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fundação instituto de pesquisas contábeis, atuariais e ... - Fipecafi

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FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS,<br />

ATUARIAIS E FINANCEIRAS - FIPECAFI<br />

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS<br />

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Demonstrações <strong>contábeis</strong><br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011<br />

Conteúdo<br />

Relatório dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre as<br />

<strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> 3 – 4<br />

Balanços patrimoniais 5<br />

Demonstrações <strong>de</strong> superávits 6<br />

Demonstrações das mutações do patrimônio social 7<br />

Demonstrações dos fluxos <strong>de</strong> caixa - Método indireto 8<br />

Demonstrações do valor adicionado 9<br />

Sumário <strong>de</strong> notas explicativas 10<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> 11 – 59<br />

2


RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES<br />

CONTÁBEIS<br />

Ao<br />

Conselho Curador e Diretoria Executiva da<br />

Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI<br />

São Paulo - SP<br />

Examinamos as <strong>de</strong>monstrações financeiras da Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas<br />

Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI (“Fundação”) que compreen<strong>de</strong>m o<br />

balanço patrimonial em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, e as respectivas <strong>de</strong>monstrações do<br />

superávit, das mutações do patrimônio social , dos fluxos <strong>de</strong> caixa e do valor adicionado,<br />

correspon<strong>de</strong>ntes ao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais<br />

práticas <strong>contábeis</strong> e <strong>de</strong>mais notas explicativas.<br />

Responsabilida<strong>de</strong> da Administração sobre as <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

A Administração da Fundação é responsável pela elaboração e a<strong>de</strong>quada apresentação<br />

<strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> acordo com as práticas <strong>contábeis</strong> adotadas no<br />

Brasil, assim como pelos controles internos que ela <strong>de</strong>terminou como necessários para<br />

permitir a elaboração <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras livres <strong>de</strong> distorção relevante,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente se causada por frau<strong>de</strong> ou erro.<br />

Responsabilida<strong>de</strong> dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

Nossa responsabilida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> expressar uma opinião sobre essas <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras com base em nossa auditoria, conduzida <strong>de</strong> acordo com as normas<br />

brasileiras e internacionais <strong>de</strong> auditoria. Essas normas requerem o cumprimento <strong>de</strong><br />

exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o<br />

objetivo <strong>de</strong> obter segurança razoável <strong>de</strong> que as <strong>de</strong>monstrações financeiras estão livres<br />

<strong>de</strong> distorção relevante.<br />

Uma auditoria envolve a execução <strong>de</strong> procedimentos selecionados para obtenção <strong>de</strong><br />

evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras. Os procedimentos selecionados <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do julgamento do auditor,<br />

incluindo a avaliação dos riscos <strong>de</strong> distorção relevante nas <strong>de</strong>monstrações financeiras,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente se causada por frau<strong>de</strong> ou erro. Nessa avaliação <strong>de</strong> riscos, o auditor<br />

consi<strong>de</strong>ra os controles internos relevantes para a elaboração e a<strong>de</strong>quada apresentação<br />

das <strong>de</strong>monstrações financeiras da Fundação para planejar os procedimentos <strong>de</strong><br />

auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins <strong>de</strong> expressar uma<br />

opinião sobre a eficácia <strong>de</strong>sses controles internos da Fundação. Uma auditoria inclui,<br />

também, a avaliação da a<strong>de</strong>quação das práticas <strong>contábeis</strong> utilizadas e a razoabilida<strong>de</strong><br />

das estimativas <strong>contábeis</strong> feitas pela administração, bem como a avaliação da<br />

apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

3


RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES<br />

CONTÁBEIS<br />

Ao<br />

Conselho Curador e Diretoria Executiva da<br />

Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI<br />

São Paulo - SP<br />

Acreditamos que a evidência <strong>de</strong> auditoria obtida é suficiente e apropriada para<br />

fundamentar nossa opinião.<br />

Opinião<br />

Em nossa opinião, as <strong>de</strong>monstrações financeiras acima referidas apresentam<br />

a<strong>de</strong>quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da<br />

Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI<br />

(“Fundação”)em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suas operações e os seus<br />

fluxos <strong>de</strong> caixa para o exercício findo naquela data, <strong>de</strong> acordo com as práticas <strong>contábeis</strong><br />

adotadas no Brasil.<br />

São Paulo, 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2013.<br />

BAKER TILLY BRASIL<br />

AUDITORES INDEPENDENTES S/S<br />

CRC-2SP016754/O-1<br />

PAULO SÉRGIO BARBOSA<br />

CONTADOR – CRC-1SP120359/O-8<br />

4


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI<br />

Balanços patrimoniais<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011<br />

(Em Reais)<br />

Ativo Nota 2012 2011 Passivo Nota 2012 2011<br />

Circulante Circulante<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa 5 527.956 1.908.097 Fornecedores 378.133<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do Salários, encargos e impostos a recolher 280.249<br />

Depto. <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP 21 - 833.000 Férias a pagar 425.488<br />

Aplicações Financeiras vinculadas<br />

6 1.646.809<br />

-<br />

Contas a pagar 449.440<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes<br />

7 3.919.079 3.348.139 Serviços prestados a pagar 11 476.296<br />

Adiantamentos a terceiros e outros créditos 333.380 415.038 Adiantamento <strong>de</strong> clientes 745.447<br />

Estoques 198.132 219.490 Financiamento imobiliário 13 1.167.201<br />

6.625.356<br />

6.723.764<br />

3.922.254<br />

Não circulante<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do<br />

Depto. <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP 21 - 2.347.880<br />

Não circulante<br />

Investimentos 40.856 40.856<br />

Exigível a longo prazo<br />

Bens recebidos em comodato 3.154<br />

-<br />

Provisão para perdas fiscais e outros valores 12 20.058.510<br />

Depósito judicial e outros valores a recuperar 10 29.479.772 27.356.412<br />

Financiamento imobiliário 13 9.434.877<br />

Proprieda<strong>de</strong>s para investimento 8 13.010.000 11.490.000<br />

Bens recebidos em comodato 3.154<br />

Imobilizado 9 19.547.831 19.502.389<br />

29.496.541<br />

Intangível 346.508 236.983<br />

Patrimônio social<br />

62.428.121 60.974.520 Patrimônio social 14 25.000.000<br />

Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial 4.259.860<br />

Superávit acumulado 6.374.822<br />

Total do ativo 69.053.477<br />

As notas explicativas são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong>.<br />

67.698.284<br />

35.634.682<br />

Total do passivo 69.053.477<br />

5<br />

322.227<br />

197.253<br />

278.743<br />

133.861<br />

861.439<br />

543.747<br />

1.162.942<br />

3.500.212<br />

19.175.562<br />

10.563.386<br />

-<br />

29.738.948<br />

20.229.266<br />

4.378.189<br />

9.851.669<br />

34.459.124<br />

67.698.284


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras -<br />

FIPECAFI<br />

Demonstrações <strong>de</strong> superávit<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011<br />

(Em Reais)<br />

Nota 2012 2011<br />

Receita operacional líquida 15 29.065.505<br />

Custos dos serviços prestados 16 (21.922.642)<br />

Resultado bruto 7.142.863<br />

(Despesas) receitas operacionais<br />

Despesas gerais e administrativas 17 (7.628.633)<br />

Receitas <strong>de</strong> aluguéis 18 1.614.859<br />

Ganho (perda) na variação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s para investimento 8 1.520.000<br />

Reversão <strong>de</strong> provisões tributárias 12 232.848<br />

Receitas (<strong>de</strong>spesas) diversas (94.725)<br />

Superávit antes das receitas e <strong>de</strong>spesas financeiras 2.787.212<br />

Receitas Financeiras 19 417.811<br />

Despesas Financeiras 19 (2.029.465)<br />

Superávit do exercício 1.175.558<br />

As notas explicativas são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong>.<br />

6<br />

24.208.217<br />

(17.393.219)<br />

6.814.998<br />

(6.517.974)<br />

1.893.482<br />

1.090.000<br />

291.643<br />

38.252<br />

3.610.401<br />

786.709<br />

(2.213.702)<br />

2.183.408


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras -<br />

FIPECAFI<br />

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011<br />

(Em Reais)<br />

Patrimônio<br />

social<br />

Saldos em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2011 20.229.266<br />

Realização ajuste <strong>de</strong> variação patrimonial -<br />

Superávit do exercício -<br />

4.496.518<br />

(118.329)<br />

-<br />

Superávits<br />

acumulados Total<br />

7.549.932<br />

118.329<br />

2.183.408<br />

32.275.716<br />

-<br />

2.183.408<br />

Saldos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011 20.229.266 4.378.189 9.851.669 34.459.124<br />

Transferência <strong>de</strong> superávit 4.770.734 (4.770.734)<br />

Realização ajuste <strong>de</strong> variação patrimonial -<br />

Superávit do exercício -<br />

(118.329)<br />

-<br />

118.329<br />

1.175.558<br />

-<br />

-<br />

1.175.558<br />

Saldos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 25.000.000 4.259.860 6.374.822 35.634.682<br />

As notas explicativas são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong>.<br />

Ajustes <strong>de</strong><br />

avaliação<br />

patrimonial<br />

7


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI<br />

Demonstrações dos fluxos <strong>de</strong> caixa - Método indireto<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011<br />

(Em Reais)<br />

Fluxo das ativida<strong>de</strong>s operacionais<br />

Superávit do exercício 1.175.558<br />

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilida<strong>de</strong>s<br />

geradas pelas ativida<strong>de</strong>s operacionais:<br />

Despesas com a internacionalização dos docentes do Depto. <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP 281.744<br />

Depreciação e amortização 407.850<br />

Variação monetária do exigível a longo prazo (1.128.509)<br />

Ganho na variação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s para investimento (1.520.000)<br />

Reversão <strong>de</strong> provisões tributárias (232.848)<br />

(Aumento) redução no ativo circulante<br />

Fundo para internacionalização do Depto. <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP<br />

833.000<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes<br />

(570.940)<br />

Adiantamentos a terceiros e outros créditos 81.658<br />

Estoques 21.358<br />

Aumento (redução) no passivo circulante<br />

Fornecedores 55.906<br />

Salários, encargos e impostos a recolher 82.996<br />

Férias a pagar 146.745<br />

Contas a pagar 315.579<br />

Serviços prestados a pagar (385.143)<br />

Adiantamento <strong>de</strong> clientes 201.700<br />

Financiamento imobiliário 4.259<br />

(Aumento) redução no ativo não circulante<br />

Depósito judicial e outros valores a recuperar (1.890.513)<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do Depto. <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP<br />

2.066.136<br />

Aumento (redução) no passivo não circulante<br />

Provisão para perdas fiscais e outros valores 882.948<br />

Caixa líquido gerado pelas ativida<strong>de</strong>s operacionais 829.484<br />

Fluxos <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos<br />

Aplicações em investimentos -<br />

Aquisições <strong>de</strong> imobilizados (394.680)<br />

Aquisição <strong>de</strong> ativo intangível (168.136)<br />

Caixa líquido utilizado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos (562.816)<br />

Fluxos <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos<br />

Aplicações Financeiras vinculadas (1.646.809)<br />

Caixa líquido utilizado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos (1.646.809)<br />

Aumento (redução) <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa (1.380.141)<br />

2012 2011<br />

2.183.408<br />

125.164<br />

285.933<br />

(1.020.565)<br />

(1.090.000)<br />

(291.643)<br />

1.427.768<br />

(1.623.833)<br />

(4.658)<br />

(52.105)<br />

184.317<br />

11.723<br />

23.775<br />

(83.804)<br />

(178.794)<br />

237.174<br />

23.724<br />

(1.895.406)<br />

2.216.484<br />

1.016.478<br />

1.495.140<br />

(40.000)<br />

(645.777)<br />

(127.382)<br />

(813.159)<br />

-<br />

-<br />

681.981<br />

Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa em 1º <strong>de</strong> janeiro 1.908.097 1.226.116<br />

Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 527.956 1.908.097<br />

Aumento (redução) <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa (1.380.141)<br />

As notas explicativas são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong>. -<br />

8<br />

681.981<br />

-


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras -<br />

FIPECAFI<br />

Demonstrações do valor adicionado<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011<br />

(Em Reais)<br />

2012 2011<br />

Receitas<br />

Receitas <strong>de</strong> serviços 29.065.505 24.208.217<br />

Receitas <strong>de</strong> aluguéis 1.614.859 1.893.482<br />

Ganho (perda) na variação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s para investimentos<br />

Perdas estimadas em créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa - reversão/<br />

1.520.000 1.090.000<br />

(constituição)<br />

219.761 172.355<br />

Receitas/<strong>de</strong>spesas diversas (94.725) 38.252<br />

Insumos adquiridos <strong>de</strong> terceiros<br />

Despesas dos serviços prestados (17.075.357)<br />

Materiais, energia, serviços <strong>de</strong> terceiros e outros (5.965.099)<br />

(14.110.470)<br />

(5.426.128)<br />

Valor adicionado bruto 9.284.944 7.865.708<br />

Depreciação e amortização (407.850)<br />

(285.933)<br />

Valor adicionado líquido gerado pela Fundação 8.877.094 7.579.775<br />

Valor adicionado recebido em transferência<br />

Receitas financeiras 417.811<br />

Reversão <strong>de</strong> provisões tributárias 232.848<br />

786.709<br />

291.643<br />

Valor adicionado total a distribuir 9.527.753 8.658.126<br />

Distribuição do valor adicionado 9.527.753 8.658.126<br />

Empregados<br />

Remuneração direta 4.782.493 3.159.872<br />

Benefícios 1.000.915 720.979<br />

FGTS 299.521 201.815<br />

Tributos<br />

Impostos, taxas e contribuições 239.801 178.350<br />

Remuneração <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> terceiros<br />

Aluguéis Juros 2.029.465<br />

Remuneração <strong>de</strong> capitais próprios<br />

Superávit do exercício 1.175.558<br />

As notas explicativas são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />

9<br />

2.213.702<br />

2.183.408


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

SUMÁRIO DE NOTAS EXPLICATIVAS<br />

1 Contexto operacional<br />

2 Base <strong>de</strong> preparação<br />

3 Principais políticas <strong>contábeis</strong><br />

4 Gerenciamento <strong>de</strong> risco financeiro<br />

5 Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa<br />

6 Aplicações financeiras vinculadas<br />

7 Contas a receber <strong>de</strong> clientes<br />

8 Proprieda<strong>de</strong> para investimento<br />

9 Imobilizado<br />

10 Depósito judicial e outros valores a recuperar<br />

11 Serviços prestados a pagar<br />

12 Provisões para perdas fiscais e outros valores<br />

13 Financiamento imobiliário<br />

14 Patrimônio social<br />

15 Receita operacional<br />

16 Custos dos serviços prestados<br />

17 Despesas gerais e administrativas<br />

18 Receita <strong>de</strong> aluguel<br />

19 Resultado financeiro líquido<br />

20 Cobertura <strong>de</strong> seguros<br />

21 Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong><br />

contabilida<strong>de</strong> e atuária da FEA/USP<br />

22 Instrumentos financeiros<br />

23 Moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> aquisitiva constante<br />

10


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011<br />

(Em Reais)<br />

1 Contexto operacional<br />

A Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – FIPECAFI é uma<br />

entida<strong>de</strong> sem fins lucrativos, criada em 1 o <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1974 por professores da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Economia, Administração e Contabilida<strong>de</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e funciona na qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> órgão <strong>de</strong> apoio institucional ao Departamento <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Atuária (EAC) da FEA/USP<br />

e tem por objetivos fundamentais:<br />

a. Prestar serviços e realizar <strong>pesquisas</strong> que atendam às necessida<strong>de</strong>s dos setores público e<br />

privado, permitindo, simultaneamente, o treinamento <strong>de</strong> pessoal especializado.<br />

b. Promover cursos, simpósios, seminários, conferências e estudos que visem à melhoria do<br />

ensino da Contabilida<strong>de</strong>, Finanças e Atuária, contribuindo para o aperfeiçoamento dos que<br />

trabalham em diversos setores da comunida<strong>de</strong>.<br />

c. Promover a divulgação <strong>de</strong> conhecimentos <strong>contábeis</strong>, financeiros e <strong>atuariais</strong> por intermédio <strong>de</strong><br />

publicações técnicas, periódicos, livros, monografias e outros.<br />

d. Colaborar na organização <strong>de</strong> Cursos <strong>de</strong> Pós-Graduação em Contabilida<strong>de</strong>, Finanças e Atuária<br />

da USP e <strong>de</strong> outras instituições, públicas ou privadas, bem como programas <strong>de</strong> graduação em<br />

Ciências Contábeis e Atuariais.<br />

e. Implementar sistemas <strong>de</strong> bolsas no sentido <strong>de</strong> apoiar a formação <strong>de</strong> estudantes e professores,<br />

colaborando assim, na preparação <strong>de</strong> recursos humanos para as áreas <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>,<br />

Finanças, Atuária e correlatas.<br />

Há uma vocação da FIPECAFI para algumas áreas em termos <strong>de</strong> produção acadêmica em<br />

<strong>de</strong>corrência da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corpo docente. A Área <strong>de</strong> Concentração em Controladoria e<br />

Contabilida<strong>de</strong>, por exemplo, foi estruturada em quatro linhas <strong>de</strong> pesquisa: Controladoria e<br />

Contabilida<strong>de</strong> Gerencial; Contabilida<strong>de</strong> aplicada para Usuários Externos; Mercados Financeiros,<br />

<strong>de</strong> Crédito e <strong>de</strong> Capitais; Educação e Pesquisa em Contabilida<strong>de</strong>.<br />

11


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

A FIPECAFI disponibiliza uma gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação lato sensu para o universo da<br />

Contabilida<strong>de</strong>, Auditoria, Controladoria, Logística, Atuária e Finanças. Reconhecidos pelo MEC<br />

– Ministério da Educação, os MBA FIPECAFI distinguem-se pela abordagem <strong>de</strong> temas<br />

específicos, <strong>de</strong>ntro das áreas <strong>de</strong> negócios, alguns <strong>de</strong> caráter único. São ministrados por<br />

professores doutores da FEA/USP, docentes convidados <strong>de</strong> outras Instituições <strong>de</strong> Educação<br />

Superior - IES e executivos renomados em suas áreas <strong>de</strong> atuação.<br />

Ressalte-se, ainda, que no ano <strong>de</strong> 2012, a FIPECAFI completou 38 anos <strong>de</strong> existência e esse<br />

período continuou a ser marcado por significativas ativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ntre as quais merece <strong>de</strong>staque a<br />

implementação <strong>de</strong> uma Faculda<strong>de</strong>, com base em autorização outorgada pelo MEC – Ministério da<br />

Educação e Cultura, tendo oferecido ao mercado, no <strong>de</strong>correr do ano <strong>de</strong> 2012, um curso <strong>de</strong><br />

Ciências Contábeis.<br />

O Programa <strong>de</strong> Educação Executiva da FIPECAFI oferece cursos <strong>de</strong> curta duração para<br />

executivos, empreen<strong>de</strong>dores, consultores, pesquisadores e estudantes <strong>de</strong>, Contabilida<strong>de</strong>,<br />

Auditoria, Controladoria, Logistica, Atuária e Financças. Esse Programa distingue-se pela<br />

abordagem <strong>de</strong> temas específicos <strong>de</strong>ntro das áreas <strong>de</strong> negócios, com vistas à tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

Os cursos <strong>de</strong> Educação na área <strong>de</strong> negócios da FIPECAFI eLearning abordam temas relevantes<br />

em Contabilida<strong>de</strong> e Finanças no contexto atual. Eles levam inovação e praticida<strong>de</strong> às aulas,<br />

associando tecnologia a um atendimento educacional personalizado, dinamizando a relação <strong>de</strong><br />

tempo e espaço sem per<strong>de</strong>r o aspecto humano da aprendizagem.<br />

A FIPECAFI não tem função reguladora.<br />

2 Base <strong>de</strong> preparação<br />

a. Declaração <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong><br />

As <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> foram preparadas <strong>de</strong> acordo com as práticas <strong>contábeis</strong> adotadas<br />

no Brasil em observância aos novos pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê<br />

<strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> - CFC.<br />

A emissão das <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> foi aprovada pelo Conselho Curador em 30 <strong>de</strong> abril<br />

<strong>de</strong> 2013.<br />

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Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

b. Base <strong>de</strong> mensuração<br />

As <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> foram preparadas com base no custo histórico como base <strong>de</strong><br />

valor, exceto pela valoração <strong>de</strong> certos ativos não correntes, os quais são mensurados pelo<br />

valor justo, dos quais po<strong>de</strong>mos citar:<br />

• Instrumentos financeiros<br />

• Proprieda<strong>de</strong>s para investimento<br />

c. Moeda funcional e moeda <strong>de</strong> apresentação<br />

Essas <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da<br />

Fundação. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para<br />

para o milhar mais próximo, exceto quando indicado <strong>de</strong> outra forma.<br />

d. Uso <strong>de</strong> estimativas e julgamentos<br />

A preparação das <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> <strong>de</strong> acordo com as normas CPC exige que a<br />

Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação <strong>de</strong> políticas<br />

<strong>contábeis</strong> e os valores reportados <strong>de</strong> ativos, passivos, receitas e <strong>de</strong>spesas. Os resultados reais<br />

po<strong>de</strong>rão divergir <strong>de</strong>ssas estimativas.<br />

Estimativas e premissas são revistas <strong>de</strong> uma maneira contínua. Revisões com relação às<br />

estimativas <strong>contábeis</strong> são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em<br />

quaisquer períodos futuros afetados.<br />

As informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco<br />

significativo <strong>de</strong> resultar em um ajuste material no próximo período contábil e julgamentos<br />

críticos referentes às políticas <strong>contábeis</strong> adotadas que apresentam efeitos sobre os valores<br />

reconhecidos nas <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> estão incluídas nas notas explicativas:<br />

• Nota 3d – classificação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> para investimento<br />

As informações relativas a incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco<br />

significativo <strong>de</strong> resultar em um ajuste material <strong>de</strong>ntro do próximo exercício financeiro estão<br />

incluídas nas notas explicativas:<br />

• Nota 12 – Provisões para perdas fiscais e outros valores (Contingências)<br />

• Nota 3h (iii) e 7 – Perdas estimadas em créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

3 Principais políticas <strong>contábeis</strong><br />

As políticas <strong>contábeis</strong> <strong>de</strong>scritas em <strong>de</strong>talhes abaixo têm sido aplicadas <strong>de</strong> maneira consistente<br />

nessas <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> e seguiram os princípios, métodos e critérios uniformes em<br />

relação àqueles adotados no encerramento do último período social findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2012.<br />

a. Instrumentos financeiros<br />

Instrumentos financeiros não <strong>de</strong>rivativos incluem aplicações financeiras, contas a receber e<br />

outros recebíveis, caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa, assim como contas a pagar e outras dívidas.<br />

Instrumentos financeiros não <strong>de</strong>rivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo<br />

acrescido, quando não reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado <strong>de</strong> quaisquer<br />

custos <strong>de</strong> transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os<br />

instrumentos financeiros não <strong>de</strong>rivativos são mensurados conforme <strong>de</strong>scrito abaixo.<br />

Outros instrumentos financeiros não <strong>de</strong>rivativos são mensurados pelo custo amortizado<br />

utilizando o método <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor<br />

recuperável.<br />

i. Ativos Financeiros não <strong>de</strong>rivativos<br />

A Fundação reconhece os empréstimos, recebíveis e <strong>de</strong>pósitos inicialmente na data em<br />

que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos <strong>de</strong>signados<br />

pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da<br />

negociação na qual a Fundação se torna uma das partes das disposições contratuais do<br />

instrumento.<br />

A Fundação não reconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos<br />

<strong>de</strong> caixa do ativo expiram, ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos <strong>de</strong><br />

caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente<br />

todos os riscos e benefícios da titularida<strong>de</strong> do ativo financeiro são transferidos. Eventual<br />

participação que seja criada ou retida pela Fundação nos ativos financeiros são<br />

reconhecidos como um ativo ou passivo individual.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no<br />

balanço patrimonial quando, e somente quando, a Fundação tenha o direito legal <strong>de</strong><br />

compensar os valores e tenha a intenção <strong>de</strong> liquidar em uma base líquida ou <strong>de</strong> realizar o<br />

ativo e liquidar o passivo simultaneamente.<br />

A Fundação tem os seguintes ativos financeiros não <strong>de</strong>rivativos: ativos financeiros<br />

registrados pelo valor justo por meio <strong>de</strong> resultado, empréstimos e recebíveis e ativos<br />

financeiros disponíveis para a venda.<br />

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado<br />

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja<br />

classificado como mantido para negociação e seja <strong>de</strong>signado como tal no momento do<br />

reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são <strong>de</strong>signados pelo valor justo por meio do<br />

resultado se a Fundação gerencia tais investimentos e toma <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> compra e venda<br />

baseadas em seus valores justos <strong>de</strong> acordo com a gestão <strong>de</strong> riscos documentada e a<br />

estratégia <strong>de</strong> investimentos da Fundação. Os custos da transação, após o reconhecimento<br />

inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados<br />

pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor<br />

justo <strong>de</strong>sses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.<br />

ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento<br />

Se a Fundação tem a intenção e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter até o vencimento seus<br />

instrumentos <strong>de</strong> dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento.<br />

Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado<br />

utilizando o método <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros efetiva, <strong>de</strong>duzido <strong>de</strong> eventuais reduções em seu<br />

valor recuperável.<br />

Atualmente a Fundação possui registrado nos ativos mantidos até o vencimento seus<br />

<strong>de</strong>pósitos em cauções e <strong>de</strong>pósitos vinculados.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

iii. Empréstimos e recebíveis<br />

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis<br />

que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo<br />

valor justo acrescido <strong>de</strong> quaisquer custos <strong>de</strong> transação atribuíveis. Após o<br />

reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado<br />

através do método dos juros efetivos, <strong>de</strong>crescidos <strong>de</strong> qualquer perda por redução ao valor<br />

recuperável.<br />

Os empréstimos e recebíveis abrangem créditos com fornecedores.<br />

iv. Ativos a valor justo pelo resultado<br />

Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa<br />

Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa abrangem saldos <strong>de</strong> caixa e investimentos financeiros com<br />

vencimento original <strong>de</strong> três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são<br />

sujeitos a um risco insignificante <strong>de</strong> alteração do valor, e são utilizados na gestão das<br />

obrigações <strong>de</strong> curto prazo.<br />

v. Passivos financeiros não <strong>de</strong>rivativos<br />

A Fundação reconhece títulos <strong>de</strong> dívida emitidos inicialmente na data em que são<br />

originados. Todos os outros passivos são reconhecidos inicialmente na data <strong>de</strong><br />

negociação na qual a Fundação se torna uma parte das disposições contratuais do<br />

instrumento. A baixa <strong>de</strong> um passivo financeiro ocorre quando suas obrigações contratuais<br />

são retiradas, canceladas ou vencidas.<br />

A Fundação classifica os passivos financeiros não <strong>de</strong>rivativos na categoria <strong>de</strong> outros<br />

passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor<br />

justo acrescido <strong>de</strong> quaisquer custos <strong>de</strong> transação atribuíveis. Após o reconhecimento<br />

inicial esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado por meio do<br />

método dos juros efetivos.<br />

A Fundação tem os seguintes passivos financeiros não <strong>de</strong>rivativos: empréstimos e<br />

financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

b. Imobilizado<br />

i. Reconhecimento e mensuração<br />

Registrado ao custo <strong>de</strong> aquisição e <strong>de</strong>duzido das respectivas <strong>de</strong>preciações acumuladas,<br />

que são calculadas pelo método linear e levam em consi<strong>de</strong>ração o tempo <strong>de</strong> vida útil<br />

estimado dos bens.<br />

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição <strong>de</strong> um ativo.<br />

Ganhos e perdas na alienação <strong>de</strong> um item do imobilizado são apurados pela comparação<br />

entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são<br />

reconhecidos líquidos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outras receitas no resultado.<br />

ii. Reclassificação para proprieda<strong>de</strong> para investimento<br />

Quando o uso da proprieda<strong>de</strong> muda <strong>de</strong> ocupada pelo proprietário para proprieda<strong>de</strong> para<br />

investimento, a proprieda<strong>de</strong> é mensurada novamente pelo valor justo e reclassificada<br />

como proprieda<strong>de</strong> para investimento. Qualquer ganho resultante <strong>de</strong>ssa nova mensuração<br />

é reconhecido no resultado na medida em que o ganho reverta uma perda por redução ao<br />

valor recuperável anterior na proprieda<strong>de</strong> específica, com qualquer ganho remanescente<br />

reconhecido como outros resultados abrangentes no patrimônio. Qualquer perda é<br />

reconhecida em outros resultados abrangentes e é apresentada na reserva <strong>de</strong> reavaliação à<br />

medida que um valor tenha sido anteriormente incluído na reserva <strong>de</strong> reavaliação<br />

relacionada à proprieda<strong>de</strong> específica, com a perda remanescente reconhecida<br />

imediatamente no resultado.<br />

iii. Custos subsequentes<br />

O custo <strong>de</strong> reposição <strong>de</strong> um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil<br />

do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados <strong>de</strong>ntro do<br />

componente irão fluir para a Fundação e que o seu custo po<strong>de</strong> ser medido <strong>de</strong> forma<br />

confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado.<br />

Os custos <strong>de</strong> manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado<br />

conforme incorridos.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

iv. Depreciação<br />

A <strong>de</strong>preciação é calculada sobre o valor <strong>de</strong>preciável, que é o custo <strong>de</strong> um ativo, ou outro<br />

valor substituto do custo, <strong>de</strong>duzido do valor residual.<br />

A <strong>de</strong>preciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às<br />

vidas úteis estimadas <strong>de</strong> cada parte <strong>de</strong> um item do imobilizado, já que esse método é o<br />

que mais perto reflete o padrão <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> benefícios econômicos futuros<br />

incorporados no ativo. Terrenos não são <strong>de</strong>preciados.<br />

A vida útil estimada em percentual anual para o período corrente e comparativo são as<br />

seguintes:<br />

Imóveis 2,5<br />

Computadores e periféricos 20<br />

Móveis e utensílios 10<br />

Máquinas e equipamentos 10<br />

Biblioteca 10<br />

Bens em comodato 20<br />

Os métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada<br />

encerramento <strong>de</strong> exercício contábil e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança<br />

<strong>de</strong> estimativas <strong>contábeis</strong>.<br />

c. Ativos intangíveis<br />

Os ativos intangíveis compreen<strong>de</strong>m os ativos adquiridos <strong>de</strong> terceiros. Os seguintes critérios<br />

são aplicados:<br />

(i) Ativos intangíveis adquiridos <strong>de</strong> terceiros: são mensurados pelo custo total <strong>de</strong> aquisição,<br />

menos as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> amortização.<br />

(ii) Os ativos intangíveis com vida útil <strong>de</strong>finida (direito <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> softwares) são<br />

amortizados, conforme sua natureza, no prazo <strong>de</strong> 1 a 5 anos, e o <strong>de</strong> vida útil in<strong>de</strong>finida<br />

(marcas e patentes) têm o seu valor recuperável testado, anualmente.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

d. Proprieda<strong>de</strong> para investimento<br />

Proprieda<strong>de</strong> para investimento é a proprieda<strong>de</strong> mantida para auferir receita <strong>de</strong> aluguel ou para<br />

valorização <strong>de</strong> capital ou para ambos, e não para venda no curso normal dos negócios,<br />

utilização na produção ou fornecimento <strong>de</strong> produtos ou serviços ou para propósitos<br />

administrativos. A proprieda<strong>de</strong> para investimento é mensurada pelo custo no reconhecimento<br />

inicial e subsequentemente ao valor justo. Alterações no valor justo são reconhecidas no<br />

resultado.<br />

Quando a utilização da proprieda<strong>de</strong> muda <strong>de</strong> tal forma que ela é reclassificada como<br />

imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a<br />

contabilização subsequente.<br />

Uma empresa <strong>de</strong> avaliação, externa e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, tendo qualificação profissional<br />

reconhecida e experiência recente na região e no tipo <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> que está sendo avaliada,<br />

avalia a carteira <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> para investimento a cada doze meses. Os valores justos são<br />

baseados nos valores <strong>de</strong> mercado, pelos quais uma proprieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong>ria ser trocada na data da<br />

avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em transação sob condições normais <strong>de</strong><br />

mercado.<br />

e. Redução ao valor recuperável<br />

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada<br />

data <strong>de</strong> apresentação anual para apurar se há evidência objetiva <strong>de</strong> que tenha ocorrido perda<br />

no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência<br />

objetiva indica que um evento <strong>de</strong> perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que<br />

aquele evento <strong>de</strong> perda teve um efeito negativo nos fluxos <strong>de</strong> caixa futuros projetados que<br />

po<strong>de</strong>m ser estimados <strong>de</strong> uma maneira confiável.<br />

A evidência objetiva <strong>de</strong> que os ativos financeiros per<strong>de</strong>ram valor po<strong>de</strong> incluir o nãopagamento<br />

ou atraso no pagamento por parte do <strong>de</strong>vedor, a reestruturação do valor <strong>de</strong>vido à<br />

Fundação sobre condições <strong>de</strong> que a Fundação não consi<strong>de</strong>raria em outras transações,<br />

indicações <strong>de</strong> que o <strong>de</strong>vedor ou emissor entrará em processo <strong>de</strong> falência, ou o<br />

<strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> um mercado ativo para um título.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

A Fundação consi<strong>de</strong>ra evidência <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> valor para recebíveis tanto no nível<br />

individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e individualmente significativos<br />

i<strong>de</strong>ntificados como não tendo sofrido perda <strong>de</strong> valor individualmente são então avaliados<br />

coletivamente quanto a qualquer perda <strong>de</strong> valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda<br />

i<strong>de</strong>ntificada. Recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados<br />

coletivamente quanto a perda <strong>de</strong> valor por agrupamento conjunto <strong>de</strong>sses títulos com<br />

características <strong>de</strong> risco similares.<br />

Ao avaliar a perda <strong>de</strong> valor recuperável <strong>de</strong> forma coletiva a Fundação utiliza tendências<br />

históricas da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inadimplência, do prazo <strong>de</strong> recuperação e dos valores <strong>de</strong> perda<br />

incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as<br />

condições econômicas e <strong>de</strong> crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão<br />

maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.<br />

Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo<br />

amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros<br />

fluxos <strong>de</strong> caixa estimados <strong>de</strong>scontados à taxa <strong>de</strong> juros efetiva original do ativo.<br />

As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta <strong>de</strong> provisão contra<br />

recebíveis . Quando um evento subseqüente indica reversão da perda <strong>de</strong> valor, a diminuição<br />

na perda <strong>de</strong> valor é revertida e registrada no resultado.<br />

Os ativos do imobilizado têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso<br />

haja indicadores <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> valor.<br />

A Administração da Fundação não i<strong>de</strong>ntificou indicadores que justificassem a constituição <strong>de</strong><br />

provisão sobre seus ativos.<br />

f. Provisões<br />

Uma provisão é reconhecida, em função <strong>de</strong> um evento passado, se existe uma obrigação legal<br />

ou construtiva que possa ser estimada <strong>de</strong> maneira confiável, e é provável que um recurso<br />

econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como<br />

base as melhores estimativas do risco envolvido.<br />

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Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

g. Receita operacional<br />

i. Receita <strong>de</strong> serviços<br />

A receita operacional da venda <strong>de</strong> serviços no curso normal das ativida<strong>de</strong>s é medida pelo<br />

valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida<br />

quando existe evidência convincente <strong>de</strong> que os riscos e benefícios mais significativos<br />

inerentes à proprieda<strong>de</strong> dos serviços foram transferidos para o comprador, <strong>de</strong> que for<br />

provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que os<br />

custos associados po<strong>de</strong>m ser estimados <strong>de</strong> maneira confiável, <strong>de</strong> que não haja<br />

envolvimento contínuo com os serviços vendidos e <strong>de</strong> que o valor da receita operacional<br />

possa ser mensurada <strong>de</strong> maneira confiável. Caso seja provável que <strong>de</strong>scontos serão<br />

concedidos e o valor possa ser mensurado <strong>de</strong> maneira confiável, o <strong>de</strong>sconto é<br />

reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são<br />

reconhecidas.<br />

O momento correto da transferência <strong>de</strong> riscos e benefícios varia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das<br />

condições individuais do contrato <strong>de</strong> venda.<br />

ii. Receita <strong>de</strong> aluguel<br />

A receita <strong>de</strong> aluguel <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> para investimento é reconhecida no resultado pelo<br />

método linear pelo prazo do arrendamento.<br />

iii. Receita e <strong>de</strong>spesa financeira<br />

As receitas financeiras abrangem receitas <strong>de</strong> juros sobre aplicações financeiras e<br />

variações no valor justo <strong>de</strong> ativos financeiros mensurados pelo valor justo. A receita <strong>de</strong><br />

juros é reconhecida no resultado por meio do método dos juros efetivos. As <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras abrangem <strong>de</strong>spesas com juros sobre empréstimos imobiliários.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

h. Ativos circulante e não circulante<br />

i. Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa<br />

Abrangem saldos <strong>de</strong> caixa e investimentos financeiros com vencimento original <strong>de</strong> três<br />

meses ou menos a partir da data da contratação. As aplicações financeiras estão avaliadas<br />

ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.<br />

ii. Fundo <strong>de</strong> <strong>pesquisas</strong> - Resolução 01/2003 – Conselho Curador<br />

Recursos fixados e direcionados pelo Conselho Curador ao Fundo <strong>de</strong> Pesquisas no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s educacionais e estatutárias da Fundação. O Fundo é<br />

atualizado mensalmente levando-se em conta as taxas médias <strong>de</strong> rendimento das<br />

aplicações financeiras (Nota 21). A partir <strong>de</strong> 2011, referidos recursos foram centralizados<br />

na rubrica Verba <strong>de</strong> Internacionalização dos Docentes do Departamento <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

e Atuária da FEA/USP (Nota 21 item a).<br />

iii. Contas a receber <strong>de</strong> clientes<br />

As contas a receber <strong>de</strong> clientes são registradas pelo valor faturado.<br />

A provisão para crédito <strong>de</strong> liquidação duvidosa é constituída em montante consi<strong>de</strong>rado<br />

suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas com valores a receber <strong>de</strong><br />

clientes.<br />

iv. Adiantamento a terceiros e outros créditos<br />

Valores adiantados a prestadores <strong>de</strong> serviços por conta <strong>de</strong> entrega futura <strong>de</strong> serviços à<br />

Fundação e outros créditos.<br />

v. Estoques<br />

Representados por materiais <strong>de</strong> consumo, avaliados ao custo médio <strong>de</strong> aquisição, que não<br />

exce<strong>de</strong> o valor <strong>de</strong> mercado. Tais materiais são utilizados para manutenção das ativida<strong>de</strong>s<br />

administrativas e <strong>de</strong> cursos.<br />

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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

vi. Verba <strong>de</strong> Internacionalização dos Docentes do Departamento <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e<br />

Atuária da FEA/USP<br />

Refere-se a recursos financeiros a serem <strong>de</strong>stinados, exclusivamente, ao Projeto <strong>de</strong><br />

Internacionalização dos Docentes e Pesquisadores do Departamento <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e<br />

Atuária da FEA/USP, em consonância com a política geral da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo.<br />

i. Passivos circulante e não circulante<br />

Os passivos circulantes e não circulantes são <strong>de</strong>monstrados pelos valores conhecidos ou<br />

calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos, variações<br />

monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável os<br />

passivos circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, calculados transação<br />

a transação, com base em taxas <strong>de</strong> juros que refletem o prazo, a moeda e o risco <strong>de</strong> cada<br />

transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas que<br />

<strong>de</strong>ram origem ao referido passivo. A diferença entre o valor presente <strong>de</strong> uma transação e o<br />

valor <strong>de</strong> face do passivo é apropriada ao resultado ao longo do prazo do contrato com base<br />

no método do custo amortizado e da taxa <strong>de</strong> juros efetiva.<br />

i. Salários, encargos e impostos a recolher<br />

A Fundação, com base no parecer <strong>de</strong> sua assessoria jurídica e por se consi<strong>de</strong>rar uma<br />

entida<strong>de</strong> que aten<strong>de</strong> aos requisitos constitucionais que lhe conferem a condição <strong>de</strong><br />

imunida<strong>de</strong>, impetrou em 20 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998, Mandado <strong>de</strong> Segurança e obteve<br />

liminar que impe<strong>de</strong> a autorida<strong>de</strong> fiscal <strong>de</strong> contestar o direito que julga gozar com relação<br />

a não incidência do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social sobre os superávits<br />

apurados. Sendo assim, tal rubrica contempla apenas os valores <strong>de</strong> encargos sociais<br />

inci<strong>de</strong>ntes sobre a folha <strong>de</strong> salários e os impostos fe<strong>de</strong>rais e municipais retidos na fonte<br />

dos prestadores <strong>de</strong> serviços.<br />

ii. Férias a pagar<br />

Constituída com base nos períodos vencidos e proporcionais, incluindo os respectivos<br />

encargos sociais.<br />

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Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

iii. Serviços prestados a pagar<br />

Referem-se a serviços prestados por terceiros em cursos, projetos e consultorias.<br />

iv. Adiantamento <strong>de</strong> clientes<br />

Correspon<strong>de</strong>m aos valores recebidos antecipadamente para prestação futura <strong>de</strong> serviços e<br />

está composto por adiantamentos recebidos <strong>de</strong> clientes (alunos, empresas e outras<br />

entida<strong>de</strong>s).<br />

j. Benefícios concedidos a empregados<br />

Fazem parte da política <strong>de</strong> benefícios concedidos aos empregados: assistência médica, vale<br />

alimentação, plano odontológico, estacionamento, vale-transporte ou ônibus fretado,<br />

programa <strong>de</strong> educação com subsídio <strong>de</strong> até 50% para cursos <strong>de</strong> línguas, graduação, pósgraduação,<br />

MBA e Mestrado em outras instituições <strong>de</strong> ensino que não a FIPECAFI.<br />

Quanto aos cursos ministrados pela FIPECAFI, o subsídio é <strong>de</strong> 80% para longa duração e <strong>de</strong><br />

20% para curta duração.<br />

A Fundação não possui benefícios <strong>de</strong> longo prazo ou benefícios pós emprego com seus<br />

empregados.<br />

k. Demonstrações <strong>de</strong> valor adicionado<br />

A Fundação elaborou <strong>de</strong>monstrações do valor adicionado (DVA), nos termos do<br />

pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são<br />

apresentadas como parte integrante das <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong>.<br />

l. Determinação do valor justo<br />

Diversas políticas e divulgações <strong>contábeis</strong> da Fundação exigem a <strong>de</strong>terminação do valor<br />

justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para alguns não financeiros. Quando<br />

aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores<br />

justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.<br />

24


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

4 Gerenciamento <strong>de</strong> risco financeiro<br />

Visão geral<br />

A Fundação apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso <strong>de</strong> instrumentos<br />

financeiros:<br />

• risco <strong>de</strong> crédito<br />

• risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z<br />

• risco <strong>de</strong> mercado<br />

• risco operacional<br />

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Fundação a cada um dos riscos<br />

supramencionados, os objetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento <strong>de</strong><br />

risco, e o gerenciamento <strong>de</strong> capital.<br />

Estrutura do gerenciamento <strong>de</strong> risco<br />

O Administração tem responsabilida<strong>de</strong> global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura <strong>de</strong><br />

gerenciamento <strong>de</strong> risco da Fundação.<br />

As políticas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco são estabelecidas para i<strong>de</strong>ntificar e analisar os riscos<br />

enfrentados, para <strong>de</strong>finir limites e controles <strong>de</strong> riscos apropriados, e para monitorar riscos e<br />

a<strong>de</strong>rência aos limites. As políticas e sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos são revisados<br />

frequentemente para refletir mudanças nas condições <strong>de</strong> mercado e nas ativida<strong>de</strong>s da Fundação.<br />

A FIPECAFI, por intermédio <strong>de</strong> suas normas e procedimentos <strong>de</strong> treinamento e gerenciamento,<br />

objetiva <strong>de</strong>senvolver um ambiente <strong>de</strong> controle disciplinado e construtivo, no qual todos os<br />

empregados enten<strong>de</strong>m os seus papéis e obrigações.<br />

O Conselho Fiscal supervisiona a maneira pela qual a administração acompanha o cumprimento<br />

das políticas e procedimentos <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos da Fundação e revisa a a<strong>de</strong>quação da<br />

estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco em relação aos riscos enfrentados pela Fundação.<br />

25


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Risco <strong>de</strong> crédito<br />

Risco <strong>de</strong> crédito é o risco <strong>de</strong> prejuízo financeiro caso um cliente ou contraparte em um<br />

instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surge<br />

principalmente dos recebíveis <strong>de</strong> clientes e em títulos <strong>de</strong> investimento.<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes<br />

A exposição ao risco <strong>de</strong> crédito é influenciada principalmente pelas características individuais <strong>de</strong><br />

cada cliente.<br />

A Fundação possui política <strong>de</strong> crédito sob a qual todo novo cliente tem sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito<br />

analisada individualmente antes dos termos e das condições padrão <strong>de</strong> pagamento e entrega da<br />

Fundação serem oferecidos. A análise inclui avaliações externas.<br />

A Fundação estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável que representa sua<br />

estimativa <strong>de</strong> perdas com relação às contas a receber <strong>de</strong> clientes e outros créditos e investimentos.<br />

Os principais componentes <strong>de</strong>ssa provisão são riscos significativos individuais.<br />

Risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z<br />

Risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z é o risco <strong>de</strong> que a Fundação irá encontrar dificulda<strong>de</strong>s em cumprir com as<br />

obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista<br />

ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Fundação na administração <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z é <strong>de</strong><br />

garantir, o máximo possível, que sempre tenha liqui<strong>de</strong>z suficiente para cumprir com suas<br />

obrigações ao vencerem, sob condições normais e <strong>de</strong> estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou<br />

com risco <strong>de</strong> prejudicar a reputação da Fundação.<br />

De forma geral, a Fundação garante que possui recursos disponíveis suficientes para cumprir com<br />

<strong>de</strong>spesas operacionais esperadas para um período <strong>de</strong> 90 dias, incluindo o cumprimento <strong>de</strong><br />

obrigações <strong>contábeis</strong>; isso exclui o impacto potencial <strong>de</strong> circunstâncias extremas que não po<strong>de</strong>m<br />

ser razoavelmente previstas, como <strong>de</strong>sastres naturais.<br />

26


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Risco <strong>de</strong> mercado<br />

Risco <strong>de</strong> mercado é o risco <strong>de</strong> que ocorram alterações nos preços <strong>de</strong> mercado, tais como as taxas<br />

<strong>de</strong> juros nos ganhos da Fundação ou em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento<br />

<strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos <strong>de</strong> mercados, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.<br />

Risco operacional<br />

Risco operacional é o risco <strong>de</strong> prejuízos diretos ou indiretos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infra-estrutura da Fundação e <strong>de</strong> fatores<br />

externos, exceto riscos <strong>de</strong> crédito, mercado e liqui<strong>de</strong>z, como aqueles <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> exigências<br />

legais e regulatórias e <strong>de</strong> padrões geralmente aceitos <strong>de</strong> comportamento empresarial. Riscos<br />

operacionais surgem <strong>de</strong> todas as operações da Fundação.<br />

O objetivo da Fundação é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência <strong>de</strong> prejuízos<br />

financeiros e danos à reputação além <strong>de</strong> buscar eficácia <strong>de</strong> custos e para evitar procedimentos <strong>de</strong><br />

controle que restrinjam iniciativa e criativida<strong>de</strong>.<br />

A principal responsabilida<strong>de</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento e implementação <strong>de</strong> controles para tratar<br />

riscos operacionais é atribuída à Administração.<br />

5 Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa<br />

27<br />

2012 2011<br />

Caixa e bancos 489.857 326.073<br />

Aplicações financeiras 38.099 1.582.024<br />

527.956 1.908.097<br />

As aplicações financeiras e os outros investimentos da Fundação tiveram taxas nominais médias<br />

<strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,67% a.m. em 2012 e <strong>de</strong> 0,91% a.m. em 2011.


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

As aplicações financeiras <strong>de</strong> curto prazo e <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z são prontamente conversíveis em um<br />

montante conhecido <strong>de</strong> caixa e estão sujeitas a um insignificante risco <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> valor.<br />

6 Aplicações Financeiras Vinculadas<br />

28<br />

2012 2011<br />

Carta Fiança (a) 1.646.809 -<br />

Abaixo segue composição por tipo <strong>de</strong> aplicação para esses outros investimentos:<br />

Instituição Tipo <strong>de</strong> aplicação 2012 2011<br />

CDB/RDB e Fundos <strong>de</strong> Renda Fixa:<br />

Banco Santan<strong>de</strong>r(Brasil)S.A. Fundo FIC FI PerformanceMultimercado - -<br />

Banco Itaú-Unibanco S.A. Fundo Exclusive Referencial DI - -<br />

Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A. Fundo DI Priority - -<br />

Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A. FIC FI Refer.DI Platinum 1.646,809 -<br />

1.646.809 -<br />

As aplicações financeiras e os outros investimentos da Fundação tiveram taxas nominais médias<br />

<strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,67% a.m. em 2012 e <strong>de</strong> 0,91% a.m. em 2011.<br />

a. A Fundação possui débitos inscritos na Dívida Ativa do Município <strong>de</strong> São Paulo, que vêm<br />

sendo discutidos judicialmente. Esses débitos, <strong>de</strong> acordo com a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> São<br />

Paulo, constituem-se em óbice à obtenção da certidão <strong>de</strong> regularida<strong>de</strong> fiscal junto ao<br />

município citado. Como condição para a emissão <strong>de</strong>ssa certidão, o MM. Juízo do Ofício das<br />

Execuções Fiscais Municipais da Comarca da Capital do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>cidiu que a<br />

Fundação <strong>de</strong>veria obter uma garantia equivalente ao valor dos débitos inscritos para servir <strong>de</strong><br />

garantia pecuniária. Sendo assim, no ano <strong>de</strong> 2006 a Fundação obteve junto ao Banco ABN<br />

Amro Real S/A a garantia exigida. A garantia foi feita através <strong>de</strong> duas cartas <strong>de</strong> fiança com<br />

prazo <strong>de</strong>terminado, iniciando-se em 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e extinguindo-se em 11 <strong>de</strong>


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, ou seja, com prazo <strong>de</strong> 355 dias. Entretanto, durante o exercício <strong>de</strong> 2008, a<br />

Prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo pleiteou que os termos da referida carta fossem<br />

alterados. O MM. Juízo do Ofício das Execuções Fiscais Municipais da Comarca da Capital<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo aceitou tal pleito e a Fundação renegociou os termos da carta junto ao<br />

Banco ABN Amro Real S/A. Dessa forma, a partir do dia 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008, a carta <strong>de</strong><br />

fiança passou a vigorar com prazo in<strong>de</strong>terminado. Em 2009 a FIPECAFI negociou as<br />

condições com o Banco ABN Amro Real S/A, <strong>de</strong> tal forma a não haver a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

manter o mesmo valor <strong>de</strong> aplicação na referida Instituição. Em 22 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012, a<br />

Administração da Fundação firmou melhores condições nos encargos <strong>de</strong>vidos para a referida<br />

Carta Fiança junto ao Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A.. A fiança está sendo atualizada mensalmente pelo<br />

IPCA - Índices <strong>de</strong> Preços ao Consumidor Amplo do IBGE e acrescida <strong>de</strong> juros moratórios <strong>de</strong><br />

1% a.m. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data <strong>de</strong> sua emissão.<br />

7 Contas a receber <strong>de</strong> clientes<br />

29<br />

2012 2011<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes 4.598.747 3.808.046<br />

Perdas estimadas em créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa (679.668) (459.907)<br />

3.919.079<br />

3.348.139<br />

Aging list <strong>de</strong> contas a receber 2012 2011<br />

A vencer 4.242.666 3.225.167<br />

Vencido <strong>de</strong> 1 a 30 dias 37.198 80.859<br />

Vencido <strong>de</strong> 31 a 60 dias 33.947 71.554<br />

Vencido <strong>de</strong> 61 a 90 dias 31.507 61.426<br />

Vencido <strong>de</strong> 91 a 180 dias 31.374 34.298<br />

Vencido <strong>de</strong> 181 a 365 dias 222.055 334.742<br />

4.598.747 3.808.046


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Movimentação da PECLD<br />

30<br />

2012 2011<br />

Saldo no início do exercício 459.907 287.551<br />

Adições 714.770 701.568<br />

Baixas (35.102) (241.661)<br />

Reversões (459.907) (287.551)<br />

Saldo no final do exercício (679.668) (459.907)<br />

A Administração enten<strong>de</strong> que o saldo <strong>de</strong> provisão para perdas estimadas em créditos <strong>de</strong><br />

liquidação duvidosa é suficiente para refletir as reais perdas na realização <strong>de</strong> seu contas a receber<br />

com clientes.<br />

8 Proprieda<strong>de</strong> para investimento<br />

Consistentes com as políticas <strong>contábeis</strong>, as proprieda<strong>de</strong>s para investimento foram reconhecidas<br />

pelo valor justo na data <strong>de</strong> transição.<br />

Proprieda<strong>de</strong> para investimento incluem uma série <strong>de</strong> imóveis comerciais que são arrendados para<br />

terceiros. Renovações subsequentes são negociadas com o arrendatário. Nenhum aluguel<br />

contingente é cobrado. Um imóvel foi transferido do ativo imobilizado para proprieda<strong>de</strong> para<br />

investimento, uma vez que o edifício não era mais utilizado pela Fundação, sendo <strong>de</strong>cidido que<br />

este seria arrendado a um terceiro.


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Abaixo, <strong>de</strong>monstramos a movimentação dos saldos:<br />

Saldo em 1° <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2011 10.400.000<br />

Transferência <strong>de</strong> ativo imobilizado -<br />

Mudança no valor justo 1.090.000<br />

Saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011 11.490.000<br />

Transferência <strong>de</strong> ativo imobilizado -<br />

Mudança no valor justo 1.520.000<br />

Saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 13.010.000<br />

9 Imobilizado<br />

Movimentação do imobilizado <strong>de</strong> 31/12/2011 a 31/12/2012<br />

31/12/2011<br />

Custo Adições Transferência<br />

31<br />

31/12/2012<br />

Custo<br />

Terrenos 6.010.001 - - 6.010.001<br />

Imóveis 13.538.059 101.186 - 13.639.245<br />

Computadores e periféricos 2.255.495 84.581 - 2.340.076<br />

Móveis e utensílios 1.079.240 69.592 - 1.148.832<br />

Máquinas e equipamentos 1.103.908 115.750 - 1.219.658<br />

Biblioteca 62.795 3.651 - 66.446<br />

Bens em comodato - 19.920 - 19.920<br />

Imobilizado em andamento - - - -<br />

24.049.498 394.680 - 24.444.178


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Depreciação<br />

Saldo em<br />

31/12/2011 Adições Transferência<br />

32<br />

Saldo em<br />

31/12/2012<br />

Imóveis (569.882) (256.676) - (826.558)<br />

Computadores e periféricos (2.121.702) (37.756) - (2.159.458)<br />

Móveis e utensílios (1.053.870) (23.475) - (1.077.345)<br />

Máquinas e equipamentos (801.655) (26.864) -- (828.519)<br />

Biblioteca - (3.139) - (3.139)<br />

Bens em comodato - (1.328) - (1.328)<br />

Total (4.547.109) (349.238) - (4.896.347)<br />

Saldo líquido 19.502.389 45.442 - 19.547.831<br />

Movimentação do imobilizado <strong>de</strong> 31/12/2010 a 31/12/2011<br />

31/12/2010<br />

Custo Adições Transferência<br />

31/12/2011<br />

Custo<br />

Terrenos 6.010.001 - - 6.010.001<br />

Imóveis 13.166.350 371.709 - 13.538.059<br />

Computadores e periféricos 2.121.678 133.817 - 2.255.495<br />

Móveis e utensílios 1.067.203 12.037 - 1.079.240<br />

Máquinas e equipamentos 1.038.489 65.419 - 1.103.908<br />

Biblioteca - 62.795 - 62.795<br />

Imobilizado em andamento 81.195 - (81.195) -<br />

23.484.916 645.777 (81.195)<br />

24.049.498


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Depreciação<br />

Saldo em<br />

31/12/2010 Adições Transferência<br />

33<br />

Saldo em<br />

31/12/2011<br />

Imóveis (323.501) (246.381) - (569.882)<br />

Computadores e acessórios (2.121.678) (24) - (2.121.702)<br />

Móveis e utensílios (1.044.866) (9.004) - (1.053.870)<br />

Máquinas e equipamentos (786.732) (14.923) - (801.655)<br />

Total (4.276.777) (270.332) - (4.547.109)<br />

Saldo líquido 19.208.139 375.445 (81.195) 19.502.389<br />

10 Depósito judicial e outros valores a recuperar<br />

O valor apresentado nessa conta no balanço patrimonial refere-se ao saldo registrado em<br />

<strong>de</strong>pósitos judiciais e outros créditos como segue:<br />

2012 2011<br />

INSS 1.113.092 1.043.305<br />

COFINS 25.184.112 23.324.625<br />

ISS - SMS 496.771 470.723<br />

ISS - 2000 1.290.753 1.218.205<br />

ISS - Obrigações Acessórias 82.226 77.604<br />

ISS - Distrito Fe<strong>de</strong>ral 1.289.236 1.216.773<br />

Trabalhistas 23.582 5.177<br />

29.479.772 27.356.412<br />

As explicações sobre esses <strong>de</strong>pósitos estão <strong>de</strong>scritas na nota 12, provisão para perdas fiscais e<br />

outros valores.


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

11 Serviços prestados a pagar<br />

34<br />

2012 2011<br />

Projetos e <strong>pesquisas</strong> 133.564 17.484<br />

Consultorias 120.334 643.878<br />

Cursos 222.398 200.077<br />

12 Provisões para perdas fiscais e outros valores<br />

476.296 861.439<br />

A Fundação possui processos <strong>de</strong> naturezas fiscais e trabalhistas em andamento e, com base em<br />

informações <strong>de</strong> seus assessores jurídicos e análise das <strong>de</strong>mandas judiciais pen<strong>de</strong>ntes, constituiu<br />

provisão em montante consi<strong>de</strong>rado suficiente para cobrir as perdas potenciais com as ações em<br />

curso e que venham a representar uma saída <strong>de</strong> caixa (ou redução <strong>de</strong> outro ativo).<br />

Nesse contexto, a Administração avaliou que não ocorreram mudanças nas circunstâncias das<br />

discussões em tela nem tampouco existiram novas informações ou acumulação relevante <strong>de</strong> nova<br />

experiência que justificasse alteração no tratamento das referidas provisões.


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Movimentação dos processos<br />

31/12/2011 31/12/2012<br />

Saldo<br />

inicial<br />

35<br />

Adição à<br />

provisão Reversões<br />

Saldo<br />

final<br />

Tributárias<br />

Fe<strong>de</strong>rais:<br />

INSS 906.423 69.788 (9.156) 967.055<br />

COFINS 16.498.862 924.470 (223.692) 17.199.640<br />

Municipais:<br />

ISS - Distrito Fe<strong>de</strong>ral 1.216.773 72.463 - 1.289.236<br />

ISS - SMS 470.723 26.048 - 496.771<br />

ISS - Obrigações Acessórias 77.604 4.622 - 82.226<br />

Trabalhistas 5.177<br />

18.405 - 23.582<br />

19.175.562 1.115.796 (232.848) 20.058.510<br />

INSS - Em agosto <strong>de</strong> 1995, em procedimento <strong>de</strong> fiscalização, o INSS - Instituto Nacional <strong>de</strong><br />

Segurida<strong>de</strong> Social interpretou que todos os pagamentos efetuados às pessoas físicas prestadoras<br />

<strong>de</strong> serviços nos últimos 10 anos não po<strong>de</strong>riam ter sido caracterizados como pagamento a<br />

autônomos. Como consequência <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>cisão, o INSS emitiu notificação <strong>de</strong> recolhimento<br />

complementar contra a FIPECAFI, que a contesta judicialmente, tendo efetuado, originalmente,<br />

<strong>de</strong>pósito judicial do valor questionado junto à CEF - Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral e contabilizado a<br />

respectiva provisão passiva. Em setembro <strong>de</strong> 2009, a 12ª Vara Fe<strong>de</strong>ral da Seção Judiciária do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>cidiu por extinguir os supostos débitos relativos ao período <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />

1985 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1989. Em face <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>cisão, a Administração <strong>de</strong>cidiu reverter o valor<br />

provisionado correspon<strong>de</strong>nte ao período acima mencionado e manter o restante da provisão<br />

constituída para o período <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1990 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994 por consi<strong>de</strong>rar a chance <strong>de</strong><br />

perda como provável. Em 26 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2009, a quantia <strong>de</strong>positada foi transferida da conta<br />

junto à CEF – Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral para a Fazenda Nacional sendo, a partir da referida data,<br />

corrigida pela variação mensal da Selic. O INSS - Instituto Nacional <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social<br />

recorreu da <strong>de</strong>cisão estando os autos aguardando julgamento.


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

COFINS - Em 1999, a FIPECAFI ingressou com uma Ação Ordinária contra a cobrança da<br />

COFINS, tendo obtido liminar autorizando o <strong>de</strong>pósito judicial. A partir <strong>de</strong> 1994, até a presente<br />

data, a FIPECAFI vem <strong>de</strong>positando judicialmente e contabilizando a provisão passiva. No ano <strong>de</strong><br />

2009 a FIPECAFI avaliou, juntamente com seus assessores jurídicos, a referida ação e <strong>de</strong>cidiu<br />

reverter a provisão constituída a partir <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999 e manter o restante da provisão<br />

constituída para o período <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1994 a janeiro <strong>de</strong> 2009 por consi<strong>de</strong>rar a chance <strong>de</strong> perda<br />

como provável.. Tal <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> reversão baseia-se em parecer jurídico sustentado na Medida<br />

Provisória 2.158-35/01, artigo 14. Os Autos estão conclusos para sentença.<br />

ISS 2000 a 2012 - Em resposta ao processo <strong>de</strong> renovação <strong>de</strong> cadastro <strong>de</strong> imunida<strong>de</strong> para o exercício<br />

<strong>de</strong> 2000, a Divisão <strong>de</strong> Serviços Especiais da Prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo acatou como<br />

imunes os cursos ministrados pela FIPECAFI, não incidindo sobre essa receita o Imposto Sobre<br />

Serviços (ISS).<br />

No entanto, tal instrumento não reconheceu a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consultoria como imune àquele imposto,<br />

modificando a <strong>de</strong>cisão tomada em anos anteriores. A FIPECAFI ingressou com um Mandado <strong>de</strong><br />

Segurança contra a cobrança do ISS referente ao ano <strong>de</strong> 2000 e obteve liminar autorizando o<br />

<strong>de</strong>pósito judicial do valor do débito. A contribuição daquele ano foi provisionada e <strong>de</strong>positada<br />

judicialmente. Os autos estão aguardando julgamento da apelação no 1º Tribunal <strong>de</strong> Alçada Civil <strong>de</strong><br />

São Paulo.<br />

Em 18 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002 teve início fiscalização da Prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo,<br />

examinando o período <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997 a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001. A referida fiscalização foi<br />

concluída em 11 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, sem apuração <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s, não ocasionando nenhum<br />

Auto <strong>de</strong> Infração.<br />

Em 8 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, a Comissão Permanente <strong>de</strong> Revisão - CPR tornou sem efeito o termo <strong>de</strong><br />

encerramento da fiscalização e reabriu a citada ação fiscal. Diante disso, a Administração da<br />

Fundação resolveu constituir, para os anos <strong>de</strong> 2001 a 2007, uma provisão para eventual cobrança<br />

<strong>de</strong> ISS.<br />

Entretanto, durante o exercício <strong>de</strong> 2007, os assessores jurídicos da Fundação classificaram a<br />

chance <strong>de</strong> perda concernente às li<strong>de</strong>s do ISS como possível. Sendo assim, a Administração da<br />

FIPECAFI <strong>de</strong>cidiu pelo estorno dos valores constituídos em virtu<strong>de</strong> do tributo citado gerando um<br />

efeito positivo na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> superávit daquele ano.<br />

36


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

ISS do Distrito Fe<strong>de</strong>ral - A FIPECAFI <strong>de</strong>tém liminar que impe<strong>de</strong> o pleito do Governo do Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> cobrar ISS sobre a receita dos serviços <strong>de</strong> consultoria prestados naquela localida<strong>de</strong>. A<br />

Entida<strong>de</strong> vem provisionando o valor do imposto pleiteado e aguarda o julgamento do mérito da<br />

ação. O valor provisionado, <strong>de</strong>vidamente atualizado, está registrado na rubrica <strong>de</strong> passivo não<br />

circulante (exigível a longo prazo). A Administração, levando em conta que o reconhecimento da<br />

FIPECAFI como entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino perante o MEC somente ocorreu em 2004, enten<strong>de</strong> que a<br />

retroativida<strong>de</strong>, nesse caso, fica prejudicada e <strong>de</strong>ssa forma, classifica a chance <strong>de</strong> perda como<br />

provável. Os autos foram remetidos à Procuradoria Geral da República para emissão <strong>de</strong> parecer<br />

sobre o caso.<br />

ISS a recuperar - A Entida<strong>de</strong> mantinha contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria com a<br />

Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo que efetuou um <strong>de</strong>sconto em cada pagamento do<br />

equivalente a 5% a título <strong>de</strong> ISS. O valor <strong>de</strong>scontado foi transferido <strong>de</strong> contas a receber para a<br />

rubrica <strong>de</strong> ativo não circulante “realizável a longo prazo”. Além disso, foi constituída uma<br />

provisão no passivo não circulante “exigível a longo prazo”. Em 24 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005, a<br />

Fundação, por meio <strong>de</strong> seus assessores jurídicos, apresentou pedido administrativo <strong>de</strong> restituição<br />

do valor <strong>de</strong>scontado, fundamentada na sua imunida<strong>de</strong> tributária. A Administração por enten<strong>de</strong>r<br />

que o Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> São Paulo possui entendimento mais restritivo quanto à<br />

matéria classifica a chance <strong>de</strong> perda como provável. O pedido aguarda <strong>de</strong>cisão final<br />

administrativa.<br />

Riscos possíveis<br />

Municipais - Na esfera municipal, e com relação ao exercício <strong>de</strong> 2012 os assessores jurídicos da<br />

Fundação classificaram a chance <strong>de</strong> perda concernente às li<strong>de</strong>s do ISS como possível. A<br />

Fundação estima que os valores atualizados do ISS referentes aos exercícios <strong>de</strong> 2000 a 2012<br />

sejam <strong>de</strong> R$ 12.148.070,41.<br />

A Fundação não possui qualquer processo envolvendo riscos ambientais em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2012 e 2011.<br />

37


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

13 Financiamento imobiliário<br />

2012 2011<br />

Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A. 10.602.078 11.726.328<br />

Total 10.602.078 11.726.328<br />

Curto prazo (1.167.201) (1.162.942)<br />

Longo prazo (1 a 2 anos) (3.501.603) (3.488.826)<br />

Longo prazo (2 a 5 anos) (3.501.603) (3.488.826)<br />

Longo prazo (mais <strong>de</strong> 5 anos) (2.431.671) (3.585.734)<br />

Em 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2010, a FIPECAFI proce<strong>de</strong>u com a portabilida<strong>de</strong> do financiamento passando essa<br />

operação para o Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A.. O saldo <strong>de</strong>vedor naquela data totalizava R$ 13.334.820.<br />

Sobre o principal da dívida incidiam juros <strong>de</strong> 12,6% a.a. mais a variação anual da TR – Taxa<br />

Referencial.<br />

A amortização do principal foi parcelada em 140 prestações mensais, iniciadas em 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2010 e a serem concluídas em 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2022.<br />

Referida operação proporcionou à Fundação redução nos juros inci<strong>de</strong>ntes, bem como a eliminição da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se manter aplicação vinculada junto ao Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A..<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 o saldo <strong>de</strong>vedor líquido totaliza R$ 10.602.078, a ser pago em 109<br />

parcelas <strong>de</strong> R$97.266,77.<br />

2012 2011<br />

Financiamento Imobiliário 22.439.515 26.217.972<br />

Juros a transcorrer (11.837.437) (14.491.644)<br />

(=) Saldo <strong>de</strong>vedor 10.602.078 11.726.328<br />

38


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

14 Patrimônio social<br />

O Patrimônio da entida<strong>de</strong> foi, inicialmente, constituído por aporte efetuado pelos Membros<br />

Instituidores, conforme Escritura <strong>de</strong> Instituição datada <strong>de</strong> 01/08/1974. Nos <strong>de</strong>mais exercícios,<br />

parte do superávit foi <strong>de</strong>stinado ao patrimônio, conforme <strong>de</strong>liberação, em cada oportunida<strong>de</strong>, pelo<br />

Conselho Curador da Fundação.<br />

15 Receita operacional<br />

39<br />

2012 2011<br />

Cursos 11.107.048 11.337.988<br />

Consultorias 10.472.712 6.101.654<br />

Cursos Educação Executiva 2.904.782 2.679.381<br />

Pesquisas e Projetos 1.886.759 2.147.606<br />

Cursos à Distância 2.175.717 1.194.525<br />

Direitos Autorais 341.024 562.745<br />

Palestras e Seminários 177.463 184.318<br />

16 Custos dos serviços prestados<br />

29.065.505 24.208.217<br />

2012 2011<br />

Serviços prestados (13.621.711) ( 11.947.516)<br />

Gerais (3.821.289) ( 2.548.670)<br />

Pessoal (3.512.899) ( 1.907.759)<br />

Materiais (966.743) ( 989.274)<br />

(21.922.642) (17.393.219)


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

17 Despesas gerais e administrativas<br />

40<br />

2012 2011<br />

Despesas com pessoal ( 1.822.601) ( 1.542.967)<br />

Despesas <strong>de</strong> serviços prestados (1.803.740) ( 1.609.722)<br />

Despesas gerais (1.486.915) ( 1.449.191)<br />

Despesas - apoio ao EAC (1.734.755) ( 1.245.298)<br />

Despesas corporativas (608.303) ( 488.155)<br />

Despesas com materiais (172.319) ( 161.604)<br />

Despesas - apoio a FEA - ( 21.037)<br />

18 Receita <strong>de</strong> aluguel<br />

( 7.628.633) ( 6.517.974)<br />

2012 2011<br />

Receita <strong>de</strong> aluguel<br />

Aluguel <strong>de</strong> imóveis 912.883 901.258<br />

Aluguel <strong>de</strong> salas "Espaço Maestro" 701.976 992.224<br />

1.614.859 1.893.482<br />

A FIPECAFI possui diversas salas <strong>de</strong> aula em sua se<strong>de</strong> que são utilizadas em seus cursos<br />

regulares. Quando há ociosida<strong>de</strong> nessas salas, referidos espaços são locados para terceiros e<br />

classificados na rubrica “Espaço Maestro”.


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

19 Resultado financeiro líquido<br />

2012 2011<br />

Despesas financeiras<br />

Juros em empréstimos e financiamentos (1.408.899) (1.650.976)<br />

Carta Fiança (519.225) (476.222)<br />

Outros (101.341) ( 86.504)<br />

(2.029.465) (2.213.702)<br />

Receitas financeiras<br />

Rendimentos <strong>de</strong> aplicações financeiras 417.811 786.709<br />

Resultado financeiro líquido (1.611.654) (1.426.993)<br />

20 Cobertura <strong>de</strong> seguros<br />

A Fundação adota a política <strong>de</strong> contratar cobertura <strong>de</strong> seguros para os bens sujeitos a riscos por<br />

montantes consi<strong>de</strong>rados suficientes para cobrir eventuais sinistros, consi<strong>de</strong>rando a natureza <strong>de</strong><br />

sua ativida<strong>de</strong>.As premissas <strong>de</strong> riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo <strong>de</strong><br />

uma auditoria <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong>; consequentemente, não foram examinadas pelos<br />

nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 e 2011, a cobertura <strong>de</strong> seguro<br />

contra riscos operacionais está composta da seguinte forma:<br />

Coberturas 2012 2011<br />

Incêndio, explosão e fumaça 19.350.000 19.350.000<br />

Danos elétricos 250.000 250.000<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil operações 1.000.000 1.000.000<br />

Subtração <strong>de</strong> bens 200.000 200.000<br />

Vendaval/fumaça sem impacto <strong>de</strong> veículos 350.000 350.000<br />

Vidros 80.000 80.000<br />

Impacto <strong>de</strong> veículos e queda <strong>de</strong> aeronaves 5.000 5.000<br />

Recomposição <strong>de</strong> registros e documentos e tumultos 10.000 10.000<br />

Total 21.245.000 21.245.000<br />

41


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

21 Verba <strong>de</strong> Internacionalização dos Docentes do Departamento <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP<br />

2012 2011<br />

Verba <strong>de</strong> Internacionalização dos Docentes do Departamento. <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP EAC (a) 3.129.578 3.180.880<br />

Total 3.129.578 3.180.880<br />

Circulante - 833.000<br />

Não circulante - 2.347.880<br />

a. Referem-se a recursos financeiros fixados e <strong>de</strong>stinados pelo Conselho Curador, em<br />

reunião realizada em 17 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2005, com vistas ao Projeto <strong>de</strong> Internacionalização<br />

dos Docentes do Departamento <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP, em consonância<br />

com a política geral da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Mensalmente, os recursos <strong>de</strong>stinados<br />

são atualizados pela variação do dólar. O presente Projeto prevê as seguintes ativida<strong>de</strong>s<br />

básicas:<br />

• Intercâmbio <strong>de</strong> professores com universida<strong>de</strong>s do exterior;<br />

• Participação <strong>de</strong> professores em eventos internacionais na apresentação <strong>de</strong> trabalhos;<br />

• Obtenção do grau <strong>de</strong> Doutoramento e Pós-Doutoramento no exterior para os docentes;<br />

• Participação em projetos com parceiros internacionais;<br />

• Publicações em revistas internacionais; e<br />

• Demais ativida<strong>de</strong>s necessárias à internacionalização do Depto. <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e<br />

Atuária.<br />

A segregação dos projetos a serem realizados/<strong>de</strong>senvolvidos no curto prazo e no longo prazo<br />

são <strong>de</strong>terminados pela administração <strong>de</strong> acordo com os orçamentos <strong>de</strong> gastos previstos para<br />

os projetos.<br />

42


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

22 Instrumentos financeiros<br />

a. Valor justo dos instrumentos financeiros<br />

Para os ativos financeiros sem mercado ativo, a Administração estabeleceu o valor justo<br />

através <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> avaliação. Essas técnicas incluem o uso <strong>de</strong> operações recentes<br />

contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente<br />

similares, a análise <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>scontados e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> precificação <strong>de</strong> swap que<br />

faz o maior uso possível <strong>de</strong> informações geradas pelo mercado e contam com o mínimo<br />

possível com informações geradas pela administração da própria entida<strong>de</strong>.<br />

Valor justo é o montante pelo qual um ativo po<strong>de</strong>ria ser trocado, ou um passivo liquidado,<br />

entre partes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em<br />

que não há favorecidos.<br />

a.1 - Instrumentos financeiros “não <strong>de</strong>rivativos”<br />

Todos os instrumentos financeiros “não <strong>de</strong>rivativos” (incluindo aqueles <strong>de</strong>signados pelo<br />

valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na<br />

qual a Fundação se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.<br />

Financiamento imobiliário - São passivos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis<br />

e que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor<br />

justo acrescido <strong>de</strong> quaisquer custos <strong>de</strong> transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial,<br />

os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros<br />

efetivos, <strong>de</strong>crescidos <strong>de</strong> qualquer perda por redução ao valor recuperável.<br />

43


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, os valores <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros “não<br />

<strong>de</strong>rivativos” obtidos através da metodologia acima, apresentados apenas para fins <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstração, são como segue:<br />

44<br />

Valor justo Valor contábil<br />

Ativos 2012 2011 2012 2011<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa 527.956 1.908.097 527.956 1.908.097<br />

Aplicações Financeiras vinculadas 1.646.809 - 1.646.809 -<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização<br />

dos docentes do Depto <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da<br />

FEA/USP - 3.180.880 - 3.180.880<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes 3.919.079 3.348.139 3.919.079 3.348.139<br />

Adiantamentos a terceiros e<br />

outros créditos 333.380 415.038 333.380 415.038<br />

Passivos<br />

Fornecedores 378.133 322.227 378.133 322.227<br />

Contas a pagar 449.440 133.861 449.440 133.861<br />

Serviços prestados a pagar 476.296 861.439 476.296 861.439<br />

Adiantamento <strong>de</strong> clientes 745.447 543.747 745.447 543.747<br />

Financiamento 10.602.078 11.726.328 10.602.078 11.726.328


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

45<br />

Empréstimos<br />

e recebíveis<br />

2012<br />

Valor justo<br />

através do<br />

resultado<br />

Outros ao<br />

custo<br />

amortizado<br />

Ativo<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa 527.956 - -<br />

Aplicações Financeiras vinculadas 1.646.809 -<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização<br />

dos docentes do Depto <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP - - -<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes - - 3.919.079<br />

Adiantamentos a terceiros e outros créditos 333.380 - -<br />

2.508.145 - 3..919.079<br />

Passivo<br />

Fornecedores - - 378.133<br />

Contas a pagar - - 449.440<br />

Serviços prestados a pagar - - 476.296<br />

Adiantamento <strong>de</strong> clientes - - 745.447<br />

Financiamento - - 10.602.078<br />

- - 12.651.394


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

46<br />

Empréstimos<br />

e recebíveis<br />

2011<br />

Valor justo<br />

através do<br />

resultado<br />

Outros ao<br />

custo<br />

amortizado<br />

Ativo<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa 1.908.097 - -<br />

Fundo para internacionalização do Depto<br />

<strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP 3.180.880 - -<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes - - 3.348.139<br />

Adiantamentos a terceiros e outros<br />

créditos 415.038 - -<br />

5.504.015 - 3.348.139<br />

Passivo<br />

Fornecedores - - 322.227<br />

Contas a pagar - - 133.861<br />

Serviços prestados a pagar - - 861.439<br />

Adiantamento <strong>de</strong> clientes - - 543.747<br />

Financiamento - - 11.726.328<br />

- - 13.587.602<br />

O CPC 40 - Evi<strong>de</strong>nciação estabelece uma hierarquia <strong>de</strong> três níveis para o valor justo, a qual<br />

prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o<br />

uso <strong>de</strong> informações observáveis e minimizar o uso <strong>de</strong> informações não observáveis. O CPC<br />

40 <strong>de</strong>screve os três níveis <strong>de</strong> informações que <strong>de</strong>vem ser utilizadas mensuração ao valor<br />

justo:<br />

• Nível 1 - Preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou<br />

passivos;<br />

• Nível 2 - Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, on<strong>de</strong> os preços<br />

cotados (não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou<br />

outras informações que estão disponíveis e que po<strong>de</strong>m ser utilizadas <strong>de</strong> forma indireta<br />

(<strong>de</strong>rivados dos preços); e


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

• Nível 3 - Informações indisponíveis em função <strong>de</strong> pequena ou nenhuma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

mercado e que são significantes para <strong>de</strong>finição do valor justo dos ativos e passivos.<br />

O processo <strong>de</strong> mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros do Grupo está<br />

classificado como Nível 2.<br />

b. Risco <strong>de</strong> crédito<br />

47<br />

2012 2011<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa 527.956 1.908.097<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes 4.598.747 3.808.046<br />

Adiantamento a terceiros e outros créditos 333.380 415.038<br />

Total 5.460.083 6.131.181<br />

Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa e outros investimentos – A política <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> risco<br />

corporativo <strong>de</strong>termina que a Fundação avalie regularmente o risco associado ao seu fluxo <strong>de</strong><br />

caixa, bem como propostas <strong>de</strong> mitigação <strong>de</strong> risco. As estratégias <strong>de</strong> mitigação <strong>de</strong> riscos são<br />

executadas com o objetivo <strong>de</strong> reduzir os riscos com relação ao cumprimento dos<br />

compromissos assumidos pela Fundação, bem como com terceiros. A Fundação possui<br />

aplicações financeiras <strong>de</strong> curto prazo, <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z, e que são prontamente conversíveis em<br />

um montante conhecido <strong>de</strong> caixa. No que tange às instituições financeiras, a Fundação<br />

somente realiza operações com instituições financeiras consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> baixo risco e<br />

aplicações em títulos <strong>de</strong> renda fixa.<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes – O risco <strong>de</strong> crédito é, principalmente, gerenciado pela<br />

renovação das matrículas semestralmente, momento on<strong>de</strong> os débitos são quitados e/ou<br />

renegociados. Não há concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios, sendo a<br />

carteira pulverizada e formada principalmente por pessoas físicas.


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

c. Risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z<br />

Passivos financeiros não<br />

<strong>de</strong>rivativos<br />

Valor<br />

Contábil<br />

31/12/2012<br />

6 meses<br />

ou menos 6-12meses 1-2anos 2-5anos<br />

48<br />

Mais <strong>de</strong> 5<br />

anos<br />

Fornecedores 378.133 378.133<br />

Salários, Encargos e impostos a<br />

recolher 280.249 280.249<br />

Serviços prestados a pagar 476.296 476.296<br />

Financiamento Imobiliário 10.602.078 583.601 583.600 2.334.402 3.501.603 3.598.872<br />

Total 11.736.756 1.718.279 583.600 2.334.402 3.501.603 3.598.872<br />

Passivos financeiros não<br />

<strong>de</strong>rivativos<br />

Valor<br />

Contábil<br />

31/12/2011<br />

6 meses<br />

ou menos 6-12meses 1-2anos 2-5anos<br />

Mais <strong>de</strong> 5<br />

anos<br />

Fornecedores 322.227 322.227<br />

Salários, Encargos e impostos a<br />

recolher 197.253 197.253<br />

Serviços prestados a pagar 861.439 861.439<br />

Financiamento Imobiliário 11.726.328 581.471 581.471 2.325.884 3.488.826 4.748.676<br />

Total 13.107.247 1.962.390 581.471 2.325.884 3.488.826 4.748.676<br />

d. Risco <strong>de</strong> mercado<br />

O principal risco <strong>de</strong> mercado que po<strong>de</strong> afetar a Fundação é a variação nas taxas <strong>de</strong> juros.<br />

Na data das <strong>de</strong>monstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados<br />

por juros da Fundação era:<br />

2012 2011<br />

Instrumentos <strong>de</strong> taxa variável<br />

Ativos financeiros<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do Depto<br />

<strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> e atuária da FEA/USP - 3.180.880<br />

Aplicação financeira vinculada<br />

Passivos financeiros<br />

1.646.809 -<br />

(-) Financiamentos imobiliário (CP e LP) (10.602.078) (11.726.328)<br />

Total (8.955.269) (8.545.448)


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

Análise <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> à variação da taxa do CDI:<br />

A Fundação mantém parcela substancial das suas disponibilida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>terminadas obrigações<br />

in<strong>de</strong>xadas à variação do CDI. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, a Fundação apresentava uma<br />

dívida líquida <strong>de</strong> R$5.460.083.<br />

A expectativa <strong>de</strong> mercado, conforme dados retirados no Banco Central do Brasil, com data<br />

base em 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, indicava, uma taxa mediana efetiva do CDI estimada em<br />

7,25 % cenário provável para o ano <strong>de</strong> 2013, ante a taxa efetiva <strong>de</strong> 8,40% verificada no ano<br />

<strong>de</strong> 2012.<br />

49<br />

Cenário<br />

provável<br />

Cenário I –<br />

<strong>de</strong>terioração<br />

<strong>de</strong> 25%<br />

Cenário II –<br />

<strong>de</strong>terioração <strong>de</strong><br />

50%<br />

Taxa efetiva anual do CDI <strong>de</strong> 2012 8,40% 8,40% 8,40%<br />

Dívida (5.460.083) (5.460.083) (5.460.083)<br />

Taxa anual estimada do CDI 7,25% 9,06% 10,88%<br />

Efeito no instrumento financeiro:<br />

(Aumento) Diminuição 62.791 (36.037) (135.410)


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

e. Risco operacional<br />

A administração da Fundação visa através da reestruturação do seu planejamento<br />

operacional, no qual tem o objetivo <strong>de</strong> minimizar os custos, reverter o quadro atual da dívida<br />

em relação ao patrimônio líquido.<br />

A dívida da Fundação em relação ao patrimônio social ao final do exercício é apresentada a<br />

seguir:<br />

50<br />

2012 2011<br />

Total do passivo<br />

33.418.795 33.239.160<br />

(-) Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa 527.956 1.908.097<br />

(-) Aplicações financeiras<br />

Dívida líquida (A)<br />

1.646.809 3.180.880<br />

31.244.030 28.150.183<br />

Total do patrimônio líquido (B) 35.634.682 34.459.124<br />

(=) Relação dívida líquida sobre<br />

capital em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro (A/B) 0,88 0,82


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Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

23 Moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> aquisitiva constante<br />

O balanço patrimonial, as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> superávit, as mutações do patrimônio social, os<br />

fluxos <strong>de</strong> caixa e a DVA (informações suplementares) em moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> aquisitiva<br />

constante, apresentadas nesta nota explicativa, foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com a metodologia <strong>de</strong><br />

correção integral estabelecida pela CVM - Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, Instrução nº 191/92,<br />

aplicadas sobre as <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong> básicas que estão preparadas <strong>de</strong> acordo com as<br />

práticas <strong>contábeis</strong> <strong>de</strong>scritas abaixo:<br />

i. Índice <strong>de</strong> atualização - A atualização monetária do ativo permanente, patrimônio social,<br />

contas <strong>de</strong> resultado e apuração <strong>de</strong> ganhos e perdas dos itens monetários foi efetuada com<br />

base na variação do Índice <strong>de</strong> Preço ao Consumidor - IPC - FIPE, que foi <strong>de</strong> 5,10% em 2012<br />

e 5,81% em 2011.<br />

ii. Informações suplementares <strong>de</strong> 2011- Os saldos das contas das informações suplementares<br />

<strong>de</strong> 2011, para fins <strong>de</strong> comparação, foram atualizados à moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> aquisitiva<br />

constante <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012.<br />

iii. Contas patrimoniais - Os ativos e passivos monetários das informações suplementares em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011 são idênticos aos das <strong>de</strong>monstrações apresentadas <strong>de</strong> acordo com as<br />

práticas <strong>contábeis</strong> adotadas no Brasil (BRGAAP).<br />

O ativo imobilizado e o patrimônio social foram corrigidos monetariamente com base na<br />

variação do IPC-FIPE até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012.<br />

iv. Contas <strong>de</strong> resultado- Todas as contas foram atualizadas com base na variação do IPC-<br />

FIPE, a partir do mês <strong>de</strong> contabilização das transações. Foram ajustadas pelos ganhos e<br />

perdas gerados em consequência do efeito da inflação sobre os ativos e passivos monetários.<br />

Tais ganhos e perdas foram alocados às contas <strong>de</strong> resultados a que se vinculam.<br />

51


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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

a. Balanços Patrimoniais<br />

52<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo<br />

constante<br />

Ativo 2012 2011<br />

Circulante<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa 527.956 2.005.637<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do Depto. <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP - 875.582<br />

Aplicações Financeiras vinculadas 1.646.809 -<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes 3.919.079 3.519.293<br />

Adiantamentos a terceiros e outros créditos 333.380 436.254<br />

Estoques 198.132 230.710<br />

6.625.356 7.067.476<br />

Não circulante<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do Depto. <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP - 2.467.902<br />

Investimentos 44.160 44.161<br />

Bens recebidos em comodato 3.154 -<br />

Depósito judicial e outros valores a recuperar 29.479.772 28.754.848<br />

Proprieda<strong>de</strong>s para investimento 13.010.000 12.077.359<br />

Imobilizado 24.638.928 24.405.230<br />

Intangível 523.531 376.947<br />

67.699.545 68.126.447<br />

Total do ativo 74.324.901 75.193.923


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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

b. Balanços Patrimoniais<br />

53<br />

Em moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

aquisitiva constante<br />

Passivo 2012 2011<br />

Circulante<br />

Fornecedores 378.133 338.699<br />

Salários, encargos e impostos a recolher 280.249 207.336<br />

Férias a pagar 425.488 292.992<br />

Contas a pagar 449.440 140.703<br />

Serviços prestados a pagar 476.296 905.475<br />

Adiantamento <strong>de</strong> clientes 745.097 571.313<br />

Financiamento imobiliário 1.167.201 1.222.391<br />

3.921.904 3.678.909<br />

Não circulante<br />

Provisão para perdas fiscais e outros valores 20.058.510 20.155.800<br />

Financimaneto imobiliário 9.434.877 11.103.377<br />

Bens recebidos em comodato 3.154 -<br />

29.496.541 31.259.177<br />

Patrimônio social<br />

Patrimônio social 35.955.568 34.504.249<br />

Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial 2.987.730 3.070.722<br />

Superávit acumulado 1.963.158 2.680.867<br />

40.906.456 40.255.838<br />

Total do passivo 74.324.901 75.193.923


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Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

c. Demonstrações <strong>de</strong> Superávit<br />

54<br />

Em moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

aquisitiva constante<br />

2012 2011<br />

Receita operacional líquida 29.778.665 25.862.261<br />

Custos dos serviços prestados (22.994.066) (18.238.464)<br />

Resultado bruto 6.784.599 7.623.797<br />

(Despesas) receitas operacionais<br />

Despesas gerais e administrativas (7.586.195) (8.354.712)<br />

Receitas <strong>de</strong> aluguéis 1.671.582 2.041.872<br />

Receitas/Despesas diversas (99.488) 41.193<br />

Ganho na variação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s para investimento 932.676 1.149.203<br />

Reversão <strong>de</strong> provisões tributárias 233.753 307.484<br />

Superávitantes das receitas e <strong>de</strong>spesas financeiras 1.936.927 2.808.837<br />

Receitas financeiras 241.424 620.065<br />

Despesas financeiras (1.527.733) (1.637.842)<br />

Superávit do exercício 650.618 1.791.060


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

d. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido<br />

Patrimônio<br />

social<br />

55<br />

Ajuste <strong>de</strong><br />

Avaliação<br />

patrimonial<br />

Superávits<br />

acumulados Total<br />

Saldos em 01 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2011 34.504.249 3.153.714 806.815 38.464.778<br />

Realização ajuste <strong>de</strong> variação<br />

patrimonial - (82.992) 82.992 -<br />

Superávit do exercício - - 1.791.060 1.791.060<br />

Saldos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011 34.504.249 3.070.722 2.680.867 40.255.838<br />

Transferência <strong>de</strong> superávit 1.451.319 (1.451.319) -<br />

Realização ajuste <strong>de</strong> variação<br />

patrimonial - (82.992) 82.992 -<br />

Superávit do exercício - - 650.618 650.618<br />

Saldos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 35.955.568 2.987.730 1.963.158 40.906.456


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

e. Demonstrações dos fluxos <strong>de</strong> caixa – Método indireto<br />

56<br />

Em moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

aquisitiva constante<br />

2012 2011<br />

Fluxo das ativida<strong>de</strong>s operacionais<br />

Superávit do exercício 650.618 1.791.060<br />

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilida<strong>de</strong>s<br />

geradas pelas ativida<strong>de</strong>s operacionais:<br />

Despesas com a internacionalização dos docentes do Depto. <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP 296.147 139.200<br />

Depreciação e amortização 500.005 379.129<br />

Variação monetária do exigível a longo prazo (1.668.500) (1.779.563)<br />

Ganho na variação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s para investimento (932.676) (1.149.203)<br />

Reversão <strong>de</strong> provisões tributárias (233.753) (307.484)<br />

(Aumento) redução no ativo circulante<br />

Fundo para internacionalização do Depto. <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e atuária da FEA/USP 875.582 1.638.701<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes (399.786) (1.601.629)<br />

Adiantamentos a terceiros e outros créditos 102.874 20.145<br />

Estoques 32.578 (44.555)<br />

Aumento (redução) no passivo circulante<br />

Fornecedores 39.434 185.324<br />

Salários, encargos e impostos a recolher 72.913 1.002<br />

Férias a pagar 132.496 9.433<br />

Contas a pagar 308.737 (101.369)<br />

Serviços prestados a pagar (429.179) (251.407)<br />

Adiantamento <strong>de</strong> clientes 173.785 230.360<br />

Financiamento imobiliário (55.190) (44.576)<br />

(Aumento) redução no ativo não circulante<br />

Depósito judicial e outros valores a recuperar (1.372.130) (220.266)<br />

Verba <strong>de</strong> internacionalização dos docentes do Depto. <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> e Atuária da FEA/USP 2.764.050 2.608.082<br />

Aumento (redução) no passivo não circulante<br />

Provisão para perdas fiscais e outros valores (97.290) (39.587)


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

57<br />

Em moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

aquisitiva constante<br />

2012 2011<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s operacionais 760.714 1.462.796<br />

Fluxos <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos<br />

Aplicações em investimentos 1 (42.995)<br />

Aquisições <strong>de</strong> imobilizados (414.856) (636.106)<br />

Aquisição <strong>de</strong> ativo intangível (176.731) (141.667)<br />

Caixa líquido utilizado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos (591.586) (820.767)<br />

Fluxos <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos<br />

Aplicações financeiras vinculadas (1.646.809) -<br />

Caixa líquido utilizado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos (1.646.809) -<br />

Aumento (redução) <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 1.477.681 642.029<br />

Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa em 1º <strong>de</strong> janeiro 2.005.637 1.363.608<br />

Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 527.956 2.005.637<br />

Aumento (redução) <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa (1.477.681) 642.029


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações <strong>contábeis</strong><br />

(Em Reais)<br />

f. Demonstrações do valor adicionado<br />

58<br />

Em moeda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

aquisitiva constante<br />

2012 2011<br />

Receitas<br />

Receitas <strong>de</strong> serviços 29.778.665 25.862.261<br />

Receitas <strong>de</strong> aluguéis 1.671.582 2.041.872<br />

Ganho (perda) na variação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s para investimentos<br />

Perdas estimadas em créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa<br />

932.676 1.149.203<br />

- Reversão/(Constituição) 230.996 191.682<br />

Receitas/Despesas Diversas (99.488) 41.193<br />

Insumos adquiridos <strong>de</strong> terceiros<br />

Despesas dos serviços prestados (17.948.234) (15.692.774)<br />

Materiais, energia, serviços <strong>de</strong> terceiros e outros (5.717.076) (5.974.122)<br />

Valor adicionado bruto 8.849.121 7.619.315<br />

Depreciação e amortização (500.005) (379.129)<br />

Valor adicionado líquido gerado pela Fundação 8.349.116 7.240.186<br />

Valor adicionado recebido em transferência<br />

Receitas (<strong>de</strong>spesas) financeiras 241.424 620.065<br />

Reversão <strong>de</strong> provisões tributárias 233.753 307.484<br />

Valor adicionado total a distribuir 8.824.293 8.167.735<br />

Distribuição do valor adicionado 8.824.293 8.167.735<br />

Empregados<br />

Remuneração direta 5.026.970 3.514.211<br />

Benefícios 1.052.081 801.827<br />

FGTS 314.832 224.445<br />

Tributos<br />

Impostos, taxas e contribuições 252.059 198.349<br />

Remuneração <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> terceiros<br />

Juros 1.527.733 1.637.842<br />

Remuneração <strong>de</strong> capitais próprios<br />

Superávit do exercício 650.618 1.791.060


Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Contábeis, Atuariais e<br />

Financeiras - FIPECAFI<br />

Composição do Conselho Curador Composição da Diretoria Executiva<br />

Eliseu Martins Iran Siqueira Lima<br />

Presi<strong>de</strong>nte Diretor Presi<strong>de</strong>nte<br />

Demais Membros: Carlos Alberto Pereira<br />

Diretor Administrativo-Financeiro<br />

Natos: L.Nelson Carvalho<br />

Diretor <strong>de</strong> Pesquisas<br />

Ariovaldo dos Santos<br />

Sérgio <strong>de</strong> Iudícibus Luiz Paulo Lopes Fávero<br />

Fábio Frezatti Diretor <strong>de</strong> Cursos<br />

Masayuki Nakagawa<br />

Reinaldo Guerreiro<br />

Composição do Conselho Fiscal<br />

Eleitos:<br />

Edison Castilho<br />

Diogo Toledo do Nascimento Presi<strong>de</strong>nte<br />

Edgard Bruno Cornachione Jr.<br />

Geraldo Barbieri<br />

Gerlando A. Franco <strong>de</strong> Lima Titulares:<br />

Gilberto <strong>de</strong> A. Martins<br />

Lázaro Plácido Lisboa João Domiraci Paccez<br />

Marina Mitiyo Yamamoto Nelson dos Santos<br />

Roberta Carvalho <strong>de</strong> Alencar<br />

Marcio Luiz Borinelli<br />

Suplentes<br />

Mariângela Matias<br />

Contadora CRC 1SP238572<br />

59<br />

José Roberto Kassai<br />

Luis Eduardo Afonso<br />

Tânia Regina Sordi Relvas

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