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Iron Maiden, Slayer e Ghost
Arena Anhembi – SP (20/09/2013)
Por: Rodrigo “Khall” Ramos
Foto: Stephan Solon / XYZ Live
06
E
m semana de Rock in Rio, três ótimas
atrações passaram por São Paulo para
aquecer os motores: Ghost, Slayer e Iron
Maiden que garantiram a diversão no estacionamento
do Anhembi.
A abertura ficou a cargo dos suecos do Ghost,
com seu doom progressivo com temáticas satânicas,
que dividiu opiniões dentre o seletivo público
heavy metal. Com clima macabro, seus integrantes
caracterizados foram um show a parte. A curta
missa negra começou com a abertura de seu mais
recente disco, “Infestissumam”, com sua introdução
de mesmo nome, seguida por “Per Aspera Ad Inferi”.
Bastante performática, seguiu com músicas de
seu primeiro álbum “Opus Eponymous”, como “Con
Clavi Con Dio”, “Prime Mover” e “Stand by Him”,
voltando a recente “Year Zero” passando por “Ritual”
e encerrando o show com “Monstrance Clock”.
Com um set igualmente curto, os americanos do
Slayer desfilaram seu thrash metal característico
numa paulada atrás da outra, abrindo a pancadaria
com “World Painted Blood”, seguida de “Disciple”
e “War Ensemble”, apesar de não se ouvir em bom
volume as guitarras, a dupla Kerry King e Gary
Holt davam um show a parte junto ao recém-recontratado
batera Paul Bostaph. E dá-lhe “Mandatory
Suicide”, “Hallowed Point” e
“Dead Skin Mask”. Mesmo
com a voz falha, Tom Araya
não deixava a peteca cair e
aos berros seguia com “Hate
Worldwide” e as clássicas
“Seasons in the Abyss”,
“South of Heaven” e “Raining
Blood”, fechando com “Angel
of Death” em homenagem
ao falecido guitarrista, Jeff
Hannemman.
Encerrando a noite, a
atração principal Iron Mainden
trouxe sua turnê “Maiden
England 2013”, resumindo
em tudo o que seus fãs mais
apreciam, os bons e velhos
clássicos, onde o disco mais
recente incluso foi o “Fear of
the Dark”, de 1992, mas com ênfase no clássico “Sevent
Son of a Seeventh Son”, de 1988. Tendo como
abertura “Doctor Doctor” do UFO, a banda entra em
cena com “Moonchild” e “Can I Play with Madness” do
álbum já citado “Sevent Son of a Seeventh Son”.
A novidade do set ficou por conta de “The Prisoner”,
do primeiro disco que contou com os vocais de
Bruce Dickinson, “The Number of the Beast”, seguida
por “2 Minutes to Midnight”. O clima ficou mais
denso com “Afraid to Shoot Strangers” e levantando
os mortos com “The Trooper”, com direito ao mascote
Eddie roubando a cena. Na sequência, rolou o
clássico maior “The Number of the Beast”, além de
“Phantom of the Opera”, “Run to the Hills” e “Wasted
Years”. O clima escureceu mais uma vez com
“Seventh Son of a Seventh Son”, “The Clairvoyant”
e “Fear of the Dark”, para encerrar o ato com “Iron
Maiden” e mais uma vez Eddie no palco. O bis ficou
por conta de “Aces High”, com introdução de discurso
de Churchill, passando por “The Evil That Men
Do” e fechando com “Running Free”.
Tirando alguns problemas relacionado com som
e o alagamento da pista por conta de um encanamento
rompido, quem foi com certeza não se
arrependeu. M
Março-Abril/2014
Março-Abril/2014