Introdução à homeopatia clássica
Introdução à homeopatia clássica
Introdução à homeopatia clássica
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Base científica da <strong>homeopatia</strong><br />
© IAH 2009<br />
O enfoque estritamente individual do paciente, holístico por tratar-se de um ser<br />
humano único, praticamente impede de criarem-se grupos de ensaio<br />
comparáveis. Como na <strong>homeopatia</strong> não existem as doenças (só os pacientes),<br />
na <strong>homeopatia</strong> clássica não se pode realizar investigações, pois a<br />
individualidade do paciente é absoluta. Isso significa que não se podem formar<br />
grupos de pacientes com a MESMA afecção, já que, inclusive tendo a mesma<br />
“doença” segundo a medicina acadêmica, a doença seguirá de forma diferente<br />
em cada pessoa.<br />
Por outro lado, tem-se realizados ensaios clínicos homeopáticos, inclusive<br />
randomizados e duplo-cego, com resultados notáveis a favor da <strong>homeopatia</strong>.<br />
Ademais, a investigação básica tem mostrado em muitas publicações que as<br />
diluições, inclusive acima do número de Avogadro, exercem efeitos fisiológicos.<br />
Estamos longe de conhecer a farmacodinâmica dos medicamentos<br />
homeopáticos e, embora haja algumas hipóteses verossímeis para explicar o<br />
princípio operativo de algum fármaco homeopático unitário, a <strong>homeopatia</strong><br />
contrasta tão violentamente com a medicina acadêmica que sempre haverá lugar<br />
para as críticas e o ceticismo.<br />
36