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As erosões ósseas focais constituem manifestações características

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Ia265<br />

Avaliação de gelatinases como marcadores de atividade da<br />

doença periodontal<br />

Gonçalves RP*, Pustiglioni FE, Nunes FD, Damante CA, Lima FLM<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />

E-mail: rogeriap@hotmail.com<br />

Os pacientes com doença periodontal possuem maiores níveis de enzimas do grupo das metaloproteinases<br />

(MMPs) na saliva, entre elas as gelatinases, cujo nível se reduz após o tratamento. <strong>As</strong>sim, essas<br />

enzimas podem ser um ótimo indicador da atividade da doença periodontal, principalmente quando<br />

podem ser avaliadas na saliva total, que é um método simples e não-invasivo. O objetivo deste estudo<br />

foi avaliar os níveis de gelatinases (MMP-2 e MMP-9) na saliva total de 8 pacientes portadores de<br />

periodontite crônica antes (G1) e após tratamento periodontal (G2) e compará-las com os níveis dessas<br />

enzimas em pacientes saudáveis (GC). O grupo controle foi constituído de 8 alunos de odontologia que<br />

apresentavam periodonto clinicamente saudável. A saliva total estimulada foi coletada e analisada pela<br />

técnica da zimografia que permite detectar visualmente a presença dessas enzimas. Os géis foram escaneados<br />

e analisados com o programa AphaDigiDoc RT ® . Os resultados foram apresentados em unidades<br />

arbitrárias (UA). Em relação à MMP-2, o grupo G1 apresentou 100,33 ± 25,24 UA, o G2 93,62 ± 30,93<br />

UA e o GC 97,50 ± 24,82 UA. A MMP-9 apresentou 74,17 ± 16,28 UA no G1, 65,58 ± 20,18 UA no<br />

G2 e 74,75 ± 23,16 UA no GC. Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes t pareado e<br />

análise de variância. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, para os níveis<br />

de MMP-2 e MMP-9 (p > 0,05).<br />

Os resultados sugerem que a análise isolada da gelatinase na saliva total humana não é um indicador<br />

preciso da atividade da doença periodontal. (Apoio: FUNDECTO)<br />

Ia266 Efeitos da associação da clorexidina 2% e hidróxido de cálcio<br />

como irrigante sobre Escherichia coli e endotoxinas em canais<br />

radiculares<br />

Ferreira RD*, Oliveira LD, Carvalho CAT, Maekawa LE, Valera MC, Koga-Ito CY, Jorge AOC<br />

Biociências e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS<br />

CAMPOS. E-mail: rodrigo_danelli@hotmail.com<br />

Endotoxina é um importante fator de virulência das bactérias Gram-negativas, determinando efeitos<br />

biológicos que amplificam a reação inflamatória periapical. A proposta foi avaliar a efetividade da associação<br />

da clorexidina 2% com hidróxido de cálcio, como irrigante, sobre E. coli e suas endotoxinas<br />

em canais radiculares. Foram utilizados 48 dentes humanos unirradiculados, que tiveram seus canais<br />

contaminados com E. coli por 14 dias. Após confirmação da contaminação, os canais foram instrumentados<br />

(até lima K#50), escalonados (até lima K#80) e divididos em 2 grupos (n = 24), de acordo com<br />

o irrigante: G1) solução de clorexidina 2% + Ca(OH) 2 (0,14%); G2) solução fisiológica apirogênica.<br />

Foram realizadas duas coletas do canal radicular: 1ª) imediatamente após a instrumentação; 2ª) após 7<br />

dias. <strong>As</strong> amostras foram submetidas à análise microbiológica e quantificação de endotoxinas pelo método<br />

cinético cromogênico do lisado de Limulus. Os resultados foram analisados estatisticamente (ANOVA e<br />

teste de Tukey, 5%). O grupo G1 apresentou ausência de crescimento microbiano nas duas coletas, sendo<br />

estatisticamente diferente de G2, que apresentou crescimento de E. coli em todos os espécimes. Os grupos<br />

G1 e G2 apresentaram valores similares de endotoxinas na 1ª coleta. Na 2ª coleta, houve significativo<br />

aumento de endotoxinas nos dois grupos, sendo que G2 apresentou valores significativamente maiores.<br />

Concluiu-se que a associação da clorexidina e hidróxido de cálcio como irrigante é efetiva sobre E.<br />

coli, entretanto, não apresenta capacidade de neutralizar suas endotoxinas. (Apoio: FAPs - Fapesp -<br />

05/60372-2)<br />

94<br />

Braz Oral Res 2007;21(Suppl. 1):61-94 (Proceedings of the 24 th SBPqO Annual Meeting)

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