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Grupos de medicamentos em homotoxicologia

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<strong>Grupos</strong> <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> <strong>em</strong><br />

<strong>homotoxicologia</strong><br />

IAH AC <strong>Grupos</strong> <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> e<br />

homotoxicologa<br />

© IAH 2009<br />

A gama <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos da Heel é bastante gran<strong>de</strong> e muito<br />

diversa. O motivo disto é que, enquanto no caso dos <strong>medicamentos</strong><br />

convencionais obtêm-se o efeito <strong>de</strong> uma molécula, os anti-homotóxicos se<br />

compõ<strong>em</strong> para conseguir uma ampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> objetivos <strong>de</strong> uma vez.<br />

O medicamento convencional repõe (p. ex. insulina, hormônios,...), bloqueia<br />

receptores (p. ex. anti-histamínicos, estabilizadores dos mastócitos,...), bloqueia<br />

enzimas (AINE), recapta mediadores (ISRS)... Todas estas ações terapêuticas<br />

têm um aspecto <strong>em</strong> comum: o medicamento anula os mecanismos reguladores<br />

do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> auto-regulação. Também compartilham outro aspecto: a absorção<br />

é tal que já não é possível nenhuma auto-regulação. O sist<strong>em</strong>a se torna rígido e<br />

<strong>de</strong>sregula outros sist<strong>em</strong>as que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>le.<br />

Os <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos se apresentam <strong>em</strong> concentrações muito<br />

similares às próprias concentrações <strong>de</strong> mensageiros inter-celulares do<br />

organismo, por ex<strong>em</strong>plo, citocinas, neurotransmissores e outros muitos. A maior<br />

parte das concentrações dos <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos compostos são<br />

muito baixas, freqüent<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> micro ou nanodoses, <strong>em</strong>bora também se<br />

utiliz<strong>em</strong> diluições homeopáticas acima do número <strong>de</strong> Avogrado <strong>em</strong><br />

<strong>medicamentos</strong> mais específicos <strong>em</strong>pregados <strong>de</strong> acordo com as normas da<br />

homeopatia puramente clássica.<br />

1


Clasificação dos <strong>medicamentos</strong><br />

• Por grupos farmacológicos<br />

• Plantas, animais, humanos<br />

• Minerais<br />

• Catalisadores<br />

• Pelo tipo <strong>de</strong> ação<br />

• Medicamentos para a drenag<strong>em</strong> e a <strong>de</strong>sintoxicação<br />

• Imuno-moduladores<br />

• Medicamentos para o suporte <strong>de</strong> células e órgãos<br />

© IAH 2009 2<br />

Po<strong>de</strong>mos classificar os diferentes <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos <strong>de</strong> acordo<br />

com o tipo <strong>de</strong> componentes que se utilizam e <strong>de</strong> seu modo <strong>de</strong> ação principal.<br />

A maioria dos componentes que se utilizam nos <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos<br />

proce<strong>de</strong>m <strong>de</strong> plantas e animais. Além disso, utilizam-se minerais e inclusive,<br />

catalisadores e co-fatores. Quanto mais diversa é a combinação <strong>de</strong> diferentes<br />

tipos <strong>de</strong> componentes <strong>em</strong> um composto, mais a<strong>de</strong>quado será o medicamento<br />

para sua utilização no tratamento <strong>de</strong> patologias do lado direito da tabela <strong>de</strong><br />

evolução da doença.<br />

Os <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos também po<strong>de</strong>m ser divididos <strong>em</strong> classes <strong>de</strong><br />

acordo com seu modo <strong>de</strong> ação principal. Desta forma conhec<strong>em</strong>os<br />

<strong>medicamentos</strong> para a drenag<strong>em</strong> e a <strong>de</strong>sintoxicação, imuno-moduladores e por<br />

último, mas não menos importantes <strong>medicamentos</strong> para o apoio <strong>de</strong> células e<br />

órgãos. O segundo sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> classificação é mais habitual porque se refere aos<br />

3 pilares da <strong>homotoxicologia</strong>: 1. Drenag<strong>em</strong> e <strong>de</strong>sintoxicação; 2. Imunomoduladores;<br />

e 3. Apoio celular e orgânico.<br />

2


<strong>Grupos</strong> <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos<br />

I. Medicamentos compostos<br />

• Especialida<strong>de</strong>s<br />

• Medicamentos compositum<br />

• Medicamentos Homaccord<br />

II. Medicamentos homeopáticos unitários<br />

• Medicamentos homeopáticos clássicos<br />

• Noso<strong>de</strong>s<br />

• Organopreparados-“suis“<br />

• Catalisadores<br />

• Medicamentos alopáticos homeopatizados<br />

© IAH 2009 3<br />

A linha <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos da Heel compreen<strong>de</strong> dois gran<strong>de</strong>s<br />

grupos: <strong>medicamentos</strong> compostos (<strong>em</strong> diferentes formas galênicas) e<br />

<strong>medicamentos</strong> unitários (um componente por medicamento, somente <strong>em</strong> forma<br />

<strong>de</strong> soluções injetáveis).<br />

Entre os <strong>medicamentos</strong> compostos encontramos especialida<strong>de</strong>s, <strong>medicamentos</strong><br />

compositum e um tipo específico <strong>de</strong> fórmulas compostas, a classe dos<br />

Homaccord.<br />

Entre os Injeel encontramos <strong>medicamentos</strong> homeopáticos unitários <strong>em</strong> acor<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> potencias, noso<strong>de</strong>s, organopreparados-“suis”, catalisadores e <strong>medicamentos</strong><br />

alopáticos homeopatizados.<br />

3


Medicamentos compostos<br />

• Fórmulas compostas<br />

• Ativida<strong>de</strong> diferente<br />

• Drenag<strong>em</strong> (Lymphomyosot, Detox-Kit)<br />

• Imunoterapia (Engystol)<br />

• Medicamentos para o terreno (Zeel, Discus compositum)<br />

• Terapia reguladora (Traumeel)<br />

• Elevado valor homotoxicológico<br />

© IAH 2009 4<br />

O aspecto comum dos <strong>medicamentos</strong> compostos é que as fórmulas contêm<br />

mais <strong>de</strong> um componente. Como já foi mencionado antes, a fim <strong>de</strong> completar os 3<br />

pilares da <strong>homotoxicologia</strong>, exist<strong>em</strong> <strong>medicamentos</strong> compostos para alcançar<br />

diferentes objetivos terapêuticos como drenag<strong>em</strong> e <strong>de</strong>sintoxicação, a imunomodulação,<br />

e apoio celular e orgânico (<strong>medicamentos</strong> para o terreno). Os<br />

<strong>medicamentos</strong> compostos são os <strong>medicamentos</strong> mais conhecidos e utilizados da<br />

linha da Heel.<br />

4


Especialida<strong>de</strong>s<br />

• Nome fantasia<br />

• Na fórmula se inclu<strong>em</strong> diferentes aspectos da doença<br />

• Elevada correlação com a situação clínica<br />

• Valorizadas na medicina convencional<br />

• Com base científica-estatística<br />

• Ex<strong>em</strong>plos: Traumeel, Engystol, Vertigoheel, Cralonin,…<br />

• Ambos os lados da tabela <strong>de</strong> evolução da doença<br />

© IAH 2009<br />

O primeiro grupo <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> compostos são as especialida<strong>de</strong>s. São<br />

fáceis <strong>de</strong> se reconhecer <strong>de</strong>vido a seus nomes fantasia. Sua composição se<br />

realiza <strong>de</strong> tal maneira que se cobr<strong>em</strong> diferentes aspectos <strong>de</strong> uma doença com os<br />

diferentes componentes da fórmula. Po<strong>de</strong>-se prescrevê-los <strong>em</strong> co-relação com o<br />

diagnóstico clínico (convencional). Como as mais importantes <strong>de</strong>las têm suporte<br />

científico <strong>de</strong> estudos clínicos e <strong>de</strong> investigação básica, estão muito b<strong>em</strong> aceitas<br />

na prática dos médicos convencionais <strong>de</strong> mente mais aberta.<br />

Desenvolv<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> relação com a clínica e po<strong>de</strong>m ser utilizados <strong>em</strong> ambos os<br />

lados da tabela <strong>de</strong> evolução da doença.<br />

5


Medicamentos compositum<br />

• Fórmulas compostas<br />

• Inclu<strong>em</strong> extratos <strong>de</strong> órgãos<br />

• Patologias mais crônicas (exceto Euphorbium compositum e<br />

Echinacea compositum)<br />

• Relacionadas com o terreno<br />

• É necessário ter conhecimentos <strong>de</strong> <strong>homotoxicologia</strong> para<br />

compreen<strong>de</strong>r sua ativida<strong>de</strong><br />

• Lado direito da tabela <strong>de</strong> evolução da doença<br />

• Cutis compositum, Hepar compositum, Euphorbium<br />

compositum, Solidago compositum …<br />

© IAH 2009 6<br />

Os <strong>medicamentos</strong> compositum têm uma fórmula mais complexa que as<br />

especialida<strong>de</strong>s. Foram <strong>de</strong>senvolvidos para tratar doenças <strong>de</strong>generativas mais<br />

crônicas. Portanto, nelas encontramos, além dos extratos <strong>de</strong> órgãos suínos,<br />

também com freqüência catalisadores do ciclo do ácido cítrico inclusive noso<strong>de</strong>s.<br />

Os <strong>medicamentos</strong> compositum se relacionam muito com o terreno, o que<br />

significa que se criam para que sejam orientados ao tecido. Existe um<br />

medicamento compositum para quase cada um dos tecidos ou órgãos<br />

(sist<strong>em</strong>as).<br />

Devido a sua composição especial, necessitam-se conhecimentos básicos <strong>de</strong><br />

<strong>homotoxicologia</strong> para compreen<strong>de</strong>r sua ação. Como ex<strong>em</strong>plo o medicamento<br />

Euphorbium compositum po<strong>de</strong> ser utilizado <strong>em</strong> inúmeras enfermida<strong>de</strong>s das vias<br />

aéreas superiores, todos os <strong>de</strong>mais <strong>medicamentos</strong> compositum se utilizam<br />

principalmente para as doenças do lado direito da tabela <strong>de</strong> evolução da doença.<br />

6


Medicamentos Homaccord (HA)<br />

• Poucos componentes <strong>em</strong> diluições diferentes<br />

• Ativida<strong>de</strong> organotrópica, funciotrópica e psicotrópica<br />

• Empregam o principio homeopático (regra da similarida<strong>de</strong>)<br />

• Se concentram <strong>em</strong> uma área <strong>de</strong> indicação<br />

• Ambos os lados da tabela <strong>de</strong> evolução da doença<br />

• Ex<strong>em</strong>plos: Colocynthis-Homaccord, Ferrum-Homaccord,<br />

Gels<strong>em</strong>ium-Homaccord…<br />

© IAH 2009 7<br />

Um tipo muito particular <strong>de</strong> medicamento anti-homotóxicos é o Homaccord. Embora a<br />

comparação com a música nos levasse muito longe, t<strong>em</strong> aspectos comuns com este<br />

tipo <strong>de</strong> arte. “Hom” proce<strong>de</strong> <strong>de</strong> “homeopático”; “accord” (acor<strong>de</strong>), como na música, é a<br />

ação simultânea <strong>de</strong> diferentes vibrações harmoniosas. Do-mi-sol-do do acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> “dó”,<br />

t<strong>em</strong> um som harmonioso. As diluições D10, D30 e D200 da mesma preparação po<strong>de</strong>m<br />

ser vistas como estímulos harmoniosos <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado componente do organismo.<br />

A apresentação simultânea ao organismo <strong>de</strong> diferentes diluições do mesmo<br />

componente se <strong>de</strong>nomina acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência. Em um Homaccord se administram<br />

juntos uns quantos acor<strong>de</strong>s <strong>de</strong> potência. Isso significa que na mesma fórmula se<br />

encontram 2 ou 3 componentes a distintas diluições.<br />

O motivo para a composição <strong>de</strong> um acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência é que as diluições baixas<br />

acentuam o organotropismo <strong>de</strong> um medicamento (suporte do órgão), as diluições<br />

médias apresentarão uma ação funciotrópica (suporte da função do tecido) e as<br />

diluições elevadas t<strong>em</strong> características psicotrópicas (a mente e as <strong>em</strong>oções). N<strong>em</strong><br />

todas as substâncias têm estes três tropismos <strong>de</strong> uma vez. Algumas não têm<br />

psicotropismo, ou não estimulam a função <strong>de</strong> um órgão, ou não dão suporte a sua<br />

estrutura. Apis melifica (abelha melífera), por ex<strong>em</strong>plo, provoca, à concentrações mais<br />

elevadas (intoxicação) e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> pele e <strong>de</strong> mucosas. A diluição baixa fortalece muitos<br />

sist<strong>em</strong>as orgânicos, como o estômago e a bexiga urinária. A diluição média provoca a<br />

absorção do e<strong>de</strong>ma e a diluição elevada apóia a mente (<strong>em</strong> casos <strong>de</strong> apatia, goro s<strong>em</strong><br />

motivo aparente, pensamentos negativos, etc...). No caso <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma súbito (após uma<br />

cirurgia, por ex<strong>em</strong>plo) po<strong>de</strong> ser interessante administrar um acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potencia <strong>de</strong> Apis<br />

mellifica para o e<strong>de</strong>ma e a confusão mental que se segue à anestesia.<br />

Para utilizar os Homaccord <strong>de</strong> uma maneira a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong>ve-se conhecer os aspectos<br />

básicos da homeopatia porque se compõe segundo o princípio da similarida<strong>de</strong>. A<br />

indicação é fundamentalmente mais estreita que a indicação <strong>de</strong> uma especialida<strong>de</strong> ou<br />

<strong>de</strong> um medicamento compositum. Os Homaccord po<strong>de</strong>m ser utilizados <strong>em</strong> todas as<br />

fases da tabela <strong>de</strong> evolução da doença.<br />

7


Medicamentos homeopáticos unitários (-Injeel)<br />

• Componente único<br />

• Acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência <strong>em</strong> suas formas simples (D10, D30, D200)<br />

ou forte (D8, D10, D30, D200)<br />

• Elevada co-relação com o princípio homeopático, exceto os<br />

catalisadores<br />

• Regra <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> única<br />

• Organotrópicos, funciotrópicos, psicotrópicos (mente)<br />

• Ex<strong>em</strong>plo: Arnica-Injeel<br />

• Ambos os lados da tabela <strong>de</strong> evolução da doença<br />

© IAH 2009 8<br />

Este grupo <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> é bastante variado e extenso. Um Injeel é uma<br />

solução injetável da Heel. O Injeel contém um único componente e um acor<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

potêencia. Exceto os catalisadores, há uma elevada co-relação com o princípio<br />

homeopático da similarida<strong>de</strong>. Em conseqüência, o médico <strong>de</strong>ve conhecer os<br />

princípios básicos da homeopatia para po<strong>de</strong>r utilizar os Injeel <strong>de</strong> maneira correta.<br />

Devido à constelação do acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência, um Injeel t<strong>em</strong> organotropismo,<br />

funciotropismo ou psicotropismo.<br />

Os Injeel po<strong>de</strong>m ser utilizados, <strong>em</strong> função <strong>de</strong> sua sub-classe, <strong>em</strong> todas as fases<br />

da tabela <strong>de</strong> evolução da doença.<br />

8


Medicamentos homeopáticos unitários<br />

• Medicamentos homeopáticos clássicos e acor<strong>de</strong>s <strong>de</strong> potência<br />

• Relacionados com a Materia Medica<br />

• Regra da similarida<strong>de</strong> pura<br />

• Para “completar” um medicamento composto<br />

• Ex<strong>em</strong>plo: Lycopodium-Injeel<br />

• Ambos os lados da tabela <strong>de</strong> evolução da doença<br />

© IAH 2009 9<br />

Os Injeel mais próximos à homeopatia clássica são os <strong>medicamentos</strong><br />

homeopáticos unitários <strong>em</strong> acor<strong>de</strong>s <strong>de</strong> potência. Prescrev<strong>em</strong>-se <strong>de</strong> maneira pura<br />

segundo a Matéria Médica. Uma Matéria Médica é um livro <strong>em</strong> que se<br />

<strong>de</strong>screv<strong>em</strong> com <strong>de</strong>talhes todas as características da substância, divididas<br />

segundo os diferentes órgãos e sist<strong>em</strong>as sobre os quais atuam. Uma Matéria<br />

Médica é formada pela informação que se obtém da experimentação<br />

patogenética. As experimentações patogenéticas são estes toxicológicos <strong>em</strong><br />

pessoas sãs. Os sintomas que aparec<strong>em</strong> <strong>de</strong>pois da exposição repetida à<br />

substância são registrados na Matéria Médica. Um paciente que mostra os<br />

sintomas que se t<strong>em</strong> registrado com uma substância, po<strong>de</strong> ser tratado com uma<br />

diluição <strong>de</strong>ssa substância.<br />

Os médicos biológicos com freqüência utilizam um medicamento homeopático<br />

unitário <strong>em</strong> um acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência para ajustar ou completar uma fórmula <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> com a imag<strong>em</strong> dos sintomas que vê<strong>em</strong> no paciente. Os sintomas<br />

po<strong>de</strong>m ser físicos ou psicológicos.<br />

Os <strong>medicamentos</strong> homeopáticos unitários <strong>em</strong> acor<strong>de</strong>s <strong>de</strong> potência po<strong>de</strong>m ser<br />

prescritos <strong>em</strong> qualquer fase da tabela <strong>de</strong> evolução da doença.<br />

9


Noso<strong>de</strong>s<br />

• Microorganismo ou tecido patógeno <strong>em</strong> diluição homeopática<br />

(acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência)<br />

• Não são idênticas às sarcodas da literatura francesa<br />

• Em conformida<strong>de</strong> com<br />

• Similarida<strong>de</strong> anamnésica<br />

• Similarida<strong>de</strong> etiológica<br />

• Similarida<strong>de</strong> sintomatológica<br />

• Ambos os lados da tabela <strong>de</strong> evolução da doença (precaução:<br />

fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>sdiferenciação)<br />

• Ex<strong>em</strong>plo: Otitis media-Noso<strong>de</strong>-Injeel<br />

© IAH 2009 10<br />

Os noso<strong>de</strong>s formam outro grupo pequeno <strong>de</strong> Injeel da gama da Heel.<br />

Os noso<strong>de</strong>s são substâncias esterilizadas e diluídas homeopaticamente <strong>de</strong> microorganismos ou<br />

tecidos patógenos, secreções ou excreções. Não <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser confundidos com as “sarco<strong>de</strong>s” da<br />

literatura francesa n<strong>em</strong> com os organopreparados-“suis” dos <strong>medicamentos</strong> anti-homotóxicos;<br />

estes últimos dois grupos são feitos <strong>de</strong> extratos <strong>de</strong> órgãos sãos diluídos homeopaticamente.<br />

Os noso<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser utilizados <strong>em</strong> conformida<strong>de</strong> com uma similarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada a partir<br />

da historia do paciente (a patologia que se vê é similar à da história do paciente, pelo que se<br />

prescreveu o noso<strong>de</strong> da patologia anterior). Uma segunda forma é prescrevê-lo <strong>de</strong> acordo com a<br />

similarida<strong>de</strong> etiológica. O paciente recebe o noso<strong>de</strong> da doença que apresenta hoje. Um noso<strong>de</strong><br />

que se prescreve por similarida<strong>de</strong> etiológica NUNCA <strong>de</strong>ve ser utilizado na fase aguda da doença,<br />

porque se po<strong>de</strong>ria produzir um agravamento que colocaria o paciente <strong>em</strong> um grave probl<strong>em</strong>a<br />

(por ex<strong>em</strong>plo, o noso<strong>de</strong> <strong>de</strong> asma po<strong>de</strong> agravar a crise <strong>de</strong> asma se for administrado na fase<br />

aguda). S<strong>em</strong>pre se utilizará este tipo <strong>de</strong> noso<strong>de</strong> prescrito <strong>de</strong> acordo com a similarida<strong>de</strong> etiológica<br />

<strong>em</strong> uma fase latente da doença. Finalmente, uma similarida<strong>de</strong> sintomática po<strong>de</strong> ser um motivo<br />

para se prescrever um noso<strong>de</strong>. Neste caso se prescreve o noso<strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com os sintomas<br />

que o paciente t<strong>em</strong> e que são similares à imag<strong>em</strong> que daria a doença da qual está feito o noso<strong>de</strong><br />

(por ex<strong>em</strong>plo, o paciente t<strong>em</strong> dor <strong>de</strong> ouvido, mas clinicamente não t<strong>em</strong> otite, prescrev<strong>em</strong>os o<br />

noso<strong>de</strong> <strong>de</strong> otite média).<br />

Os noso<strong>de</strong>s também po<strong>de</strong>m ser utilizados como um “similimum” quando a matéria médica do<br />

noso<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r ao quadro do paciente.<br />

Os noso<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser prescritos <strong>em</strong> qualquer fase da tabela <strong>de</strong> evolução da doença.<br />

10


Organopreparados-”suis”<br />

• Extrato orgânico <strong>de</strong> tecido suíno “limpio” (similar ao tecido<br />

humano) <strong>em</strong> acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência<br />

• Regra da similarida<strong>de</strong> (literatura francesa)<br />

• Estimulação da função <strong>de</strong> um órgão ou tecido<br />

• Lado direito da tabela <strong>de</strong> evolução da doença<br />

• Ex<strong>em</strong>plo: Glandula lymphatica suis-Injeel<br />

© IAH 2009 11<br />

No que diz respeito às funções fisiológicas e ao metabolismo, o suino é o animal<br />

mais próximo ao ser humano. Por este motivo <strong>em</strong> medicina anti-homotóxica<br />

utilizamos extratos orgânicos proce<strong>de</strong>ntes do suíno (<strong>em</strong> latim: suis) se<br />

necessitamos d um tecido são <strong>em</strong> um acor<strong>de</strong> <strong>de</strong> potência para tratar um<br />

paciente. A organoterapia está b<strong>em</strong> documentada na literatura homeopática<br />

francesa e t<strong>em</strong> uma gran<strong>de</strong> tradição <strong>em</strong> homeopatia. Os organopreparados-<br />

“suis” t<strong>em</strong> uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio da função dos órgãos e se prescrev<strong>em</strong><br />

fundamentalmente <strong>em</strong> conformida<strong>de</strong> com a regra da similarida<strong>de</strong> (fígado suíno,<br />

ou Hepar suis, para os probl<strong>em</strong>as hepáticos, rim suíno, ou rim suis, para os<br />

probl<strong>em</strong>as renais).<br />

Como os organopreparados-“suis” exerc<strong>em</strong> mais sua ativida<strong>de</strong> sobre o próprio<br />

órgão que sobre seu entorno (MEC), utilizam-se mais <strong>em</strong> doenças <strong>de</strong>generativas<br />

crônicas, o que equivale ao lado direito da tabela <strong>de</strong> evolução da doença.<br />

11


Catalisadores<br />

• Ativação do metabolismo celular<br />

• Lado direito da divisão regulação/ compensação<br />

• Ex<strong>em</strong>plo: Acidum citricum-Injeel<br />

© IAH 2009 12<br />

Um grupo notável <strong>de</strong> Injeel são os catalisadores. Em medicina anti-homotóxica<br />

não se utilizam por sua imag<strong>em</strong> homeopática, mas <strong>de</strong>vido a seu efeito <strong>de</strong><br />

oxigenação celular quando se utilizam <strong>em</strong> microdoses ou nanodoses (a forma<br />

nas quais se apresentam nas fórmulas da Heel). Quando se utilizam <strong>de</strong>sta<br />

maneira sua ativida<strong>de</strong> é um efeito pon<strong>de</strong>rável, não um efeito homeopático. S<strong>em</strong><br />

dúvida, às vezes se utilizam <strong>de</strong> forma homeopática, por ex<strong>em</strong>plo, Acidum<br />

malicum na hipoativida<strong>de</strong> e Acidum cis-aconicitum na hiper-ativida<strong>de</strong>.<br />

Os catalisadores intervêm no ciclo do ácido cítrico, que proporciona energia à<br />

célula, e o acelera. O objetivo <strong>de</strong> seu uso terapêutico <strong>em</strong> medicina antihomotóxica<br />

é o apoio celular puro.<br />

Como as doenças com perda da regulação ou com lesão intra-celular se<br />

produz<strong>em</strong> no lado direito da tabela <strong>de</strong> evolução da doença, os utilizamos nas<br />

mesmas.<br />

12


Medicamentos alopáticos homeopatizados<br />

• Diluição homeopática <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> alopáticos<br />

• Em conformida<strong>de</strong> com:<br />

• Similarida<strong>de</strong> etiológica<br />

• Similarida<strong>de</strong> sintomatológica<br />

• Ambos os lados da divisão regulação/compensação<br />

• Ex<strong>em</strong>plo: Penicillin-Injeel<br />

© IAH 2009 13<br />

Antes dos pacientes se dirigir<strong>em</strong> a um tratamento compl<strong>em</strong>entar, com freqüência<br />

já foram tratados com fármacos supressores no tratamento convencional. Não<br />

que seja somente um tratamento sintomático puro, mas que os fármacos que se<br />

utilizam com freqüência são homotoxinas <strong>em</strong> si mesmos e produz<strong>em</strong> efeitos<br />

secundários e efeitos <strong>de</strong> intoxicação. Devido à regra da inversão das doses <strong>em</strong><br />

homeopatia, po<strong>de</strong>-se utilizar um fármaco convencional diluído para tratar um<br />

paciente que utilizou este mesmo fármaco, porém <strong>em</strong> macrodose.<br />

A similarida<strong>de</strong> segundo a qual se po<strong>de</strong> prescrever o medicamento, é etiológica<br />

(os sintomas <strong>de</strong> hoje <strong>de</strong>v<strong>em</strong>-se à utilização do fármaco <strong>em</strong> macrodose; primeiro<br />

<strong>de</strong>ve-se interromper a medicação convencional antes que uma dose inversa<br />

possa ser eficaz para reduzir os efeitos da mesma) ou sintomatológica (os<br />

sintomas são similares aos efeitos secundários do fármaco convencional que<br />

não foi utilizado. A diluição homeopática do fármaco convencional po<strong>de</strong> tratar os<br />

sintomas <strong>de</strong>vido à similarida<strong>de</strong> da imag<strong>em</strong> da intoxicação).<br />

13


HUMORAL Classes <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong> MATRIX e tabela <strong>de</strong> evolução CELLULAR<br />

da doença<br />

Fase <strong>de</strong><br />

Excreção<br />

Fase <strong>de</strong><br />

Inflamação<br />

Fase <strong>de</strong><br />

Deposição<br />

Fase <strong>de</strong><br />

Impregnação<br />

Fase <strong>de</strong><br />

Degeneração<br />

Fase <strong>de</strong><br />

Desdiferenciação<br />

Especialida<strong>de</strong>s<br />

Medicamentos compositum (Euph.)<br />

Noso<strong>de</strong>s<br />

Catalisadores<br />

Organopreparados-“suis“<br />

Medicamentos Homaccord<br />

Medicamentos alopáticos<br />

homeopatizados<br />

© IAH 2009 14<br />

A tabela superior mostra as áreas da tabela <strong>de</strong> evolução da doença nas quais se<br />

utilizam diferentes classes <strong>de</strong> <strong>medicamentos</strong>. Estas áreas não estão limitadas,<br />

mas são indicativas.<br />

14

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