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Na dioctofimatose, a radiografia e a ultrassonografia da região abdominal são<br />
importantes, pois permitem identificar alterações no trato urinário e nos outros órgãos.<br />
Ocasionalmente, o D. renale adulto pode ser visualizado nesses exames.<br />
A radiografia e a urografia excretora proporcionam informações precisas acerca<br />
das dimensões renais, podendo, assim, revelar a presença de um rim hipertrofiado ou a<br />
dificuldade do rim parasitado em eliminar a substância contrastante (MEASURES,<br />
2001).<br />
A ultrassonografia em corte transversal dos rins é um método que pode sugerir a<br />
presença do D. renale no parênquima renal, pela visualização da arquitetura anatômica<br />
do rim parasitado, que pode se apresentar distorcida, e pela detecção de estruturas<br />
arredondadas, com uma fina camada externa hiperecoica e centro hipoecoico, não<br />
apresentando estruturas que caracterizem um rim (Figura 1.2). No rim oposto ao<br />
parasitado, pode-se observar um aumento de volume (COSTA et al., 2004; OLIVEIRA<br />
et al., 2005).<br />
Larvas similares àquelas de terceiro estádio de D. renale têm sido descritas a<br />
partir de nódulos subcutâneos de seres humanos (GUTIERREZ et al., 1989; URANO et<br />
al., 2001). A identificação de larvas de D. renale, principalmente quanto à histologia, é<br />
problemática, uma vez que podem ser confundidas com larvas de Eustrongylides spp.<br />
Já os caracteres morfológicos permitem a distinção entre larvas de Eustrongylides spp.<br />
e Dioctophyme spp. (MEASURES, 2001).<br />
A B<br />
Figura 1.2. Métodos diagnósticos de dioctofimatose canina. A) Ovos em sedimento urinário<br />
(640x). B) Ultrassonografia apresentando cortes transversais do parasito.<br />
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