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Avaliação da sustentabilidade técnica e ambiental de<br />
aterros sanitários como método de tratamento e de<br />
disposição final de resíduos de serviços de saúde<br />
Resumo<br />
Liséte Celina Lange (Coordenadora) e Noil<br />
Amorim de Menezes Cussiol<br />
Proponente: Fundação Christiano Ottoni<br />
(FCO)<br />
Executora: Universidade Federal de Minas Gerais<br />
(UFMG)<br />
O objetivo deste trabalho foi o de investigar a co-disposição de resíduos sólidos<br />
urbanos (RSU) e de serviços de saúde (RSS) em aterros sanitários, como tecnologia<br />
de tratamento viável e de disposição final ambientalmente segura, para os resíduos<br />
de serviços de saúde. Para a co-diposição foi considerada a taxa de 1% de RSS e<br />
99% de RSU, usada em Belo Horizonte.<br />
Inicialmente, foram identificados os componentes que apresentam risco<br />
biológico nos resíduos domiciliares, a fim de conhecer o percentual diário deles nos<br />
resíduos sólidos urbanos de Belo Horizonte. Como resultado, verificou-se que a fração<br />
calculada é no mínimo o dobro da fração total de resíduos coletados diariamente<br />
dos estabelecimentos de saúde e aterrados no aterro sanitário do município.<br />
Microrganismos de interesse sanitário foram investigados nos resíduos sólidos<br />
urbanos e de serviços de saúde, a saber: Clostridium perfringens, Enterococos, Coliformes<br />
termotolerantes, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Todos eles foram<br />
detectados em ambos os resíduos, incluindo linhagens de P. aeruginosa e S. aureus<br />
multirresistentes aos antimicrobianos testados. Portanto, os garis da coleta formal e catadores<br />
de resíduos estão submetidos aos mesmos riscos biológicos em ambos os resíduos. A fim de<br />
minimizar os riscos, estes trabalhadores deviam usar equipamentos de proteção individual,<br />
ter esquema de vacinação e manter uma boa condição de higiene pessoal, o que pode ser<br />
conseguido por meio da educação sanitária.