Introdução à homeopatia clássica
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Os “sintomas” definidos por Hahnemann<br />
Os sintomas compreenden tanto sintomas subjetivos como<br />
constatações em qualquer região do organismo, de natureza<br />
psicológica ou física, independentemente de seu grau de<br />
diferenciação pela percepção ou a investigação até o nível<br />
molecular.<br />
© IAH 2009 11<br />
Em <strong>homeopatia</strong>, um sintoma deve ser interpretado em sentido amplo.<br />
Diferentemente da medicina acadêmica, o sintoma não necessariamente deve<br />
ser objetivo no sentido absoluto da palavra, que significa que deve ser<br />
mensurável mediante técnicas objetivas. Os sintomas são subjetivos e inclusive<br />
surrealistas (a Matéria Médica contém muitos exemplos em que a imagem<br />
medicamentosa está relacionada com a forma em que o paciente vive seu<br />
sintoma, por exemplo, estômago pesado com se fosse explodir, cefaléia como se<br />
tivesse um prego metido no crânio, sensação de estar em pedaços). A maioria<br />
destes sintomas é bastante irreal e não podem ser medidos de nenhuma<br />
maneira objetiva, mas são extremamente importantes na repertorização.<br />
Tratando-se de um ser holístico, as emoções e impressões fazer parte do todo e<br />
se representam, portanto na imagem medicamentosa.<br />
Segundo Hahnemann, os sintomas podem ser puramente objetivos, subjetivos,<br />
impressões irreais e inclusive surreais que conduzem a expressões, interações<br />
verbais ou não verbais, aspectos psicológicos e emoções. A imagem total deve<br />
correlacionar-se com a imagem completa que descreve a Matéria Médica ou ser<br />
similar a ela. Desta forma, encontra-se o medicamento adequado.<br />
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