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A rota migratória de larvas de D. renale, do estômago até o rim (normalmente o<br />
direito), já foi objeto de diversas teorias. Segundo HALLBERG (1953), a larva penetra<br />
na parede do duodeno e passa para a cavidade abdominal antes de entrar, como<br />
adulto, no rim direito. Já, em infecção experimental, MACE e ANDERSON (1975)<br />
verificaram que a larva penetra na parede estomacal e passa através do fígado e da<br />
cavidade abdominal antes de entrar, como adulto, no rim direito. Características<br />
anatômicas do hospedeiro podem influenciar na rota migratória. Em M. vison, o<br />
estômago, o lobo direito do fígado, a primeira porção do duodeno e o rim direito são<br />
muito próximos. HALLBERG (1953) e MACE e ANDERSON (1975) postulam que essa<br />
proximidade pode contribuir para o fato de 85% das infecções nesta espécie<br />
envolverem o rim direito. Nos cães, esses mesmos órgãos estão menos próximos. Esse<br />
fator talvez contribua para uma maior percentagem de D. renale na cavidade abdominal<br />
em cães, quando comparados com M. vison (HALLBERG, 1953). FERREIRA NETO et<br />
al. (1972) sugeriram que o rim direito pode ser o mais acometido, por tropismo do<br />
próprio parasito.<br />
O período pré-patente é de 135 dias, em cães, e 154 dias em M. vison (MACE e<br />
ANDERSON, 1975). Para ACHA e SZYFRES (1986), esse período é de três meses e<br />
meio a seis meses. A longevidade deste parasito, bem como o período de patência no<br />
hospedeiro definitivo, são desconhecidos. Entretanto Karmanova, em 1968 (citado por<br />
MEASURES, 2001), relatou que este parasito pode sobreviver por três a cinco anos no<br />
hospedeiro definitivo.<br />
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