Edição Completa - Conselho Brasileiro de Oftalmologia

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Ofalmologia em Notícias
Ultrassom, ressonância nuclear
e tomografia debatidos em congresso
Norma Allemann ,
presidente do SIDUO
Alberto Jorge Betinjane,
presidente de honra do
evento
A
Societas Internationalis Pro Diagnostica
Ultrasonica in Ophtalmologia
(SIDUO) realizou seu 24º congresso
entre os dias 7 e 11 de dezembro
em São Paulo (SP), que contou com aproximadamente
200 participantes. Entre os assuntos
debatidos, destacou-se o uso da ressonância
nuclear magnética de alta resolução
e da tomografia de coerência óptica. Esses
meios receberam críticas tradicionalmente
dirigidas a procedimentos não-ultrassônicos:
observou-se a ineficiência da tomografia em
meios opacos e, quanto à ressonância nuclear,
apontaram-se o perigo da radioatividade e
o alto custo do equipamento.
Novas tecnologias e tratamentos foram
apresentados no evento, como a aplicação da
biópsia no diagnóstico de tumores de órbita
guiados pela ultrassonografia, a avaliação do
padrão ecográfico como auxílio para diagnóstico
diferencial de etiologia de tumores
intraoculares e fórmulas de cálculo de lentes
intraoculares para aprimorar os resultados da
cirurgia de catarata. Também foram debatidos
o uso da ultrassonografia de alta frequência
no diagnóstico de doenças da córnea, de técnicas
ultrassônicas na detecção de doenças
de retina e na padronização de tumores oculares,
o estudo do fluxo sanguíneo de tumores
intraoculares e orbitários, o cálculo de lente
intraocular e a avaliação da oculometria.
O 24º SIDUO foi presidido por Norma Allemann
e seu presidente de honra foi Alberto
Jorge Betinjane.
Uma das
apresentações
do evento
Sociedade Alagoana de Oftalmologia em defesa da saúde ocular
A
Sociedade Alagoana de Oftalmologia (SAO) trava um conflito
legal contra os optometristas locais. O autodenominado Conselho
Regional de Optometria do Estado de Alagoas (CROO-AL)
entrou com petição junto ao Conselho Estadual de Saúde, buscando
reconhecimento de sua prática. Em 5 de dezembro de 2012, Mário
Jorge Santos, presidente da SAO e Homero Costa, presidente da Cooperativa
Estadual de Serviços Administrativos em Oftalmologia de Alagoas
(COOESO-AL) prestaram depoimento sobre o caso, sustentando que a
optometria realizada por pessoas sem formação médica ligadas ao comércio
óptico é ilegal e representa perigo para a saúde ocular da população.
Sobre a principal alegação do autodenominado CROO-AL de que haveria
carência de médicos oftalmologistas no interior do Estado, o presidente
da SAO foi categórico: “Isso é uma falácia. Temos oftalmologistas
cobrindo quase todos os municípios alagoanos”.
Em 17 de janeiro de 2013, o Ministério Público do Estado de Alagoas
começou a examinar a questão. A conclusão de ambos os processos está
pendente, mas Mário Jorge Santos está confiante de que a decisão será
favorável aos médicos oftalmologistas. “A impressão geral foi de que todos
ficaram convencidos da ilegalidade da atuação da optometria”, relatou.
Jornal Oftalmológico Jota Zero | Janeiro/Fevereiro 2013
Homero
Costa
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Santos
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