assim um prognóstico mais exato, além da obtenção <strong>de</strong> procedimentos terapêuticos mais eficientes (MARTINS et al., 2002b
REVISÃO DE LITERATURA 1. Anatomia e fisiologia da glândula mamária canina: As glândulas mamárias correspon<strong>de</strong>m ao produto <strong>de</strong> glândulas sudoríparas modificadas. Enquanto todas as secreções sejam internas (que lançam seus produtos diretamente no sangue), sejam externas (que as rejeitam para fora <strong>de</strong> suas estruturas), têm um sentido marcadamente egoístico (ou seja, servem ao corpo), as secreções mamárias são responsáveis pela única secreção altruística, ou seja, servem a outros corpos que não o seu. Elas representam o mais evoluído dos mecanismos da preservação das espécies, encerrando todos os princípios necessários ao seu primeiro <strong>de</strong>senvolvimento, até que eles possam perdurar por conta própria (SOARES, 2003). A ca<strong>de</strong>la possui cinco pares <strong>de</strong> glândulas mamárias, <strong>de</strong>nominadas torácicas craniais, torácicas caudais, abdominais craniais, abdominais caudais e inguinais, embora que, excepcionalmente, possa apresentar apenas quatro pares (ZUCCARI et al., 2001b). Estruturalmente, as glândulas mamárias são formadas por lóbulos (separados por septos conjuntivos), cujos ductos drenam para canais excretores mais calibrosos (ductos lactíferos). Estes abrem-se no teto, em número variável. O epitélio <strong>de</strong> revestimento dos ductos é duplo, on<strong>de</strong> as células po<strong>de</strong>m ser cúbicas ou cilíndricas baixas. Os alvéolos das glândulas mamárias também são compostos por epitélios luminal e basal. As células epiteliais luminais sintetizam e excretam proteínas lácteas e lipí<strong>de</strong>os durante a lactação, e as células basais ou mioepiteliais contraem-se, sob a influência da ocitocina, expelindo assim o leite. Além do tecido epitelial, ainda há a presença <strong>de</strong> fibroblastos e células adiposas que compõem e fazem a sustentação do tecido mamário. Essa formação é <strong>de</strong> extrema importância no estudo dos tumores mamários, pois existe uma relação direta entre seus componentes e o prognóstico da lesão (ZUCCARI et al., 2001b). Além disso, as células mioepiteliais são utilizadas como importante ferramenta no estudo do <strong>de</strong>senvolvimento normal da mama durante a lactação e na sua involução, assim como na formação tumoral maligna e metastática (ZUCCARI et al., 2002).
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GARTNER, F.; GERALDES, M.; CASSALI,
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O`KEFFE, D.A. Tumores do sistema ge
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ANEXO
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Características histopatológicas
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os tumores mamários malignos possu
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A presença de tecido ósseo foi ob
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AND
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15. ZEZA NETO, L.Z. Tumores mamári