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Paulão: Aqui no Brasil é o Rolando Castelo Jr.
(Patrulha do Espaço), Marinho Thomaz (Casa
das Máquinas) e Franklin Paolillo (Tutti Frutti).
No Exterior é o eterno John Bonham (Led Zeppelin),
Cozy Powell (Rainbow), Animal Taylor
(Motorhead), Tommy Aldridge (Whitesnake) e
Phil Rudd (AC/DC). E na filosofia de vida; o
Lemmy Kilmister (Motorhead).
DYNAMITE: Em relação ao novo rock, bandas
que surgiram nos últimos dez anos,
você escuta, ou ignora?
Paulão: Gosto muito do Nashville Pussy, Airbourne
e Chrome Division. Os brasileiros são
Carro Bomba, Cracker Blues, Saco de Ratos,
Matanza, AVC, Sakrah, Oitão e Tomada.
DYNAMITE: Como faz para ter pique como
músico depois dos 50 anos?
Paulão: Eu digo que sou rockeiro antes de
ser músico, porque tocar rock pesado, não é
bem ser músico, entende? É um jeito diferente
de viver a vida, músico toca outros estilos,
eu não, só sei fazer uma coisa, socar a
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batera ao lado de Marshalls bem alto. (risos)
DYNAMITE: Qual o show que mais gostou
até hoje de assistir?
Paulão: Foram muitos, ver o AC/DC é sempre
muito bom, eles são tudo que o rock
deve ser. O que mudou minha vida foi o Van
Halen em 1983, aqui em São Paulo, fiquei
uma semana xarope. No Brasil, assistir o
Patrulha do Espaço sempre me emociona,
porque eles me colocaram nessa vida e
toco bateria por causa do Jr., é a estrada
que sigo até hoje.
DYNAMITE: Faça um pequeno comentário
sobre o funk ostentação.
Paulão: Reflete o lixo social em que vivemos,
sem educação, sem saúde, falta de
estrutura familiar, enfim, mediocridade total,
Esse é o Brasil de hoje.
DYNAMITE: Agradecimentos, Paulão.
Paulão: Agradeço ao Pomba, eterno Vodu,
e a você Adriano, DJ das minhas festas. M
Março-Abril/2014