Autonomia Pessoal e Cuidados de Enfermagem - Pensar ...
Autonomia Pessoal e Cuidados de Enfermagem - Pensar ...
Autonomia Pessoal e Cuidados de Enfermagem - Pensar ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Autonomia</strong> <strong>Pessoal</strong><br />
e <strong>Cuidados</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Enfermagem</strong>: Uma<br />
revisão da literatura<br />
empírica e teórica<br />
valores. Para atingir tal objectivo, a autora estabelece como condição necessária que o<br />
envolvimento do enfermeiro na relação com o paciente não se esgote na sua dimensão<br />
profissional: só o envolvimento do todo permite perspectivar o paciente como um todo.<br />
Deste modo, o enfermeiro possibilita, através dos cuidados que presta, a unificação<br />
das experiências do corpo vivido e do corpo objecto a um nível que transcen<strong>de</strong> os dois<br />
(Gadow, 1990).<br />
Em síntese po<strong>de</strong>mos referir que o princípio da autonomia é normativo, <strong>de</strong> natureza<br />
<strong>de</strong>ontológica, encontrando os seus fundamentos em diferentes correntes filosóficas,<br />
<strong>de</strong>signadamente na <strong>de</strong>ontologia kantiana, no liberalismo <strong>de</strong> Mill ou no existencialismo.<br />
Na enfermagem encontramos expressões <strong>de</strong>stes diferentes constructos, nomeadamente<br />
na <strong>de</strong>ontologia profissional, em que o código <strong>de</strong> ética do ICN assume posição cimeira, bem<br />
como na advocacia existencialista, muito associada à escola do Colorado e às seguidoras<br />
<strong>de</strong> Jean Watson.<br />
PROTOCOLO DE REVISÃO DA LITERATURA<br />
Faremos agora uma apresentação sistemática do protocolo <strong>de</strong> revisão por nós<br />
seguido. Preten<strong>de</strong>-se clarificar as diferentes etapas do processo e expor as limitações que<br />
<strong>de</strong>correm <strong>de</strong> algumas opções pragmáticas que tivemos <strong>de</strong> adoptar.<br />
Objectivos<br />
▪▪<br />
▪▪<br />
Definir o conceito <strong>de</strong> autonomia pessoal, tendo em conta as suas implicações na<br />
prestação <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> enfermagem;<br />
Analisar a forma como o conceito <strong>de</strong> autonomia pessoal é projectado no discurso<br />
e nas práticas dos enfermeiros.<br />
Pergunta<br />
Como é que as concepções dos enfermeiros acerca do respeito pela autonomia<br />
dos pacientes influenciam a sua prática clínica, no âmbito da prestação <strong>de</strong> cuidados?<br />
▪▪<br />
▪▪<br />
▪▪<br />
▪▪<br />
P » Concepções dos enfermeiros acerca da autonomia;<br />
I » Prática clínica (prestação <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> enfermagem);<br />
C » Nota: o comparativo po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> acordo com a perspectiva específica que<br />
estejamos a estudar 21 ;<br />
O » Respeito pela autonomia dos pacientes;<br />
Critérios <strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> estudos:<br />
▪▪<br />
Tipo <strong>de</strong> estudos – estudos <strong>de</strong> natureza qualitativa e quantitativa, em que o<br />
21 Se estivermos a estudar a influência do género o comparativo far-se-á entre perspectiva feminina e perspectiva<br />
masculina.<br />
48<br />
<strong>Pensar</strong> <strong>Enfermagem</strong> Vol. 15 N.º 1 1º Semestre <strong>de</strong> 2011