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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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aixa fertilida<strong>de</strong> e proprieda<strong>de</strong>s físicas ruins (CORTESÃO, 1956). Sua introdução foi<br />

mais b<strong>em</strong> sucedida nas regiões mais secas dos trópicos, com precipitação média<br />

entre 300 e 1000 milímetros (HELLER, 1996).<br />

Apesar <strong>de</strong> crescer <strong>em</strong> solos com proprieda<strong>de</strong>s físicas ruins, <strong>de</strong>ve ser<br />

preferencialmente cultivado <strong>em</strong> solos b<strong>em</strong> estruturados e profundos, assim seu<br />

sist<strong>em</strong>a radicular cresce e se <strong>de</strong>senvolve melhor e suas necessida<strong>de</strong>s nutricionais<br />

são atendidas (PEIXOTO, 1973). Em solos pesados, sua formação radicular é<br />

limitada (HELLER, 1996).<br />

No Brasil, a espécie possui distribuição geográfica vasta, indo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

Nor<strong>de</strong>ste até o Paraná. Encontra-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nível do mar até 1000 metros <strong>de</strong><br />

altitu<strong>de</strong>, sendo seu cultivo mais a<strong>de</strong>quado <strong>em</strong> regiões com altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 a 800<br />

metros (CORTESÃO, 1956; PEIXOTO, 1973).<br />

Adapta-se melhor <strong>em</strong> áreas com t<strong>em</strong>peraturas mais altas, acima <strong>de</strong> 20°C,<br />

não sendo sensível à luz (HELLER, 1996).<br />

Em longos períodos <strong>de</strong> seca, a planta entra <strong>em</strong> dormência e per<strong>de</strong> suas<br />

folhas. Com isso, consegue sobreviver, pois armazena no caule os nutrientes que as<br />

compõ<strong>em</strong>, permanecendo este ver<strong>de</strong> e fotossinteticamente ativo (HELLER, 1996;<br />

FACT FOUNDATION, 2010).<br />

A espécie po<strong>de</strong>, naturalmente, realizar simbiose com micorrizas no solo, o<br />

que aumenta a sua absorção <strong>de</strong> nutrientes e água, sua tolerância à secas e a baixos<br />

níveis nutricionais no solo (FACT FOUNDATION, 2010).<br />

3.1.3 Usos<br />

O pinhão manso po<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> cerca viva, pois os animais evitam tocar<br />

suas folhas e casca por ser<strong>em</strong> ásperas e irritantes, além <strong>de</strong> também possuír<strong>em</strong> látex<br />

cáustico, que escorre das folhas quando estas são arrancadas ou feridas<br />

(PEIXOTO, 1973). Para essa finalida<strong>de</strong>, o plantio da espécie <strong>de</strong>ve ser b<strong>em</strong><br />

a<strong>de</strong>nsado (HELLER, 1996).<br />

Também po<strong>de</strong> ser utilizado como suporte para plantas trepa<strong>de</strong>iras, como a<br />

baunilha, já que seu tronco apresenta casca lisa e macia, e na fixação <strong>de</strong> dunas da<br />

orla marítima (PEIXOTO, 1973).<br />

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