Programa Eleitoral | Legislativas 2011 « PNR – Partido ... - AEFCUP
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15-05-<strong>2011</strong> <strong>Programa</strong> <strong>Eleitoral</strong> | <strong>Legislativas</strong> <strong>2011</strong> …<br />
por tributação simultânea do rendimento e do consumo, em proporções adequadas que beneficiem especialmente<br />
a classe média. Posteriormente e em função do desempenho global da economia e da eficiência fiscal demonstrada<br />
pela implementação deste sistema, evoluir-se para uma tributação com maior incidência sobre o consumo. Mas<br />
estes objectivos, dependem de uma Reforma da Administração Pública e do Estado e não apenas por reestruturar o<br />
que existe.<br />
E o que existe é uma organização pública desmesurada, engordando cada vez mais, pouco produtiva, onde<br />
predomina uma excessiva burocracia, dificultando a vida aos cidadãos, com quase um milhão de funcionários<br />
ocupados em tarefas duplicadas e muitas delas desnecessárias e que absorve quase metade da riqueza nacional ou<br />
seja do PIB do país.<br />
O <strong>PNR</strong> propõe:<br />
> Reforma da Administração Pública em simultâneo com a reestruturação progressiva da dimensão do Estado;<br />
> Consolidação orçamental, com redução progressiva do défice orçamental para níveis compatíveis com um<br />
desenvolvimento económico e social sustentado;<br />
> Reforma progressiva do sistema fiscal, e o seu ajustamento aos países que sejam os nossos directos<br />
concorrentes para que Portugal tenha condições de competitividade;<br />
> Reorganizar o Mapa Administrativo Nacional, com redução drástica do número de Juntas de Freguesias,<br />
Câmaras e Municipais;<br />
> Reduzir o número de Ministérios e extinguir a esmagadora maioria de Institutos e Fundações públicas;<br />
> Impedir a criação de novas empresas municipais e de parcerias públicas privadas;<br />
> Realizar uma exaustiva auditoria com vista à extinção e/ou fusão de empresas municipais, como também<br />
renegociar todas parcerias públicas<strong>–</strong>privadas;<br />
> Realizar auditorias exaustivas e estudos de viabilidade a todas Empresas Públicas, com a possibilidade de<br />
alienação parcial ou total ;<br />
> Reestruturação total da RDP/RTP, ficando o estado só com um canal de TV e outro de Rádio;<br />
> Reestruturação total e alienação parcial da TAP, ficando só com a missão de fornecer as ligações domésticas<br />
entre Portugal Continental e as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, e das ligações internacionais<br />
para destinos onde haja grandes comunidades de portugueses.<br />
> Fundir a Caixa Geral de Pensões e da Segurança Social;<br />
> Fiscalização e redução na atribuição do R.S.I e de outros rendimentos sociais;<br />
> Cancelamento imediato e com efeitos retroactivos no pagamento de reformas antecipadas e de qualquer<br />
outro tipo de subsídios a ex-membros de órgãos de soberania;<br />
> Estabelecimento do tecto máximo no valor de reformas (6 Salários Mínimos);<br />
> Redução da idade mínima para a reforma, para os 62 anos, abrangendo a função pública e o sistema privado.<br />
| TRABALHO |<br />
Entendemos que um dos papéis do Estado passa por ser claramente interveniente e forte na justiça social:<br />
questões laborais, direitos de todos os trabalhadores, segurança social, reformas, apoio à família, protecção ao<br />
empreendedorismo nacional, incentivo e dinamização dos sectores de produção nacionais, equilíbrio salarial e<br />
justa distribuição da riqueza.<br />
Não pode dar rédea solta àqueles que servem o capitalismo selvagem e dele se servem, já que este não conhece<br />
valores nem fronteiras, é desumano e insensível, esmaga as nações, as famílias e os trabalhadores.<br />
Os conceitos da deslocalização e da mobilidade <strong>–</strong> em nome do lucro que tudo justifica <strong>–</strong> cortam as raízes, a<br />
estabilidade, a segurança e o equilíbrio das pessoas, dos trabalhadores e das famílias.<br />
Por outro lado, não se pode fazer o convite à indigência e à subsídio-dependência, já que constituem mais um<br />
saque à nação e um desequilíbrio das contas públicas para beneficiar inúteis e parasitas que preferem viver de<br />
esmolas, mas sempre à custa de quem trabalha e de uma classe média cada vez mais endividada.<br />
Ao contrário dos ditos defensores da classe operária, nós não advogamos a luta de classes, mas, pelo contrário, a<br />
cooperação e harmonia entre elas. Importa-nos a totalidade dos agentes do trabalho nacional pois, trabalhador,<br />
tanto é o assalariado, como o profissional liberal ou o patrão. Todos eles são parte integrante e indispensável para<br />
a produtividade, o enriquecimento e o engrandecimento da nossa Pátria e do bem-estar das pessoas e das famílias.<br />
pnr.pt/…/programa-eleitoral-legislativ… 8/10