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Capítulo 03 - Aproveitamento de água de chuva - Pliniotomaz.com.br

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Livro: Agua pague menos<<strong>br</strong> />

Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

Engenheiro civil Plinio Tomaz 08 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2010 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Capítulo 3-<strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> <strong>de</strong> cobertura em área urbana para<<strong>br</strong> />

fins não potáveis<<strong>br</strong> />

3.1 Apresentação<<strong>br</strong> />

Uma análise mo<strong>de</strong>rna e <strong>com</strong>pleta dos sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água necessita da<<strong>br</strong> />

apreciação <strong>de</strong> quatro recursos hídricos: água <strong>de</strong> superfície (rios e lagos), água subterrânea (poços<<strong>br</strong> />

tubulares profundos), reúso <strong>de</strong> água (black water ou graywater) e aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

(<strong>de</strong> cobertura e para fins não potáveis.<<strong>br</strong> />

Para reúso infelizmente ainda não temos normas da ABNT, mas para aproveitamento <strong>de</strong> água<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>chuva</strong> temos a NBR 15.527/07 da qual fomos coor<strong>de</strong>nador. A <strong>de</strong>ssalinização da água do mar está<<strong>br</strong> />

inclusa na água <strong>de</strong> superfice.<<strong>br</strong> />

A importância da certificação LEED (Lea<strong>de</strong>rship in Energy and Environmental Design)<<strong>br</strong> />

conhecida <strong>com</strong>o Green Building acrescenta um novo valor à água <strong>de</strong> reúso e ao aproveitamento da<<strong>br</strong> />

água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> em usos não potáveis, economizando a água potável em usos menos no<strong>br</strong>es e na<<strong>br</strong> />

irrigação.<<strong>br</strong> />

3.2 Histórico<<strong>br</strong> />

<strong>Aproveitamento</strong> da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> é feito <strong>de</strong>sta a antiguida<strong>de</strong>. O primeiro registro que se tem do<<strong>br</strong> />

uso da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> é verificado na pedra Mohabita, data <strong>de</strong> 830aC, que foi achada na antiga região<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Moab, perto <strong>de</strong> Israel. Esta reliquia traz <strong>de</strong>terminações do rei Mesa, <strong>de</strong> Moab, para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Qarhoh, <strong>de</strong>nre as quais <strong>de</strong>staca-se “...para que cada um <strong>de</strong> vós faça uma cisterna para si mesmo, na<<strong>br</strong> />

sua casa”<<strong>br</strong> />

A Fortaleza dos Templarios localizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tomar em Portugal em 1160 dC, era<<strong>br</strong> />

abastecida <strong>com</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>.<<strong>br</strong> />

Figura 3.1- Fortaleza dos Templarios; cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tomar, Portugal, construida em 1160<<strong>br</strong> />

Os principais motivos que levam à <strong>de</strong>cisão para se utilizar água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> são basicamente os<<strong>br</strong> />

seguintes:<<strong>br</strong> />

Conscientização e sensibilida<strong>de</strong> da necessida<strong>de</strong> da conservação da água<<strong>br</strong> />

Região <strong>com</strong> disponibilida<strong>de</strong> hídrica menor que 1200m 3 /habitante x ano<<strong>br</strong> />

Elevadas tarifas <strong>de</strong> água das concessionárias públicas.<<strong>br</strong> />

Retorno dos investimentos (payback) muito rápido<<strong>br</strong> />

Instabilida<strong>de</strong> do fornecimento <strong>de</strong> água pública<<strong>br</strong> />

Exigência <strong>de</strong> lei específica<<strong>br</strong> />

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Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

Engenheiro civil Plinio Tomaz 08 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2010 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Locais on<strong>de</strong> a estiagem é maior que 5 meses<<strong>br</strong> />

Locais ou regiões on<strong>de</strong> o índice <strong>de</strong> ari<strong>de</strong>z seja menor ou igual a 0,50.<<strong>br</strong> />

O aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> não po<strong>de</strong> receber o termo reúso <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> e nem<<strong>br</strong> />

chamado <strong>de</strong> reaproveitamento. O termo reúso é usado somente para água que já foi utilizada pelo<<strong>br</strong> />

homem em lavagem <strong>de</strong> mãos, bacia sanitária, lavagem <strong>de</strong> roupas, banhos, etc. Reaproveitamento é<<strong>br</strong> />

semelhante ao reúso, significando que a água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> já foi utilizada e portanto, não está correto.<<strong>br</strong> />

3.3 Objetivo<<strong>br</strong> />

Objetivo é fornecer diretrizes básicas para o aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> em áreas urbanas<<strong>br</strong> />

para fins não potáveis para os seguintes usos:<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scargas em bacias sanitárias,<<strong>br</strong> />

irrigação <strong>de</strong> gramados e plantas ornamentais,<<strong>br</strong> />

lavagem <strong>de</strong> veículos,<<strong>br</strong> />

limpeza <strong>de</strong> calçadas e ruas,<<strong>br</strong> />

limpeza <strong>de</strong> pátios,<<strong>br</strong> />

espelhos d’água e<<strong>br</strong> />

usos industriais.<<strong>br</strong> />

Salientamos que a água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> será usada para fins não potáveis, não substituindo a água<<strong>br</strong> />

tratada e <strong>de</strong>sinfectada <strong>com</strong> <strong>de</strong>rivado cloarado, <strong>com</strong> fluor e que po<strong>de</strong> ser usada para banhos, <strong>com</strong>ida<<strong>br</strong> />

ou ingerida, distribuida pelas concessionárias públicas.<<strong>br</strong> />

Não incluimos a lavagem <strong>de</strong> roupa e piscinas <strong>de</strong>vido ao problema do parasita Cryptosporidium<<strong>br</strong> />

parvum que para removê-lo precisamos <strong>de</strong> filtros lentos <strong>de</strong> areia.<<strong>br</strong> />

3.4 Definições<<strong>br</strong> />

As seguintes <strong>de</strong>finições são importantes para o entendimento do aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>chuva</strong> e a visualizaçao da Figura (2) on<strong>de</strong> aparece o esquema <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>.<<strong>br</strong> />

Água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

É a agua coletada durante eventos <strong>de</strong> precipitação pluviométrica em telhados inclinados ou planos<<strong>br</strong> />

on<strong>de</strong> não haja passagem <strong>de</strong> veículos ou <strong>de</strong> pessoas. As águas <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> que caem nos pisos<<strong>br</strong> />

resi<strong>de</strong>nciais, <strong>com</strong>erciais ou industriais não estão inclusas no sistema proposto.<<strong>br</strong> />

Figura 3.2- Esquema <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

Água não potável<<strong>br</strong> />

Enten<strong>de</strong>-se por não potável aquela que não aten<strong>de</strong> a Portaria nº. 518/2004 do Ministério da Saú<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Área <strong>de</strong> captação<<strong>br</strong> />

Área, em metros quadrados, da projeção horizontal da superfície on<strong>de</strong> a água é captada.<<strong>br</strong> />

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Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

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Coeficiente <strong>de</strong> runoff (C) ou escoamento superficial<<strong>br</strong> />

Coeficiente que representa a relação entre o volume total escoado e o volume total precipitado.<<strong>br</strong> />

Conexão cruzada<<strong>br</strong> />

Qualquer ligação física através <strong>de</strong> peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas<<strong>br</strong> />

tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecida ou não<<strong>br</strong> />

potável.<<strong>br</strong> />

Demanda<<strong>br</strong> />

A <strong>de</strong>manda ou consumo <strong>de</strong> água é a média anual, mensal ou diário, a ser utilizado para fins não<<strong>br</strong> />

potáveis num <strong>de</strong>terminado tempo<<strong>br</strong> />

First flush<<strong>br</strong> />

Após três dias <strong>de</strong> seca vai-se acumulando nos telhados, poeiras, folhas, <strong>de</strong>tritos, etc e é<<strong>br</strong> />

aconselhável que esta primeira água seja <strong>de</strong>scartada (first flush). Conforme o uso <strong>de</strong>stinado às águas<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>chuva</strong>s po<strong>de</strong> ser dispensado o first flush <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do projetista.<<strong>br</strong> />

As pesquisas feitas mostram que o first flush varia <strong>de</strong> 0,4 L/m 2 <strong>de</strong> telhado a 8 L/m 2 <strong>de</strong> telhado<<strong>br</strong> />

conforme o local. Na falta <strong>de</strong> dados locais sugere-se o uso do first flush no valor <strong>de</strong> 2 L/m 2 <strong>de</strong> área <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

telhado.<<strong>br</strong> />

Suprimento<<strong>br</strong> />

Fonte alternativa <strong>de</strong> água para <strong>com</strong>plementar o reservatório <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>. Po<strong>de</strong> ser água da<<strong>br</strong> />

concessionária pública dos serviços <strong>de</strong> água, poço tubular profundo, caminhões tanques, etc.<<strong>br</strong> />

Reservatório intermediário<<strong>br</strong> />

Local on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser armazenada a água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> para ser utilizada. Se água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> for clorada<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verá ter tempo <strong>de</strong> contato mínimo <strong>de</strong> 15min <strong>de</strong>ntro do reservatório intermediário.<<strong>br</strong> />

3.5 Calhas e condutores<<strong>br</strong> />

As calhas e condutores horizontais e verticais <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r a ABNT NBR 10844/89 sendo que<<strong>br</strong> />

tais dimensionamento são baseados em vazões <strong>de</strong> projeto que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dos fatores meteorológicos<<strong>br</strong> />

e do periodo <strong>de</strong> retorno escolhido.<<strong>br</strong> />

Estas vazões não servem para dimensionamento dos reservatórios e sim para o dimensionamento<<strong>br</strong> />

dass calhas e condutores (verticais e horizontais).<<strong>br</strong> />

Devem ser observados o período <strong>de</strong> retorno escolhido (Tr), a vazão <strong>de</strong> projeto e a intensida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pluviométrica. Re<strong>com</strong>enda-se Tr=25anos.<<strong>br</strong> />

Nos condutores verticais ou nos condutores horizontais po<strong>de</strong> ser instalado dispositivos<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>icados ou construidos in loco para o <strong>de</strong>scarte da água do first flush ou para eliminação<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> folhas e <strong>de</strong>tritos. O dispositivo ou a construção po<strong>de</strong>rá ter operação manual ou<<strong>br</strong> />

automática sendo re<strong>com</strong>endado a operação automatica.<<strong>br</strong> />

O dispositivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> água do first flush <strong>de</strong>ve ser dimensionado pelo projetista. Na<<strong>br</strong> />

falta <strong>de</strong> dados re<strong>com</strong>enda-se no mínimo 2 mm, ou seja, 2 litros/m 2 <strong>de</strong> telhado.<<strong>br</strong> />

Caso se julgue conveniente po<strong>de</strong>rão ser instaladas telas ou gra<strong>de</strong>s para remoção <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos.<<strong>br</strong> />

Vazão na calha<<strong>br</strong> />

Conforme NBR 10844/89 a vazão na calha é dada pela equação:<<strong>br</strong> />

Q= I x A / 60<<strong>br</strong> />

Sendo:<<strong>br</strong> />

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Q= vazão <strong>de</strong> pico (litros/min)<<strong>br</strong> />

I= intensida<strong>de</strong> pluviométrica (mm/h)<<strong>br</strong> />

A= area <strong>de</strong> contribuição (m 2 )<<strong>br</strong> />

Os períodos <strong>de</strong> retorno <strong>com</strong>umente adotado é Tr=25anos para cida<strong>de</strong>s acima <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

100.000habitantes (Ilha <strong>de</strong> Calor). Para a RMSP adotamos o mínimo: I=200mm/h.<<strong>br</strong> />

Dimensionamento da calha<<strong>br</strong> />

É usado para dimensionamento da calha a fórmula <strong>de</strong> Manning:<<strong>br</strong> />

Q=60000 x (A/n) x R (2/3) x S 0,5<<strong>br</strong> />

Sendo:<<strong>br</strong> />

Q= vazão <strong>de</strong> pico (L/min)<<strong>br</strong> />

A= área da seção molhada (m 2 )<<strong>br</strong> />

n= coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manning. Para concreto n=0,013 e para plástico n=0,011.<<strong>br</strong> />

R= raio hidráulico= A/P<<strong>br</strong> />

P= perímetro molhado (m)<<strong>br</strong> />

S= <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> da calha (m/m)<<strong>br</strong> />

Condutores horizontais<<strong>br</strong> />

Os condutores horizontais <strong>de</strong> seção circular que geralmente são assentados no piso po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

ser dimensionados usando a fórmula <strong>de</strong> Manning para seção máxima <strong>de</strong> altura 0,66D ou usar a<<strong>br</strong> />

tabela da ABNT e <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 0,5% (0,005m/m)<<strong>br</strong> />

6. Reservatórios ou cisternas<<strong>br</strong> />

Deverá ser analisada as séries históricas e sintéticas das precipitações locais ou regionais.<<strong>br</strong> />

sendo aconselháel no mínimo um período <strong>de</strong> 10 anos <strong>de</strong> dados a serem analizados.<<strong>br</strong> />

Os reservatórios ou cisternas conforme Figura (3.3) po<strong>de</strong>m ser: enterrados, semi-enterrado,<<strong>br</strong> />

poiado ou elevado. Os materiais po<strong>de</strong>m ser concreto, alvenaria armada, materiais plásticos<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o polietileno, PVC, fi<strong>br</strong>a <strong>de</strong> vidro e aço inox. Sempre serão vedados a luz solar.<<strong>br</strong> />

Os reservatórios <strong>de</strong>vem ser construidos <strong>com</strong>o se fosse para armazenamento <strong>de</strong> água potável<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vendo serem tomadas os <strong>de</strong>vidos cuidados para não contaminar a água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> coletada dos<<strong>br</strong> />

telhados.<<strong>br</strong> />

Figura 3.3- Reservatório <strong>de</strong> aço inox apoiado, observando o filtro metálico<<strong>br</strong> />

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Devem ser consi<strong>de</strong>rados no projeto do reservatório: extravasor, <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> fundo ou<<strong>br</strong> />

bombeamento para limpeza, cobertura, inspeção, ventilação e segurança.<<strong>br</strong> />

O reservatório quando alimentado <strong>com</strong> água <strong>de</strong> outra fonte <strong>de</strong> suprimento <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />

possuir dispositivos que impeçam a conexão cruzada.<<strong>br</strong> />

O volume <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> aproveitável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do coeficiente <strong>de</strong> runoff, bem <strong>com</strong>o da<<strong>br</strong> />

eficiência do sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte do first flush, sendo calculado pela seguinte equação:<<strong>br</strong> />

V= P x A x C x η fator <strong>de</strong> captação<<strong>br</strong> />

On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />

V= volume anual, mensal ou diário <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> aproveitável, em litros;<<strong>br</strong> />

P= precipitação média anual, mensal ou diária, em milímetros;<<strong>br</strong> />

A= área <strong>de</strong> coleta, em metros quadrados;<<strong>br</strong> />

C=coeficiente <strong>de</strong> runoff. Normalmente C=0,95<<strong>br</strong> />

η fator <strong>de</strong> captação = eficiência do sistema <strong>de</strong> captação, levando em conta o <strong>de</strong>scarte do first flush.<<strong>br</strong> />

A eficiência do first flush ou do <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> filtros e telas variam <strong>de</strong> 0,50 a 0,90.<<strong>br</strong> />

Um valor prático quando não se têm dados é adotar: C x η= 0,80<<strong>br</strong> />

O volume dos reservatórios <strong>de</strong>vem ser dimensionados <strong>com</strong> base em critérios técnicos e<<strong>br</strong> />

econômicos, levando em conta as boas práticas da engenharia<<strong>br</strong> />

Os reservatórios <strong>de</strong>vem ser limpos e <strong>de</strong>sinfetados <strong>com</strong> solução <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivado clorado, no<<strong>br</strong> />

mínimo uma vez por ano <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a ABNT NBR 5626/98.<<strong>br</strong> />

O volume não aproveitável da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>, po<strong>de</strong> ser lançado na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> galerias <strong>de</strong> águas<<strong>br</strong> />

pluviais, na via pública ou ser infiltrado total ou parcialmente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não haja perigo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

contaminação do lençol freático.<<strong>br</strong> />

A <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> fundo po<strong>de</strong> ser feita por gravida<strong>de</strong> ou por bombeamento.<<strong>br</strong> />

A água reservada <strong>de</strong>ve ser protegida contra a incidência direta da luz solar e calor, bem<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o <strong>de</strong> animais que possam a<strong>de</strong>ntrar o reservatório através da tubulação <strong>de</strong> extravasão.<<strong>br</strong> />

7. Instalações prediais<<strong>br</strong> />

As instalações prediais <strong>de</strong> água fria <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r a ABNT NBR 5626/98, principalmente<<strong>br</strong> />

quanto as re<strong>com</strong>endações <strong>de</strong> separação atmosférica, dos materiais <strong>de</strong> construção das<<strong>br</strong> />

instalações, da retrossifonagem, dos dispositivos <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> refluxo, proteção contra<<strong>br</strong> />

interligação entre água potável e não potável, do dimensionamento das tubulações e limpeza e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sinfecção dos reservatórios, controle <strong>de</strong> ruídos e vi<strong>br</strong>ações.<<strong>br</strong> />

As tubulações e <strong>de</strong>mais <strong>com</strong>ponentes <strong>de</strong>vem ser claramente diferenciadas das tubulações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

água potável. Po<strong>de</strong> ser usado cor diferentes ou tarja plástica enrolada no tubo.<<strong>br</strong> />

Diferentes sistemas <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água fria, sendo um para água potável e outro para<<strong>br</strong> />

água não potável <strong>de</strong>vem existir em qualquer tipo <strong>de</strong> edificação, evitando a conexão cruzada<<strong>br</strong> />

e obe<strong>de</strong>cendo a ABNT NBR 5626/98.<<strong>br</strong> />

Os pontos <strong>de</strong> consumo, <strong>com</strong>o por exemplo uma torneira <strong>de</strong> jardim, <strong>de</strong>vem ser i<strong>de</strong>ntificados<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> placa <strong>de</strong> advertência <strong>com</strong> a seguinte inscrição “água não potável” e advertência visual<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>stinada a pessoas que não saibam ler e a crianças.<<strong>br</strong> />

Re<strong>com</strong>enda-se que hajam dois reservatórios, sendo um para água potável e outra para água<<strong>br</strong> />

não potável que será usado para o aproveitamento da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>.<<strong>br</strong> />

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3.6 Qualida<strong>de</strong> da água<<strong>br</strong> />

Os padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do sistema <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> para água não potável no ponto <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

uso é opção do projetista po<strong>de</strong>ndo conforme a situação po<strong>de</strong>ndo ser exigido cloração ou não ou até<<strong>br</strong> />

adotar a Tabela (3.1) para monitoramento do sistema <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>.<<strong>br</strong> />

Tabela 3.1 – Parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água para uso não potável<<strong>br</strong> />

Parâmetro Análise Valor<<strong>br</strong> />

Coliformes totais semestral Ausência em 100 mL<<strong>br</strong> />

Coliformes termotolerantes semestral Ausência em 100 mL<<strong>br</strong> />

Cloro residual livre mensal 0,5 a 3,0mg/L<<strong>br</strong> />

Turbi<strong>de</strong>z mensal < 2,0 uT, para usos menos restritivos < 5,0 uT.<<strong>br</strong> />

Cor aparente (caso não seja utilizado nenhum mensal < 15 uH<<strong>br</strong> />

corante, ou antes, da sua utilização).<<strong>br</strong> />

Deve prever ajuste <strong>de</strong> pH para proteção das<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição, caso necessário.<<strong>br</strong> />

mensal pH <strong>de</strong> 6,0 a 8,0 no caso <strong>de</strong> tubulação <strong>de</strong> aço carbono ou<<strong>br</strong> />

galvanizado.<<strong>br</strong> />

NOTAS<<strong>br</strong> />

uT é a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z.<<strong>br</strong> />

uH é a unida<strong>de</strong> Hazen.<<strong>br</strong> />

<<strong>br</strong> />

Não se re<strong>com</strong>enda em hipótese alguma a transformação da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> em água<<strong>br</strong> />

potável em áreas urbanas. A água fornecida pela SABESP é insubstituível.<<strong>br</strong> />

Para <strong>de</strong>sinfecção, a critério do projetista, po<strong>de</strong>-se utilizar hipoclorito <strong>de</strong> sódio, raios<<strong>br</strong> />

ultravioleta, ozônio e outros. Em aplicações on<strong>de</strong> é necessário um residual <strong>de</strong>sinfetante<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser usado hipoclorito <strong>de</strong> sódio <strong>de</strong>vendo o cloro residual livre estar entre 0,5 mg/l e 3,0<<strong>br</strong> />

mg/l.<<strong>br</strong> />

No caso <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> ser utilizada para lavagem <strong>de</strong> roupas ou piscina <strong>de</strong>ve ser<<strong>br</strong> />

precedido <strong>de</strong> filtros lentos <strong>de</strong> areia para remoção <strong>de</strong> parasitas, <strong>com</strong>o por exemplo o<<strong>br</strong> />

Crypstoridium parvum.<<strong>br</strong> />

Para se ter uma idéia dos preços <strong>de</strong> análises informamos que para coliformes totais e<<strong>br</strong> />

termotolerantes o custo é <strong>de</strong> R$ 40,00/ amostra. Para cor aparente, turbi<strong>de</strong>z e cloro residual<<strong>br</strong> />

livre o custo é <strong>de</strong> R$ 20,00/amostra conforme Instituto Adolfo Lutz <strong>de</strong> São Paulo.<<strong>br</strong> />

Konig, 2007 informa que a norma alemã não existe nenhuma re<strong>com</strong>endação legal para<<strong>br</strong> />

qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> e nem <strong>de</strong> monitoramento, entretanto re<strong>com</strong>enda expressamente que a<<strong>br</strong> />

qualida<strong>de</strong> das águas <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>s sejam mantidas conforme a Tabela (3.2).<<strong>br</strong> />

Tabela 3.2- Limites re<strong>com</strong>endados pelo dr. Klaus W. Konig da Alemanha em 2007<<strong>br</strong> />

Parâmetros Limites Limites<<strong>br</strong> />

Coliformes totais 0/0,001mL < 100/mL<<strong>br</strong> />

Escherichia coli 0/ 0,1mL


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Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

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aos padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para que se evite a contaminação da água <strong>com</strong> inoculação na água <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

coliformes <strong>de</strong> 10 5 a 10 6 bactérias/mL medidas no sistema <strong>de</strong> entrada.<<strong>br</strong> />

Uma outra medida necessária é colocar um corante na água para ver se não há conexão<<strong>br</strong> />

cruzadas.<<strong>br</strong> />

Konig, 2007 re<strong>com</strong>enda ainda que pelo menos uma vez por ano sejam feitas análises por<<strong>br</strong> />

laboratório qualificado para aten<strong>de</strong>r as re<strong>com</strong>endações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

O sistema <strong>de</strong>verá ser seguro <strong>de</strong> contaminação para as diversas situações.<<strong>br</strong> />

Lavagem <strong>de</strong> roupas<<strong>br</strong> />

Konig, 2007 informa ainda que a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> se utilizar a água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> para lavagem <strong>de</strong> roupas<<strong>br</strong> />

é uma <strong>de</strong>cisão pessoal do projetista e <strong>de</strong> sua responsabilida<strong>de</strong>. Lem<strong>br</strong>amos que a NBR 15527/07 não<<strong>br</strong> />

re<strong>com</strong>enda a lavagem <strong>de</strong> roupa <strong>com</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> a não ser que se use filtros lentos <strong>de</strong> areia.<<strong>br</strong> />

9. Bombeamento<<strong>br</strong> />

Quando necessário o bombeamento, o mesmo <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r a ABNT NBR 12214/92.<<strong>br</strong> />

Devem ser observadas as re<strong>com</strong>endações das tubulações <strong>de</strong> sucção e recalque, velocida<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

mínimas <strong>de</strong> sucção e seleção do conjunto motor-bomba.<<strong>br</strong> />

Po<strong>de</strong> ser instalado junto a bomba centrífuga, dosador automático <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivado clorado o qual<<strong>br</strong> />

convém ser enviado a um reservatório intermediário para que haja tempo <strong>de</strong> contato <strong>de</strong> no<<strong>br</strong> />

mínimo 15 min.<<strong>br</strong> />

Um dosador automático <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivado clorado custa aproximadamente R$ 350,00. Po<strong>de</strong>rá ser<<strong>br</strong> />

usado hipoclorito <strong>de</strong> sódio ou outro <strong>de</strong>rivado clorado.<<strong>br</strong> />

10. Manutenção<<strong>br</strong> />

Re<strong>com</strong>enda-se realizar manutenção em todo o sistema <strong>de</strong> coleta e aproveitamento <strong>de</strong> água<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>chuva</strong> conforme Tabela (3.3).<<strong>br</strong> />

Tabela 3.3- Sugestão <strong>de</strong> frequência <strong>de</strong> manutenção<<strong>br</strong> />

Componente<<strong>br</strong> />

Dispositivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte do escoamento inicial automático<<strong>br</strong> />

Calhas, condutores verticais e horizontais<<strong>br</strong> />

Desinfecção <strong>com</strong> <strong>de</strong>rivado clorado<<strong>br</strong> />

Bombas<<strong>br</strong> />

Reservatório<<strong>br</strong> />

7<<strong>br</strong> />

Freqüência <strong>de</strong> manutenção<<strong>br</strong> />

Limpeza mensal ou após <strong>chuva</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

2 ou 3 vezes por ano<<strong>br</strong> />

Manutenção mensal<<strong>br</strong> />

Manutenção mensal<<strong>br</strong> />

Limpeza e <strong>de</strong>sinfecção anual<<strong>br</strong> />

3.7. Dimensionamento do reservatório pelo Método <strong>de</strong> Rippl<<strong>br</strong> />

O método <strong>de</strong> Rippl geralmente superdimensiona o reservatório, mas é bom usá-lo para<<strong>br</strong> />

verificar o limite superior do volume do reservatório <strong>de</strong> acumulaçao <strong>de</strong> aguas <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>s.<<strong>br</strong> />

Neste método po<strong>de</strong>-se usar as séries históricas mensais (mais <strong>com</strong>um) ou diárias.<<strong>br</strong> />

S (t) = D (t) – Q (t)<<strong>br</strong> />

Q (t) = C x precipitação da <strong>chuva</strong> (t) x área <strong>de</strong> captação<<strong>br</strong> />

V = Σ S (t) , somente para valores S (t) > 0<<strong>br</strong> />

Sendo que : Σ D (t) < Σ Q (t)<<strong>br</strong> />

On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />

S (t) é o volume <strong>de</strong> água no reservatório no tempo t;<<strong>br</strong> />

Q (t) é o volume <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> aproveitável no tempo t;<<strong>br</strong> />

D (t) é a <strong>de</strong>manda ou consumo no tempo t;<<strong>br</strong> />

V é o volume do reservatório, em metros cúbicos;<<strong>br</strong> />

C é o coeficiente <strong>de</strong> escoamento superficial.<<strong>br</strong> />

3.8. Método da simulação


Livro: Agua pague menos<<strong>br</strong> />

Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

Engenheiro civil Plinio Tomaz 08 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2010 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Para um <strong>de</strong>terminado mês aplica-se a equação da continuida<strong>de</strong> a um reservatório finito:<<strong>br</strong> />

S (t) = Q (t) + S (t-1) – D (t)<<strong>br</strong> />

Q (t) = C x precipitação da <strong>chuva</strong> (t) x área <strong>de</strong> captação<<strong>br</strong> />

Sendo que: 0 ≤ S (t) ≤ V<<strong>br</strong> />

On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />

S (t) é o volume <strong>de</strong> água no reservatório no tempo t;<<strong>br</strong> />

S (t-1) é o volume <strong>de</strong> água no reservatório no tempo t – 1;<<strong>br</strong> />

Q (t) é o volume <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> no tempo t;<<strong>br</strong> />

D (t) é o consumo ou <strong>de</strong>manda no tempo t;<<strong>br</strong> />

V é o volume do reservatório fixado;<<strong>br</strong> />

C é o coeficiente <strong>de</strong> escoamento superficial.<<strong>br</strong> />

Nota: para este método duas hipóteses <strong>de</strong>vem ser feitas, o reservatório está cheio no início da<<strong>br</strong> />

contagem do tempo “t”, os dados históricos são representativos para as condições futuras.<<strong>br</strong> />

3.9. Método prático do professor Azevedo Neto<<strong>br</strong> />

O último trabalho do prof. Azevedo Neto foi aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> em 1995.<<strong>br</strong> />

V = [(P/2) / 12] x A x T<<strong>br</strong> />

On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />

P é a precipitação média anual em milímetros;<<strong>br</strong> />

T é o número <strong>de</strong> meses <strong>de</strong> pouca <strong>chuva</strong> ou seca;<<strong>br</strong> />

A é a área <strong>de</strong> coleta, em metros quadrados;<<strong>br</strong> />

V é o volume <strong>de</strong> água aproveitável e o volume <strong>de</strong> água do reservatório, em litros.<<strong>br</strong> />

3.10. Confiança<<strong>br</strong> />

Confiança = (1 - P r )<<strong>br</strong> />

Re<strong>com</strong>enda-se que os valores <strong>de</strong> confiança estejam entre 90% a 99%.<<strong>br</strong> />

P r = N r / N<<strong>br</strong> />

Sendo:<<strong>br</strong> />

P r é a falha<<strong>br</strong> />

N r é o número <strong>de</strong> meses em que o reservatório não aten<strong>de</strong>u a <strong>de</strong>manda, isto é, quando V t = 0;<<strong>br</strong> />

N é o número <strong>de</strong> meses consi<strong>de</strong>rado, geralmente 12 meses;<<strong>br</strong> />

3.11. Dimensionamento do reservatório <strong>de</strong> autolimpeza<<strong>br</strong> />

Na Figura (3.4) está um esquema do sistema <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> águas pluviais on<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aparece a caixa do first flush, ou seja, o reservatório <strong>de</strong> autolimpeza que funciona automaticamente.<<strong>br</strong> />

Sem dúvida a gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> é dimensionar o tamanho do reservatório em que a água do<<strong>br</strong> />

first flush será <strong>de</strong>positada para ser <strong>de</strong>scartada, quando se supõe esta alternativa.<<strong>br</strong> />

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Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

Engenheiro civil Plinio Tomaz 08 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2010 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Figura 3.4- Esquema <strong>de</strong> funcionamento do reservatório <strong>de</strong> autolimpeza<<strong>br</strong> />

Uma maneira que encontramos para dimensionar a caixa <strong>de</strong> autolimpeza, isto é, que ela seja<<strong>br</strong> />

feita automaticamente sem a interferência humana é imaginarmos um reservatório que tenha o<<strong>br</strong> />

volume do first flush e que o esvaziamento do mesmo seja feito em 10min aproximadamente.<<strong>br</strong> />

O valor <strong>de</strong> esvaziamento <strong>de</strong> 10min, foi tomado empiricamente, pois este é o tempo que leva<<strong>br</strong> />

para que a água levar para ficar limpa.<<strong>br</strong> />

Usamos a equação do orifício:<<strong>br</strong> />

Q= Cd x A (2 x g x h) 0,5<<strong>br</strong> />

Sendo:<<strong>br</strong> />

Q= vazão <strong>de</strong> saída do orifício (m 3 /s)<<strong>br</strong> />

G= aceleração da gravida<strong>de</strong>=g=9,81m/s 2<<strong>br</strong> />

h= altura <strong>de</strong> água so<strong>br</strong>e o orifício (m). É a meta<strong>de</strong> da altura da caixa.<<strong>br</strong> />

A= área da seção do orifício (m 2 )<<strong>br</strong> />

Cd= coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga do orifício=0,62<<strong>br</strong> />

3.12 Custos<<strong>br</strong> />

Os custos dos reservatórios variam <strong>com</strong> o material, <strong>com</strong> a solução escolhido da posição do<<strong>br</strong> />

reservatório e das condições locais. Estão inclusos nos custos o custo <strong>de</strong> calhas, condutores e bomba<<strong>br</strong> />

centrífuga.<<strong>br</strong> />

Na média o custo do reservatório varia <strong>de</strong> US$ 150/m 3 a US$ 200/m 3 <strong>de</strong> água reservada.<<strong>br</strong> />

C= 336 x V 0,85<<strong>br</strong> />

Sendo:<<strong>br</strong> />

C= custo do reservatório em US$<<strong>br</strong> />

V= volume do reservatório em m 3<<strong>br</strong> />

3.13 Previsão <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água<<strong>br</strong> />

Há sempre uma gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> em se prever o consumo <strong>de</strong> água não potável para se usar a<<strong>br</strong> />

água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>.<<strong>br</strong> />

A Tabela (3.4) <strong>de</strong> Vickers, 2001 mostra as porcentagens dos tipos <strong>de</strong> uso resi<strong>de</strong>ncial. Assim<<strong>br</strong> />

numa casa se gasta 27% da água nas <strong>de</strong>scargas nas bacias sanitárias, 17% nos chuveiros, 22% na<<strong>br</strong> />

lavagem <strong>de</strong> roupa, etc.<<strong>br</strong> />

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A média <strong>de</strong> consumo <strong>br</strong>asileiro é <strong>de</strong> 160 litros/diaxhabitante e, <strong>com</strong>o po<strong>de</strong> ser verificado na<<strong>br</strong> />

Tabela (3.4), a economia <strong>de</strong> água potável seria <strong>de</strong> 27% se utilizarmos água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> apenas nas<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> bacias sanitárias.<<strong>br</strong> />

Tabela 3.4- Tipos <strong>de</strong> usos e porcentagem <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> consumo interno <strong>de</strong> uma residência<<strong>br</strong> />

3.14. Qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

Foi muito discutido na reunião da ABNT os parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> que se<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>via adotar, pois não encontramos em nenhum texto estrangeiro ou mesmo na norma alemã nada<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e o assunto.<<strong>br</strong> />

Baseado na experiência do CIRRA, o dr. José Carlos Mierza apresentou alguns parâmetros<<strong>br</strong> />

básicos que <strong>de</strong>vem ser seguidos conforme o uso e dos perigos <strong>de</strong> contato humano <strong>com</strong> a mesma.<<strong>br</strong> />

Quando o uso for restritivo a norma re<strong>com</strong>enda que o cloro residual livre esteja entre 0,5mg/L<<strong>br</strong> />

a 3mg/L e que a sua verificação seja mensal.<<strong>br</strong> />

Quanto a turbi<strong>de</strong>z <strong>de</strong>ve ser menor que 5 uT (unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z) e, em alguns casos mais<<strong>br</strong> />

restritivos, ser menor que 2 uT.<<strong>br</strong> />

A cor aparente <strong>de</strong>ve ser menor que 15 uH (unida<strong>de</strong> Hazen) e <strong>de</strong>verá ser verificado<<strong>br</strong> />

mensalmente.<<strong>br</strong> />

Quanto a coliformes totais e termotolerantes <strong>de</strong>verão estar ausentes em amostras semestrais <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

100mL cada.<<strong>br</strong> />

No que se refere ao pH <strong>de</strong>verá estar entre 6,0 e 8,0.<<strong>br</strong> />

3.15. Filtros lentos <strong>de</strong> areia<<strong>br</strong> />

Os filtros lentos <strong>de</strong> areia foram os primeiros sistemas <strong>de</strong> filtração <strong>de</strong> abastecimento público.<<strong>br</strong> />

Os filtros cerâmicos, panos e em carvão foram criados antes. Os filtros lentos <strong>de</strong> areia caíram em<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>suso quando surgiram os filtros rápidos, mas <strong>de</strong>vido a facilida<strong>de</strong> <strong>com</strong> que po<strong>de</strong>m reter<<strong>br</strong> />

microorganismos, eles estão <strong>de</strong> volta.<<strong>br</strong> />

O objetivo é usar <strong>com</strong>o água <strong>br</strong>uta a água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> precipitada em telhados e captada,<<strong>br</strong> />

melhorando sua qualida<strong>de</strong>, mas ainda a mesma continua sendo não potável. A idéia é dar uma<<strong>br</strong> />

melhoria qualitativa para fins <strong>de</strong> uso não potável.<<strong>br</strong> />

Iremos nos <strong>de</strong>ter somente nos filtros lentos <strong>de</strong> areia <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, sendo aquele em que se<<strong>br</strong> />

forma uma camada <strong>de</strong> bactérias <strong>de</strong> mais ou menos 5cm chamada schmutz<strong>de</strong>che que é responsável<<strong>br</strong> />

pelo incremento na retenção <strong>de</strong> impurezas muito finas.<<strong>br</strong> />

Na Figura (5) vemos um esquema <strong>de</strong> um filtro lento <strong>de</strong> areia. Notar que a água entra por cima<<strong>br</strong> />

e sai também por cima acima da camada do schmutz<strong>de</strong>che.<<strong>br</strong> />

O regime <strong>de</strong> escoamento po<strong>de</strong> ser contínuo ou <strong>de</strong>scontinuo <strong>com</strong>o o aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>chuva</strong>.<<strong>br</strong> />

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Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

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Junto a superfície da camada <strong>de</strong> areia dos filtros lentos, após algum tempo <strong>de</strong> funcionamento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da qualida<strong>de</strong> da água <strong>br</strong>uta, forma-se uma camada <strong>de</strong> impurezas, <strong>de</strong> natureza gelatinosa,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preen<strong>de</strong>ndo microorganismos aquáticos em gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> em 5 a 15 dias.<<strong>br</strong> />

O fluxo da água <strong>de</strong>ve ser regularizado a fim <strong>de</strong> não romper o biofilme que se forma.<<strong>br</strong> />

Taxa <strong>de</strong> filtração<<strong>br</strong> />

A camada filtrante é constituída por areia mais fina e a velocida<strong>de</strong> <strong>com</strong> que a água atravessa a<<strong>br</strong> />

camada filtrante é relativamente baixa.<<strong>br</strong> />

As taxas <strong>de</strong> filtração geralmente ficam <strong>com</strong>preendidas entre 2m 3 /m 2 .dia (83litros/m 2 .hora) a 6<<strong>br</strong> />

m 3 /m 2 /dia (250 litros/m 2 .hora).<<strong>br</strong> />

O funcionamento re<strong>com</strong>endado <strong>de</strong> um filtro lento <strong>de</strong> areia é <strong>de</strong> 100 litros/m 2 . hora (0,1m 3 /m 2 x<<strong>br</strong> />

h ou 0,1m/h). A Organização Pan-americana da Saú<strong>de</strong>, 20<strong>03</strong> re<strong>com</strong>enda valor menor ou igual 0,2m/h<<strong>br</strong> />

(200 litros/m 2 x h)<<strong>br</strong> />

Figura 3.5- Esquema <strong>de</strong> um filtro lento <strong>de</strong> areia lento <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>com</strong> entrada e saída<<strong>br</strong> />

por cima em nível superior a camada <strong>de</strong> areia.<<strong>br</strong> />

Salientamos que o filtro lento <strong>de</strong> areia não torna a água potável, pois para isto <strong>de</strong>verá<<strong>br</strong> />

aten<strong>de</strong>r a todos os requisitos da Portaria 518/04 do Ministério da Saú<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

3.16 Avaliação do sistema <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

O sistema <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> é sustentável e para a avaliação usamos três<<strong>br</strong> />

métodos básicos: payback, relação beneficio/custo ≥ 1 e LCCA (lyfe cycle cost analysis) que é o<<strong>br</strong> />

método da análise da vida útil do sistema.<<strong>br</strong> />

Em média sistema <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> tem payback <strong>de</strong> no máximo 3 anos e<<strong>br</strong> />

relação Beneficio/Custo>1. Torna-se uma alternativa viável na maioria dos locais em análise LCCA<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> 20anos <strong>com</strong>putando os custos <strong>de</strong> implantação, manutenção, operação, energia elétrica, substituição<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> equipamentos, etc usando o valor presente.<<strong>br</strong> />

3.17 Tarifas <strong>de</strong> esgotos<<strong>br</strong> />

Não há leis <strong>br</strong>asileiras e nem <strong>de</strong>cretos a respeito das tarifas <strong>de</strong> esgotos <strong>com</strong> o uso água <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>chuva</strong> nos aparelhos sanitários. Sem dúvida a água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> que for encaminhada para a re<strong>de</strong> coletora<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> esgotos sanitários da concessionária pública <strong>de</strong>verá ser tarifada<<strong>br</strong> />

3.18 Filtro <strong>de</strong> piscina<<strong>br</strong> />

Os filtros <strong>de</strong> piscina são filtros <strong>de</strong> areia rápidos e conforme tese <strong>de</strong> doutoramento da prof. dra.<<strong>br</strong> />

Simone May da EPUSP em aplicação ao aproveitamento da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> <strong>de</strong> telhado, os mesmos<<strong>br</strong> />

removem 100% dos coliformes totais e termotolerantes atentendo a NBR 15527/07.<<strong>br</strong> />

Para a remoção <strong>de</strong> protozoários <strong>com</strong>o a Giardia e o Cryptosporidium é necessário filtros<<strong>br</strong> />

lentos <strong>de</strong> areia conforme o prof. dr. Jorge Macedo <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora.<<strong>br</strong> />

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3.19 Conclusão<<strong>br</strong> />

O aproveitamento da água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> <strong>de</strong>verá ser usado somente <strong>com</strong>o água não potável e <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />

ser consi<strong>de</strong>rado <strong>com</strong>o mais um recurso hídrico disponível <strong>com</strong>o a água <strong>de</strong> reúso <strong>de</strong> águas cinzas<<strong>br</strong> />

claras, água <strong>de</strong> superfície e subterrânea.<<strong>br</strong> />

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Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

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3.20. Bibliografia e livros consultados<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Projeto <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> superfície para abastecimento público. NBR 12213 <strong>de</strong> a<strong>br</strong>il <strong>de</strong> 1992.<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>- <strong>Aproveitamento</strong><<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos, setem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2007. NBR 15527/07.<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Estudos <strong>de</strong> concepção <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

sistemas públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. NBR 12211 <strong>de</strong> a<strong>br</strong>il <strong>de</strong> 1992.<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Instalação predial <strong>de</strong> água<<strong>br</strong> />

fria. NBR 5626 <strong>de</strong> setem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 1999.<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Instalações prediais <strong>de</strong> águas<<strong>br</strong> />

pluviais. NBR 10844 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 1989.<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Projeto <strong>de</strong> estação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

tratamento <strong>de</strong> água para abastecimento público. NBR 12216 <strong>de</strong> a<strong>br</strong>il <strong>de</strong> 1992<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Projeto <strong>de</strong> reservatório <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

distribuição <strong>de</strong> água para abastecimento público. NBR 12217 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994.<<strong>br</strong> />

-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Projeto <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

bombeamento <strong>de</strong> água para abastecimento público. NBR 12214 <strong>de</strong> a<strong>br</strong>il <strong>de</strong> 1992.<<strong>br</strong> />

-BOTELHO, MANOEL HENRIQUE CAMPOS E RIBEIRO JR, GERALDO DE<<strong>br</strong> />

ANDRADE.Instalações Hidráulicas prediais feitas para durar- usando tubos <strong>de</strong> PVC. São Paulo:<<strong>br</strong> />

Pro, 1998, 230 p.<<strong>br</strong> />

-DIN (DEUTSCHES INSTITUT FUR NORMUNG) 1989-1. Norma alemã <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong>. Entrou em operação somente em a<strong>br</strong>il <strong>de</strong> 2002.<<strong>br</strong> />

-KONIG, KLAUS W. Innovative water concepts- service water utilization in Buildings. Berlin Senate<<strong>br</strong> />

Departament for Urban Development, ano 2007. http://www.stadtenwicklung.berlin.<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

-MACEDO, JORGE ANTONIO BARROS DE. Desinfecção e esterilização química. Juiz <strong>de</strong> Fora,<<strong>br</strong> />

novem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2009, 737páginas.<<strong>br</strong> />

-MACEDO, JORGE ANTONIO BARROS DE. Subprodutos do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> água<<strong>br</strong> />

pelo uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivados clorados. Juiz <strong>de</strong> Fora, 2001, ISBN 85-901.568-3-4.<<strong>br</strong> />

-MAY, SIMONE. Caracterização, tratamento e reúso <strong>de</strong> águas cinzas e aproveitamento <strong>de</strong> águas<<strong>br</strong> />

pluviais em edificações. São Paulo, julho, 2009, EPUSP, 200 páginas.<<strong>br</strong> />

-MAY, SIMONE. Estudo da viabilida<strong>de</strong> do aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> para consume não<<strong>br</strong> />

potável em edificação. Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<<strong>br</strong> />

para obtenção do titulo <strong>de</strong> mestre em engenharia.São Paulo, 2004.<<strong>br</strong> />

-McGHEE, TERENCE J. Water supply and Sewerage. 6a ed, 1991, 602 páginas.<<strong>br</strong> />

-METCALF&EDDY. Wastewater Engineering- Treatment disposal reuse. 3ª ed. 2001, 1333 páginas.<<strong>br</strong> />

-MINISTERIO DA SAUDE. Portaria 518 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004. Estabelece os procedimentos e<<strong>br</strong> />

responsabilida<strong>de</strong>s relativos ao controle e vigilância da qualida<strong>de</strong> da água para consumo humano e<<strong>br</strong> />

seu padrão <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> e dá outras provi<strong>de</strong>ncias.<<strong>br</strong> />

-ORGANIZACION PANAMERICA DE LA SALUD. Hojas <strong>de</strong> divulgación técnica ISSN:1018-5119<<strong>br</strong> />

HDT Nº 88 MARZO 20<strong>03</strong>.<<strong>br</strong> />

-TEXAS, The Texas Manual on Rainwater Harvesting, 3a edição 2005, Austin, Texas, 88 páginas.<<strong>br</strong> />

-THOMAS, TERRY E REES, DAI. Affordable Roofwater Harvesting in the Humid Tropics.<<strong>br</strong> />

International Rainwater Catchment Systems Association Conference, 6 a 9 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1999,<<strong>br</strong> />

Petrolina, Brasil.<<strong>br</strong> />

-THOMAS, TERRY et al. Bacteriological quality of water in DRWH- Rural Development. Germany:<<strong>br</strong> />

2001, Rainwater International Systems <strong>de</strong> 10 a 14 <strong>de</strong> setem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2001 em Manheim.<<strong>br</strong> />

-TOMAZ, PLINIO. <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong> para áreas urbanas e fins não potáveis.<<strong>br</strong> />

Navegar Editora, São Paulo, 2005, 2ª ed., 180p. ISBN 85-87678-23-x.<<strong>br</strong> />

-TOMAZ, PLÍNIO. Conservação da água. Editora Parma, Guarulhos, 1999, 294 p.<<strong>br</strong> />

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Capitulo <strong>03</strong>- <strong>Aproveitamento</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong> <strong>chuva</strong><<strong>br</strong> />

Engenheiro civil Plinio Tomaz 08 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2010 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

-TOMAZ, PLINIO. Notas <strong>de</strong> aula na ABNT São Paulo em cursos <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>chuva</strong> <strong>de</strong> cobertura em áreas urbanas para fins não potáveis.<<strong>br</strong> />

-TOMAZ, PLINIO. Previsão <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água- Interface das instalações prediais <strong>de</strong> água e<<strong>br</strong> />

esgotos <strong>com</strong> os serviços públicos. Navegar Editora, São Paulo, 2000, ISBN 85-87678-02-07, 250p.<<strong>br</strong> />

-VALDEZ, ENRIQUE CÉSAR e GONZÁLEZ, ALBA B. VÁZQUEZ. Ingenieria <strong>de</strong> los sistema <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

tratamiento y disposición <strong>de</strong> aguas residualies. Fundación Ica, Mexico, 20<strong>03</strong> 310 páginas.<<strong>br</strong> />

-VICHKERS, AMY. Handbook of Water Use and Conservation. Massachusetts, 2001, ISBN 1-<<strong>br</strong> />

9315579-07-5, WaterPlow Press, 446p.<<strong>br</strong> />

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