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Balanço<br />
Demonstração dos fluxos <strong>de</strong> caixa dos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro (em Reais)<br />
Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s operacionais 2011 2010<br />
Superávit do exercício 26.554.331 17.229.100<br />
Valores lançados no superávit que não afetam caixa:<br />
Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos (210.922) 380.023<br />
Provisão para contingências (11.716) (684.237)<br />
Depreciação e amortização 3.826.177 3.847.184<br />
Valor residual do imobilizado e intangível baixados 793.285<br />
Atualização monetária sobre <strong>de</strong>pósitos judiciais (86.411) (35.544)<br />
30.864.744 20.736.526<br />
Redução (aumento) nos ativos operacionais:<br />
Contas a receber (4.359.640) 2.398.738<br />
Outros créditos (1.349.143) (143.758)<br />
(5.708.783) 2.254.980<br />
Aumento (redução) nos passivos operacionais:<br />
Fornecedores 3.627.413 181.106<br />
Salários e encargos 231.686 (84.575)<br />
Provisão <strong>de</strong> férias e encargos 126.191 241.575<br />
Impostos a recolher 466.333 (239.540)<br />
Serviços a prestar 1.326.161 (5.129.958)<br />
Outras obrigações 361.320 (26.586)<br />
6.139.104 (5.057.978)<br />
Caixa originado nas ativida<strong>de</strong>s operacionais 31.295.065 17.933.528<br />
Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento:<br />
Aquisição <strong>de</strong> imobilizado 28.124.795 14.781.984<br />
Adições ao intangível 2.346.348 790.333<br />
30.471.143 15.572.317<br />
Aumento do caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 823.922 2.361.211<br />
Demonstração do aumento <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa:<br />
No início do exercício 60.770.423 58.409.213<br />
No final do exercício 61.594.345 60.770.423<br />
823.922 2.361.211<br />
As notas explicativas são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações contábeis.<br />
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES<br />
CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE<br />
DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010<br />
1. CONTEXTO OPERACIONAL<br />
O <strong>Insper</strong> - Instituto <strong>de</strong> Ensino e Pesquisa, constituído<br />
inicialmente sob a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> Instituto Fiesole<br />
em 20 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, posteriormente alterada<br />
para Instituto Veris, é uma entida<strong>de</strong> sem fins<br />
lucrativos, que tem por objeto social <strong>de</strong>senvolver e<br />
difundir o conhecimento nos campos da Economia,<br />
Administração, Direito e negócios em geral, a<br />
formação e aprimoramento educacional, técnico e<br />
profissional, nos vários níveis relativos a tais áreas,<br />
bem como a participação em outras entida<strong>de</strong>s com<br />
ativida<strong>de</strong> voltada ao ensino superior.<br />
O Instituto iniciou suas ativida<strong>de</strong>s em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong><br />
2004, suce<strong>de</strong>ndo as operações da filial São Paulo<br />
do Ibmec Educacional S.A., quando recebeu, sob<br />
a forma <strong>de</strong> doação, acervo líquido apurado com<br />
base em laudo <strong>de</strong> avaliação emitido por peritos<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />
Em fevereiro <strong>de</strong> 2006, o Instituto passou a<br />
<strong>de</strong>sempenhar suas ativida<strong>de</strong>s em nova se<strong>de</strong>,<br />
construída através <strong>de</strong> acordo com a Elwing<br />
Empreendimentos Imobiliários e a Matec Engenharia<br />
para ser o primeiro prédio para uma instituição <strong>de</strong><br />
ensino no Brasil na modalida<strong>de</strong> build to suit. Essa<br />
modalida<strong>de</strong> consiste na construção <strong>de</strong> um edifício<br />
sob medida para um usuário, no caso o Instituto,<br />
que ocupará o imóvel pelo período <strong>de</strong> 18 anos.<br />
Os investidores fizeram o aporte <strong>de</strong> capital para a<br />
obra e permanecem proprietários da edificação,<br />
enquanto o Instituto vinculou um compromisso <strong>de</strong><br />
ocupação contratual <strong>de</strong> longo prazo. Ficaram sob<br />
responsabilida<strong>de</strong> do Instituto os custos vinculados<br />
à ocupação do imóvel (fitting out), tais como lay-out<br />
interno, móveis e equipamentos. Tais custos foram<br />
suportados quase que integralmente por doações<br />
feitas por terceiros, tanto pessoas físicas quanto<br />
jurídicas. Em 2010, iniciaram-se as obras para<br />
construção da segunda torre do edifício da se<strong>de</strong>,<br />
na mesma modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construção adotada na<br />
primeira fase, que proporcionará um crescimento<br />
<strong>de</strong> 49% no número <strong>de</strong> assentos em salas <strong>de</strong> aula,<br />
passando <strong>de</strong> 1795 lugares para 2666, distribuídos<br />
em 14 novas salas, com previsão <strong>de</strong> inauguração<br />
para o segundo semestre <strong>de</strong> 2012.<br />
Em maio <strong>de</strong> 2009, o Instituto passou a utilizar a<br />
<strong>de</strong>nominação <strong>Insper</strong> Instituto <strong>de</strong> Ensino e Pesquisa,<br />
em substituição à <strong>de</strong>nominação Instituto Veris -<br />
Ibmec São Paulo. A mudança permite que o Instituto<br />
se diferencie <strong>de</strong> duas instituições homônimas<br />
sediadas no Rio <strong>de</strong> Janeiro (o Ibmec e o Instituto<br />
Brasileiro <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong> Capitais).<br />
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES<br />
CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS<br />
ADOTADAS<br />
2.1 Apresentação das <strong>de</strong>monstrações contábeis<br />
As <strong>de</strong>monstrações contábeis, aprovadas pela<br />
administração do Instituto em 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012,<br />
foram preparadas e estão sendo apresentadas <strong>de</strong><br />
acordo com as Normas Brasileiras <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>,<br />
especificamente a NBCT – 10.4 – Fundações,<br />
aprovadas pela Resolução CFC 837/99 do Conselho<br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> e estão em consonância<br />
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.<br />
2.2 Principais práticas contábeis adotadas<br />
As principais práticas contábeis adotadas são a<br />
seguir sumarizadas:<br />
• Na elaboração <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações contábeis é<br />
necessário utilizar estimativas para contabilizar<br />
certos ativos, passivos e transações. As<br />
<strong>de</strong>monstrações contábeis do Instituto incluem,<br />
portanto, estimativas referentes à seleção do<br />
período <strong>de</strong> vida útil econômica do ativo<br />
imobilizado, provisões necessárias para perdas<br />
na realização <strong>de</strong> ativos, montantes <strong>de</strong> passivos<br />
contingentes e outras similares. Os resultados<br />
reais, no momento em que forem conhecidos,<br />
po<strong>de</strong>m apresentar variações em relação às<br />
estimativas.<br />
• O superávit do exercício é apurado pelo regime<br />
<strong>de</strong> competência dos exercícios, sendo a receita<br />
reconhecida na medida em que os serviços são<br />
efetivamente prestados, registrando-se a contra