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As erosões ósseas focais constituem manifestações características

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Ia017<br />

Resistência in vitro ao cisalhamento após colagem e recolagem de<br />

bráquetes nacionais em pré-molares humanos<br />

Tieri F*, Botta SB, Steagall-Junior W, Paula-Junior ER, Grieco FAD, Guedes-Pinto E<br />

Banco de Dentes Humanos - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO. E-mail: tieri@usp.br<br />

Avaliamos se a recolagem de bráquetes metálicos reciclados com jateamento de óxido de alumínio<br />

influencia na resistência adesiva (RA) ao cisalhamento. Foram usados 45 pré-molares superiores (cedidos<br />

pelo Banco de Dentes Humanos da FOUSP), divididos aleatoriamente em 3 grupos (A = Abzil,<br />

M = Morelli, T = Tecnident; n = 15), fixados em blocos de resina acrílica de modo que apenas a face<br />

vestibular ficasse exposta. Em seguida, foi realizada profilaxia (pedra pomes com escova de Robinson)<br />

em baixa rotação por 15 s, e os dentes foram enxaguados abundantemente e secos com jato de ar isento<br />

de óleo por 5 segundos. A resina Monolok2 foi aplicada e fotopolimerizada por 20 segundos na incisal<br />

e na cervical. Após a colagem, os espécimes foram armazenados em água destilada (37°C/24 h) e então<br />

submetidos ao teste de RA por cisalhamento (Instron) a 5 mm/minuto. <strong>As</strong> bases dos bráquetes foram<br />

jateadas com óxido de alumínio até que ficassem livre de resina, enquanto os dentes cisalhados tiveram<br />

a resina remanescente totalmente removida com o auxílio de um alicate saca-bráquete. A recolagem<br />

(mesmo bráquete no mesmo dente) e o cisalhamento foram feitos igual ao procedimento inicial. Os<br />

valores (médias em MPa) da colagem (c) e da recolagem (r) foram: Abzil – c = 9,06 / r = 11,02; Morelli<br />

– c = 9,40 / r = 9,10; Tecnident – c = 4,40 / r = 6,58.<br />

Os maiores valores de RA foram dos bráquetes Abzil e Morelli, (estatisticamente significativos,<br />

p < 0,05). Quanto à comparação (testes t) colagem x recolagem para cada marca de bráquete, apenas a<br />

marca Tecnident apresentou diferença estatisticamente significativa, sendo o valor da RA na recolagem<br />

maior que na colagem.<br />

Ia018 A preferência dos otorrinolaringologistas nos exames para<br />

avaliação do espaço aéreo nasofaríngeo e das adenóides<br />

Almeida RCC*, Carvalho FAR, Cunha RD, Almeida MAO, Artese F<br />

Ortodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: rhita_almeida@yahoo.com.br<br />

Tanto os ortodontistas quanto os otorrinolaringologistas utilizam radiografias do crânio em norma lateral<br />

para avaliarem o espaço aéreo nasofaríngeo (EAN), sendo estas a radiografia cefalométrica de perfil<br />

e a de cavum respectivamente. Os objetivos deste trabalho foram (a) avaliar se os otorrinos conhecem a<br />

radiografia cefalométrica; (b) quais exames solicitam para avaliar e medir o EAN; (c) comparar a visualização<br />

do EAN e da adenóide nas 2 radiografias e (d) correlacionar o método de inspeção visual com o<br />

método de medição de Schulhof para adenóides e EAN. Radiografias cefalométricas de perfil e de cavum<br />

foram obtidas de 15 pacientes respiradores bucais. Estas radiografias foram apresentadas a 12 otorrinos<br />

de maneira cega, junto com um questionário. Para verificar qual a radiografia preferida foi utilizada uma<br />

distribuição binomial, com freqüências absolutas e relativas. Os testes de concordância percentual e kappa<br />

foram utilizados para avaliar a correlação entre os métodos visual e de medição. Os otorrinos sempre<br />

solicitam a radiografia de cavum e poucos conhecem a cefalométrica. A preferência pela radiografia<br />

cefalométrica foi maior (49,4%) do que pela de cavum (22,8%) enquanto 27,8% não viam diferença<br />

entre ambas. Houve baixa correlação entre o método visual e o de medição de Schulhof.<br />

Apesar da utilização rotineira da radiografia de cavum pelos otorrinos, a radiografia cefalométrica teve<br />

maior preferência. O método de inspeção visual não corresponde ao método de Schulhof, indicando a<br />

necessidade de se medir o EAN e as adenóides para avaliação fidedigna do EAN.<br />

Ia019 Avaliação das metodologias empregadas para a remoção do<br />

aparelho ortodôntico fixo<br />

Oliveira DNA*, Carvalho RA, Carvalho MGF, Santos AJS, Vasconcelos EC, Jesus AG, Paula LVL,<br />

Lima RVE<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR. E-mail: dininha_oliveira@hotmail.com<br />

A remoção do aparelho ortodôntico fixo ao término do tratamento traz ao paciente uma grande<br />

expectativa. Através deste trabalho foram identificados os métodos mais utilizados pelos ortodontistas<br />

e a aceitação dos pacientes. Foram distribuídos questionários a ortodontistas e pacientes que tiveram<br />

seus aparelhos removidos recentemente, no total de 40 ortodontistas e 50 pacientes. <strong>As</strong> técnicas mais<br />

utilizadas pelos profissionais para a remoção dos bráquetes foram alicate ortodôntico nº 110 (77,5%) e<br />

porta-agulhas (25%) e, para a remoção da resina remanescente foi relatado com maior freqüência o uso<br />

de broca multilaminada (75%) e curetas periodontais (15%). Em média o tempo gasto para a remoção<br />

do aparelho total foi 55% em menos de 30 minutos, 40% entre 30 e 60 minutos e para 5% mais de 60<br />

minutos. A aceitação dos pacientes foi interpretada pelos ortodontistas como total (sem nenhuma queixa)<br />

para 22,5%, mediana para 72,5% e razoável para 5%. Dentre as reações observadas nos pacientes,<br />

as que mais foram citadas são testa franzida (37,5%), reclamação verbal (35,7%) e pedido para descansar<br />

(20%). Para os pacientes a técnica empregada pelo ortodontista foi boa em 46% das respostas,<br />

não apresentando nenhuma como ruim (0%). Durante a remoção dos seus aparelhos relataram sentir<br />

pressão (44%), dor ao toque (26%), sensibilidade (24%), cansaço (22%), mobilidade dentária (12%)<br />

e necessidade de cuspir (10%). <strong>As</strong> técnicas que os pacientes lembraram foram broca (44%), curetas<br />

(26%), discos de lixa (14%) e ultra-som (14%).<br />

Conclui-se que as técnicas atuais têm uma aceitação mediana por parte dos pacientes e poderiam ser<br />

aperfeiçoadas. (Apoio: PROBIC/UNP)<br />

Ia020 Avaliação rinométrica da geometria nasal e a sua relação com a<br />

distância transversal do arco maxilar<br />

Alves AS*, Ribeiro ANC, Paiva JB, Rino-Neto J<br />

Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />

E-mail: asaodontologia@terra.com.br<br />

O objetivo neste trabalho foi avaliar o padrão respiratório em crianças na fase da dentição mista, por<br />

meio de rinometria acústica e sua relação com o desenvolvimento da largura do arco maxilar. Foram<br />

examinados 50 pacientes, 25 do gênero feminino e 25 do gênero masculino, com média de idade de<br />

8 anos e 7 meses. Todos foram submetidos ao exame de rinometria acústica e a moldagem dos arcos<br />

superior e inferior para obtenção dos modelos de gesso. A análise do arco superior foi realizada medindo-se<br />

as distâncias transversais interdentárias dos caninos decíduos (medida 1), dos primeiros molares<br />

decíduos (medida 2) e dos segundos molares decíduos (medida 3). Para estas medidas utilizou-se como<br />

referência a intersecção do centro da face lingual com a gengiva marginal (medida 4). Na análise dos<br />

resultados verificou-se que no gênero feminino quanto maior a área da cavidade nasal esquerda, maior a<br />

distância interdentária dos primeiros e segundos molares decíduos. No gênero masculino, quanto maior<br />

a área da cavidade nasal esquerda, maior a distância interdentária dos caninos decíduos, primeiros e<br />

segundos molares decíduos.<br />

Concluiu-se que existe, tanto para o gênero masculino como para o gênero feminino, correlação entre<br />

a área da cavidade nasal e a distância transversal dos arcos dentários superiores nas regiões anterior e<br />

média do arco maxilar.<br />

Ia021 Avaliação do Potencial Teratogênico da Morfina em induzir o<br />

Aparecimento de Fenda Palatina em Ratos Wistar<br />

Signori I*, Guariza-Filho O, Grégio AMT, Sabatoski CV, Tanaka O, Camargo ES, Maruo H<br />

Ortodontia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ.<br />

E-mail: ismael_signori@yahoo.com.br<br />

A morfina age sobre o sistema nervoso central e outros órgãos. Seu principal efeito é o alívio das<br />

dores intensas que não respondem a nenhum outro analgésico sistêmico. Atualmente a morfina tem<br />

sido utilizada para tratamento de pacientes com depressão e fibromialgia, que não respondem mais a<br />

tratamento de corticosteróides e antidepressivos. Propomo-nos a elucidar os possíveis efeitos teratogênicos<br />

da morfina no aparecimento de fenda palatina em ratos Wistar. Para o experimento, foram usadas<br />

10 ratas do tipo Wistar para a realização da cópula: Grupo 1) (controle) 5 ratas receberam 0,5 mg/kg<br />

de Soro Fisiológico via intramuscular do 14º ao 17º dia de prenhez produzindo 32 fetos; Grupo 2)<br />

5 ratas receberam 1 ml/dia(10 mg/ml) de Morfina via intraperitoneal do 14º ao 17º dia de prenhez,<br />

produzindo 29 fetos. Foram realizadas cesarianas em todas as ratas, no 20º dia de gestação. <strong>As</strong> cabeças<br />

dos fetos foram removidas e examinadas clinicamente para diagnóstico de fenda palatina. Os resultados<br />

mostraram que tanto o grupo 1 submetido ao Soro Fisiológico, quanto o grupo 2 submetido à morfina<br />

não apresentaram fenda palatina, não existindo portanto diferença estatisticamente significante nas<br />

proporções entre os dois grupos (p = 1,0000).<br />

Portanto, a morfina não tem potencial teratogênico em formar fenda palatina em ratos Wistar.<br />

Ia022 Estudo in vitro sobre a força de cisalhamento de bráquetes<br />

ortodônticos colados antes e após imersões em um refrigerante<br />

tipo cola<br />

Fiorindo LMCP*<br />

OSE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. E-mail: livianfiorindo@yahoo.com.br<br />

Este estudo avaliou, in vitro, o efeito que imersões regulares em Coca-Cola ® , antes e após a colagem,<br />

exercem sobre a força de cisalhamento dos bráquetes ortodônticos. Oitenta e quatro pré-molares foram<br />

divididos em 3 grupos (1, 2 e 3) e cada qual subdividido em 2 subgrupos (n = 14): experimental (E) e<br />

controle (C). Os grupos 1E e 2E foram submetidos a imersões regulares em Coca-Cola ® por 21 dias,<br />

sendo que o último foi mantido por mais 7 dias em saliva artificial. Após as imersões, bráquetes foram<br />

colados e testados para a força de cisalhamento. O grupo 3E foi colado, submetido às imersões por<br />

28 dias e testado. Na análise estatística, p ≤ 0,05, 2E e 3E apresentaram uma diminuição significativa<br />

(p = 0,03 e p = 0,03) para o cisalhamento, o que não ocorreu em 1E (p = 0,95). Porém, 1E apresentou<br />

uma diminuição (p = 0,048) para o índice remanescente de adesivo (IRA). Os grupos 2 e 3 não demonstraram<br />

diferenças significativas (p = 0,16 e p = 0,51) para o IRA.<br />

Não houve diferença significativa entre os subgrupos E e C para a força de cisalhamento dos bráquetes<br />

24 h após estes terem sido colados em dentes previamente submetidos a imersões regulares em Coca-<br />

Cola ® por 21 dias. No entanto, o IRA mostrou-se alterado. Houve diferença significativa entre os subgrupos<br />

E e C para a força de cisalhamento dos bráquetes 24 h após estes terem sido colados em dentes<br />

previamente submetidos a imersões regulares em Coca-Cola ® por 21 dias e em saliva artificial por 7 dias,<br />

respectivamente. Houve diferença significativa entre os subgrupos E e C para a força de cisalhamento dos<br />

bráquetes 28 dias após a colagem e subseqüentes imersões regulares em Coca-Cola ® . (Apoio: CAPES)<br />

Ia023 Influência dos hábitos de sucção sobre a oclusão na dentição<br />

decídua de crianças com idades entre 21 e 60 meses<br />

Abrahão GM*, Oliveira BH, Fernandes DJ, Quintão CCA<br />

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: gigiodonto@gmail.com<br />

Este estudo teve por objetivo verificar se o uso de mamadeira e chupeta está associado a alterações<br />

oclusais na dentição decídua. A amostra foi composta por 34 crianças com média de idade de 44 meses<br />

(dp = 9 meses), classificadas em 3 grupos: M (n = 9), com hábito de mamadeira; MC (n = 13), com<br />

hábito de mamadeira e chupeta e C (n = 12), sem hábito de sucção. A coleta de dados foi realizada<br />

por entrevistas, exames clínicos, modelos de estudo, fotografias intra e extra-orais e radiografias cefalométricas<br />

de perfil. <strong>As</strong> medidas oclusais foram obtidas por um examinador treinado e calibrado (coeficientes<br />

Kappa de 0,63 a 1,00). A análise estatística foi feita no programa Stata 7.0, tendo-se avaliado<br />

a associação entre a presença de hábitos e a ocorrência de alterações relacionadas a: sobremordida,<br />

sobressaliência, inclinação dos incisivos nas bases ósseas, relação entre os caninos e entre os molares<br />

decíduos. Encontrou-se que a chance de apresentar mordida aberta anterior era 9,2 vezes maior entre<br />

as crianças que praticavam algum hábito de sucção (p = 0,05) em relação àquelas que não possuíam<br />

hábitos de sucção e que a freqüência de mordida aberta anterior entre as crianças com hábitos foi maior<br />

na faixa etária de 21 a 36 meses (p = 0,02). Também foi encontrada diferença significativa (p < 0,05)<br />

entre os grupos quanto às medidas lineares dos incisivos superiores e inferiores em relação às bases<br />

ósseas medidas na radiografia.<br />

Concluiu-se que os hábitos de sucção produziram efeitos deletérios na oclusão decídua da população<br />

estudada, especialmente no segmento anterior dos arcos dentários.<br />

Ia024 Avaliação mecânica de alças de fechamento de espaços em<br />

Ortodontia<br />

Rodrigues EU*, Guariza-Filho O, Maruo H, Rendak G, Tanaka O, Camargo ES<br />

Pós-graduação Em Ortodontia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ.<br />

E-mail: eurrodrigues@gmail.com<br />

Durante o fechamento de espaços em Ortodontia, são de fundamental importância o conhecimento e<br />

domínio da mecânica empregada. Este estudo avaliou o desempenho mecânico das alças em gota e em<br />

gota com helicóide, utilizadas em Ortodontia para fechamento de espaços. Foram confeccionados 30<br />

corpos-de-prova com fios de aço inoxidável e 30 com fios de beta-titânio, todos com secção transversal<br />

0,019” x 0,025”. No ensaio mecânico de tração foram quantificadas as magnitudes de força horizontal<br />

e relação Carga/Deflexão quando da distensão dos corpos-de-prova em 1 mm, 2 mm e 3 mm. A Análise<br />

de Variância dos dados obtidos foi complementada pelo Teste de Comparações Múltiplas de Tukey<br />

ou pelo Teste de Comparações Múltiplas de Games-Howell. A liga de beta-titânio apresentou valor<br />

médio de força horizontal e relação Carga/Deflexão inferior à liga de aço inoxidável, estatisticamente<br />

significante (p < 0,01). A alça em gota apresentou a maior média de força horizontal e relação Carga/<br />

Deflexão (p < 0,01). Entre ativações, o maior valor médio de força horizontal e relação Carga/Deflexão<br />

foi encontrado na ativação de 3 mm, e o menor na ativação de 1 mm (p < 0,01).<br />

A liga metálica utilizada e a incorporação de helicóide na configuração das alças influenciaram fortemente<br />

a força horizontal e a relação Carga/Deflexão produzidas; as alças em gota e em gota com<br />

helicóide em beta-titânio apresentaram liberação de forças mais leves; a alça em gota em aço inoxidável<br />

gerou altas proporções Carga/Deflexão, conseqüentemente proporcionando elevadas magnitudes de<br />

força horizontal durante sua desativação. (Apoio: CNPq)<br />

Braz Oral Res 2007;21(Suppl. 1):61-94 (Proceedings of the 24 th SBPqO Annual Meeting) 63

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