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1 a 3 de julho/2008 (pdf) - Ibama

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A metodologia seguiu a rotina <strong>de</strong> pesagem da gônada, pesagem <strong>de</strong> três alíquotas (porções caudal,<br />

mediana a cefálica dos ovários) e contagem <strong>de</strong> todos os ovócitos hidratados das três alíquotas. Os valores<br />

médios <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong> variaram entre 16.566 (fêmea com 200 mm <strong>de</strong> comprimento total) a 16.753<br />

(fêmea com 223 mm <strong>de</strong> comprimento total), valores inferiores aos estimados anteriormente por Dias<br />

(dados não publicados) em 38.181 ovócitos por fêmea (d.p. 9942), <strong>de</strong> comprimentos variando entre 184 e<br />

212 mm.<br />

e) Conclusões<br />

Os estudos biológicos realizados com o material proveniente do cruzeiro ECOSAR IV, exemplares<br />

adultos, não foram conclusivos, uma vez que o número foi bastante pequeno. Pelos exemplares estudados<br />

po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

- ocorreram fêmeas <strong>de</strong>sovantes (em <strong>de</strong>sova iminente e com <strong>de</strong>sova recente) no amostrado;<br />

- a fecundida<strong>de</strong> parcial foi bastante reduzida, com valor médio <strong>de</strong> 16 mil ovócitos por fêmea por<br />

parcela, o que é menos da meta<strong>de</strong> do estimado anteriormente para a espécie.<br />

16<br />

2 – Análise <strong>de</strong> dados provenientes da pesca extrativa<br />

Época <strong>de</strong> Reprodução<br />

A pesca extrativa da frota <strong>de</strong> cerco, em Santa Catarina, é acompanhada mensalmente pelo<br />

CEPSUL e pela Universida<strong>de</strong> do Vale do Itajaí (UNIVALI).<br />

Os dados apresentados pelo Dr. Paulo Roberto Schwingel (UNIVALI) sobre a variação da<br />

porcentagem <strong>de</strong> fêmeas em ativida<strong>de</strong> reprodutiva (matura e <strong>de</strong>sovada), durante o ano, baseados em<br />

análises macroscópicas das gônadas, <strong>de</strong>monstram que um aumento significativo ocorre a partir do mês <strong>de</strong><br />

outubro. Como po<strong>de</strong> ser verificado na Figura 13, para o ano <strong>de</strong> 2007, pouco mais <strong>de</strong> 70% das fêmeas já se<br />

encontram em ativida<strong>de</strong> reprodutiva a partir do início <strong>de</strong>sse mês. Em meados do mês <strong>de</strong> novembro 100%<br />

das fêmeas encontra-se em ativida<strong>de</strong> reprodutiva, indo até o mês <strong>de</strong> maio.<br />

Figura 13. Porcentagem <strong>de</strong> fêmeas <strong>de</strong> sardinha-verda<strong>de</strong>ira em ativida<strong>de</strong> reprodutiva (matura e <strong>de</strong>sovada,<br />

segundo Vazzoler, 1996) para diferentes amostras coletadas no ano <strong>de</strong> 2007.<br />

Na Figura 14 verifica-se que situação semelhante atinge os machos.<br />

Uma vez que as fêmeas tornam-se mais vulneráveis a pesca durante a reprodução, por<br />

localizarem-se em áreas mais costeiras, esses resultados sugerem uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteger a<br />

reprodução da sardinha-verda<strong>de</strong>ira a partir do início do mês <strong>de</strong> outubro.

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