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Inclusão Social: Protagonismo Juvenil - Portal do Professor ...

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Aponta a inserção competitiva como sen<strong>do</strong> aquela em que a pessoa com deficiência<br />

ingressa no merca<strong>do</strong> de trabalho em condições de quase absoluta igualdade com qualquer<br />

outro trabalha<strong>do</strong>r, no que concerne à execução <strong>do</strong> seu trabalho, necessitan<strong>do</strong>, tão<br />

somente, de apoios instrumentais que supram suas restrições físicas ou sensoriais.<br />

A inserção seletiva dar-se-á quan<strong>do</strong> forem necessários, além <strong>do</strong>s instrumentos de apoio,<br />

procedimentos especiais, como horário diferencia<strong>do</strong>, adaptação <strong>do</strong> meio ambiente,<br />

atuação de orienta<strong>do</strong>res ou acompanhantes, etc.<br />

Nos <strong>do</strong>is casos, na inserção competitiva ou na inserção seletiva, serão garanti<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s<br />

os direitos trabalhistas e previdenciários. Admite a inserção seletiva por intermediação de<br />

entidades especializadas.<br />

O decreto incentiva, outrossim, o trabalho independente, por meio das chamadas<br />

cooperativas sociais, reguladas pela Lei nº 9.867/99.<br />

Há que se atentar, porém, para as possíveis fraudes, tão usualmente encontradas entre as<br />

cooperativas de trabalho.<br />

As oficinas protegidas são aquelas que se encontram no interior de entidades que<br />

desenvolvem trabalhos terapêuticos, visan<strong>do</strong> à preparação <strong>do</strong> porta<strong>do</strong>r de deficiência para<br />

um futuro processo seletivo ou competitivo de trabalho. Tal procedimento é indispensável<br />

com relação a algumas deficiências mentais ou físicas cujo grau de comprometimento<br />

afete os processos de sociabilização das pessoas com deficiência.<br />

As oficinas protegidas podem ser de produção ou meramente terapêuticas. Tanto nas<br />

primeiras como nas segundas não haverá, em tese, vínculo de emprego, exceto nas de<br />

produção, desde que presentes os elementos legais caracteriza<strong>do</strong>res da relação de emprego.<br />

Finalmente, o ECA, em seu artigo 66°, também obriga a que a sociedade brasileira atente<br />

para a proteção <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> a<strong>do</strong>lescente deficiente, o que faz com acerto, visto que<br />

duplas são as peculiaridades <strong>do</strong> a<strong>do</strong>lescente porta<strong>do</strong>r de deficiência, as quais suscitam<br />

necessidade mais intensa de proteção, para que lhe possibilite a integração adequada na<br />

sociedade, afastan<strong>do</strong>-o da política de caridade meramente assistencial, que o impedirá<br />

inexoravelmente à marginalidade.<br />

E’ com essa intenção que a Lei <strong>do</strong> Estágio amplia o estágio profissionalizante às escolas<br />

especiais de qualquer grau.<br />

O direito à profissionalização assume, aqui, papel imprescindível de socialização <strong>do</strong><br />

porta<strong>do</strong>r de deficiência, eis que suas limitações para o trabalho se constituem em barreiras<br />

tão somente instrumentais, mesmo que seja ele porta<strong>do</strong>r de deficiência física, mental<br />

ou sensorial. Todas elas são superáveis, desde que se rompam os preconceitos atávicos<br />

herda<strong>do</strong>s, talvez, das concepções antigas <strong>do</strong>s povos primitivos, de que o porta<strong>do</strong>r de<br />

deficiência é um “peca<strong>do</strong>r puni<strong>do</strong> por Deus” que deve ser segrega<strong>do</strong>.<br />

A Lei nº 11.180/2005 possibilita também a formalização de contratos de aprendizagem<br />

com pessoas com deficiência, a partir <strong>do</strong>s 14 anos, sem limite teto de idade. Isso para<br />

estimular parceria entre empresas e ONGs que militam com pessoas com deficiência.<br />

As últimas têm acumula<strong>do</strong> conhecimentos há décadas, acerca das necessidades técnicas<br />

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