Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Quando o material <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> é proveniente <strong>de</strong> s<strong>em</strong>entes, os métodos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sinfestação <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser eficazes para que a plântula esteja livre <strong>de</strong><br />
microorganismos maléficos (COUTO et al., 2004).<br />
Várias substâncias com ação germicida pod<strong>em</strong> ser utilizadas neste<br />
processo, sendo mais comum agentes como etanol e compostos a base <strong>de</strong> cloro, tal<br />
como hipoclorito <strong>de</strong> sódio e hipoclorito <strong>de</strong> cálcio. Além <strong>de</strong>sses, também pod<strong>em</strong> ser<br />
utilizados bicloreto <strong>de</strong> mercúrio, ácido clorídrico, peróxido <strong>de</strong> hidrogênio, entre outros<br />
(GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998).<br />
Após esta <strong>de</strong>sinfestação, o material <strong>de</strong>ve ser triplamente lavado <strong>em</strong> câmara<br />
<strong>de</strong> fluxo laminar com água <strong>de</strong>stilada autoclavada, pois a permanência <strong>de</strong> resíduos<br />
po<strong>de</strong> prejudicar tecidos sadios e comprometer o <strong>de</strong>senvolvimento da plântula<br />
(GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998).<br />
3.2.3 Isolamento do Material Vegetal<br />
O isolamento do material vegetal <strong>de</strong>ve ser realizado <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> câmaras <strong>de</strong><br />
fluxo laminar após a <strong>de</strong>sinfestação do mesmo (GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998).<br />
Deste modo, a contaminação por microorganismos diminui e é até mesmo evitada<br />
(GEORGE; SHERRINGTON, 1984). A manipulação nesta fase é o que condiciona a<br />
sobrevivência do explante (GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998).<br />
É necessária <strong>de</strong>streza manual para evitar, principalmente, a <strong>de</strong>sidratação dos<br />
tecidos (GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998). A excisão do explante <strong>em</strong> um curto<br />
espaço <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po, a inoculação <strong>em</strong> meio <strong>de</strong> cultura e a imediata vedação do frasco<br />
são fundamentais para evitar a <strong>de</strong>sidratação do material (HU; WANG, 1983).<br />
São utilizados, nesta fase, diversos instrumentos, como bisturis, pinças <strong>de</strong><br />
tamanhos variados, estiletes, seringas, <strong>de</strong>ntre outros, que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser flambados<br />
após ser<strong>em</strong> imersos <strong>em</strong> solução <strong>de</strong> etanol absoluto e utilizados apenas após seu<br />
resfriamento a fim <strong>de</strong> evitar danos aos tecidos do explante (GRATTAPAGLIA;<br />
MACHADO, 1998).<br />
Alguns probl<strong>em</strong>as pod<strong>em</strong> surgir durante o isolamento dos explantes. A<br />
oxidação dos compostos fenólicos liberados pelas células que foram danificadas<br />
com o corte é o mais freqüente e crítico no isolamento <strong>de</strong> explantes <strong>de</strong> espécies<br />
17