CaracterÃsticas anatomopatológicas de neoplasias mamárias ... - Uece
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e mesenquimatosas em estreita associação, o que coloca em questão a sua histogênese,<br />
sobretudo nas áreas tumorais <strong>de</strong> aparência fibrosa, cartilaginosa e óssea (ZUCCARI et al.,<br />
2002).<br />
Cerca <strong>de</strong> 50% dos tumores mamários em ca<strong>de</strong>las são benignos e, em sua maioria, são<br />
fibroa<strong>de</strong>nomas. Quase todos os tumores malignos são a<strong>de</strong>nocarcinomas, e po<strong>de</strong>m ocorrer ainda<br />
os sarcomas, embora esses últimos ocorram em menor freqüência (JOHNSTON, 1998;<br />
O’KEFFE, 1997). Ao serem analisadas 424 <strong>neoplasias</strong> em ca<strong>de</strong>las, 75% correspon<strong>de</strong>ram aos<br />
tumores <strong>de</strong> mama e <strong>de</strong>sses, o mais freqüente foi o a<strong>de</strong>nocarcinoma (43,70%), seguido do tumor<br />
misto maligno (20,23%), a<strong>de</strong>noma (19,65%) e tumor misto benigno (15,54%) (ANDRADE et<br />
al., 2001). Em um levantamento casuístico <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>las e gatas com <strong>neoplasias</strong> mamárias, dos<br />
casos que foram histologicamente avaliados, 78,87% correspon<strong>de</strong>ram aos a<strong>de</strong>nocarcinomas;<br />
12,67% aos mastocitomas; 4,23% aos carcinomas indiferenciados; 2,82% aos a<strong>de</strong>nomas e<br />
1,41% fibroa<strong>de</strong>nocarcinomas (D’OLIVEIRA et al., 2001).<br />
Os a<strong>de</strong>nocarcinomas ten<strong>de</strong>m a ser localmente invasivos e possuem amplo potencial<br />
metastático. Dentre os locais comuns <strong>de</strong> metástases das <strong>neoplasias</strong> mamárias malignas, po<strong>de</strong>m<br />
ser citados os linfonodos, pulmões, ovários, rins, adrenais, fígado, baço (JOHNSTON, 1998).<br />
Os sarcomas possuem uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> metástase maior do que os a<strong>de</strong>nocarcinomas (FERRI,<br />
2003). Entretanto, já foram relatados, em or<strong>de</strong>m crescente <strong>de</strong> malignida<strong>de</strong>, o a<strong>de</strong>nocarcinoma<br />
in situ, a<strong>de</strong>nocarcinoma simples e complexo (tendo o último, envolvimento mioepitelial),<br />
a<strong>de</strong>nocarcinoma tubulopapilar, sólido e anaplásico (FERREIRA et al., 2003).<br />
As <strong>neoplasias</strong> mamárias po<strong>de</strong>m ocorrer em qualquer dos cinco pares <strong>de</strong> glândulas<br />
mamárias, porém são mais comuns nos dois pares caudais (JOHNSTON, 1998). Este fato po<strong>de</strong><br />
ser explicado, provavelmente, em <strong>de</strong>corrência do maior volume <strong>de</strong> tecido mamário presentes<br />
nestes últimos pares (O’KEFFE, 1997). Aproximadamente 60% dos tumores, localizam-se nas<br />
mamas inguinais (QUEIROGA e LOPES, 2002a). Os tumores ocorrem como nódulos solitários<br />
ou múltiplos no interior das glândulas mamárias e po<strong>de</strong>m ou não estar associados ao teto<br />
(FILGUEIRA e BRASIL, 2002).<br />
Em um estudo, foi verificado, com relação ao tamanho das <strong>neoplasias</strong> mamárias, que<br />
predominaram os tumores <strong>de</strong> até 2 cm, seguido daqueles que possuíam dimensões entre 2 a 5