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V - Mestre dos Concursos

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FUNDAMENTOS<br />

DA LÓGICA<br />

Professor Rodrigo Melo<br />

Rodrigo Melo


PRIMEIROS CONCEITOS<br />

O primeiro conceito que iremos estudar será<br />

a proposição.<br />

• Toda proposição deve:<br />

- ser uma oração, que tenha sujeito e<br />

predicado;<br />

- possuir apenas dois valores lógicos:<br />

verdadeiro (V) ou falso (F).<br />

- ser declarativa, ou seja, não pode ser<br />

interrogativas, exclamativas e nem imperativa.<br />

Rodrigo Melo


Exemplo:<br />

1) Qual <strong>dos</strong> itens abaixo é uma proposição?<br />

• a) “Caramba!” ; “Feliz aniversário!”<br />

( R: não é proposição, é uma sentença exclamativa)<br />

• b) “como é o seu nome?”;“o jogo foi de quanto?”<br />

( R: não é proposição, é uma sentença interrogativa)<br />

• c) “Estude mais.” ; “Leia aquele livro”.<br />

( R: não é proposição, é uma sentença imperativa)<br />

• d) “Feliz ano novo!”<br />

( R: não é proposição, é uma sentença exclamativa)<br />

• e) A Terra é maior que a Lua.<br />

Rodrigo Melo<br />

( R: é proposição, pois é uma oração, tem sujeito e predicado)


Representação<br />

• As proposições, geralmente são representadas<br />

por letras minúsculas (p, q, r, s etc).<br />

São outros exemplos de proposições:<br />

Pedro é médico. = p<br />

5 < 8 (Cinco é menor que oito.) = q<br />

Luíza foi ao cinema ontem à noite = r<br />

Rodrigo Melo


LEIS FUNDAMENTAIS DO<br />

PENSAMENTO LÓGICO<br />

• PRINCÍPIO DA IDENTIDADE<br />

Se uma proposição for verdadeira ela será<br />

verdadeira; uma proposição falsa é falsa.<br />

Rodrigo Melo<br />

• PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO<br />

Nenhuma proposição poderá ser verdadeira e falsa<br />

ao mesmo tempo.<br />

• PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO<br />

Uma proposição ou será verdadeira, ou será falsa:<br />

não há outra possibilidade


Dada uma proposição<br />

qualquer “p”, a negação<br />

dessa proposição é “não-p”.<br />

Representa-se essa negação<br />

como: “~”<br />

Se atribuirmos que essa<br />

proposição seja verdadeira a<br />

negação será falsa. Agora, se<br />

atribuirmos que p for falsa a<br />

sua negação será verdadeira.<br />

Com isso pode-se concluir<br />

que<br />

a negação de qualquer<br />

proposição atribui o valor<br />

lógico oposto.<br />

NEGAÇÃO ( ~ )<br />

p ~p<br />

V<br />

F<br />

F<br />

V<br />

Equivalências de<br />

Negação<br />

Não é verdade que A.<br />

É falso que A.<br />

Rodrigo Melo


PROPOSIÇÕES<br />

Existem dois tipos de proposições: simples e composta.<br />

• SIMPLES<br />

Serão proposições simples ou proposição atômica aquelas<br />

que vêm sozinhas, desacompanhadas de outras orações.<br />

Exemplos:<br />

Todo homem é mortal. (Só existe uma oração)<br />

Rodrigo Melo<br />

• COMPOSTA<br />

Se duas (ou mais) proposições vêm conectadas entre si,<br />

formando uma só sentença, estaremos diante de uma<br />

proposição composta ou proposição molecular.


Exemplos de proposição<br />

composta:<br />

• João é médico e Pedro é dentista.<br />

( 1ª oração: João é médico e 2ª Pedro é dentista)<br />

• Maria vai ao cinema ou Paulo vai ao circo.<br />

• Ou Luís é baiano, ou é paulista.<br />

Rodrigo Melo<br />

• Se chover amanhã de manhã, então não<br />

irei à praia.


CONECTIVOS LÓGICOS<br />

Para dizer que uma proposição composta é verdadeira ou falsa,<br />

isso dependerá de duas coisas:<br />

1º) do valor lógico das proposições componentes;<br />

2º) do tipo de conectivo que as une.<br />

Tipos de conectivos lógicos que estudaremos:<br />

Rodrigo Melo


PROPOSIÇÃO COMPOSTA<br />

Conjunção Disjunção<br />

p q p ^ q p v q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

V<br />

F<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

V<br />

F<br />

Disjunção<br />

exclusiva<br />

F<br />

V<br />

V<br />

F<br />

Condicional Bicondicional<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

Rodrigo Melo<br />

V<br />

F<br />

F<br />

V


1) Considere os seguintes enuncia<strong>dos</strong>:<br />

16 é múltiplo de 2<br />

15 é múltiplo de 7<br />

8 é número primo<br />

V<br />

F<br />

F<br />

Rodrigo Melo<br />

A proposição que apresenta valor lógico verdadeiro é:<br />

a) se 15 é múltiplo de 7 ou 16 é múltiplo de 2 então 8 é número primo.<br />

F ou V então F<br />

V<br />

EXERCÍCIOS<br />

então<br />

F<br />

b) se 16 é múltiplo de 2 ou 8 é número primo então 15 é múltiplo de 7.<br />

c) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo.<br />

d) se 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo então 16 é múltiplo de 2.<br />

e) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 ou 8 é número primo.<br />

F


1) Considere os seguintes enuncia<strong>dos</strong>:<br />

16 é múltiplo de 2<br />

15 é múltiplo de 7<br />

8 é número primo<br />

V<br />

F<br />

F<br />

Rodrigo Melo<br />

A proposição que apresenta valor lógico verdadeiro é:<br />

b) se 16 é múltiplo de 2 ou 8 é número primo então 15 é múltiplo de 7.<br />

V ou F então F<br />

V<br />

EXERCÍCIOS<br />

então<br />

F<br />

c) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo.<br />

d) se 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo então 16 é múltiplo de 2.<br />

e) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 ou 8 é número primo.<br />

F


1) Considere os seguintes enuncia<strong>dos</strong>:<br />

16 é múltiplo de 2<br />

15 é múltiplo de 7<br />

8 é número primo<br />

V<br />

F<br />

F<br />

Rodrigo Melo<br />

A proposição que apresenta valor lógico verdadeiro é:<br />

c) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo.<br />

V então F e F<br />

V<br />

EXERCÍCIOS<br />

então<br />

F<br />

d) se 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo então 16 é múltiplo de 2.<br />

e) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 ou 8 é número primo.<br />

F


1) Considere os seguintes enuncia<strong>dos</strong>:<br />

16 é múltiplo de 2<br />

15 é múltiplo de 7<br />

8 é número primo<br />

V<br />

F<br />

F<br />

Rodrigo Melo<br />

A proposição que apresenta valor lógico verdadeiro é:<br />

d) se 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo então 16 é múltiplo de 2.<br />

F e F então V<br />

F<br />

EXERCÍCIOS<br />

então<br />

e) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 ou 8 é número primo.<br />

V<br />

V


1) Considere os seguintes enuncia<strong>dos</strong>:<br />

16 é múltiplo de 2<br />

15 é múltiplo de 7<br />

8 é número primo<br />

V<br />

F<br />

F<br />

Rodrigo Melo<br />

A proposição que apresenta valor lógico verdadeiro é:<br />

e) se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 ou 8 é número primo.<br />

V então F ou F<br />

V<br />

EXERCÍCIOS<br />

então F<br />

F


02. Uma sentença lógica equivalente a<br />

“Se Pedro é economista, então Luisa é solteira.” é:<br />

p então<br />

q<br />

a) Pedro é economista ou Luisa é solteira.<br />

p<br />

v<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

Temos que encontrar essa<br />

sequência de valores lógicos<br />

q<br />

p q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

p v q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

Rodrigo Melo<br />

~p<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

~q<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

Resultado<br />

V<br />

V<br />

V<br />

F


• b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira.<br />

p q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

~p<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

p v<br />

~q<br />

~q<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

p v ~q<br />

V<br />

v<br />

F<br />

F<br />

Não!!!!!!<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

Resultado<br />

V<br />

V<br />

F<br />

V<br />

Rodrigo Melo<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

São equivalentes????


• c) Se Luisa é solteira , Pedro é economista.<br />

p q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

~p<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

q então<br />

p<br />

~q<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

q p<br />

V<br />

F<br />

V<br />

F<br />

Não!!!!!!<br />

V<br />

V<br />

F<br />

F<br />

Resultado<br />

V<br />

V<br />

F<br />

V<br />

Rodrigo Melo<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

São equivalentes????


• d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira.<br />

p q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

~p<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

~q<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

~p então ~q<br />

~p ~q<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

Não!!!!!!<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

Resultado<br />

V<br />

V<br />

F<br />

V<br />

Rodrigo Melo<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

São equivalentes????


• e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista.<br />

p q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

~p<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

~q então ~p<br />

~q<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

~q ~p<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

Resultado<br />

SIM!!!!!!<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

Rodrigo Melo<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

São equivalentes????


Aula 2


PROPOSIÇÃO COMPOSTA<br />

Conjunção Disjunção<br />

p q p ^ q p v q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

V<br />

F<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

V<br />

F<br />

Disjunção<br />

exclusiva<br />

F<br />

V<br />

V<br />

F<br />

Condicional Bicondicional<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

Rodrigo Melo<br />

V<br />

F<br />

F<br />

V


Equivalências<br />

Rodrigo Melo<br />

São proposições cujas tabelas-verdade possuem os<br />

mesmos valores lógicos, ou seja, são iguais.<br />

p → q ~q → ~p<br />

V<br />

V<br />

F<br />

F<br />

CONTRAPOSITIVA<br />

V<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

V<br />

F<br />

V<br />

V<br />

p q<br />

V V<br />

V F<br />

F V<br />

F F<br />

~p<br />

p → q ~q → ~p<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

~q<br />

F<br />

V<br />

F<br />

V


Dizer que Carlos não é pedreiro ou Abel é paulista é, do pont<br />

de vista lógico, o mesmo que dizer que:<br />

a) se Carlos é pedreiro, então Abel é paulista<br />

b) se Abel é paulista, então Carlos é pedreiro<br />

c) se Carlos não é pedreiro, então Abel é paulista<br />

d) se Carlos é pedreiro, então Abel não é paulista<br />

e) se Carlos não é pedreiro, então Abel não é paulista


arlos não é pedreiro ou Abel é paulista<br />

p ou q<br />

Temos que encontrar<br />

essa sequência de<br />

valores lógicos<br />

V<br />

V<br />

V<br />

F<br />

a) se Carlos é pedreiro, então Abel é paulista<br />

~p então q<br />

F<br />

F<br />

V<br />

V<br />

V<br />

F<br />

V<br />

F<br />

são<br />

equivalentes!<br />

V<br />

V<br />

V<br />

F


Expressões<br />

lógicas


1) (CESPE) Considere as seguintes proposições:<br />

A) 3 + 4 = 7 ou 7 – 4 = 3<br />

V ou V<br />

B) 3 + 4 = 7 ou 3 + 4 > 8<br />

C) 3 2 = –1 ou 3 2 = 9<br />

D) 3 2 = –1 ou 3 2 = 1<br />

= V<br />

ou = V<br />

V F<br />

F ou V = V<br />

F F<br />

ou = F<br />

Rodrigo Melo<br />

Nesse caso, entre essas 4 proposições, apenas duas são V.


2) (CESPE) Considere as seguintes proposições:<br />

A) 6 – 1 = 7 ou 6 + 1 > 2<br />

F ou V<br />

B) 6 + 3 > 8 e 6 – 3 = 4<br />

C) 9 × 3 > 25 ou 6 × 7 < 45<br />

= V<br />

e = F<br />

V F<br />

V ou V = V<br />

Rodrigo Melo<br />

D) 5 + 2 é um número primo e todo número primo é ímpa<br />

V<br />

Nesse caso, entre essas 4 proposições, apenas duas são F.<br />

e<br />

CORRETA<br />

F<br />

= F


Exercícios<br />

Rodrigo Melo<br />

(CESPE) Na comunicação, o elemento fundamental é<br />

a sentença, ou proposição simples, constituída<br />

esquematicamente por um sujeito e um predicado,<br />

sempre nas formas afirmativa ou negativa, excluin<strong>dos</strong>e<br />

as interrogativas e exclamativas. Toda proposição<br />

pode ser julgada como falsa (F), ou verdadeira (V),<br />

excluindo-se qualquer outra forma. Novas<br />

proposições são formadas a partir de proposições<br />

simples, com os conectivos “e”, simbolizado por ;<br />

“ou”, simbolizado por ; “se ... então...”, simbolizado<br />

por .


Rodrigo Melo<br />

Usa-se também o modificador “não”, simbolizado por<br />

¬. As proposições são representadas por letras do<br />

alfabeto: A, B, C etc. A seguir são apresentadas as<br />

valorações para algumas proposições compostas a<br />

partir das valorações das proposições A e B que<br />

compõem essas proposições compostas. As<br />

valorações de uma proposição composta compõem a<br />

tabela-verdade da respectiva proposição.


Com base nessas informações, julgue os itens seguintes<br />

1 Considere as seguintes sentenças:<br />

I) O Acre é um estado da Região Nordeste.<br />

II) Você viu o cometa Halley?<br />

III) Há vida no planeta Marte.<br />

IV) Se x < 2, então x + 3 > 1.<br />

Não<br />

Sim<br />

Sim<br />

Rodrigo Melo<br />

Sim<br />

Nesse caso, entre essas 4 sentenças, apenas duas são<br />

proposições.


2) ( ) Há duas proposições no seguinte conjunto de<br />

sentenças:<br />

(I) O BB foi criado em 1980.<br />

Sim<br />

(II) Faça seu trabalho corretamente.<br />

Não<br />

(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade.<br />

Rodrigo Melo<br />

Sim


Negação<br />

Rodrigo Melo


Negação de uma proposição<br />

CONJUNTIVA: ~(p e q)<br />

composta<br />

Rodrigo Melo<br />

Para negarmos uma proposição no formato de conjunção<br />

(p e q), faremos o seguinte:<br />

1º) Negaremos a primeira (~p);<br />

2º) Negaremos a segunda (~q);<br />

3º) Trocaremos e por ou.


Negação de uma proposição<br />

DISJUNTIVA: ~(p ou q)<br />

composta<br />

Rodrigo Melo<br />

Para negarmos uma proposição no formato de disjunção (p ou<br />

q), faremos o seguinte:<br />

1º) Negaremos a primeira (~p);<br />

2º) Negaremos a segunda (~q);<br />

3º) Trocaremos ou por e.


CONDICIONAL: ~(p → q)<br />

1º) Mantém-se a primeira parte ou afirma; e<br />

2º) Nega-se a segunda.<br />

BICONDICIONAL: ~(p ↔ q)<br />

Rodrigo Melo


1) A negação da afirmativa “Me caso ou compro<br />

sorvete.” é<br />

a) me caso e não compro sorvete.<br />

b) não me caso ou não compro sorvete.<br />

c) não me caso e não compro sorvete.<br />

d) não me caso ou compro sorvete.<br />

e) se me casar, não compro sorvete.<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo


2) Negando a sentença “ Se a Nanci está feliz então<br />

está alegre e bonita.”<br />

a) Se a Nanci não está feliz então não está alegre e<br />

nem bonita.<br />

b) Se a Nanci está alegre e bonita então está feliz.<br />

c) Se a Nanci não está feliz então está alegre e bonita.<br />

d) Se a Nanci não está alegre e nem bonita então está<br />

feliz.<br />

e) A Nanci está feliz e não alegre ou não bonita.<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo


3) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e<br />

Alberto é alto, é logicamente equivalente a<br />

dizer que é verdade que:<br />

a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.<br />

b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.<br />

c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.<br />

Rodrigo Melo<br />

d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.<br />

e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é<br />

alto.


Sentenças<br />

abertas<br />

Rodrigo Melo


Sentenças abertas com uma<br />

variável<br />

TAUTOLOGIA<br />

• Uma proposição composta formada por duas ou<br />

mais proposições será dita uma Tautologia se ela<br />

for sempre verdadeira, independentemente <strong>dos</strong><br />

valores lógicos das proposições que a compõem.<br />

Exemplo:<br />

.<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo<br />

• CONTRADIÇÃO<br />

Uma proposição composta formada por duas ou mais<br />

proposições será dita uma contradição se ela for<br />

sempre falsa, independentemente <strong>dos</strong> valores lógicos<br />

das proposições que a compõem.<br />

Exemplo:<br />

• CONTIGÊNCIA<br />

Uma proposição composta será dita uma contingência<br />

sempre que não for uma tautologia nem uma<br />

contradição.


Rodrigo Melo<br />

1) Chama-se tautologia a toda proposição que é<br />

sempre verdadeira, independentemente da verdade <strong>dos</strong><br />

termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é:<br />

a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é<br />

gordo<br />

b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo<br />

c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então<br />

Guilherme é gordo<br />

d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é<br />

alto e Guilherme é gordo<br />

e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo


Rodrigo Melo<br />

a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo<br />

b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo


Rodrigo Melo<br />

c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo<br />

d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e<br />

Guilherme é gordo


Rodrigo Melo<br />

e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo


Rodrigo Melo


Condição suficiente e<br />

condição necessária<br />

Rodrigo Melo<br />

Na condicional a primeira proposição é condição<br />

suficiente para a segunda e a segunda é<br />

condição necessária para a primeira. C.S<br />

p → q<br />

C.N<br />

Exemplo:<br />

Se Andréa e paulista então Andréa é brasileira.


Na bi condicional a primeira proposição é<br />

condição suficiente e necessária para a segunda<br />

e vice versa.<br />

C.S e CN<br />

p ↔ q<br />

C.S e CN<br />

Rodrigo Melo<br />

Exemplo:<br />

Rodrigo é sobrinho de Elisia se somente se Elisia<br />

for irmã de Ecleide, mãe de Rodrigo.


Exemplo:<br />

Se chover então faz frio. Assim sendo:<br />

Rodrigo Melo<br />

a) Chover é condição necessária para fazer frio.<br />

b) Fazer frio é condição suficiente para chover.<br />

c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer<br />

frio.<br />

d) Chover é condição suficiente para fazer frio.<br />

e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para<br />

chover.


Se Marcos não estuda, João não passeia. Logo:<br />

Rodrigo Melo<br />

a) Marcos estudar é condição necessária para João não<br />

passear<br />

b) Marcos estudar é condição suficiente para João<br />

passear.<br />

c) Marcos não estudar é condição necessária para João<br />

não passear.<br />

d) Marcos não estudar é condição suficiente para João<br />

passear.<br />

e) Marcos estudar é condição necessária para João<br />

passear.


Rodrigo Melo


Aula 3<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo<br />

1. Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, o mordomo e o<br />

jardineiro. Sabe-se que o crime foi efetivamente cometido por um<br />

ou por mais de um deles, já que podem ter agido individualmente<br />

ou não. Sabe-se, ainda, que:<br />

•se o cozinheiro é inocente, então o mordomo é culpado;<br />

•ou o jardineiro é culpado ou o mordomo é culpado, mas não os<br />

dois;<br />

•o jardineiro não é inocente.<br />

Logo:<br />

a) o mordomo e o jardineiro são os culpa<strong>dos</strong><br />

b) o cozinheiro e o jardineiro são os culpa<strong>dos</strong><br />

c) somente o mordomo é culpado<br />

d) somente o cozinheiro é inocente<br />

e) somente o jardineiro é culpado


2. Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica. Por<br />

outro lado, se Geografia não é difícil, então Lógica é<br />

difícil. Daí segue-se que, se Artur gosta de Lógica, então:<br />

a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil.<br />

b) Lógica é fácil e Geografia é difícil.<br />

c) Lógica é fácil e Geografia é fácil.<br />

d) Lógica é difícil e Geografia é difícil.<br />

e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil.<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo<br />

3. Se A é alegre então B é boa, se B é boa então C é calma.<br />

Sabe-se que C não é calma, nestas condições pode-se<br />

concluir que:<br />

a) A não é boa.<br />

b) B não é alegre.<br />

c) A não é calma.<br />

d) C não é alegre.<br />

e) A não é alegre.


Rodrigo Melo<br />

4. Considere as seguintes proposições:<br />

p: Eduardo é estudante.<br />

q: Carina é bailarina.<br />

A proposição composta ~(~p q) em linguagem corrente é<br />

a) “Não é verdade que Carina não é bailarina e Eduardo não é<br />

estudante”.<br />

b) “Carina não é bailarina ou Eduardo é estudante”.<br />

c) “Carina não é estudante ou Eduardo é bailarino”.<br />

d) “Não é verdade que Carina é bailarina ou Eduardo é estudante”.<br />

e) “Carina não é bailarina e Eduardo não é estudante”.


Rodrigo Melo<br />

5. Considere a sentença “Se os juros baixarem, haverá<br />

crescimento econômico”.<br />

A CONTRAPOSITIVA dessa sentença é<br />

a) Se os juros não baixarem, não haverá crescimento econômico.<br />

b) Se não houver crescimento econômico, os juros não baixam.<br />

c) Se os juros não baixarem, haverá crescimento econômico.<br />

d) Se houver crescimento econômico, os juros baixam.<br />

e) Se os juros não baixarem, haverá recessão.


Rodrigo Melo<br />

6. A NEGAÇÃO da sentença: “Hortelino saiu sem avisar e foi ao<br />

cinema” é<br />

a) “Hortelino saiu sem avisar e não foi ao cinema”.<br />

b) “Hortelino não saiu sem avisar e não foi ao cinema”.<br />

c) “Hortelino não saiu sem avisar ou não foi ao cinema”.<br />

d) “Hortelino não saiu sem avisar e foi ao cinema”.<br />

e) “Hortelino saiu sem avisar ou não foi ao cinema”.


7. Sejam as declarações:<br />

Se ele me ama então ele casa comigo.<br />

Se ele casa comigo então não vou trabalhar.<br />

Ora, se vou ter que trabalhar podemos concluir que:<br />

a) Ele é pobre mas me ama.<br />

b) Ele é rico mas é pão duro.<br />

c) Ele não me ama e eu gosto de trabalhar.<br />

d) Ele não casa comigo e não vou trabalhar.<br />

e) Ele não me ama e não casa comigo.<br />

Rodrigo Melo


8. Sejam as declarações:<br />

Se o governo é bom então não há desemprego.<br />

Se não há desemprego então não há inflação.<br />

Ora, se há inflação podemos concluir que:<br />

a) A inflação não afeta o desemprego.<br />

b) Pode haver inflação independente do governo.<br />

c) O governo é bom e há desemprego.<br />

d) O governo é bom e não há desemprego.<br />

e) O governo não é bom e há desemprego.<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo<br />

9. Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em<br />

um teatro. Tânia sempre fala a verdade; Janete às vezes fala a verdade;<br />

e Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda diz:<br />

“Tânia é quem está sentada no meio”. A que está sentada no meio diz:<br />

“Eu sou Janete”. Finalmente, a que está sentada à direita diz: “Angélica é<br />

quem está sentada no meio”. A que está sentada à esquerda, a que está<br />

sentada no meio e a que está sentada à direita são, respectivamente:<br />

a) Janete, Tânia e Angélica<br />

b) Janete, Angélica e Tânia<br />

c) Angélica, Janete e Tânia<br />

d) Angélica, Tânia e Janete<br />

e) Tânia, Angélica e Janete


10. Se Bia briga com Lara, então Lara vai ao teatro. Se Lara vai ao teatro,<br />

então Sandra fica em casa. Se Sandra fica em casa, então Bruno briga<br />

com Sandra. Ora, Bruno não briga com Sandra. Logo...<br />

a) Sandra não fica em casa e Bia não briga com Lara.<br />

b) Sandra fica em casa e Lara vai ao teatro.<br />

c) Sandra não fica em casa e Lara vai ao teatro.<br />

d) Lara vai ao teatro e Bia briga com Lara.<br />

e) Lara não vai ao teatro e Bia briga com Lara.


11. Rafael quer ir ao teatro assistir a peça “Noviça Rebelde”, mas não<br />

tem certeza se a mesma está sendo exibida. Seus amigos, Luana, Luis e<br />

Ivan têm opiniões discordantes sobre se a peça está ou não em cartaz.<br />

Se Julia estiver certa, então Ivan está enganado. Se Ivan estiver<br />

enganado, então Luis está enganado. Se Luis estiver enganado, então a<br />

peça não está sendo exibida. Ora, ou a peça “Noviça Rebelde” está<br />

sendo exibida, ou Rafael não ira ao teatro. Verificou-se que Julia está<br />

certa. Logo,<br />

a) A peça “Noviça Rebelde” está sendo exibida.<br />

b) Luis e Ivan não estão engana<strong>dos</strong>.<br />

c) Ivan está enganado, mas Luis não.<br />

d) Luis está enganado, mas Ivan não.<br />

e) Rafael não irá ao teatro.


12. Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu,<br />

Lauro falou a verdade. Se Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta<br />

sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo,<br />

a) Nestor e Júlia disseram a verdade<br />

b) Nestor e Lauro mentiram<br />

c) Raul e Lauro mentiram<br />

d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade<br />

e) Raul e Júlia mentiram.


(CESPE) Na lógica sentencial, denomina-se proposição uma<br />

frase que pode ser julgada como verdadeira (V) ou falsa (F),<br />

mas não, como ambas. Assim, frases como “Como está o<br />

tempo hoje?” e “Esta frase é falsa” não são proposições<br />

porque a primeira é pergunta e a segunda não pode ser<br />

nem V nem F. As proposições são representadas<br />

simbolicamente por letras maiúsculas do alfabeto — A, B, C<br />

etc. Uma proposição da forma “A ou B” é F se A e B forem<br />

F, caso contrário é V; e uma proposição da forma “Se A<br />

então B” é F se A for V e B for F, caso contrário é V. Um<br />

raciocínio lógico considerado correto é formado por uma<br />

seqüência de proposições tais que a última proposição é<br />

verdadeira sempre que as proposições anteriores na<br />

seqüência forem verdadeiras.<br />

Considerando as informações contidas no texto acima,


13) ( ) É correto o raciocínio lógico dado pela seqüência de<br />

proposições seguintes:<br />

Se Antônio for bonito ou Maria for alta, então José será aprovado<br />

no concurso.<br />

Maria é alta.<br />

Portanto José será aprovado no concurso.<br />

14) ( ) É correto o raciocínio lógico dado pela seqüência de<br />

proposições seguintes:<br />

Se Célia tiver um bom currículo, então ela conseguirá um<br />

emprego.<br />

Ela conseguiu um emprego.<br />

Portanto, Célia tem um bom currículo.


Aula 4<br />

Rodrigo Melo


Proposições categóricas<br />

São quatro proposições categóricas possíveis. As<br />

proposições categóricas serão classificadas em:<br />

- Universais<br />

- Particulares<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo<br />

As proposições universais são aquelas em que o<br />

predicado refere-se à totalidade do conjunto.<br />

Exemplo:<br />

“To<strong>dos</strong> os homens são inteligentes.”<br />

Na proposição acima observamos que é universal<br />

onde englobam to<strong>dos</strong> os homens sem exceção,<br />

e que pode ser representado como:<br />

“Todo S é P”


As proposições particulares são aquelas em que o<br />

predicado refere-se apenas a uma parte do<br />

conjunto.<br />

Exemplo:<br />

“Alguns homens são inteligentes.”<br />

Rodrigo Melo<br />

Já nesta outra proposição acima, não são incluí<strong>dos</strong><br />

to<strong>dos</strong> os homens, só uma parte deles, que pode ser<br />

representado como:<br />

“Alguns S é P.”


Esses tipos de proposições também podem ser<br />

classifica<strong>dos</strong> em:<br />

- afirmativas (exemplo anterior)<br />

- negativas<br />

No caso da negativa podemos ter:<br />

“Nenhum homem é inteligente”<br />

Na proposição acima ela é universal negativa e<br />

simbolizamos por:<br />

“Nenhum S é P.”


- Outro exemplo:<br />

“Alguns homens não são inteligentes.”<br />

Ela é particular e negativa que poder ser representada<br />

por:<br />

“Algum S não é P.”


• Com isso podemos resumir essas<br />

Afirmativa Negativa<br />

Universal (A) Todo S é P (E) Nenhum S é P.<br />

Particular<br />

Rodrigo Melo<br />

(I) Algum S é P (O) Alguns S não é<br />

P.


(A) Todo S é P.<br />

(E) Nenhum S é P.<br />

Diagrama<br />

(I) Algum S é P.<br />

Rodrigo Melo<br />

(O)Algum S não é P.


Argumento<br />

Lógica da Argumentação<br />

Rodrigo Melo<br />

É um conjunto de proposições com uma estrutura<br />

lógica que podem ter como conseqüência outra<br />

proposição. Ou seja, conjunto de proposições p1, p2,<br />

p3, ..., pn que tem como conseqüência outra<br />

proposição r.<br />

As proposições p1, p2, p3, ..., pn serão<br />

chama<strong>dos</strong> de premissas do argumento, e a<br />

proposição r de conclusão do argumento.


Exemplo:<br />

Rodrigo Melo<br />

p1: Se eu passar no concurso então irei trabalhar.<br />

p2: Passei no concurso.<br />

r: Irei trabalhar


Validade ou Invalidade<br />

Rodrigo Melo<br />

Validade de um argumento<br />

Para um argumento ser válido a verdade das<br />

premissas deve garantir a verdade da conclusão do<br />

argumento. Significa dizer que jamais deverá ter uma<br />

conclusão falsa, independente da validade de suas<br />

premissas.<br />

Exemplo:<br />

To<strong>dos</strong> os peixes tem asas. (F)<br />

To<strong>dos</strong> os pássaros são peixes. (F)<br />

To<strong>dos</strong> os pássaros tem asas. (V)


Invalidade de um argumento<br />

Para um argumento inválido, quando há possibilidade<br />

de suas premissas serem verdadeiras e sua<br />

conclusão falsa, ou seja, a verdade de suas<br />

premissas não é suficiente para garantir a verdade da<br />

conclusão.<br />

Exemplos:<br />

To<strong>dos</strong> os cachorros são animais. (V)<br />

To<strong>dos</strong> os gatos animais. (V)<br />

To<strong>dos</strong> os cachorros são gatos. (F)<br />

Rodrigo Melo


To<strong>dos</strong> os alunos do curso passaram.<br />

Daniel não é aluno do curso.<br />

Portanto, Daniel não passou.<br />

Rodrigo Melo


Rodrigo Melo<br />

ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS<br />

Os argumentos também podem ser classifica<strong>dos</strong> em:<br />

- dedutivos<br />

- indutivo<br />

O argumento dedutivo será quando suas premissas<br />

fornecerem prova conclusiva da veracidade da<br />

conclusão.<br />

Já o argumento indutivo quando possui informações<br />

que ultrapassam as fornecidas nas premissas.


ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS<br />

Exemplos:<br />

Argumento dedutivo<br />

Todo ser humano tem pai.<br />

To<strong>dos</strong> os homens são humanos<br />

To<strong>dos</strong> os homens têm pai.<br />

Rodrigo Melo<br />

Argumento indutivo<br />

O Botafogo é um ótimo time de futebol.<br />

O Vasco é um ótimo time de futebol.<br />

O Fluminense é um ótimo time de futebol.<br />

To<strong>dos</strong> os times brasileiros são ótimos times de futebo


ARGUMENTO DEDUTIVO VÁLIDOS<br />

Rodrigo Melo<br />

Lembrando que argumentos váli<strong>dos</strong> ou inváli<strong>dos</strong><br />

aplica-se apenas aos argumentos dedutivos, e<br />

que a validade depende apenas da forma do<br />

argumento e não <strong>dos</strong> valores das premissas.<br />

Afirmação do antecedente ou Modus ponens<br />

Se eu passar no concurso então irei trabalhar.<br />

Passei no concurso.<br />

Irei trabalhar


ARGUMENTO DEDUTIVO VÁLIDOS<br />

Rodrigo Melo<br />

Negação do conseqüente ou Modus tollens<br />

Uma equivalência específica vista anteriormente<br />

de uma condicional é chamada de contra<br />

positiva.<br />

p→q = ~q→ ~p<br />

Exemplo:<br />

Se ela me ama, então casa comigo.<br />

Não casa comigo.<br />

Então ela não me ama.


Dilema<br />

Este argumento ocorre quando alguém é forçado a escolher entre<br />

duas alternativas indesejáveis.<br />

Exemplo:<br />

Maria inscreveu-se no concurso do TRT, porém não gostaria de sa<br />

do Rio de Janeiro, e seus colegas de trabalho estão torcendo po<br />

ela.<br />

Eis o dilema de Maria:<br />

- Se Maria passar no concurso vai ter que ir embora do Rio de<br />

Janeiro.<br />

- Se Maria não passar no concurso ficará com vergonha diante <strong>dos</strong><br />

colegas de trabalho.<br />

Portanto: Ou Maria vai embora do Rio de Janeiro ou Maria ficará<br />

com vergonha diante <strong>dos</strong> colegas de trabalho


ARGUMENTO DEDUTIVO INVÁLIDO<br />

É a combinação da verdade com falsidade das<br />

premissas de qualquer maneira com a verdade ou<br />

falsidade da conclusão. Lembrando que as premissas<br />

não sustentam a conclusão.<br />

Exemplo:<br />

To<strong>dos</strong> os mamíferos são mortais.(V)<br />

To<strong>dos</strong> os cachorros são mortais.(V)<br />

To<strong>dos</strong> os cachorros são mamíferos.(V)<br />

Este argumento tem a seguinte forma:<br />

To<strong>dos</strong> os A são B.<br />

To<strong>dos</strong> o C são B.<br />

To<strong>dos</strong> os C são A.


ARGUMENTO DEDUTIVO<br />

INVÁLIDO<br />

Podemos observar que é um argumento inválido,<br />

pois suas premissas não sustentam a<br />

conclusão. Então to<strong>dos</strong> os argumentos inváli<strong>dos</strong><br />

chamaremos de falácias. Para compreender<br />

melhor basta substituir: A por humanos, B por<br />

mortais e C por cachorros. Logo teremos:<br />

To<strong>dos</strong> os humanos são mortais.(V)<br />

To<strong>dos</strong> o cachorros são mortais.(V)<br />

To<strong>dos</strong> os cachorros são humanos.(F)


SILOGISMO<br />

É o argumento formado por duas premissas e uma<br />

conclusão. No silogismo teremos três termos:<br />

- Termo menor: sujeito da conclusão<br />

- Termo médio: é o termo que aparece uma vez<br />

em cada premissa e não aparece na conclusão.<br />

- Termo maior: predicado da conclusão<br />

Adotaremos a premissa maior a que contém o<br />

termo maior e a premissa menor a que contém<br />

o termo menor


SILOGISMO<br />

Exemplo:<br />

• Todas as mulheres são bonitas.<br />

• Todas as princesas são mulheres.<br />

• Todas as princesas são bonitas<br />

- Termo menor: as princesas<br />

- Termo médio: mulheres<br />

- Termo maior: bonitas<br />

- Premissa menor: todas as princesas são<br />

mulheres<br />

- Premissa maior: todas as mulheres são bonitas


Regras para a validade de um<br />

Silogismo<br />

1) Todo silogismo deve conter apenas três termos;<br />

2) O termo médio deve ser universal pelo menos uma vez;<br />

3) O termo médio não pode constar na conclusão;<br />

4) Nenhum silogismo que tenha suas premissas negativas é<br />

válido;<br />

5) De duas premissas particulares não poderá ter uma<br />

conclusão;<br />

6) Se há uma premissa particular a conclusão será<br />

particular;<br />

7) Se há uma premissa particular negativa a conclusão será<br />

particular .negativa


EXERCÍCIOS<br />

1.Verifique a validade das seguintes argumentações. Se<br />

ela for válida indique por “v”, se for não válida<br />

indique por “nv”.<br />

a) Toda pessoa persistente acaba vencendo. Ora, você<br />

certamente vencerá. Logo, você é persistente. nv<br />

b) Todo alemão é inteligente. Ora, Fritz é alemão. Logo,<br />

ele é inteligente.v


c) Todo macaco é animal. Ora, homem é animal. Logo,<br />

homem é macaco.nv<br />

d) Você é um patinho. Ora, a mãe do patinho é uma<br />

pata. Logo, a sua mãe é uma pata.v


2.(CESPE) Considerando que uma argumentação é<br />

correta quando, partindo-se de proposições<br />

presumidamente verdadeiras, se chega a conclusões<br />

também verdadeiras, julgue o próximo item. Suponha-se<br />

que as seguintes proposições sejam verdadeiras.<br />

I Todo brasileiro é artista.<br />

II Joaquim é um artista.<br />

Nessa situação, se a conclusão for “Joaquim é<br />

brasileiro”, então a argumentação é correta.( E )


3.Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum G<br />

é R”, então é necessariamente verdadeiro que:<br />

*a) algum A não é G<br />

b) algum A é G.<br />

c) nenhum A é G<br />

d) algum G é A<br />

e) nenhum G é A


4.Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabese,<br />

também, que todo B é C. Segue-se, portanto,<br />

necessariamente que<br />

a) todo C é B<br />

b) todo C é A<br />

*c) algum A é C<br />

d) nada que não seja C é A<br />

e) algum A não é C


5.To<strong>dos</strong> os médicos são obesos. Nenhum obeso sabe nadar.<br />

Segue-se que:<br />

a) Algum médico não é obeso<br />

b) Algum médico sabe nadar<br />

c) Nenhum médico sabe nadar<br />

d) Nenhum médico é obeso<br />

e) Algum obeso sabe nadar


6.(CESPE) – Das premissas:<br />

A: “Nenhum herói é covarde.”<br />

B: Alguns solda<strong>dos</strong> são covardes.”<br />

Pode-se corretamente concluir que:<br />

a) alguns heróis são solda<strong>dos</strong>.<br />

b) alguns solda<strong>dos</strong> são heróis.<br />

c) nenhum herói é soldado.<br />

*d) alguns solda<strong>dos</strong> não são heróis.<br />

e) nenhum soldado é herói.


7.Em uma pequena comunidade, sabe-se que: "nenhum<br />

filósofo é rico" e que "alguns professores são ricos".<br />

Assim, pode-se afirmar, corretamente, que nesta<br />

comunidade<br />

a) alguns filósofos são professores<br />

b) alguns professores são filósofos<br />

c) nenhum filósofo é professor<br />

*d) alguns professores não são filósofos<br />

e) nenhum professor filósofo


8.(CESPE) A forma de uma argumentação lógica<br />

consiste de uma seqüência finita de premissas seguida<br />

por uma conclusão. Há formas de argumentação lógica<br />

consideradas válidas e há formas consideradas<br />

inválidas. No quadro abaixo, são apresentadas duas<br />

formas de argumentação lógica, uma de cada tipo<br />

citada, em que “~” é o símbolo de negação.


A respeito dessa classificação, julgue os itens seguintes.<br />

a) A seguinte argumentação é inválida.<br />

Premissa 1:Todo funcionário que sabe lidar com<br />

orçamento conhece contabilidade.<br />

Premissa 2: João é funcionário e não conhece<br />

contabilidade.<br />

Conclusão: João não sabe lidar com orçamento.E


) A seguinte argumentação é válida.<br />

Premissa 1: Toda pessoa honesta paga os impostos<br />

devi<strong>dos</strong>.<br />

Premissa 2: Carlos paga os impostos devi<strong>dos</strong>.<br />

Conclusão: Carlos é uma pessoa honesta.E


9.Se é verdade que “Alguns B são R” e que “Nenhum Z é R”,<br />

então é necessariamente verdadeiro que:<br />

a) algum B não é Z<br />

b) algum B é Z<br />

c) nenhum B é Z<br />

d) algum Z é B<br />

e) nenhum Z é B


10. Se for verdade que “Nenhum hexágono é icoságono” e que<br />

“Nenhum eneágono é icoságono”, então é necessariamente<br />

verdadeiro que:<br />

a) algum hexágono não é eneágono<br />

b) algum hexágono é eneágono<br />

c) nenhum hexágono é eneágono<br />

d) algum eneágono é hexágono<br />

e) não se pode tirar conclusão


Aula 5<br />

Rodrigo Melo


Fatorial e o Principio<br />

Fundamental da<br />

Contagem<br />

Professor Rodrigo Melo


Fatorial<br />

Sendo n um número natural maior que um (1), podemos definir<br />

como fatorial de n (n!) o número:<br />

Lembrando que n N (n pertence aos números naturais) e<br />

n 1 ( n maior que 1 ).<br />

O símbolo n! (lê-se: fatorial de n ou n fatorial.)<br />

Exemplos:<br />

7! =<br />

6! =<br />

3! =<br />

7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5040<br />

6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1= 720<br />

3 . 2 . 1 = 6<br />

Observação:<br />

Por definição, para 0!=1 e 1! = 1


PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA<br />

CONTAGEM<br />

Por este meio pode-se determinar quantas vezes, de modo<br />

diferente, um acontecimento pode ocorrer. Ou seja, é um<br />

princípio combinatório que indica de quantas formas se pode<br />

escolher um elemento de cada um de n conjuntos finitos. Se o<br />

primeiro conjunto tem k1 elementos, o segundo tem k2<br />

elementos, e assim sucessivamente, então o número total T de<br />

escolhas é dado por:<br />

T = k1 . k2 . k3 . ... kn


Princípio da Multiplicação<br />

Se uma decisão d1 pode ser tomada de x maneiras e uma<br />

decisão d2 puder ser tomada de y maneiras então as decisões<br />

d1 e d2 podem ser tomadas de (x.y) maneiras.<br />

Exemplos:<br />

1) Uma homem possui quatro camisas e três calças. De quantos<br />

mo<strong>dos</strong> diferentes ele poderá se vestir?<br />

Solução<br />

Escolha de uma calça: 3 possibilidades<br />

Escolha de uma camisa: 4 possibilidades<br />

Total: 3 x 4 = 12 combinações<br />

A escolha de uma calça poderá ser feita de três maneiras diferentes, onde cada<br />

calça poderá ser combinada com as quatro camisas.


Exemplo 2:<br />

Para fazer uma viagem Rio - São Paulo - Rio, posso usar como<br />

meio de transporte o trem, o ônibus ou o avião. De quantos<br />

mo<strong>dos</strong> posso escolher os transportes se não desejo usar na<br />

volta o meio de transporte usado na ida?<br />

Solução<br />

Há três mo<strong>dos</strong> de escolher o transporte de ida. Depois<br />

disso, há duas alternativas para a volta. A resposta é 3 x 2= 6<br />

mo<strong>dos</strong>.


Princípio da Adição<br />

Se A e B são eventos disjuntos com n1 e n2 possibilidades,<br />

respectivamente, então o número de possibilidades para o<br />

evento A ou B é n1 + n2.<br />

Exemplo:<br />

1) Quantos números de quatro dígitos começam com 4 ou 5?<br />

Solução<br />

Podemos considerar dois casos disjuntos:<br />

- números que começam por 4 =1x10x10x10 possibilidades<br />

- números que começam por 5 = 1x10x10x10 possibilidades e<br />

Então temos um total de 2x10x10x10 possibilidades, pois (1x10x10x10) +<br />

(1x10x10x10)= 2x10x10x10.


PERMUTAÇÃO<br />

São agrupamentos com n elementos, de forma que os n<br />

elementos sejam distintos entre si pela ordem. As permutações<br />

podem ser simples, com repetição ou circulares.<br />

Permutação Simples<br />

Permutações simples de n elementos distintos são os<br />

agrupamentos forma<strong>dos</strong> com to<strong>dos</strong> os n elementos e que<br />

diferem uns <strong>dos</strong> outros pela ordem de seus elementos.<br />

P n = n!


PERMUTAÇÃO<br />

Exemplo:<br />

Quantos números de 5 algarismos distintos podemos formar com<br />

os algarismos 1,2,3,4,5?<br />

Solução<br />

P5=5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120<br />

Logo, podemos formar 120 números


Permutação com Repetição<br />

Se entre os n elementos de um conjunto existem a elemento<br />

repeti<strong>dos</strong>, b elementos repeti<strong>dos</strong>, c elementos repeti<strong>dos</strong> e assim<br />

sucessivamente, o número total de permutações que podemos<br />

formar é dado por:<br />

Exemplo:<br />

Quantos são os anagramas da palavra:<br />

a) ELEGER<br />

b) CANDIDATA


Permutação Circular<br />

Chamamos de Permutação Circular a disposição <strong>dos</strong><br />

elementos de um conjunto ao redor de um circulo. Para<br />

determinarmos o número de disposições possíveis basta utilizar<br />

expressão abaixo:<br />

Pc = (n-1)!<br />

Exemplo:<br />

1) De quantas formas podemos colocar quatro pessoas em uma<br />

mesa circular?<br />

Solução<br />

Pc = (4-1)! = 3! = 3 . 2 . 1 = 6 arrumações possíveis


Arranjo Simples<br />

- não há repetição de elementos;<br />

- a ordem <strong>dos</strong> elementos é considerada um novo agrupamento;<br />

- Lê-se: arranjo de n elementos toma<strong>dos</strong> p a p.<br />

An, p<br />

n!<br />

<br />

( n p)!<br />

OBS: To<strong>dos</strong> os problemas de Arranjo Simples também poderão se<br />

resolvi<strong>dos</strong> pelo Princípio Multiplicativo.<br />

Exemplo:<br />

Seja o conjunto A ={1,2,3}. Quantos números com 2 algarismos<br />

distintos podemos formar com os elementos de A?


Combinação Simples<br />

- não há repetição de elementos;<br />

- a ordem <strong>dos</strong> elementos não é considerada um novo<br />

agrupamento;<br />

- Lê-se: combinação de n elementos toma<strong>dos</strong> p a p.<br />

C<br />

n, p<br />

n!<br />

<br />

( n p)! p!<br />

Exemplo:<br />

Quantas duplas distintas podemos formar com 3 pessoas A, B , C?


Arranjo com Repetição<br />

- há repetição de elementos;<br />

- a ordem <strong>dos</strong> elementos é considerada um novo agrupamento;<br />

Exemplo:<br />

Seja o conjunto A ={1,2,3}. Quantos números com 2 algarismos<br />

distintos podemos formar com os elementos de A admitindo<br />

repetições?


Combinação com Repetição<br />

- há repetição de elementos;<br />

- a ordem <strong>dos</strong> elementos não é considerada um novo<br />

agrupamento;


Combinação com Repetição<br />

Exemplo:<br />

1) Um menino está em um parque de diversões e resolve comprar<br />

dois bilhetes. No parque há 4 tipos de brinque<strong>dos</strong>:<br />

C -- chapéu mexicano<br />

F -- trem fantasma<br />

M – montanha russa<br />

R – roda gigante<br />

O menino pode comprar dois bilhetes do mesmo tipo, se ele quiser<br />

ir duas vezes no mesmo brinquedo. Nessas condições, qual é o<br />

número total de possibilidades de compra <strong>dos</strong> bilhetes?


FIM

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