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Mais Conteúdo - Edição 68

Histórias de mulheres realizadas!

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Elaine Barbaresco<br />

Visão pedagógica da maternidade<br />

(2)<br />

Ela já era sócia de uma franquia do Objetivo na<br />

Saúde, quando se casou, foi mãe pela primeira vez,<br />

da Grazielle, aos 19 anos. Foi a primeira mulher da<br />

família a se separar do marido, cinco anos depois<br />

de casada. Criou a filha sozinha, dentro da escola,<br />

sempre com muito apoio da própria mãe, sua sócia.<br />

Aprendeu muito com a mãe, aprendeu muito com<br />

as mães dos alunos de sua escola, aprendeu inclusive<br />

o que não deveria fazer nunca com os filhos,<br />

observando os erros de outras mães. Como dona<br />

de escola pode observar mães que mandavam os<br />

filhos sujos para a escola, mães que não colocavam<br />

limites, mães de todos os tipos.<br />

Com as filhas Grazielle e Ingrid.<br />

(3)<br />

Demorou 20 anos para se casar novamente, pois<br />

procurava alguém que respeitasse a sua filha. Se casou<br />

pela segunda vez com um homem que também<br />

vinha de um casamento desfeito, com uma filha de<br />

12 anos (Ingrid) e um filho de 6 (Ian) em sua guarda.<br />

O caçula decidiu morar com a mãe e se junta à<br />

família nos finais de semana, mas Ingrid ficou com<br />

o pai e adotou a madrasta (ou boadrasta) como<br />

mãe. “Eu acho que ser mãe é bem mais do que gerar,<br />

é dar atenção, dar colo, dar limites, dar direção,<br />

orientar, educar e eu não faço isso só com os meus<br />

filhos, eu faço isso até nas ações sociais que sempre<br />

realizo”, explica. “São tantos os que precisam de<br />

colo e atenção”, observa. Por outro lado ela também<br />

observou, em 30 anos de escola, que tem gente que<br />

não nasceu para ser mãe, que não gosta de ser mãe<br />

e não tem perfil para ser mãe. “Tem gente que não<br />

está nem ai para o filho, independente de classe<br />

social”, analisa. “Por isso que tem tanto bandido e<br />

gente mal educada por ai, estas pessoas não tiveram<br />

mães que os educassem”, alerta. “Hoje, em muitas<br />

famílias quem dita as regras é o filho e isso não pode<br />

acontecer”, aconselha.<br />

Elaine hoje também trabalha com produção de<br />

eventos. Sua filha está prestes a se casar e é uma<br />

fotógrafa bem sucedida e a filha do marido, sua<br />

“filha do coração”, é estudante de direito e trabalha<br />

no Uol há 2 anos. “O seu filho é o que você<br />

constrói”, afirma.<br />

MAIS CONTEÚDO 23

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