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APRESENTAÇÃO DO<br />

JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

DECOMTEC - Departamento de<br />

Competitividade e Tecnologia<br />

28 de novembro de 2011


Estrutura<br />

1. Problema: elevada taxa de juros da dívida<br />

pública do Brasil<br />

2. Efeitos danosos da SELIC alta<br />

3. Oportunidade de redução da SELIC<br />

3.1. Benefícios<br />

3.2. Aspetos estruturais<br />

3.3. Aspetos conjunturais<br />

4. JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

2


Estrutura<br />

1. Problema: elevada taxa de juros da dívida<br />

pública do Brasil<br />

2. Efeitos danosos da SELIC alta<br />

3. Oportunidade de redução da SELIC<br />

3.1. Benefícios<br />

3.2. Aspetos estruturais<br />

3.3. Aspetos conjunturais<br />

4. JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

3


A taxa de juros da dívida pública no Brasil tem sido<br />

muito acima da observada em todas as regiões do<br />

mundo, mesmo com as recentes reduções na SELIC<br />

TÍTULOS PÚBLICOS - Comparação de Taxas de Juros Reais- 2004-11<br />

(em % a.a.)<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0,6<br />

-<br />

(2)<br />

(4)<br />

(6)<br />

jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11<br />

* Valores acumulados em 12 meses.<br />

Fonte: FMI, elaboração FIESP.<br />

DECOMTEC<br />

Brazil<br />

Europa<br />

América do Norte<br />

Ásia<br />

Leste Europeu<br />

04 05 06 07 08 09 10 11<br />

4,4<br />

-0,2<br />

-1,6<br />

-2,0<br />

-2,0<br />

4


Tanto em termos nominais, como em termos reais, é<br />

difícil apontar país com taxas de juros básicas tão<br />

elevadas como a brasileira<br />

DECOMTEC<br />

5


Estrutura<br />

1. Problema: elevada taxa de juros da dívida<br />

pública do Brasil<br />

2. Efeitos danosos da SELIC alta<br />

3. Oportunidade de redução da SELIC<br />

3.1. Benefícios<br />

3.2. Aspetos estruturais<br />

3.3. Aspetos conjunturais<br />

4. JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

6


A SELIC segura o investimento. Conforme ela<br />

se reduziu, o investimento foi incentivado.<br />

DECOMTEC<br />

7


O alto nível da SELIC torna muito alto o custo<br />

do capital de giro para as empresas<br />

DECOMTEC<br />

INDÚSTRIA – Decomposição do custo do capital de giro – 2007 e 2011 (até set.)<br />

(Em R$ bilhões de 2007)<br />

Selic: efeito<br />

no custo de<br />

capital de 3°s<br />

mas também<br />

no capital<br />

próprio<br />

Spread<br />

bancário<br />

1 2 1 3 2 4 3<br />

Recursos<br />

Próprios<br />

Fonte: FIESP; elaboração DECOMTEC/FIESP.<br />

2007 2011<br />

Recursos<br />

Onerosos<br />

Total<br />

+ 52,9%<br />

- 2,1%<br />

Total<br />

34,8%<br />

65,2%<br />

8


O custo do capital de giro se reflete no preço dos<br />

produtos industrializados, ou seja, o alto nível da SELIC<br />

encarece os preços internos<br />

Direto<br />

Indireto<br />

(cascata)<br />

Outros Capital de Giro<br />

Taxa de Custo do Capital de Giro<br />

Juros no Valor da Produção<br />

Direto Indireto Total<br />

(%a.a.) (%) (%) (%)<br />

Brasil 16,15% 2,89% 3,78% 6,67%<br />

Benchmarks 4,51% 0,84% 1,13% 1,97%<br />

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.<br />

Total<br />

Capital<br />

de Giro<br />

Outros<br />

DECOMTEC<br />

INDÚSTRIA – Custo do Capital de Giro no Preço – 2007 e 2011 (até set.)<br />

(em %)<br />

4,6 p.p.<br />

2011<br />

Benchmark de países: Chile, Itália, Japão, Malásia e Noruega.<br />

Em 2011 o<br />

custo do<br />

capital de<br />

giro foi 7,5%<br />

do preço dos<br />

produtos<br />

industrializados<br />

Juro PJ: 2007 = 23,1% a.a.<br />

2011 = 29,6% a.a.<br />

O alto custo do capital de giro<br />

afeta sobretudo as MPMI´s<br />

9


O diferencial de juros, descontado o risco<br />

Brasil, tem aumentado, principalmente depois<br />

da crise de 2008<br />

Bônus da Selic: diferencial de juros<br />

20,00<br />

18,00<br />

16,00<br />

14,00<br />

12,00<br />

10,00<br />

8,00<br />

6,00<br />

4,00<br />

2,00<br />

0,00<br />

jan/04<br />

mai/04<br />

set/04<br />

jan/05<br />

mai/05<br />

Bônus<br />

da Selic<br />

set/05<br />

jan/06<br />

mai/06<br />

set/06<br />

jan/07<br />

Selic<br />

mai/07<br />

set/07<br />

jan/08<br />

mai/08<br />

set/08<br />

Fontes: BCB, FMI e Bond Market Information; Elaboração: DECOMTEC/FIESP<br />

Risco Brasil (EMBI+)<br />

Diferencial de inflação (BRxEUA)<br />

Taxa de juros EUA (% ao ano)<br />

jan/09<br />

mai/09<br />

set/09<br />

jan/10<br />

DECOMTEC<br />

mai/10<br />

set/10<br />

jan/11<br />

mai/11<br />

set/11<br />

10


O aumento do diferencial de juros (descontados o risco<br />

Brasil e o diferencial de inflação) contribuiu para a<br />

valorização cambial, especialmente depois da crise<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

Bônus da Selic (excl. o Risco Brasil)<br />

5<br />

0<br />

-5<br />

jan/04<br />

mai/04<br />

set/04<br />

jan/05<br />

mai/05<br />

set/05<br />

jan/06<br />

Taxa de câmbio<br />

Bônus da Selic<br />

mai/06<br />

set/06<br />

jan/07<br />

mai/07<br />

set/07<br />

jan/08<br />

mai/08<br />

set/08<br />

jan/09<br />

DECOMTEC<br />

Taxa de câmbio (R$/US$) - venda<br />

Fontes: BCB, FMI e Bond Market Information; Elaboração: DECOMTEC/FIESP 11<br />

mai/09<br />

set/09<br />

jan/10<br />

mai/10<br />

set/10<br />

jan/11<br />

mai/11<br />

set/11<br />

3,5<br />

3<br />

2,5<br />

2<br />

1,5<br />

1<br />

0,5<br />

0


Nos últimos dois anos esse efeito do bônus pago para<br />

investimentos de curto prazo na determinação da taxa<br />

de câmbio tem sido significativo<br />

Bônus da Selic (excl. o Risco Brasil)<br />

20,00<br />

15,00<br />

10,00<br />

5,00<br />

0,00<br />

-5,00<br />

Fontes: BCB, FMI e Bond Market Information; Elaboração: DECOMTEC/FIESP<br />

DECOMTEC<br />

Taxa de câmbio (R$/US$) - venda<br />

Taxa de câmbio<br />

Bônus da Selic<br />

2<br />

1,9<br />

1,8<br />

1,7<br />

1,6<br />

1,5<br />

1,4<br />

1,3<br />

1,2<br />

1,1<br />

1<br />

12


A valorização do real foi muito expressiva nos<br />

últimos anos (superior à da maior parte das<br />

moedas de outras economias importantes)<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Brasil EUA Coreia do Sul Chile Russia India China<br />

DECOMTEC<br />

Câmbio Real - Evolução em relação ao Dólar Americano - jun/2004 a dez/2010<br />

Taxa nominal:<br />

R$/US$ 3,13<br />

Variação real do câmbio<br />

Jun/04 a Dez/10<br />

Brasil 121%<br />

Rússia 56%<br />

Chile 46%<br />

Índia 45%<br />

China 31%<br />

Coréia do Sul 6%<br />

Fonte: OCDE e BCB. Elaboração: DECOMTEC/FIESP<br />

valorização real: 121%<br />

Taxa nominal:<br />

R$/US$ 1,69<br />

base: junho 2004 = 100


A valorização do câmbio, por seu turno, tem<br />

implicado em um crescente déficit em<br />

manufaturas<br />

DECOMTEC<br />

Câmbio Real - Evolução em relação ao Dólar Americano - jun/2004 a dez/2010<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Brasil EUA Coreia do Sul Chile Russia India China<br />

Fonte: OCDE e BCB. Elaboração: DECOMTEC/FIESP<br />

- Valorização cambial<br />

- Queda das exportações líquidas<br />

de manufaturas<br />

Exportações Líquidas de<br />

Manufaturas* (% PIB)<br />

6%<br />

5%<br />

4%<br />

3%<br />

2%<br />

1%<br />

0%<br />

-1%<br />

-2%<br />

-3%<br />

Exportações Líquidas de Manufaturas (% PIB)


O aumento da penetração dos importados fez com que, devido<br />

aos efeitos diretos e indiretos, a economia produzisse R$ 277<br />

bilhões a menos. Isso significou 3,5 milhões de postos de<br />

trabalho que deixaram de ser gerados.<br />

Evolução do Coeficiente de Importação da Indústria<br />

12.5% 14.1%14.6%16.2%<br />

21.8%<br />

20.1%<br />

18.2% 18.3%<br />

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010<br />

Fonte: DEREX/FIESP, MIP e TRU/IBGE. Elaboração:DECOMTEC/FIESP.<br />

DECOMTEC<br />

Aumento de 9,3 p. p.<br />

no coeficiente, o que<br />

equivale a<br />

US$ 76 bi ou<br />

R$ 125 bi (efeito<br />

direto). Contando os<br />

efeitos direto e<br />

indireto em toda<br />

economia, isso<br />

significou R$ 277 bi a<br />

menos na produção<br />

R$ 1,00 de aumento na produção<br />

da indústria de transformação<br />

eleva em R$ 2,22 a produção da<br />

economia. Dessa forma, 3,5<br />

milhões de empregos<br />

deixaram de ser<br />

gerados na economia 15


A despesa com juros da dívida pública no Brasil é muito<br />

expressiva. Nos 12 meses encerrados em set/2011, era<br />

da ordem de 5,8% do PIB (R$ 231,2 bilhões)<br />

DECOMTEC<br />

2010 = 5,3%<br />

Com taxa de juros no nível<br />

internacional (1,78% a.a.) ao invés<br />

de 11,97% a.a., a despesa com<br />

juros seria de 0,8% do PIB<br />

16


Finalmente, há uma relação clara da SELIC com o<br />

crescimento do PIB: seu aumento gera, após<br />

aproximadamente seis meses, uma redução da atividade<br />

DECOMTEC<br />

17


Estrutura<br />

1. Problema: elevada taxa de juros da dívida<br />

pública do Brasil<br />

2. Efeitos danosos da SELIC alta<br />

3. Oportunidade de redução da SELIC<br />

3.1. Benefícios<br />

3.2. Aspetos estruturais<br />

3.3. Aspetos conjunturais<br />

4. JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

18


Benefícios da redução da SELIC nas contas<br />

públicas<br />

Produto Interno Bruto<br />

Carga tributária<br />

(2010) :<br />

R$ 1.234,8 bilhões<br />

33,6% do PIB<br />

DECOMTEC<br />

Pagamento<br />

de juros*:<br />

R$ 194,8 bilhões<br />

5,3% do PIB<br />

(15,8% da carga)<br />

Com taxa de juros no nível internacional (1,78% a.a.) ao invés de<br />

11,97% a.a., a despesa com juros seria de 0,8% do PIB<br />

Resultado: carga tributária cairia de 33,6% do PIB para 29,1% (- 4,5 p.p.)<br />

* Em 2011 (somente até 15 de novembro), R$ 201,8 bilhões foram pagos em juros<br />

Fontes: BCB, IBGE e RFB; Elaboração: DECOMTEC/FIESP<br />

19


Efeito da redução da SELIC no investimento<br />

DECOMTEC<br />

Se a economia com juros obtida com a redução da SELIC fosse destinada<br />

ao investimento público, a taxa de investimento aumentaria de 18,4% para<br />

22,9% (sem considerar seus efeitos sobre o investimento privado)<br />

20


Principais benefícios da redução da<br />

SELIC<br />

DECOMTEC<br />

Economia com juros: melhora nas contas públicas<br />

Aumento do investimento público em infraestrutura,<br />

educação e saúde<br />

Aumento do investimento privado<br />

Efeitos diretos sobre o setor privado<br />

Redução no custo de capital de giro das empresas<br />

(se o spread bancário não aumentar...)<br />

Liberação de recursos dos bancos para o crédito do<br />

setor privado<br />

Menor valorização do Real: maior competitividade<br />

do produto brasileiro<br />

21


Estrutura<br />

1. Problema: elevada taxa de juros da dívida<br />

pública do Brasil<br />

2. Efeitos danosos da SELIC alta<br />

3. Oportunidade de redução da SELIC<br />

3.1. Benefícios<br />

3.2. Aspetos estruturais<br />

3.3. Aspetos conjunturais<br />

4. JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

22


A alta taxa de juros não se justifica pelo endividamento<br />

público. Países com nível endividamento semelhante têm<br />

taxas mais baixas<br />

DECOMTEC


A alta taxa de juros também não se justifica<br />

pela política fiscal: o Brasil é um dos poucos<br />

países com superávit fiscal (primário)<br />

Enquanto isso, a maior parte dos<br />

países opera com déficit fiscal, mas<br />

suas taxas de juros são muito<br />

menores que as do Brasil<br />

Ao debitar os juros da dívida, o superávit fiscal primário<br />

brasileiro se converte em déficit fiscal nominal<br />

DECOMTEC<br />

24


Por fim, com a redução do risco Brasil, há<br />

espaço para redução da SELIC<br />

Selic real e Risco Brasil (EMBI+)<br />

14,00<br />

12,00<br />

10,00<br />

8,00<br />

6,00<br />

4,00<br />

2,00<br />

0,00<br />

jan/04<br />

mai/04<br />

set/04<br />

jan/05<br />

mai/05<br />

set/05<br />

jan/06<br />

mai/06<br />

set/06<br />

jan/07<br />

mai/07<br />

set/07<br />

jan/08<br />

mai/08<br />

set/08<br />

Fontes: BCB, FMI e Bond Market Information; Elaboração: DECOMTEC/FIESP<br />

Risco Brasil (EMBI+)<br />

SELIC real (% ao ano)<br />

jan/09<br />

mai/09<br />

set/09<br />

jan/10<br />

DECOMTEC<br />

mai/10<br />

set/10<br />

jan/11<br />

mai/11<br />

set/11<br />

25


Estrutura<br />

1. Problema: elevada taxa de juros da dívida<br />

pública do Brasil<br />

2. Efeitos danosos da SELIC alta<br />

3. Oportunidade de redução da SELIC<br />

3.1. Benefícios<br />

3.2. Aspectos estruturais<br />

3.3. Aspectos conjunturais<br />

4. JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

26


A piora na expectativa do crescimento econômico do<br />

mundo (em especial dos desenvolvidos) deve reduzir os<br />

preços internacionais e aumentar a oferta de importados<br />

Crescimento do PIB mundial - histórico da expectativa FMI<br />

5,5<br />

5,0<br />

4,5<br />

4,0<br />

2011<br />

2012<br />

2013<br />

3,5<br />

abr/08 out/08 abr/09 out/09 abr/10 out/10 abr/11 out/11<br />

Fonte: World Economic Outlook/IMF; Elaboração DECOMTEC/FIESP<br />

10,0<br />

8,0<br />

6,0<br />

4,0<br />

2,0<br />

0,0<br />

-2,0<br />

-4,0<br />

DECOMTEC<br />

Crescimento do PIB mundial - realizado e expectativa FMI<br />

Emergentes<br />

Mundo<br />

Desenvolvidos<br />

00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16<br />

Fonte: World Economic Outlook/IMF; Elaboração DECOMTEC/FIESP<br />

27


Decompondo-se a inflação brasileira, o que se percebe é<br />

uma elevada dependência do preço das commodities e<br />

dos preços dos serviços, pouco influenciados pela<br />

SELIC<br />

Decomposição da inflação brasileira - IPCA (%)<br />

(acumulado 12 meses - até setembro)<br />

8,0<br />

7,0<br />

6,0<br />

5,0<br />

4,0<br />

3,0<br />

2,0<br />

1,0<br />

0,0<br />

2007 2008 2009 2010 2011<br />

Alimentação<br />

Habitação, transporte e outros serviços<br />

Outros bens comercializáveis (móveis, eletrodomésticos, vestuário, veículos, etc.)<br />

Fonte: IPCA/IBGE; Elaboração DECOMTEC/FIESP<br />

DECOMTEC<br />

O preço dos alimentos, principal<br />

componente da inflação, depende mais<br />

do preço das commodities<br />

Os serviços são pouco influenciados<br />

pela taxa de juros básica<br />

A SELIC afeta principalmente os bens<br />

comercializáveis. Mas eles não<br />

justificam a inflação brasileira<br />

28


A redução do preço das commodities deverá impactar<br />

em uma redução da inflação brasileira, abrindo uma<br />

oportunidade para redução da SELIC<br />

Evolução dos preços das commodities<br />

CCI vs IC-Br<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

Índice CRB - Continuous Commodity Index (CCI)<br />

Índice de Commodities - Brasil (IC-Br)<br />

Redução de 9,1% do IC-BR entre março e outubro de 2011<br />

DECOMTEC<br />

0<br />

dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11<br />

Fontes: Banco Central do Brasil (ICBr); Commodity Research Bureau (CRB-CCI). Elaboração DECOMTEC/FIESP.<br />

Dez 2005 = 100<br />

193<br />

174<br />

174<br />

162<br />

29


Refletindo todos esses elementos, as expectativas<br />

de inflação se reverteram, e agora apresentam<br />

tendência de baixa<br />

Expectativas de mercado para o IPCA 2011 e 2012, por data de<br />

divulgação<br />

Fonte: BANCO CENTRAL (Relatório Focus). Elaboração: DECOMTEC/FIESP.<br />

As expectativas de<br />

inflação o IPCA ao consumidor abaixo do para teto 2011 da<br />

e 2012 vem se reduzindo desde<br />

meta em 2011 e 2012<br />

meados de outubro<br />

As expectativas mostram<br />

DECOMTEC<br />

30


As expectativas para taxa de juros básica indicam<br />

que há espaço para redução da SELIC<br />

DECOMTEC<br />

Expectativas de mercado para meta de taxa over-Selic 2011 e 2012<br />

(final de período), por data de divulgação<br />

A SELIC projetada pelo mercado<br />

ainda é muito elevada, comparando<br />

com os juros dos outros países<br />

Fonte: BANCO CENTRAL (Relatório Focus). Elaboração: DECOMTEC/FIESP.<br />

31


DECOMTEC


Síntese: grande oportunidade para<br />

redução da SELIC<br />

DECOMTEC<br />

Existem condições estruturais e conjunturais favoráveis para<br />

redução da SELIC:<br />

• Baixo endividamento público em % do PIB<br />

• Solidez da política fiscal: significativo superávit-primário<br />

• Elevado diferencial de juros, descontado o risco-país e<br />

inflação<br />

• Estrutura da inflação no Brasil, onde os preços mais<br />

pressionados são pouco influenciados pela SELIC<br />

• Deterioração nas expectativas quanto ao crescimento<br />

econômico mundial<br />

• Tendência de queda dos preços de commodities<br />

• Elevação do rating de crédito do Brasil pela Standard &<br />

Poors (17/nov/2011)<br />

• As expectativas de inflação (IPCA) e de juros futuros<br />

(SELIC) para 2011 e próximos anos já refletem esses fatores,<br />

apresentando tendência de queda nas últimas semanas


1. Problema: elevada taxa de juros da dívida<br />

pública do Brasil<br />

2. Efeitos danosos da SELIC alta<br />

3. Oportunidade de redução da SELIC<br />

3.1. Benefícios<br />

3.2. Aspetos estruturais<br />

3.3. Aspetos conjunturais<br />

4. JURÔMETRO<br />

DECOMTEC<br />

34


O “Jurômetro Governo” é um instrumento para<br />

democratizar o acesso às informações sobre o quanto o<br />

setor público paga de juros pelo que toma emprestado.<br />

JURÔMETRO GOVERNO – “O que é” e “Por quê o construímos”<br />

O que é?<br />

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.<br />

DECOMTEC<br />

O “Jurômetro Governo” é uma ferramenta de acompanhamento do<br />

pagamento de juros líquidos nominais pelo setor público ao longo do<br />

ano.<br />

Por quê?<br />

O “Jurômetro Governo” está sendo construído com o objetivo de<br />

democratizar o acesso a informações sobre o dispêndio do setor<br />

público com juros e de chamar a atenção para o problema.<br />

35


Os valores pagos pelo setor público em juros<br />

nominais líquidos são gigantescos:<br />

JURÔMETRO GOVERNO – Por quê?<br />

DECOMTEC<br />

De janeiro de 2002 até setembro de 2011 (quase 10 anos), o<br />

setor público gastou R$ 1,9 trilhões (deflacionados), ou seja,<br />

49,6% do PIB referente ao período entre julho de 2010 e junho<br />

de 2011 (último dado oficial).<br />

Nos doze meses entre julho de 2010 e junho de 2011, o setor<br />

público pagou R$ 222,9 bilhões em juros nominais líquidos, o<br />

que equivale a:<br />

29,6% da Formação Bruta de Capital Fixo (investimento);<br />

25,9% da Despesa de Consumo da Administração Pública;<br />

9,0% da Despesa de Consumo das Famílias;<br />

5,5% do PIB a preços de mercado;<br />

40% do PIB da indústria de transformação.<br />

Fonte: BCB e IBGE; elaboração FIESP.<br />

36


...<br />

POR QUE O GOVERNO PAGA JUROS?<br />

DECOMTEC<br />

• O Brasil, assim como quase todos os países do mundo<br />

desenvolvido ou em desenvolvimento, tem dívida e paga<br />

juros à sociedade;<br />

• A dívida pública serve para financiar gastos correntes do<br />

governo, ou investimentos diversos, quando sua receita é<br />

inferior às despesas;<br />

• Os juros pagos pelo governo estimulam as pessoas físicas<br />

ou jurídicas lhe emprestar parte do que poupam, em<br />

detrimento de investimentos produtivos.


O jurômetro caracteriza-se pelo rigor e pela transparência no<br />

tratamento das informações.<br />

SISTEMA JURÔMETRO<br />

1. Modelo para o Jurômetro Governo:<br />

DECOMTEC<br />

• Utiliza dados oficiais publicados nas Notas para a Imprensa sobre<br />

Política Fiscal do BACEN;<br />

• Extrapola os dados oficiais com base em modelo simples, mas<br />

consistente;<br />

• Corrige o valor das projeções com base em mudanças da Selic Meta e<br />

do número de dias úteis.<br />

2. A metodologia encontra-se no site.<br />

OBS: somente foram considerados juros pagos pelo governo.<br />

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.<br />

38


Além disso, os parâmetros utilizados são todos oriundos de projetos do<br />

governo federal.<br />

JURÔMETRO GOVERNO - Itens de Comparação<br />

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.<br />

MTE-CAGED


O “Jurômetro Governo” compara o valor acumulado até o momento com alguns<br />

parâmetros escolhidos entre temas socialmente.<br />

JURÔMETRO GOVERNO – Tela do Site<br />

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.<br />

40


PRESIDENTE<br />

Paulo Skaf<br />

DECOMTEC<br />

DIRETOR TITULAR<br />

José Ricardo Roriz Coelho<br />

DIRETOR TITULAR ADJUNTO<br />

Pierangelo Rossetti<br />

DIRETORIA<br />

Airton Caetano<br />

Almir Daier Abdalla<br />

André Luis Romi<br />

Carlos William de Macedo Ferreira<br />

Cássio Jordão Motta Vecchiatti<br />

Christina Veronika Stein<br />

Cláudio Grineberg<br />

Cláudio José de Góes<br />

Cláudio Sidnei Moura<br />

Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante do CJE)<br />

Denis Perez Martins<br />

Dimas de Melo Pimenta III<br />

Donizete Duarte da Silva<br />

Eduardo Berkovitz Ferreira<br />

Eduardo Camillo Pachikoski<br />

Elias Miguel Haddad<br />

Eustáquio de Freitas Guimarães<br />

Fernando Bueno<br />

Francisco Florindo Sanz Esteban<br />

Francisco Xavier Lopes Zapata<br />

Jayme Marques Filho<br />

DECOMTEC<br />

João Luiz Fedricci<br />

Jorge Eduardo Suplicy Funaro<br />

Lino Goss Neto<br />

Luiz Carlos Tripodo<br />

Manoel CanosaMiguez<br />

Marcelo Gebara Stephano (Representante do CJE)<br />

Marcelo José Medela<br />

Mario William Esper<br />

Nelson Luis de Carvalho Freire<br />

Newton CyranoScartezini<br />

Octaviano Raymundo Carmargo Silva<br />

Olívio Manuel de Souza Ávila<br />

Rafael Cervone Netto<br />

Robert William Velásquez Salvador (Representante do CJE)<br />

Roberto Musto<br />

Ronaldo da Rocha<br />

Stefano de Angelis<br />

Walter Bartels


EQUIPE TÉCNICA – Departamento de Competitividade e Tecnologia<br />

GERENTE<br />

Renato Corona Fernandes<br />

TÉCNICOS<br />

Adriano Giacomini Morais<br />

Albino Fernando Colantuono<br />

André Kalup Vasconcelos<br />

Célia Regina Murad<br />

Egídio Zardo Junior<br />

Fernando Momesso Pelai<br />

Guilherme Riccioppo Magacho<br />

Juliana de Souza<br />

Paulo Cesar Morceiro<br />

Paulo Sergio Pereira da Rocha<br />

Pedro Guerra Duval Kobler Corrêa<br />

Roberta Cristina Possamai<br />

Silas Lozano Paz<br />

ESTAGIÁRIOS<br />

Gabriel Di Napoli Pastore<br />

Mazda Zarif<br />

APOIO<br />

Maria Cristina Bhering Monteiro Flores<br />

Maurício Oliveira Medeiros<br />

DECOMTEC


...<br />

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