06.04.2014 Views

Família CUPEDIDAE

Família CUPEDIDAE

Família CUPEDIDAE

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

296 INSETOS DO BRASIL<br />

Bibliografia.<br />

ARROW, G. J.<br />

1942 - The beetle family Rhysodidae with some new species<br />

anda key to those presently know.<br />

Proc. R. Ent. Soc. London (B): 171-183.<br />

GESTRO, R.<br />

1910 - Rhysodidae, in Junk, Col. Catal., 1:11 p.<br />

GROUVELLE, A.<br />

1903 - Synopsis des Rhysodides et description d'espèces nouvelles.<br />

Rev. Ent., 22:85-148.<br />

VIANA, M. J.<br />

1951 - Una familia de Coleópteros nueva para la Republica<br />

Argentina: Rhysodidae.<br />

Rev. Soc. Ent. Arg., 15:141-148, 4 figs.<br />

Subordem<br />

ARCHOSTEMATA<br />

(Archostemata Kolbe, 1901; Leng, 1920; Böving & Craighead,<br />

partim).<br />

Família <strong>CUPEDIDAE</strong> 1<br />

(Cupésides Lacordaire, 1857; Cupesidae Gemminger & Harold,<br />

1825; Cupedidae Alluaud, 1900; Cupediformia Lameere, 1903; Cupidae<br />

Brues & Melander, 1932; Cupesoidea Leng, 1920; Böving & Craighead,<br />

]930; Cupediformes Lameere, 1938).<br />

46. Caracteres, etc. - Família muito interessante porque a<br />

ela pertencem Coleopteros dos mais primitivos, com caracteres<br />

que os aproximam dos Adefagos, principalmente pela presença<br />

do oblongum nas asas e pelo aspecto das larvas, cujas<br />

pernas apresentam também 6 segmentos, distinto artículo<br />

tarsal e uma ou duas garras; na mandíbula, porém, há forte<br />

parte molar e as estruturas hipofaringêa e paragnatal apresentam-se<br />

fundidas com o prémento n'uma peça robusta.<br />

Daí KOLBE, (1901) e os autores modernos separarem a família<br />

em subordem à parte - Archostemata - na<br />

1 De cupes, cupedis, que gosta de coisas delicadas ao paladar.


COLEOPTERA 297<br />

qual PEYERIMHOFF (1933) também inclue a família Micromalthidae.<br />

O abdome, porém, é do tipo criptogástrico de JEANNEL<br />

e PAULIAN (2.º esternito totalmente involuido e desaparecido<br />

na articulação coxal). Daí êstes autores, de acôrdo com a opinião<br />

de LENG (1920), incluirem-na em Lymexyloidea.<br />

Fig. 73 - Tetraphalerus bruchi Heller, 1913 (De Bruch,<br />

1935), cêrca de 5 X (Cupedidae) (Lacerda fot.).<br />

Constituem a família Cupedidae cêrca de 20 espécies, das<br />

quais duas, ou talvez três, habitam o Brasil, dos gêneros<br />

Paracupes Kolbe e Tetraphalerus Waterhouse (fig. 73). A<br />

mais conhecida é P. brasilianna Kolbe, 1898, de biologia desconhecida.<br />

No Rio de Janeiro encontra-se Tetraphalerus wagneri<br />

Waterhouse, 1901. Êste e T. bruchi acham-se figurados<br />

no trabalho de BRUCH (1925).<br />

Bibliografia.<br />

BRUCH, C.<br />

1925 - Coléopteros nuevos y poco conocidos.<br />

Physis, 8:199-211, 11 figs.


298 INSETOS DO BRASIL<br />

BARBER, G. W. & W. O. ELLIS<br />

1920 - The beetles of the family Cupedidae of North America.<br />

J. N. Y. Ent. Soc., 28:197-208, est. 10.<br />

PEYERIMHOFF, P. DE<br />

1902 - Note sur la position systematique des Cupedidae.<br />

Bull. Soc. Ent. Fr.,: 206-208.<br />

SNYDER, T.<br />

1913 - Rearing of Cupes.<br />

Proc. Ent. Soc. Wash., 15:30, est. 1.<br />

Subordem<br />

POLYPHAGA<br />

(Polyphaga Emery, 1885; Ganglbauer, 1903; Handlirsch, 1906; Böving<br />

& Craighead, 1930; Leng & Mutchler, 1933 et auct.; Heterophaga<br />

Kolbe, 1908; Haplogastra Kolbe, 1908; Forbes, 1926 + Symphyogastra<br />

Kolbe, 1908, Heterogastra Jeannel & Paulian, 1944).<br />

Familia HYDROPHILIDAE 1<br />

(Hydrophilides + Sphaeridides Leac h, 1815; Palpicornes Latreille,<br />

1817; Palpicornia Burmeister, 1829; Hydrophilidae Samouelle, 1819;<br />

Fairmaire & Leboulbene, 1854; Leconte, 1862; Palpicornia ou Hydrophiloidea<br />

Leng, 1920).<br />

47. Caracteres - As espécies desta família constituem<br />

uma série de besouros, quase todos aquáticos ou semi-aquáticos,<br />

bem caracterizados por LATREILLE, que os designou-Palpicornes,<br />

por possuírem geralmente palpos maxilares alongados,<br />

via de regra mais longos que as antenas (v. fig. 74). As vêzes,<br />

como em Hydrous (Dibolocelus) palpalis (Brullé, 1838) o penúltimo<br />

segmento apresenta-se considerààvelmente dilatado.<br />

Em várias espécies os palpos maxilares, bem que mais desenvolvidos<br />

que os labiais, são mais curtos que as antenas<br />

Neste caso, porém, os seguintes caracteres permitem reconhecer-se<br />

o inseto como um Hidrofilideo: antenas relativamente<br />

curtas, no máximo com 9 segmentos, com os 3 ou 5 últimos<br />

formando clava pubescente, simétrica ou assimétrica; pro-<br />

1 De (hydor), água e (philos), amigo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!