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As erosões ósseas focais constituem manifestações características

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Ia009<br />

Análise do tecido ósseo neoformado após a aplicação da proteína<br />

morfogenética rhBMP-2 associada ao gel de poloxamer/esponja<br />

de colágeno<br />

Abdala PMF*, Issa JPM, Nascimento C, Sato S, Siéssere S, Regalo SCH, Iyomasa MM<br />

Morfologia, Estomatologia e Fisiologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO.<br />

E-mail: priscilla-abdala@hotmail.com<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar o gel de poloxamer como um potencial carreador da proteína morfogenética<br />

rhBMP-2 durante o processo de reparo ósseo e verificar se a esponja de colágeno pode otimizar<br />

este processo. Para isto foram selecionados 56 ratos (n = 56) machos Wistar (300 g) em que foi confeccionado<br />

um defeito ósseo crítico (DOC) na hemimandíbula direita de 4 x 4 mm, e divididos em 2 grupos<br />

de 28 animais cada. Cada um desses grupos foi dividido em 4 grupos de 7 animais cada de acordo com<br />

o tratamento empregado. Grupo I: DOC+4 µg rhBMP-2 em solução aquosa; Grupo II: 4 µg rhBMP-2 em<br />

solução aquosa+esponja de colágeno; Grupo III: 4 µg rhBMP-2 combinado com o gel de poloxamer; Grupo<br />

IV: 4 µg rhBMP-2 combinado com o gel de poloxamer+esponja de colágeno. Metade dos animais foram<br />

perfundidos após 2 semanas e a outra metade após 4 semanas para a análise histomorfométrica e estatística<br />

dos dados (ANOVA e teste Tukey-Kramer, α = 0,05). Nos animais de 2 semanas, foram obtidas as seguintes<br />

médias e desvios-padrão respectivamente, para os grupos I, II, III e IV, nesta ordem: 20,7 ± 1,5; 38,9 ± 8,2;<br />

56,8 ± 5,8; 73,5 ± 6,7. Nos animais de 4 semanas, foram obtidas as seguintes médias e desvios-padrão respectivamente,<br />

para os grupos I, II, III e IV, nesta ordem: 23,3 ± 5,1; 46,1 ± 5,1; 62,7 ± 6,3; 81,3 ± 4,4.<br />

Foi encontrado neste estudo diferença significante entre os 4 grupos analisados (p < 0,0001), além de<br />

existir também diferença estatística entre os períodos de tempos analisados (p = 0,00036). (Apoio: FAPs<br />

- Fapesp - 03/02601-0)<br />

Ia010 Sedação prévia com benzodiazepínicos para cirurgias orais<br />

menores sob anestesia local<br />

Azulay M*, Rodrigues FG, Rodrigues TLC, Gandelmann IHA, Cavalcante MAA, Ribeiro PB,<br />

Hespanhol W, Cavalcante P<br />

Radiologia Médica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: artedecurar@wb.com.br<br />

A ansiedade durante a cirurgia oral é um fator importante e deve ser reduzido ao máximo durante<br />

procedimentos cirúrgicos, tendo-se em vista as complicações que podem se desenvolver diante de uma ansiedade<br />

exacerbada, dentre as quais destacam-se síndrome da hiperventilação, lipotimia e síncope. No presente<br />

trabalho foram comparados estatisticamente os benefícios farmacológicos de duas drogas: diazepam<br />

10 mg e midazolam 7,5 mg por via oral administrados uma hora antes do procedimento. Foram analisados:<br />

pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca e a saturação de oxigênio em 80 pacientes<br />

atendidos no Serviço de Cirurgia Oral e Maxilofacial do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho<br />

da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Todos os pacientes foram submetidos ao procedimento sob<br />

anestesia local. Os resultados do estudo foram: média aritmética da pressão sistólica e diastólica respectivamente<br />

135,27 mmHg e 126,16 mmHg; saturação de oxigênio 97% com uso de diazepam, 99% com<br />

uso de midazolam e 92% com uso de placebo; freqüência cardíaca (por minuto) 88 batimentos/min com<br />

uso de diazepam, 83 batimentos/min com uso de midazolam e 97 batimentos/min com uso de placebo.<br />

Conclui-se que as vantagens dos pré-anestésicos são de grande valia no que diz respeito a freqüência<br />

cardíaca, pressão arterial e saturação de oxigênio, que se mantiveram estáveis nos pacientes que fizeram<br />

uso dos mesmos, portanto, a administração destes é o procedimento mais seguro em relação às complicações<br />

acima citadas, diferentemente do grupo controle.<br />

Ia011 Análise Comparativa de Diferentes Técnicas no Tratamento do<br />

Ceratocisto Odontogênico<br />

Moreira LM*, Medeiros V, Lauria A, Cavalcante MAA, Gandelmann IHA, Moreira TG, Hespanhol<br />

W, Silveira LC<br />

Pós-Graduação - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: laryssem@gmail.com<br />

Em relação aos demais cistos maxilares, o ceratocisto odontogênico é o que desperta maior interesse,<br />

devido ao índice de recorrência após tratamento cirúrgico, podendo variar de acordo com a opção de<br />

técnica cirúrgica. Este estudo tem como objetivo avaliar a eficácia de 6 técnicas cirúrgicas diferentes<br />

utilizadas em 39 cistos, fazendo comparação entre os índices de recorrência. <strong>As</strong> técnicas analisadas<br />

foram enucleação com curetagem e fechamento; enucleação com curetagem, utilização de solução de<br />

Carnoy e fechamento primário; marsupialização; enucleação com tamponamento e curativo aberto;<br />

marsupialização com enucleação posterior e ressecção em bloco.<br />

Os dados obtidos permitem concluir que, considerando as particularidades de cada caso, as técnicas de<br />

marsupialização com enucleação posterior e ressecção em bloco foram as mais seguras, e que a solução<br />

de Carnoy se mostrou uma opção mais eficaz quando adicionada à enucleação com curetagem severa<br />

e fechamento primário.<br />

Ia013 Avaliação do reparo ósseo após enxerto autógeno tratado com<br />

tetraciclina hidroclorídrica. Estudo histomorfológico em tíbia de<br />

coelhos<br />

Silva PIS*, Garcia-Junior IR, Marão HF, Bueno RBL<br />

DCCI - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: pedroivo_odonto@yahoo.com.br<br />

A utilização tópica de antibióticos à base de tetraciclina hidroclorídrica tem sido amplamente discutida,<br />

sendo utilizada sobre superfícies radiculares dentais. Seu propósito de uso consiste na ação desmineralizadora<br />

sobre a raiz dental. Este estudo analisou o processo de regeneração óssea em cavidades<br />

ósseas experimentais realizadas em tíbias de coelho, sendo implantadas partículas de enxertos ósseos<br />

homógenos tratadas com uma solução de tetraciclina hidroclorídrica. Realizaram-se análises histológicas<br />

e submeteram-se estes resultados a tratamento estatístico após histometria.<br />

Os resultados mostraram que não houve significante diferença entre o grupo controle, o qual não recebeu<br />

nenhuma implantação, e o grupo no qual o enxerto foi tratado com a tetraciclina. O processo de<br />

reparo (regeneração) ocorreu de maneira similar em ambos os grupos. Não houve reabsorção completa<br />

dos fragmentos ósseos implantados, permanecendo até o período estudado de 30 dias pós-operatórios.<br />

Ia014 Expressão do fenótipo osteoblástico por células-tronco<br />

mesenquimais de medula óssea em cultura primária e subcultura<br />

Raimundo LB*, Beloti MM, Oliveira PT, Rosa AL<br />

Morfologia, Estomatologia e Fisiologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO.<br />

E-mail: larica.raimundo@hotmail.com<br />

Modelos de cultura de células osteogênicas são amplamente utilizados no estudo de interações osteoblasto-biomaterial.<br />

A passagem de células em cultura pode reduzir a capacidade de diferenciação<br />

osteoblástica. O objetivo desse estudo foi caracterizar células-tronco mesenquimais derivadas de medula<br />

óssea de ratos em culturas primárias e subculturas, com relação à capacidade de diferenciação osteoblástica.<br />

Culturas primárias e subculturas foram mantidas em meio osteogênico por períodos de até 21 dias.<br />

Foram avaliados os seguintes parâmetros: adesão em 24 h, proliferação entre 3 e 7 dias, morfologia aos<br />

3 dias, medida de proteína total e atividade de fosfatase alcalina (ALP) aos 14 dias e formação de matriz<br />

mineralizada aos 21 dias. Os experimentos foram realizados em triplicata, os dados submetidos ao<br />

teste de Mann-Whitney e os resultados com p ≤ 0,05 foram considerados estatisticamente significantes.<br />

Culturas primárias e subculturas não apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p > 0,05)<br />

para todos os parâmetros avaliados: adesão (0,4 ± 0,1 e 0,3 ± 0,3); proliferação (90 ± 14 e 105 ± 16),<br />

proteína total (98 ± 11 e 81 ± 13), atividade de ALP (1,6 ± 2,8 e 0,8 ± 0,5) e formação de matriz mineralizada<br />

(2,2 ± 0,2 e 1,9 ± 0,4); cultura primária e subcultura respectivamente.<br />

Com base nesses resultados, é possível concluir que a capacidade de diferenciação osteoblástica de<br />

células-tronco mesenquimais derivadas de medula óssea de ratos em culturas primárias é mantida em<br />

subculturas, sendo ambas adequadas para o estudo da interação osteoblasto-biomaterial. (Apoio: FAPs<br />

- Fapesp - 04/01105-1)<br />

Ia015 Rugosidade de uma resina acrílica autopolimerizável com<br />

diferentes métodos de manipulação e polimento – estudo in vitro<br />

Vargas DA*, Morganti MA, Gonçalves TS, Lima EMS, Rizzatto SMD, Menezes LM<br />

Odontologia Preventiva - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL.<br />

E-mail: docdiogo@gmail.com<br />

Avaliou-se in vitro a rugosidade superficial de uma resina acrílica autopolimerizável (Jet, Clássico,<br />

São Paulo, Brasil), utilizada para a confecção de aparelhos ortodônticos removíveis. <strong>As</strong> amostras de<br />

resina acrílica foram submetidas a dois métodos de manipulação (massa ou adição) e dois métodos de<br />

polimento (mecânico ou químico). Quatro grupos foram determinados: MM (Massa-Mecânico); MQ<br />

(Massa-Químico); AM (Adição-Mecânico); AQ (Adição–Químico). Cinco medidas de rugosidade superficial<br />

foram tomadas de cada corpo-de-prova com um rugosímetro (Mitutoyo ® ) e a média da rugosidade<br />

superficial (Ra) foi determinada antes (T0) e após vinte dias de armazenamento das amostras em água<br />

destilada a 37°C (T20). A rugosidade superficial observada no momento T0 de acordo com o grupo<br />

analisado foi: MM 1,21 µm; MQ 0,78 µm; AM 0,51 µm e AQ 0,54 µm. No momento T20, os valores<br />

obtidos foram: MM 1,03 µm; MQ 0,59 µm; AM 0,60 µm e AQ 0,47 µm. ANOVA indicou diferença<br />

estatisticamente significante entre os grupos. A rugosidade superficial foi influenciada pelas técnicas de<br />

manipulação, sendo a manipulação por adição a que apresentou menor rugosidade superficial. De um<br />

modo geral, houve redução da rugosidade superficial das amostras de resina após o armazenamento das<br />

mesmas por 20 dias em água destilada a 37°C.<br />

Considerando-se a rugosidade superficial, a técnica de adição deveria ser utilizada para a confecção dos<br />

aparelhos ortodônticos removíveis.<br />

Ia012 Avaliação histológica da cicatrização em cavidades de fêmur de<br />

ratos preenchidas com enxerto xenógeno associado às BMPs<br />

Morigaki ST*, Messora MR, Mariano RC<br />

Clínica e Cirurgia - UNIFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS.<br />

E-mail: tatamorigaki@yahoo.com.br<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a cicatrização óssea em fêmur de ratos, preenchido<br />

com osso bovino, associado ou não às BMPs, em comparação ao osso autógeno (OA) e coágulo<br />

sanguíneo(CS). Foram utilizados 24 ratos divididos em 4 grupos: grupo C (coágulo sanguíneo), grupo<br />

OA (osso autógeno), grupo OB (osso cortical bovino liofilizado, Genius, Baumer, lote 006220) e grupo<br />

OBP (osso bovino cortical liofilizado associado à proteína morfogenética óssea, BMP, Baumer, lote<br />

008484). Cavidade com 4 mm de diâmetro foi preparada em cada fêmur do animal e preenchida com o<br />

osso bovino liofilizado com ou sem BMP, CS ou com OA obtido da calota craniana. A eutanásia ocorreu<br />

aos 10, 30 e 60 dias. Na análise histológica, aos 30 dias, a espessura da cortical neoformada era menor<br />

que a original do fêmur no GC. No OA e OB, na maioria dos espécimes, a espessura do defeito foi<br />

mantida. No OB, aos 30 dias foram encontrados restos de material enxertado, sem reações inflamatórias<br />

significativas e com área de substituição por tecido ósseo. A associação do osso bovino liofilizado às<br />

BMPs mostrou boa formação óssea. Aos 30 dias, as cavidades do grupo OBP já estavam totalmente<br />

preenchidas por osso. Aos 60 dias, a maturação óssea foi mais evidente, principalmente no OBP. O osso<br />

bovino liofilizado demonstrou ser um material carreador apropriado.<br />

Não houve completa reabsorção e substituição do osso bovino liofilizado aos 30 dias. A manutenção da<br />

espessura da cortical do fêmur foi discretamente maior quando essas cavidades foram preenchidas com<br />

OA, osso bovino e principalmente osso bovino associado à BMP. (Apoio: Unifal -MG)<br />

Ia016 Efeitos do aparelho extrabucal cervical na maxila durante o<br />

tratamento da Classe II de Angle antes e durante a puberdade<br />

Weissheimer A*, Farret MM, Lima EMS, Menezes LM, Rizzatto SMD<br />

Estomatologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL.<br />

E-mail: andre5051@hotmail.com<br />

A maloclusão Classe II deve ser tratada durante o crescimento puberal, mas a sobressaliência exagerada<br />

pode determinar tratamento precoce. Este estudo comparou o tratamento da Classe II de Angle<br />

com AEB (aparelho extrabucal) cervical, antes e durante o crescimento puberal. A amostra foi obtida<br />

na Disciplina de Ortodontia, FO-PUCRS e foi composta por 42 indivíduos brasileiros, entre 8 e 15 anos<br />

de idade, com Classe II divisão 1 de Angle, tratados com AEB cervical 400 g 12 h/dia. O controle foi<br />

de 30 indivíduos brasileiros, Classe I de Angle, não tratados ortodonticamente. Na avaliação inicial,<br />

constava uma telerradiografia de perfil e uma radiografia de punho e mão (T1) e no reestudo (T2),<br />

uma telerradiografia de perfil. Os pontos cefalométricos foram digitalizados no “software” Dentofacial<br />

Planner Plus, para obtenção das medidas (SNA, SN.PP, EiXo Mx, Ptm-Sn, Co-Sn, N-Sn). Os grupos<br />

foram formados pela idade esquelética: Grupo I (experimental pré-puberal), Grupo II (experimental<br />

puberal), Grupo III (controle pré-puberal) e Grupo IV (controle puberal). <strong>As</strong> variações entre T1 e T2<br />

foram comparadas entre si (Grupo I x Grupo III, Grupo II x Grupo IV e Grupo I x Grupo II). O teste t<br />

de Student foi aplicado na análise estatística. Houve tendência de giro maxilar horário para os grupos<br />

puberal e pré-puberal (p > 0,05) e tendência de restrição do crescimento ântero-posterior maxilar para<br />

o grupo puberal (p > 0,05).<br />

O tratamento da Classe II com o AEB cervical durante 7 meses não alterou significativamente a posição<br />

maxilar, independentemente do período (pré-puberal ou puberal) em que foi realizado.<br />

62<br />

Braz Oral Res 2007;21(Suppl. 1):61-94 (Proceedings of the 24 th SBPqO Annual Meeting)

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