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Inclusão Social: Protagonismo Juvenil - Portal do Professor ...

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mudanças que atingem setores importantes na oferta de vagas para<br />

os segmentos juvenis. Ao mesmo tempo, a população jovem vem<br />

crescen<strong>do</strong> de maneira expressiva nas últimas décadas, atingin<strong>do</strong> o<br />

maior corte na população brasileira entre os anos de 2000 e 2005,<br />

e a expectativa média de vida <strong>do</strong>s brasileiros aumenta.<br />

Se é cada vez mais recorrente a importância de considerarmos a<br />

juventude em sua diversidade de classe social, gênero, raça, origem<br />

familiar, região e mesmo de faixa etária, quan<strong>do</strong> o foco é a relação<br />

<strong>do</strong>s jovens brasileiros com o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho, tal necessidade<br />

apresenta-se de maneira ainda mais forte. Sua relação com o mun<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> trabalho é heterogênea: desde aqueles para os quais o ingresso<br />

no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho é expectativa a ser concretizada após a<br />

conclusão <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s, até aqueles para os quais o trabalho se impõe<br />

como experiência desde a infância, restringin<strong>do</strong> possibilidades de<br />

desenvolvimento. Entre esses <strong>do</strong>is grupos, outras tantas trajetórias<br />

juvenis podem combinar, simultaneamente, o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho<br />

e o mun<strong>do</strong> da educação.<br />

Diante da diversidade e da desigualdade entre trajetórias juvenis,<br />

em meio a uma crise <strong>do</strong> emprego assalaria<strong>do</strong> sem precedentes na<br />

história de nosso país, um debate torna-se central: devemos retardar<br />

o quanto possível a entrada <strong>do</strong>s jovens no merca<strong>do</strong> de trabalho,<br />

priorizan<strong>do</strong> a elevação da sua escolaridade e formação e reservan<strong>do</strong><br />

os escassos empregos para os adultos, ou devemos contribuir para a<br />

inserção <strong>do</strong>s jovens no merca<strong>do</strong> de trabalho, proporcionan<strong>do</strong>-lhes<br />

condições de gerar renda, muitas vezes imprescindível, para suas<br />

famílias e para sua própria autonomia?<br />

Os argumentos em torno de uma política que privilegia o<br />

retardamento <strong>do</strong> ingresso <strong>do</strong>s jovens no merca<strong>do</strong> de trabalho,<br />

garantin<strong>do</strong>-lhes uma renda básica, giram em torno da existência<br />

de um cenário de escassez de empregos, <strong>do</strong> aumento da expectativa<br />

média de vida <strong>do</strong>s brasileiros, da qualidade <strong>do</strong>s postos de trabalho<br />

ocupa<strong>do</strong>s por jovens de mais baixa renda. Esses se mostram, em<br />

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