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Dias & Grifith (1998) indicam uma série de atributos para definição de<br />

alterações do solo, no sentido da perda de condições originais favoráveis para o<br />

suporte e desenvolvimento de espécies vegetais, resultando no processo de<br />

degradação. Entre eles, destacam-se profundidade do solo, textura, densidade do<br />

solo, capacidade de retenção de água (indicadores físicos), carbono orgânico total,<br />

pH, nitrogênio, condutividade elétrica, fósforo e potássio (indicadores químicos) e<br />

taxa de respiração (indicador biológico).<br />

Segundo Islam & Weil (2000), os possíveis indicadores da qualidade do solo<br />

podem ser divididos em três grupos, a saber: 1) efêmeros, cujas alterações se dão<br />

rapidamente no tempo de acordo com o manejo, como a acidez, a disponibilidade de<br />

nutrientes e a compactação do solo, 2) intermediários, que dependem da influência<br />

dos processos que ocorrem no solo, tais como teor de carbono orgânico total,<br />

agregação e biomassa microbiana e, 3) permanentes, que são inerentes às<br />

características do solo, como profundidade, textura e mineralogia.<br />

No monitoramento da qualidade do solo, os atributos usados como<br />

indicadores de mudanças devem ser sensíveis ao manejo numa escala de tempo<br />

que permita a verificação (DORAN & PARKIN, 1994). Os atributos considerados<br />

indicadores de mudanças na qualidade do solo devem ter a capacidade de serem<br />

sensíveis ao manejo numa escala de tempo que permita a verificação de suas<br />

alterações (ISLAM & WEIL, 2000). Embora, quantificar a qualidade do solo não é<br />

tarefa fácil; a dificuldade advém do fato de que a qualidade do solo depende de suas<br />

propriedades intrínsecas, de suas interações com o ecossistema e, ainda, de<br />

prioridades de uso, influenciadas inclusive, por aspectos socioeconômicos e políticos<br />

(COSTA et al.,2006).<br />

Essa avaliação é complexa e deve ser realizada em função de um conjunto<br />

de indicadores específicos, denominados atributos e suas inter-relações, já que se<br />

tem verificado que indicadores isolados não são suficientes para explicar a perda ou<br />

o ganho potencial dos cultivos de determinado solo. Observa-se que, com o<br />

aumento do conhecimento dos sistemas conservacionistas, verifica-se a<br />

necessidade da utilização de um conjunto de indicadores e, eventualmente, a<br />

inclusão deles em um modelo de avaliação da qualidade do solo (NICOLODI, 2006).<br />

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