidades Curriculares:
UNIDADES CURRICULARES POSIÇÃO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS)
ÁREA
CIENTÍFICA
TIPO
TOTAL CONTACTO
ECTS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)
Computação Adaptativa 1ºA/1ºS OP Sem 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 CC
Inteligência Artificial 1ºA/1ºS OP Sem 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 CC
Computação de Alto Desempenho 1ºA/2ºS OP Sem 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 CC
Computação Evolucionária 1ºA/2ºS OP Sem 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 CC
Integração de Sistemas 1ºA/1ºS OP Sem 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 2C
Sistemas de Gestão de Dados 1ºA/1ºS OP Sem 162 T:30; PL:30; O:2 = 62 6 2C
Aplicações para Internet 1ºA/2ºS OP Sem 162
T:20; PL:35; OT:5; O:2
= 62
6 2C
Informática Médica 1ºA/2ºS OP Sem 162
T:30; PL:20;
OT:5; O:2 = 62
TC:5;
6 2C
Inteligência do Negócio 1ºA/2ºS OP Sem 162 T:30; PL:30; TC:2 = 62 6 2C
Planeamento e Gestão da Produção 1ºA/2ºS OP Sem 162
T:25; PL:30; S:3; O:4 =
62
6 2C
Sistemas Inteligentes para Gestão de Conhecimento 1ºA/2ºS OP Sem 162
T:20; P:30; S:10; O:2
= 62
6 2C
Sistemas Ubíquos 1ºA/2ºS OP Sem 162
T:14; PL:14; PR:12;
S:10; O:3 = 53
6 2C
Reutilização de Software 2ºA/1ºS OP Sem 162 T:30; S:30; O:2 = 62 6 2C
Supervisão e Informática Industrial 2ºA/1ºS OP Sem 162 T:27; PL:33; O:2 = 62 6 2C
Técnicas de Reconhecimento de Padrões 2ºA/1ºS OP Sem 162 T:30; S:30; O:2 = 62 6 2C
Teoria e Prática da Optimização 2ºA/1ºS OP Sem 162
T:25; PL:30; S:3; O:4 =
62
6 2C
Web Semântica 2ºA/1ºS OP Sem 162
T:20; PL:30; S:10; O:2
= 62
6 2C
Notas:
(1) tomar em consideração o Quadro “Estrutura Curricular de uma Opção Temática”
(2) ano/semestre
(3) Indicando a sigla constante da “Tabela de Áreas Científicas”.
(4) semestral/anual
(5) Horas de trabalho do estudante (20 semanas/semestre), “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas de contacto e as horas dedicadas a
estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”.
(6) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(7) 1 ECTS = 27 HT
(8) Assinalar: CC (Círculo Central), 2C (2º Círculo).
65

10.3 Ficha de Opção Temática (2º Ciclo): Sistemas de
Informação e Engenharia de Software
Denominação: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E ENGENHARIA DE
SOFTWARE
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.OT.3.............................................................
Introdução:
Numa época de intensa dinâmica concorrencial e profundas mudanças nas
organizações, os profissionais da concepção de sistemas de informação destinados a
servir os objectivos estratégicos, tácticos e operacionais das organizações e do
negócio desempenham papel decisivo. Necessitam, para esse efeito, de possuir
competências estruturantes nos domínios da Informática, das Organizações, da Gestão
e do Negócio e de dominar modelos, técnicas e ferramentas que lhes permitam
conceber, gerir e avaliar de forma sistemática e integradora as melhores soluções. É
objectivo desta opção temática preparar os futuros licenciados para exercerem com
sucesso estas funções, quer ao serviço de organizações tradicionais, quer na
concepção de organizações baseadas em informação, como as que caracterizam a
Economia Digital, quer, ainda, nos sectores da Consultoria de Sistemas. As
competências que aqui se adquirem permitem-lhes actuar como interlocutores ideais
entre a Gestão e as Tecnologias e desempenhar funções chave na gestão de
informação na generalidade das empresas. Ficarão, ainda, particularmente
credenciados para enquadrar de forma metodológica, estruturada e integradora a
implantação de soluções de "back-office" (ERP), "front-office" (CRM) e gestão
integrada da cadeia (SCM). Ficarão, de igual modo, habilitados para conceber,
implantar e gerir Intranets, Extranets e soluções de Workflow fundadas, não sobre
lógicas meramente tecnológicas, mas sim sobre a própria lógica e contexto socioorganizacional
das organizações e do negócio.
Pré-Requisitos:
Conhecimentos básicos de desenvolvimento de sistemas de informação, gestão
estratégica, modelos do negócio, arquitecturas de informação, bases de dados,
engenharia de software, engenharia de requisitos, gestão de projectos de software,
gestão de projectos, gestão de qualidade, liderança, gestão da qualidade, gestão de
recursos humanos, comunicação profissional.
Resultados de Aprendizagem 4 :
1. Adquirir sensibilidade para a importância dos factores humanos na concepção de
software e hardware, desenvolver competências para a análise e concepção sóciotécnica
de software orientado pela usabilidade, dominar técnicas de análise de
cenários, modelos do utilizador e da tarefa e testes de usabilidade, integrar as
técnicas de análise e concepção com as competências base de programação ao
nível da interface, compreender e aplicar as normas e linhas orientadoras para
4
Na medida do possível, usas adaptações dos Descritores de Dublin (ver no final deste documento, em
“Tabelas de Suporte”)
67

universalidade de acesso, conhecer os modelos de solução para trabalho
cooperativo, workflow e computação social, e, em geral, analisar, conceber e
avaliar – individualmente e em equipa – aplicações informáticas capazes de
satisfazer critérios exigentes de usabilidade, desenvolvendo competências para
prosseguir autónoma e contextualmente a aprendizagem neste domínio.
2. Dominar os saberes e competências da Gestão de Sistemas de Informação,
mobilizando os necessários critérios de desempenho e níveis de serviço, da
integração de aplicações empresariais, da satisfação de necessidades por vias
alternativas, da gestão de configurações e da gestão de risco operacional,
assegurando as correspondentes tarefas de natureza técnica e social e ganhando
hábitos para prosseguir autonomamente no aprofundamento destes saberes e
competências.
3. Compreender os processos do empreendedorismo, os princípios da geração e
validação de ideias de negócio e da criação de valor, a orientação para o mercado,
as políticas de produtos, de preços e de distribuição, a elaboração de planos de
operações de pequenas empresas, a dimensão social das organizações, os aspectos
financeiros das empresas e respectivos mecanismos de financiamento, as formas
jurídicas de empresa e as obrigações de natureza fiscal, os planos de negócios e
respectiva concepção, o marketing e os planos de marketing, adquirindo
capacidade para aplicar estes conceitos de forma reflexiva e para prosseguir
autonomamente na ampliação dos respectivos saberes e competências.
4. Dominar os saberes e competências das aplicações informáticas integradas,
adquirindo capacidade para acompanhar autonomamente a evolução das
respectivas técnicas.
5. Adquirir sensibilidade às problemáticas de terreno da selecção, implantação e
gestão de soluções de integração modular de sistemas de informação (ERP, CRM,
SCM, etc.) em ambientes organizacionais.
6. Compreender os processos de utilização das técnicas de data-wharehousing e
datamining em ambientes organizacionais, ao serviço do desenvolvimento e
gestão de soluções profissionais de inteligência do negócio (business intelligence).
7. Dominar os saberes e competências relacionados com a opção por distintos
modelos organizacionais, correlacionando-os com os princípios do
comportamento organizacional, da aprendizagem organizacional, da gestão do
conhecimento e do estabelecimento e propagação de processos de inovação – dos
processos clássicos aos processos cooperativos e em rede, passando pelos
processos evolucionistas e em eco-sistema.
8. Compreender e analisar de forma crítica os jogos enquanto produtos culturais,
desenvolvendo capacidades de proficiência e autonomia no uso das técnicas
informáticas e sócio-técnicas da sua construção, garantindo usabilidade e
experiência da jogo e coordenando e comunicando em equipas disciplinares que
assegurem produção de qualidade.
9. Compreender as várias componentes de um sistema ubíquo, as suas metodologias
de desenvolvimento, técnicas de posicionamento, localização e contextualização,
dominar as técnicas de Inteligência Artificial e outras para o respectivo
desenvolvimento, coordenar e integrar equipas de desenvolvimento, avaliar
projectos e soluções complexas de sistemas ubíquos, e adquirir competências
autónomas para progredir no aprofundamento dos saberes e competências do
domínio.
10. Compreender as etapas críticas de um projecto de investigação tradicional, desde
a identificação do tema até à sua finalização, adquirir familiaridade com métodos
68

de investigação quantitativos e qualitativos, identificando as diferenças e
complementaridades entre uns e outros, ganhar desenvoltura de ordem prática
para a produção de trabalhos científicos, dominando os mecanismos da sua
avaliação, compreender e agir de forma reflexiva no que se refere às
problemáticas de natureza filosófica que hoje rodeiam a produção de Ciência e de
Tecnologia, e ganhar maturidade em várias questões que permitem ao futuro
investigador exercer a sua prática com maior maturidade: a parceria
orientando/orientador, as controvérsias em ciência e tecnologia, as questões de
terminologia, os benefícios e técnicas do uso de recursos on-line e a escrita como
modo de investigação.
11. Desenvolver a competência, autonomia e maturidade científica necessária à
elaboração e defesa de uma Tese de Mestrado e à publicação de trabalhos
científicos de qualidade em torno da respectiva temática..
69

Unidades Curriculares:
UNIDADES CURRICULARES POSIÇÃO
TEMPO
(HORAS)
DE TRABALHO
ÁREA
CIENTÍFICA
TIPO
TOTAL CONTACTO
ECTS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)
Gestão de Projecto de Software 1ºA/2ºS OP
Sem CC
Gestão de Sistemas de Informação 2ºA/1ºS OP Sem (F) (F) (F) CC
Interacção Humano-Computador
1ºA/1ºS
OP Sem 162
T:30; PL:30 =
60
6 CC
Integração de Sistemas
1ºA/1ºS
OP Sem 150
T:30; PL:30 =
60
5,55 CC
Sistemas de Gestão de Dados
1ºA/1ºS
OP Sem 162
T:42; P:14;
L:56 = 112
6 CC
Segurança em Sistemas de Informação (F)
1ºA/2ºS OP Sem 6 2C
Inteligência do Negócio
1ºA/1ºS
OP Sem 108
T:10; P:30;
S:5 = 45
4 2C
Aplicações Integradas (Falta) 2ºA/1ºS OP Sem
6 2C
Estudo e Desenvolvimento de Jogos
1ºA/2ºS
OP Sem 162
T:30; PL:30 =
60
6 2C
1ºA/2ºS
T:14; L:14;
Sistemas Ubíquos
OP Sem 162
PR:12; S:10;
O:3 = 53
6 2C
Web Semântica 2ºA/1ºS OP Sem 162
T:20; P:30;
S:10 = 60
6 2C
A cadeira de “Métodos de Investigação Científica” apenas interessa a alunos de 2º ciclo que queiram dedicar a sua dissertação à investigação (e,
mesmo assim, apenas nos domínios de investigação onde existem necessidades dessa natureza). Assim sendo, justifica-se que se constitua como
mera cadeira opcional de “soft skills” para todo o MEI, saindo desta OT e passando a figurar como disciplina opcional de “soft skills”. Seria uma
cadeira do 3º ciclo que podia ser frequentada pelos (provavelmente poucos) alunos de 2º ciclo que a escolherem.
71

10.4 Tabelas de Suporte ao preenchimento da Ficha
10.4.1 Descritores Genéricos para o 2º Ciclo
Atribuição do grau aos estudantes que tenham atingido:
Conhecimento e
capacidade de
compreensão
Aplicação de
conhecimentos e
compreensão
Realização de
julgamento/tomada
de decisões
Tenham demonstrado possuir conhecimentos e
capacidade de compreensão a um nível que:
• Sustentando-se nos conhecimentos de nível de 1º
ciclo, os desenvolva e aprofunde desenvolva e
aprofunde
• Permita, e constitua a base de desenvolvimento
e/ou aplicações originais, nomeadamente em
contexto de investigação
Saibam aplicar os conhecimentos e a capacidade de
compreensão e resolução de problemas em situações novas
e não familiares, em contextos alargados e
multidisciplinares, ainda que relacionados com a sua área
de estudo
Demonstrem a capacidade para integrar conhecimentos,
lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou
emitir juízos em situações de informação limitada ou
incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e
responsabilidades éticas e sociais que resultem ou
condicionem essas soluções e esses juízos
Comunicação Sejam capazes de comunicar as suas conclusões – e os
conhecimentos e os raciocínios a elas subjacentes – quer a
especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara
e sem ambiguidades.
Competências de
auto-aprendizagem
Tabela de Áreas Científicas:
Tenham desenvolvido as competências que lhes
permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um
modo fundamentalmente auto-orientado e autónomo
Designação Sigla
Matemática MAT
Física FIS
Informática INF
Economia, Gestão e Ciências EGCS
Sociais
Dissertação/Estágio DES
Especialidades Optativas OP
73

11 Anexo IV - Fichas de Unidades Curriculares
74

11.1 Aplicações para Internet
Denominação: Aplicações para Internet ........................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.1...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ..............................
Tipo (semestral/anual): Semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Esta cadeira tem como objectivo a aquisição de conhecimento e competências na área das
aplicações, tecnologias e protocolos da Internet. No final da cadeira os alunos irão perceber
muito bem o funcionamento do protocolo HTTP, o funcionamento de serviços da Internet, os
mecanismos de caching, naming, e transmissão de conteúdos, as tecnologias para
desenvolvimento de aplicações da internet, o funcionamento dos motores de pesquisa, os
protocolos de VoIP, SIP e transmissão de conteúdos multimédia. Além da aquisição de
conhecimentos nos fundamentos da área pretende-se que o aluno adquira competências de
criatividade tecnológica através da análise e estudo de casos práticos, que poderão incluir
exemplos como o Google, Skype, eBay, iTunes, BitTorrent, RealNetworks, entre outros.
Pré-Requisitos:
Sistemas Distribuídos, Sistemas Operativos, Arquitectura de Computadores, Base de Dados,
Programação.
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
• 1.1 Conhecimento abrangente sobre os protocolos, tecnologias e serviços da
internet
• 1.2 Capacidade de desenvolvimento de aplicações para a internet, usando
linguagens e ferramentas open-source.
• 1.3 Conhecimento detalhado dos protocolos base usados na internet para
transmissão de conteúdos multimédia.
• 1.4 Dimensionamento de aplicações distribuídas com altos requisitos de
escalabilidade.
• 1.5 Técnicas de optimização da performance e confiabilidade das aplicações na
internet.
• 1.6 Compreensão dos modelos aplicacionais de serviços da Internet.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
• 2.1 Aplicação dos conhecimentos adquiridos na implementação prática aplicações
distribuídas para serem executadas na internet, tendo em consideração um
75

conjunto de métricas, tais como: desempenho, escalabilidade, confiabilidade e
cumprimento dos protocolos standard.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
• 3.1 Capacidade de em situações complexas, que possam envolver a integração de
várias soluções, ser capaz de optar e justificar adequadamente as opções tomadas.
4. Comunicação:
• 4.1 Capacidade de comunicar e justificar as soluções adoptadas;
5. Competências de auto-aprendizagem:
• 5.1 Aprendizagem autónoma de novas tecnologias e resolução de novos
problemas
• 5.2 Autonomia e capacidade de identificação de aspectos que possam ser
inovadores no âmbito dos serviços e aplicações para a Internet
• 5.3 Capacidade criativa para propostas de novas aplicações com base em protocolos
standard da Internet
• 5.4 Capacidade de acompanhar as constantes evoluções na área.
Programa (Conteúdos):
- Overview do protocolo HTTP
- Funcionamento dos browsers e anatomia de um servidor Web
- Aplicações client/server
- Técnicas de programação do lado do servidor: JSP, Servlets e Beans
- HTML, DHTML e XML
- Javascript, AJAX, SVG
- Ligação a base de dados
- Integração de dados e de sistemas
- Segurança e autenticação em aplicações Web
- DMZs, firewalls e dimensionamento de segurança
- Entidades de certificação
- Serviços de naming
- Servidores de proxy, servidores de caching e CDNs
- Transmissão de conteúdos multimédia
- Protocolo SIP, RTP e RTSP
- Dimensionamento de clusters de servidores web com load-balancing
- Sistemas Peer-to-Peer para partilha de conteúdos na Internet
- Anatomia dos motores de pesquisa (exemplo: Google)
- Grid Computing sobre a Internet (exemplo: BOINC)
Bibliografia:
76

"An Introduction to Web Design and Programming"
Paul S. Wang, Sanda Katila
Publisher: Course Technology; October 2003
"Web Programming: Building Internet Applications", 2nd Editon
Chris Bates
Publisher: John Wiley & Sons; March 2002
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos e de
competências
PL Aprendizagem prática e apoio ao
desenvolvimento de mini-projecto
20 20 0,74
35 35 1,30
TC Desenvolvimento de mini-projecto 30 0 1,11
OT Acompanhamento individualizado 5 5 0,19
O Estudo e Avaliação 72 2 2,67
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
77

11.2 Aplicações Telemáticas
Denominação: APLICAÇÕES TELEMÁTICAS ..........................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.2...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Nos últimos anos tem-se assistido a um crescimento exponencial no número de aplicações que
recorrem ao vídeo e ao áudio sobre a Internet. Todos os dias são anunciados novos serviços em rede,
com requisitos muito diferentes daqueles que, tradicionalmente, utilizavam a Internet. Com os
sistemas de 4ªGeração suportar-se-ão serviços multimédia e em tempo real, com diferentes
necessidades, em ambientes dinâmicos e baseados em tecnologias heterogéneas. A presente disciplina
pretende aprofundar quais serão estas exigências, estas tecnologias, os novos paradigmas e os
protocolos que suportarão estes novos serviços. Nesta disciplinas serão apresentados e avaliados
os serviços e as respectivas soluções nas seguintes áreas:
Aplicações peer-to-peer
Voice over IP
Video on Demand
Video-conferência
IPTV
MPEG
Multimedia Networking
Redes de Conteúdos
Pré-Requisitos:
Fundamentos de Comunicação........................................................................................
Protocolos de Comunicação II.........................................................................................
Modelação e Desempenho de Redes ...............................................................................
Laboratório de Comunicações.........................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
Objectivos:
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Fundamentos das aplicações telemáticas.
1.2. Serviços emergentes
78

1.3. Conhecimento dos paradigmas, das tecnologias e dos protocolos para o suporte das
aplicações multimédia na Internet
1.4. Análise critica das soluções actuais e dos desafios futuros nas áreas das aplicações
telemáticas
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Desenvolvimento de aplicações telemáticas
2.2. Configuração de equipamento
2.3. Projecto de redes multimédia
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Análise crítica às limitações da Internet actual
3.2. Escolha de soluções
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de expor quais as necessidades e limitações das aplicações de nova
geração
4.2. Capacidade de propor soluções
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Estudo, compreensão, especificação e desenvolvimento de novos serviços
5.2. Projecto de redes para os novos serviços
5.3. Acompanhamento dos novos desafios e dos novos paradigmas
Programa (Conteúdos):
1. Fundamentos da Camada de Aplicação
2. Aplicações Multimédia
3. Métodos de compressão
4. Paradigmas Peer-to-peer
5. Redes de Conteúdos
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T 1, 2, 3 e 4 15 15 0.56
PL 1, 3 e 4 30 30 1.11
O 1, 2., 3 e 4 63 2 2.33
Totais: 108 47 4
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
79

(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
80

11.3 Computação Adaptativa
Denominação: Computação Adaptativa.........................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.3...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
O estudo dos principais métodos quantitativos de aprendizagem computacional,
nomeadamente de redes neuronais, sistemas difusos e neuro-difusos, é o objectivo central
desta unidade curricular. A computação em contextos de incerteza, conhecimento incompleto,
imprecisão, assume uma grande importância na actividade do informático envolvido nos
problemas reais que têm quase sempre essas características.
Pré-Requisitos:
1º ciclo numa área de engenharia ou científica com uma componente de Matemática (análise,
álgebra, estatística) forte.
Conhecimento de uma linguagem de programação, de preferência Matlab.
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Arquitecturas de redes neuronais e seus algoritmos de aprendizagem ........
1.2. Lógica difusa e aplicações à inferência e ao raciocínio aproximado. ..........
1.3. Sistemas difusos: principais arquitecturas e metodologias de treino. ..........
1.4. Aplicações em diversos domínios (indústria, serviços, saúde, etc.)............
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de aplicar redes neuronais (seleccionando a melhor arquitectura),
sistemas difusos e neuro-difusos a problemas do mundo real.
2.2. Compreensão dos limites das metodologias existentes de aprendizagem
computacional ..............................................................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade de escolha da abordagem para a resolução de um problema prático.
3.2. Capacidade de selecção da melhor metodologia para uma dada problemática
4. Comunicação:
81

4.1. Desenvolvimento das capacidades de trabalho em grupo ............................
4.2. Desenvolvimento das capacidades de comunicação através de apresentações de casos
de estudo resolvidos pelo aluno
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade de estudar novas metodologias de não foram leccionadas nas aulas
formais..........................................................................................................
5.2. Capacidade de auto-disciplina na ultrapassagem das dificuldades inerentes a
problemas de tentativa e erro (de aplicação de metodologias alternativas e
complementares).
Programa (Conteúdos):
1. Breve história das redes neuronais e da lógica difusa. ........................................
2. Principais arquitecturas de redes neuronais e seus algoritmos de treino.............
3. Lógica difusa e sistemas difusos .........................................................................
4. Inferência difusa e sistemas difusos baseados em regras ....................................
5. Sistemas neuro-difusos de Mamdani e TSK. O Anfis.........................................
6. Aplicações à modelização computacional, à classificação e ao controlo............
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Exposição sintética dos temas do
programa
PL Implementação computacional de
casos de estudo com elaboração de
relatórios
O Estudo individual e de grupo ao
longo do semestre. Preparação e
realização dos exames e finalização
dos relatórios
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
82

11.4 Computação de Alto Desempenho
Denominação: Computação de Alto Desempenho ........................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.4...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ..............................
Tipo (semestral/anual): Semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Actualmente, a utilização de máquinas paralelas, sejam estas máquinas multi-processador ou
clusters é omipresente na indústria. Estes sistemas são utilizados para processar a lógica de
negócio dos sistemas de informação actuais, para mastigar os dados existentes nas
datawarehouses e bases-de-dados operacionais, ou para realizar simulações essenciais ao
negócio das companhias (e.g. pesquisa de drogas, operações bolsistas, etc.). A Lei de Moore
indica que a capacidade computacional dos computadores duplica aproximadamente todos
os 18 meses. No entanto, apesar de vertiginoso aumento de performance das máquinas que
temos disponíveis, tal não significa que os utilizadores ou a indústria estejam satisfeitos. De
facto, tal aumento de performance apenas faz com que se tentem resolver problemas de
maior dimensão, tanto em termos computacionais como em termos de armazenamento.
Cada vez mais, a computação de elevado desempenho é essencial ao funcionamento das
organizações. Nesta disciplina serão abordadas as tecnologias necessárias à criação de
sistemas de elevado desempenho, tanto a nível de hardware como de software.
Pré-Requisitos:
Sistemas Distribuídos, Sistemas Operativos, Arquitectura de Computadores, Programação
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Objectivos de Aprendizagem:
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimentos sobre clusters e sistemas de computação de elevado desempenho
2. Competências:
2.1. Instalação e configuração de clusters de computadores
2.2. Utilização de ferramentas de High Throughput Computing para computação
paramétrica e optimização
2.3. Programação de máquinas multi-processador/multi-core, shared-memory, utilizando
OpenMP
2.4. Programação de máquinas multi-processador/multi-core, shared-memory, utilizando
threads
83

2.5. Programação de máquinas de memória distribuída (clusters) utilizando MPI
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Julgamento, avaliação e planeamento de sistemas de computação de alto desempenho
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de argumentar sobre a forma como sistemas de alto desempenho
actualmente processam informação
Programa (Conteúdos):
Taxionomia de Flynn
Arquitecturas e hardware de sistemas de elevado desempenho
(shared memory [UMA e NUMA], distributed memory, híbridas, etc., e forma como
são implementados)
Modelos de programação de sistemas de elevado desempenho
(programação paramétrica, sistemas multi-threaded, passagem de mensagens,
linguagens data-parallel)
Aspectos quantitativos do desenvolvimento de aplicações de elevado desempenho (Lei
de Amdal e de Gustafson-Barsis)
Estratégias básicas para paralelização de aplicações (decomposição trivial,
decomposição funcional e decomposição orientada aos dados. Algoritmos básicos:
task-farming, regular and non-regular domain decomposition with step-lock
execution, etc.)
Standards para programação shared-memory: OpenMP e PThreads
Standard para programação de memória distribuída: MPI
Sistemas de ficheiros distribuídos e paralelos
Algoritmos paralelos essenciais
Sistemas de computação grid
Bibliografia:
• Parallel Programming in C with MPI and OpenMP, Michael J. Quinn,McGraw-
Hill, June 2003
• Patterns for Parallel Programming, Timothy G. Mattson, Beverly A. Sanders and
Berna L. Massingill, Addison-Wesley Professional, September 2004
• In Search of Clusters, Gregory F. Pfister, 2nd ed., January 1998
• MPI, The Complete Reference, Vol. 1 & 2., Marc Snir et. al., 2nd ed., September
1998
• OpenMP C/C++ Application Programming Interface, Version 2.0, March 2002.
• The Grid 2: Blueprint for a New Computing Infrastructure, Ian Foster and Carl
Kesselman, Morgan Kaufmann, 2nd edition, November 2003
84

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos e de
competências comunicativas
PL Apoio à realização dos trabalhos
práticos da disciplina
TC Realização dos trabalhos práticos
em espaço extra-aula
30 30 1.11
30 30 1.11
60 0 2.22
O Estudo e Avaliação 42 2 1.56
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
85

11.5 Computação Evolucionária
Denominação: Computação Evolucionária ................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.5...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Os computadores estão hoje presentes em todos os lugares e participam em diferentes
actividades: do controlo de tráfego (aéreo ou citadino) ao meu telemóvel passando por
aplicações médicas a pesquisa espacial ou a Web. Cada vez mais as tarefas que delegamos
nos computadores são de elevada complexidade impondo exigências ao nível da sua
fiabilidade, eficácia, eficiência e amigabilidade. Na disciplina de CE procuramos apresentar,
discutir e desenvolver novas abordagens arquitecturais e soluções de engenharia de
inspiração biológica, a problemas de elevada complexidade centrados em questões de
optimização. As áreas de aplicação são variadas desde comunicação em redes (transportes,
comunicação) até à produção de novos fármacos passando por questões de segurança em
redes ou aplicações para a Web.
Pré-Requisitos:
Inteligência Artificial.......................................................................................................
Probabilidades e Estatística .............................................................................................
Teoria da Informação.......................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento e capacidade de compreensão da matéria a um nível que permita o seu
desenvolvimento e aprofundamento, incluindo aspectos de investigação; ..
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos à resolução de problemas de optimização, incluindo
problemas de natureza interdisciplinar;........................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade de lidar com questões complexas, tomando decisões com base numa
visão alargada envolvendo julgamentos técnicos mas também éticos e sociais;
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de liderar e comunicar as soluções de modo claro a diferentes públicos;
86

5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Autonomia e motivação para aprender novos conhecimentos ao longo da lida.
Programa (Conteúdos):
1. Preliminares Biológicos.......................................................................................
2. Princípios de Computação Evolucionária............................................................
3. Vida Artificial e Inteligência de Enxame ............................................................
4. Biologia Computacional e Bioinformática..........................................................
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos e de
competências comunicativas
PL Aplicação de conhecimentos e
trabalho de grupo. Aplicação de
conhecimentos, resolução de novos
problemas.
30 30 1,11
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
87

11.6 Design Multimédia
Denominação: Design Multimédia ....................................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.6...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Esta unidade curricular centra-se em providenciar ao aluno que queira especializar-se em
Multimédia um conjunto de conceitos, técnicas e capacidades de design básicos e necessários
para a criação de aplicações multimédia, tanto online como offline, com um mínimo de
qualidade..........................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Não tem............................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Objectivos de Aprendizagem:
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecer conceitos básicos de design que lhe permitam analisar e desenvolver
aplicações multimédia obedecendo a princípios de design correctos
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Desenvolver vários tipos de media tais como imagens e animações, etc.
2.2. Fazer o design de um produto multimedia e da respectiva documentação
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Escolher adequadamente as ferramentas de design para o desenvolvimento de um
projecto multimédia
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de apresentar e fundamentar as opções tomadas para um produto
multimédia sob esse ponto de vista
4.2. Capacidade de produzir a documentação respectiva
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade para aprender autonomamente novas metodologias e/ou ferramentas de
design destas aplicações
6. Conhecimentos:
6.1. Teoria e história do design gráfico.
88

6.2. Principios básicos do design gráfico.
6.3. Aplicação dos elementos e princípios do design aos meios digitais.
6.4. Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do design gráfico.
6.5. Papel do design gráfico na produção multimédia.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T
S
PL
O
Apresentação dos conteúdos
programáticos 15 15 0,56
Realização de um seminário onde o
aluno seleciona, justifica e apresenta
exemplos de qualidade em termos de
design
35 5 1,30
Design de uma aplicação informática
multimédia e do respectivo manual 50 20 1,85
Estudo, avaliação
62 2 2,30
Totais: 162 42 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
89

11.7 Engenharia De Redes
Denominação: ENGENHARIA DE REDES..................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.7...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
A unidade de Engenharia de Redes tem por objectivo transmitir aos alunos uma perspectiva
integradora das várias matérias necessárias ao planeamento, projecto e instalação de infraestruturas
de comunicação para o suporte de aplicações telemáticas necessárias ao
funcionamento das organizações. Trata-se de uma disciplina com um forte carácter de
engenharia, tendo como objectivo a aquisição pelos alunos das competências necessárias ao
projecto de redes informáticas com todas as suas componentes e fases.
A diciplina de Engenharia de Redes tem pois como motivação o conhecimento das:
• Aplicações de comunicação
• Arquitecturas protocolares
• Sistemas de cablagem
• Tecnologias de comunicação
• Equipamentos de comunicação
• e Metodologias de planeamento e projecto
Necessárias à concepção, implementação e operação de Redes Informáticas
Pré-Requisitos:
Fundamentos de Redes de Comunicação
Modelação e Desempenho de Redes
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Metodologias de Projecto de Redes.
1.2. Sistemas de Cablagem, Arquitecturas e Tecnologias de Comunicação
1.3. Coesão entre conhecimentos teóricos e práticos, de modo a acompanhar a evolução
da área.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1 Domínio das práticas correntes em Projecto de Redes
90

2.2 Execução de Projectos de Redes
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1 Análise crítica em contextos de projecto e auditoria
4. Comunicação:
4.1 Capacidade para expor resultados de projectos e estudos de auditoria
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1 Capacidade de actualização e acompanhamento de novas soluções tecnológicas na
área da Engenharia de Redes
Programa (Conteúdos):
1. Aplicações Telemáticas
a. Aplicações telemáticas tradicionais
b. Aplicações multimédia
c. Novas aplicações telemáticas
d. Necessidades das aplicações (débito atraso e perdas)
e. Caracterização das necessidades das aplicações telemáticas
2. Arquitecturas de Comunicação
a. Arquitecturas abertas: OSI; TCP/IP.
b. Arquitecturas proprietárias
3. Sistemas de Cablagem
a. Topologias
b. Meios Físicos
c. Caracterização dos Meios de Transmissão
d. Cablagem Estruturada
4. Tecnologias de Comunicação
a. Redes locais (LAN)
b. Redes sem fios
c. Redes alargadas (WAN)
d. Novas Tecnologias
5. Equipamento de Comunicação
a. Equipamento de interligação de redes
b. Equipamento de diagnóstico e teste
c. Equipamentos de segurança e gestão de redes
6. Planeamento e Projecto
a. Metodologia de Projecto
b. Análise de Requisitos
c. Planeamento
d. Projecto
e. Assistência Técnica ao Projecto
f. Teste e Certificação
91

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T
PL
O
Objectivos relacionados: 1
Aulas expositivas (plenárias) incidindo
sobre os conceitos básicos
Objectivos relacionados:
1, 2, 3, 4 e 5
Execução de Projectos de Redes.
Objectivos relacionados:
1, 2, 3, 4 e 5
15 15 0.56
30 30 1.11
63 2 2.22
Totais: 108 47 4
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
92

11.8 Estudo e Desenvolvimento de Jogos
Denominação: Estudo e Desenvolvimento de Jogos
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º ciclo
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.8...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): Semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
O Jogo de Computador apresenta-se como um inovador meio de comunicação, aprendizagem
e relacionamento, constituindo uma importante parte do mercado de produtos culturais. O seu
desenvolvimento implica um conhecimento e capacidade crítica dos jogos enquanto produtos
culturais e a organização de competências frequentemente multidisciplinares, e o
conhecimento e adaptação de técnicas especializadas de âmbitos como interface, computação
gráfica e multimédia, inteligência artificial, simulação e gestão de projecto. Com esta unidade
curricular pretende o desenvolvimento das competências necessárias para a produção de
Jogos de Computador, nomeadamente ao nível da análise, concepção, construção e avaliação
de jogos e gestão do seu processo de produção, preparando o aluno para a indústria ou para a
investigação enquanto sub-área da Interacção Humano-Computador.
Pré-Requisitos:
Programação a nível avançado e orientação por objectos, Computação Gráfica, Redes e
Serviços de Comunicações, Engenharia de Software.
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Compreensão e análise crítica dos jogos enquanto produtos culturais.
1.2. Compreensão das diversas perspectivas de análise e modelação de jogos.
1.3. Compreensão dos jogos enquanto fenómeno sócio-técnico.
1.4. Compreensão dos jogos como suporte de aprendizagem.
1.5. Compreensão do papel das diversas técnicas no desenvolvimento de jogos.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Análise e desenvolvimento de conceito para jogos de computador enquanto produtos
culturais, contextualizadas por estudos multidisciplinares, por objectivos, por
públicos alvo e cenários de exploração ou de mercado.
2.2. Capacidade de construção de jogos de computador suportada na prática da indústria e
nas técnicas e conhecimentos especializados de informática.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
93

3.1. Capacidade de avaliação crítica de conceitos e implementações de jogo.
3.2. Capacidade de avaliação da usabilidade e da experiência do jogo.
3.3. Competência para planeamento e coordenação em equipas multidisciplinares na
produção de jogos de computador.
4. Comunicação:
4.1. Comunicação em equipas multidisciplinares na produção de jogos.
4.2. Elaboração de documentação de suporte ao processo.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Aprendizagem autónoma na área de estudos culturais e de jogos.
5.2. Adaptação de técnicas especializadas à construção de jogos.
Programa (Conteúdos):
1. História dos Videojogos e Jogos de Computador
2. Tópicos de Estudos Culturais e Antropológicos dos Jogos
3. Linguagens e modelos de jogo: narrativas, simulações, fluxo
4. Jogos e populações de jogadores: géneros e estilos de jogo
5. Jogos enquanto contextos sócio-técnicos e de aprendizagem
6. Avaliação de utilidade, usabilidade e experiência de jogo
7. Desenvolvimento de conceito: storyboarding, prototipagem, ensaio
8. Desenho de jogos e de níveis de jogo
9. Gestão de fluxo e emotividade
10. Arquitectura de motores de jogo single e multiplayer
11. Modelação e animação de personagens e outros elementos diegéticos
12. Exploração do áudio em jogos
13. Integração de técnicas de Inteligência Artificial
14. Jogos Massively Multiplayer Online
15. Tópicos da Teoria Matemática de Jogos
94

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas sobre os tópicos da
disciplina. Contribui sobretudo para os
objectivos da secção 1.
PL Laboratório não supervisionado de
apoio e coordenação das actividades
do projecto, que prosseguem em
laboratório de forma autónoma e para
as quais o aluno pode solicitar o apoio
do professor presente. Contribui para
os objectivos da secção 1 e prepara as
aprendizagens das secções 2, 3, 4 e 5.
TC Trabalho autónomo em contexto
exterior que o aluno exercita o
processo de desenho, construção e
avaliação de um jogo sobre plataforma
tecnológica existente. Durante esta
actividade o aluno desenvolve as
competências para a exploração dos
conceitos e dos instrumentos da
disciplina, contribuindo para os
objectivos de aprendizagem
identificados nas secções 2, 3, 4 e 5,
através da contextualização dessas
aprendizagens em actividades cujo
desempenho requer as referidas
competências.
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
95

11.9 Fundamentos de Sistemas de Comunicação
Denominação: FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO .................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.9...................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Os objectivos centrais da disciplina são o estudo aprofundado dos fundamentos dos actuais
sistemas de transmissão e comutação, como complemento das matérias de introdução às redes
de comunicação abordadas no 1º ciclo. Os assuntos a abordar incluem a modulação e
transporte de sinais, os sistemas de transmissão e comutação e, ainda, aspectos de sinalização
em sistemas digitais.
Nesta unidade curricular são, ainda, abordados aspectos de sistema, quer de redes fixas quer
de redes móveis e de satélite, passnado pela transmissão de sinais de voz e de televisão.
Pré-Requisitos:
Introdução às Redes de Comunicação.............................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Quais os fundamentos dos sistemas de comunicação
1.2. Como são amostrados e transmitidos os sinais
1.3. Quais os requisitos e soluções de sinalização em redes digitais
1.4. Quais os formatos para transporte de dados em banda larga
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Como funcionam os sistemas de comunicação fixos e móveis
2.2. Como se processa a transmissão de voz em redes de pacotes e como é que estas
diferem das redes de telefonia tradicionais
2.3. Como funcionam as antenas e os sistemas de comunicação rádio
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Como integrar sistemas de comunicação
3.2. Quais as consequências/benefícios/inconvenientes das diversas formas de modulação
digital
3.3. Quais as consequências e limitações dos diversos formatos de transmissão de dados
96

4. Comunicação:
4.1. Capacidade para explicar o que são e como funcionam os sistemas de
(tele)comunicações
4.2. Capacidade para explicar os objectivos e funcionamento dos mecanismos de
modulação, sinalização, comutação e transporte
4.3. Capacidade para expor as formas de integrar sistemas de comunicação
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Estudo, compreensão, especificação e desenvolimento de novos sistemas de
comunicação
5.2. Bases para o aprofundamento e compreensão de tópicos avançados em sistemas de
comunicação
Programa (Conteúdos):
1. Conceitos introdutórios........................................................................................
2. Sistemas de telecomunicações.............................................................................
3. Fundamentos de comunicações ...........................................................................
4. Amostragem e modulação ...................................................................................
5. Sinais: transporte de informação .........................................................................
6. Transmissão e comutação
6.1. Aspectos chave da transmissão
6.2. Telefonia
6.3. Sinalização em redes digitais
6.4. Redes locais e de longa distância
6.5. Conceitos de transmissão e transporte de dados
6.6. Sistema de sinalização nº 7
6.7. Transmissão de voz em redes de pacotes
6.8. Antenas
6.9. Comunicações por satélite
6.10..........................................................................................................Transmissã
o de sinais de televisão
6.11..........................................................................................................Sistemas
celulares
7. Formatos para transporte de dados digitais em banda larga................................
97

Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões
PL Aplicação de conhecimentos e
compreensão, realização de
julgamento/tomada de decisões,
competências de auto-aprendizagem
O Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões, competências de autoaprendizagem,
comunicação
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
98

11.10 Gestão de Empresas
Denominação: GESTÃO DE EMPRESAS
Ciclo de Estudos: 2º
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.10.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): EGCS
Tipo (semestral/anual): semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
São objectivos desta disciplina estimular a criação de competências de empreendedorismo e
espírito inovador – tanto em ambiente empresarial como em outros contextos organizacionais
– e familiarizar os futuros profissionais com a realidade de terreno e os fundamentos teóricos
da criação e gestão de pequenas empresas e negócios numa óptica de criação de valor. No
plano da prática, pretende-se que ganhem, através da organização e gestão de projectos com
dimensão pré-empresarial e expressiva componente organizacional – se possível associados a
unidades curriculares de projecto tecnológico – experiência de organização e gestão, de
iniciativa, autonomia, trabalho em equipa e coordenação de esforços e meios para a
concretização de objectivos de criação de valor publicamente reconhecíveis. Nesse sentido,
espera-se que sejam capazes de associar cada projecto à construção de um plano de negócio
que inclua as necessárias componentes de estratégia, caracterização da ideia, definição do
modelo de negócio, financeira e de marketing, e que, cumulativamente, demonstrem
capacidade de realização na confrontação com os imponderáveis da colocação no terreno de
projectos com características empresariais. Pretende-se, pela mesma via, contribuir para a
consolidação de competências globais de gestão, propiciar contactos com organizações
exteriores e estimular o aprofundamento de conhecimentos teóricos que enriqueçam essas
mesmas práticas. Em ligação com esta actividade de terreno, e apoiando-a, a componente
teórica da unidade curricular introduz um conjunto de conceitos estruturantes de Gestão que
abrem perspectivas para que cada estudante possa passar a construir autonomamente o seu
próprio percurso de formação, quer no âmbito da disciplina, quer posteriormente, ao longo da
sua vida profissional. Nesta óptica, procura-se ainda incentivar a leitura e discussão de
revistas profissionais de Gestão, bem como criar condições para que os alunos se habituem a
partilhar e discutir os conhecimentos que obtiveram, maximizando aprendizagens numa
perspectiva colectiva de gestão de conhecimento.
Pré-Requisitos:
Não existem pré-requisitos, mas é importante que os alunos tenham maturidade para assumir
responsabilidades na organização de actividades com dimensão organizacional significativa e
impacto público.
99

Resultados da Aprendizagem:
O aluno que concluir com sucesso esta disciplina terá conseguido:
• Compreender os processos do empreendedorismo e avaliar a sua capacidade pessoal
para os aprofundar e exercer, como estudante e como futuro profissional.
• Compreender e aplicar os princípios da geração e validação de ideias de negócio, da
criação de valor e orientação para o mercado e das políticas de produtos e preços,
distribuição e comunicação.
• Compreender os fundamentos do Plano de Operações de uma pequena empresa, no
sentido de poder colaborar na respectiva construção e crítica.
• Compreender a dimensão social das organizações em geral e das empresas em
particular e respectivas implicações na actividade de gestão.
• Compreender os aspectos financeiros das pequenas empresas e os mecanismos de
financiamento de uma pequena iniciativa empresarial, sendo capaz de distinguir níveis
distintos de desempenho financeiro e alternativas de financiamento.
• Compreender as formas jurídicas de empresa e as obrigações de natureza fiscal.
• Compreender os fundamentos do Plano de Negócios para uma pequena empresa, no
sentido de se envolver na respectiva construção e crítica.
• Compreender os princípios básicos da actividade de marketing, a importância da
imagem e os fundamentos para a elaboração de um Plano de Marketing, no sentido de
poder envolver-se na respectiva construção e crítica.
• Compreender de forma integrada alguns conceitos chave da Gestão moderna: criação
de valor, modelos do negócio, estratégia, organização, execução, desempenho, missão
e métricas, inovação e incerteza, resultados, dimensão humana.
• Adquirir capacidade para comunicar usando os conceitos e princípios básicos da
Gestão e para trabalhar activamente em equipas mobilizando de forma reflexiva esses
conceitos e princípios e contribuindo para aprendizagens colectivas.
• Adquirir capacidade para aprofundar autonomamente os seus saberes de Gestão
recorrendo a literatura especializada e assumindo opções de especialização.
Programa resumido
• Empreendedorismo e Inovação.
• Criação de empresas. As ideias de negócio. As actividades de arranque.
• O Mercado. Criação de valor e orientação para o mercado. Políticas de produtos e
preços. Políticas de distribuição. Políticas de comunicação.
• Plano de Operações. Como elaborar um Plano de Operações.
• Aspectos Sociais da Pequena Empresa. Perfis pessoais e profissionais. Vínculos
laborais. Estrutura organizacional e atribuição de responsabilidades. Contratação.
Segurança Social.
• Aspectos Económico-Financeiros. Ciclos financeiros. Demonstração de resultados.
Orçamento de Tesouraria. Balanço. Rendibilidade e equilíbrio financeiro.
• Financiamento de uma Pequena Empresa. Arranque. Investimento. Financiamento a
curto, médio e longo prazo.
• Fiscalidade das Pequenas Empresas.
• Formas Jurídicas de Empresa.
100

• O Plano de Negócios. Passos da elaboração de um Plano de Negócios.
• Marketing e Imagem. O Plano de Marketing. Passos para a elaboração de um Plano de
Marketing.
• Perspectivas recentes da Gestão de Empresas. Alguns conceitos chave: criação de
valor, modelos do negócio, estratégia, organização, execução, desempenho, missão e
métricas, inovação e incerteza, resultados, dimensão humana.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas Teóricas 15 15 0,56
S/OT Seminário, apoio, orientação 45 45 1,67
TC Projecto pré-empresarial 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
101

11.11 Gestão de Projectos de Software
Denominação: Gestão de Projectos de Software............................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º Ciclo ..............................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.11.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Esta unidade curricular assenta na aplicação a projectos de software concretos de técnicas de
projecto de software inspiradas nos modelos de referência Capability Maturity Model (CMM)
e Spice (ISO15504). É dada particular ênfase à gestão de configuração, ao controlo de
alterações, ao controlo de qualidade e ao planeamento, a um nível comparável com uma
organização que esteja no nível dois de maturidade, de acordo com o modelo CMM ou Spice.
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Engenharia de Software, Programação, Bases de Dados ................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecer o processo de desenvolvimento de software ......................................
1.2. Conhecer as principais técnicas usadas para gerir e executar um projecto de software
como uma actividade de engenharia, isto é, com prazos, custos e qualidade
controladas .........................................................................................................
1.3. Compreender as questões sociais e organizacionais que surgem ao trabalhar em
equipa com resultados partilhados, e ao ter de interactuar com clientes reais ...
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Saber planear um projecto de desenvolvimento de software, especialmente no que diz
respeito às suas metas e respectivos deliverables...............................................
2.2. Saber definir os objectivos de qualidade a alcançar ao longo de um projecto de
desenvolvimento de software .............................................................................
2.3. Ser capaz de identificar e gerir os riscos inerentes a um projecto de software ..
2.4. Saber gerir as várias configurações criadas ao longo do projecto, assim como todo o
processo relacionado com o controlo de alterações ...........................................
2.5. Ser capaz de organizar e gerir uma equipa de projecto, nomeadamente no que respeita
à liderança, comunicação, delegação de competências, motivação, treino, gestão de
102

conflitos, avaliação do desempenho e outros aspectos relacionados com a função de
gestão de recursos humanos em geral ................................................................
2.6. Ter proficiência em análise e gestão de requisitos, nomeadamente no tocante a toda a
comunicação com o cliente ................................................................................
2.7. Saber identificar e controlar os prazos, custos e qualidade de acordo com as
características específicas de cada projecto........................................................
2.8. Ser capaz de definir e gerir todo o processo formal de testes e verificação para
diminuição de erros de software.........................................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Ser capaz de decidir sobre as diferentes opções e obstáculos que se colocam durante a
execução de um projecto de desenvolvimento de software ...............................
3.2. Ser capaz de adaptar o processo de gestão de acordo com as especificidades de cada
projecto de desenvolvimento de software ..........................................................
4. Comunicação:
4.1. Comunicação escrita básica, incluindo o domínio da linguagem técnica própria da
gestão de projectos de software..........................................................................
4.2. Capacidade de gestão de equipas de projecto de software, nomeadamente no que
respeita à gestão de conflitos..............................................................................
4.3. Comunicação oral necessária para contacto com clientes..................................
4.4. Capacidade de documentar e gerir toda a documentação produzida durante todo o
processo de desenvolvimento de software .........................................................
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade para aprender autonomamente diferentes processos de desenvolvimento
de software .........................................................................................................
5.2. Capacidades para identificar as fontes de conhecimento adequadas a cada projecto de
software específico.............................................................................................
Programa (Conteúdos):
1. Processo de desenvolvimento de software
2. Planeamento do projecto
3. Gestão da qualidade
4. Análise e gestão de riscos
5. Gestão de configurações e controlo de alterações
6. Organização e gestão da equipa
7. Análise e gestão de requisitos
8. Verificação e testes de software
103

Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas expositivas onde são
apresentados os conceitos essenciais
PL Aulas práticas de apoio à
construção do trabalho prático a ser
desenvolvido
TC Realização autónoma de trabalho
prático
O Horas de estudo de conceitos e
avaliação
20 20 0,74
40 40 1,48
70 0 2,59
32 2 1,19
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
104

11.12 Gestão de Sistemas de Informação
Denominação: Gestão de Sistemas de Informação
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.12.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): Semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS
Introdução:
Os sistemas de informação desempenham, hoje em dia, um papel decisivo no suporte aos
objectivos estratégicos, tácticos e operacionais das organizações. Neste contexto, a sua
implantação e gestão, bem como dos serviços que lhes estão associados, são de importância
capital.
Esta disciplina aborda assuntos que o profissional que desempenha funções chave na gestão
de informação nas organizações, ou que actua como consultor nesta área, deve dominar.
Aborda aspectos tão diversos como a estruturação dos departamentos de informática, a
avaliação dos investimentos e a selecção das estratégias de satisfação de necessidades mais
adequadas, a importância do uso das melhores práticas, os acordos de nível de serviço ou a
gestão de configurações.
Pré-Requisitos:
Sistemas de informação
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Aquisição de conhecimentos relativos ao contexto actual dos sistemas de informação
e sua gestão.
1.2. Compreensão das diferentes contribuições para o negócio dadas por diferentes
componentes dos sistemas de informação e das técnicas existentes para análise de
investimentos.
1.3. Conhecimento das formas alternativas de obtenção de componentes parciais do
sistema de informação e justificação de decisões.
1.4. Conhecimento da biblioteca ITIL e da importância das suas práticas para gestão dos
sistemas de informação.
1.5. Compreensão da importância dos acordos de nível de serviço
1.6. Compreensão da importância dos planos de gestão de configurações
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de operacionalizar os conhecimentos adquiridos nos vários tópicos
abordados, sendo exemplos a definição de acordos de nível de serviço, o esboços de
105

planos de gestão de configurações, a realização e defesa de estudos avaliação de
investimentos, entre outros.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade de analisar e tomar decisões de compromisso, devidamente sustentadas,
acerca dos assuntos abordados.
4. Comunicação:
4.1. Sensibilização para e aperfeiçoamento da capacidade de comunicação com
utilizadores de sistemas de informação e com a gestão da organização sobre aspectos
da actividade.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade para acompanhar permanentemente e de forma autónoma as rápidas
evoluções que têm lugar na área de gestão de sistemas de informação.
Programa (Conteúdos):
1. Evolução dos sistemas de informação e sua forma actual. Departamentos de informática e
respectivas formas de organização.
2. A importância da integração de aplicações empresariais (Enterprise Application
Integration – EAI) e rudimentos de funcionamento.
3. Avaliação de valor e de investimentos em sistemas e tecnologias de informação.
3.1. Sensibilização para a complexidade do problema.
3.2. Estudo de técnicas de avaliação: ROI, Matriz de McFarlan, Balanced Scorecard e
variações, Benefits management, outras abordagens.
4. Estratégias de satisfação das necessidades de sistemas de informação.
4.1. Contextualização do problema.
4.2. Estudo de alternativas e sua aplicabilidade: desenvolvimento interno, aquisição,
outsourcing, arrendamento a application service providers – ASPs.
5. Introdução ao ITIL (The IT Infrastructure Library).
6. Acordos de nível de serviço (service level agreements – SLAs).
7. Gestão de configurações (configuration management).
106

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Contextualização de grandes
tópicos (*)
S Muitos dos tópicos devem ser
investigados pelos alunos e
apresentados a colegas. Promove autoaprendizagem
e os skills de
comunicação (*)
TC Sempre que se propicie a
possibilidade de aplicação dos
conhecimentos a casos reais (*)
O Realização de trabalhos escritos,
organização de eventos, ou outras
tarefas propostas pelo aluno e julgadas
relevantes pelo docente (*)
15 15 0,56
30 30 1,11
45 15 1,67
72 2 2,67
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
(*) A repartição de horas poderá variar consoante a organização concreta de actividades em
cada ano.
107

11.13 Gestão de Sistemas e Redes
Denominação: GESTÃO DE SISTEMAS E REDES ....................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.13.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
A gestão de sistemas e redes é uma actividade de suporte de todo e qualquer sistema
informático actual, exigindo formação especializada e constituindo uma importante área de
recrutamento de profissionais.
A unidade de Gestão de Sistemas e Redes proporciona aos alunos uma abordagem dos
principais problemas que se colocam a um gestor de sistemas informáticos, abrangendo, entre
outros, aspectos de administração de sistemas informáticos, interligação e funcionamento em
rede, gestão de sistemas em rede, meta-gestão, protecção e segurança.
Pré-Requisitos:
Sistemas Operativos
Introdução às Redes de Comunicação
Protocolos de Comunicação
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1 Metodologias, tecnologias e paradigmas de administração de sistemas e redes.
1.2 Coesão entre conhecimentos teóricos e práticos, de modo a acompanhar a evolução da
área.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1 Domínio das práticas correntes em administração de sistemas e redes.
2.2 Desenho e implementação de plataformas integradas para administração de serviços
em rede.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1 Análise crítica em contextos de concepção e/ou de auditoria.
4. Comunicação:
108

4.1 Capacidade para expor resultados de estudos de auditoria e para propor plataformas de
serviços e de administração de sistemas e redes.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1 Capacidade de actualização e acompanhamento de novas soluções.
Programa (Conteúdos):
1. Fundamentos de Gestão de Sistemas e Redes
2. Administração de Sistemas Isolados
g. Utilizadores
h. Recursos
i. Segurança e Integridade
3. Administração de Serviços de Rede
j. Serviços de suporte em redes locais
k. Serviços de suporte em ambiente Internet
l. Aplicações Telemáticas
4. Gestão Integrada de Sistemas e Redes
m. Arquitecturas de gestão para redes IP
n. Arquitecturas de gestão para redes de telecomunicações
o. Gestão em ambientes de rede local
5. Meta-Gestão
p. Asset management
q. Mecanismos de Trouble-ticketing
r. Organização de Equipas de Gestão de Redes
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Objectivos relacionados: 1
Aulas expositivas (plenárias)
incidindo sobre os conceitos básicos
PL Objectivos relacionados:
2, 3, 4 e 5
Trabalhos de laboratório para
integração de conceitos e tecnologias.
O Objectivos relacionados:
1, 2, 3,4 e 5
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
109

11.14 Informática Médica
Denominação: Informática Médica ................................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.14.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
A aplicação das tecnologias de informação à medicina é actualmente uma área com um
potencial de desenvolvimento enorme. Na unidade curricular de Informática Médica pretende
que o aluno adquira conhecimentos sobre temas fundamentais em Informática na Saúde,
dando especial interesse à gestão de informação em anbientes hospitalares, integração de
sistemas clínicos heterogéneos, imagiologia e sistemas de aprendizagem para apoio à
decisão/diagnóstico.
Pré-Requisitos:
1. Conhecimentos básicos de processamento de sinal (transformadas Z, Fourier)
2. Conhecimentos de programação (preferencialmente usando MatLab)
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
• 1.1 Conhecimento das áreas fundamentais em informática na saúde
• 1.2 Processos e soluções envolvidas na gestão de informação numa unidade
hospitalar: sistemas de informação hospitalar, registo clínico electrónico,
• 1.3 Protocolos específicos utilizados em medicina, em especial HL7 e DICOM.
• 1.4 Imagiologia: Modalidades de imagens médicas, PACS. Técnicas de analise de
imagens médicas (registo de imagem, etc)
• 1.5 Técnicas de aprendizagem para apoio à decisão/diagnóstico
• 1.6 Sistema de telemedicina: arquitecturas e principais normas relacionadas.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
• 2.1 Aplicação dos conhecimentos adquiridos na implementação prática de soluções
informáticas na área clínica, nomeadamente implementação de protocolos na
aquisição de sinais vitais, integração de sistemas via HL7, análise de imagens
clínicas, sistemas de apoio à decisão.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
• 3.1 Capacidade de em situações complexas, que possam envolver a integração de
várias soluções, ser capaz de optar e justificar adequadamente as opções tomadas.
4. Comunicação:
• 4.1 Capacidade de comunicar e justificar as soluções adoptadas;
110

5. Competências de auto-aprendizagem:
• 5.1 Aprendizagem autónoma de novas tecnologias e resolução de novos problemas
• 5.2 Autonomia e capacidade de identificação de aspectos que possam ser
inovadores no âmbito da informática na saúde
• 5.3 Capacidade de acompanhar as constantes evoluções na área.
Programa (Conteúdos):
Visão global da aplicação da informática na saúde;
• Gestão de informação num centro hospitalar
• Sistemas de informação clínicos.
• Registo clínico electrónico.
• Normas utilizadas (de representação e de comunicação). HL7 e Dicom
• Integração dos vários sistemas de informação: HIS, RIS, PACS.
Normas e processo de Integração
Normas Utilizadas em medicina
Sistemas de codificação
HL7 – Health Level 7
Inagiologia
• Modalidades de imagem clínica
• DICOM e PACS
• Técnicas de processamento de imagem: reconstrução e registo de imagem.
• Interpretação automática de imagens clínicas
• Aplicações
Metodologias para o apoio à decisão em medicina
• Níveis de apoio à decisão.
• Técnicas utilizadas (sistemas especialistas, redes neuronais, sistemas difusos)
• Aplicações a casos concretos
Sistemas de Telemedicina
• Principais aplicações
• Arquitecturas e principais protocolos
• Equipamentos terminais
Bibliografia :
• Handbook of Medical Informatics, Van Bemmel, J. H., & Musen, M. A. eds.
(1997).
• Medical Informatics: Computer Applications in Health Care and Biomedicine, 2nd
Edition, Edward Shortliffe, Lawrence Fagan, Springer-Verlag NY, November
2000
• Guide to Medical Informatics, the Internet and Telemedicine, Enrico Coiera, 1997
• Clinical Information Systems: A Component-Based Approach, Rudi Van De
Velde, Patrice Degoulet, Springer-Verlag NY, May 2003.
• Telemedicine : A Guide to Assessing Telecommunications in Health Care,
Marilyn J. Field (Editor), 1997.
• Telemedicine: Medicine and Communication - T. Buzug, H. Handels, D. Holz
(Editors), 2001.
111

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos e de
competências
PL Aprendizagem prática e apoio ao
desenvolvimento de mini-projecto
30 30 1,11
20 20 0,74
TC Desenvolvimento de mini-projecto 60 5 2,22
OT Acompanhamento individualizado 5 5 0,19
O Estudo e Avaliação 47 2 1,11
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
112

11.15 Integração de Sistemas
Denominação: Integração de Sistemas ..........................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.15.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ..............................
Tipo (semestral/anual): Semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Hoje em dia vivemos numa era em que grande parte das organizações já se encontram
informatizadas, dispondo das mais variadas aplicações que apoiam as diferentes fases do seu
modelo de negócio. No entanto, no sentido de optimizar o ciclo de vida dos produtos, as
funcionalidades oferecidas aos utilizadores, e a informação disponível aos gestores, cada vez
mais se exige que todos os sistemas consigam comunicar e interagir entre si. No entanto, na
maior parte das vezes, as aplicações a que agora se exige que falem entre si nunca foram
pensadas com tal funcionalidade em mente. Isso levanta graves problemas uma vez que
tipicamente os programadores tendem a interligá-las de formas ad hoc, extremamente frágeis
e pouco preparadas para evoluírem. Nesta disciplina será abordado um vasto leque de formas
através do qual é possível fazer integração de aplicações a nível de uma organização e
extra-organização. Será dada uma forte ênfase à integração utilizando middleware, em
particular, usando SOA (Service Oriented Architecture), devido à sua grande importância
actual.
Pré-Requisitos:
Sistemas Distribuídos, Redes, Segurança em Redes, Programação................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Objectivos de Aprendizagem:
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimentos aprofundados sobre as tecnologias actualmente utilizadas para
integração de sistemas
2. Competências:
2.1. Capacidade de desenvolver software que utilize tecnologias XML
2.2. Capacidade de desenvolver software utilizando web services e web services de 2ª
geração.
2.3. Capacidade de desenvolver software utilizando middleware orientado às mensagens.
2.4. Capacidade de desenvolver software distribuído com suporte transaccional “para
além da base-de-dados”.
113

2.5. Capacidade de utilização de ferramentas de integração de sistemas e orquestração de
processos de negócio.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Julgamento, avaliação e planeamento de sistemas integrados de média e larga escala.
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de argumentar sobre a forma como os sistemas de informação modernos
se interligam.
Programa (Conteúdos):
Tecnologias XML (XML, XSL, XSLT, XQUERY, etc.)
Web Services e Web Services de 2ª geração
Integração de sistemas utilizando SOA (Service Oriented Architecture)
Suporte de middleware à interligação de sistemas. Em particular: transacções
distribuídas, transacções “longas” e “actividades de negócio”, middleware orientado
às mensagens.
Interligação de sistemas legados, incluindo: screen scrapping, interligação a nível de
métodos de negócio, interligação via APIs externos e interligação via dados.
Interligação extra-organização e com parceiros de negócio: UCCnet, RosettaNet e
ebXML.
Segurança em sistemas de larga escala e em integração de sistemas (intra e extraorganização)
Robustez e tolerância a falhas em aplicações de larga escala.
Bibliografia:
• Enterprise Integration Patterns: Designing, Building, and Deploying Messaging
Solutions, by Gregor Hohpe & Bobby Woolf, Addison-Wesley Professional,
ISBN: 0321200683
• Service-Oriented Architecture: A Field Guide to Integrating XML and Web
Services, by Thomas Erl, Prentice Hall PTR, ISBN: 0131428985
• IT Architectures and Middleware: Strategies for Building Large, Integrated
Systems (2nd Edition), by Chris Britton, Peter Bye
Addison-Wesley Professional, May 2004
• Enterprise Application Integration, by David Linthicum, Addison-Wesley, ISBN
0201615835, December 1999
• “Next Generation Application Integration”, by D. Linthicum, Addison-Wesley,
ISBN 0201844567, 2004
• Developing Java Web Services: Architecting and Developing Secure Web
Services Using Java, by Ramesh Nagappan et. al., Wiley International
• XML Bible (2nd Edition), by Elliotte Rusty Harold, Wiley, 2001, ISBN
0764547607
• Blueprints for High Availability, 2nd Ed., by Evan Marcus and Hal Stern, Wiley,
ISBN 0471430269, Sep/2003
114

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
Aula Teórica Aquisição de conhecimentos e de
competências comunicativas
Laboratório Apoio à realização dos trabalhos
Trabalho
Campo
práticos da disciplina
Realização dos trabalhos práticos
em espaço extra-aula
30 30 1.11
30 30 1.11
60 0 2.22
Outras Estudo e Avaliação 42 2 1.56
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
115

11.16 Inteligência Artificial
Denominação: Inteligência Artificial .............................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.16.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Pretende-se (a) aprofundar conhecimentos adquiridos no 1º Ciclo e (b) introduzir tópicos mais
avançados relativos a metodologias e técnicas da Inteligência Artificial, com o intuito de dar
suporte à realização de UCs avançadas com cariz aplicacional ou de investigação.
Pré-Requisitos:
Disciplina introdutória de Inteligência Artificial
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento aprofundado sobre as principais técnicas de representação de
conhecimento, inferência, aprendizagem e planeamento
1.2. Conhecimento aprofundado sobre as principais técnicas e metodologias utilizadas na
construção de sistemas multi-agentes
1.3. Capacidade de compreensão sobre as condicionantes das diferentes técnicas e
metodologias abordadas, nomeadamente no contexto do desenvolvimento de soluções
para novos problemas
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos e compreensão das técnicas habitualmente utilizadas no
desenvolvimento de agentes e sistemas multiagentes, nomeadamente no contexto do
desenvolvimento de soluções originais para novos problemas
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade para integrar conhecimentos sobre técnicas e metodologias aplicadas em
agentes inteligentes e sistemas multiagentes, bem como de outras matérias do Curso,
com vista ao desenvolvimento de soluções para novos problemas
3.2. Capacidade de análise das vantagens/desvantagens da utilização de cada técnica e
metodologia abordada
3.3. Capacidade de análise das implicações e responsabilidades éticas e sociais que
resultem e condicionam a utilização de agentes inteligentes
3.4. Reforço da capacidade de abstracção algorítmica
3.5. Reforço da capacidade de integração de sistemas informáticos
4. Comunicação:
116

4.1. Reforço de competências em Comunicação Escrita pela elaboração de um Relatório
Escrito
4.2. Reforço de competências em Comunicação Oral pela realização de uma defesa oral.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Aprendizagem autónoma e auto-orientada na área da Inteligência Artificial
Programa (Conteúdos):
1. Representação de Conhecimento
a. regras
b. casos
c. redes semânticas
2. Inferência
a. Encadeamento
b. RBC
3. Aprendizagem Simbólica
a. Aprendizagem Indutiva
b. Espaço de Versões
c. Árvores de Decisão
d. EBL
4. Planeamento
a. Planeamento como Procura em Espaço de Estados
b. Cálculo Situacional
c. STRIPS
5. Sistemas Multi-Agentes
a. Interacção multiagente
b. Negociação
c. Comunicação – Normas FIPA
d. Trabalho conjunto: Coordenação e Cooperação
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas expositivas (plenárias)
incidindo sobre os conceitos básicos,
com vista a facilitar os resultados 1. e
3.
PL Desenvolvimento de um projecto
com vista a facilitar os resultados 3 e 2
O Estudo e Avaliação. Inclui
elaboração de Relatório Escrito.
relaciona-se com resultados 1, 2, 4 e 5
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
117

Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 H
118

11.17 Inteligência do Negócio
Denominação: Inteligência do Negócio
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º Ciclo
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.17.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): Semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS
Introdução:
Hoje em dia, o conhecimento representa uma mais valia para as organizações, com o qual
podem inovar e aumentar a produtividade. A obtenção desse conhecimento a partir dos dados
armazenados em bases de dados operacionais e data warehouses não é um processo simples.
No entanto, a análise desses dados torna-se cada vez mais uma obrigatoriedade para uma
gestão empresarial moderna e competitiva.
Na cadeira de Business Intelligence (BI) pretende-se apresentar e ensinar uma metodologia
de análise de dados com base em duas vertentes: OLAP e Data Mining. O objectivo será a
atribuição de competências aos alunos nestas duas técnicas de análise de dados, que são
complementares e que cada vez mais são necessárias no meio empresarial.
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Programação
Introdução à Inteligência Artificial
Bases de Dados
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento profundo da metodologia de desenvolvimento de sistemas OLAP e de
Data Mining, e de todos os conceitos envolvidos.
1.2. Conhecimento de como é que estas duas metodologias podem ser usadas em conjunto
de forma a se poder tirar maior partido das mesmas.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de sistemas
OLAP em ambientes reais.
2.2. Capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de sistemas
de Data Mining em ambientes reais.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
119

3.1. Capacidade para perante situações complexas e novos desafios encontrar as melhores
soluções para o desenho e desenvolvimento de soluções para a análise de dados tendo
em conta as necessidades organizativas. Isto utilizando as metodologias de OLAP e
Data Mining.
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de comunicar e justificar as opções técnicas adoptadas numa linguagem
compreensível quer a especialistas quer a não especialistas na área.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidades de identificar as fontes de conhecimento adequadas e desenvolvimento
de qualidades de autonomia.
Programa (Conteúdos):
1. Estudo do Negócio
2. Data warehousing e OLAP
2.1. Introdução às Data Warehouses
2.2. Análise multidimensional e esquemas em estrela
2.3. Projecto de Data Warehouses
2.4. Extracção, transformação e carregamento de dados
2.5. Optimização e administração de data warehouses
2.6. Bases de dados multidimensionais e OLAP
3. Data Mining
3.1. Selecção de Dados
3.2. Limpeza e Pré-processamento de Dados
3.3. Redução e Transformação de Dados
3.4. Escolha e Aplicação dos Algoritmos de Data Mining
3.5. Avaliação dos Modelos Gerados e Representação de Conhecimento
3.6. Visualização e Selecção de Modelos
3.7. Aplicação dos Modelos Gerados
120

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas expositivas aonde vão ser
apresentados os conceitos a serem
aprendidos.
P Aulas práticas de apoio à
construção do projecto a ser
desenvolvido ao longo da cadeira.
O Horas de estudo do conceitos e
respectiva avaliação.
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
121

11.18 Interacção Humano-Computador
Denominação: Interacção Humano-Computador
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º ciclo
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.18.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): Semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Adquirir sensibilidade para a importância dos factores humanos na concepção de software e
hardware, desenvolver competências para a análise e concepção sócio-técnica de software
orientado pela usabilidade, dominar técnicas de análise de cenários, modelos do utilizador e
da tarefa e testes de usabilidade, integrar as técnicas de análise e concepção com as
competências base de programação ao nível da interface, compreender e aplicar as normas e
linhas orientadoras para universalidade de acesso, conhecer os modelos de solução para
trabalho cooperativo, workflow e computação social. Para além das capacidades para analisar,
conceber e avaliar – individualmente e em equipa – aplicações informáticas capazes de
satisfazer critérios exigentes de qualidade da experiência interactiva, desenvolvem-se
competências para prosseguir autónoma e contextualmente a aprendizagem e investigação
neste domínio.
Pré-Requisitos:
Programação, Redes e Serviços de Comunicações, Bases de Dados, Engenharia de Software.
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Compreensão do papel dos factores humanos na interacção e interface, entre os quais
os fenómenos psico-fisiológicos de memória, percepção, interpretação, da
aprendizagem, da sociabilidade e contextualização do uso;
1.2. Compreender a interacção enquanto fenómeno sócio-técnico, e o impacto da
qualidade de interacção na adopção e no desempenho;
1.3. Compreender os modelos de interface linguística, de manipulação directa e de
delegação e respectivas oportunidades de exploração;
1.4. Conhecer os modelos de arquitectura de interface gráfica, com enfase no padrão
modelo-vista-controlador e sua programação;
1.5. Conhecer os modelos de visualização, codificação e manipulação de informação,
retóricas visuais e da imagem em movimento, uso do som e gestão da atenção;
1.6. Compreender e aplicar as normas e linhas orientadoras para universalidade de acesso;
1.7. Conhecer modelos de solução para interface interpessoais, designadamente em
contextos de trabalho cooperativo, workflow e computação social;
122

2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Conhecer e compreender os métodos de análise e síntese de cenários e de concepção
de interface;
2.2. Saber modelar utilizadores, tarefas, e outros aspectos do contexto de uso;
2.3. Saber segmentar os públicos alvo e envolvê-los na concepção e avaliação de novos
conceitos ou aplicações;
2.4. Análisar e conceber a interacção e interface para determinados contextos de uso,
tendo em vista a optimização da qualidade da emperiência de interacção, com base
em abordagens contextuais e participativas;
2.5. Capacidade de construção de interfaces gráficas inovadoras ou coerentes com a
prática da indústria;
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade de tradução de objectivos de uso em requisitos de projecto e sua
prioritização tendo em vista a qualidade da interacção com o software;
3.2. Capacidade de avaliação da usabilidade e da experiência de interacção;
3.3. Competência para coordenação em equipas multidisciplinares;
4. Comunicação:
4.1. Comunicação em equipas multidisciplinares de concepção de interface;
4.2. Capacidade de diálogo com utilizadores para o projecto participativo;
4.3. Capacidade de síntese e elaboração de documentação de suporte ao desenvolvimento
e de manuais de utilização ou ajudas online;
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Aprendizagem autónoma na área de Interacção Humano-Computador
5.2. Autonomia na adaptação de técnicas à construção de interfaces
Programa (Conteúdos):
1. Ergonomia das interfaces; Breve História da Interface na Computação
2. Tópicos de Factores Humanos; Percepção e Actuação; Memória e Interpretação;
Elementos de Teoria Cognitiva, da Acção Situada e da Teoria da Actividade
3. Análise e Concepção baseada em Cenários de Uso
4. Análise e Modelação do Utilizador e da Tarefa; Segmentação e Personalização
5. Metodologias Sócio-Técnicas para Projecto Contextual e Participativo;
6. Avaliação de Utilidade, Usabilidade e Experiência; Conceito de Usabilidade e ciclo de
vida de projecto centrado no utilizador; Testes de usabilidade informais, herísticos, de
percurso, formais e de campo; Análise de resultados.
7. Visualização de Informação; Codificação e Manipuladores; Elementos de design,
retóricas da página, da cor, da imagem em movimento
8. Modelos de Interfaces: Linguística, Manipulação Directa, Delegação
9. Arquitecturas de Interface; Padrão MVC; Elementos de programação.
123

10. Normas de interacção com o utilizador, "design-for-all", utilizadores com necessidades
especiais.
11. Alguns cenários aplicacionais: trabalho cooperativo, hypermédia lúdico, computação
social.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas sobre os tópicos da
disciplina, incluindo conceitos e
instrumentos de base ao desenho da
interacção. Contribui sobretudo para
os objectivos da secção 1.
PL Actividades autónomas de projecto
ou de demonstração em laboratório,
com o apoio de um docente. Contribui
para os objectivos da secção 1 e
prepara as aprendizagens das secções
2, 3, 4 e 5.
TC Actividade autónoma em contexto
exterior, de desenho, construção e
avaliação de um software interactivo
com foco especial na componente de
interface com o humano. Durante esta
actividade o aluno desenvolve as
competências para a exploração dos
conceitos e dos instrumentos da
disciplina, contribuindo para os
objectivos de aprendizagem
identificados nas secções 2, 3, 4 e 5,
através da contextualização dessas
aprendizagens em actividades cujo
desempenho requer as referidas
competências.
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
124

11.19 Mobilidade em Redes de Comunicação
Denominação: Mobilidade em Redes de Comunicação.................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.19.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
A mobilidade de utilizadores e redes é, cada vez mais, uma característica da Internet,
indissociável de um número crescente de formas de utilização desta rede. Os objectivos
centrais da disciplina são a abordagem e estudo, teórico e prático, dos principais aspectos
relacionados com a mobilidade. A disciplina endereça, analisa e discute tópicos chave nesta
área, nomeadamente:
fundamentos e evolução das redes sem fios
redes locais sem fios
sistemas 3G e 4G
mobilidade em ambiente IP
segurança em redes sem fios
qualidade de serviço em redes sem fios
mobilidade de redes
redes de sensores
Pré-Requisitos:
Introdução às Redes de Comunicação.............................................................................
Protocolos de Comunicação ............................................................................................
Fundamentos de Comunicação........................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
Objectivos:
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento das tecnologias e dos protocolos para as redes sem fios
1.2. Análise critica das limitações actuais e dos desafios futuros nas redes sem fios
1.3. Fundamentos de simulação e programação de dispositivos móveis
1.4. Coesão entre os conhecimentos teóricos e práticos de forma a dar resposta aos
desafios futuros
125

2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Formação sólida em soluções para redes de sem fios.
2.2. Análise comparativa entre tecnologias de comunicações com fios e de comunicações
sem fios.
2.3. Desenvolvimento de aplicações telemáticas para dispositivos móveis.
2.4. Simulação de redes de comunicação sem fios.
2.5. Configuração de equipamento sem fios.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Análise crítica às limitações das soluções existentes
3.2. Propostas de novas soluções para ultrapassar necessidades actuais e futuras
4. Comunicação:
4.1. Capacidade para explicar quais as arquitecturas e os paradigmas das soluções para
redes sem fios
4.2. Capacidade de expor as limitações e apresentar novas propostas.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade de actualização e acompanhamento de novas soluções
5.2. Estudo, compreensão, especificação e desenvolvimento de novos protocolos e
serviços de comunicação
Programa (Conteúdos):
1.1. Evolução das Redes sem Fios ......................................................................
1.2. Redes Locais sem Fios .................................................................................
1.3. Sistemas de 3ªGeração e 4ªGeração .............................................................
1.4. Mobilidade em Ambientes IP…………………………………………...
1.5. Mobilidade de Redes……………………………………………………
1.6. Redes de Sensores ........................................................................................
126

Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões
PL Aplicação de conhecimentos e
compreensão, realização de
julgamento/tomada de decisões,
competências de auto-aprendizagem
O Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões, competências de autoaprendizagem,
comunicação
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3.78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
127

11.20 Laboratório de Comunicações
Denominação: LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÕES............................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.20.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
O objectivo principal da disciplina é a familiarização com metodologias de avaliação de
soluções e de equipamento de redes de comunicação. A disciplina consistirá num projecto
numa das seguintes áreas, podendo ser realizado no DEI ou numa empresa.
• Avaliação de soluções para Gestão de redes de comunicação
• Avaliação de soluções para Segurança de redes de comunicação
• Avaliação de soluções para fornecimento de Qualidade de Serviço
• Avaliação de soluções para suporte de Engenharia de Tráfego
• Avaliação de desempenho de redes de comunicação
Pré-Requisitos:
Fundamentos de Comunicação, Gestão de Sistemas e Redes, Protocolos de Comunicação II,
Modelação e Desempenho de Redes ...............................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1 Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1 Conhecimento das soluções e do equipamento de rede da área do projecto
1.2 Capacidade de configuração de equipamento de comunicação
1.3 Capacidade de especificação de um plano de avaliação e proposta de soluções
1.4 Coesão entre conhecimentos teóricos e práticos das disciplinas de redes de
comunicação, de modo a acompanhar a evolução da área.
2 Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1 Configuração de cenários de teste / cenários de simulação
2.2 Especificação de testes (comparação de soluções e análise de desempenho)
2.3 Análise crítica dos resultados de avaliação obtidos
3 Realização de julgamento/tomada de decisões:
128

3.1 Análise crítica dos sistemas avaliados
3.2 Proposta de melhoramentos das soluções existentes
4 Comunicação:
4.1 Capacidade de expor o sistema avaliado e as opções tomadas na avaliação
4.2 Capacidade de fundamentar os resultados do trabalho de avaliação das soluções
4.3 Capacidade de propor soluções
5 Competências de auto-aprendizagem:
5.1 Capacidade de utilização das metodologias utilizadas para a análise de sistemas de
comunicação
5.2 Acompanhamento dos novos desafios e das novas soluções para redes de comunicação
Programa (Conteúdos):
1. Estudo das soluções existentes para o tema do projecto
2. Criação do cenário de teste ou ambiente de simulação
3. Avaliação da solução seleccionada ou comparação das soluções alternativas
4. Análise crítica dos resultados da avaliação
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões
PL Aplicação de conhecimentos e
compreensão, realização de
julgamento/tomada de decisões,
competências de auto-aprendizagem
O Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões, competências de autoaprendizagem,
comunicação
15 15 0,56
45 45 1,67
102 2 3.78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
129

11.21 Métodos de Investigação
Denominação: MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO
Ciclo de Estudos: 2º
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.21.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
A disciplina de Métodos de Investigação procura desenvolver nos alunos um conjunto
coerente de saberes e competências para a prática da investigação científica. Começa por
discutir as etapas típicas de um projecto de investigação, desde a identificação do tema (a
“questão de investigação”) até à finalização do projecto. Prossegue com a com os métodos de
investigação quantitativos e qualitativos, identificando as abordagens próprias de cada um e
as diferenças e complementaridades entre eles. Aproveita este contexto para comentar outras
abordagens que divergem do modelo convencional apresentado. Uma vez dominada a
essência da actividade de investigação, passa a saberes de ordem prática relacionados com a
produção de trabalhos científicos e com os mecanismos da sua avaliação. Destacam-se, aqui,
a produção de artigos científicos e respectiva avaliação, a escrita de propostas de tese e
respectiva avaliação e a escrita de teses. De seguida, oferece um enquadramento às
problemáticas de natureza filosófica que rodeiam a produção de Ciência e Tecnologia, tendo
em vista sustentar percursos epistemológicos que recorram aos métodos quantitativos e
qualitativos acima debatidos. A terminar, debate-se um conjunto de questões que permitem ao
futuro investigador exercer a sua prática com maior maturidade: a parceria
orientando/orientador, as controvérsias em ciência e tecnologia, questões de terminologia, os
benefícios e técnicas do uso de recursos on-line e a escrita como modo de investigação.
Pré-Requisitos:
Não tem.
Resultados da Aprendizagem:
O aluno que concluir com sucesso esta disciplina terá conseguido:
• Compreender as complementaridades entre investigação científica e inovação e entre
investigador e empreendedor.
• Compreender e dominar o ciclo de vida de um projecto de investigação convencional,
desde a formulação da “questão de investigação” até à conclusão do projecto.
130

• Compreender e aplicar os principais métodos de investigação quantitativos e
qualitativos, distinguindo as situações em que se justifica optar por uns ou por outros,
bem como as situações em que é aconselhável explorar as respectivas
complementaridades.
• Adquirir as competências básicas para a escrita de artigos científicos e respectiva
avaliação, para a elaboração de uma proposta de tese e respectiva avaliação e para a
escrita de uma tese.
• Compreender e aplicar os fundamentos filosóficos da Ciência, nomeadamente no que
se refere à dimensão epistemológica, ganhando competências para prosseguir
autonomamente no seu cultivo.
• Compreender as problemáticas da parceria orientando/orientador, o carácter
sociológico das controvérsias em ciência e tecnologia e as questões mais essenciais do
rigor no uso da terminologia científica
• Adquirir proficiência na utilização sistemática de recursos on-line.
• Reconhecer as potencialidades da escrita científica como modo de investigação.
Programa resumido
0. Apresentação. Funcionamento da disciplina. Investigação vs inovação
1. Etapas de um projecto de investigação. Identificação do problema. Focagem do
problema. Selecção das variáveis. Medida das variáveis. Selecção do método de
investigação. Selecção da amostra.
2. Métodos quantitativos e qualitativos. Métodos de investigação quantitativa.
Principais modalidades. A dimensão estatística. Métodos de investigação qualitativa.
Principais modalidades. Diferenças e complementaridades entre os métodos quantitativos
e qualitativos. Abordagens multi-metodológicas e técnicas de triangulação.
3. Artigos científicos e teses. Escrita de um artigo científico. Avaliação (revisão) de um
artigo científico. A proposta de tese e a sua avaliação. A escrita da tese.
4. Fundamentos filosóficos da Ciência e da Tecnologia. Conceitos fundamentais.
Ontologia. Epistemologia. Ética.
5. Tópicos adicionais. A parceria orientando/orientador. Controvérsias em ciência e
tecnologia. Questões de terminologia. Os recursos on-line. A escrita como modo de
investigação.
131

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas Teóricas 15 15 0,56
S/OT Seminário, apoio, orientação 45 45 1,67
TC Projecto pré-empresarial 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
132

11.22 Modelação e Desempenho de Redes
Denominação: MODELAÇÃO E DESEMPENHO DE REDES...................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.22.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
O objectivo principal da disciplina é o estudo de metodologias para a modelação e avaliação
do desempenho de redes de comunicação. A disciplina aborda os fundamentos da teoria das
probabilidades e dos processos estocásticos na perspectiva da modelação e análise de
desempenho das redes de comunicação.
Pré-Requisitos:
Fundamentos de Comunicação........................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1 Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1 Fundamentos de modelação e análise de desempenho de redes de comunicação
1.2 Teoria das probabilidades e dos processos estocásticos
1.3 Aplicação da teoria das probabilidades e dos processos estocásticos para modelação de
redes de comunicação: qualidade de serviço e encaminhamento na Internet
2 Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1 Análise de modelos de componentes de redes de comunicação
2.2 Concepção de modelos de redes de comunicação
2.3 Avaliação formal do desempenho de redes de comunicação
3 Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1 Selecção de metodologias para modelação e avaliação do desempenho de redes de
comunicação
4 Comunicação:
4.1 Capacidade de justificar as opções subjacentes à modelação de redes de comunicação
4.2 Capacidade de expor e fundamentar os resultados da avaliação de desempenho de
redes de comunicação
5 Competências de auto-aprendizagem:
133

5.1 Estudo de teoria de probabilidades e de processo estocásticos
5.2 Aplicação da teoria de probabilidades e dos processo estocásticos à modelação e
avaliação de desempenho de redes de comunicação
Programa (Conteúdos):
1. Processos de Poisson
2. Redes de Markov
3. Teoria de filas
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões
PL Aplicação de conhecimentos e
compreensão, realização de
julgamento/tomada de decisões,
competências de auto-aprendizagem
O Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões, competências de autoaprendizagem,
comunicação
30 30 0.56
30 30 1.67
102 2 3.89
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
134

11.23 Multimédia Avançada
Denominação: Multimédia Avançada................................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.23.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Esta unidade curricular tem como objectivo principal proporcionar ao aluno alguns conceitos
fundamentais sobre realidade virtual que estão a mudar as formas de visualização, de
interacção, etc., em muitos sistemas informáticos e que podem ter aplicação em áreas tão
distintas como os jogos, a educação, a saúde, ou o negócio. Pretende-se que no final da
unidade o aluno esteja habilitado a desenvolver projectos de pequena/média escala
involvendo estas técnicas e que seja capaz, a partir daí, de adquirir de forma autónoma os
conhecimentos e as competências necessários para o desenvolvimento de projectos maiores.
Pré-Requisitos:
Programação, Multimédia, Computação Gráfica ...........................................................
Interacção Humano-computador .....................................................................................
.........................................................................................................................................
Objectivos de Aprendizagem:
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Compreender os princípios, conceitos básicos, o potencial e os limites da realidade
virtual
1.2. Identificar e caracterizar os componentes, a estrutura e as funções de um sistema de
realidade virtual
1.3. Conhecer algumas tecnologias, técnicas e algoritmos de realidade virtual
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Planear, conceber e desenvolver uma aplicação de pequena/média escala de realidade
virtual
2.2. Gerir um projecto envolvendo realidade virtual
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Saber seleccionar as metodologias e ferramentas de desenvolvimento a aplicar e usar
mais apropriadas a um caso concreto
4. Comunicação:
4.1. Comunicar/apresentar resultados de uma solução envolvendo realidade virtual
4.2. Ser capaz de documentar uma destas aplicações devidamente
135

5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Ser capaz de transferir os conhecimentos/competências adquiridos para o
desenvolvimento de novas aplicações usando novas metodologias e tecnologias
6. Conhecimentos:
6.1. Introdução à Realidade Virtual
6.2. Dispositivos de entrada
6.3. Dispositivos de saida
6.4. Arquitecturas para Realidade Virtual
6.5. Modelação
6.6. Programação em Realidade Virtual
6.7. Factores humanos
6.8. Aplicações
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T
S
PL
O
Exposição das matérias do programa
Os alunos preparam e apresentam um
trabalho sobre temática de RV; Alunos
fazem revisão de trablho dos colegas
Desenvolvimento de uma aplicação
multimédia envolvendo mecanismos
de realidade virtual/aumentada
Estudo, avaliação
15 15 0,56
50 5 1,85
80 18 2,96
17 5 0,63
Totais: 162 43 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
136

11.24 Multimédia e Aprendizagem
Denominação: Multimédia e Aprendizagem ......................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.24.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
A importância dos meios de formação de suporte informático, como os produtos multimédia,
os materiais para cursos à distância, entre outros, tem vindo a crescer substancialmente nos
últimos anos. Por outro lado a própria concepção da educação/formação tem sido influenciada
por eles, como é o caso do e-learning, do b-learning e de novas formas que hão-de surgir. A
concepção, implementação e avaliação correctas destes produtos são questões centrais desta
unidade curricular que pretende proporcionar ao aluno uma formação que o ajude a melhor
desempenhar as suas funções como futuro profissional desta área.................................
Pré-Requisitos:
Programação ....................................................................................................................
Multimédia.......................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Objectivos de Aprendizagem:
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecer e compreender as principais teorias e filosofias de aprendizagem utilizadas
em aplicações educacionais
1.2. Conhecer as várias formas de utilização das Tecnologias da Informação e da
Comunicação na educação/formação
1.3. Conhecer algumas metodologias e ferramentas de desenvolvimento para aplicações
educacionais
1.4. Conhecer alguns modelos e ferramentas para Educação à distância
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
j.3. Saber conceber, desenvolver e avaliar uma aplicação educacional
j.4. Saber configurar um cenário e um curso para e-learning
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Saber seleccionar, perante uma situação concreta, que metodologias e ferramentas de
desenvolvimento aplicar e usar
3.2. Saber analisar uma aplicação educacional e identificar a teoria e filosofias de
aprendizagem subjacentes, bem como ser capaz de definir contextos de utilização
137

3.3. Identificar situações em que o e-learning pode ser utilizado com vantagem e conhecer
ferramentas e técnicas para a configuração de cursos
4. Comunicação:
4.1. Ser capaz de apresentar e fundamentar as opções tomadas para um determinado
cenário de utilização destas aplicações
4.2. Capacidade de produzir a documentação de uma aplicação educacional multimédia
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade para aprender de forma autónoma novas metodologias e ferramentas de
desenvolvimento destas aplicações
Conhecimentos:
1. Utilização das tecnologias da informação e das comunicações na educação e na formação
profissional
2. Tipos, estratégias e contextos de utilização de aplicações educacionais
3. Desenvolvimento e avaliação de aplicações educacionais
4. Educação à distância
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T
PL
PL
O
Apresentação dos conteúdos
programáticos
Concepção pedagógica e elaboração
de um protótipo de uma aplicação
educacional multimédia
Desenvolvimento de uma aplicação
educacional multimédia
Estudo, avaliação
15 15 0,56
30 10 1,10
70 15 2,60
47 6 1,74
Totais: 162 46 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
138

11.25 Organização, Comportamento, Conhecimento e Inovação
Denominação: ORGANIZAÇÃO, COMPORTAMENTO,
CONHECIMENTO E INOVAÇÃO
Ciclo de Estudos: 2º
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.25.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): EGCS
Tipo (semestral/anual): semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
São objectivos desta disciplina estimular a criação de saberes e competências que permitam
aos futuros licenciados reconhecer os diversos tipos de modelos organizacionais, optando
pelos mais adequados às realidades a gerir e correlacionando-os com os princípios do
comportamento organizacional (nas suas múltiplas manifestações e modalidades de
intervenção), da aprendizagem organizacional, da gestão do conhecimento e do
estabelecimento e propagação de processos de inovação, dos mais clássicos e locais até aos
mais orgânicos e cooperativos.
Pré-Requisitos:
É conveniente que os alunos tenham adquirido anteriormente familiaridade com a Gestão
como disciplina centrada na criação de valor e na transformação da complexidade em
desempenho, eficácia, eficiência e inovação. A unidade curricular de Processos de Gestão da
Licenciatura em Engenharia Informática satisfaz esses requisitos.
Resultados da Aprendizagem:
O aluno que concluir com sucesso esta disciplina terá conseguido:
• Compreender os contextos organizacionais, na sua complexidade sociológica.
• Compreender o papel do indivíduo na organização e desenvolver competências para
reconhecer formas de intervenção em matéria de comunicação, aprendizagem,
motivação, percepção e personalidade.
• Compreender as tipologias dos actuais modelos de organizações, dominando as
questões relativas à adequação de cada um aos contextos respectivos.
• Compreender os processos do desenvolvimento organizacional, da mudança
organizacional, da cultura organizacional e da gestão das pessoas, ganhando
competências para intervir em conformidade no seio de uma organização.
139

• Compreender e dominar com discernimento crítico e capacidade de intervenção activa
as problemáticas do desenvolvimento organizacional, da mudança organizacional, da
cultura organizacional e da gestão das pessoas.
• Compreender os conceitos de liderança, decisão, conflito, poderes e políticas,
adquirindo competência para actuar nas situações organizacionais onde é necessário
mobilizá-los com desenvoltura.
• Compreender e aplicar a realidades organizacionais concretas os princípios da
Aprendizagem Organizacional e da Gestão de Conhecimento, correlacionando-os com
a capacidade para constituir e gerir Capital Intelectual.
• Compreender os da Inovação, equacionando-os e aplicando-os à luz das diversas
correntes da inovação, desde as propostas por Schumpeter, passando pelas de carácter
evolucionista, até às mais recentes, de forte componente sociológico e política.
Programa resumido
• O Contexto Organizacional.
• O Indivíduo na Organização. Comunicação, aprendizagem, motivação, percepção,
personalidade.
• O Grupo na Organização. Formação, estrutura, trabalho de equipa.
• Estruturas Organizacionais. As metáforas das organizações.
• Processos Organizacionais. Desenvolvimento organizacional, mudança
organizacional, cultura organizacional, a gestão das pessoas.
• Gestão Organizacional. Liderança, decisão, conflito, poderes e políticas.
• Aprendizagem Organizacional e Gestão do Conhecimento.
• Gestão da Inovação. Conceitos, correntes de pensamento, modelos, práticas.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas Teóricas 15 15 0,56
S/OT Seminário, apoio, orientação 45 45 1,67
TC Projecto pré-empresarial 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
140

11.26 Planeamento e Gestão da Produção
Denominação: Planeamento e Gestão da Produção .......................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.26.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
O estudo dos principais métodos quantitativos de gestão de organizações (indústria, serviços),
proporcionando ao engenheiro informático a capacidade de desenvolvimento das
funcionalidades operativas dos sistemas de informação é o objectivo central desta unidade. A
arte de resolução de problemas (nomeadamente por programação linear e não-linear), a
previsão, a gestão de inventários, a produção integrada moderna (CIM, MRPII, ERP, etc.) são
temas desenvolvidos.
Pré-Requisitos:
1º Ciclo numa área de engenharia ou científica com uma componente de Matemática (análise,
álgebra, estatística) forte.
Conhecimento de uma linguagem de programação.
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Os diversos paradigmas dos sistemas de produção
1.2. Abordagens criativas para a resolução de problemas organizacionais com recurso à
matemática computacional...........................................................................
1.3. Principais técnicas de previsão e de gestão de inventários. .........................
1.4. Técnicas e métodos de integração da actividade produtiva das organizações
(produção integrada, MRP II, ERP, etc.). ....................................................
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Resolução de problemas de previsão na indústria e nos serviços
2.2. Capacidade de formular e resolver problemas operativos............................
2.3. Compreensão das principais ferramentas e funcionalidades quantitativas dos sistemas
de informação na indústria a nos serviços....................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade de escolha da abordagem para a resolução de um problema prático.
3.2. Capacidade de selecção da melhor metodologia para uma dada problemática
141

4. Comunicação:
4.1. Desenvolvimento das capacidades de trabalho em grupo ............................
4.2. Desenvolvimento das capacidades de comunicação através de apresentações de casos
de estudo resolvidos pelo aluno....................................................................
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade de estudar novas metodologias de não foram leccionadas nas aulas
formais..........................................................................................................
5.2. Capacidade de análise crítica de um problema para a correcta escolha de uma
metodologia entre várias possíveis...............................................................
Programa (Conteúdos):
1. Breve história dos sistemas de produção.............................................................
2. A arte de resolução de problemas (formulação, aplicação da programação matemática)
.............................................................................................................................
3. Técnicas de previsão e de gestão de inventários .................................................
4. Planeamento agregado e das capacidades e dos materiais ..................................
5. Produção e controlo integrados (JIT, MRPII, ERP, …)......................................
6. Sistemas ERP/CRM.............................................................................................
7. Prospectivas do futuro dos sistemas de produção.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Exposição sintética dos temas
do programa
PL Resolução computacional de casos
de estudo com elaboração de relatórios
sucintos
S Apresentação de casos de estudo
de dimensão real
O Estudo individual e de grupo ao
longo do semestre. Preparação e
realização dos exames e finalização
dos relatórios.
25 25 0,93
30 30 1,11
15 3 0,56
92 4 3,41
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
142

11.27 Protocolos de Comunicação II
Denominação: PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO II ............................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.27.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Os objectivos centrais da disciplina são o estudo aprofundado dos aspectos protocolares dos
modernos sistemas de comunicação não abordados na disciplina de 1º ciclo Protocolos de
Comunicação. Esses aspectos incluem os algoritmos e protocolos para multicasting ao nível
IP e ao nível de aplicação, bem como os protocolos de sinalização para suporte de aplicações
multimedia e com exigência de qualidade de service.
Nesta unidade curricular é, ainda, dada especial atenção à especificação e implementação de
protocolos.
Pré-Requisitos:
Introdução às Redes de Comunicação.............................................................................
Protocolos de Comunicação ............................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. O que é o broadcasting e multicasting e como funcionam...........................
1.2. Quais os algoritmos e protocolos de encaminhamento multicast utilizados na Internet
1.3. Quais os protocolos utilizados para suporte de aplicações multimédia na Internet
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Como funciona o multicasting e as redes de overlay
2.2. Como complementar os mecanismos protocolares básicos com mecanismos e
protocolos de sinalização, de forma a satisfazer as necessidades das novas aplicações
2.3. Como especificar e implementar protocolos ................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Como funcionam os protocolos....................................................................
3.2. Como podem os protocolos ser modificados e melhorados.........................
3.3. Quais as consequências e limitações da utilização de determinados protocolos
4. Comunicação:
143

4.1. Capacidade para explicar o que são e como funcionam o broadcasting e multicasting,
nos diversos níveis protocoloares.................................................................
4.2. Capacidade para explicar os objectivos e funcionamento dos protocolos de
sinalização na Internet..................................................................................
4.3. Capacidade para expor as formas de especificar e implementar protocolos de
comunicação.................................................................................................
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Estudo, compreensão, especificação e desenvolimento de novos protocolose serviços
de comunicação ............................................................................................
5.2. Bases para o aprofundamento e compreensão de tópicos avançados em protocolos de
comunicação.................................................................................................
Programa (Conteúdos):
1. Broadcasting e multicasting no nível de ligação de dados ..................................
2. Broadcasting e multicasting no nível de rede......................................................
3. Encaminhamento multicast: algoritmos e protocolos..........................................
4. Multicasting no nível de aplicação ......................................................................
5. Protocolos de sinalização: H.323, SIP, SDP .......................................................
6. Next Steps In Signalling (NSIS)..........................................................................
7. Especificação e implementação de protocolos ....................................................
Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões
PL Aplicação de conhecimentos e
compreensão, realização de
julgamento/tomada de decisões,
competências de auto-aprendizagem
O Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões, competências de autoaprendizagem,
comunicação
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3.89
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
144

11.28 Representação Multimédia
Denominação: Representação Multimédia.....................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.28.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Esta unidade destina-se a proporcionar ao aluno um contacto aprofundado com as
metodologias e técnicas utilizadas na construção CODECs de sinais multimédia e da sua
transmissão e armazenamento.
Pré-Requisitos:
Teoria da Informação, Análise Matemática, Probabilidades e Estatística, Álgebra, Redes de
Dados
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento sobre as metodologias e as técnicas de utilização mais comum na
construção CODECS
1.2. Capacidade de compreensão sobre as condicionantes e limitações de cada fase do
processo de compressão de dados
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos e compreensão das técnicas habitualmente utilizadas na
construção de CODECs
2.2. Aplicação de conhecimentos e compreensão das técnicas habitualmente utilizadas no
streaming de dados multimédia
2.3. Interpretação e utilização de normas de compressão e transmissão de dados
multimédia
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Selecção das técnicas de compressão e de streaming mais adequadas a cada situação
3.2. Parametrização de CODECS
3.3. Reforço da capacidade de abstracção algorítmica e matemática
4. Comunicação:
4.1. A elaboração de um Relatório Escrito contribuirá para o reforço de competências em
Comunicação Escrita
145

5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Aprendizagem autónoma na área de Compressão e de Streaming de dados
Programa (Conteúdos):
1. Compressão Não Destrutiva
1.1. Teoria da Informação
1.2. Códigos Entrópicos
1.3. Codificação por Dicionário
1.4. Aplicações
2. Compressão Destrutiva
2.1. Fundamentos de Irrelevância
2.2. Quantetização Escalar e Vectorial
2.3. Codificação Preditiva
2.4. Codificação por Transformação
2.5. Aplicações à compressão de Áudio
2.6. Aplicações à compressão de Imagem
2.7. Aplicações à compressão de Vídeo
3. Streaming & Internet
3.1. Controlo da taxa de transmissão (largura de banda)
3.2. Controlo do buffer (jitter de atraso)
3.3. Controlo de Erros
3.4. Codificação de média (normas)
3.5. (Protocolos)
3.6. Transporte de média
3.7. Controlo de média
3.8. Descrição de média
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas expositivas (plenárias)
incidindo sobre os conceitos básicos
PL Desenvolvimento de um projecto
incidindo sobre a interligação de
estágios de compressão e streaming
30 30 1,11
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
146

Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
147

11.29 Reutilização de Software
Denominação: Reutilização de Software........................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.29.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP; INF.......................
Tipo (semestral/anual): semestral ...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
A reutilização de software desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de novas
aplicações informáticas. As abordagens que possibilitem a reutilização do software existente
permitem que as novas aplicações sejam desenvolvidas num menor espaço de tempo e com
menor esforço de depuração de código. Nesta unidade curricular pretende-se leccionar
técnicas de Padões de Concepção (Software Design Patterns). Estas técnicas facilitam a
construção de software e a sua posterior expansão para a adaptação a novos requisitos.
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Programação em linguagem orientada a objectos, estruturas de dados e algoritmos, engenharia
do software ......................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimentos aprofundados do 1º ciclo nas áreas de Engª Software, Programação
Orientada a Objectos ....................................................................................
1.2. Capacidade de abstracção na concepção de software .................................
1.3. Proficiência no uso da linguagem C++ ........................................................
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de conceber aplicações usando os padrões de concepção mais comuns
......................................................................................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Conhecer as vantagens e desvantagens dos diversos padões de concepção
3.2. Decidir sobre a utilização de padrões de concepção em problemas concretos tendo em
vista a relação custo/benefício das soluções.................................................
4. Comunicação:
148

4.1. Comunicar as decisões usadas na concepção do software aos técnicos responsáveis
pela implementação......................................................................................
4.2. Comunicar a concepção do software através de padrões que permitam a reutilização
das aplicações...............................................................................................
4.3. Integrar equipas de desenvolvimento de software que usem padrões como forma de
concepção/documentação de software .........................................................
4.4.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Desenvolver capacidades para a aprendizagem autónoma de novos padrões de
concepção .....................................................................................................
5.2. Desenvolver capacidades que permitam aplicar os padrões de concepção na
realização de projectos de software..............................................................
Programa (Conteúdos):
1. Linguagem C++...................................................................................................
2. Padrões de concepção de software
3. Aplicações ...........................................................................................................
4. Tópicos avançados de reutilização de software
Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas teóricas 15 15 0.56
P Resolução de problemas 15 15 0.56
PL Realização do mini-projecto 45 45 1.67
O Estudo 90 2 3.33
Totais: 165 77 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
149

11.30 Segurança em Sistemas de Comunicação
Denominação: SEGURANÇA EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ......................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.30.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Com a generalização da utilização de aplicações em rede, as actuais redes e sistemas de
comunicação encontram-se sob uma enorme pressão em termos de segurança. Os sistemas de
informação, dos quais dependem a maioria das organzações, são alvo potencial de todo o tipo
de ataques, tendo em vista o acesso indevido a informação, a corrupção de informação ou a
negação de serviço. Os objectivos centrais da disciplina são o estudo aprofundado dos
aspectos de segurança dos modernos sistemas de comunicação. Esses aspectos incluem a
caracterização dos ataques, os mecanismos, protocolos e ferramentas nos diversos níveis
protocolares, e as auditorias de segurança.
Pré-Requisitos:
Gestão de Sistemas e Redes.............................................................................................
Protocolos de Comunicação II.........................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Quais os principais tipos de ataques a sistemas em rede..............................
1.2. Quais os mecanismos, protocolos e ferramentas para garantia da segurança em
sistemas de comunicação
1.3. Quais as metodologias, normas e ferramentas para realização de autditorias de
segurança
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Quais os principais riscos em sistemas de comunicação e como os minimizar
2.2. Como funcionam os mecanismos, protocolos e ferramentas para garantia da
segurança em sistemas de comunicação
2.3. Como realizar auditorias de segurança.........................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Quais os principais riscos em sistemas de comunicação e como os minimizar
3.2. Qual a melhor forma de proteger sistemas e redes.......................................
3.3. Como ponderar os riscos e os custos dos sistemas de segurança.................
150

4. Comunicação:
4.1. Capacidade para explicar os tipos de ameaças a que estão sujeitos os sistemas e redes
de comunicação ............................................................................................
4.2. Capacidade para explicar o que são e como funcionam os mecanismos, protocolos e
ferramentas para garantia da segurança em sistemas de comunicação ........
4.3. Capacidade para expor as formas de auditar a segurança de sistemas e redes
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Estudo, compreensão, especificação e desenvolimento de mecanismos, protocolos e
ferramentas de segurança em sistemas de comunicação..............................
5.2. Bases para o aprofundamento e compreensão de tópicos avançados em segurança de
sistemas de comunicação..............................................................................
Programa (Conteúdos):
1. Introdução............................................................................................................
1.1. Porque é que é necessário proteger as redes?...............................................
1.2. Qual o nível de segurança necessário? .........................................................
1.3. Políticas de segurança ..................................................................................
2. Segurança no Meio Físico e Camada Física........................................................
2.1. Segurança nos sistemas de comunicação
2.2. Caracterização dos ataques à Camada Física
2.3. Técnicas e mecanismos de protecção...........................................................
3. Segurança na Camada de Ligação Lógica...........................................................
3.1. Caracterização dos ataques
3.2. Técnicas e mecanismos de protecção
3.3. Segurança em LANs e WANs
3.4. PAP, CHAP, RADIUS e L2TP
3.5. Segurança em WLANs.................................................................................
3.6. Segurança em GSM......................................................................................
4. Segurança nas camadas de Rede e Transporte ....................................................
4.1. Caracterização dos ataques
4.2. Ataques por Sniffing
4.3. Ataques por DoS
4.4. Ataques por Spoofing
4.5. Técnicas e mecanismos de protecção
4.6. IPSec
4.7. VPNs
4.8. SSL e TLS
5. Segurança na camada de Aplicação.....................................................................
5.1. Mecanismos de protecção
5.2. Certificados X.509
5.3. SET
5.4. S/MIME
151

5.5. Kerberos
6. Controlo de acesso...............................................................................................
6.1. Firewalls
6.2. Listas de acesso
6.3. Sistemas de detecção de intrusão
7. Autenticação e encriptação..................................................................................
7.1. Necessidades de autenticação e encriptação
7.2. Técnicas de autenticação e encriptação
7.3. Gestão de chaves de encriptação
7.4. Entidades de certificação
8. Auditoria de segurança ........................................................................................
8.1. Metodologia de auditoria de segurança
8.2. Normas de auditoria de segurança
8.3. Ferramentas de auditoria de segurança
Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões
PL Aplicação de conhecimentos e
compreensão, realização de
julgamento/tomada de decisões,
competências de auto-aprendizagem
O Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões, competências de autoaprendizagem,
comunicação
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3.78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
152

11.31 Segurança em Sistemas de Informação
Denominação: Segurança em Sistemas de Informação..................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º Ciclo ..............................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.31.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Esta unidade curricular pretende dotar os alunos das capacidades técnicas necessárias à
administração da segurança em sistemas de informação organizacionais. É dada particular
ênfase à segurança em sistemas de bases de dados, comércio electrónico e sistemas
distribuídos no geral. É objectivo abordar o conjunto de métodos e ferramentas que permitam
capacitar os alunos para a realização das tarefas normalmente associadas a um especialista em
Segurança da Informação ................................................................................................
Pré-Requisitos:
Gestão de Sistemas de Informação, Bases de Dados, Gestão de Sistemas e Redes........
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecer os diversos paradigmas de segurança assim como os principais mecanismos
usados para garantir a segurança nos vários tipos de sistemas que compõe a infraestrutura
de informação das organizações..........................................................
1.2. Compreender as questões sociais e organizacionais que surgem ao lidar com os
aspectos relacionados com a segurança em sistemas organizacionais ...............
1.3. Compreender as várias vertentes relacionadas com as politicas segurança nas
organizações, nomeadamente no que diz respeito aos aspectos humanos relacionados
1.4. Conhecer os vários aspectos relacionados com auditoria de segurança em sistemas de
informação..........................................................................................................
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Saber definir as políticas de segurança a aplicar nos sistemas de informação de uma
organização.........................................................................................................
2.2. Ser capaz de identificar as áreas de negócio em que a segurança é um aspecto crítico
2.3. Ter proficiência na análise e identificação de requisitos de segurança nas
organizações .......................................................................................................
153

2.4. Saber configurar e gerir os diversos mecanismos de segurança aplicáveis aos vários
sistemas informáticos existentes nas organizações ............................................
2.5. Ser capaz de identificar as normas e linhas orientadores de segurança que melhor se
aplicam a cada situação em particular................................................................
2.6. Ser capaz de caracterizar os custos e benefícios associados à implementação de
mecanismos de segurança numa organização ....................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Ser capaz de decidir sobre as diferentes opções e obstáculos que se colocam na
introdução de mecanismos de segurança em sistemas de informação organizacionais
3.2. Ser capaz de adaptar a politica de segurança de acordo com as necessidades
específicas de uma organização .........................................................................
k) Comunicação:
3.3. Comunicação escrita básica, incluindo o domínio da linguagem técnica própria da
segurança em sistemas de informação................................................................
3.4. Comunicação oral necessária para contacto com os mais variados tipos de
utilizadores de sistemas de informação nas organizações..................................
3.5. Capacidade de documentar e gerir toda a plataforma de segurança de uma
organização.........................................................................................................
4. Competências de auto-aprendizagem:
4.1. Capacidade para aprender autonomamente diferentes mecanismos de segurança em
sistemas informáticos .........................................................................................
4.2. Capacidades para identificar as fontes de conhecimento adequadas para a resolução
de problemas relacionados com aspectos de segurança em sistemas de informação
organizacionais...................................................................................................
Programa (Conteúdos):
1. Conceitos base sobre segurança
2. Politicas e paradigmas de segurança em sistemas de informação organizacionais
3. Protecção e segurança de bases de dados
4. Comércio electrónico e segurança na Internet
5. Segurança em sistemas distribuídos
6. Detecção de intrusão no acesso a dados
7. Auditoria de segurança em sistemas de informação.
8. Normas, linhas orientadoras e práticas correntes
9. Introdução à norma ISO 15408 (Common Criteria for Information Technology Security
Evaluation)
154

Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas expositivas onde são
apresentados os conceitos essenciais
PL Aulas de apoio à resolução de
exercícios práticos e de apoio à
construção de um trabalho prático.
TC Realização autónoma de trabalho
prático
O Horas de estudo de conceitos e
avaliação
27 27 1,00
33 33 1,22
54 0 2,00
48 2 1,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
155

11.32 Sistemas de Gestão de Dados
Denominação: Sistemas de Gestão de Dados.................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º Ciclo ..............................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.32.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Esta unidade curricular constitui um curso avançado de conceitos e administração de sistemas
de gestão de dados. Aborda-se conceitos de sistemas de gestão de bases de dados (SGBD)
convencionais e de sistemas de gestão de dados em outros ambientes. Os conceitos básicos
incluem hardware, organização física, índices, processamento e optimização de pesquisas, backups e
recuperação, bem como aspectos relacionados com o desenvolvimento de aplicações. Para além
destes, a unidade curricular focará colocação e gestão de dados em ambientes paralelos, distribuídos e
móveis, questões de replicação, consistência e disponibilidade nesses ambientes. Pretende-se ainda
introduzir questões de investigação nestes contextos.
Pré-Requisitos:
Bases de Dados
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecer e compreender os conceitos por detrás de um SGBD:.......................
1.2. Compreender os aspectos relacionados com processamento de pesquisas
1.3. Conhecer e compreender os conceitos relacionados com processamento paralelo e
distribuído de dados em ambientes variados......................................................
1.4. Conhecer e compreender os aspectos relacionados com replicação, consistência e
disponibilidade .................................................................................................
1.5. Conhecer e compreender os aspectos particulares de diversos ambientes distribuídos e
móveis.......................................................................................
1.6. Conhecer tópicos de investigação no contexto...............................................
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Saber administrar SGBDs ..................................................................................
2.2. Saber diagnosticar e corrigir aspectos de eficiencia em SGBDs.....................
2.3. Saber programar sobre bases de dados...............................................................
2.4. Saber conceber aplicações em ambientes distribuídos e paralelos.................
2.5. Saber escolher um tema de investigação no contexto de gestão de dados.....
156

3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Ser capaz de tomar decisões em tarefas básicas de administração de SGBDs ..
3.2. Ser capaz de corrigir aspectos que permitam os sistemas serem eficientes e
disponiveis......................................................................................................
3.3. Ser capaz de planear sistemas em ambientes distribuídos .................................
4. Comunicação:
4.1. Comunicação escrita básica, incluindo o domínio da linguagem técnica própria das
bases de dados ....................................................................................................
4.2. Comunicação oral necessária para tarefas de administração de SGBDs............
4.3. Comunicação escrita na documentação de aplicações de bases de dados..........
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade para aprender autonomamente aspectos avançados de administração de
SGBDs................................................................................................................
5.2. Capacidade de desenvolver aplicações de bases de dados em linguagens e ambientes
modernos. ...........................................................................................................
5.3. Capacidade de evoluir conhecimentos de gestão de dados em ambientes paralelos,
distribuídos, móveis.......................................................................
Programa (Conteúdos):
1. Programação sobre Bases de Dados.....................................................................
2. Arquitectura de SGBDs.......................................................................................
3. Estruturas Físicas de suporte ...............................................................................
4. Indexação avançada.............................................................................................
5. Processamento e optimização de pesquisas.........................................................
6. Backups e recuperação, disponibilidade...............................................................
7. Arquitecturas e processamento paralelo, distribuído, grid e móvel ...................
8. Replicação e Consistência....................................................................................
9. Tópicos de investigação.......................................................................................
Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas teóricas 30 30 1.11
PL Realização de trabalhos 30 30 1.11
O Estudo 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
157

Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
158

11.33 Sistemas Integrados de Apoio ao Negócio
Denominação: SISTEMAS INTEGRADOS DE APOIO AO NEGÓCIO
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.33.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): Semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS
Introdução:
Os sistemas integrados de apoio ao negócio – enterprise resource planning (ERP), customer
relationship management (CRM), supply chain management (SCM) entre outros – são,
presentemente, peças incontornáveis dos sistemas de informação organizacionais. A sua
complexidade e o seu impacto nas organizações onde são instalados obrigam, porém, a
compreender bem os processos associados à sua implantação, personalização e gestão. Esta
disciplina tem como propósito abordar estes assuntos, recorrendo, sempre que possível, à
colaboração de profissionais convidados.
Pré-Requisitos:
Sistemas de informação
Resultados de Aprendizagem:
O aluno que concluir com sucesso esta disciplina será capaz de:
• Compreender a importância dos sistemas integrados de apoio ao negócio e a sua articulação
com os restantes componentes dos sistemas de informação na satisfação das necessidades
estratégicas e operacionais da organização.
• Acautelar situações de vários riscos potenciais quando evolvido em processos de
implantação, personalização e gestão deste tipo de sistemas.
Programa:
Introdução aos sistemas integrados de apoio ao negócio. Cuidados na implantação:
articulação com estratégia e com a gestão operacional, impacto nos processos de negócio,
gestão da mudança. Decisões relativas à personalização: motivações, mecanismos de
personalização, vantagens e desvantagens. Gestão dos sistemas integrados de apoio ao
negócio, políticas de alterações e de actualizações.
159

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Contextualização de grandes
tópicos (*)
S Seminários de profissionais
convidados (*)
O Estudos de casos, ensaios com
sistemas integrados de apoio ao
negócio (*)
30 30 1,11
30 30 1,11
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
(*) A repartição de horas poderá variar consoante a organização concreta de actividades em
cada ano.
160

11.34 Sistemas Inteligentes para Gestão de Conhecimento
Denominação: Sistemas Inteligentes para Gestão de Conhecimento
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º Ciclo
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.34.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): Semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS
Introdução:
Hoje em dia, o conhecimento representa uma mais valia para as organizações, com o qual
podem inovar e aumentar a produtividade. Mas para que isso possa acontecer tem que existir
uma forma de sistematizar a gestão do conhecimento por parte da organização.
Na cadeira de Sistemas Inteligentes para a Gestão de Conhecimento (SIGC) pretende-se
apresentar e ensinar uma metodologia de desenvolvimento de sistemas para a gestão de
conhecimento com base em técnicas de Inteligência Artificial. Esta metodologia vai servir de
base ao ensino do desenvolvimento de sistemas de gestão de conhecimento, em que áreas da
Inteligência Artificial como: Ontologias e Raciocínio Baseado em Casos, servem para lidar
com o conhecimento dos sistemas a serem estudados nesta cadeira.
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Introdução à Inteligência Artificial
Programação
Bases de Dados
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento profundo da metodologia de desenvolvimento de sistemas inteligentes
para gestão de conhecimento, e de todos os conceitos envolvidos.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de sistemas
de gestão de conhecimento em ambientes reais.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade para perante situações complexas e novos desafios encontrar as melhores
soluções para o desenho e desenvolvimento de soluções para a gestão de
conhecimento tendo em conta as necessidades organizativas.
4. Comunicação:
161

4.1. Capacidade de comunicar e justificar as opções técnicas adoptadas numa linguagem
compreensível quer a especialistas quer a não especialistas na área.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidades de identificar as fontes de conhecimento adequadas e desenvolvimento
de qualidades de autonomia.
Programa (Conteúdos):
1. Introdução à Gestão de Conhecimento
2. Representação e Indexação de Conhecimento
2.1. Ontologias
2.2. Bases de Conhecimento
2.3. Bases de Casos
2.4. Indexação de Conhecimento
3. Recolha e Pesquisa de Conhecimento
3.1. Métricas de Semelhança Semântica
3.2. Algoritmos de Recolha com Base em Ontologias
4. Reutilização de Conhecimento
4.1. Metodologias de Adaptação
5. Extracção e Aprendizagem de Conhecimento
5.1. Extracção de Conhecimento
5.2. Manutenção de Bases de Conhecimento
5.3. Manutenção de Ontologias
5.4. Manutenção de Bases de Casos
162

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas expositivas aonde vão ser
apresentados os conceitos a serem
aprendidos.
P Aulas práticas de apoio à
construção do projecto a ser
desenvolvido ao longo da cadeira.
S Aulas de seminários, aonde os
alunos vão fazer uma apresentação
sobre um tema à escolha.
O Horas de estudo do conceitos e
respectiva avaliação.
20 20 0,74
30 30 1,11
10 10 0,37
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
163

11.35 Sistemas Ubíquos
Denominação: Sistemas Ubíquos ....................................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º ........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.35.............................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): INF ..............................
Tipo (semestral/anual): semestral ...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS
Introdução:
A computação ubíqua realiza a visão de Mark Weiser - “centenas de minúsculos
computadores interagem e integram-se no ambiente de um modo tão natural que deixamos de
ter a percepção da sua existência”. Os actuais telemóveis, smartphones e PDAs são uma
primeira concretização, ainda grosseira, do modelo preconizados por Mark Weiser (Fig. 1),
mas a incorporação nestes de sensores cada vez mais pequenos (GPS receivers, RFIDs,
sensores bio-métricos, sensores de temperatura, inércia…) e as capacidades de comunicação
que possuem (GSM, WiFi, bluetooth, IR, …) abrem caminho a uma nova área na engenharia
informática dedicada à concepção e desenvolvimento de sistemas ubíquos para cenários
diversificados como sejam ambientes urbanos, saúde, aprendizagem ou entretenimento.
Estes sistemas tanto podem dar apoio ao “turista acidental” quando passa por determinado
local recebe proactiva e oportunamente informação sobre essa zona, como ao cidadão que
deixa um post-it virtual num determinado lugar, post-it que vai ser visto por outros
dispositivos ao passarem nesse mesmo lugar. Outros exemplos de computação ubíqua são
encontrados em sistemas de tele-medicina que processam no telemóvel os dados do paciente e
decidem quando enviar um alerta e a quem, ou ainda como último exemplo, a experiência que
é entrar num jogo móvel baseado em localização e percepção do contexto.
A computação ubíqua é uma área integradora de várias competências - programação;
engenharia de software; sistemas de informação; inteligência artificial; redes; sistemas
distribuídos.
Numa perspectiva de empregabilidade a computação ubíqua vai marcar muito do que será a
próxima geração de sistemas computacionais, existindo actualmente uma grande escassez de
especialistas na concepção e desenvolvimento deste tipo de sistemas.
Nesta disciplina são adquiridos os conhecimentos necessários à concepção e desenvolvimento
de sistemas ubíquos e à sua integração com os sistemas de informação existentes. É dada
especial atenção às metodologias de desenvolvimento de aplicações para sistemas ubíquos,
metodologias e técnicas de localização, percepção de contexto, representações de
posicionamento, localização e contexto; gestão de privacidade, e avaliação de sistemas
ubíquos.
164

Pré-Requisitos:
.........................................................................................................................................
Objectivos de Aprendizagem:
1. Competências:
1.1. Conhecimento e capacidade de compreensão: Compreensão das várias
componentes de um sistema ubíquo, metodologias de desenvolvimento, técnicas
de posicionamento, localização e contextualização. Identificação de metodologias
e técnicas de Inteligência Artificial para Sistemas Ubíquos. Familiarização com os
ambientes de desenvolvimento e a programação de aplicações para dispositivos
ubíquos.
1.2. Aplicação de conhecimentos e compreensão: Capacidade de aplicar os
conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de cenários de computação ubíqua.
1.3. Realização de julgamento / tomada de decisão: Capacidade para perante situações
complexas e novos desafios encontrar as melhores metodologias e tecnologias a
utilizar e integrar.
1.4. Comunicação: Capacidade de comunicar as potencialidades da computação ubíqua
em cenários concretos e de apresentar e justificar as soluções a adoptar no
desenvolvimento de cenários ubíquos quer a especialistas quer a não especialistas
na área.
1.5. Competências de auto-aprendizagem: Capacidade de identificar fontes de
conhecimento com vista ao desenvolvimento de cenários inovadores de
computação ubíqua. Capacidade de acompanhar o ritmo dos desenvolvimentos
nesta área.
2. Conhecimentos:
2.1. Integração de Espaços Físicos e Virtuais. Sensores GPS, RFIDs, Bats,
temperatura, inércia, luz. Percepção e contextualização: extensão da noção de
percepção, criação de modelos abstractos do ambiente. Displays ambientes:
espaços físicos como interfaces homem-máquina, interfaces ambíguos para
dispositivos móveis. Modelos de Contexto: quem, onde, com quem, quando.
2.2. Modelos de Interacção. Computação situacional. Interacção natural e multimodal.
Interacção individuo/múltiplos dispositivos. Invisibilidade. Proactividade.
Modelos cognitivos.
2.3. Componentes de um Sistema Ubíquo. Plataformas: telemóveis, smartphones,
PDAs, uParts, etc. Sensores e actuadores. Sistemas operativos: Windows Mobile,
Symbian OS, etc. Gestão de energia. Tecnologias de comunicação. Tecnologias de
localização e contextualização.
2.4. Serviços. Serviços baseados em posicionamento e localização; percepção de
contexto; computação proactiva; sistemas espontâneos de informação; sistemas
para dinâmica de comunidades.
2.5. Impactos. Sociais. Financeiros. Legais. Gestão da privacidade.
2.6. Design de Cenários de Computação Ubíqua. Introdução à Teoria das Redes de
Actores (Actor Network Theory – ANT). Análise e desenvolvimento de cenários
de computação ubíqua com base nas redes de actores.
165

2.7. Killer applications Para cenários urbanos, clínicos, de aprendizagem e de
entretenimento.
3. Metodologia:
As sessões magistrais (14 horas previstas) serão usadas para um primeiro contacto com os
vários temas, as técnicas e os algoritmos mais usados, bem como apresentar as referências
para material mais extenso.
Os seminários (40 horas) serão no essencial dedicados à preparação pelos alunos de
apresentações sobre alguns dos temas abordados nas sessões magistrais, mas agora de forma
mais elaborada.
O espaço de laboratório e projecto (num total de 62 horas) contemplará a proposta de vários
projectos. Desses projectos cada aluno deverá escolher um (no máximo dois) e este servirá de
contexto ao aprofundamento de alguns dos temas da UC.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T
Competências: 1.1; 1.3 ; 1.5
Conhecimentos: 2.1 a 2.7
14 14 0,52
L
Competências: 1.2;
Conhecimentos: 2.5, 2.7
PR Competências: 1.2; 1.3; 1.5
Conhecimentos: 2.1 a 2.7
S
Competências: 1.4; 1.5
Conhecimentos: 2.2, 2.6, 2.4
14 14 0,52
48 12 1,78
40 10 1,48
O Estudo e avaliação 46 3 1,70
Totais: 162 53 6,00
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
166

11.36 Supervisão e Informática Industrial
Denominação: Supervisão e Informática Industrial .......................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.36.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): Informática..................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2º ano 1º semestre.................................
Introdução:
Na sociedade moderna são fundamentais os sistemas informáticos para a monitorização, a
automatização e o controlo. Nesta unidade curricular estudam-se os aspectos informáticos
fundamentais desses sistemas, desde as suas arquitecturas distribuídas (com filedbus) até aos
principais componentes de software quer estruturais (protocolos, sistemas operativos de
tempo real, etc.) quer funcionais (supervisão, monitorização, controlo computorizado, etc.),
para desenvolver os conhecimentos básicos para a utilização e integração do computador em
áreas como a indústria, a medicina ou o ambiente.
Pré-Requisitos:
1º ciclo numa área de engenharia ou científica com componentes de Matemática (análise,
álgebra, estatística) e Física e/ou Química.
Conhecimento de uma linguagem de programação, de preferência Matlab.
Conhecimentos de 1º ciclo de arquitecturas e redes de computadores............................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Arquitecturas distribuídas de monitorização industrial (SCADA)...............
1.2. Metodologias e arquitecturas para a automação e o controlo digital.
1.3. Redes fieldbus para informatização industrial..............................................
1.4. Aplicações em diversos indústrias. ..............................................................
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de projectar (seleccionando a melhor arquitectura) sistemas informáticos
para a actividade industrial.
2.2. Capacidade para desenvolver software aplicacional para supervisão e monitorização
industrial.......................................................................................................
2.3. Compreensão das especificidades dos sistemas informáticos em ambientes fabris
(fiabilidade dos dados, segurança, redundância, etc.) .................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
167

3.1. Capacidade de escolha da abordagem para a resolução de um problema prático de
informatização industrial..............................................................................
3.2. Capacidade de selecção da melhor arquitectura (de software e de hardware)
4. Comunicação:
4.1. Desenvolvimento das capacidades de trabalho em grupo ............................
4.2. Desenvolvimento das capacidades de comunicação através de apresentações de casos
de estudo resolvidos pelo aluno....................................................................
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade de estudar novas metodologias de não foram leccionadas nas aulas
formais. ........................................................................................................
5.2. Desenvolvimento da capacidade de simulação computacional de sistemas de
supervisão de processos industriais para a escolha de uma solução tecnológica.
Programa (Conteúdos):
1. A comunicação do computador com o mundo físico (tecnologias, componentes,
software).. ............................................................................................................
2. Principais arquitecturas de controlo digital e suas funcionalidades. ...................
3. Redes de dados em meios hostis e críticos (indústria, medicina, etc.) ...............
4. Monitorização e sistemas SCADA.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Exposição sintética dos temas
do programa e estudo individual e
de grupo ao longo do semestre
P Implementação computacional de
casos de estudo com elaboração de
relatórios
PL Desenvolvimento de aplicações em
montagens laboratoriais
representativas
O Preparação e realização dos
exames e finalização dos relatórios
60 25 2,2
40 20 1,5
40 10 1,5
22 0,8
Totais: 162 55 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
168

11.37 Técnicas de Reconhecimento de Padrões
Denominação: Técnicas de Reconhecimento de Padrões ..............................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.37.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): semestral ..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
É bem conhecido que desde os primórdios da computação a tarefa de implementar algoritmos
emulando a capacidade humana de reconhecer e classificar objectos, tem-se apresentado
como a mais intrigante e desafiadora. As Técnicas de Reconhecimento de Padrões (TRP) têm
como objectivo a classificação de dados, reconhecimento e descrição de objectos, análise de
cenas, análise de contextos, entre outros, que são tarefas importantes em muitas aplicações de
software (e também de hardware).
Esta unidade curricular tem como objectivos gerais, primeiro, a compreensão da área de
reconhecimento de padrões de forma genérica, segundo, a familiarização com as técnicas de
reconhecimento de padrões e, terceiro, a aplicação das técnicas a casos reais. Como
objectivos específicos pretende-se com esta unidade curricular proporcionar um leque de
ferramentas teóricas, metodológicas e algorítmicas abordando problemas diversos
relacionados com o tratamento automático de informação, nomeadamente a estruturação e
classificação de dados em sistemas e organizações.
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Probabilidades e Estatística .............................................................................................
Teoria da Informação
Computação Adaptativa
Inteligência Artificial.......................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento dos modelos capazes de descrever objectos pelas suas características e
atributos. Compreensão das operações abstractas que têm em vista o cálculo de
relações de proximidade e medidas de distância entre objectos. Domínio das varias
técnicas para o problema de reconhecimento de padrões, nomeadamente:
1.2. selecção e extracção de características
1.3. redes neuronais, abordagem supervisionada e não supervisionada
1.4. máquinas de vectores de suporte, que assentam na minimização do risco estrutural,
com minimização da complexidade e maximização da capacidade de generalização.
169

1.5. abordagem sintáctica, que procura descrever a estrutura dos padrões usando interrelações
de características descritoras básicas denominadas primitivas.
1.6. Combinação de classificadores
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conceitos de discriminação de padrões utilizando funções de decisão
generalizadas e regiões de decisão em vários cenários reais.
2.2. Aplicação de princípios da teoria da decisão de Bayes, com base na estimação de
parâmetros, de forma a poderem serem aplicados os métodos em situações onde não
se conhece a distribuição de probabilidade das observações.
2.3. Aplicação das técnicas de selecção e extracção de características a problemas e
ambientes reais
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade de gerir o conhecimento adquirido, seleccionar as metodologias
adequadas para a resolução de problemas complexos em vários cenários reais.
3.2. Capacidade de tomar decisões relativamente a desafios de implementação em tempo
real (Indústria, Medicina, Internet,..)
.............................................................................................................................
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de comunicar e expressar as potencialidades das técnicas de
reconhecimento de padrões, em problemas reais, adoptando soluções, e
fundamentando as possibilidades de sucesso.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Autonomia e motivação para aprender e integrar novos conhecimentos
.............................................................................................................................
Programa (Conteúdos):
1. Introdução às Técnicas de Reconhecimento de Padrões
2. Métodos Estatísticos de Classificação
3. Extracção e Selecção de Características
4. Métodos Supervisionados e Não Supervisionados
5. Métodos de Agrupamento ...................................................................................
6. Máquinas de Vectores de Suporte
7. Reconhecimento Sintáctico de Padrões...............................................................
8. Combinação de Classificadores...........................................................................
170

Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos com
base em aulas de exposição
PL Aplicação de conhecimentos,
resolução de novos problemas,
trabalho de grupo e desenvolvimento
da capacidades comunicativas.
30 30 1,11
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
171

11.38 Teoria e prática da optimização
Denominação: Teoria e prática da optimização .............................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.38.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): semestral ...................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
A optimização é hoje em dia uma ferramenta básica da engenharia (nomeadamente da
engenharia informática) e da investigação aplicada. A presente UC tratá-la-á do ponto de vista
dos algoritmos (incluindo aspectos computacionais), do software e das aplicações. É dada
uma importância relevante ao desenvolvimento de casos de estudo de dimensão significativa,
com análise e teste algoritmos e a comparação crítica de soluções.
Pré-Requisitos:
1º ciclo de engenharia ou de ciências com uma boa componente de matemática (análise,
álgebra, estatística).
Conhecimento de uma linguagem de programação
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Principais algoritmos de optimização ..........................................................
1.2. Problemas computacionais em análise algorítmica......................................
1.3. Compreensão dos limites e potencialidades dos algoritmos. .......................
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de formular problemas práticos ...............................................
2.2. Capacidade de perspectivar a aplicabilidade de cada algoritmo ..................
2.3. Compreensão dos limites da computação em optimização ..........................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Decidir sobre a aplicabilidade dos algoritmos a cada situação. ...................
3.2. Fazer a análise e julgamento críticos dos resultados computacionais..........
4. Comunicação:
4.1. Desenvolvimento da capacidade de comunicação técnica e científica através de
seminários preparados pelos alunos .............................................................
4.2. Desenvolvimento das aptidões de trabalho de grupo. ..................................
172

5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidade de implementar computacionalmente algoritmos ....................
5.2. Capacidade de procura de algoritmos para problemas concretos.................
Programa (Conteúdos):
1. Optimização combinatória (branch-and-bound, dinâmica,…) ............................
2. Meta heurísticas em optimização (simulated annealing, tabu search, procura adaptativa,
etc) ......................................................................................................................
3. Programação quadrática ......................................................................................
4. Goal programming ..............................................................................................
5. Optimização em grafos (fluxo máximo, caminho mínimo, custo mínimo, etc)..
6. Algoritmos paralelos em optimização .................................................................
7. Aplicações (encaminhamento, projecto de redes, localização, transportes, finança, etc.)
.............................................................................................................................
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Exposição sintética dos temas
do programa e estudo individual e
de grupo ao longo do semestre
PL Resolução computacional de casos
de estudo com elaboração de relatórios
sucintos
S Apresentação de casos de estudo
de dimensão real
O Preparação e realização dos
exames e finalização dos relatórios
25 25 0,93
30 30 1,11
15 3 0,56
92 4 3,41
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
173

11.39 Tópicos Avançados de Comunicações
Denominação: TÓPICOS AVANÇADOS DE COMUNICAÇÕES..............................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.39.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Os objectivos centrais da disciplina são o conhecimento das tecnologias de rede que,
actualmente, possibilitam elevados débitos, e a abordagem e estudo de soluções para garantia
de qualidade de serviço.
A disciplina abordará tecnologias de redes de muito alto débito, identificando o seu papel e
possíveis linhas de evolução no contexto das actuais redes IP. Para além disso, serão
abordados aspectos de mais alto nível relacionados com a necessidade de qualidade de serviço
(QoS), analisando as arquitecturas de serviços integrados e serviços diferenciados e os
respectivos protocolos e mecanismos de suporte. Serão também abordados alguns tópicos
avançados relacionados com qualidade de serviço, intimamente relacionados com projectos
de investigação em curso no Departamento.
Pré-Requisitos:
Modelação e Desempenho de Redes ...............................................................................
Laboratório de Comunicações.........................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Quais as tecnologias para comunicação em muito alto débito em utilização
actualmente...................................................................................................
1.2. Necessidades e motivações para a qualidade de serviço
1.3. Quais as principais abordagens para o fornecimento de QoS na Internet, em redes
com e sem fios
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Cenários de aplicação das diversas tecnologias para muito alto débito
2.2. Como complementar os mecanismos protocolares básicos com mecanismos e
protocolos de garantia de QoS, de forma a satisfazer as necessidades das novas
aplicações .....................................................................................................
2.3. Como funcionam os mecanismos que estão na base das garantias de QoS na Internet
......................................................................................................................
174

3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Que tecnologias de rede utilizar para comunicação em alto débito .............
3.2. Quando são necessárias soluções de garantia de QoS, que soluções existem, e quais
as mais adequadas
3.3. Como podem os protocolos ser modificados e melhorados.........................
3.4. Quais as consequências e limitações da utilização de determinados protocolos
4. Comunicação:
4.1. Capacidade para explicar o que são e como funcionam as tecnologias de rede para
comunicação em alto débito.........................................................................
4.2. Capacidade para explicar os objectivos e funcionamento das arquitecturas e soluções
para fornecimento de QoS na Internet..........................................................
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Estudo, compreensão, especificação e desenvolvimento de soluções para
fornecimento de qualidade de serviço em redes IP ......................................
5.2. Bases para o aprofundamento e compreensão de tópicos avançados em tecnologias,
redes e sistemas de comunicação .................................................................
Programa (Conteúdos):
1. Tecnologias para muito alto débito: 10 GbE, InfiniBand, Myrinet, Quadrics,
SONET/SDH, DWDM ........................................................................................
2. Necessidades e motivações para QoS em redes IP..............................................
3. Arquitectura de Serviços Integrados....................................................................
4. Arquitectura de Serviços Diferenciados..............................................................
5. Disciplinas de escalonamento..............................................................................
6. Gestão activa de filas...........................................................................................
7. Multi-Protocol Label Switching (MPLS)............................................................
8. Qualidade de serviço em redes sem fios..............................................................
9. Qualidade de serviço extremo-a-extremo em redes heterogéneas.......................
175

Actividades de Aprendizagem (ver ficheiro Excel “ECTSs-UCs.xls”):
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões
PL Aplicação de conhecimentos e
compreensão, realização de
julgamento/tomada de decisões,
competências de auto-aprendizagem
O Aquisição de conhecimentos,
capacidade de compreensão,
realização de julgamento/tomada de
decisões, competências de autoaprendizagem,
comunicação
15 15 0.56
30 30 1.11
63 2 2.33
Totais: 108 47 4
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
176

11.40 Web Semântica
Denominação: Web Semântica
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2º Ciclo
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.40.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP
Tipo (semestral/anual): Semestral
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS
Introdução:
O conceito de Web Semântica sugere que a Web possa ser tornada mais inteligente e intuitiva
em relação às necessidades do utilizador. Prevê-se que, individualmente ou em ambientes
colaborativos, a utilização de técnicas de descrição de conteúdos e de caracterização de
contextos possibilitem a implementação de soluções que permitam o acesso à informação
efectivamente relevante para o utilizador. Os mecanismos a introduzir aplicam-se em diversos
domínios – inferência no contexto, taxonomia da informação, acesso à informação em
arquitecturas abertas e distribuídas – com relevância presente e futura, nomeadamente no
aumento de eficiência dos processos de trabalho.
O objectivo desta cadeira consiste na introdução do conceito de Web Semântica e das
tecnologias associadas. Com especial destaque para as linguagens de representação de
conhecimento e para a forma de organização desse conhecimento – Ontologias. Para além
disso, pretende-se que o aluno seja capaz de desenvolver sistemas que utilizem a Web
Semântica como base de conhecimento.
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Introdução à Inteligência Artificial
Programação
Bases de Dados
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento profundo dos conceitos associados à Web Semântica, em especial das
linguagens de representação de conhecimento. Conhecimento detalhado sobre
ontologias e sistemas para a Web Semântica, e de todos os conceitos envolvidos.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de
aplicações para a Web Semântica, criação e gestão de ontologias.
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
177

3.1. Capacidade para perante situações complexas e novos desafios encontrar as melhores
soluções para o desenho e desenvolvimento de soluções para a Web Semântica e
ontologias.
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de comunicar e justificar as opções técnicas adoptadas numa linguagem
compreensível quer a especialistas quer a não especialistas na área.
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Capacidades de identificar as fontes de conhecimento adequadas e desenvolvimento
de qualidades de autonomia.
Programa (Conteúdos):
1. Introdução à Web Semântica
2. Linguagens para a Web Semântica
2.1. XML / RDF
2.2. RDF Schema
2.3. OWL (Lite, DL e Full)
8. Ontologias
9. Ferramentas de Criação de Ontologias
10. Recolha, Integração e Pesquisa
11. Ontologias Distribuídas
12. Aplicações da Web Semântica
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aulas expositivas aonde vão ser
apresentados os conceitos a serem
aprendidos.
PL Aulas práticas laboratoriais de
apoio à construção do projecto a ser
desenvolvido ao longo da cadeira.
S Aulas de seminários, aonde os
alunos vão fazer uma apresentação
sobre um tema à escolha.
O Horas de estudo do conceitos e
respectiva avaliação.
20 20 0,74
30 30 1,11
10 10 0,37
102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
178

11.41 Visão Computacional
Denominação: Visão Computacional ..........................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.41 ................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
A imagem é seguramente a fonte de informação mais rica e versátil. Sendo o seu tratamento
um aspecto imperativo para a garantia de autonomia em diversos contextos, é objectivo da
presente unidade curricular tratar a temática do ponto de vista dos algoritmos. Em particular
serão abordados os temas mais significativos à extracção de informação necessária à
percepção visual em contextos dinâmicos.......................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Análise Matemática, Álgebra, Estatística e Probabilidades, Física, Programação..........
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento e capacidade de compreensão da matéria a um nível que permita o seu
desenvolvimento e aprofundamento, incluindo aspectos de investigação; ..
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos à resolução de problemas de dimensionamento de
sistemas de análise e tratamento de imagem, de reconstrução e reconhecimento
tridimensional e de percepção de informação visual....................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Decisão das metodologias mais adaptadas ao dimensionamento de sistemas de visão
artificial .......................................................................................................
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de liderar e comunicar as soluções de modo claro a diferentes públicos;
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Autonomia e motivação para aprender novos conhecimentos ao longo da vida.
179

Programa (Conteúdos):
1. Percepção.
2. Formação e Aquisição de Imagens.
3. Geometria de representação e de formação de imagem.
4. Recuperação de estrutura 3D.
5. Visão dinâmica e visão activa.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos 30 30 1,11
PL Aplicação de conhecimentos e
trabalho de grupo. Aplicação de
conhecimentos, resolução de novos
problemas.
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
180

11.42 Manipuladores e Robótica
Denominação: Manipuladores e Robótica ..................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.42.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Nesta disciplina pretende-se que os alunos adquiram os conhecimentos fundamentais
relacionados com a modelação, optimização e controlo de sistemas robotizados. .........
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Análise Matemática, Álgebra, Programação ...................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento e capacidade de compreensão da matéria a um nível que permita o seu
desenvolvimento e aprofundamento, incluindo aspectos de investigação; ..
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos à resolução de problemas de modelação, optimização e
controlo de componentes robotizados; planeamento e controlo de trajectórias e tarefas
usando robots; programação de robots.........................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Capacidade de escolha de soluções robotizadas...........................................
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de liderar e comunicar as soluções de modo claro a diferentes públicos;
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Autonomia e motivação para aprender novos conhecimentos ao longo da vida.
Programa (Conteúdos):
181

1 Introdução à robótica.
2 Modelo geométrico
3 Modelo cinemático.
4 Modelo dinâmico.
5 Planeamento de tarefas.
6 Programação de robôs
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos 30 30 1,11
PL Aplicação de conhecimentos e
trabalho de grupo. Aplicação de
conhecimentos, resolução de novos
problemas.
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
182

11.43 Teoria da Comunicação
Denominação: Teoria da Comunicação ......................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.43.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Na sua essência o mundo é uma fonte de informação analógica. A transmissão destes sinais
surge nos mais diversos contextos do dia-a-dia. Nesta disciplina pretende-se que os alunos
adquiram os conhecimentos fundamentais relacionados com a modulação e transmissão de
sinais analógicos..............................................................................................................
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Análise Matemática, Álgebra, Programação ...................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento e capacidade de compreensão da matéria a um nível que permita o seu
desenvolvimento e aprofundamento, incluindo aspectos de investigação.
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos à resolução de problemas de modulação e transmissão
de sinais analógicos......................................................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de liderar e comunicar as soluções de modo claro a diferentes públicos;
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Autonomia e motivação para aprender novos conhecimentos ao longo da vida.
Programa (Conteúdos):
183

1.Introdução aos Sistema de Comunicação.
2.Fontes discretas de sinal
3.Sinais Aleatórios e Ruído
4.Comunicação Analógica com Portadora Contínua
5. Modulação angular
6.O Ruído na Comunicação Analógica
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos 30 30 1,11
PL Aplicação de conhecimentos e
trabalho de grupo. Aplicação de
conhecimentos, resolução de novos
problemas.
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
184

11.44 Sistemas de Comunicação
Denominação: Sistemas de Comunicação ...................................................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.44.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 2ºA/1ºS ..................................................
Introdução:
Nesta disciplina pretende-se que os alunos adquiram os conhecimentos fundamentais
relacionados com a modulação e transmissão digital de sinais analógicos.....................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Análise Matemática, Álgebra, Programação ...................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento e capacidade de compreensão da matéria a um nível que permita o seu
desenvolvimento e aprofundamento, incluindo aspectos de investigação; ..
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos à resolução de problemas de modulação e transmissão
de sinais analógicos......................................................................................
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de liderar e comunicar as soluções de modo claro a diferentes públicos;
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Autonomia e motivação para aprender novos conhecimentos ao longo da vida.
185

Programa (Conteúdos):
1. Modulação Pulsada
2. Sistema PAM.
3 Transmissão Digital de Sinais Analógicos
4. Sistemas PCM.
5. Modulação Analógica (CW) Discreta.
6. Sistemas Binários.
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos 30 30 1,11
PL Aplicação de conhecimentos e
trabalho de grupo. Aplicação de
conhecimentos, resolução de novos
problemas.
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
186

11.45 Processamento Digital do Sinal e da Voz
Denominação: Processamento Digital do Sinal e da Voz ..........................................
Ciclo de Estudos (1º/2º/3º): 2.........................................................................................
ID (a preencher pela Coordenação): MEI.45.................................................................
Área Científica (usar sigla da “Tabela de Áreas Científicas”): OP ...............................
Tipo (semestral/anual): Semestral..................................................................................
Posição no Plano de Estudos (ano/semestre): 1ºA/2ºS ..................................................
Introdução:
Nesta disciplina pretende-se que os alunos adquiram os conhecimentos fundamentais
relacionados com a temática do processamento digital de sinal, em particular no que respeita
ao projecto de filtros e à utilização de ferramentas de análise.... ....................................
.........................................................................................................................................
Pré-Requisitos:
Análise Matemática, Álgebra, Programação ...................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Resultados de Aprendizagem (Descritores):
1. Conhecimento e capacidade de compreensão:
1.1. Conhecimento e capacidade de compreensão da matéria a um nível que permita o seu
desenvolvimento e aprofundamento, incluindo aspectos de investigação; ..
2. Aplicação de conhecimentos e compreensão:
2.1. Aplicação de conhecimentos à resolução de problemas de análise e de tratamento de
sinal, em particular no projecto de filtros, preditores e estimadores............
3. Realização de julgamento/tomada de decisões:
3.1. Decisão das metodologias mais adaptadas ao processamento de sinais com
características diferenciadas .........................................................................
4. Comunicação:
4.1. Capacidade de liderar e comunicar as soluções de modo claro a diferentes públicos;
5. Competências de auto-aprendizagem:
5.1. Autonomia e motivação para aprender novos conhecimentos ao longo da vida.
187

Programa (Conteúdos):
1. Computação da transformada discreta de Fourier
2. Projecto de filtros digitais
3. Processos estocásticos discretos no tempo
4. Filtros óptimos
Actividades de Aprendizagem:
Actividade (1) Descrição (2) HT (3) HC (4) ECTS (5)
T Aquisição de conhecimentos 30 30 1,11
PL Aplicação de conhecimentos e
trabalho de grupo. Aplicação de
conhecimentos, resolução de novos
problemas.
30 30 1,11
O Estudo e Avaliação 102 2 3,78
Totais: 162 62 6
Notas:
(1) Usar siglas de acordo com “Tabela de Actividades de Aprendizagem”
(2) Descrever a actividade, relacionando-a com os objectivos de aprendizagem
(3) Horas de trabalho do estudante, “incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas
de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(4) Horas de contacto (sub-conjunto de HT)
(5) 1 ECTS = 27 HT
188

12 Anexo V – Plantas do edifício
189

Departamento de Engenharia Informática da FCTUC
PLANTA DO PISO 1
191

Departamento de Engenharia Informática da FCTUC
PLANTA DOS PISOS 2 e 3
192

Departamento de Engenharia Informática da FCTUC
PLANTA DO PISO 4
193

Departamento de Engenharia Informática da FCTUC
PLANTA DO PISO 5
194

Departamento de Engenharia Informática da FCTUC
PLANTA DO PISO 6
195

13 Anexo VI – Inquéritos aos estudantes e docentes
197

13.1 Introdução
O número total de horas de trabalho do estudante em cada unidade curricular inclui, para
além das horas de contacto, todas as outras formas de trabalho do estudante na unidade
curricular, designadamente horas dedicadas a projectos, trabalhos no terreno, estudo e
avaliação. Se as horas de contacto são fáceis de determinar (são explicitamente
previstas em cada unidade curricular), já o trabalho do estudante para além das horas de
contacto é mais difícil de estimar.
Os presentes inquéritos visam ajudar a determinar as horas de trabalho dos estudantes
em cada unidade curricular. Estes inquéritos incidiram sobre o trabalho dos estudantes
nas disciplinas da actual Licenciatura em Engenharia Informática (LEI) e da Licenciatura
em Comunicações e Multimédia (MEI), indicando as respostas o trabalho necessário a
cada disciplina na perspectiva dos estudantes e do docente responsável pela disciplina.
As respostas representam estimativas e estão naturalmente condicionadas por diversos
factores, requerendo algum cuidado na análise e utilização como instrumento para prever
o esforço dos estudantes em unidades curriculares. No caso dos estudantes, os principais
factores que condicionam a precisão das respostas são as dificuldades em definir com
exactidão e de forma uniforme “hora de trabalho”, erros de integração de horas de
trabalho em actividades parciais na disciplina (frequentemente sobrepostas), o tempo
decorrido desde a frequência da disciplina, que leva a esbater a noção do trabalho
realizado, e o trabalho realizado em actividades de grupo, que assume características e
ritmos diversos que dificultam o mapeamento para trabalho na perspectiva individual.
Pelo lado dos docentes temos a clássica dificuldade de prever o tempo que os estudantes
necessitam para as diversas tarefas lectivas propostas nas disciplinas. Apesar destas
limitações, parece-nos de grande interesse averiguar a percepção empírica que
estudantes e docentes têm do trabalho requerido em cada disciplina, pois efectivamente
representa a visão que ambos têm das disciplinas e das licenciaturas em causa no
tocante a esforço.
Sendo o objectivo primordial ajudar a definir os créditos (em ECTS) das unidades
curriculares dos novos cursos no modelo de Bolonha, o facto de os inquéritos incidirem
sobre as disciplinas das licenciaturas actualmente existentes no Departamento de
Engenharia Informática obriga ainda a que a utilização dos resultados dos inquéritos
tenha em consideração as diferenças e similitudes (programas, objectivos de
aprendizagem e métodos) entre as disciplinas em que o inquérito incidiu e as novas
unidades curriculares propostas.
Uma vez que o esforço requerido aos estudantes depende dos conteúdos das unidades
curriculares, mas também depende fortemente da abordagem pedagógica, importa que o
trabalho de avaliação do esforço dos alunos seja um processo permanente, recorrendo
periodicamente a inquéritos de âmbito global, mas também a instrumentos mais finos
(integrados no sistema de informação para gestão pedagógica) que permitam actuar em
tempo real e garantir que os créditos das unidades curriculares e o esforço requerido aos
estudantes são consistentes.
13.2 Inquéritos aos estudantes
13.2.1 Descrição do inquérito
O inquérito aos estudantes contém três perguntas:
- Pergunta 1: Total de horas de estudo na disciplina durante todo o semestre (não
considerar aulas nem realização de trabalhos fora de aulas).
- Pergunta 2: Número de trabalhos realizados / total de horas (fora de aulas)
198

dedicadas a todos trabalhos.
- Pergunta 3: Fez a disciplina? Se sim, indique nota final. Senão, escrever N.
Na realidade, a pergunta que importa fazer ao estudante seria simplesmente quantas
horas de trabalho, para além das aulas, estima que teve de usar numa dada disciplina (já
frequentada pelo aluno, naturalmente). No entanto, decidimos dividir esta pergunta em
duas (pergunta 1 e pergunta 2), de forma a poder separar o trabalho dedicado ao estudo
em sentido geral do trabalho especificamente dedicado aos trabalhos (pequenos
projectos) executado total ou parcialmente fora das aulas. A pergunta 2 contém ainda
uma outra pergunta sobre o número de trabalhos realizados. A pergunta 3 não é
necessária aos objectivos principais do inquérito (ajudar a definir os ECTS das unidades
curriculares) mas considerou-se que poderia dar informação relevante para análise mais
lata, sem prejudicar as respostas às perguntas fundamentais.
Os estudantes responderam ao inquérito em papel durante a primeira semana de Março
de 2006, havendo total garantia de anonimato. Foi seleccionada uma disciplina de cada
ano, cobrindo as duas licenciaturas, tendo as fichas dos inquéritos sido distribuídas
durante aulas práticas dessas disciplinas. O tempo médio de resposta aos inquéritos foi
inferior a 15 minutos.
Cada estudante respondeu apenas sobre as disciplinas que frequentou nos últimos dois
semestres, de forma a garantir que a memória do esforço requerido nas disciplinas ainda
estava fresca. Mais precisamente, os estudantes responderam às perguntas sobre as
disciplinas do primeiro semestre do presente ano lectivo e do segundo semestre do ano
lectivo passado.
As respostas cobriram exaustivamente todas as disciplinas dos primeiros quatro anos da
Licenciatura em Engenharia Informática e dos primeiros três da Licenciatura em
Comunicações e Multimédia. Em ambos os cursos, o último ano tem um semestre inteiro
ocupado com a disciplina de Estágio, sobre o qual não foi possível obter respostas pelo
facto de a maioria dos estudantes se encontrarem a estagiar em empresas e
organizações fora do Departamento. De igual modo, o número de respostas para as
restantes disciplinas do último ano foi bastante reduzido, pela mesma razão de os alunos
que as frequentaram no semestre anterior estarem em Estágio na altura em que o
inquérito foi realizado.
O número de estudantes que respondeu ao inquérito foi de 406. Foram excluídas seis
respostas, que indicavam um total de horas de trabalho (sem contar com horas de
contacto) superior a 1600 horas por semestre. Considerou-se que estas respostas, que
representavam um total de horas de trabalho manifestamente impossível de atingir, não
estavam correctas e teriam sido possivelmente causadas por má interpretação das
perguntas.
13.2.2 Análise dos resultados
A Figura 1 mostra o histograma com a distribuição de total de horas de trabalho
(excluindo aulas) no conjunto dos dois semestres (1º semestre do presente ano lectivo e
2º semestre de 2005-2006). Ou seja, corresponde ao total de horas de trabalho dos
estudantes num ano lectivo, excluindo as aulas.
199

Nº estudantes
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
Nº horas
Figura 1 – Histograma de total de horas de trabalho fora de
aulas no conjunto dos dois
semestres.
A linha a tracejado, situada nas 1620 horas, representa o esforço total em horas de um
estudante num ano lectivo, considerando todo o tipo de trabalho e incluindo as aulas.
Esta linha representa a situação que teremos nos cursos agora propostos no regime de
Bolonha, uma vez que cada semestre tem 30 ECTS e que cada ECTS representa 27 horas
de trabalho do estudante. Daqui resulta 810 horas de trabalho por semestre e um total
1620 horas de trabalho por ano lectivo.
Para se obter uma panorâmica mais realista do esforço dos alunos teremos de
acrescentar as horas de aulas ao gráfico da Figura 1, considerando a carga lectiva
actualmente praticada nas disciplinas (a generalidade das disciplinas tem 3 horas
teóricas e 2 horas práticas por semana, havendo duas disciplinas de programação e duas
disciplinas de matemática que têm mais uma hora lectiva semanal).
A Figura 2 mostra o histograma com a distribuição das respostas obtidas, considerando
15 semanas de aulas sem quaisquer faltas. Como podemos verificar, há uma grande
dispersão nas respostas. No entanto, a esmagadora maioria dos estudantes está
claramente abaixo do limite das 1620 horas de trabalho por ano lectivo.
Nº estudantes
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
Nº horas
Figura 2 – Histograma de total de horas (incluindo aulas) no conjunto dos dois
semestres.
200

O esforço de 1620 horas considera semestres de 20 semanas para todas as actividades
dos estudantes (aulas, testes, etc.). Este esforço representa uma média de um pouco
mais de 8 horas de trabalho por dia, considerando apenas os dias úteis e ignorando
feriados.
Sabemos que a grande dificuldade está em garantir um esforço constante por parte dos
estudantes, desde logo porque é muito difícil iniciar cada semestre ao ritmo máximo. Na
prática o esforço dos alunos sobre em rampa durante as primeiras semanas de cada
semestre e, idealmente, deverá permanecer o mais constante possível ao longo de cada
semestre.
Mesmo sabendo das dificuldades em cumprir as 1620 horas de trabalho por ano de uma
forma uniformemente distribuída ao longo dos dois semestres (que é condição essencial
para que esse número de horas seja atingido), a Figura 2 mostra que o esforço
actualmente pedido aos estudantes está abaixo do esperado com os 60 ECTS anuais no
modelo de Bolonha. Esta observação confirma que o aumento de carga existente nos
novos cursos (passa a haver 10 unidades curriculares por ano, cada uma com 6 ECTS,
em vez das actuais 9 disciplinas na Licenciatura em Engenharia Informática) representa
um acréscimo de esforço comportável.
É importante ainda realçar que a experiência lectiva mostra que há um elevado número
de alunos que não assiste à generalidade das aulas teóricas, pelo que a Figura 2
representa muito provavelmente um cenário de esforço superior ao efectivamente
despendido pelos estudantes. Nos modelos lectivos dos novos cursos no regime de
Bolonha o número de horas teóricas foi reduzido em muitas unidades curriculares, tendo
parte das aulas teóricas actualmente vigentes sido substituídas por outros tipos de horas
de contacto, que a nossa experiência tem mostrado serem mais eficazes para a
aprendizagem.
13.2.3 Esforço por semestre e por ano de curso
A análise do esforço por semestre e por ano de curso fornece uma visão mais fina da
distribuição do esforço dos estudantes e é relevante para detectar zonas de sobrecarga
que possam ser resolvidas na reforma dos cursos para o modelo de Bolonha. A análise é
feita em separado para a LEI e para a LCM. Recorda-se que atrás já foi explicada a razão
de não haver resultados para o último ano de cada curso.
Nº horas
400
350
300
250
200
150
100
50
0
140
129
1º Semestre
2º Semestre
199
176 173
151
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Figura 3 – Média de horas de trabalho (excluindo aulas) por semestre de cada ano do
curso (LEI).
A Figura 3 mostra a média de horas de trabalho por semestre e por ano do curso (LEI) e
a Tabela 1 mostra a mesma informação de forma mais detalhada, incluindo o desvio
padrão. Como seria de prever pelos histogramas globais mostrados anteriormente, há
201
339
308

uma grande dispersão das respostas relativamente à média, sendo o desvio padrão
bastante elevado. Isto aconselha alguma prudência nas conclusões e constitui um
aspecto a investigar em futuros inquéritos (e.g., para garantir que não houve diferenças
na interpretação das perguntas por parte dos estudantes).
Tabela 1 – Média de horas de trabalho (excluindo aulas) e desvio padrão por semestre e
ano (LEI).
1º Semestre 2º Semestre
Média Desv. Padrão Média Desv. Padrão
1º Ano 139,9 149,6 128,9 139,9
2º Ano 176,0 196,4 198,8 203,1
3º Ano 150,7 184,5 338,9 421,9
4º Ano 307,8 379,6 173,2 140,4
A Figura 3 mostra que as horas de trabalho dos estudantes para além das aulas
aumentam ao longo do curso (LEI). Isto deve-se essencialmente ao aumento de
trabalhos (pequenos projectos) que nas disciplinas do terceiro e quarto ano assumem um
carácter de integração de conhecimentos e de tecnologias que exigem maior esforço. O
segundo semestre do terceiro ano é particularmente exigente. Há também um
desequilíbrio grande entre semestres no quarto ano.
O plano curricular dos novos cursos propostos considera estes elementos, tendo algumas
destas disciplinas mudado de semestre, de ano e até de curso (i.e., passaram do terceiro
ano da actual LEI para o curso de Mestrado em Engenharia Informática, no 2º ciclo).
A Figura 4 mostra a média de horas de trabalho por semestre considerando também as
horas de aulas, representando por isso o esforço total dos estudantes ao longo dos
semestres da LEI. É importante notar que, como na actual LEI o número de disciplinas
por semestre varia com o ano do curso, o gráfico muda consideravelmente quando
comparado com a Figura 3, que representa apenas o esforço fora das aulas. Por
exemplo, o esforço total em cada um dos semestres dos dois primeiros anos altera-se
bastante, invertendo-se a ordem (i.e., o semestre que tem mais esforço fora de aulas
representa de facto menos esforço global no primeiro ano e vice-versa para o segundo
ano).
Nº horas
800
700
600
500
400
300
200
100
0
440
504
1º Semestre
2º Semestre
551
499
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Figura 4 – Média de horas de trabalho (incluindo aulas) por semestre de cada ano do
curso (LEI).
451
714
683
473
202

Atendendo à grande dispersão das respostas pareceu-nos relevante analisar a
distribuição para os dois semestres em que o esforço é marcadamente maior do que nos
restantes. A Figura 5 mostra o histograma com a distribuição das respostas para o 2º
semestre do 3º ano e para o 1º semestre do 4º ano. Apesar de a maioria dos estudantes
ainda se situar na zona de esforço menor do que as 810 horas, há em ambos os
semestres um número significativo de estudantes que ultrapassa este esforço.
Nº estudantes
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
2º Semestre do 3º ano
1º Semestre do 4º ano
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
Nº horas
Figura 5 – Histograma de total de horas (incluindo aulas) para os dois semestres de
maior esforço (LEI).
A Figura 6 mostra a média de horas de trabalho (excluindo aulas) por semestre e por ano
do curso da LCM. Nota-se também que o esforço cresce com o ano do curso. No entanto,
o aspecto mais marcante nesta figura é o elevado esforço do 2º semestre do 3º ano. Se
acrescentássemos ao gráfico as horas de aulas o esforço médio ultrapassaria bastante as
810 horas de trabalho do semestre. Observando o plano curricular da LCM podemos
encontrar explicação para (parte) do elevado valor encontrado para o 2º semestre do 3º
ano. Resulta de as disciplinas de opção, que fazem formalmente parte do 2º semestre do
3º ano, serem também frequentadas por alunos do 4º ano da LCM, o que é vulgar num
cursos em regime de créditos. No entanto, isto não explica totalmente o elevado valor
médio observado e é indesmentível que este semestre da LCM é visto pelos estudantes
como um semestre de maior esforço.
Nº horas
600
500
400
300
200
100
0
107
109
1º Semestre
2º Semestre
168
213
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Figura 6 – Média de horas de trabalho (excluindo aulas) por semestre de cada ano do
curso (LCM).
226
501
104
203

13.2.4 Esforço por disciplina
Como é fácil de ver, o aspecto mais relevante para a definição dos ECTS das unidades
curriculares é a análise dos resultados do inquérito por disciplinas. De facto, a análise das
respostas disciplina a disciplina fornece aos docentes informação muito relevante sobre a
percepção que os estudantes têm do esforço exigido. Esta informação, conjugada com as
alterações nas unidades curriculares propostas, que normalmente representam a
evolução de disciplinas actualmente existentes, quer no plano dos conteúdos quer nos
aspectos metodológicos, permitem avaliar se o esforço esperado para a unidade
curricular e os consequentes ECTS.
Os resultados por disciplinas apresentados nas próximas figuras, organizadas por ano do
curso, foram calculados sobre a totalidade das respostas, independentemente de estas
corresponderem a estudantes da LEI ou da LCM. Na realidade, a esmagadora maioria das
disciplinas é frequentada por estudantes de ambos os cursos.
Álgebra Linear
Análise Matemática I
Programação e Algoritmos I
Tecnologia dos Computadores
Análise Matemática II
Arquitectura de Computadores I
Estruturas Discretas
Programação e Algoritmos II
Tópicos de Física Moderna
Cálculo
Inglês Técnico I
Inglês Técnico II
0 10 20 30 40 50 60 70 80
11,1
Figura 7 – Total de horas de trabalho (excluindo aulas) para disciplinas do 1º ano.
A Figura 7 mostra o esforço médio estimado pelos estudantes para as disciplinas do
primeiro ano (LEI e LCM). Como se pode verificar, o esforço é bastante moderado para a
maioria das disciplinas. Mesmo considerando as horas de aulas (mais 75 ou mais 90
horas, conforme a disciplina), o tempo total que cada estudante dedica a cada disciplina
do 1º ano é inferior ao correspondente a seis ECTS (162 horas). Este dado foi relevante
para a decisão de passar a ter mais uma unidade curricular por ano nos novos cursos,
quer na Licenciatura em Engenharia Informática (1º ciclo), quer no Mestrado em
Engenharia Informática (2º ciclo). De facto, os novos cursos têm dez unidades
curriculares por ano, em vez de nove, como a actual LEI. Esta observação sobre o
número de disciplinas é verdadeira para todos os anos do curso, embora seja bastante
mais evidente para os dois primeiros anos.
28,8
32,5
43,2
43,0
42,9
49,9
54,0
54,6
57,4
55,5
69,5
204

Estatística
Introdução às Redes de
Computadores
Programação e
Algoritmos III
Sistemas Operativos
Teoria da Computação I
Arq. de Computadores II
Engenharia de Redes
Introdução à Inteligência
Artificial
Teoria da Computação II
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Figura 8 – Total de horas de trabalho (excluindo aulas) para disciplinas do 2º ano.
Bases de Dados I
Computação
Adaptativa
Com. e Profissão
Eng.de Software I
Bases de Dados II
Eng. de Software II
Eng. Agentes
Inteligentes
Interacção com o
Utilizador
Multimedia
36,6
73,3
68,3
71,7
66,8
62,3
59,7
71,0
81,0
113,2
111,3
107,1
88,5
102,7
101,1
147,2
217,2
160,9
0 50 100 150 200 250
Figura 9 – Total de horas de trabalho (excluindo aulas) para disciplinas do 3º ano.
As Figuras 8, 9 e 10 mostram os resultados para as disciplinas dos restantes anos. Tal
como na Figura 7, também só se considera as de horas de trabalho fora de aulas. É
importante notar que a escala para as horas de trabalho é diferente nas diferentes
figuras, sendo evidente quais as disciplinas que são mais responsáveis pelo aumento de
esforço ao longo dos anos do curso.
A análise mais detalhada das respostas à pergunta 2 sobre o esforço nos trabalhos feitos
parcialmente fora de aulas (ver secção 2.1) sugere que o grande factor para as
diferenças no esforço dos alunos o facto de existir trabalhos para fazer ou completar fora
205

de aulas. O número de trabalhos também parece ser relevante em algumas
circunstâncias.
Na prática, a partir do 2º semestre do 3º ano (mais precisamente, a partir da disciplina
de Engenharia de Software I no gráfico da Figura 9), praticamente todas as disciplinas
têm trabalhos para fazer fora das aulas. Isto repercute-se naturalmente em maior
esforço. Em anos anteriores há disciplinas que têm um elevado número de trabalhos de
pequena dimensão e que também representam um esforço considerável por parte dos
alunos. Há ainda um reduzido número de disciplinas que são vistas pelos estudantes
como disciplinas de alto esforço, bastante acima das 162 horas que correspondem a 6
ECTS (não esquecer que os gráficos das Figuras 8 a 10 não incluem as horas de aulas), e
que serão analisadas em detalhe pelos docentes envolvidos para completo
esclarecimento das razões do esforço anormal.
Gestão de Sistemas e Redes
Processos de Gestão
Simulação
Sistemas Distribuidos
Sup. Inform. Industrial
Gestão de Empresas
Sistemas de Informação
Tecnologias da Internet
Computação Gráfica
Design Multimédia
Internet Móvel
Sistemas de Formação
0 50 100 150 200 250
40,1
51,9
62,2
Figura 10 – Total de horas de trabalho (excluindo aulas) para disciplinas do 4º e 5º anos.
O esforço requerido aos estudantes em cada unidade curricular depende da conjugação
do programa e dos objectivos de cada unidade curricular com a abordagem metodológica
adoptada. Neste sentido, os resultados do inquérito aos estudantes foram determinantes
para a definição dos modelos lectivos (ver secções 6.9 e 6.11 do texto principal), bem
como para a definição dos ECTS das diferentes unidades curriculares. No nosso caso, a
opção foi por unidades curriculares regulares de 6 ECTS, mas assumindo diferentes
modelos lectivos.
A Tabela 2 apresenta a média de horas de trabalho extra aulas para todas as disciplinas,
mostrando ainda o número de respostas e o desvio padrão. Algumas disciplinas em que
foi obtido um número reduzido de respostas são apenas mostradas nesta tabela.
69,9
88,0
83,6
99,1
95,9
111,5
113,1
114,4
222,8
206

Tabela 2 – Média de horas de trabalho (excluindo aulas), número de respostas e desvio
padrão.
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4 e 5º
Anos
Disciplina Média horas Nº alunos Desv. Padrão
Algebra Linear 43,2 199 37,1
Análise Matemática I 54,0 137 68,1
Programação e Algoritmos I 57,4 170 48,2
Tecnologia dos Computadores 43,0 166 37,7
Análise Matemática II 54,6 62 32,4
Arquitectura de Computadores I 42,9 107 39,3
Estruturas Discretas 55,5 125 29,3
Programação e Algoritmos II 69,5 115 56,2
Tópicos Física Moderna 32,5 71 24,4
Cálculo 49,9 47 37,2
Inglês Técnico I 11,1 39 9,9
Inglês Técnico II 28,8 20 41,4
Estatística 66,8 120 42,7
Intro. às Redes de Comunicação 62,3 119 49,9
Programação e Algoritmos III 102,7 91 76,9
Sistemas Operativos 88,5 102 71,6
Teoria da Computação I 59,7 64 35,9
Arquitectura de Computadores II 71,0 30 44,9
Engenharia de Redes 81,0 65 71,0
Intro. Inteligência Artificial 160,9 53 119,7
Teoria da Computação II 101,1 36 67,2
Bases de Dados I 70,4 97 43,3
Computação Adaptativa 68,3 46 37,7
Com. e Profissão 36,6 47 27,1
Engenharia de Software I 147,2 47 102,8
Bases de Dados II 113,2 69 64,8
Eng. de Software II 217,2 36 154,8
Eng. Agentes Inteligentes 111,3 47 43,8
Inter. Utilizador 107,1 64 90,4
Multimédia 71,7 87 42,2
Gestão de Sistemas e Redes 99,1 59 48,0
Processos de Gestão 88,0 58 46,7
Simulação 69,9 57 38,9
Sistemas Distribuídos 222,8 50 93,9
Sup. Informática Industrial 111,5 45 2,5
Gestão de Empresas 113,1 37 62,6
Multimédia Avançada 86,1 7 42,3
Planeamento e Gestão Produção 115,0 2 65,0
Process. Digital Sinal e Voz 55,0 2 5,0
Segurança em Redes 195,4 4 40,5
Sistemas de Informação 114,4 25 46,4
Tecnologias da Internet 83,6 38 84,0
Computação Gráfica 95,9 10 60,7
Design Multimédia 62,2 22 33,2
Integração de Sistemas 196,0 4 1,6
Internet Móvel 51,9 14 29,2
Sistemas de Formação 40,1 21 25,4
207

13.3 Inquéritos aos docentes
As perguntas no inquérito aos estudantes são equivalentes às perguntas 1 e 2 do
inquérito dos alunos, respondidas agora na perspectiva dos docentes. Recordamos as
duas perguntas:
- Pergunta 1: Total de horas de estudo (sentido lato) aconselhadas para a disciplina
(considerar todo o semestre e excluir horas de aulas e realização de
trabalhos fora de aulas).
- Pergunta 2: Número de trabalhos realizados / total de horas dedicadas a todos
trabalhos, para além das aulas.
A Tabela 3 mostra as respostas obtidas dos docentes.
Tabela 3 – Horas de trabalho a cada disciplina na perspectiva dos docentes.
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4º Ano
Disciplina Horas estudo Nº trabalhos Horas trabalhos
Algebra Linear
Análise Matemática I 50 2 20
Programação e Algoritmos I 30
Tecnologia dos Computadores 45 8 16
Análise Matemática II 70 0 0
Arquitectura de Computadores I 75 0 0
Estruturas Discretas 45 2 12
Programação e Algoritmos II
Tópicos Física Moderna
Cálculo
Inglês Técnico I
Inglês Técnico II
20 1 25
Estatística 45 0 0
Intro. às Redes de Comunicação 60 2 40
Programação e Algoritmos III 42 4 50
Sistemas Operativos 30 1 20
Teoria da Computação I 90
Arquitectura de Computadores II
Engenharia de Redes
75 0 0
Intro. Inteligência Artificial 45 2 20
Teoria da Computação II 30 1 35
Bases de Dados I 80 0 0
Computação Adaptativa 90 0 0
Com. e Profissão 40 8 80
Engenharia de Software I 40 1 80
Bases de Dados II 40 2 45
Eng. de Software II 10 1 90
Eng. Agentes Inteligentes 40 2 60
Inter. Utilizador 60 1 60
Multimédia 60 2 38
Gestão de Sistemas e Redes 30 5 25
Processos de Gestão 40 1 80
Simulação 60 6 45
Sistemas Distribuidos 30 5 100
Supervisão e Informática Industrial 42 3 45
Bases de Dados de Apoio à Decisão 40 1 40
Gestão de Empresas 40 1 80
Informática Médica
Manipuladores e Robótica
40 5 60
208

5º Ano
5º Ano
[continuação da Tabela 3]
Disciplina Horas estudo Nº trabalhos Horas trabalhos
Multimédia Avançada 40 2 40
Planeamento e Gestão de Produção
Processamento Digital do Sinal e da Voz
Segurança em Redes
80 1 10
Sistemas de Informação 36 1 66
Tecnologias da Internet
Teoria da Comunicação
Visão Computacional
20 3 26
Complementos de Sistemas de Informação
Computação Gráfica
40 3 80
Design Multimédia 25 5 45
Integração de Sistemas 60 3 45
Internet Móvel 45 2 2
Protocolos de Comunicação 45 2 2
Representação Multimédia 40 5 60
Reutilização de Software em Simulação
Sistemas de Comunicação
Sistemas de Formação
Técnicas de Optimização e Decisão
60 1 30
Tecnologias de Redes de Alta Velocidade 45 2 2
A observação da Tabela 3, particularmente no tocante aos trabalhos propostos que
requerem esforço fora das aulas, permite interpretar melhor as respostas dadas pelos
estudantes (secção 2).
Um aspecto interessante é conferir o esforço previsto/esperado pelos docentes a cada
disciplina com as respostas dos estudantes (Tabela 4). As diferenças encontradas são
certamente consequência de múltiplos factores que requerem estudo continuado.
A introdução de inquéritos ao longo dos semestres, para avaliar de forma regular o
esforço parcial despendido pelos estudantes, será um instrumento essencial para afinar
sucessivamente os modelos pedagógicos das unidades curriculares.
209

Tabela 4 – Média de horas de trabalho (excluindo aulas) segundo estudantes e docentes.
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4 e 5º
Anos
Disciplina Média horas (estudantes) Horas (docentes)
Algebra Linear 43,2
Análise Matemática I 54,0 70
Programação e Algoritmos I 57,4 30
Tecnologia dos Computadores 43,0 61
Análise Matemática II 54,6 70
Arquitectura de Computadores I 42,9 75
Estruturas Discretas 55,5 57
Programação e Algoritmos II 69,5 45
Tópicos Física Moderna 32,5 0
Cálculo 49,9
Inglês Técnico I 11,1
Inglês Técnico II 28,8
Estatística 66,8 45
Intro. às Redes de Comunicação 62,3 100
Programação e Algoritmos III 102,7 92
Sistemas Operativos 88,5 50
Teoria da Computação I 59,7 90
Arquitectura de Computadores II 71,0 75
Engenharia de Redes 81,0 0
Intro. Inteligência Artificial 160,9 65
Teoria da Computação II 101,1 65
Bases de Dados I 73,3 80
Computação Adaptativa 68,3 90
Com. e Profissão 36,6 120
Engenharia de Software I 147,2 120
Bases de Dados II 113,2 85
Eng. de Software II 217,2 100
Eng. Agentes Inteligentes 111,3 100
Inter. Utilizador 107,1 120
Multimédia 71,7 98
Gestão de Sistemas e Redes 99,1 55
Processos de Gestão 88,0 120
Simulação 69,9 105
Sistemas Distribuídos 222,8 130
Sup. Informática Industrial 111,5 87
Gestão de Empresas 113,1 120
Multimédia Avançada 86,1 80
Planeamento e Gestão Produção 115,0 90
Process. Digital Sinal e Voz 55,0
Segurança em Redes 195,4
Sistemas de Informação 114,4 102
Tecnologias da Internet 83,6 46
Computação Gráfica 95,9
Design Multimédia 62,2 70
Integração de Sistemas 196,0 105
Internet Móvel 51,9 47
Sistemas de Formação 40,1
210

Inquérito para ajudar a estimar ECTS na reforma de Bolonha (LEI)
>>>>> Só responder às disciplinas frequentadas nos últimos dois semestres

Inquérito para ajudar a estimar ECTS na reforma de Bolonha (LCM)
>>>>> Só responder às disciplinas frequentadas nos últimos dois semestres

Inquérito para ajudar a estimar ECTS na reforma de Bolonha (LCM)
>>>>> Só responder às disciplinas frequentadas nos últimos dois semestres