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programação - Instituto Italiano de Cultura Rio de Janeiro

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VII SEMANA VENEZIA CINEMA<br />

APRESENTAÇÃO DAS PELÍCULAS ITALIANAS EXIBIDAS NA 68ª MOSTRA<br />

INTERNACIONAL DE ARTE CINEMATOGRÁFICA DE VENEZA EM 2011


PROGRAMAÇÃO<br />

SÃO PAULO<br />

De 7 a 13 <strong>de</strong> novembro<br />

2011<br />

Cine Livraria <strong>Cultura</strong><br />

Av.Paulista 2073<br />

Conjunto Nacional<br />

Tel. (11) 3170 4033<br />

Segunda-feira, 7 nov<br />

20h30<br />

Terraferma<br />

(inauguração para<br />

convida<strong>de</strong>os)<br />

Terça-feira, 8 nov<br />

19h30<br />

Il Villaggio di Cartone<br />

Quarta-feira, 9 nov<br />

19h30<br />

L’Ultimo Terrestre<br />

Quinta-feira, 9 nov<br />

19h30<br />

1860<br />

Sexta-feira, 11 nov<br />

19h30<br />

Terraferma<br />

Sábado, 12 nov<br />

19h30<br />

Noi Cre<strong>de</strong>vamo<br />

Domingo, 13 nov<br />

19h30<br />

Quando la Notte<br />

De 8 a 10 <strong>de</strong> novembro<br />

2011<br />

Cine SESC<br />

Rua Augusta, 2075, Cerqueira<br />

César<br />

Terça-feira, 8 nov<br />

17h<br />

Noi Cre<strong>de</strong>vamo<br />

21h<br />

Quando la Notte<br />

Quarta-feira, 9 nov<br />

15h<br />

Terraferma<br />

17h<br />

1860<br />

Quinta-feira, 10 nov<br />

15h<br />

L’Ultimo Terrestre<br />

17h<br />

Il Villaggio di Cartone<br />

CURITIBA<br />

De 17 a 22 <strong>de</strong> novembro<br />

2011<br />

CINEPLEX Batel<br />

Rua Cel.Dulcidio, 517<br />

Batel<br />

Tel. (41) 3222 4484<br />

Quinta-feira, 17 nov<br />

20h30<br />

Terraferma<br />

Sexta-feira, 18 nov<br />

20h30<br />

Quando la notte<br />

Sábado, 19 nov<br />

20h30<br />

Il villaggio di cartone<br />

Domingo, 20 nov<br />

20h30<br />

L’ultimo terrestre<br />

Segunda-feira, 21nov<br />

20h30<br />

Noi cre<strong>de</strong>vamo<br />

Terça-feira, 22 nov<br />

20h30<br />

1860


BRASÍLIA<br />

De 29 <strong>de</strong> novembro a 5<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011<br />

CINE Brasília<br />

EQS 106-107<br />

Tel. (61) 3244 1660<br />

Terça-feira, 29 nov<br />

19h<br />

Terraferma<br />

(inauguração para<br />

convidados)<br />

Quarta-feira, 30 nov<br />

19h30<br />

Il Villaggio di Cartone<br />

Quinta-feira, 1 <strong>de</strong>z<br />

19h30<br />

L’Ultimo Terrestre<br />

Sexta-feira, 2 <strong>de</strong>z<br />

19h30<br />

Quando la Notte<br />

Sábado, 3 <strong>de</strong>z<br />

19h30<br />

Noi Cre<strong>de</strong>vamo<br />

Domingo, 4 <strong>de</strong>z<br />

19h30<br />

1890<br />

Segunda-feira, 5 <strong>de</strong>z<br />

19h30<br />

Terraferma<br />

RIO DE JANEIRO<br />

De 9 a 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

2011<br />

Cine O<strong>de</strong>on<br />

Praça Floriano, 7 Centro<br />

Tel. (21) 2240 1093<br />

Sexta-feira, 9 <strong>de</strong>z<br />

20h30<br />

Terraferma<br />

Sábado, 10 <strong>de</strong>z<br />

20h30<br />

Noi cre<strong>de</strong>vamo<br />

Domingo, 11 <strong>de</strong>z<br />

20h30<br />

Quando la notte<br />

Segunda-feira, 12<strong>de</strong>z<br />

20h30<br />

Lutimo terrestre<br />

Terça-feira, 13 <strong>de</strong>z<br />

20h30<br />

Noi cre<strong>de</strong>vamo<br />

Quarta-feira, 14 <strong>de</strong>z<br />

20h30<br />

Il villaggio di cartone<br />

Quinta-feira, 15 <strong>de</strong>z<br />

20h30<br />

1860<br />

BELO HORIZONTE<br />

De 17 a 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2011<br />

Cine Humberto Mauro<br />

Fundação Clóvis Salgado<br />

Av. Afonso Pena, 1537<br />

Centro<br />

Tel. (31) 3236 7333<br />

Sábado, 17 <strong>de</strong>z<br />

16h Noi Cre<strong>de</strong>vamo<br />

20h Il Villagio di<br />

Cartone<br />

22h Terraferma<br />

Domingo, 18 <strong>de</strong>z<br />

16h L’Ultimo Terrestre<br />

18h Quando la Notte<br />

20h30 1860<br />

Segunda-feira, 19<strong>de</strong>z<br />

17h Noi Cre<strong>de</strong>vamo<br />

21h Il Villaggio di<br />

Cartone<br />

Terça-feira, 20 <strong>de</strong>z<br />

17h L’Ultimo Terrestre<br />

19h Terraferma<br />

21h Quando la Notte<br />

Quarta-feira, 21 <strong>de</strong>z<br />

17h 1860<br />

19h Terraferma<br />

21h Il Villaggio di<br />

Cartone


PREFÁCIO<br />

VII Semana Venezia Cinema<br />

A Mostra Venezia Cinema atinge em 2011 sua Sétima edição no Brasil, fazendo<br />

parte este ano, das comemorações <strong>de</strong> Momento Itália-Brasil.<br />

A Embaixada da Itália e a Bienal <strong>de</strong> Veneza renovam, mais uma vez, a colaboração<br />

para levarem às cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Paulo, Curitiba, Brasília, Belo<br />

<br />

<br />

Quatro das seis obras selecionadas são um panorama da produção cine-<br />

<br />

Veneza.<br />

ana<br />

celebrados em 2011. Através <strong>de</strong> dois títulos, separados por mais <strong>de</strong><br />

sessenta anos – 1860, rodado em 1947 (restaurado pela Cineteca Nazionale<br />

di Roma) e Noi Cre<strong>de</strong>vamo <strong>de</strong> 2009 – narra-se exatamente o percurso da<br />

história italiana a partir da Unida<strong>de</strong> do Estado.<br />

Des<strong>de</strong> a primeira edição, a TIM promove a iniciativa, coor<strong>de</strong>nada pela Embaixada<br />

da Itália no Brasil em colaboração com a Bienal <strong>de</strong> Veneza e com<br />

a realização dos <strong>Instituto</strong>s <strong>de</strong> <strong>Cultura</strong> <strong>de</strong> São Paulo e <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> e dos<br />

Consulado da Itália em Curitiba e Belo Horizonte.


tima<br />

edizione in Brasile. La Mostra, quest’anno, rientra nelle commemorazioni<br />

di Momento Itália-Brasil.<br />

L’Ambasciata d’Italia e la Biennale di Venezia rinnovano, ancora una volta,<br />

la loro collaborazione per portare nelle città di San Paolo, Curitiba, Brasilia,<br />

-<br />

<br />

Quattro <strong>de</strong>lle sei opere selezionate sono un panorama <strong>de</strong>lla produzione<br />

tival<br />

di Venezia.<br />

<br />

Italiana celebrati nel 2011. Attraverso queste due opere, divise da più di 60<br />

anni, 1860, girato nel 1947 (restaurato dalla Cineteca Nazionale di Roma) e<br />

Noi cre<strong>de</strong>vamo <strong>de</strong>l 2009 – si narra il percorso <strong>de</strong>lla storia italiana a partire<br />

dall’Unità <strong>de</strong>llo Stato.<br />

Fin dalla prima edizione, la TIM promuove l’iniziativa, coordinata<br />

dall’Ambasciata d’Italia in Brasile in collaborazione con la Biennale di Venezia<br />

e con la realizzazione <strong>de</strong>gli Istituti Italiani di <strong>Cultura</strong> di San Paolo e <strong>Rio</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> e <strong>de</strong>i Consolati Generali d’Italia a Curitiba e Belo Horizonte.


Emanuele Crialese<br />

Terraferma<br />

Sinopse<br />

Duas mulheres, uma natural da ilha e uma estrangeira transformam a vida<br />

uma da outra. No entanto, têm um mesmo sonho, um futuro diferente para<br />

-<br />

<br />

É com a imobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse tempo que a família Pucillo <strong>de</strong>ve se confrontar.<br />

Ernesto tem 70 anos, gostaria <strong>de</strong> parar o tempo e não gostaria <strong>de</strong> se <strong>de</strong>sfazer<br />

<strong>de</strong> seu pesqueiro. Seu neto Filippo tem 20 anos, per<strong>de</strong>u o pai no mar<br />

e está dividido entre o tempo <strong>de</strong> seu avô Ernesto e o tempo <strong>de</strong> seu tio Nino,<br />

que parou <strong>de</strong> pescar peixes para capturar turistas. Sua mãe Giulietta, jovem<br />

<br />

<br />

Para viver é preciso encontrar a coragem <strong>de</strong> ir embora. Um dia, o mar traz<br />

he:<br />

é a antiga lei do mar. Mas a nova lei do homem não o permite, e a vida<br />

da família Pucillo está <strong>de</strong>stinada a ser transformada radicalmente, sendo<br />

preciso escolher uma nova rota.<br />

Comentário do diretor<br />

<br />

remédio para o próprio <strong>de</strong>stino. Sobre nos reconhecermos humanos<br />

porque somos estrangeiros, porque somos ina<strong>de</strong>quados para permanecer.<br />

Narrativa <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> que temos diante <strong>de</strong> nós cotidianamente, mas<br />

sem intenção <strong>de</strong> documentário, transformando-a em uma dimensão quase<br />

<strong>de</strong> fábula, separada do tempo e <strong>de</strong> lugares reais. Uma fábula que visa o<br />

coração e a barriga do espectador mais do que a sua cabeça. Espero que<br />

<br />

condição <strong>de</strong> estrangeiro é constitutiva <strong>de</strong> todo ser humano, <strong>de</strong> todo lugar e<br />

tempo. A nenhum homem po<strong>de</strong> ser negado o direito <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r procurar em<br />

outro lugar.


Diretor romano <strong>de</strong> origem siciliana. Des<strong>de</strong> 1991, na América do Norte, estudou direção na NYU<br />

on<strong>de</strong> se formou em 1995. Depois <strong>de</strong> diversos curtas, estreou no longa-metragem em 1997 com<br />

<br />

como autor em um projeto sobre a Ellis Island com o produtor Bob Chartoff. Em 2002, venceu<br />

a Semana da Crítica com Respiro, que entusiasmou a França, foi visto em mais <strong>de</strong> trinta países<br />

e também obteve um notável sucesso na Itália. Em 2006, com Nuovomondo venceu o Leão <strong>de</strong><br />

tado<br />

nos Estados Unidos por Martin Scorsese, foi apreciado no mundo todo.<br />

Direção: Emanuele Crialese<br />

Roteiro: Emauele Crialese, Vittorio Moroni<br />

Fabio Cianchetti<br />

Montagem: Simona Paggi<br />

<br />

Figurinos: Eva Coen<br />

Música: Franco Piersanti<br />

Som: Pierre-Yves Lavoué<br />

Elenco: Filippo Pucillo, Donatella Finocchiaro, Mimmo Cuticchio, Giuseppe Fiorello, Timnit T.,<br />

Claudio Santamaria<br />

Produção: Riccardo Tozzi, Giovanni Stabilini, Marco Chimenz (Cattleya), Rai Cinema, Regione<br />

Sicilia, Sicilia Film Commission, Sensi Cinema, Babe Films<br />

Distribuição internacional: Elle Driver<br />

Distribuição italiana: 01 Distribution<br />

Duração: 88’<br />

Língua: <strong>Italiano</strong><br />

Itália, 2011, 35mm, cores


Cristina Comencini<br />

Quando la Notte<br />

Sinopse<br />

Um homem e uma mulher se encontram nas montanhas. Manfred é um guia<br />

<br />

tamento<br />

<strong>de</strong>la e Manfred intervém, levando o menino ferido ao hospital. A<br />

partir daquele momento, o homem percorrerá as pistas <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong> inconfessável<br />

que Marina escon<strong>de</strong>u <strong>de</strong> todos, até mesmo do marido, enquanto<br />

ela intuirá o segredo familiar que está na origem do ódio que Manfred sente<br />

por todas as mulheres. Com uma raiva e um <strong>de</strong>sejo nunca sentidos antes,<br />

os dois <strong>de</strong>scobrirão a raiz <strong>de</strong> uma ligação po<strong>de</strong>rosa que não conseguirão<br />

controlar nem viver. Quinze anos <strong>de</strong>pois daquelas férias, Marina, no inverno,<br />

<br />

Comentário do diretor<br />

Há uma imagem em Quando a noite em que dois teleféricos, que vêm <strong>de</strong><br />

direções opostas, cruzam-se por um instante no alto, suspensos. Pois bem,<br />

esta imagem resume a história <strong>de</strong> Manfred e Marina: um homem e uma<br />

mulher, que vêm <strong>de</strong> histórias completamente diversas, encontram-se e se<br />

reconhecem por um instante como seres humanos. Sua relação é um duelo<br />

constante, refreado e estimulado ao mesmo tempo pela presença <strong>de</strong> uma<br />

criança, na qual o homem se reconhece e para a qual a mulher busca <strong>de</strong>ses-<br />

<br />

<br />

mente<br />

por pouco, mas salvam suas vidas para sempre.


Cristina Comencini nasceu em Roma, em 1956. Filha do diretor Luigi Comencini, antes <strong>de</strong><br />

chegar ao cinema trabalhou por alguns anos como jornalista econômica e pesquisadora. Em<br />

1982, começou sua carreira <strong>de</strong> roteirista ao lado do pai para <strong>de</strong>pois estrear na direção, em 1988,<br />

<br />

ao trabalho <strong>de</strong> diretora <strong>de</strong>senvolve o <strong>de</strong> autora <strong>de</strong> romances (entre os quais L’illusione <strong>de</strong>l bene<br />

<br />

<br />

<strong>de</strong> Veneza e premiado com a Taça Volpi pela interpretação feminina <strong>de</strong> Giovanna Mezzogiorno –<br />

<br />

Direção:Cristina Comencini<br />

Roteiro: Cristina Comencini, Doriana Leon<strong>de</strong>ff<br />

Italo Petriccione<br />

Montagem: Francesca Calvelli<br />

Giancarlo Basili<br />

Figurinos: Francesca Livia Sartori<br />

Música: Andrea Farri<br />

Som: Gilberto Martinelli<br />

Elenco:<br />

Produção: Riccardo Tozzi, Giovanni Stabilini, Marco Chimenz (Cattleya), Rai Cinema, FIP – Film<br />

Investimenti Piemonte<br />

Distribuição internacional: Celluloid Dreams<br />

Distribuição italiana: 01 Distribution<br />

Duração: 116’<br />

Língua: <strong>Italiano</strong>


Noi cre<strong>de</strong>vamo<br />

Mario Martone<br />

Sinopse<br />

Três rapazes do sul da Itália, após a feroz repressão burbônica das agitações<br />

<br />

Giovine Italia <strong>de</strong> Giuseppe Mazzini. Em quatro episódios que correspon<strong>de</strong>m<br />

a páginas obscuras do processo do Risorgimento para a unida<strong>de</strong> da Itália, as<br />

vidas <strong>de</strong> Domenico, Angelo e Salvatore serão tragicamente marcadas pela<br />

sua missão <strong>de</strong> conspiradores e revolucionários, divididos como estarão en-<br />

<br />

clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong>, entusiasmos i<strong>de</strong>ais e <strong>de</strong>silusões políticas. Como pano <strong>de</strong><br />

<br />

<br />

das tortuosas raízes sobre as quais se <strong>de</strong>senvolveu a Itália em que vivemos.<br />

Comentário do diretor<br />

<br />

<br />

trata <strong>de</strong> alguns aspectos da luta que se combateu para realizar essa unida<strong>de</strong>,<br />

<br />

que sua realização necessitaria <strong>de</strong> um tempo tão longo. Trabalhamos muito<br />

obstinadamente por anos: agora que a viagem chegou fatalmente a esta data<br />

e à Mostra <strong>de</strong> Veneza, cida<strong>de</strong> símbolo daquela luta, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

estar felizes.<br />

<br />

Nascido em Nápoles, em 1959, é diretor <strong>de</strong> cinema e teatro. Iniciou com o<br />

teatro <strong>de</strong> vanguarda em 1977, fundando o grupo Falso Movimento e, <strong>de</strong>z<br />

anos <strong>de</strong>pois, criou a companhia Teatri Uniti. Encenou tanto trágicos gregos<br />

<br />

maiores teatros do mundo.


di guerra, também coproduzidos pela sua companhia Teatri Uniti. Em 2004, realiza L’odore <strong>de</strong>l<br />

-<br />

<br />

Atualmente, é diretor do Teatro Stabile <strong>de</strong> Turim.<br />

Direção: Mario Martone<br />

Roteiro: Giancarlo De Cataldo, Mario Martone<br />

Renato Berta<br />

Montagem: Jacopo Quadri<br />

Emita Frigato<br />

Figurinos: Ursula Patzak<br />

Música: Hubert Westkemper<br />

Som: Silvia Moraes<br />

Elenco: Luigi Lo Cascio, Valerio Binasco, Toni Servillo, Edoardo Natoli, Luigi Pisani, Luca Zingaretti,<br />

Andrea Bosca, Guido Caprino, Michele <strong>Rio</strong>ndino, Andrea Renzi<br />

Produção: Carlo Degli Esposti, Conchita Airoldi, Giorgio Magliulo (Palomar), Patriza Massa,<br />

Serge Lelou (Les Films d’Ici), Carlo Cresto-Dina<br />

Em colaboração com: Rai Cinema, Rai Fiction, Feltrinelli, ARTE France<br />

Com a contribuição <strong>de</strong>: Comuna <strong>de</strong> Turim, Film Commission Torino Piemonte, Comitê Itália 150,<br />

Ministério <strong>de</strong> Bens e Ativida<strong>de</strong>s <strong>Cultura</strong>is - Diretoria Geral <strong>de</strong> Cinema, Região Puglia – Assesso-<br />

<br />

Distribuição internacional: Rai Tra<strong>de</strong><br />

Distribuição italiana: 01 Distribution<br />

Duração: 204’<br />

Língua: <strong>Italiano</strong>


Alfonso Pacinotti<br />

L’Ultimo Terrestre<br />

Sinopse<br />

<br />

uma civilização extraterrestre. Uma chegada anunciada pelo governo. Uma<br />

notícia divulgada tar<strong>de</strong> da noite, que não entusiasmou ninguém. Os extraterrestres<br />

encontram um país cansado e <strong>de</strong>siludido, numa crise econômica<br />

manifesta e gravíssima. As reações das pessoas à vinda dos extraterrestres<br />

vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> racismo até extravagantes interpretações místico-religiosas. Esta<br />

<br />

povo, ao invés disso, segue a vida <strong>de</strong> Luca Bertacci, um homem com enormes<br />

problemas <strong>de</strong> relacionamento, um homem que, abandonado pela mãe quan-<br />

<br />

na incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter sentimentos. Mas a chegada dos extraterrestres irá<br />

-<br />

<br />

vindo à terra somente por causa <strong>de</strong>le. Como um presente.<br />

Comentário do diretor<br />

<br />

<br />

<strong>de</strong>screver a contemporaneida<strong>de</strong> contando a contemporaneida<strong>de</strong>, visto que<br />

<br />

<br />

esta armadilha, nossa história é ambientada no futuro. Apenas alguns anos<br />

à frente. Digamos três. Não mais do que isso. Uma Itália <strong>de</strong>pois da Itália, que<br />

nos permita brincar <strong>de</strong> imaginar a direção extrema que uma condição social<br />

po<strong>de</strong>ria tomar. Esta é a intenção.


Gian Alfonso Pacinotti (Gipi) nasceu em Pisa em 1963. Em 1994, começou a publicar tiras e con-<br />

<br />

<br />

realizou diversos livros: <strong>de</strong> Esterno Notte aos Appunti per una storia di guerra, premiado como<br />

melhor história em quadrinhos do ano no Festival Internacional <strong>de</strong> Angoulême, em 2006. Entre<br />

suas obras estão Questa è la stanza, a série Baci dalla provincia, S., La mia vita disegnata male,<br />

<br />

<br />

Direção: Alfonso Pacinotti<br />

Roteiro: Gian Alfonso Pacinotti<br />

Vladan Radovic<br />

Montagem: Clelio Benevento<br />

Alessandro Vannucci<br />

Figurinos: Valentina Taviani<br />

Música: Valerio Vigliar<br />

Som: Alessandro Bianchi<br />

Elenco: Gabriele Spinelli, Anna Bellato, Roberto Herlitzka, Paolo Mazzarelli, Sara Rosa Losilla,<br />

Vincenzo Illiano, Teco Celio, Luca Marinelli, Stefano Scherini, Ermanna Montanari<br />

Produção: Domenico Procacci (Fandango)<br />

Em colaboração com: Rai Cinema, Toscana Film Commission<br />

Distribuição Internacional: Fandango Portobello<br />

Distribuição italiana: Fandango<br />

Duração: 100’<br />

Língua: <strong>Italiano</strong><br />

<br />

Obra prima


Il Villaggio di Cartone<br />

Ermanno Olmi<br />

Sinopse<br />

Como um monte <strong>de</strong> trapos jogados fora, nos <strong>de</strong>graus do altar. Está o velho<br />

Padre, por muitos anos pároco naquela igreja que agora não serve mais e<br />

está <strong>de</strong>sativada. Os operários tiram das pare<strong>de</strong>s os quadros dos santos e<br />

<br />

<br />

<br />

dos eventos que a premência <strong>de</strong> novas realida<strong>de</strong>s impõe à história. Todavia,<br />

diante da <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> sua igreja, o Padre sente surgir uma nova percepção<br />

que o sustenta. Parece-lhe que somente agora aquelas pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong>snudadas<br />

revelem uma sacralida<strong>de</strong> que antes não aparecia. A partir <strong>de</strong>ste momento<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconforto terá início uma ressurreição em espírito novo da missão sac-<br />

<br />

<br />

<strong>de</strong>samparados. Serão eles os verda<strong>de</strong>iros ornamentos do Templo <strong>de</strong> Deus.<br />

A vida do velho Padre também encontrará novos caminhos <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>,<br />

fraternida<strong>de</strong> e até mesmo <strong>de</strong> coragem para executar os atos <strong>de</strong> amor que pe-<br />

<br />

Inicia-se um tempo no qual o mundo tem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> homens novos<br />

e justos para <strong>de</strong>smascarar a ambiguida<strong>de</strong> das palavras com a objetivida<strong>de</strong><br />

das ações.<br />

Comentário do diretor<br />

A narrativa não <strong>de</strong>stacará somente o mais evi<strong>de</strong>nte, e alguma vezes previsível,<br />

Problema Racial, mas principalmente o diálogo entre religiões que, quando<br />

se libertam do peso das igrejas como rígidas instituições que separam,<br />

não só tornam possível encontrar-se e se reconhecer, mas também suscitam<br />

solidarieda<strong>de</strong> compartilhada.


Nasceu em Bérgamo, em 1931. Profundamente ligado às suas origens rurais privilegia os sentimentos<br />

das pessoas simples e as relação com a natureza. Muito jovem, transferiu-se para Milão<br />

on<strong>de</strong> se inscreveu n Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Arte Dramática. Sua gran<strong>de</strong> paixão pelo cinema levou-o a or-<br />

<br />

entre 1953 e 1961, cerca <strong>de</strong> trinta documentários inspirados no mundo do trabalho. Em 1959,<br />

estreou com seu primeiro longa-metragem, Il tempo si è fermato. Em Milão e Roma frequentou<br />

<strong>de</strong> Rossellini a Bresson, <strong>de</strong> Pasolini a Monicelli a Suso Cecchi d’Amico, <strong>de</strong> Bergman a Kiarostami<br />

a Ken Loach, com eles compartilhou projetos e gran<strong>de</strong> amiza<strong>de</strong>. Em 1978, conquistou a Palma<br />

<strong>de</strong> Ouro no Festival <strong>de</strong> Cannes com a obra prima L’albero <strong>de</strong>gli zoccoli. Em 1998, La leggenda<br />

<strong>de</strong>l santo bevitore foi premiado na Mostra <strong>de</strong> Cinema <strong>de</strong> Veneza com o Leão <strong>de</strong> Ouro. Sempre em<br />

Veneza, em 2008, foi-lhe conferido o Leão <strong>de</strong> Ouro pela carreira.<br />

Direção: Ermanno Olmi<br />

Roteiro: Ermanno Olmi<br />

Fabio Olmi<br />

Montagem: Paolo Cottignola<br />

Giuseppe Pirrotta<br />

Figurinos: Maurizio Millenotti<br />

Música:<br />

Som: Francesco Liotard<br />

Elenco: Michael Lonsdale, Rutger Hauer, Massimo De Francovich, Alessandro Haber, Irima Pino<br />

Viney, Elhadj Ibrahima Faye<br />

Produção:CINEMAUNDICI srl, Rai Cinema<br />

Distribuição internacional: Rai Tra<strong>de</strong><br />

Distribuição italiana: 01 Distribution<br />

Duração: 87’<br />

Língua: <strong>Italiano</strong>


Alessandro Blasetti<br />

1860<br />

Adaptado <strong>de</strong> um conto <strong>de</strong> Gino Mazzocchi e inspirado pelas Noterelle d’uno<br />

<strong>de</strong>i Mille edite dopo vent’anni [Anotações <strong>de</strong> um dos Mil, editadas vinte anos<br />

<br />

<br />

precursores do neorrealismo. Objeto <strong>de</strong> uma longa polêmica <strong>de</strong> caráter<br />

<br />

<br />

<br />

paisagem, a corajosa escolha <strong>de</strong> tipos e personagens populares, mas também<br />

a incumbência como herói e <strong>de</strong>miurgo <strong>de</strong> Garibaldi que, no entanto,<br />

dou,<br />

<strong>de</strong>pois da guerra, <strong>de</strong> uma edição cortando 5 minutos, que continham<br />

referências mais grosseiras à propaganda Fascista e que saiu com o título <strong>de</strong><br />

<br />

A cópia <strong>de</strong> 1934, restaurada pela Cinemateca Nacional <strong>de</strong> Roma – Centro<br />

-<br />

<br />

Sinopse<br />

Sicília, 1860. O jovem patriota siciliano Carmeliddu parte para o continente<br />

para encontrar o coronel Carini e solicitar sua partida. O coronel está, na<br />

verda<strong>de</strong>, em Gênova com Giuseppe Garibaldi, que prepara sua expedição<br />

para libertar a ilha da dura repressão burbônica. Carmeliddu <strong>de</strong>ve, por-<br />

gação,<br />

Civitavecchia, para prosseguir então <strong>de</strong> trem para Gênova. Esta é a<br />

oportunida<strong>de</strong> para o picciotto, encontrar pessoas que sustentam posições<br />

diferentes sobra a situação política italiana e lhe permitem <strong>de</strong>scobrir a existência<br />

<strong>de</strong> um amplo <strong>de</strong>bate que até então ele <strong>de</strong>sconhecia. Chegando a seu<br />

<br />

preparação da tão esperada expedição. Em 5 <strong>de</strong> maio, a expedição zarpa<br />

-<br />

<br />

domínio burbônico começou.


e revistas, fundou, em 1927, junto com um grupo <strong>de</strong> amigos a produtora Augustus, dirigindo, um<br />

<br />

<br />

<br />

(1935). Depois disso, ele irá se revelar um cineasta eclético e muito capaz, <strong>de</strong>terminado e au-<br />

<br />

buscou um cinema espetacular e com traços populistas, percurso <strong>de</strong> genéricas posições paci-<br />

<br />

<br />

Gênero: Dramático, histórico<br />

Direção: Alessandro Blasetti<br />

Argumento: Gino Mazzucchi (conto)<br />

Roteiro: Alessandro Blasetti, Gino Mazzucchi, Emilio Cecchi<br />

Produtor: Emilio Cecchi<br />

Produtora: Cines<br />

Anchise Brizzi, Giulio De Luca<br />

Montagem: Ignazio Ferronetti, Alessandro Blasetti<br />

Música: Nino Medin<br />

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Figurinos: Vittorio Nino Novarese<br />

Maquiagem: Franz Sala<br />

Elenco: Aida Bellia - Andrea Checchi - Gianfranco Giachetti - Giuseppe Gulino - Laura Nucci - Maria<br />

Denis - Mario Ferrari - Otello Toso - Vasco Creti<br />

Duração: 80 min.<br />

Relação: 1.37:1<br />

Itália, 1934, B/P, Sonoro

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